3. Economia
A Economia abrange inúmeras questões, como
por exemplo:
• Aumento de preço de bens e serviços;
• Desemprego;
• Valorização e desvalorização da taxa câmbio;
• Taxas de juros;
• Inflação;
• Diferença de renda entre regiões do país;
• Elevação de impostos e tarifas públicas;
• Ociosidade em alguns setores de atividade, entre outros.
4. Economia
O estudo da Ciência Econômica
tem como objetivo analisar os
problemas econômicos e
formular soluções para
resolvê-los, de forma a melhorar
nossa qualidade de vida.
Objetivo
6. Economia como Ciência
Social
As ciências sociais ocupam-se dos diferentes
aspectos do comportamento humano.
A economia repousa sobre os atos humanos
e é por excelência uma ciência social.
7. Economia como Ciência
Social
A economia abrange apenas uma fração
das Ciências Sociais.
A palavra economia deriva do grego
oikosnomos (oikos, casa, e nomos,
lei), que significa a administração de uma
casa, ou do Estado.
8. Economia como Ciência
Social
• É a ciência social que estuda a produção, a
circulação e o consumo dos bens e serviços que
são utilizados para satisfazer as necessidades
humanas.
A economia1 define-se de várias maneiras:
A economia não é uma ciência exata cujas leis ou
proposição sejam passíveis de verificação ou de
experimentação em laboratório.
1. Segundo o famoso economista Alfred Marshall (1842-1924): “Economia é o estudo das atividades cotidianas
da humanidade”
9. Economia como Ciência
Social
Como trata-se de uma ciência social, já que objetiva
atender às necessidades humanas.
Depende de restrições físicas, provocadas pela
escassez de recursos produtivos ou fatores de
produção (mão-de-obra, capital, terra, matérias-
primas).
10. Economia como Ciência
Social
A Economia estuda, pois, a relação que os homens têm
entre si na produção dos bens e serviços necessários
à satisfação dos desejos e aspirações da sociedade.
Necessidade
Humana
Infinitas
Ilimitadas
ou
12. Economia como Ciência
Social
• Economia é o estudo das escolhas das
pessoas face à escassez.
Escassez é uma situação em que os recursos
são limitados e podem ser usados de diferentes
maneiras, de tal modo que devemos sacrificar uma
coisa por outra.
13. Economia como Ciência
Social
Como surge a escassez?
Surge em virtude das necessidades
humanas ilimitadas e da restrição
física de recursos.
14. Economia como Ciência
Social
Se não houvesse escassez de recursos, ou seja, se
todos os bens fossem abundantes (bens livres), não
haveria necessidades de estudarmos questões como:
•Inflação;
•Crescimento econômico;
•Déficit no balanço de pagamentos;
•Desemprego;
•Concentração de renda etc.
15. Economia como Ciência
Social
As escolhas feitas por
indivíduos, firmas ou
governos determinam as
escolhas da sociedade e
respondem a três questões
básicas:
16. Economia como Ciência
Social
• Que bens e serviços produzimos?
Ao decidir quanto de cada bem produzir
defrontamo-nos com importante trade-offs
(troca).
A sociedade deve decidir se produz mais bens de
consumo ou bens de capital.
17. Economia como Ciência
Social
• Como produzimos esses bens e
serviços?
Devemos decidir como usar os recursos para
produzir o que desejamos, isto é, trata-se de uma
questão de eficiência produtiva.
18. Economia como Ciência
Social
• Quem consome os bens e serviços
que são produzidos?
Devemos decidir como os produtos da sociedade
serão distribuídos entre as pessoas da nossa
sociedade, isto é, quais os setores que serão
beneficiados na distribuição do produto.
21. Sistema Econômico
Um sistema econômico pode ser definido
como sendo a forma política, social e
econômica pela qual está organizada uma
sociedade afim de desenvolver as
atividades econômicas.
22. É a forma como a sociedade está organizada para
desenvolver as atividades econômicas, são:
• Produção;
• Circulação;
• Distribuição e consumo de bens e
serviços.
Sistema Econômico
24. Tendo em vista que as
necessidades humanas
são ilimitadas e os
recursos produtivos são
limitados, originou-se os
chamados problemas
econômicos
fundamentais:
Sistema Econômico
27. A sociedade terá que fazer uma escolha,
dentro do leque de possibilidade de produção
que tenha, quais os produtos e respectivas
quantidades que serão fabricadas (produção).
Sistema Econômico
Isto quer dizer, a sociedade deve decidir se produz mais
bens de consumo ou bens de capital.
29. A sociedade terá que escolher também quais
os recursos produtivos que serão utilizados para
produção de bens e serviços, dado o nível
tecnológico nela existente.
Sistema Econômico
Trata-se de uma questão de eficiência produtiva. Isto
depende da disponibilidade de recursos de cada país
30. Como esses recursos são escassos, é
sempre conveniente que sejam utilizados
da forma mais eficiente para que o custo
de produção seja o menor possível.
Sistema Econômico
32. A sociedade terá também que decidir como
seus membros participarão da distribuição dos
resultados de sua produção, ou seja, se todos
participarão igualmente desses resultados ou,
em caso contrário, quais deles serão os mais
ou menos beneficiados.
Sistema Econômico
33. Sistema Econômico
Os elementos básicos de um sistema econômico
são:
• Estoques de recursos produtivos ou fatores de
produção;
• Complexo de unidade de produção: constituído
pelas empresas;
• Conjunto de instituições políticas, jurídicas,
econômicas e sociais: que são a base da organização
da sociedade.
35. Sistema Econômico
•Sistema capitalista, ou economia
de mercado:
É aquele regido pelas forças de mercado,
predominado a livre iniciativa e a propriedade
privada dos fatores de produção;
36. Sistema Econômico
O capitalismo, é o sistema econômico em que os meios de
produção são de propriedade privada e com fins lucrativos;
decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e
investimentos não são feitos pelo governo.
• Sistema de Concorrência Pura
• Sistema de Mercado Misto
37. Sistema Econômico
• Sistema de Concorrência Pura
• Mercado provê todos os serviços
• Mecanismo dos preços (excesso de oferta x
excesso de demanda)
• Liberalismo
• O que? (Produtores)
• Como? (Empresas)
• Para quem? (Definido pelo Sistema de preços)
38. Sistema Econômico
As críticas mais frequentes a esse tipo de
sistema econômico são as seguintes:
● Trata-se de uma grande simplificação da realidade;
● Os preços nem sempre flutuam livremente, ao sabor do
mercado, em virtude de fatores como:
→Força dos sindicados sobre a formação dos salários;
→Poder dos monopólios e oligopólios sobre a formação de
preços no mercado;
39. Sistema Econômico
Sistema de Mercado Misto
• Com a Revolução Industrial, predominava
um sistema de mercado muito próximo da
concorrência pura.
• Século XX e suas crises econômicas
indicaram a deficiência do mercado como
operador unitário da economia
40. Sistema Econômico
→Intervenções do governo, via:
• Impostos, subsídio, tarifas e preços públicos (água,
energia, IPTU, IPVA etc.);
• Política salarial (fixação de salário mínimo, reajustes,
prazos de dissídios etc.);
• Fixação de preços mínimos;
• Congelamento e tabelamento de preços;
• Política cambial.
• Fixação de salário mínimo
• Taxa de câmbio
• Taxa de juros
41. Sistema Econômico
•Sistema socialista, ou economia
centralizada, ou ainda economia
planificada:
É aquele em que as questões econômicas
fundamentais são resolvidas por órgão central de
planejamento, predominando a propriedade
pública dos fatores de produção.
A propriedade dos recursos (chamados de meios de produção,
nesses sistemas) é do Estado (ou seja, os recursos são de
propriedade pública).
42. Sistema Econômico
•Recursos produtivos no Sistema
socialista são de propriedade do estado:
• Máquinas
• Edifícios
• Residências
• Terra
• Entidades financeiras
• Matérias-primas
43. Sistema Econômico
•Os meio de sobrevivência pertencem aos
indivíduos:
• Carros
• Roupas
• Acessórios
• Eletrodomésticos, etc
44. Sistema Econômico
• Empresas tem cotas de matérias-primas
definidas pelo governo
• Preços determinados pelo governo
• Repartição dos lucros
45. Sistema Econômico
A economia socialista de mercado é consequência
não apenas de uma função reguladora do Governo,
mas do domínio absoluto pelo Estado, de todos os
bens produtivos, ou seja, pela prática da
coletivização de todos os meios e bens de produção.
Resumindo, o Estado tem propriedade e responsabilidade pela
economia, e todos os setores produtivos, e possui ainda toda a
terra, gado e equipamento agrícola.
46. Sistema Econômico
Já que falamos em “socialismo”, não podemos deixar
de falar em “comunismo”:
O comunismo é uma estrutura socioeconômica e uma
ideologia política, que pretende promover o estabelecimento de
uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida
(sem nacionalidade, sem fronteira, sociedade livre, sem classe ou
divisões raciais, todos iguais).
Segundo Karl Marx (1818 – 1883), postulou que o comunismo
seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado
através de uma revolução proletária.
47. Sistema Econômico
O “comunismo puro”, no sentido marxista refere-se a uma sociedade
sem classe, sem Estado e livre de opressão, onde as decisões sobre o que
produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas
democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa
participar do processo decisório, tanto na esfera política e econômica da
vida.
Trabalhadores
(Proletário)
Não produz, concentra renda
e explora o proletariado...
Empresário
(Burguesia,
capitalismo,
imperialismo,
nacionalismo)
São os principais
produtores de riqueza
na sociedade
48. Sistema Econômico
Para finalizar, Karl Marx, nunca
forneceu uma descrição detalhada
de como o comunismo poderia
funcionar como um sistema
econômico (Lenine, Revolução
Russa de 1917), mas subtende-
se que uma economia
comunista consistiria de
propriedade comum dos meios de
produção.
Nome completo Jesus de Nazaré
Nascimento 8-4? a.C.[1]
Belém, Judéia [nota 1]
Morte 29-36? d.C.[1]
Jerusalém, Judéia[nota 2]
Etnia Judeu
Ocupação Carpinteiro, profeta
itinerante e rabino
49. Sistema Econômico
As diferenças entre os sistemas de economia de
mercado e economia centralizada podem ser
resumido em dois aspectos:
● Propriedade pública X propriedade privada dos meios de
produção;
● Os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto,
como e para quem produzir) são resolvidos ou por um
órgão central de planejamento, ou pelo mercado.
50. Economia no Brasil Militar
Dados
Crescimento Econômico BR (1948-1963): 7,12%
Crescimento Econômico BR (1964-1984): 6,15%
Crescimento Médio Mundial (1964-1984): 3,66%
Taxa média Inflação (1964-1984): 58%
Taxa média Mundial Inflação (1964-1984): 9,4%
Manutenção das Desigualdades sociais
Excessiva Estatização no País (monopólio do Estado)
51. Economia no Brasil Militar
Estatais Brasileiras (Regime Militar)
Eventuais Lucros eram repassados para salários e benefícios
dos empregados
Eventuais prejuízos era socializados por meio de
transferências governamentais
Itaipu, Programa Nuclear, Industria Siderurgica, transportes
urbanos, ferrovia do aço, telecomunicações, programa
Rodoviário, etc...
52. Economia no Brasil Militar
Estatais Brasileiras (Regime Militar)
Eventuais Lucros eram repassados para salários e benefícios
dos empregados
Eventuais prejuízos era socializados por meio de
transferências governamentais
Itaipu, Programa Nuclear, Industria Siderurgica, transportes
urbanos, ferrovia do aço, telecomunicações, programa
Rodoviário, etc...
54. Sistema Econômico
Entretanto, apesar de diferentes objetivos das inúmeras
unidades produtoras, podemos classificá-las de acordo
com as unidades fundamentais de sua produção.
Veremos que as unidades produtoras
podem ser agrupados em três setores
básicos, que compõem o sistema
econômico:
55. Sistema Econômico
• Setor Primário
Constituído pelas
unidades produtoras que
utilizam intensamente os
recursos naturais e não
introduzem
transformação
substânciais em seus
produtos.
56. Sistema Econômico
Podemos citar como exemplo: neste
setor, estão as unidades produtoras que
desenvolvem as atividades agrícolas,
pecuárias e extrativas, sejam elas
minerais, animais ou vegetais.
57. Sistema Econômico
• Setor secundário
Constituído pelas
unidades produtoras
dedicadas às
atividades
industriais, por meio
das quais os bens são
transformados.
58. Sistema Econômico
Caracteriza-se pela intensa utilização do fator
de produção de capital, sob forma de
máquinas e equipamentos.
As montadoras de automóveis, a indústria de bebidas,
as indústria de confecções, a indústria naval, são
alguns exemplos de unidades produtoras no setor
secundário.
59. Sistema Econômico
• Setor terciário
Este setor se diferencia dos
outros pelo fato de seu
produto não ser tangível,
concreto, embora seja de
grande importância no
sistema econômico.
60. Sistema Econômico
É composto pelas unidades produtoras que
prestam serviços, como instituições
financeira e de capitais, as escolas (nível
fundamental, médio e superior), as
empresas de transportes, o comércio entre
outros.
62. Fatores de Produção
Os recursos de produção são também
denominado fatores de produção.
Eles são constituídos pelas dádivas da
natureza, pela população
economicamente mobilizável, pelas
diferentes categorias de capital e pelas
capacidade tecnológicas e empresarial.
63. Fatores de Produção
A maioria dos economistas classificam os fatores de
produção da sociedade em três categorias:
• Recursos naturais ou Terra: são criados pelos
atos da natureza e utilizados para produzir bens e
serviços;
• Mão-de-obra ou Trabalho: é o esforço usado
para produzir bens e serviços, incluindo esforço físico
e mental;
• Capital físico: é o objeto final produzido por seres
humanos utilizado na produção de bens e/ou
serviços.
64. Fatores de Produção
Terra
São os recursos naturais disponíveis.
Elementos naturais incorporáveis às atividades
econômicas.
(Evolução tecnológica, avanço da ocupação
Territorial, das facilidades de transportes etc.)
65. Fatores de Produção
Trabalho
Constituí-se de todas as pessoas disponíveis
para trabalhar.
Potencial de mão-de-obra no sistema
econômico.
É o principal fator de produção
66. Fatores de Produção
Capital
Riquezas acumuladas pela sociedade.
(fábricas, edifícios, máquinas, escolas etc.)
O estoque de capital de uma economia é
fundamental na eficiência do trabalho
humano.
67. Fatores de Produção
Característica dos Fatores de
Produção
Terra Trabalho Capital
É remunerada
com
aluguel
É remunerado
com
salário
É remunerado
com
juros
68. Fatores de Produção
Remuneração do Negócio
TERRA
Imóveis, Matéria-prima,
Insumos, etc.
TRABALHO
Mão-de-obra
Capital
Dinheiro
ALUGUEL
SALÁRIO
JUROS
Oportunidades do negócio e
Capacidade empresarial
EXCEDENTE
LUCRO
E M P R E S A
70. Fatores de Produção
Bens de Capital
São os bens utilizados na fabricação de outros
bens, mas não se desgastam totalmente no
processo produtivo.
Eles não atendem às necessidades humanas
(máquina, estradas etc).
71. Fatores de Produção
Bens de Consumo
Destina-se à satisfação direta das necessidade
humanas.
Pode ser bens de consumo duráveis e bens de
consumo não duráveis.
72. Fatores de Produção
Bens Intermediários
São bens transformados ou agregados na
produção de outros bens e são consumidos
totalmente no processo produtivo.
São bens que devem sofrer novas transformações
para se tornarem bens de consumo
(minério de ferro, trigo etc.)
74. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
A questão de escassez de recursos, e
as alternativas que as sociedades
dispõem para resolver seus problemas
econômicos fundamentais, a teoria
econômica apresenta dois importantes
conceitos:
75. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
A Curva de Possibilidade de
Produção (CCP), também chamada de
Curva de Transformação;
O Custo de Oportunidade.
76. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Curva de Possibilidade
de Produção
77. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Trata-se de um conceito teórico, com o qual
se ilustra como questão da escassez impõe
um limite à capacidade produtiva de uma
sociedade, que terá de fazer escolhas entre
alternativas de produção.
78. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Exemplo:
Suponha uma empresa que fabrica dois tipos de
produto, em que temos 10 máquinas e 40
operários.
Neste caso, esses produtos tem um prazo
determinado de fabricação.
79. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
As seguintes hipóteses são levantadas:
• A empresa não pode comprar mais máquinas;
• A empresa não pode contratar mais operários;
• Por um período de tempo, nenhuma inovação
tecnológica no processo de fabricação;
• Serão utilizadas a forma mais possível e eficiente
possível de todos os fatores de produção.
80. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
No planejamento de produção foi
destacado:
A B
20 0
18 1
15 2
11 3
6 4
0 5
Produtos
81. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Curva Possibilidade de Produção
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20 25
Produto A
ProdutoB
(11;3)
(6;4)
(15,2)
(18;1)
82. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
A CPC é o limite máximo de produção, com
recursos de que a sociedade dispõe, num dado
momento.
Se todos os recursos produtivos da indústria
fossem utilizados somente para a produção do
produto A, obter-se-iam 20 unidades do mesmo.
83. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Caso se desejasse produzir uma unidade
do produto B, recursos produtivos
alocados na fabricação do produto A
deveriam ser deslocados para B e haveria
uma perda de 2 unidades de A.
84. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Resumindo:
Aumentos sucessivos na produção de B
levariam a redução também sucessivas na
fabricação de A até atingir-se um outro
ponto-limite: caso todos os fatores
fossem utilizados na produção de B,
obter-se-iam 5 unidades deste tipo de
produto.
85. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Curva Possibilidade de Produção
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20 25
Produto A
ProdutoB
(11;3)
R
Q
(6;4)
(15,2)
(18;1)
P
86. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Um ponto dentro da curva significa uma
produção abaixo ou aquém das
possibilidades da empresa.
Um ponto fora da curva significa uma produção
acima ou além das possibilidades da
empresa.
87. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
• Pleno desemprego - 0
• Pleno emprego - P
• Capacidade ociosa - Q
• Nível de impossibilidade de produção
- R
88. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Custo de
Oportunidade
89. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Custo de Oportunidade
É o verdadeiro custo ao se escolher uma
alternativa em detrimento de outra, ou
seja, é alguma coisa que você sacrifica para
obtê-lo outro.
Em outras palavras, é o grau de sacrifício
que se faz ao optar pela produção de um
bem, em termos da produção alternativa
sacrificada.
90. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Suponha que empresa produza 3 unidade
do produto B e 11 unidade do produto A,
operando em toda capacidade máxima de
produção, podemos concluir que está em
equilíbrio.
Com referência ao primeiro exemplo:
91. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Curva Possibilidade de Produção
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20 25
Produto A
ProdutoB
(11;3)
R
Q
(6;4)
(15,2)
(18;1)
P
92. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Caso haja um aumento pela procura do produto
A, a empresa aumente sua produção de 11 para
15. Mas em favor dessa decisão, eles serão
obrigado reduzir a produção de 3 para 2 do
produto B.
A redução de 1 unidade do produto B, é o que
denominamos de custo de oportunidade, em
detrimento do aumento de 4 unidades do
produto A.
93. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Curva Possibilidade de Produção
0
1
2
3
4
5
6
0 5 10 15 20 25
Produto A
ProdutoB
(11;3)
R
Q
(6;4)
(15,2)
(18;1)
P
94. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Deslocamento da Curva de
Possibilidade de Produção
A CPP é um conceito estático (refere-se aos
recursos disponíveis em dado momento de
tempo)
Evidente, se houver aumento/redução na disponibilidade
de recursos produtivos, ou desenvolvimento tecnológico,
acarretará um deslocamento na CPP.
95. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
O deslocamento da CPP para direita
indica que o país está crescendo.
Isto pode ocorrer fundamentalmente tanto
em função:
96. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
• Expansão da CPP:
• Aumento da quantidade física dos fatores de
produção
• Maior aproveitamento dos recursos já existente
dos fatores de produção
• Progresso tecnológico
• Eficiência produtiva e organizacional das
empresas
• Melhor grau de qualificação da mão-de-obra
97. Escassez e a Curva de
Possibilidade de Produção
Desse modo, a expansão dos recursos de
produção e os avanços tecnológicos, que
caracterizam o crescimento econômico, mudam
a curva de possibilidade de produção para acima
e para a direita, permitido que a economia
obtenha maiores quantidades de ambos os bens.
99. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
Numa visão simplificada do funcionamento de
uma economia de mercado, podemos distinguir
dois agentes econômicos:
Unidade Produtiva Unidade Consumidoras
Empresas Famílias
100. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
Fluxo Econômico Fundamental
Unidade Consumidora
(Famílias)
Unidade Produtiva
(Empresa)
Mercado de
Serviço de Fatores
de Produção
(Setor Real)
Mercado de Bens e
Serviços Finais
(Setor Monetário)
Fornecimento de Fatores de Produção
Remuneração aos Fatores de Produção
Pagamento pelos Bens e Serviços Consumidos
Suprimento de Bens e Serviços Finais
Renda
Dispêndio
101. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
Unidade Produtiva
São unidades produtoras de bens e serviços. Tal
produção (economia de mercado) é efetuada por
pessoas jurídicas denominadas empresas, utilizando
os fatores de produção.
Esses fatores de produção (cedido pelos
proprietários) é mantido no mercado, em troca de uma
remuneração, que é denominado renda.
102. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
Renda
Remuneração paga pelas empresas pelo
uso dos fatores de produção, é
classificadas pelos economistas em quatro
categorias:
103. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
• Salário
Remuneração do fator de produção trabalho.
Nesta categoria são incluídas: comissões, os
honorários de profissionais liberais, os ordenados
dos executivos, enfim todas as remunerações
relativas ao trabalho.
104. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
• Juros e Lucro
Remuneração do fator de produção de
capital. Quando o lucro não é distribuídos com
os funcionários, é reinvestidos na empresa, ou
distribuídos com os sócios e ou acionistas,
neste caso é considerado renda.
105. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
• Alugueis
Remuneração dos proprietários dos
recursos naturais e de bens de capital
arrendados a terceiros.
106. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
Unidade Consumidora
São famílias, empresas e governos
que pagam pelo uso dos fatores de
produção.
107. Fluxo Econômico numa
Economia de Mercado
O mecanismo de equilíbrio entre essas duas
forças (unidade produtora e unidade
consumidora) se dá no mundo onde são
determinados os preços e quantidades
transacionadas dos diversos bens e serviços.
109. Mercado
Em sentido restrito e estritamente geográfico,
local determinado, onde compradores e
vendedores se encontram para o exercício de
suas transações comerciais, i. é., onde se
ofertam e se demandam bens reais, serviços
finais, mão-de-obra, títulos e dinheiro, em
qualquer sistema econômico moderno.
110. Mercado
Podemos classificar o mercado em:
• Mercado de Bens Reais e de
Serviços Finais
• Mercado de Trabalho
• Mercado Financeiro
111. Mercado
• Mercado de Bens Reais e de
Serviços Finais
Atualmente, a teoria econômica é dividida
em dois ramos básicos que não se excluem,
mas, pelo contrário, se complementam.
112. Mercado
Microeconomia;
Que se preocupa em estudar os elementos
mais simples do sistema econômico, como
o consumidor individual, ou seja, a pessoa
que se dirige ao mercado com
determinada renda para adquirir bens e
serviços.
113. Mercado
Outra maneira de definir microeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o
funcionamento do mercado de um determinado
produto ou grupo de produtos, ou seja, o
comportamento dos compradores e
vendedores de bens e serviços.
114. Mercado
A análise microeconômica, ou Teoria dos
Preços, como parte da Ciência Econômica,
preocupa-se em explicar como se determina o
preço dos bens e serviços, bem como dos
fatores de produção.
115. Mercado
A Teoria Microeconômica não é um manual de
técnicas para tomada de decisões do dia-a-dia,
mesmo assim ela representa uma ferramenta útil
para estabelecer políticas e estratégias, dentro
de um horizonte de planejamento, tanto ao nível
de empresas quanto ao nível de política
econômica.
116. Mercado
A nível de empresas, a análise microeconômica
pode subsidiar as seguintes decisões:
• Política de preços da empresa;
• Previsões de demanda e de
faturamento;
• Previsões de custo de produção;
117. Mercado
• Decisões ótimas de produção(escolha de melhor
alternativa de produção, isto é, da melhor
combinação de fatores de produção);
• Avaliação e elaboração de projetos de
investimentos(análise custo-benefício da
compra de equipamentos, ampliação da
empresa etc.);
118. Mercado
• Política de propaganda e publicidade (como as
preferências dos consumidores podem afetar a
procura do produto);
• Localização da empresa (se a empresa deve
situar-se próxima aos centros consumidores ou
aos centros fornecedores de insumos);
• Diferenciação de mercados (possibilidade de
preços diferenciados, em diferentes mercados
consumidores do mesmo produto).
119. Mercado
A nível de política econômica, a Teoria
Microeconômica pode contribuir na
análise e tomada de decisões nas seguintes
questões:
120. Mercado
• Efeito de impostos sobres mercados
específicos;
• Política de subsídios(nos preços de produtos
como trigo e leite, ou na compra de insumos
como máquina, fertilizantes etc.);
• Fixação de preços mínimos na agricultura;
• Controle de preços;
• Política salarial;
• Políticas de tarifas públicas(água, luz etc.)
121. Mercado
• Política de preço públicos(petróleo, aço
etc.);
• Leis antitruste(controle de lucro de
monopólio e oligopólio).
122. Mercado
Leis Antitruste: atuam sobre a formação de
preços em mercados monopolizados e
oligopolizados, e sobre a conduta das
empresas.
123. Mercado
TRUSTE: União, em associação permanente, de
várias empresas em uma só, sob direção única, com
objetivo principal de racionalizar serviços e custos
para melhoria da produção, para o domínio do
mercado e para eliminação da concorrência. Trustes
se denominam, igualmente, organizações de forte
poderio financeiro.
124. Mercado
Característica da microeconomia
• Outro exemplo do objeto de estudo da
microeconomia é a unidade produtora
(bens e serviços) tomada isoladamente,
que passaremos a chamar de empresa.
125. Mercado
• A microeconomia estuda a maneira como
o consumidor gasta a sua renda, de
forma de ter o maior grau de satisfação
possível.
• Estuda, também, a maneira como a
empresa os fatores de produção (salários,
alugueis, lucros) para obter uma
maximização de lucro.
126. Mercado
Esse ramo da economia tem como objetivo
estudar o comportamento de dois agentes
econômicos:
• O consumidorTeoria do Consumidor;
• O produtor (empresário)Teoria da
Empresa.
127. Mercado
• Teoria do Consumidor
Estuda o comportamento das pessoas
quando compram bens e serviços, isto
é , o agente econômico que necessita
de bens e serviços para satisfazer às
suas necessidades.
128. Mercado
• Teoria da Empresa
Estuda o comportamento do empresário
ao produzir os bens e serviços que
serão vendidos aos consumidores, isto é,
aquele que produz esses bens e serviços,
para que seja consumido.
129. Mercado
Macroeconomia.
Preocupa-se em estudar o conjunto dos
consumidores de uma sociedade, assim como o
conjunto de empresas dessa sociedade. Seu
interesse é determinar os fatores que
influenciam o nível total de renda e do produto
do sistema econômico.
130. Mercado
Outra maneira de definir macroeconomia
É o ramo da Teoria Econômica que estuda o
funcionamento da economia como um todo, procurando
identificar e medir as variáveis que determinam o
volume da produção total, o nível de emprego e o
nível geral de preços do sistema econômico, bem
como, a inserção do mesmo na economia mundial.
132. Mercado
• Renda e produtos nacionais;
• Nível geral de preços;
• Emprego e desemprego;
• Estoque de moeda e taxa de juros;
• Balança de pagamento e taxas de
câmbio.
133. Mercado
Podemos verificar no esquema abaixo:
Observação Atividade
Econômica
Teoria
Econômica
Estuda os
agentes
econômicos
individualmente
Estuda os fatores
que determinam
o nível de renda
e do produto
Microeconomia
Macroeconomia
135. Mercado
Com isso, podemos afirmar que o
mercado financeiro transfere as
poupanças dos agentes
superavitários para os deficitários de
uma economia.
136. Mercado
O mercado financeiro devem cumprir as seguintes
funções:
• Estabelecer o contato entre agentes
superavitários e deficitários;
• Ser um mecanismo eficiente de fixação de
preços para o ativo;
• Proporcionar liquidez aos ativos;
• Reduzir os prazos e os custos de intermediação.
139. Mercado
Antigamente, a palavra mercado tinha uma
conotação geográfica que hoje não mais
subsiste, uma vez que os avanços
tecnológicos nas comunicações permitem
que haja transações econômicas até sem
contato físico entre comprador e
vendedor.
140. Mercado
Os economistas classificam os mercados da
seguinte forma;
• Concorrência perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio;
• Monopsônio;
• Oligopsônio;
• Concorrência Monopolística.
142. Economia Positiva e
Economia Normativa
A teoria econômica, como qualquer teoria, deve
respeitar alguns critérios que a tornam aceitável pela
comunidade científica, a ser composta de variáveis
e hipóteses que ajudam a explicar e a prever alguns
fenômenos.
A teoria econômica utiliza-se de argumento positivo
(economia positiva) e argumento normativo
(economia normativa).
143. Economia Positiva e
Economia Normativa
Economia normativa: contém um juízo de valor,
subjetivo.
Economia positiva: é um conjunto de conhecimentos
objetivos, que respeita todos os canônes (norma, regra,
métodos) científicos.
Concluindo: os argumentos normativos referem-se ao que
deveria ser, e os argumentos positivos ao que é.
144. Economia Positiva e
Economia Normativa
Vejamos o seguinte exemplo:
Quando dizemos que deveria ocorrer uma melhoria na
distribuição de renda, expressamos um juízo de valor em que
acreditamos, isto é, se uma coisa é boa ou má.
Então esse é um argumento da economia normativa.
Já a economia positiva ajudará a escolher o instrumento de
política econômica mais adequada para diminuir a
concentração de renda (política salarial, política tributária etc.)
145. Economia Positiva e
Economia Normativa
O principal instrumento que a economia utiliza para
analisar a realidade são os modelos.
Os modelos são simplificações da realidade, que
buscam captar sua essência.
Os modelos têm que ser logicamente consistentes e
podem ser apresentados de muitas formas: verbais,
algébricos, por representação gráficas etc.
146. Economia Positiva e
Economia Normativa
Os modelos captam algum aspecto relevante da
realidade.
Podemos citar como exemplo:
O modelo macroeconômico que será visto no próximo
período. Ele é representado por poucas equações.
147. Economia Positiva e
Economia Normativa
O ramos da economia que está voltado para quantificar
os modelos é chamado de Econometria, que combina
teoria econômica, matemática e estatística.
Os modelos também pode ter uma conotação verbal,
como uma explicação marxista para fundamentar a
evolução histórica da economia.
Assim, utilizam-se exemplos históricos para fundamentar
empiricamente a análise econômica.
148. Economia Positiva e
Economia Normativa
Finalizando, os modelos privilegiam apenas aspectos da
realidade, eles podem mostrar-se muito adequados
em algumas situações e impróprios em outras.
A teoria econômica avança pelo aprimoramento dos
modelos utilizados, seja porque a base econômica
muda, seja porque surgem novos problemas
econômicos que devem ser resolvidos.
150. A Relação da Economia
com as demais ciências
Procuraremos estabelecer os pontos de contatos entre a
Teoria Econômica e outras áreas do conhecimento.
Na chamada pré-economia, isto é, antes da
Revolução Industrial do século XVIII, que
corresponde ao período da Idade Média, a atividade
econômica era vista como parte integrante da Filosofia ,
Moral e Ética.
O início do estudo sistemático da Economia coincidiu
com os grandes avanços na áreas de Física e Biologia
nos séculos XVIII e XIX.
151. A Relação da Economia
com as demais ciências
A construção do núcleo científico da Economia foi
desenvolvido com base nas chamadas concepções
organicistas e mecanicistas.
Grupo Organicistas, a Economia se comportaria como
um órgão vivo, daí se utilizarem termos como órgão,
funções, circulação, fluxos, na Teoria Econômica.
Grupo Mecanicista, as leis da Economia se comportaria
como determinadas leis da Física. Daí advêm os termos
estática, dinâmica, aceleração, velocidade, forças etc.
152. A Relação da Economia
com as demais ciências
Com o passar do tempo, predominou uma concepção
humanística, que coloca em plano superior os móveis
psicológicos da atividade humana.
Muitos dos avanços obtidos na Teoria Econômica
advierem da pesquisa histórica, pois a História facilita a
compreensão do presente, e ajuda nas previsões
para o futuro, com base nos fatos do passado.
Há também uma grande conexão entre Economia e
Geografia.
153. A Relação da Economia
com as demais ciências
Quanto à relação entre Economia e Política, torna-se
difícil estabelecer um nexo de causalidade (causa e
efeito) entre essas duas áreas do conhecimento.
Nesse sentido, a atividade econômica subordina-se à
estrutura e regime político do país.
Entretanto, por outro lado, a estrutura política
encontra-se muitas vezes, subordinada ao poder
econômico.
154. A Relação da Economia
com as demais ciências
Ao que se refere ao relação com o Direito, as
normas jurídicas estão subjacentes (que jaz
ou está por baixo) à teoria econômica, assim
como os problemas econômicos podem
modificar o quadro existente de normas
jurídicas.
155. A Relação da Economia
com as demais ciências
Finalmente, cabe destacar como a Economia, a
Matemática e a Estatística estão correlacionadas.
A utilização da Matemática e da Estatística, servem
como ferramentas úteis para estabelecer relações
entre variáveis econômicas.
A Matemática permite escrever de forma resumida importante
conceitos e relações de Economia, permitindo a análise
econômica sob a forma de modelos analíticos, com poucas
variáveis estratégica, que resume os aspectos essenciais da questão
em estudo.
157. Divisão do Estudo
Econômico
A análise econômica, para fins
metodológicos e didáticos, é
normalmente dividido em quatro áreas
de estudo, segundo Marco Antônio S.
Vasconcelos e Manuel E. Garcia em seu
livro Fundamentos de Economia editado
pela Saraiva:
158. Divisão do Estudo
Econômico
• Microeconomia;
• Macroeconomia;
• Economia Internacional;
• Desenvolvimento Econômico.
159. Divisão do Estudo
Econômico
• Microeconomia e Macroeconomia
Quanto a micro e macro já foi
definido quanto aos aspectos da
Teoria Econômica.
160. Divisão do Estudo
Econômico
• Economia Internacional
Estuda as relações econômicas entre
residentes e não residentes do país,
quais envolvem transações com bens
e serviços e transações financeiras.
161. Divisão do Estudo
Econômico
• Desenvolvimento Econômico;
Preocupa-se com a melhoria do padrão de
vida da coletividade ao longo do tempo. O
enfoque é também macroeconômico, mas
centrado em questões estruturais e de longo
prazo, por exemplo:
162. Divisão do Estudo
Econômico
• Melhoria tecnológica, que aumenta a
eficiência na utilização do estoque de capital;
• Estratégias de crescimento equilibrado
econômico e auto sustentado;
• Eficiência organizacional, ou seja, eficiência
na forma como os instrumentos interagem
etc.