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 UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES                                                    Fac. HyCS
       Professorado .em Portugués- Literatura Brasileira - Profª. Carrattini- Profª. Cristina Pastori

                                          TRABALHO PRÁTICO OBRIGATÓRIO N º 1

                            Data de entrega: Na aula da terça-feira, 03 de maio de 2011

Aluno:.......................................................................................................Data.................................

                                        A Carta de Caminha, de Pero Vaz de Caminha

1.    Com base na leitura da Carta, de Pero Vaz de Caminha, é INCORRETO afirmar que esse
     texto:

     (A) se filia ao gênero da literatura de viagem.
     (B) aborda seu próprio contexto de produção.
     (C) usa registro coloquial em estilo cerimonioso.
     (D) se compõe de narração, descrição e dissertação.


2. "Duas relíquias históricas produzidas no Brasil, foram trazidas para exibição na Mostra do
     Redescobrimento, em São Paulo: o manto tupinambá e a carta de Pero Vaz de Caminha."
     (Folha de São Paulo, 11 de maio de 2000.)

     A carta de Pero Vaz de Caminha, sobre o achamento do Brasil, enviada a El-Rei Dom Manuel é a
     principal manifestação literária do Quinhentismo, movimento literário brasileiro do século XVI. Tendo em
     vista o seu teor, podemos afirmar que os visitantes da Mostra do Redescobrimento, ao se depararem
     com tal texto, conseguiriam através dele:

     (A) resgatar valores e conceitos sociais brasileiros.
     (B) descobrir a história brasileira pela arte.
     (C) ter mais informações sobre a arte brasileira.
     (D) ver a cultura indígena brasileira.
     (E) perceber o interesse português em explorar a nova terra.

3.    O texto a seguir servirá de base para a próxima questão.

     Pero Vaz de Caminha, referindo-se aos indígenas escreveu:

     “E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais montesinhos, aos quais faz o ar
     melhor pena e melhor cabelo que aos mansos, porque os seus corpos são tão limpos, tão gordos e
     formosos, a não mais poder.” […]

     “Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo
     cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os
     degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles,
     segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza
     a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir-
     se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes
     deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio
     que não o foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à santa fé católica,
     deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com pouco trabalho seja assim.” […]

     “Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro
     animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não comem senão deste inhame, de que
     aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais
     e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.

     CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996.
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   De acordo com o texto e seus conhecimentos, marque a alternativa correta:

   (A) Caminha, numa visão eurocentrista, exalta a cultura do “descobridor”, menosprezando todos os
   aspectos referentes ao modo de vida dos nativos, por exemplo, a não exploração daqueles mamíferos
   placentários exóticos, citados na carta, introduzidos no Brasil quando da colonização.


   (B) Caminha realiza, através de farta adjetivação, descrições botânicas minuciosas acerca da flora da
   nova terra, destacando o tipo de alimentação do europeu — rica em vitaminas e sais minerais — em
   contraposição à indígena, que é rica em lipídios.

   (C) A religiosidade está presente ao longo do texto, quando se constata que o emissor, tendo em mente
   a conversão dos índios à “santa fé católica” — pretensão dos europeus conquistadores —, ressalta
   positivamente a existência de crenças animistas entre os nativos.


   (D) Na carta de Pero Vaz de Caminha, que apresenta linguagem formal, por ser o rei português o
   destinatário, há forte preocupação com aspectos da necessária conversão dos índios ao catolicismo, no
   contexto de crise religiosa na Europa.


   (E) Ao realizar concomitantemente a narração e a descrição dos hábitos dos nativos, o remetente
   destaca informações não só do habitat como dos usos e costumes indígenas, exaltando o cultivo das
   plantas de lavouras e dos pomares.

4. Leia o texto a seguir para responder à questão.

            CARTA DE PERO VAZ

            A terra é mui graciosa,
            Tão fértil eu nunca vi.
            A gente vai passear,
            No chão espeta um caniço,
            No dia seguinte nasce
            Bengala de castão de oiro.
            Tem goiabas, melancias.
            Banana que nem chuchu.
            Quanto aos bichos, tem-nos muitos.
            De plumagens mui vistosas.
            Tem macaco até demais.
            Diamantes tem à vontade,
            Esmeralda é para os trouxas.
            Reforçai, Senhor, a arca.
            Cruzados não faltarão,
            Vossa perna encanareis,
            Salvo o devido respeito.
            Ficarei muito saudoso
            Se for embora d'aqui.
            (Murilo Mendes)


      castão - remate superior de uma bengala;
      cruzado - antiga moeda portuguesa;
      vossa perna encanareis - a expressão quer dizer que o rei "estava mal das pernas", isto é, sem
      dinheiro, "quebrado". As riquezas do Brasil poderão tirá-lo dessa situação.

      Há nesse texto uma sátira à expressão "dar-se-á nela tudo", contida na Carta de Caminha. Marque a
      alternativa que confirma essa tendência.
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      (A) "Tem goiabas, melancias
      Banana que nem chuchu."

      (B) ( ... )
      "No chão espeta um caniço,
      No dia seguinte nasce
      Bengala de castão de oiro."

      (C) "A terra é mui graciosa
      Tão fértil eu nunca vi."

      (D) "Quanto aos bichos, tem-nos muitos
      De plumagens mui vistosas.
      Tem macaco até demais."

      (E) "Diamantes tem à vontade,
      Esmeralda é para os trouxas.
      Reforçai, Senhor, a arca.

5.- Assinale o fragmento que representa uma retomada modernista da carta de Pero Vaz de
Caminha;

(A) "O Novo Mundo nos músculos / Sente a seiva do porvir." (Castro Alves)
(B) "Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o sabiá"(Gonçalves Dias)
(C) "A terra é mui graciosa / Tão fértil eu nunca vi."(Murilo Mendes)
(D) "Irás a divertir-te na floresta, / sustentada,Marília, no meu braço"(Tomás Antônio Gonzaga)
(E) "Todos cantam sua terra / Também vou cantar aminha" (Casimiro de Abreu)

6.- "Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a
aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem".
No texto acima notamos:


a) que Pero Vaz Caminha assume a atitude de um observador frio.
b) que Caminha se empolga pelas coisas da terra.
c) que o escritor descobriu águas-marinhas.
d) Caminha apenas está atento ao que vê, desprezando o entusiasmo tão comum da época.

7.- Leia o seguinte fragmento da Carta

                                    ESTA TERRA É MUITO FORMOSA

    Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta
    que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista 1, será tamanha que
    haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas
    partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas2 brancas; e a terra por cima toda chã3 e
    muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma 4, muito chã e
    muito formosa.Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender
    olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.

    Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal
    ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e
    temperados, como os de Entre-Douro e Minho 5, porque neste tempo de agora os
    achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que,
    querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.
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  Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta
  deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse
  mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute6, isso bastaria. Quanto
  mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber,
  acrescentamento7, da nossa santa fé.

  (In Jaime Cortesão, org. A Carta de Pero Vaz de Caminha, p.239)

  1
    houvemos vista: pudemos ver
  2
    delas... delas: umas... outras
  3
    chã: plana
  4
    praia-palma: segundo J. Cortesão, pode significar "toda praia, como a palma, muito chã
  e muito formosa"
  5
    Minho: nome de uma região de Portugal
  6
    Calecute: cidade da Índia para onde se dirigiam os portugueses
  7
    acrescentamento: difusão, expansão

  7.1.-A Carta é considerada a "certidão de nascimento" do Brasil porque

  (A) contém as primeiras informações oficiais sobre o Brasil.
  (B) marca o início da literatura brasileira.
  (C) foi escrita nos primórdios do descobrimento.
  (D) denota inegável fluência literária de seu autor.
  (E) as descrições constituem informações precisas do lugar.

  7.2.- Embora tenha caráter informativo e descritivo, a Carta possui características
  quase sempre fantasiosas. Indique a causa de o Novo Mundo ter sido posto à
  altura da lenda do paraíso perdido:

  (A) O escrivão criou uma discussão histórica em torno da intencionalidade ou não da
  conquista de Cabral.

  (B) No esforço de catalogar a vegetação, o clima, o autor passeia pela geografia, botânica,
  zoologia, de maneira vaga.

  (C) Caminha se revela um mestre na fixação de pormenores; é inegável sua fluência
  literária.
  (D) A produção informativa constitui a primeira visão da terra virgem, intocada pela
  civilização estranha. A terra, para ele, era fértil e abençoada por Deus.

  (E) O autor limitou-se a escrever um registro impessoal, marcado pela intenção de
  informar, apesar do tom ufanista do texto

  8. O sentimento ufanista relacionado à fertilidade do solo brasileiro, presente na
  Carta de Caminha, difere do entusiasmo em relação aos resultados atuais da
  agricultura, porque um e outro baseiam-se em

                                       Século XVI             Século XXI
                                 (A)   engrandecimento        otimismo
                                 (B)   imaginação             audácia
                                 (C)   exaltação              convicção
                                 (D)   idealização            precisão
                                 (E)   romantismo             expectativa


                                                                                      BOM TRABALHO!!!

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Análise da descrição da terra brasileira na Carta de Pero Vaz de Caminha

  • 1. 1 UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES Fac. HyCS Professorado .em Portugués- Literatura Brasileira - Profª. Carrattini- Profª. Cristina Pastori TRABALHO PRÁTICO OBRIGATÓRIO N º 1 Data de entrega: Na aula da terça-feira, 03 de maio de 2011 Aluno:.......................................................................................................Data................................. A Carta de Caminha, de Pero Vaz de Caminha 1. Com base na leitura da Carta, de Pero Vaz de Caminha, é INCORRETO afirmar que esse texto: (A) se filia ao gênero da literatura de viagem. (B) aborda seu próprio contexto de produção. (C) usa registro coloquial em estilo cerimonioso. (D) se compõe de narração, descrição e dissertação. 2. "Duas relíquias históricas produzidas no Brasil, foram trazidas para exibição na Mostra do Redescobrimento, em São Paulo: o manto tupinambá e a carta de Pero Vaz de Caminha." (Folha de São Paulo, 11 de maio de 2000.) A carta de Pero Vaz de Caminha, sobre o achamento do Brasil, enviada a El-Rei Dom Manuel é a principal manifestação literária do Quinhentismo, movimento literário brasileiro do século XVI. Tendo em vista o seu teor, podemos afirmar que os visitantes da Mostra do Redescobrimento, ao se depararem com tal texto, conseguiriam através dele: (A) resgatar valores e conceitos sociais brasileiros. (B) descobrir a história brasileira pela arte. (C) ter mais informações sobre a arte brasileira. (D) ver a cultura indígena brasileira. (E) perceber o interesse português em explorar a nova terra. 3. O texto a seguir servirá de base para a próxima questão. Pero Vaz de Caminha, referindo-se aos indígenas escreveu: “E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais montesinhos, aos quais faz o ar melhor pena e melhor cabelo que aos mansos, porque os seus corpos são tão limpos, tão gordos e formosos, a não mais poder.” […] “Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir- se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio que não o foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com pouco trabalho seja assim.” […] “Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos. CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996.
  • 2. 2 UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES Fac. HyCS Professorado .em Portugués- Literatura Brasileira - Profª. Carrattini- Profª. Cristina Pastori De acordo com o texto e seus conhecimentos, marque a alternativa correta: (A) Caminha, numa visão eurocentrista, exalta a cultura do “descobridor”, menosprezando todos os aspectos referentes ao modo de vida dos nativos, por exemplo, a não exploração daqueles mamíferos placentários exóticos, citados na carta, introduzidos no Brasil quando da colonização. (B) Caminha realiza, através de farta adjetivação, descrições botânicas minuciosas acerca da flora da nova terra, destacando o tipo de alimentação do europeu — rica em vitaminas e sais minerais — em contraposição à indígena, que é rica em lipídios. (C) A religiosidade está presente ao longo do texto, quando se constata que o emissor, tendo em mente a conversão dos índios à “santa fé católica” — pretensão dos europeus conquistadores —, ressalta positivamente a existência de crenças animistas entre os nativos. (D) Na carta de Pero Vaz de Caminha, que apresenta linguagem formal, por ser o rei português o destinatário, há forte preocupação com aspectos da necessária conversão dos índios ao catolicismo, no contexto de crise religiosa na Europa. (E) Ao realizar concomitantemente a narração e a descrição dos hábitos dos nativos, o remetente destaca informações não só do habitat como dos usos e costumes indígenas, exaltando o cultivo das plantas de lavouras e dos pomares. 4. Leia o texto a seguir para responder à questão. CARTA DE PERO VAZ A terra é mui graciosa, Tão fértil eu nunca vi. A gente vai passear, No chão espeta um caniço, No dia seguinte nasce Bengala de castão de oiro. Tem goiabas, melancias. Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muitos. De plumagens mui vistosas. Tem macaco até demais. Diamantes tem à vontade, Esmeralda é para os trouxas. Reforçai, Senhor, a arca. Cruzados não faltarão, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora d'aqui. (Murilo Mendes) castão - remate superior de uma bengala; cruzado - antiga moeda portuguesa; vossa perna encanareis - a expressão quer dizer que o rei "estava mal das pernas", isto é, sem dinheiro, "quebrado". As riquezas do Brasil poderão tirá-lo dessa situação. Há nesse texto uma sátira à expressão "dar-se-á nela tudo", contida na Carta de Caminha. Marque a alternativa que confirma essa tendência.
  • 3. 3 UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES Fac. HyCS Professorado .em Portugués- Literatura Brasileira - Profª. Carrattini- Profª. Cristina Pastori (A) "Tem goiabas, melancias Banana que nem chuchu." (B) ( ... ) "No chão espeta um caniço, No dia seguinte nasce Bengala de castão de oiro." (C) "A terra é mui graciosa Tão fértil eu nunca vi." (D) "Quanto aos bichos, tem-nos muitos De plumagens mui vistosas. Tem macaco até demais." (E) "Diamantes tem à vontade, Esmeralda é para os trouxas. Reforçai, Senhor, a arca. 5.- Assinale o fragmento que representa uma retomada modernista da carta de Pero Vaz de Caminha; (A) "O Novo Mundo nos músculos / Sente a seiva do porvir." (Castro Alves) (B) "Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o sabiá"(Gonçalves Dias) (C) "A terra é mui graciosa / Tão fértil eu nunca vi."(Murilo Mendes) (D) "Irás a divertir-te na floresta, / sustentada,Marília, no meu braço"(Tomás Antônio Gonzaga) (E) "Todos cantam sua terra / Também vou cantar aminha" (Casimiro de Abreu) 6.- "Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem". No texto acima notamos: a) que Pero Vaz Caminha assume a atitude de um observador frio. b) que Caminha se empolga pelas coisas da terra. c) que o escritor descobriu águas-marinhas. d) Caminha apenas está atento ao que vê, desprezando o entusiasmo tão comum da época. 7.- Leia o seguinte fragmento da Carta ESTA TERRA É MUITO FORMOSA Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista 1, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas2 brancas; e a terra por cima toda chã3 e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma 4, muito chã e muito formosa.Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho 5, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.
  • 4. 4 UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES Fac. HyCS Professorado .em Portugués- Literatura Brasileira - Profª. Carrattini- Profª. Cristina Pastori Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute6, isso bastaria. Quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento7, da nossa santa fé. (In Jaime Cortesão, org. A Carta de Pero Vaz de Caminha, p.239) 1 houvemos vista: pudemos ver 2 delas... delas: umas... outras 3 chã: plana 4 praia-palma: segundo J. Cortesão, pode significar "toda praia, como a palma, muito chã e muito formosa" 5 Minho: nome de uma região de Portugal 6 Calecute: cidade da Índia para onde se dirigiam os portugueses 7 acrescentamento: difusão, expansão 7.1.-A Carta é considerada a "certidão de nascimento" do Brasil porque (A) contém as primeiras informações oficiais sobre o Brasil. (B) marca o início da literatura brasileira. (C) foi escrita nos primórdios do descobrimento. (D) denota inegável fluência literária de seu autor. (E) as descrições constituem informações precisas do lugar. 7.2.- Embora tenha caráter informativo e descritivo, a Carta possui características quase sempre fantasiosas. Indique a causa de o Novo Mundo ter sido posto à altura da lenda do paraíso perdido: (A) O escrivão criou uma discussão histórica em torno da intencionalidade ou não da conquista de Cabral. (B) No esforço de catalogar a vegetação, o clima, o autor passeia pela geografia, botânica, zoologia, de maneira vaga. (C) Caminha se revela um mestre na fixação de pormenores; é inegável sua fluência literária. (D) A produção informativa constitui a primeira visão da terra virgem, intocada pela civilização estranha. A terra, para ele, era fértil e abençoada por Deus. (E) O autor limitou-se a escrever um registro impessoal, marcado pela intenção de informar, apesar do tom ufanista do texto 8. O sentimento ufanista relacionado à fertilidade do solo brasileiro, presente na Carta de Caminha, difere do entusiasmo em relação aos resultados atuais da agricultura, porque um e outro baseiam-se em Século XVI Século XXI (A) engrandecimento otimismo (B) imaginação audácia (C) exaltação convicção (D) idealização precisão (E) romantismo expectativa BOM TRABALHO!!!