Fatores que influenciam a motivação para aprendizagem
1.
2. Motivação da aprendizagem significa causar
ou produzir a aprendizagem, estimular o aluno,
despertar o interesse ou entusiasmo pela
aprendizagem;
Grande parte das dificuldades da escola têm sua origem nos
problemas da motivação, ou seja, na tarefa de diagnosticar os
interesses e necessidades dos alunos;
A falta de motivação
conduzirá a aumento de tensão
emocional, problemas
disciplinares, aborrecimento,
fadiga e aprendizagem pouco
eficiente da classe.
3. Motivos são as forças fisiológicas (fome, fadiga, doença,
etc.) e sociais (desejo de agradar as pessoas) que levam o ser
humano a agir; aquilo que faz mover;
O motivo envolve as necessidades e desejos existentes no
indivíduo que impelem o indivíduo a agir em determinada
direção;
Os desejos, necessidades e interesses existentes no
indivíduo, o levam a se comportar desta ou daquela forma,
visando alcançar o objetivo que satisfaz ao motivo;
O motivo pode ser definido como uma condição interna.
4. Os motivos podem ser classificados como:
Desejo de segurança: Este é o motivo que leva o
indivíduo a atender necessidades físicas: tratar da saúde,
adquirir propriedades, etc.;
5. Desejo de correspondência ou resposta: Por este motivo,
o ser humano procura contatos sociais e sexuais. Há a
necessidade de relacionar-se com pessoas cujos sentimentos,
ideais, modo de pensar etc. tenham afinidade;
6. Desejo de reconhecimento, prestígio ou aprovação: é o
que leva o indivíduo a praticar atos que sejam aprovados pelo
grupo social e a evitar as ações reprovadoras;
7. Desejo de novas experiências: por este motivo, o
indivíduo quebra a rotina, tem prazer na aventura, procura
variar as experiências e fugir a monotonia;
8. Idade;
Sexo;
Inteligência;
Experiência anterior;
Classe social;
Traços de personalidade;
Condições do lar, etc.
9. Aparência;
Naturalidade;
Entusiasmo pelo ensino;
Bom humor;
Cordialidade, etc.
10. Mapas;
Álbuns ilustrados;
Projeções;
Filmes;
Quadro bem utilizado, etc.
11. Jogos;
Dramatizações;
Projetos;
Exposições;
Excursões;
Grupos de Trabalho;
Competições, etc.
12. Necessidade de atividade: A atividade, não envolve
necessariamente movimento muscular. Ouvir uma exposição
oral é atividade, mas envolver-se em uma dramatização ou
participar de uma discussão, envolve mais atividade e requer
maior participação do aprendiz.
13. Intenção deliberada para aprender: As pesquisas
evidenciam que na maioria das situações escolares, o
mero esclarecimento sobre a importância do material a
ser aprendido já resulta em alguma vantagem para a
aprendizagem.
14. Envolvimento do EU: O
envolvimento do EU, significa
que o estudante sente e aceita um
certo desafio. O EU está
envolvido quando o estudante
sente que uma parte importante
de si mesmo está envolvida nos
resultados da tarefa a executar ou
quando em sua mente, o fracasso
na tarefa levará a alguma perda
de auto-estima ou desvalorização
individual.
15. Desafio do emprego frequente de
testes ou outros processos de verificação
da aprendizagem: Muitos professores
acreditam nos testes, como motivação
para encorajar os alunos a estudarem.
Contudo, no nível universitário as
investigações mostram que depois de um
teste semanal ou bissemanal, os
estudantes esquecem do material do teste.
Os resultados sugerem também, que os
alunos aprendem menos com testes dados
de surpresa.
16. Conhecimento dos resultados do trabalho: Manter os
alunos informados de seu trabalho exerce considerável
influência sobre os resultados da aprendizagem, cria
incentivos de auto estima e auto realização.
17. Fracasso e censura versus sucesso e elogio:
O fracasso ou censura é pior para pessoas muito tensas, mas
pode ajudar a pessoas que mostram pouca ansiedade;
Referente ao ajustamento social,
um sequência ininterrupta de
fracassos pode ser prejudicial. Da
mesma forma, que para alguns
estudantes muitos sucessos é
aborrecedor e alienante;
Uma série ininterrupta de sucessos, seguida por um grande
fracasso, pode ser altamente perturbador;
O ideal é o equilíbrio de fracassos e sucessos, predominando
estes últimos;
18. Fracasso e censura versus sucesso e
elogio: O elogio produz sempre
melhores resultados com alunos mais
jovens, e a censura impressiona muito
menos a rapazes que a moças; o elogio
é sempre mais facilmente interpretado
como indicativo de interesse e
consideração, por parte do professor.
Além disso, uma censura reservada,
sem ser deprimente, mas mostrando
interesse pelo trabalho do aluno,
produz bons resultados.
19. Competição: Do ponto de vista
social a melhor competição é aquela
que o indivíduo tenta ultrapassar a si
mesmo. Entretanto, do ponto de vista
da produção, o melhor tipo de
competição é o realizado entre dois
indivíduos. Os alunos trabalham de
modo diferente, quando em situação
competitiva. A competição em grupos
exerce melhor efeito, como força
motivadora, quando os grupos são
organizados por livre escolha.
20. Necessidade de um padrão a ser
alcançado (expectativas, metas): A
maioria das pessoas se esforça para
satisfazer a um padrão que lhe foi
proposto. Cada um faz aquilo que se
pensa que esperam dele. Os padrões
devem ser fixados apara cada
estudante, na base de suas
possibilidades pessoais. Os
estudantes podem ser incentivados a
estabelecerem seus próprios padrões
de realização, em cada etapa da
atividade.
21. Necessidade de realização
(liderança, desejo de sucesso):
Ainda no EFI muitas crianças já
começam a desenvolver o desejo
do sucesso ou de se tornar líder do
grupo ou da classe. Este desejo de
realização é muito mais forte em
alguns alunos do que em outros.
Os estudantes altamente
impulsionados por esta
necessidade conseguirão muito
mais nas tarefas escolares do que
os moderadamente afetados.
22. Manipulação, curiosidade, jogo (prazer em estimular a
mente): Um dos motivos intrínsecos mais comuns é o da
pura manipulação física.
23. Necessidade de segurança ou aceitação social: As
relações sociais do professor com seus alunos,
metodologia, sistema de provas, postura mais flexível ou
severa, exercem influencia de motivos de segurança,
assim, incentivam, inibem ou desorganizam atitudes
favoráveis à aprendizagem.