O documento discute as etapas do processo de germinação de sementes, incluindo a embebição, processo bioquímico preparatório e crescimento do embrião. A embebição envolve a absorção de água e liberação de exsudatos. O processo bioquímico preparatório inclui a respiração, digestão de reservas e translocação de nutrientes. O crescimento do embrião marca o início do desenvolvimento da plântula.
10. O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
Bewley & Black (1994), sugeriram três etapas principais durante a
germinação, ou seja:
I – Embebição
II - Processo bioquímico preparatório
III – Crescimento (emergência propriamente dita)
13. FASE I: EMBEBIÇÃO
Figura 2 .Padrão trifásico de captação de água pelas sementes durante a
germinação ( Bewley & Black, 1978)
I: Rápida transferência de água do
substrato para a semente (diferença
acentuada entre os potenciais hídricos)
II: Reduções na velocidade de hidratação e
da intensidade respiratória
III: Torna visível a retomada do crescimento
do embrião identificado pela protrusão
da raiz primária
Padrão trifásico da semente
14.
15. A hidratação da semente
As partes constituintes da
semente absorvem água com
velocidades distintas.
Figura 3.Captação de água por diferentes partes de sementes de soja(A) e de
aveia (B), durante a germinação (Burch & Delouche, 1959) .
FASE I: EMBEBIÇÃO
17. Liberação de exsudados e danos durante a embebição
Figura 4. Redução da liberação de exsudados com o decorrer do processo de embebição das
sementes, associada à reestruturação das membranas (Powell, 1986).
FASE I: EMBEBIÇÃO
18.
19. FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Respiração
Cadeia respiratória
Figura 5. Alterações da taxa de absorção de água e da taxa respiratória de sementes de feijão’
Carioca’, durante as primeiras horas de embebição (Paulillo, 1980).
20. FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Digestão das reservas
Tabela 2. Principais enzimas hidrolíticas envolvidas na mobilização de reservas
nutricionais das sementes.
21. FASE II - PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
Digestão das reservas
Figura 7. Esquema geral da mobilização de reservas durante a germinação.
24. FASE III - CRESCIMENTO DO EMBRIÃO
Figura 13. Principais eventos metabólicos que caracterizam a germinação de sementes ( Bewlew,
1997).
25. FASE III - CRESCIMENTO DO EMBRIÃO
Figura 14. Representação esquemática de eventos desencadeadores com a captação de água pela
semente de uma gramínea e pela síntese de giberelinas, culminando com a retomada de
crescimento do embrião.
26.
27. TIPOS DE GERMINAÇÃO
Epígea: em que os cotilédones ultrapassam a superfície do solo.
Figura 15. Germinação de sementes de mamona (Dicotiledônea)
Germinação
28.
29. TIPOS DE GERMINAÇÃO
Figura 15. Germinação de sementes de milho (Monocotiledônea)
Germinação
Hipógea: quando os cotilédones permanecem no solo (abaixo)
30.
31. TIPOS DE GERMINAÇÃO
Figura 15. Germinação de sementes de guadu (Dicotiledônea)
Germinação
Hipógea
44. Cuidar com a profundidade de semeadura e cobertura ou não;
- 1 cm (sementes pequenas), para que a luz vermelha, estimulante da germinação, possa atingi-las.
(não germinam ou é reduzida na ausência de luz presença de luz)
(não germinam ou é reduzida na presença de luz ausência de luz)
45.
46. Exercício:
-Trazer sementes de espécie qualquer, que não tenha
dormência, para ser utilizada na próxima aula prática.
- Prática: germinação de sementes.