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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
            SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO
          PROFUNCIONÁRIO - COLORADO DO OESTE - RO




                    JAIRO MANOÉL FRIGO
                 ODAIR JOSÉ BORGES SOARES
                  MARIA PEREIRA DE SOUZA




              RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO
            PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA
             DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO




                  Colorado do Oeste - Rondônia
                         Março de 2012
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         JAIRO MANOÉL FRIGO
     ODAIR JOSÉ BORGES SOARES
       MARIA PEREIRA DE SOUZA




  RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO
DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO




           Relatório elaborado com os resultados da execução
           do Plano de Trabalho da 1ª fase – Diagnóstico da
           realidade escolar, totalizando 100h do Curso
           Técnico PROFUNCIONÁRIO            habilitação em
           Secretaria Escolar, tendo como construção dos
           dados o momento das Atividades Supervisionadas.




Tutora: Maria Valdete da Silva Bolsoni




       Colorado do Oeste - Rondônia
              Março de 2012
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                           JAIRO MANOÉL FRIGO
                      ODAIR JOSÉ BORGES SOARES
                        MARIA PEREIRA DE SOUZA

                   RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO
                  DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO

         Relatório dos resultados do Plano de Trabalho para avaliação da 1ª fase de
estágio, totalizando 100h do curso. Tendo como construção de dados o momento das
Atividades Supervisionadas do Curso Técnico de Formação para os Funcionários da
Educação – PROFUNCIONÁRIO.

                 Área de Concentração: Secretaria Escolar

                   GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA

                 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

                 Data da Aprovação: ____/_________/_______

                     NOTA: _______________________

                     SITUAÇÃO: ___________________



           _______________________________________________
                               TUTORA
                        Maria Valdete da Silva Bolsoni


            ______________________________________________
                                CURSISTA
                            Jairo Manoél Frigo


            ______________________________________________
                               CURSISTA
                        Odair José Borges Soares


            ______________________________________________
                                CURSISTA
                          Maria Pereira de Souza

                Colorado do Oeste – Rondônia / Março de 2012
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                                                      SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................05

2. DESENVOLVIMENTO: DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO

2.1 HISTÓRICO DA EEEFM “16 DE JUNHO” .........................................................06

2.2 ALUNOS NO INTERVALO ..................................................................................15

2.3 COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE LEITURA............................16

2.4 QUALIDADE DE ENSINO - SEGUNDO OPINIÃO DE ALUNOS E....

PROFESSORES........................................................................................................17

2.5 PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR................................................................25

2.6 REGIMENTO INTERNO .....................................................................................26

2.7 MATRIZ CURRICULAR. .....................................................................................30

2.7.1 MATRIZ CURRICULAR DE 1º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL......................31

2.7.2 MATRIZ CURRICULAR DE 2º AO 5º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL...........32

2.7.3 MATRIZ CURRICULAR DE 6º AO 9º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL...........32

3. CONCLUSÃO ........................................................................................................34

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................35

4.1. REFERÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR .........................................................35

4.2. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS.........................................................................35

5. ANEXOS ................................................................................................................36
5



1. INTRODUÇÃO


          Com o objetivo de atender a Prática Profissional Supervisionada do curso
PROFUNCIONÁRIO demonstrando o conhecimento adquirido com estudos relata-se
as informações obtidas no transcorrer da atividade.
          No decorrer das análisas recorreu-se a leitura dos módulos de 01 a 06 do
PRÓFUNCIONÁRIO: Monlevade; Silva; Bessa; Pedrosa, Mendonça; Pacheco;
Dourado; Veiga e Baffi.
          Através de pesquisas realizadas, fundamenta-se a teoria sobre: O
histórico da escola “16 de Junho”; descrição sobre o ambiente de trabalho; Análise
do comportamento dos alunos no ambiente escolar; dados do projeto pedagógico
educacional; informações sobre regimento interno; subsídios da matriz curricular no
âmbito escolar; forma de gestão; entrevistas com a supervisão escolar; observação
e registros de fatores que marcam o dia a dia da secretaria escolar; entrevistas com
alunos; relação família e escola; acervo fotográfico.
          Após vários encontros para nortear a construção do relatório, tinha-se
todas as informações necessárias para o desenvolvimento do diagnostico alusivo à
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho. Espera-se que tenha
uma boa leitura e possa obter conhecimentos sobre a realidade da escola.
6



2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA EEEFM “16 DE JUNHO”
2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA
            A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “16 de Junho”
localiza-se na Avenida Rio Madeira n°4870, setor “A”. Localiza-se em área urbana,
em uma rua de pouco movimento, num bairro residencial, foi construída no período
da administração do Governo do Estado de Rondônia do Senhor Angelo Angelin, em
terreno medindo 4.758,04 m2 doado pela prefeitura municipal de Colorado do Oeste.
Suas dependências são construídas em alvenaria, cobertas com telhas de amianto e
telhas de barro, o forro era de madeira, sendo substituído por PVC (Policloreto de
Vinila), na reforma ocorrida no ano de 2007. Parte do piso é constituída por cerâmica
e outra parte, por granito. A Escola foi construída para atender a grande demanda
que o município tinha na época.
            Para que compreendam como era a escola inicialmente, veja as fotos
ilustrativas.




FOTO 01 Frente da Escola     FOTO 02 Pátio e Pavilhões      FOTO 03 Pátio e Pavilhões




FOTO 04 Secretaria          FOTO 05 Sala dos Funcionários     FOTO 06 Banheiro dos Alunos




FOTO 07 1ºs. Funcionários   FOTO 08 Momentos Culturais        FOTO 09 Momentos Culturais
7




FOTO 10 Quadra de Esportes   FOTO 11 Quadra de Esportes    FOTO 12 Almoxarifado




FOTO 13 Biblioteca           FOTO 14 Sala de Aula    FOTO 15 Orientação Escolar e Psic.


           A obra foi entregue e inaugurada aos 16 (dezesseis) dias do mês de
Junho de 1.986, pelo Exmº Sr Governador Ângelo Angelin, e Prefeito Municipal
Exmº Sr. Marcos Donadon.
           Foi publicada em diário oficial, datado de 03 de dezembro de 1986, a
criação da Escola Estadual “16 de Junho” pelo Governador do Estado Ângelo
Angelim. Decreto nº 3147/86. Autorizado pelo parecer 133/CEE/RO e resolução
124/CEE/91.
           O nome da Escola tem sua origem na data do aniversário do município de
Colorado do Oeste RO. Para a escolha deste nome foi realizado um concurso entre
as escolas já existentes nesse município e uma aluna da Escola Manuel Bandeira foi
a que fez a escolha do nome da Escola.
           A instituição de ensino passou a ter seu efetivo exercício amparado
conforme decreto de criação n°3147 de 22 de dezembro de 1986. E tendo como
entidade mantenedora o Governo do Estado de Rondônia através da Secretaria de
Estado da Educação. Em 25 de Maio de 1995 foi fundada a Associação de Pais e
Professores (APP), atualmente denominada Conselho Escolar, cadastrada sob o
CNPJ n°84.560.119/0001-09, e que proporciona assistência aos alunos e promove a
integração família-escola-comunidade.
8




                          FOTO 16 Placa de Inauguração da Escola


          . A escola teve como primeiro diretor, o Senhor: Cilfarney Silva Fonseca e,
seu vice foi Mário Massaru Imada. Também teve como primeiro Secretário, a pessoa
do senhor Antônio Nilberto Pinho. O início das atividades deu-se no dia 26 de janeiro
de 1987 e o início das atividades escolares ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1987.
Os primeiros alunos matriculados somaram um total de 716 alunos, distribuídos em
21 turmas de 1ª a 6ª séries do 1º grau em dez salas de aulas. Durante o ano de
1987, os pais organizavam-se em mutirões, juntamente com professores e demais
funcionários, para manutenção, limpeza e formação da horta escolar. Foi neste
mesmo ano que houve a primeira festa junina, envolvendo alunos e funcionários.
          No ano de 1989, o educandário teve como Diretora, a senhora Sandra
Vicente de Almeida Rodini. Neste ano, houve grande campanha em prol da higiene
bucal, iniciou-se o bochecho abrangendo a todos os alunos. Houve também o 1º
desfile de miss estudantil. Em 1989 houve a formatura da 1ª turma de 8ª série.




     FOTO 17 Primeira Diretora                       FOTO 18 Primeira Formatura
9



          Conforme o tempo foi passando, este educandário tomou novas formas e
atualizações. Com o passar dos anos teve inúmeras modificações que proporcionam
um melhor aproveitamento das instalações aos educandos e funcionários conforme
ilustração abaixo:




                              FOTO 19 e 20 Secretaria.


          A partir do ano de 1995, houve mudanças nas cores das áreas externas
dos pavilhões (fachadas).




      FOTO 21 Pátio da Escola                            FOTO 22 Frente da Escola


          A escola segue progredindo, agora a biblioteca ganhou vasto acervo e a
horta escolar passou a produzir alimentos fresquinhos.




     FOTO 23 Biblioteca Escolar                    FOTO 24 Horta Escolar
10



          As dependências da escola eram limitadas e não havia refeitório. Por
isso, a merenda era preparada na cozinha e distribuída no pátio, conforme ilustração
abaixo.




     FOTO 25 Antiga Cozinha Escolar              FOTO 26 Distribuição da Merenda


          Para os momentos culturais e cívicos, a escola sempre preparou
inúmeras apresentações como festival de músicas e teatros envolvendo os alunos e
promovendo entrosamento e maiores conhecimentos dos diversos assuntos
abrangidos.




 FOTO 27 Momento Cultural   FOTO 28 Apresentação dos Alunos FOTO 29 Festival de Músicas


          A quadra de esportes recebeu cobertura no ano de 2001 para maiores
acomodações dos alunos e da comunidade e para proteção contra os raios do sol e
das chuvas, na qual efetua-se as aulas de educação física e torneios buscando a
integração da comunidade em geral.
          No início do ano corrente (2012), a quadra poliesportiva escolar recebeu
grades de proteção para maior segurança dos alunados e frequentadores.
11




         FOTO 30, 31 e 32 Quadra esportiva da escola   de acordo com sua evolução


           No decorrer de 25 anos de existência, a escola obteve meios legais para
amparar os cursos oferecidos, tais como: Resolução n°322/08-CEE/RO, Parecer de
Reconhecimento de 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental n°003/08, sendo que, a
Resolução 131/06/CEE/RO determina o Ensino Fundamental ser de 9 anos. Decreto
de denominação n°14994/10 de 29 de Março de 2010 e portaria de autorização de
ensino médio n°1529/2011/GAB/SEDUC.
           Atualmente, a escola trabalha com os seguintes endereços de e-mail:
eeef16dejunho@seduc.ro.gov.br e eeefm16dejunho@hotmail.com, e disponibiliza os
telefones da escola: (69)33412715 e público: (69)33413794, para atender a
demanda da comunidade em geral.
           Desde sua construção no ano de 1986, esta escola vem se modificando e
sendo aperfeiçoada para o melhor atendimento a comunidade escolar. Para
compreender melhor essas modificações o registro fotográfico abaixo exibirá os
feitos neste educandário.




FOTO 33 Pátio escolar amplo    FOTO 34 Refeitório aos fundos   FOTO 35 Pavilhões 5 salas cada


           A escola passou por reformas e ampliações para a melhor acomodação
da clientela e colaboradores, conforme placas identificação e informação. Bem
como, foi construído o refeitório no qual é servido as refeições diárias, foi instalado
banheiro adaptado a cadeirantes, a quadra poliesportiva teve cobertura para
amenizar os raios de sol e proteger das chuvas.
12




.
             FOTO 36 e 37 Placa de Reforma Escolar e Construção do Refeitório




                                 FOTO 38 e 39 Refeitório.



          Foram criadas novas instalações para acomodar os alunos, com salas de
aula, instalou-se recentemente are condicionado nas salas. Dentre outras
modificações, estão as criações do laboratório de informática, mesas educacionais e
sala de recursos, os quais estão em salas adaptadas já que não foram construídas
salas apropriadas para as novas instalações. Conforme abaixo ilustradas.




       FOTO 40 e 41 Laboratório de Informática                    42 Mesas Educacionais
13




FOTO 43 Condicionadores de ar     FOTO 44 melhores acomodações       FOTO 45 Pátio externo


           Foi feito uma campanha entre os funcionários, para aquisição de recursos
em prol da construção da garagem para proteger do sol e da chuva os veículos que
“frequentam” a escola.
           No ano de 2011, ganhou-se lixeiras ecologicamente corretas.




FOTO 46 vista externa             FOTO 47    Lixeiras         FOTO 48 garagem


           Calçadas e jardinagem na frente da escola:




                                FOTO 49, 50 e 51 frente da escola.
14



           Veja as fotos do jardim interno da escola:




                              FOTO 52, 53 e 54 jardim interno.


           Na EEEFM. 16 de Junho já passaram 4.484 alunos conforme o registro
no arquivo de passivo de alunos, porém, não há o quantitativo de alunos que
frequentaram a escola como alunos do curso EJA, oferecido pelo CEEJA Tancredo
de Almeida Neves e Pré-Escolar oferecido pela prefeitura municipal de Colorado do
Oeste.
           Atualmente a escola atende alunos de 1° ao 8° ano do ensino
fundamental no período matutino, e vespertino atende aos alunos do 1° ao 4° anos
das séries iniciais e 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino
Médio. Sendo que, no período matutino alunos da Escola Municipal Tarsila do
Amaral cursam o Pré Escolar de 5 anos em sala cedida no educandário, totalizando
cerca de 390 alunados em 2012.
           Em 2012 houve a conclusão de mais uma obra de pintura e reforma na
oportunidade foram inseridas novas cores nas áreas externas das escolas, vejam as
ilustrações:




      FOTO 55 Escola pintada recentemente           FOTO 56 Pavilhões com novas cores
15




   FOTO 57 Entrada da Escola com nova visão            FOTO 58 Sala dos Funcionários



2.2 ALUNOS NO INTERVALO
          É interessante observar os alunos no intervalo, alguns parecem estar
desligados, outros aproveitam o tempo para conversar com amigos, tomar água,
merendar, ir ao banheiro, e há também os que aproveitam para resolver
desavenças.
          Observe o que diz Freire apud PEDROZA (2008, p. 65)
                           De modo geral, as escolas vêem os adolescentes como rebeldes,
                     como possíveis destruidores da ordem. A escola deveria entender melhor o
                     adolescente. Os adultos deveriam compreender melhor que a rebeldia faz
                     parte do processo de autonomia. Não é possível ser sem rebeldia. O grande
                     problema é como amorosamente dar sentido produtivo, criador ao ato
                     rebelde, e não acabar com a rebeldia.


          Além da interação entre alunos, constata-se que alguns aproveitam este
momento de pausa nas atividades pedagógicas para desfilar e mostrar seus visuais,
deixando transparecer que o pátio da escola é passarela na qual os olhares são
voltados às pessoas com maior desenvoltura física e comunicação.




                      FOTO 59 Socialização dos alunos no intervalo.
16



          Durante o intervalo os nervos ficam à flor da pele, todos querem aparecer,
seja por bom comportamento ou pela imprudência de determinados alunos que
cometem delitos contrariando o direito de ir e vir, a conservação e limpeza do pátio,
a lei da física. Mas, por unanimidade, eles aparentam estar colocando todo o stress
de sala de aula para fora, este é o momento de descanso intelectual, e cansaço
físico.


2.3 COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE LEITURA
          A visita à sala de leitura é algo fantástico para alguns alunos e tenebroso
para aqueles que não gostam de ler, é visível a concentração dos estudantes nas
histórias relatadas nos livros, eles parecem fantasiar o mundo mágico da literatura
que tanto fascina os bons leitores que aos poucos a escola vai conquistando para o
mundo da imaginação.
          Enquanto alguns se dedicam à leitura, outros ficam à procura das
histórias que os interessam, desperdiçando tempo e distorcendo o objetivo da
proposta pelo professor.
           Segundo relatos dos docentes das series iniciais, a sala de leitura tem
contribuição significativa na ampliação dos conhecimentos dos que a frequentam,
principalmente na interpretação e no desenvolvimento de texto, por isso sempre se
motiva a boa leitura. “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível
que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede”. Carlos Drummond de
Andrade. “Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e
sábios conselheiros; e os mais pacientes professores”. Charles W. Elliot.




            FOTO 60 e 61 Momentos de lazer e aquisição do saber na sala de leitura
17



2.4   QUALIDADE       DO    ENSINO    -   SEGUNDO       OPINIÃO      DE   ALUNOS    E
PROFESSORES

          A qualidade do ensino brasileiro não está atingindo as expectativas de
rendimentos dos conhecimentos adquiridos pelos alunos, pois nota-se que todos
almejam a aprovação        no final do ano letivo independentemente se as mesmas
estão ou não qualificadas para o próximo ano escolar.
          Algumas questões foram levantadas em função de se ter o conhecimento
da opinião de funcionários quanto a algumas das preocupações voltadas à
qualificação e aprendizado dos educandos no ambiente escolar.
          Sendo assim, perguntou-se qual a opinião dos servidores sobre as
transformações ocorridas na educação no cenário nacional. Uma das entrevistadas
relatou que: “Em alguns casos melhorou, por exemplo, o acesso à escola ficou mais
democrático e facilitado. A tecnologia melhorou muito as aulas, dando um sentido
mais amplo à escola, por outro lado, a qualidade caiu demais, devido as metas
principais estabelecidas não ser o aprendizado e sim a permanência e
obrigatoriedade do ensino que juntamente com a desvalorização do profissional e a
falta de investimentos na educação que a torna cada vez mais precária. Não há
incentivos reais e a educação está vivendo de utopia finge-se que ensina e finge-se
que aprende”.
          Outra entrevistada explanou: “As mudanças que aconteceram na
educação foram inúmeras e essenciais para que todos tivessem acesso à sala de
aula. Foi por meio das lutas dos grandes educadores que houve a garantia do direito
à educação por meio de Leis, como a LDB, à todas as pessoas”.
          Uma terceira entrevistada expôs: “Mesmo que em passos pequenos,
houve mudanças significativas na educação no decorrer da história do país. Dentre
elas, a descentralização do ensino que deixou de ser privilégio de alguns e passou a
ser direito de todos, houve preocupação maior com os índices de analfabetismo e
daí, a criação do EJA, Brasil Alfabetizado entre ouros. Houve a criação de cursos
profissionalizantes, Ensino Especial e Educação Inclusiva. Houve também, maior
incentivo ao Ensino Superior, etc. Por outro lado, há o descaso do governo, que não
proporciona     à   educação   a   devida   importância,   escolas    desestruturadas,
desvalorização profissional, professores desmotivados, alguns mal preparados e/ou
atuando sem formação específica na área. Hoje o ensino não tem a qualidade
18



desejada no qual a média mínima de aprovação é 6,0, sem mencionar a promoção
automática, além disso, os pais transferiram o papel de educar à escola, alunos
desinteressados... em suma, uma bola de neve que resulta em ensino precário.
Logo, há muito o que fazer para mudar esse quadro. Sabe-se que o caminho é
longo, mas é preciso trilhá-lo’”.
           Uma profissional da secretaria relatou o seguinte: “A qualidade está ruim,
pois se avalia o aluno quantitativamente e não qualitativamente. Entrega-se diploma
à pessoas que não possui as habilidades para desenvolver o trabalho para o qual
estudou e se propôs. O que gera muitas pessoas desempregadas e vagas de
emprego sobrando”.
           A supervisora fez a seguinte afirmação: “A Educação é um dos requisitos
para elevação do índice de desenvolvimento humano do país, com esse objetivo a
educação brasileira foi perdendo sua qualidade. Os testes passaram a ser
quantitativos e não qualitativos. A LDB define ‘o pleno desenvolvimento do aluno,
preparando-o para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Tem-
se aí a aprovação automática, limitando a reprovação, dessa forma, há alunos de 5º
ano que mal sabem ler e escrever. Há ainda o conteúdo: muito do que é ensinado
não tem relação alguma com o cotidiano dos alunos. Há professores que ainda
usufruem do ensino tecnicista, recorrendo a manuais e com a certeza de que o livro
didático é o dono da verdade. Mudar a mentalidade dos docentes também é um
desafio que poderia alterar o quadro, pois o aluno deve ser colocado como sujeito da
construção do conhecimento e não como uma ‘coisa’ que não interage”.
           Constata-se que faltam políticas compensatórias, pois os investimentos
em educação são mínimos. Não há preocupação, por parte do governo, com a
qualidade do ensino. Outro agravante é o salário dos professores que os torna
profissionais desestimulados. “Há urgente necessidade de reformulação no sistema
educacional e reestruturação da carreira docente”, Décio Sais, apud SCHMITZ.
           Segundo a opinião de uma professora a solução para que a qualidade de
ensino melhore, seria recorrer ao ensino socioconstrutivista. O professor precisa
notar onde o aluno pode chegar, contemplar suas necessidades, o que é importante
ele conhecer e o que ele pode conceituar.
           A sociedade deve ser consciente sobre a real necessidade do ensino ser
prioridade no Brasil. “O desafio, portanto, é recuperar a qualidade da escola”. Décio
Sais, apud SCHMITZ.
19



             Nesse contexto, a orientadora da escola ressaltou: “É possível observar
que o Brasil continua com seu sistema educacional atrasado, no qual persiste a
baixa qualidade de ensino em todos os aspectos desde estruturas como salas de
aula, banheiros, cozinhas e todos os serviços básicos, que dirá os tecnológicos, que
as escolas oferecem, passando pelo material didático, professores capacitados,
motivados, melhores salários, pais mais comprometidos com a vida escolar dos
filhos, etc. De certa forma, a culpa do baixo desenvolvimento da educação brasileira
tem raiz nos séculos passados os quais devem ser corrigidos com o tempo, mas é
preciso que todos estejam engajados na causa: busca-se ensino de qualidade, no
qual todos se responsabilizem pelo oferecimento de condições facilitadoras e
possíveis para que os alunos além de garantir seu futuro, cresçam cidadãos
empreendedores, felizes e criativos’”.
             Em relação aos alunos da inclusão, perguntou-se a um professor se eles
alcançam os objetivos projetados. Ele explanou que: “Alguns sim, outros não. A
inclusão é fato, porém não possui atendimento diferenciado o suficiente para suprir
as necessidades. Outros por falta de interesse próprio, da família, ou ainda, por
problemas alheios à escola. Da forma quantitativa, por vezes, percebe-se altos
índices de reprovação, fato que é preocupante, pois pode refletir o fracasso do
ensino-aprendizagem em sala de aula, o desinteresse dos alunos em aprender o
que lhes é proposto. No entanto, é preciso observar as ações e mudar as estratégias
para que se possa alcançar os objetivos projetados”.
             Indagou-se ainda, se na concepção dos servidores, o que deveria mudar
no sistema educacional para alcançar a qualidade. E a resposta de uma funcionária
foi a seguinte: “O método de avaliação ser qualitativo; Valorizar os profissionais da
educação; Investir no desenvolvimento de cada aluno de acordo com sua vocação;
Investir em material didático, tecnologia, profissionais, espaço físico, para dinamizar
as aulas”.
             Percebe-se que a falta de compromisso das partes envolvidas no
processo de ensino e pouco comprometimento com a causa, dificulta o progresso da
educação.
             Questionou-se também se o ensino tradicionalista era mais eficiente do
que a proposta construtivista, a resposta foi a seguinte: “Em alguns aspectos sim,
pois no ensino tradicional a qualidade era sobreposta à quantidade. Não havia
obrigação de aprovar sem saber. Em outros aspectos não, pois era centrada e não
20



dava oportunidade ao aluno de expressar seus pensamentos e opiniões, de construir
o saber”.
            No ensino tradicional o aluno era visto como depositário e alvo das
informações, o professor cumpria o papel de transmissor do conhecimento e a
escola era o lugar onde se reproduzia a herança cultural. Na proposta construtivista
o aluno é tomado como ser pensante, sujeito produtor do seu próprio conhecimento,
em interação com o objeto que pretende conhecer, o professor procura ser
orientador que facilita a aprendizagem, criando situações estimulantes e
motivadoras de resposta, a escola é o espaço para transmissão do saber e
integração do indivíduo à sociedade e à cultura. O fato é que com as mudanças
ocorridas na educação ao longo da história brasileira e o surgimento da nova
proposta socioconstrutivista de ensino, o método tradicional teve que ser
descartado. A proposta construtivista era muito boa, porém sendo concepção
pedagógica nova e flexível, não ofereceu aos professores instrumentos       seguros
com respeito aos seus trabalhos diários. E desde então, o ensino perdeu um pouco
de sua essência. Os professores até hoje inclusive, não têm o controle da sala de
aula, os poucos que ainda exercem sua autoridade, o fazem com dificuldade, pois a
atual geração se mostra sem limites e sem muita preocupação com os estudos.
            Acredita-se que não é preciso resgatar o método tradicional por inteiro,
muito menos abolir a proposta construtivista, contudo faz-se necessário resgatar o
respeito aos mestres e a valorização dos estudos. Antigamente os professores se
faziam respeitar e eram realmente respeitados, mesmo sendo, algumas vezes,
injustos. Se por um lado o aluno era cobrado, seu potencial explorado ao máximo,
por outro, dava muito mais valor aos professores, à escola e aos seus estudos. Se
havia a constante busca do estudo e do saber, também havia momentos de
descontração e de brincadeiras. Ai de quem não estudasse! A média mínima era 7,0
(sete) e não havia promoções automáticas, como hoje... Acreditava-se no valor da
educação como instrumento democrático de ascensão social. E é isso que faz falta
hoje!
            Percebe-se que há urgente necessidade de reforma no sistema do ensino
brasileiro, pois se encontra muitas deficiências: faculdades e universidade que não
preparam o professor para a realidade da sala de aula; baixa remuneração paga aos
professores; currículos poucos interessantes aos alunos ou desconectados da
realidade; baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da
21



escola; investimentos públicos insuficientes para atender com qualidade as
necessidades educacionais; elevados índices de repetências; baixa permanência
dos alunos nas escolas; existência de professores lecionando sem formação
especifica; uso em excesso de métodos de Ensino ultrapassados; falta de conexão
entre os níveis de Ensino; carência de condições materiais em escolas de regiões
pobres. Como se pode observar, são muitos os fatores que interferem e influenciam
para o fracasso do sistema educacional.
          Em virtude de realizar atividades de pratiques no decorrer da formação no
PROFUNCIONÁRIO, fez-se outras entrevistas com funcionários que também
transmitem a ideia de qualificação do ensino.
          Perguntou-se então o que os educadores pensam quanto à oportunidade
de todos os funcionários se profissionalizarem, e uma das respostas foi: “a
profissionalização é o que distingue um bom funcionário, com maior capacidade
dentro da função que exerce, de um menos capacitado que venha a exercer esta
mesma sua função, e também porque a profissionalização é importante para melhor
qualidade na educação e para valorização do educador”.
          Hoje a escola 16 de junho está inserida no processo de gestão
Participativa, empregando a proposta de um modelo democrático no qual se justifica
pelo modelo desejado pela sociedade, espera-se que a Instituição assuma posturas
de partilha de posicionamentos. Se esta verdade prevalece para as empresas
privadas da sociedade democrática, se torna uma exigência quando se trata da
escola, pois tem a finalidade última de educar pessoas para viver no ambiente
democrático.
          A complexidade do processo de ensino depende, para o seu
desenvolvimento e aperfeiçoamento de ação coletiva, de espírito de equipe, sendo
este o grande desafio da gestão educacional. Todos são sabedores que para
acontecer a administração participativa na escola é preciso que o diretor,
professores, alunos e pais se proponham a isso.
          O gestor pode estimular ou entravar o processo, mais o êxito da
experiência dependerá do aprendizado vivencial de participação construtiva de cada
um e de todos os componentes da Instituição. Para tanto o que importa não é o
resultado obtido a curto ou a médio prazo mas sim, o esforço empregado para se
alcançar o resultado desejado. A descentralização dos processos de gestão fica
assim vinculada à tomada de decisão em educação, a democratização dos
22



processos de gestão da escola, estabelecido na Constituição Nacional, e a
conseqüente construção da autonomia da escola demandam o desenvolvimento de
espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino em
todos os níveis.
           A concepção de gestão educacional como um processo de mobilização
do talento e da energia humana é capaz de promover nas instituições educacionais
experiências positivas e promissoras. O papel do gestor neste processo é muito
importante, isso se ele acreditar que não há administração satisfatória sem a
participação de todos, e de que não haverá participação condizente de todos, sem o
papel de coordenador.
           Para que aconteça a participação é preciso que o gestor se proponha a
aceitar a unificação em processo participativo, a superar o medo de ser julgado e
ainda de perder alguns privilégios; a de ter de conviver com idéias diferentes ou
contraditórias as suas e a de conter sua tendência mais ou menos centralizadora,
individualista ao tomar decisões.
           Vale ressaltar que a participação não é o resultado de processos
automáticos espontâneos, mas sim, uma conquista diária e conseqüência do
fortalecimento do sentido de responsabilidade dos indivíduos. A descentralização
dos processos de direção e de tomada de decisão em educação bem como a
democratização dos processos de gestão da escola demanda o desenvolvimento de
espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino, em
todos os níveis.
           Os gestores em sua maioria passaram muitos anos usando as
abordagens autocráticas que vivenciaram e aprenderam logo, um diretor com muitos
anos de experiências de administração escolar tradicionais, precisará de um tempo
para livrar-se dos hábitos antigos.
           Os conceitos de liderança implicados nesses modelos precisarão de
longo período de tempo para orientação e treinamento. A própria concepção de
gestão educacional como processo de mobilização de talento, promove nas
instituições educacionais experiências positivas e promissoras de formação de seus
jovens alunos, demandando a realização de trabalhos, conjuntos e integrados.
           O que preocupa as escolas é a questão do trabalho, fundamentalmente,
encontrar formas de encaminhar os seus alunos ao mercado de trabalho. Cabe
lembrar que democracia se aprende em muitas instâncias sociais, mas é tarefa da
23



escola promover esse aprendizado de forma sistemática, por que somente escola
democrática é capaz de formar pessoas democráticas, portanto mudar apenas a
denominação, em si, nada significa, acima de tudo é necessário que a nova forma
de representação de escola e de gestão denote originalidade e a efetiva atuação.
           Em outro pratique realizado no PROFUNCIONÁRIO orientava uma
conversa com a direção da escola sobre a construção do Projeto Pedagógico e
juntos, organizar a melhor maneira para que todos participem e assumam as
decisões. Posteriormente relatou-se como a escola encaminhou o processo de
elaboração do Projeto Pedagógico no ano anterior. Sendo assim, foi exposto o
seguinte: “O Projeto Pedagógico é o raio-x da escola, é ele que vai demonstrar de
forma coerente a identidade da escola, dentro dele está inserido a proposta de
ensino da escola, como estão fundamentadas as quatro dimensões da escola, que
são: pedagógica, administrativa, financeira e jurídica.
           Na construção do Projeto Pedagógico da escola “16 de Junho” a
comunidade escolar registrou efetiva participação.
           Registra-se que para que o Projeto Pedagógico alcançar os objetivos para
o qual foi criado, deve ter algumas características essenciais que são de caráter
vital, como: deve ser participativo, deve ter compromisso com a formação do
cidadão, visando uma boa qualidade de ensino e encontrar conflitos e contradições,
para que possa contorná-los.
           É de suma importância que o Projeto Pedagógico nasça da realidade da
escola, explique os problemas que ela possui. Todo projeto deve ser avaliado para
que se torne de qualidade, e caso não alcance as finalidades projetadas este deve
ser refeito, pois todos os segmentos da escola devem andar no mesmo nível de
aproveitamento. Contudo, pode-se afirmar que no projeto pedagógico fica claro o
compromisso da escola com todos à quem ela possa envolver, executando na
prática o que está na teoria. Deve-se observar também, que é necessário modificá-lo
constantemente, pois sua estrutura nunca se tornará definitiva, estando o mesmo
em contínua transformação.
           Igualmente, em outra atividade do PROFUNCIONÁRIO, entrevistou-se
alguns professores e funcionários da escola sobre o significado de seu trabalho para
a educação. Constatou-se que os funcionários percebem as diferenças de seu
trabalho que ainda não tinham se dado conta. Uma das pessoas questionadas
relatou: “Atualmente, devido às inovações tecnológicas o aluno para aprender algo
24



não precisa necessariamente do professor. Mesmo sendo o elemento principal para
o aluno chegar à aprendizagem hoje existe outras inúmeras fontes de ensino e
consequente aprendizagem.
          A qualidade é obtida através do esforço de todos os seus integrantes,
onde cada profissional é importante e cada aluno também, mas para isso é preciso
que haja respeito uns com os outros, seja entre aluno e funcionários da escola ou
até mesmo entre filhos e pais.
          As perguntas voltadas aos alunos foram elaboradas conforme seus
conhecimentos em torno do processo educacional. Sendo assim, perguntou-se se
eles já sentiram dificuldades em serem aprovados em algumas disciplinas.
Responderam o seguinte: “Sim, porque no decorrer do tempo vai ficando mais difícil
e vão vindo as dificuldades em algumas matérias”. Outro, no entanto, afirmou: “Sim,
porque algumas matérias provavelmente vão se sobrepondo”. Outro acrescentou:
“Os conteúdos vão progredindo em grau de dificuldade pelo fato de algumas
matérias serem mais complexas e também por alguns professores que são mais
rígidos do que outros”.
          Outra indagação foi relacionada com a pretensão profissional de cada um,
em que área gostaria de se formar e por quê. “Quero estudar direito, porque quero
ser advogada, promotora ou até mesmo uma juíza”. Outro igualmente rebateu:
“Quero ser uma pessoa aplicada, exemplar em meus objetivos. Pretendo formar-me
em direito, porque assim poderei levar meus objetivos adiante”. Outro aluno
comentou: “Quero ser médico, na área cardiovascular. Porque quero ajudar a salvar
vidas”.
          Foram indagados também, sobre o que gostariam de mudar na forma de
aprendizagem dos conteúdos lecionados. Dos entrevistados, três deram respostas
mais diretas, sendo: “Gostaria que algumas das matérias se tornassem mais fáceis
no decorrer dos anos, ou pelo menos de modo mais compreensivo”. E ainda: “Que
as disciplinas fossem mais fáceis, que proporcionassem aos alunos visão ampla do
que está sendo apresentado porque, às vezes, é muito difícil compreender o que os
professores nos passam”. Outro, porém, relatou: “O modo de mudar seria que os
professores chamassem a atenção dos alunos que fazem baderna e atrapalham os
colegas, e marcar nomes, ou seja, criar bilhetes de advertência e medidas sócio-
educativas”.
25



          Além disso, pediu-se que descrevessem a escola onde estudam. E as
opiniões foram as seguintes: “A Escola 16 de Junho é uma escola exemplar”. Outro
relatou: “A Escola 16 de Junho é muito boa, pois aqui eu estudo desde a primeira
série, e tenho muita afinidade com todos os professores, esta escola, é tudo de
bom”.
          Por fim, perguntou-se quais suas opiniões em relação às mudanças
ocorridas na educação nas últimas décadas. As respostas variaram e concederam
um novo conhecimento das idéias que os educandos têm em relação a essas
modificações. Sendo: “Na minha opinião, é que antigamente havia dificuldade em
quase tudo, por ex.: não tinha ar-condicionado, sala de informática, poucos
professores, já hoje a escola propõe uma grande educação e conta com              a
tecnologia”. Outra afirmação de aluno: “A minha opinião é muito clara, hoje vejo que
no passado as coisas eram mais difíceis, ex.: As escolas antes não tinham tantos
recursos para oferecer para os alunos”.
          Destaca-se que no passado os recursos tipo livros, alimentação,
qualificação profissional, estrutura física eram ineficientes e prejudicava o
desenvolvimento do ensino, entretanto hoje são oferecidas melhores condições em
termos gerais, portanto espera-se a curto prazo que surtam bons resultados. Essa é
a meta da escola “16 de Junho”.




2.5 PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR
          O Projeto Pedagógico Educacional é fundamental no processo ensino-
aprendizagem, ele tem como finalidade analisar o que se passa no interior da escola
e também o tipo de clientela que a constitui, direcionando as mudanças necessárias
ao bom desempenho de suas funções.
          O Projeto Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio 16 de Junho, norteia as ações a serem desenvolvidas por todos os
integrantes da comunidade escolar estabelecendo metas, definindo objetivos,
traçando planos de ações que deverão ser desenvolvidos no transcorrer do ano
letivo.
          Nos autos de sua fundamentação teórica consiste que: “O compromisso
da escola, em questão com o fazer pedagógico está baseado no que preconiza a
LDB/9394/96 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, no que tange que é
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dever do estado oferecer a Educação Básica na esfera pública mediante a garantia
de (...) atendimento gratuito para crianças e adolescentes’ Art.22”.
           O Projeto pedagógico define que: “Embasados nos estudos das
pedagogias e tendências, traça-se o perfil almejado para a escola”.
           O Projeto é composto por diversas partes como: apresentação;
fundamentação teórica; justificativa; objetivos geral e específicos; histórico da
escola; caracterização (Dimensão Administrativa);          realidade física; recursos
humanos; dimensão financeira; dimensão jurídica; dimensão pedagógica; análise
dos dados; definição das concepções; missão; priorização das necessidades; plano
estratégico da escola; e anexos.
           Para que a escola atinja seus objetivos os alunos devem ser bem
sucedido   em    seus projetos, a      escola   é   ambiente de disseminação      de
conhecimentos.
           Veja o que diz Alves apud DOURADO (2008, pg. 44): “Há escolas que
são asas feitas para estimular o vôo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a
criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos daqueles que nela convivem”.
Para que o projeto pedagógico tenha significado, deve surgir da realidade da
unidade escolar, demonstrando o panorama educacional da escola, e projetando os
paradigmas educacionais a serem inseridos no contexto educacional da referida
Escola.


2.6 REGIMENTO INTERNO ESCOLAR
           A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho é
administrada conforme Regimento Escolar Interno que dá o direcionamento das
modalidades de ensino da escola, sendo homologado pelo responsável pela pasta
jurídica da SEDUC, contém 73 páginas as quais informam como a escola é regida.
No seu contexto estão:
           Identificação da Escola: localização, resolução, parecer e decreto que dão
autorização de funcionamento nas Esferas Federal, Estadual e Municipal, dentre
outras informações.
           Princípios, Fins e Objetivos da Educação: reafirma que a educação é
dever da família e do estado, preparando o educando para o exercício da cidadania
e qualificação para o trabalho. Pois a Educação Básica tem por finalidade
27



desenvolver a formação necessária e assegurar ao educando a sua formação,
fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
           Estrutura   Organizacional:    direção,   serviços   técnico-administrativos,
serviço técnico-pedagógico, assistência complementar ao educando, órgãos
colegiados e instituições auxiliares.
           * A Direção tem por finalidade dirigir, planejar, controlar e avaliar todas as
atividades da escola, assegurando que a escola realize sua missão. Zelando pelo
cumprimento da Legislação de Ensino em vigor, fazendo cumprir o calendário
escolar, mantendo a ordem e a disciplina e tem como atribuição também, dentre
outras, representar a escola perante as autoridades.
           * À secretaria escolar fica a responsabilidade de execução das atividades
de escrituração escolar, arquivo e expediente. Documentação escolar, diretrizes e
ordens de serviço circular são atribuições da secretaria, bem como, redigir atas,
editais e elaborar freqüência escolar dos funcionários em efetivo exercício,
garantindo a assiduidade e pontualidade do pessoal. Sendo esta, subordinada
diretamente à direção, deve manter toda sua documentação atualizada, inclusive o
registro dos bens patrimoniais que deve ser atualizado conforme sua movimentação,
ficando posteriormente, armazenado na secretaria escolar.
           * O serviço de apoio administrativo, hoje nomeado como serviço de
técnico administrativo educacional, é composto por: vigilância, merenda escolar,
zelador (a), porteiro, inspetor de alunos, prestador de contas, agente de saúde e
digitador, aos quais são designadas funções de suma importância para o
desenvolvimento na formação dos Educandos.
           Quanto ao serviço técnico pedagógico, composto por orientação,
supervisão, psicologia, biblioteca, sala de leitura, videoteca e laboratório de
informática, são atribuídas funções das quais visam auxiliar as atividades didáticas
do alunado no âmbito escolar, buscando o seu conhecimento aprimorado e
interdisciplinar, fazendo com que seja bem assessorado, inclusive na eliminação de
suas dificuldades de aprendizado.
           A escola “16 de Junho” possui sala de recursos: sala de recursos parte
dos ambientes especiais da escola, busca capacitar os alunos com dificuldades em
aprendizagem, complementando com procedimentos, equipamentos e materiais
especiais, enfim, utilizando diferentes metodologias a fim de obter o sucesso dos
alunos e melhoras em suas auto estimas.
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          A Escola disponibiliza ainda, da assistência complementar ao educando, ou
seja, a merenda escolar, que através dos recursos oriundos do MEC e repassados
pela SEDUC para as APPs, hoje conselho Escolar, são fornecidos alimentos que
suplementam as necessidades diárias de nutrientes dos alunados. No intuito de
obter alimentos de qualidade, são conferidas todas as embalagens dos gêneros
alimentícios, para que não sejam adquiridos produtos deteriorados ou vencidos,
comprometendo, no entanto, o seu valor nutritivo.
              Para que se dê uma boa conduta didático-pedagógica e disciplinar no
ambiente educacional, conta-se com conselho de classe e conselho de professores
para que auxiliem, como órgãos colegiados, os processos de ensino-aprendizagem
do educandário, visando o melhor rendimento do ensino e das atividades.
              O conselho escolar, é auxiliar e caracterizada com unidade executora
para efeito de recebimento e movimentação de recursos públicos e, sem fins
econômicos, tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo
educacional, na assistência e participação das atividades da escola e dos alunos,
buscando a integração família/ escola/ comunidade.
              A comunidade escolar é constituída por corpo técnico, administrativo e de
apoio; corpo docente; corpo discente e os pais. o corpo técnico, administrativo e de
apoio, sendo constituído por todos com exceção do corpo docente, tem como
responsabilidade a execução dos serviços técnicos, pedagógicos, administrativos e
de apoio que sustentam o desenvolvimento das atividades imanentes à escola, de
acordo com seus direitos, deveres, proibições e penalidades. Por sua vez o corpo
docente é constituído apenas pelos professores em exercício de sala de aula,
obedecendo direitos, deveres, proibições e penalidades. Contudo, o corpo discente,
é composto pelos alunados regularmente matriculados na escola e que, igualmente,
os   alunos     têm   seus   direitos,   deveres,   proibições   e   penalidades,   sendo
responsabilizados os pais quando o alunado menor, ainda não for responsabilizado
por seus atos. Quanto aos pais, responsáveis pelos alunos, lhes cabe o direito à
informação da vida escolar de seus filhos, informações quanto à proposta
pedagógica que a escola oferece, entre outros e, como responsáveis têm os seus
devidos deveres como: matricular ou rematricular as crianças anualmente, orientá-
los quanto ao cumprimento de suas obrigações escolares, zelar pela frequência do
menor, acompanhar as tarefas e, entre outros, comparecer à escola sempre que
solicitado.
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          Da Organização Didático-Pedagógica, tem a Proposta Pedagógica, que é
elaborada pela equipe gestora, professores, funcionários, pais e alunos da EEEFM.
16 de Junho, buscando zelar pelos conceitos da aprendizagem e participação dos
alunos.
          Nos autos do Art.143, diz que: “A Proposta Pedagógica assegura que
sejam realizados cursos de capacitação para os profissionais da educação, grupos
de estudo, chuvas de idéias, debates, relatos de experiências, socializações,
pesquisas, gincanas educativas, eventos esportivos, sociais, culturais e trabalhos
com projetos em todos os componentes curriculares”, tudo isso porque a proposta é
incentivar a prática metodológica que conduz o envolvimento dos alunados e suas
famílias no âmbito escolar. O que vêem de encontro à afirmação de MONLEVADE,
(2008 p. 63):

                            Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos
                     alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação
                     alimentar; aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação
                     ambiental; às auxiliares de biblioteca, dos laboratórios, de vídeos, a
                     educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que
                     trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a
                     responsabilidade cidadã.


          Quanto às modalidades de ensino oferecidas pela escola “16 de Junho”,
cita-se o ensino fundamental, distribuído em nove anos, a educação especial que
envolve a sala de recursos e mesas educacionais e o ensino médio que começou
suas atividades no ano de 2010 e vem se desenvolvendo ano a ano.
          No regimento interno contar-se-á ainda com a estrutura curricular do
ensino fundamental, a qual confirma que a carga horária é de 800 horas distribuídas
em 200 dias letivos anuais. O currículo é organizado da seguinte forma: Anos
Iniciais: que oferece as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências,
história, geografia, artes, educação religiosa e educação física, garantindo o
processo de letramento e alfabetização; e Anos Finais oferece as disciplinas
ofertados nos anos iniciais, incluindo filosofia e língua inglesa, porém, esta última
poderá ser ofertada igualmente nos anos iniciais.
          No regimento interno escolar pode-se citar a matrícula, com as seções de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, lacuna na vida escolar e
adaptação de estudos, inclusive quanto à documentação necessária para a devida
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matrícula ou rematrícula nas diferentes modalidades de ensino ofertadas por esta
instituição educacional.
              O regimento interno da EEEFM 16 de Junho, assegura que a equipe
docente/pedagógica avalia constantemente o rendimento escolar dos alunos
elaborando, aplicando e corrigindo testes avaliativos para analisar o desempenho
dos alunos; a parte referente registros gerais e      transferência ficam a cargo da
secretaria.




2.7 MATRIZ CURRICULAR
              Ao analisar a Matriz do 1º ao 5º ano priorizou-se análise aprofundada da
matriz do 1º ano, e posteriormente verificou-se as demais do 6º ao 9º ano.
              O currículo estabelece os objetivos que cada disciplina deve alcançar ao
final do ano letivo, desenvolvendo assim o cognitivo dos alunos, no 1º ano do ensino
de 9 anos, ele deixa claro que o conteúdo não é mera repetição do pré escolar e
nem adaptação do conteúdo da 1ª série, o ensino de 9 anos tem o intuito de elevar
a aprendizagem dos alunos, pois os alunos ficam mais tempo na escola e assim
professores podem proporcionar um ensino de qualidade.
              Dentro da matriz curricular tem as orientações didáticas que é
aconselhamento ao professor para enriquecer o seu trabalho, com inovações e
alterações na sua pratica docente, fazendo com que o seu trabalho não seja sistema
tradicional de emissão de informações entre emissor e receptor.
              Surge então há necessidade de elaborar planejamento para dar
direcionamento ao trabalho docente, onde a exemplificação da teoria seja constante,
pois faz uso de termos concretos que facilitam a aprendizagem.
              Ao avaliar alguns cuidados devem ser tomados quanto ao desempenho
do aluno. O método adotado na pré-escola é diferente do ensino fundamental, uma
vez que não se atribui nota ou conceito. Quanto à avaliação, é importante identificar
os conhecimentos dos alunos em diferentes estratégias para o aprendizado e todas
as informações em relação ao aluno no que se refere ensino-aprendizagem, para
que verifique se os objetivos estão sendo alcançados, por isso, precisa ser
registrado periodicamente e construído o seu desenvolvimento pessoal e social.
              É preciso que os professores percebam bem o que ensinam, é preciso
estar em constante análise para saber se os alunos conseguem entender o que está
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sendo ensinando. A matriz curricular traz a proposta de ensino para todas as
disciplinas, em que cada uma deve aprofundar os estudos.


2.7.1 MATRIZ CURRICULAR DE 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
          Na área de língua portuguesa o estudante deve desenvolver os objetivos,
capacidade e habilidade. A escrita tem que despertar no aluno a compreensão da
função da pontuação no final de frase, conhecer e utilizar todas as letras, produzir
textos. A leitura por sua vez deve desenvolver a o habito de ler e compreender o
que esta lendo, ter a leitura como fonte de entretenimento. Dentro da oralidade o
aluno deve conseguir contar historias e ouvir, participar e interagir dentro da sala de
aula, ter a capacidade de compreender o que se ouve e participar de debates
defendendo o seu ponto de vista.
          No proposto para a matemática visa desenvolver nos alunos dentro do
requisito: “números e operações”, que o aluno conheça os números aprenda a
contar, saiba ler escrever idade, datas, moeda, telefone. Ter confiança em seu
conhecimento e propiciar situações e problemas que possibilite utilizar adição e/ou
subtração. No requisito grandeza e medida, a criança tem que perceber que os
objetos, pessoas e ambientes podem ser pesados e medidos. Espaço e forma deve-
se desenvolver de forma lúdica e concreta sobre noções de posição, indicação,
comparação, direção e sentido.
          Na disciplina de ciências os objetivos, capacidade e habilidade estão
ligados em identificar os elementos importantes para a existência da vida, conhecer
espécies da fauna e flora, desenvolver hábitos de higiene e cuidados com a saúde,
obter noções de reprodução dos seres vivos e importância do ecossistema.
          No estudo de historia os objetivos, capacidades e habilidades estão
associados à importância da família na formação da criança em cidadão e
compreender datas comemorativas e símbolos nacionais.
          Na área de geografia, os objetivos, capacidades e habilidades estão
relacionados em identificar mudanças climáticas, observação das variações do
tempo, observar e compreender a localização através de mapa da casa, escola
bairro e etc., preservação da paisagem do local onde vive.
          No que diz respeito à arte, ela se divide em teatro, música, artes visuais e
dança.
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             Em educação física, dentre seus objetivos estão a capacidade e
habilidade de explorar força, flexibilidade, velocidade e resistência, conhecendo, no
entanto, seus limites. Controlar a coordenação motora, ajustando suas habilidades,
também fazem parte do objetivo da Educação Física, incluindo ainda, a interação e
participação de diversas atividades, respeitando sempre as regras e sem discriminar
os colegas.
             De acordo com o objetivo, capacidade e habilidade da disciplina de
educação religiosa, verifica-se a maneira de refletir sobre os valores morais como:
amor, respeito, solidariedade, dentre outras. Reconhecer o diálogo como forma de
superar os preconceitos e discriminações também regem o objetivo desta disciplina,
incluindo, contudo, o fato de conhecer datas comemorativas e festas religiosas que
também auxiliam as habilidades desta disciplina.


2.7.2 MATRIZ CURRICULAR DE 2º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
             A matriz curricular de 2º ao 5º ano, prioriza conteúdos que aprimoram a
capacidade reflexiva do educando, conduzindo-o a uma aprendizagem que
desenvolva criatividade, autonomia de pensamentos, possibilitando-lhe o exercício
pleno da cidadania.
             A matriz curricular trata, além dos objetivos, a forma de trabalhar com os
alunos.
             Após criteriosa análise da matriz curricular do 2º ao 5º ano do ensino
fundamental, pode-se observar que ao formulá-la, alguns pontos dentro das
disciplinas são priorizados com a finalidade de facilitar o trabalho do professor, tais
como: objetivos, metodologias e avaliação.


2.7.3 MATRIZ CURRICULAR DE 6º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
             Todas as disciplinas fundamentam-se através de: caracterização;
objetivo; eixo temático, com seus conceitos e noções; orientações metodológicas; e
avaliação.
             Veja   inicialmente   sobre   caracterização,   que   exprime    que   as
transformações geradas exigem pessoas atuantes e dinâmicas, em decorrência
disso, exige do professor uma modificação na sua forma de ensinar para que não
seja decorativa, porém, tem que ser dinâmica e vivenciada através de atividades
33



práticas. A geografia tem por característica, o compromisso de tornar o mundo
compreensível aos educandos.
          Tem como objetivo, mostrar ao aluno que cidadania é também o sentido
de pertencer a uma realidade em que as relações entre sociedade e natureza
formam um todo integrado.
          As orientações metodológicas, embasam as dicas de como explorar e
desenvolver o conteúdo para que ele seja compreendido pelo aluno.
          Para finalizar, a Avaliação fundamenta-se na busca de uma prática
pedagógica voltada à construção dos conhecimentos, obedecendo à qualificação
dos conteúdos, estabelecendo alguns critérios. Avaliando o ensino-aprendizagem,
ou seja, avalia ao educador e o educando.
34



3. CONCLUSÃO
            Com a análise dos dados pesquisados afirma-se que a escola 16 de
Junho, tem     bom direcionamento, seus documentos que dão embasamento a
existência escolar estão em plena concordância, disponíveis para manuseio e
consulta.
            A escola conta com profissionais suficiente para atender a demanda, os
alunos são bem recebidos e atendidos no estabelecimento de ensino. Há ensino de
qualidade direcionado pelo projeto pedagógico, fundamentado nas orientações da
SEDUC, adaptado as necessidades educativas dos alunos. A escola é órgão
formador de cidadãos para viver em sociedade.
            Este diagnóstico da escola proporcionou oportunidade de averiguar
documentos que contribuem especificamente no labor profissional da escola como
um todo.
            A escola 16 de junho preocupada com ambiente propício à educação tem
um aparato legal, que traz ao público direitos, proibições e deveres dos profissionais
e dos alunos vinculados à unidade educativa.
            Sabe-se que a escola é a base para a sustentação das colunas da
sociedade, por tanto haverá sociedade democrática, a partir do momento em que ela
se fizer presente na escola, se estendendo para além de seus muros, contando
sempre com equipe profissional que trabalhe em consonância com princípios
democráticos. Esses são os objetivos da escola 16 de Junho.
35



4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro.
Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionário de
escola: Cidadãos, educadores, profissionais e gestores / elaboração: João Antônio
Cabral de Monlevade. – Brasília: UNB – Centro de Educação á distância, 2005, 92p.I
___________, Educadores e educandos: Tempos históricos / elaboração: Maria
Abádia da Silva. - Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2005. 106p.: Il.
___________, Homem, pensamento e cultura: Abordagem filosófica e antropológica:
formação técnica/ elaboração: Dante Bessa. - Brasília: UNB - Centro de Educação à
distância, 2005. 92p.: Il. -
___________, Relações interpessoais: Abordagem psicológica / Regina Lúcia
Sucupira Pedroza. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 84p.
__________, Educação, sociedade e trabalho: abordagem sociológica da educação
/ Ricardo Gonçalves Pacheco e Erasto Fortes Mendonça. – Brasília: UNB – Centro
de Educação à distância, 2006. 88p.
___________, Gestão da Educação Escolar / Luiz Fernandes Dourado. – Brasília:
UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 88p.


4.1 REFERÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR:
Constituição Federal, Brasília, 05 de outubro de 1988.
Estatuto da Criança e do Adolescente, 13 de julho de 1990.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Brasília, 20 de dezembro de 1996.
Matriz Curricular, EEEFM 16 de Junho, 2007.
Projeto Pedagógico Escolar, EEEFM 16 de Junho, 2011.
Regimento Interno Escolar, EEEFM 16 de junho, 2009

4.2. REFERENCIAS ELETRÔNICAS
Mensagem referente ao “Módulo 03 do Profuncionário”: http://profuncionario-navirai-
ms.blogspot.com/2011/03/modulo-3-homem-pensamento-e-cultura.html, visitado em
21/10/2011 às 23h32m.
DICIONÁRIO on-line com sinônimos e traduções de palavras: www.dicio.com.br, site
visitado toda vez que iniciadas atividades escritas.
36



“DEVIR E DEVENIR”, http://historiadafilosofia.wordpress.com/tag/devir/, site visitado
em 23/10/2011 às 00h17m.
“SENSO COMUM”, http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=201109040535
45 AAaMW4z, visitado em 11/11/2011 às 14h24m.
“CONHECIMENTO          CIENTÍFICO”,       http://filemdia.blogspot.com/2008/05/temas-
abordados-conhecimento-senso.html, visitado em 11/11/2011 às 14h40m.
“FORMA DIALÉTICA DE ENTENDER O MUNDO”, http://ialexandria.sites.uol.com.br/
textos/ israel textos/queefilosofia.htm, visitado em 16/11/2011 às 00h10m.
“BEHAVIORISMO”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo, visitado às 11h32m,
http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/,    visitado   às    11h40m,      dia
16/11/2011.
“GESTALT”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt, visitado às 11h51m, http://www.
infoes - cola.com/psicologia/gestalt/, visitado às 12h03m, dia 16/11/2011.
“PSICANÁLISE”,     http://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/,    visitado    às
12h49m, dia 16/11/2011.
GOPE, Rosane; "CURRÍCULO ESCOLAR", http://br.answers.yahoo.com/question/
index? qid= 20070411104014AA9dHS4. Visitado em 16/10/2011 às 15h11m.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."CURRÍCULO
ESCOLAR" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil.
São    Paulo:   Midiamix    Editora,   2002,    http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/
dicionario.asp?id=72, visitado em 16/10/2011 às 14h38m.
profuncionariocolorado.blogspot.com, visitado em 25/11/2011, às 10h30m.
“FRASES SOBRE LEITURA” http://www.amigosdolivro.com.br/materias.php?cd_
secao=480&codant=&friurl=,       e      http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/
montecristo/biblio/2008/leitura/frases08.html, visitados dia 09/03/2012 às 08h51m.
37



                                      ANEXOS:
            Em entrevistas perguntou-se e pediu-se que comentassem sobre:
a) Qual sua opinião sobre as transformações ocorridas na educação no cenário

nacional?

b) Comente sobre a qualidade de ensino que a educação se encontra atualmente.

c) Os seus alunos alcançam os objetivos projetados?

d) O que deveria mudar no sistema educacional para alcançar a qualidade?

e) O ensino tradicionalista era mais eficiente do que a proposta construtivista?

f) O sistema não alcança os objetivos almejados pela ineficiência dos recursos

didáticos ou pela falta de interesse do aluno e família?

g) Você acha que os funcionários deveriam todos se profissionalizar? Por quê?

h) Como se dá a gestão em sua escola?

i) Conversou-se com a direção escolar sobre a construção do Projeto Político-

Pedagógico e juntos, organizaram-se a melhor maneira para que todos participem e

assumam as decisões. Relatou-se no memorial como a escola encaminhou o

processo de elaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior.

j) Qual o significado do seu trabalho para a educação?

k) Você percebe alguma coisa diferente sobre seu trabalho que ainda não tinha se

dado conta?

l) Você acha que com isso seu trabalho pode ficar diferente?

m) Você já sentiu dificuldade em ser aprovado em alguma disciplina no decorrer do

seu aprendizado?

n) Qual sua pretensão profissional? Em que área gostaria de se formar? Por quê?

o) O que gostaria de mudar na forma de aprendizagem dos conteúdos lecionados?

p) Como você descreve a escola onde estuda?

 q) Qual sua opinião em relação às mudanças ocorridas na educação ultimamente?
38



                           GLOSSÁRIO DE SINÔNIMOS

“Abranger”: compreender, envolver.
“Acervo”: cúmulo, estoque, pilha, montão, ror.
“Almejar”: desejar, esperar, ansiar, querer.
“Alunado”: educando, aluno, colegiado, estudante, aprendiz.
“Alusivo”: concernente, respectivo, relativo, referente.
“Âmbito”: campo, setor, área, esfera.
“Amianto”: O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural sedosa que tem
propriedades físico-químicas e alta resistência mecânica e às altas temperaturas. É
também um Silicato natural hidratado de cálcio e magnésio, de contextura fibrosa.
“Amparo”: resguardo, abrigo, apoio, sustento, arrimo, proteção.
“Aparato”: ostentação, esplendor.
“Aquisição”: adquirir algo, obtenção, conquista, ação de adquirir, alcançar, captação.
“Assegurar”: garantir, certificar, confirmar.
“Assessorado”: auxiliado, ajudado, influenciado, amparado.
“Assiduidade”: continuidade, prosseguimento, exatidão, comparecimento.
“Atribuir”: conferir, imputar, aplicar, confiar.
“Averiguar”: constatar, verificar, pesquisar, investigar, apurar, buscar, inquirir.
“Cívico”: que concerne ao cidadão, patriótico, que gira em torno do cidadão.
“CNPJ”: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
“Coerência”: harmonia entre idéias, integração, lógica, coesão.
“Cognitivo”: cognoscitivo, relativo ao conhecimento.
“Colegiado”: organizado, reunido.
“Conduta”: comportamento, procedimento, actuação.
“Consonância”: harmonia, conformidade, consenso, acordo.
“Criterioso”: ponderado, prudente, sensato, razoável, de modo correto.
“Cronograma”: cifra que visa formar datas, distribuição das fases de um projeto.
“Decreto”: mandado, Lei,determinação
“Demanda”: procura, ação, processo, busca.
“Deteriorado”: arruinado, estragado, inutilizado, danificado.
“Diagnostico”: que se refere, sinais, conhecimento.
“Direcionar”: orientar, dar direção, dar orientação, dirigir.
“Discente”: relativo a alunos, que aprende.
“Disseminar”: difundir, distribuir, propagar, exalar.
“Docente”: relativo a professores, que ensina, conjunto de educadores.
“Educandário”: estabelecimento de ensino, escola, colégio, instituição acadêmica.
“Embasamento”: fundamento, ato de embasar, base, que se baseia.
“Emissor”: que emite, transmissor, emitente.
“Englobar”: aglomerar, compreender, reunir, juntar, acumular, envolver, abranger,
incluir, introduzir, unir, vincular.
“Entidade”: instituição, associação, organização.
“Esfera”: domínio, campo.
“Explanar”: o mesmo que exprimir, dissertar, relatar, descrever, expor.
“Exprimir”: demonstrar, explanar, explicar, traduzir, esclarecer, comentar.
“Fundamentar”: dar fundamento, basear, comprovar, justificar.
“Gestor”: administrador, curador, gerenciador, dirigente.
“Glossário”: significado, vocabulário.
“Imanente”: inerente, permanente, persistente.
“Inquirir”: pesquisar, investigar, demandar, interrogar, perguntar.
39



“Inserir”: colocar, introduzir, incluir, incorporar, adicionar.
“Insucesso”: mau resultado, malogro, fracasso.
“Integração”: Ação ou efeito de integrar, Fusão de diversas partes e diferentes
espaços do processo de produção, mas com um mesmo objetivo final.
“Interagir”: Agir mutuamente ou reciprocamente, exercer interação, interatuar.
“Interdisciplinar”: comum a várias disciplinas.
“Lacuna”: espaço, irregularidade.
“LDB”: Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
“Lecionar”: dar lições, doutrinar, ensinar, explicar, professorar.
“Lúdico”: que diverte ou distrai, relativo a jogos e divertimentos.
“Mantenedora”: que mantém, sustenta, defende.
“Metodologia”: procedimento, conjunto de métodos, regras, processo.
“Nortear”: dar direcionamento a algo, guiar, orientar.
“Oriundo”: natural, originário, proveniente, vindo, derivado.
“Panorama”: cenário, visão, quadro.
“Paradigma”: exemplar, modelo, norma, regra.
“Perante”: na presença de, diante de.
“Periodicamente”: constantemente, de tempo em tempo, com intervalos regulares.
“Preconizar”: recomendar, indicar, lembrar, sugerir.
“Priorizar”: preferir, preceder, dar prioridade.
“Propiciar”: favorecer, proporcionar, beneficiar, adequar, ajustar.
“Proposto”: sugerido, insinuado, que foi objeto de proposta, recomendado, aludido.
“Receptor”: que recebe, recebedor.
“Redigir”: escrever, registrar, documentar, ortografar.
“Reger”: administrar, comandar, dirigir, gerir, governar.
“Regimento”: reger, dirigir, controlar.
“Requisito”: quesito, exigência, condição para alcançar determinados objetivos.
“Resolução”: ordem, decisão, autorização.
“Subordinado”: submisso, inferior, subalterno, dependente.
“Subsídio”: auxílio, socorro, benefício, contribuição, elemento, informação, ajuda.
“Vincular”: ligar, prender, unir, juntar, conectar.

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Histórico da EEEFM 16 de Junho

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO PROFUNCIONÁRIO - COLORADO DO OESTE - RO JAIRO MANOÉL FRIGO ODAIR JOSÉ BORGES SOARES MARIA PEREIRA DE SOUZA RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO Colorado do Oeste - Rondônia Março de 2012
  • 2. 2 JAIRO MANOÉL FRIGO ODAIR JOSÉ BORGES SOARES MARIA PEREIRA DE SOUZA RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO Relatório elaborado com os resultados da execução do Plano de Trabalho da 1ª fase – Diagnóstico da realidade escolar, totalizando 100h do Curso Técnico PROFUNCIONÁRIO habilitação em Secretaria Escolar, tendo como construção dos dados o momento das Atividades Supervisionadas. Tutora: Maria Valdete da Silva Bolsoni Colorado do Oeste - Rondônia Março de 2012
  • 3. 3 JAIRO MANOÉL FRIGO ODAIR JOSÉ BORGES SOARES MARIA PEREIRA DE SOUZA RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO Relatório dos resultados do Plano de Trabalho para avaliação da 1ª fase de estágio, totalizando 100h do curso. Tendo como construção de dados o momento das Atividades Supervisionadas do Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação – PROFUNCIONÁRIO. Área de Concentração: Secretaria Escolar GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Data da Aprovação: ____/_________/_______ NOTA: _______________________ SITUAÇÃO: ___________________ _______________________________________________ TUTORA Maria Valdete da Silva Bolsoni ______________________________________________ CURSISTA Jairo Manoél Frigo ______________________________________________ CURSISTA Odair José Borges Soares ______________________________________________ CURSISTA Maria Pereira de Souza Colorado do Oeste – Rondônia / Março de 2012
  • 4. 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................05 2. DESENVOLVIMENTO: DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO 2.1 HISTÓRICO DA EEEFM “16 DE JUNHO” .........................................................06 2.2 ALUNOS NO INTERVALO ..................................................................................15 2.3 COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE LEITURA............................16 2.4 QUALIDADE DE ENSINO - SEGUNDO OPINIÃO DE ALUNOS E.... PROFESSORES........................................................................................................17 2.5 PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR................................................................25 2.6 REGIMENTO INTERNO .....................................................................................26 2.7 MATRIZ CURRICULAR. .....................................................................................30 2.7.1 MATRIZ CURRICULAR DE 1º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL......................31 2.7.2 MATRIZ CURRICULAR DE 2º AO 5º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL...........32 2.7.3 MATRIZ CURRICULAR DE 6º AO 9º ANO DO ENS. FUNDAMENTAL...........32 3. CONCLUSÃO ........................................................................................................34 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................35 4.1. REFERÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR .........................................................35 4.2. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS.........................................................................35 5. ANEXOS ................................................................................................................36
  • 5. 5 1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de atender a Prática Profissional Supervisionada do curso PROFUNCIONÁRIO demonstrando o conhecimento adquirido com estudos relata-se as informações obtidas no transcorrer da atividade. No decorrer das análisas recorreu-se a leitura dos módulos de 01 a 06 do PRÓFUNCIONÁRIO: Monlevade; Silva; Bessa; Pedrosa, Mendonça; Pacheco; Dourado; Veiga e Baffi. Através de pesquisas realizadas, fundamenta-se a teoria sobre: O histórico da escola “16 de Junho”; descrição sobre o ambiente de trabalho; Análise do comportamento dos alunos no ambiente escolar; dados do projeto pedagógico educacional; informações sobre regimento interno; subsídios da matriz curricular no âmbito escolar; forma de gestão; entrevistas com a supervisão escolar; observação e registros de fatores que marcam o dia a dia da secretaria escolar; entrevistas com alunos; relação família e escola; acervo fotográfico. Após vários encontros para nortear a construção do relatório, tinha-se todas as informações necessárias para o desenvolvimento do diagnostico alusivo à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho. Espera-se que tenha uma boa leitura e possa obter conhecimentos sobre a realidade da escola.
  • 6. 6 2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA EEEFM “16 DE JUNHO” 2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “16 de Junho” localiza-se na Avenida Rio Madeira n°4870, setor “A”. Localiza-se em área urbana, em uma rua de pouco movimento, num bairro residencial, foi construída no período da administração do Governo do Estado de Rondônia do Senhor Angelo Angelin, em terreno medindo 4.758,04 m2 doado pela prefeitura municipal de Colorado do Oeste. Suas dependências são construídas em alvenaria, cobertas com telhas de amianto e telhas de barro, o forro era de madeira, sendo substituído por PVC (Policloreto de Vinila), na reforma ocorrida no ano de 2007. Parte do piso é constituída por cerâmica e outra parte, por granito. A Escola foi construída para atender a grande demanda que o município tinha na época. Para que compreendam como era a escola inicialmente, veja as fotos ilustrativas. FOTO 01 Frente da Escola FOTO 02 Pátio e Pavilhões FOTO 03 Pátio e Pavilhões FOTO 04 Secretaria FOTO 05 Sala dos Funcionários FOTO 06 Banheiro dos Alunos FOTO 07 1ºs. Funcionários FOTO 08 Momentos Culturais FOTO 09 Momentos Culturais
  • 7. 7 FOTO 10 Quadra de Esportes FOTO 11 Quadra de Esportes FOTO 12 Almoxarifado FOTO 13 Biblioteca FOTO 14 Sala de Aula FOTO 15 Orientação Escolar e Psic. A obra foi entregue e inaugurada aos 16 (dezesseis) dias do mês de Junho de 1.986, pelo Exmº Sr Governador Ângelo Angelin, e Prefeito Municipal Exmº Sr. Marcos Donadon. Foi publicada em diário oficial, datado de 03 de dezembro de 1986, a criação da Escola Estadual “16 de Junho” pelo Governador do Estado Ângelo Angelim. Decreto nº 3147/86. Autorizado pelo parecer 133/CEE/RO e resolução 124/CEE/91. O nome da Escola tem sua origem na data do aniversário do município de Colorado do Oeste RO. Para a escolha deste nome foi realizado um concurso entre as escolas já existentes nesse município e uma aluna da Escola Manuel Bandeira foi a que fez a escolha do nome da Escola. A instituição de ensino passou a ter seu efetivo exercício amparado conforme decreto de criação n°3147 de 22 de dezembro de 1986. E tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado de Rondônia através da Secretaria de Estado da Educação. Em 25 de Maio de 1995 foi fundada a Associação de Pais e Professores (APP), atualmente denominada Conselho Escolar, cadastrada sob o CNPJ n°84.560.119/0001-09, e que proporciona assistência aos alunos e promove a integração família-escola-comunidade.
  • 8. 8 FOTO 16 Placa de Inauguração da Escola . A escola teve como primeiro diretor, o Senhor: Cilfarney Silva Fonseca e, seu vice foi Mário Massaru Imada. Também teve como primeiro Secretário, a pessoa do senhor Antônio Nilberto Pinho. O início das atividades deu-se no dia 26 de janeiro de 1987 e o início das atividades escolares ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1987. Os primeiros alunos matriculados somaram um total de 716 alunos, distribuídos em 21 turmas de 1ª a 6ª séries do 1º grau em dez salas de aulas. Durante o ano de 1987, os pais organizavam-se em mutirões, juntamente com professores e demais funcionários, para manutenção, limpeza e formação da horta escolar. Foi neste mesmo ano que houve a primeira festa junina, envolvendo alunos e funcionários. No ano de 1989, o educandário teve como Diretora, a senhora Sandra Vicente de Almeida Rodini. Neste ano, houve grande campanha em prol da higiene bucal, iniciou-se o bochecho abrangendo a todos os alunos. Houve também o 1º desfile de miss estudantil. Em 1989 houve a formatura da 1ª turma de 8ª série. FOTO 17 Primeira Diretora FOTO 18 Primeira Formatura
  • 9. 9 Conforme o tempo foi passando, este educandário tomou novas formas e atualizações. Com o passar dos anos teve inúmeras modificações que proporcionam um melhor aproveitamento das instalações aos educandos e funcionários conforme ilustração abaixo: FOTO 19 e 20 Secretaria. A partir do ano de 1995, houve mudanças nas cores das áreas externas dos pavilhões (fachadas). FOTO 21 Pátio da Escola FOTO 22 Frente da Escola A escola segue progredindo, agora a biblioteca ganhou vasto acervo e a horta escolar passou a produzir alimentos fresquinhos. FOTO 23 Biblioteca Escolar FOTO 24 Horta Escolar
  • 10. 10 As dependências da escola eram limitadas e não havia refeitório. Por isso, a merenda era preparada na cozinha e distribuída no pátio, conforme ilustração abaixo. FOTO 25 Antiga Cozinha Escolar FOTO 26 Distribuição da Merenda Para os momentos culturais e cívicos, a escola sempre preparou inúmeras apresentações como festival de músicas e teatros envolvendo os alunos e promovendo entrosamento e maiores conhecimentos dos diversos assuntos abrangidos. FOTO 27 Momento Cultural FOTO 28 Apresentação dos Alunos FOTO 29 Festival de Músicas A quadra de esportes recebeu cobertura no ano de 2001 para maiores acomodações dos alunos e da comunidade e para proteção contra os raios do sol e das chuvas, na qual efetua-se as aulas de educação física e torneios buscando a integração da comunidade em geral. No início do ano corrente (2012), a quadra poliesportiva escolar recebeu grades de proteção para maior segurança dos alunados e frequentadores.
  • 11. 11 FOTO 30, 31 e 32 Quadra esportiva da escola de acordo com sua evolução No decorrer de 25 anos de existência, a escola obteve meios legais para amparar os cursos oferecidos, tais como: Resolução n°322/08-CEE/RO, Parecer de Reconhecimento de 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental n°003/08, sendo que, a Resolução 131/06/CEE/RO determina o Ensino Fundamental ser de 9 anos. Decreto de denominação n°14994/10 de 29 de Março de 2010 e portaria de autorização de ensino médio n°1529/2011/GAB/SEDUC. Atualmente, a escola trabalha com os seguintes endereços de e-mail: eeef16dejunho@seduc.ro.gov.br e eeefm16dejunho@hotmail.com, e disponibiliza os telefones da escola: (69)33412715 e público: (69)33413794, para atender a demanda da comunidade em geral. Desde sua construção no ano de 1986, esta escola vem se modificando e sendo aperfeiçoada para o melhor atendimento a comunidade escolar. Para compreender melhor essas modificações o registro fotográfico abaixo exibirá os feitos neste educandário. FOTO 33 Pátio escolar amplo FOTO 34 Refeitório aos fundos FOTO 35 Pavilhões 5 salas cada A escola passou por reformas e ampliações para a melhor acomodação da clientela e colaboradores, conforme placas identificação e informação. Bem como, foi construído o refeitório no qual é servido as refeições diárias, foi instalado banheiro adaptado a cadeirantes, a quadra poliesportiva teve cobertura para amenizar os raios de sol e proteger das chuvas.
  • 12. 12 . FOTO 36 e 37 Placa de Reforma Escolar e Construção do Refeitório FOTO 38 e 39 Refeitório. Foram criadas novas instalações para acomodar os alunos, com salas de aula, instalou-se recentemente are condicionado nas salas. Dentre outras modificações, estão as criações do laboratório de informática, mesas educacionais e sala de recursos, os quais estão em salas adaptadas já que não foram construídas salas apropriadas para as novas instalações. Conforme abaixo ilustradas. FOTO 40 e 41 Laboratório de Informática 42 Mesas Educacionais
  • 13. 13 FOTO 43 Condicionadores de ar FOTO 44 melhores acomodações FOTO 45 Pátio externo Foi feito uma campanha entre os funcionários, para aquisição de recursos em prol da construção da garagem para proteger do sol e da chuva os veículos que “frequentam” a escola. No ano de 2011, ganhou-se lixeiras ecologicamente corretas. FOTO 46 vista externa FOTO 47 Lixeiras FOTO 48 garagem Calçadas e jardinagem na frente da escola: FOTO 49, 50 e 51 frente da escola.
  • 14. 14 Veja as fotos do jardim interno da escola: FOTO 52, 53 e 54 jardim interno. Na EEEFM. 16 de Junho já passaram 4.484 alunos conforme o registro no arquivo de passivo de alunos, porém, não há o quantitativo de alunos que frequentaram a escola como alunos do curso EJA, oferecido pelo CEEJA Tancredo de Almeida Neves e Pré-Escolar oferecido pela prefeitura municipal de Colorado do Oeste. Atualmente a escola atende alunos de 1° ao 8° ano do ensino fundamental no período matutino, e vespertino atende aos alunos do 1° ao 4° anos das séries iniciais e 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio. Sendo que, no período matutino alunos da Escola Municipal Tarsila do Amaral cursam o Pré Escolar de 5 anos em sala cedida no educandário, totalizando cerca de 390 alunados em 2012. Em 2012 houve a conclusão de mais uma obra de pintura e reforma na oportunidade foram inseridas novas cores nas áreas externas das escolas, vejam as ilustrações: FOTO 55 Escola pintada recentemente FOTO 56 Pavilhões com novas cores
  • 15. 15 FOTO 57 Entrada da Escola com nova visão FOTO 58 Sala dos Funcionários 2.2 ALUNOS NO INTERVALO É interessante observar os alunos no intervalo, alguns parecem estar desligados, outros aproveitam o tempo para conversar com amigos, tomar água, merendar, ir ao banheiro, e há também os que aproveitam para resolver desavenças. Observe o que diz Freire apud PEDROZA (2008, p. 65) De modo geral, as escolas vêem os adolescentes como rebeldes, como possíveis destruidores da ordem. A escola deveria entender melhor o adolescente. Os adultos deveriam compreender melhor que a rebeldia faz parte do processo de autonomia. Não é possível ser sem rebeldia. O grande problema é como amorosamente dar sentido produtivo, criador ao ato rebelde, e não acabar com a rebeldia. Além da interação entre alunos, constata-se que alguns aproveitam este momento de pausa nas atividades pedagógicas para desfilar e mostrar seus visuais, deixando transparecer que o pátio da escola é passarela na qual os olhares são voltados às pessoas com maior desenvoltura física e comunicação. FOTO 59 Socialização dos alunos no intervalo.
  • 16. 16 Durante o intervalo os nervos ficam à flor da pele, todos querem aparecer, seja por bom comportamento ou pela imprudência de determinados alunos que cometem delitos contrariando o direito de ir e vir, a conservação e limpeza do pátio, a lei da física. Mas, por unanimidade, eles aparentam estar colocando todo o stress de sala de aula para fora, este é o momento de descanso intelectual, e cansaço físico. 2.3 COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE LEITURA A visita à sala de leitura é algo fantástico para alguns alunos e tenebroso para aqueles que não gostam de ler, é visível a concentração dos estudantes nas histórias relatadas nos livros, eles parecem fantasiar o mundo mágico da literatura que tanto fascina os bons leitores que aos poucos a escola vai conquistando para o mundo da imaginação. Enquanto alguns se dedicam à leitura, outros ficam à procura das histórias que os interessam, desperdiçando tempo e distorcendo o objetivo da proposta pelo professor. Segundo relatos dos docentes das series iniciais, a sala de leitura tem contribuição significativa na ampliação dos conhecimentos dos que a frequentam, principalmente na interpretação e no desenvolvimento de texto, por isso sempre se motiva a boa leitura. “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede”. Carlos Drummond de Andrade. “Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores”. Charles W. Elliot. FOTO 60 e 61 Momentos de lazer e aquisição do saber na sala de leitura
  • 17. 17 2.4 QUALIDADE DO ENSINO - SEGUNDO OPINIÃO DE ALUNOS E PROFESSORES A qualidade do ensino brasileiro não está atingindo as expectativas de rendimentos dos conhecimentos adquiridos pelos alunos, pois nota-se que todos almejam a aprovação no final do ano letivo independentemente se as mesmas estão ou não qualificadas para o próximo ano escolar. Algumas questões foram levantadas em função de se ter o conhecimento da opinião de funcionários quanto a algumas das preocupações voltadas à qualificação e aprendizado dos educandos no ambiente escolar. Sendo assim, perguntou-se qual a opinião dos servidores sobre as transformações ocorridas na educação no cenário nacional. Uma das entrevistadas relatou que: “Em alguns casos melhorou, por exemplo, o acesso à escola ficou mais democrático e facilitado. A tecnologia melhorou muito as aulas, dando um sentido mais amplo à escola, por outro lado, a qualidade caiu demais, devido as metas principais estabelecidas não ser o aprendizado e sim a permanência e obrigatoriedade do ensino que juntamente com a desvalorização do profissional e a falta de investimentos na educação que a torna cada vez mais precária. Não há incentivos reais e a educação está vivendo de utopia finge-se que ensina e finge-se que aprende”. Outra entrevistada explanou: “As mudanças que aconteceram na educação foram inúmeras e essenciais para que todos tivessem acesso à sala de aula. Foi por meio das lutas dos grandes educadores que houve a garantia do direito à educação por meio de Leis, como a LDB, à todas as pessoas”. Uma terceira entrevistada expôs: “Mesmo que em passos pequenos, houve mudanças significativas na educação no decorrer da história do país. Dentre elas, a descentralização do ensino que deixou de ser privilégio de alguns e passou a ser direito de todos, houve preocupação maior com os índices de analfabetismo e daí, a criação do EJA, Brasil Alfabetizado entre ouros. Houve a criação de cursos profissionalizantes, Ensino Especial e Educação Inclusiva. Houve também, maior incentivo ao Ensino Superior, etc. Por outro lado, há o descaso do governo, que não proporciona à educação a devida importância, escolas desestruturadas, desvalorização profissional, professores desmotivados, alguns mal preparados e/ou atuando sem formação específica na área. Hoje o ensino não tem a qualidade
  • 18. 18 desejada no qual a média mínima de aprovação é 6,0, sem mencionar a promoção automática, além disso, os pais transferiram o papel de educar à escola, alunos desinteressados... em suma, uma bola de neve que resulta em ensino precário. Logo, há muito o que fazer para mudar esse quadro. Sabe-se que o caminho é longo, mas é preciso trilhá-lo’”. Uma profissional da secretaria relatou o seguinte: “A qualidade está ruim, pois se avalia o aluno quantitativamente e não qualitativamente. Entrega-se diploma à pessoas que não possui as habilidades para desenvolver o trabalho para o qual estudou e se propôs. O que gera muitas pessoas desempregadas e vagas de emprego sobrando”. A supervisora fez a seguinte afirmação: “A Educação é um dos requisitos para elevação do índice de desenvolvimento humano do país, com esse objetivo a educação brasileira foi perdendo sua qualidade. Os testes passaram a ser quantitativos e não qualitativos. A LDB define ‘o pleno desenvolvimento do aluno, preparando-o para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Tem- se aí a aprovação automática, limitando a reprovação, dessa forma, há alunos de 5º ano que mal sabem ler e escrever. Há ainda o conteúdo: muito do que é ensinado não tem relação alguma com o cotidiano dos alunos. Há professores que ainda usufruem do ensino tecnicista, recorrendo a manuais e com a certeza de que o livro didático é o dono da verdade. Mudar a mentalidade dos docentes também é um desafio que poderia alterar o quadro, pois o aluno deve ser colocado como sujeito da construção do conhecimento e não como uma ‘coisa’ que não interage”. Constata-se que faltam políticas compensatórias, pois os investimentos em educação são mínimos. Não há preocupação, por parte do governo, com a qualidade do ensino. Outro agravante é o salário dos professores que os torna profissionais desestimulados. “Há urgente necessidade de reformulação no sistema educacional e reestruturação da carreira docente”, Décio Sais, apud SCHMITZ. Segundo a opinião de uma professora a solução para que a qualidade de ensino melhore, seria recorrer ao ensino socioconstrutivista. O professor precisa notar onde o aluno pode chegar, contemplar suas necessidades, o que é importante ele conhecer e o que ele pode conceituar. A sociedade deve ser consciente sobre a real necessidade do ensino ser prioridade no Brasil. “O desafio, portanto, é recuperar a qualidade da escola”. Décio Sais, apud SCHMITZ.
  • 19. 19 Nesse contexto, a orientadora da escola ressaltou: “É possível observar que o Brasil continua com seu sistema educacional atrasado, no qual persiste a baixa qualidade de ensino em todos os aspectos desde estruturas como salas de aula, banheiros, cozinhas e todos os serviços básicos, que dirá os tecnológicos, que as escolas oferecem, passando pelo material didático, professores capacitados, motivados, melhores salários, pais mais comprometidos com a vida escolar dos filhos, etc. De certa forma, a culpa do baixo desenvolvimento da educação brasileira tem raiz nos séculos passados os quais devem ser corrigidos com o tempo, mas é preciso que todos estejam engajados na causa: busca-se ensino de qualidade, no qual todos se responsabilizem pelo oferecimento de condições facilitadoras e possíveis para que os alunos além de garantir seu futuro, cresçam cidadãos empreendedores, felizes e criativos’”. Em relação aos alunos da inclusão, perguntou-se a um professor se eles alcançam os objetivos projetados. Ele explanou que: “Alguns sim, outros não. A inclusão é fato, porém não possui atendimento diferenciado o suficiente para suprir as necessidades. Outros por falta de interesse próprio, da família, ou ainda, por problemas alheios à escola. Da forma quantitativa, por vezes, percebe-se altos índices de reprovação, fato que é preocupante, pois pode refletir o fracasso do ensino-aprendizagem em sala de aula, o desinteresse dos alunos em aprender o que lhes é proposto. No entanto, é preciso observar as ações e mudar as estratégias para que se possa alcançar os objetivos projetados”. Indagou-se ainda, se na concepção dos servidores, o que deveria mudar no sistema educacional para alcançar a qualidade. E a resposta de uma funcionária foi a seguinte: “O método de avaliação ser qualitativo; Valorizar os profissionais da educação; Investir no desenvolvimento de cada aluno de acordo com sua vocação; Investir em material didático, tecnologia, profissionais, espaço físico, para dinamizar as aulas”. Percebe-se que a falta de compromisso das partes envolvidas no processo de ensino e pouco comprometimento com a causa, dificulta o progresso da educação. Questionou-se também se o ensino tradicionalista era mais eficiente do que a proposta construtivista, a resposta foi a seguinte: “Em alguns aspectos sim, pois no ensino tradicional a qualidade era sobreposta à quantidade. Não havia obrigação de aprovar sem saber. Em outros aspectos não, pois era centrada e não
  • 20. 20 dava oportunidade ao aluno de expressar seus pensamentos e opiniões, de construir o saber”. No ensino tradicional o aluno era visto como depositário e alvo das informações, o professor cumpria o papel de transmissor do conhecimento e a escola era o lugar onde se reproduzia a herança cultural. Na proposta construtivista o aluno é tomado como ser pensante, sujeito produtor do seu próprio conhecimento, em interação com o objeto que pretende conhecer, o professor procura ser orientador que facilita a aprendizagem, criando situações estimulantes e motivadoras de resposta, a escola é o espaço para transmissão do saber e integração do indivíduo à sociedade e à cultura. O fato é que com as mudanças ocorridas na educação ao longo da história brasileira e o surgimento da nova proposta socioconstrutivista de ensino, o método tradicional teve que ser descartado. A proposta construtivista era muito boa, porém sendo concepção pedagógica nova e flexível, não ofereceu aos professores instrumentos seguros com respeito aos seus trabalhos diários. E desde então, o ensino perdeu um pouco de sua essência. Os professores até hoje inclusive, não têm o controle da sala de aula, os poucos que ainda exercem sua autoridade, o fazem com dificuldade, pois a atual geração se mostra sem limites e sem muita preocupação com os estudos. Acredita-se que não é preciso resgatar o método tradicional por inteiro, muito menos abolir a proposta construtivista, contudo faz-se necessário resgatar o respeito aos mestres e a valorização dos estudos. Antigamente os professores se faziam respeitar e eram realmente respeitados, mesmo sendo, algumas vezes, injustos. Se por um lado o aluno era cobrado, seu potencial explorado ao máximo, por outro, dava muito mais valor aos professores, à escola e aos seus estudos. Se havia a constante busca do estudo e do saber, também havia momentos de descontração e de brincadeiras. Ai de quem não estudasse! A média mínima era 7,0 (sete) e não havia promoções automáticas, como hoje... Acreditava-se no valor da educação como instrumento democrático de ascensão social. E é isso que faz falta hoje! Percebe-se que há urgente necessidade de reforma no sistema do ensino brasileiro, pois se encontra muitas deficiências: faculdades e universidade que não preparam o professor para a realidade da sala de aula; baixa remuneração paga aos professores; currículos poucos interessantes aos alunos ou desconectados da realidade; baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da
  • 21. 21 escola; investimentos públicos insuficientes para atender com qualidade as necessidades educacionais; elevados índices de repetências; baixa permanência dos alunos nas escolas; existência de professores lecionando sem formação especifica; uso em excesso de métodos de Ensino ultrapassados; falta de conexão entre os níveis de Ensino; carência de condições materiais em escolas de regiões pobres. Como se pode observar, são muitos os fatores que interferem e influenciam para o fracasso do sistema educacional. Em virtude de realizar atividades de pratiques no decorrer da formação no PROFUNCIONÁRIO, fez-se outras entrevistas com funcionários que também transmitem a ideia de qualificação do ensino. Perguntou-se então o que os educadores pensam quanto à oportunidade de todos os funcionários se profissionalizarem, e uma das respostas foi: “a profissionalização é o que distingue um bom funcionário, com maior capacidade dentro da função que exerce, de um menos capacitado que venha a exercer esta mesma sua função, e também porque a profissionalização é importante para melhor qualidade na educação e para valorização do educador”. Hoje a escola 16 de junho está inserida no processo de gestão Participativa, empregando a proposta de um modelo democrático no qual se justifica pelo modelo desejado pela sociedade, espera-se que a Instituição assuma posturas de partilha de posicionamentos. Se esta verdade prevalece para as empresas privadas da sociedade democrática, se torna uma exigência quando se trata da escola, pois tem a finalidade última de educar pessoas para viver no ambiente democrático. A complexidade do processo de ensino depende, para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento de ação coletiva, de espírito de equipe, sendo este o grande desafio da gestão educacional. Todos são sabedores que para acontecer a administração participativa na escola é preciso que o diretor, professores, alunos e pais se proponham a isso. O gestor pode estimular ou entravar o processo, mais o êxito da experiência dependerá do aprendizado vivencial de participação construtiva de cada um e de todos os componentes da Instituição. Para tanto o que importa não é o resultado obtido a curto ou a médio prazo mas sim, o esforço empregado para se alcançar o resultado desejado. A descentralização dos processos de gestão fica assim vinculada à tomada de decisão em educação, a democratização dos
  • 22. 22 processos de gestão da escola, estabelecido na Constituição Nacional, e a conseqüente construção da autonomia da escola demandam o desenvolvimento de espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino em todos os níveis. A concepção de gestão educacional como um processo de mobilização do talento e da energia humana é capaz de promover nas instituições educacionais experiências positivas e promissoras. O papel do gestor neste processo é muito importante, isso se ele acreditar que não há administração satisfatória sem a participação de todos, e de que não haverá participação condizente de todos, sem o papel de coordenador. Para que aconteça a participação é preciso que o gestor se proponha a aceitar a unificação em processo participativo, a superar o medo de ser julgado e ainda de perder alguns privilégios; a de ter de conviver com idéias diferentes ou contraditórias as suas e a de conter sua tendência mais ou menos centralizadora, individualista ao tomar decisões. Vale ressaltar que a participação não é o resultado de processos automáticos espontâneos, mas sim, uma conquista diária e conseqüência do fortalecimento do sentido de responsabilidade dos indivíduos. A descentralização dos processos de direção e de tomada de decisão em educação bem como a democratização dos processos de gestão da escola demanda o desenvolvimento de espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino, em todos os níveis. Os gestores em sua maioria passaram muitos anos usando as abordagens autocráticas que vivenciaram e aprenderam logo, um diretor com muitos anos de experiências de administração escolar tradicionais, precisará de um tempo para livrar-se dos hábitos antigos. Os conceitos de liderança implicados nesses modelos precisarão de longo período de tempo para orientação e treinamento. A própria concepção de gestão educacional como processo de mobilização de talento, promove nas instituições educacionais experiências positivas e promissoras de formação de seus jovens alunos, demandando a realização de trabalhos, conjuntos e integrados. O que preocupa as escolas é a questão do trabalho, fundamentalmente, encontrar formas de encaminhar os seus alunos ao mercado de trabalho. Cabe lembrar que democracia se aprende em muitas instâncias sociais, mas é tarefa da
  • 23. 23 escola promover esse aprendizado de forma sistemática, por que somente escola democrática é capaz de formar pessoas democráticas, portanto mudar apenas a denominação, em si, nada significa, acima de tudo é necessário que a nova forma de representação de escola e de gestão denote originalidade e a efetiva atuação. Em outro pratique realizado no PROFUNCIONÁRIO orientava uma conversa com a direção da escola sobre a construção do Projeto Pedagógico e juntos, organizar a melhor maneira para que todos participem e assumam as decisões. Posteriormente relatou-se como a escola encaminhou o processo de elaboração do Projeto Pedagógico no ano anterior. Sendo assim, foi exposto o seguinte: “O Projeto Pedagógico é o raio-x da escola, é ele que vai demonstrar de forma coerente a identidade da escola, dentro dele está inserido a proposta de ensino da escola, como estão fundamentadas as quatro dimensões da escola, que são: pedagógica, administrativa, financeira e jurídica. Na construção do Projeto Pedagógico da escola “16 de Junho” a comunidade escolar registrou efetiva participação. Registra-se que para que o Projeto Pedagógico alcançar os objetivos para o qual foi criado, deve ter algumas características essenciais que são de caráter vital, como: deve ser participativo, deve ter compromisso com a formação do cidadão, visando uma boa qualidade de ensino e encontrar conflitos e contradições, para que possa contorná-los. É de suma importância que o Projeto Pedagógico nasça da realidade da escola, explique os problemas que ela possui. Todo projeto deve ser avaliado para que se torne de qualidade, e caso não alcance as finalidades projetadas este deve ser refeito, pois todos os segmentos da escola devem andar no mesmo nível de aproveitamento. Contudo, pode-se afirmar que no projeto pedagógico fica claro o compromisso da escola com todos à quem ela possa envolver, executando na prática o que está na teoria. Deve-se observar também, que é necessário modificá-lo constantemente, pois sua estrutura nunca se tornará definitiva, estando o mesmo em contínua transformação. Igualmente, em outra atividade do PROFUNCIONÁRIO, entrevistou-se alguns professores e funcionários da escola sobre o significado de seu trabalho para a educação. Constatou-se que os funcionários percebem as diferenças de seu trabalho que ainda não tinham se dado conta. Uma das pessoas questionadas relatou: “Atualmente, devido às inovações tecnológicas o aluno para aprender algo
  • 24. 24 não precisa necessariamente do professor. Mesmo sendo o elemento principal para o aluno chegar à aprendizagem hoje existe outras inúmeras fontes de ensino e consequente aprendizagem. A qualidade é obtida através do esforço de todos os seus integrantes, onde cada profissional é importante e cada aluno também, mas para isso é preciso que haja respeito uns com os outros, seja entre aluno e funcionários da escola ou até mesmo entre filhos e pais. As perguntas voltadas aos alunos foram elaboradas conforme seus conhecimentos em torno do processo educacional. Sendo assim, perguntou-se se eles já sentiram dificuldades em serem aprovados em algumas disciplinas. Responderam o seguinte: “Sim, porque no decorrer do tempo vai ficando mais difícil e vão vindo as dificuldades em algumas matérias”. Outro, no entanto, afirmou: “Sim, porque algumas matérias provavelmente vão se sobrepondo”. Outro acrescentou: “Os conteúdos vão progredindo em grau de dificuldade pelo fato de algumas matérias serem mais complexas e também por alguns professores que são mais rígidos do que outros”. Outra indagação foi relacionada com a pretensão profissional de cada um, em que área gostaria de se formar e por quê. “Quero estudar direito, porque quero ser advogada, promotora ou até mesmo uma juíza”. Outro igualmente rebateu: “Quero ser uma pessoa aplicada, exemplar em meus objetivos. Pretendo formar-me em direito, porque assim poderei levar meus objetivos adiante”. Outro aluno comentou: “Quero ser médico, na área cardiovascular. Porque quero ajudar a salvar vidas”. Foram indagados também, sobre o que gostariam de mudar na forma de aprendizagem dos conteúdos lecionados. Dos entrevistados, três deram respostas mais diretas, sendo: “Gostaria que algumas das matérias se tornassem mais fáceis no decorrer dos anos, ou pelo menos de modo mais compreensivo”. E ainda: “Que as disciplinas fossem mais fáceis, que proporcionassem aos alunos visão ampla do que está sendo apresentado porque, às vezes, é muito difícil compreender o que os professores nos passam”. Outro, porém, relatou: “O modo de mudar seria que os professores chamassem a atenção dos alunos que fazem baderna e atrapalham os colegas, e marcar nomes, ou seja, criar bilhetes de advertência e medidas sócio- educativas”.
  • 25. 25 Além disso, pediu-se que descrevessem a escola onde estudam. E as opiniões foram as seguintes: “A Escola 16 de Junho é uma escola exemplar”. Outro relatou: “A Escola 16 de Junho é muito boa, pois aqui eu estudo desde a primeira série, e tenho muita afinidade com todos os professores, esta escola, é tudo de bom”. Por fim, perguntou-se quais suas opiniões em relação às mudanças ocorridas na educação nas últimas décadas. As respostas variaram e concederam um novo conhecimento das idéias que os educandos têm em relação a essas modificações. Sendo: “Na minha opinião, é que antigamente havia dificuldade em quase tudo, por ex.: não tinha ar-condicionado, sala de informática, poucos professores, já hoje a escola propõe uma grande educação e conta com a tecnologia”. Outra afirmação de aluno: “A minha opinião é muito clara, hoje vejo que no passado as coisas eram mais difíceis, ex.: As escolas antes não tinham tantos recursos para oferecer para os alunos”. Destaca-se que no passado os recursos tipo livros, alimentação, qualificação profissional, estrutura física eram ineficientes e prejudicava o desenvolvimento do ensino, entretanto hoje são oferecidas melhores condições em termos gerais, portanto espera-se a curto prazo que surtam bons resultados. Essa é a meta da escola “16 de Junho”. 2.5 PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR O Projeto Pedagógico Educacional é fundamental no processo ensino- aprendizagem, ele tem como finalidade analisar o que se passa no interior da escola e também o tipo de clientela que a constitui, direcionando as mudanças necessárias ao bom desempenho de suas funções. O Projeto Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho, norteia as ações a serem desenvolvidas por todos os integrantes da comunidade escolar estabelecendo metas, definindo objetivos, traçando planos de ações que deverão ser desenvolvidos no transcorrer do ano letivo. Nos autos de sua fundamentação teórica consiste que: “O compromisso da escola, em questão com o fazer pedagógico está baseado no que preconiza a LDB/9394/96 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, no que tange que é
  • 26. 26 dever do estado oferecer a Educação Básica na esfera pública mediante a garantia de (...) atendimento gratuito para crianças e adolescentes’ Art.22”. O Projeto pedagógico define que: “Embasados nos estudos das pedagogias e tendências, traça-se o perfil almejado para a escola”. O Projeto é composto por diversas partes como: apresentação; fundamentação teórica; justificativa; objetivos geral e específicos; histórico da escola; caracterização (Dimensão Administrativa); realidade física; recursos humanos; dimensão financeira; dimensão jurídica; dimensão pedagógica; análise dos dados; definição das concepções; missão; priorização das necessidades; plano estratégico da escola; e anexos. Para que a escola atinja seus objetivos os alunos devem ser bem sucedido em seus projetos, a escola é ambiente de disseminação de conhecimentos. Veja o que diz Alves apud DOURADO (2008, pg. 44): “Há escolas que são asas feitas para estimular o vôo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos daqueles que nela convivem”. Para que o projeto pedagógico tenha significado, deve surgir da realidade da unidade escolar, demonstrando o panorama educacional da escola, e projetando os paradigmas educacionais a serem inseridos no contexto educacional da referida Escola. 2.6 REGIMENTO INTERNO ESCOLAR A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho é administrada conforme Regimento Escolar Interno que dá o direcionamento das modalidades de ensino da escola, sendo homologado pelo responsável pela pasta jurídica da SEDUC, contém 73 páginas as quais informam como a escola é regida. No seu contexto estão: Identificação da Escola: localização, resolução, parecer e decreto que dão autorização de funcionamento nas Esferas Federal, Estadual e Municipal, dentre outras informações. Princípios, Fins e Objetivos da Educação: reafirma que a educação é dever da família e do estado, preparando o educando para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Pois a Educação Básica tem por finalidade
  • 27. 27 desenvolver a formação necessária e assegurar ao educando a sua formação, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Estrutura Organizacional: direção, serviços técnico-administrativos, serviço técnico-pedagógico, assistência complementar ao educando, órgãos colegiados e instituições auxiliares. * A Direção tem por finalidade dirigir, planejar, controlar e avaliar todas as atividades da escola, assegurando que a escola realize sua missão. Zelando pelo cumprimento da Legislação de Ensino em vigor, fazendo cumprir o calendário escolar, mantendo a ordem e a disciplina e tem como atribuição também, dentre outras, representar a escola perante as autoridades. * À secretaria escolar fica a responsabilidade de execução das atividades de escrituração escolar, arquivo e expediente. Documentação escolar, diretrizes e ordens de serviço circular são atribuições da secretaria, bem como, redigir atas, editais e elaborar freqüência escolar dos funcionários em efetivo exercício, garantindo a assiduidade e pontualidade do pessoal. Sendo esta, subordinada diretamente à direção, deve manter toda sua documentação atualizada, inclusive o registro dos bens patrimoniais que deve ser atualizado conforme sua movimentação, ficando posteriormente, armazenado na secretaria escolar. * O serviço de apoio administrativo, hoje nomeado como serviço de técnico administrativo educacional, é composto por: vigilância, merenda escolar, zelador (a), porteiro, inspetor de alunos, prestador de contas, agente de saúde e digitador, aos quais são designadas funções de suma importância para o desenvolvimento na formação dos Educandos. Quanto ao serviço técnico pedagógico, composto por orientação, supervisão, psicologia, biblioteca, sala de leitura, videoteca e laboratório de informática, são atribuídas funções das quais visam auxiliar as atividades didáticas do alunado no âmbito escolar, buscando o seu conhecimento aprimorado e interdisciplinar, fazendo com que seja bem assessorado, inclusive na eliminação de suas dificuldades de aprendizado. A escola “16 de Junho” possui sala de recursos: sala de recursos parte dos ambientes especiais da escola, busca capacitar os alunos com dificuldades em aprendizagem, complementando com procedimentos, equipamentos e materiais especiais, enfim, utilizando diferentes metodologias a fim de obter o sucesso dos alunos e melhoras em suas auto estimas.
  • 28. 28 A Escola disponibiliza ainda, da assistência complementar ao educando, ou seja, a merenda escolar, que através dos recursos oriundos do MEC e repassados pela SEDUC para as APPs, hoje conselho Escolar, são fornecidos alimentos que suplementam as necessidades diárias de nutrientes dos alunados. No intuito de obter alimentos de qualidade, são conferidas todas as embalagens dos gêneros alimentícios, para que não sejam adquiridos produtos deteriorados ou vencidos, comprometendo, no entanto, o seu valor nutritivo. Para que se dê uma boa conduta didático-pedagógica e disciplinar no ambiente educacional, conta-se com conselho de classe e conselho de professores para que auxiliem, como órgãos colegiados, os processos de ensino-aprendizagem do educandário, visando o melhor rendimento do ensino e das atividades. O conselho escolar, é auxiliar e caracterizada com unidade executora para efeito de recebimento e movimentação de recursos públicos e, sem fins econômicos, tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência e participação das atividades da escola e dos alunos, buscando a integração família/ escola/ comunidade. A comunidade escolar é constituída por corpo técnico, administrativo e de apoio; corpo docente; corpo discente e os pais. o corpo técnico, administrativo e de apoio, sendo constituído por todos com exceção do corpo docente, tem como responsabilidade a execução dos serviços técnicos, pedagógicos, administrativos e de apoio que sustentam o desenvolvimento das atividades imanentes à escola, de acordo com seus direitos, deveres, proibições e penalidades. Por sua vez o corpo docente é constituído apenas pelos professores em exercício de sala de aula, obedecendo direitos, deveres, proibições e penalidades. Contudo, o corpo discente, é composto pelos alunados regularmente matriculados na escola e que, igualmente, os alunos têm seus direitos, deveres, proibições e penalidades, sendo responsabilizados os pais quando o alunado menor, ainda não for responsabilizado por seus atos. Quanto aos pais, responsáveis pelos alunos, lhes cabe o direito à informação da vida escolar de seus filhos, informações quanto à proposta pedagógica que a escola oferece, entre outros e, como responsáveis têm os seus devidos deveres como: matricular ou rematricular as crianças anualmente, orientá- los quanto ao cumprimento de suas obrigações escolares, zelar pela frequência do menor, acompanhar as tarefas e, entre outros, comparecer à escola sempre que solicitado.
  • 29. 29 Da Organização Didático-Pedagógica, tem a Proposta Pedagógica, que é elaborada pela equipe gestora, professores, funcionários, pais e alunos da EEEFM. 16 de Junho, buscando zelar pelos conceitos da aprendizagem e participação dos alunos. Nos autos do Art.143, diz que: “A Proposta Pedagógica assegura que sejam realizados cursos de capacitação para os profissionais da educação, grupos de estudo, chuvas de idéias, debates, relatos de experiências, socializações, pesquisas, gincanas educativas, eventos esportivos, sociais, culturais e trabalhos com projetos em todos os componentes curriculares”, tudo isso porque a proposta é incentivar a prática metodológica que conduz o envolvimento dos alunados e suas famílias no âmbito escolar. O que vêem de encontro à afirmação de MONLEVADE, (2008 p. 63): Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação alimentar; aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental; às auxiliares de biblioteca, dos laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a responsabilidade cidadã. Quanto às modalidades de ensino oferecidas pela escola “16 de Junho”, cita-se o ensino fundamental, distribuído em nove anos, a educação especial que envolve a sala de recursos e mesas educacionais e o ensino médio que começou suas atividades no ano de 2010 e vem se desenvolvendo ano a ano. No regimento interno contar-se-á ainda com a estrutura curricular do ensino fundamental, a qual confirma que a carga horária é de 800 horas distribuídas em 200 dias letivos anuais. O currículo é organizado da seguinte forma: Anos Iniciais: que oferece as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, artes, educação religiosa e educação física, garantindo o processo de letramento e alfabetização; e Anos Finais oferece as disciplinas ofertados nos anos iniciais, incluindo filosofia e língua inglesa, porém, esta última poderá ser ofertada igualmente nos anos iniciais. No regimento interno escolar pode-se citar a matrícula, com as seções de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, lacuna na vida escolar e adaptação de estudos, inclusive quanto à documentação necessária para a devida
  • 30. 30 matrícula ou rematrícula nas diferentes modalidades de ensino ofertadas por esta instituição educacional. O regimento interno da EEEFM 16 de Junho, assegura que a equipe docente/pedagógica avalia constantemente o rendimento escolar dos alunos elaborando, aplicando e corrigindo testes avaliativos para analisar o desempenho dos alunos; a parte referente registros gerais e transferência ficam a cargo da secretaria. 2.7 MATRIZ CURRICULAR Ao analisar a Matriz do 1º ao 5º ano priorizou-se análise aprofundada da matriz do 1º ano, e posteriormente verificou-se as demais do 6º ao 9º ano. O currículo estabelece os objetivos que cada disciplina deve alcançar ao final do ano letivo, desenvolvendo assim o cognitivo dos alunos, no 1º ano do ensino de 9 anos, ele deixa claro que o conteúdo não é mera repetição do pré escolar e nem adaptação do conteúdo da 1ª série, o ensino de 9 anos tem o intuito de elevar a aprendizagem dos alunos, pois os alunos ficam mais tempo na escola e assim professores podem proporcionar um ensino de qualidade. Dentro da matriz curricular tem as orientações didáticas que é aconselhamento ao professor para enriquecer o seu trabalho, com inovações e alterações na sua pratica docente, fazendo com que o seu trabalho não seja sistema tradicional de emissão de informações entre emissor e receptor. Surge então há necessidade de elaborar planejamento para dar direcionamento ao trabalho docente, onde a exemplificação da teoria seja constante, pois faz uso de termos concretos que facilitam a aprendizagem. Ao avaliar alguns cuidados devem ser tomados quanto ao desempenho do aluno. O método adotado na pré-escola é diferente do ensino fundamental, uma vez que não se atribui nota ou conceito. Quanto à avaliação, é importante identificar os conhecimentos dos alunos em diferentes estratégias para o aprendizado e todas as informações em relação ao aluno no que se refere ensino-aprendizagem, para que verifique se os objetivos estão sendo alcançados, por isso, precisa ser registrado periodicamente e construído o seu desenvolvimento pessoal e social. É preciso que os professores percebam bem o que ensinam, é preciso estar em constante análise para saber se os alunos conseguem entender o que está
  • 31. 31 sendo ensinando. A matriz curricular traz a proposta de ensino para todas as disciplinas, em que cada uma deve aprofundar os estudos. 2.7.1 MATRIZ CURRICULAR DE 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: Na área de língua portuguesa o estudante deve desenvolver os objetivos, capacidade e habilidade. A escrita tem que despertar no aluno a compreensão da função da pontuação no final de frase, conhecer e utilizar todas as letras, produzir textos. A leitura por sua vez deve desenvolver a o habito de ler e compreender o que esta lendo, ter a leitura como fonte de entretenimento. Dentro da oralidade o aluno deve conseguir contar historias e ouvir, participar e interagir dentro da sala de aula, ter a capacidade de compreender o que se ouve e participar de debates defendendo o seu ponto de vista. No proposto para a matemática visa desenvolver nos alunos dentro do requisito: “números e operações”, que o aluno conheça os números aprenda a contar, saiba ler escrever idade, datas, moeda, telefone. Ter confiança em seu conhecimento e propiciar situações e problemas que possibilite utilizar adição e/ou subtração. No requisito grandeza e medida, a criança tem que perceber que os objetos, pessoas e ambientes podem ser pesados e medidos. Espaço e forma deve- se desenvolver de forma lúdica e concreta sobre noções de posição, indicação, comparação, direção e sentido. Na disciplina de ciências os objetivos, capacidade e habilidade estão ligados em identificar os elementos importantes para a existência da vida, conhecer espécies da fauna e flora, desenvolver hábitos de higiene e cuidados com a saúde, obter noções de reprodução dos seres vivos e importância do ecossistema. No estudo de historia os objetivos, capacidades e habilidades estão associados à importância da família na formação da criança em cidadão e compreender datas comemorativas e símbolos nacionais. Na área de geografia, os objetivos, capacidades e habilidades estão relacionados em identificar mudanças climáticas, observação das variações do tempo, observar e compreender a localização através de mapa da casa, escola bairro e etc., preservação da paisagem do local onde vive. No que diz respeito à arte, ela se divide em teatro, música, artes visuais e dança.
  • 32. 32 Em educação física, dentre seus objetivos estão a capacidade e habilidade de explorar força, flexibilidade, velocidade e resistência, conhecendo, no entanto, seus limites. Controlar a coordenação motora, ajustando suas habilidades, também fazem parte do objetivo da Educação Física, incluindo ainda, a interação e participação de diversas atividades, respeitando sempre as regras e sem discriminar os colegas. De acordo com o objetivo, capacidade e habilidade da disciplina de educação religiosa, verifica-se a maneira de refletir sobre os valores morais como: amor, respeito, solidariedade, dentre outras. Reconhecer o diálogo como forma de superar os preconceitos e discriminações também regem o objetivo desta disciplina, incluindo, contudo, o fato de conhecer datas comemorativas e festas religiosas que também auxiliam as habilidades desta disciplina. 2.7.2 MATRIZ CURRICULAR DE 2º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: A matriz curricular de 2º ao 5º ano, prioriza conteúdos que aprimoram a capacidade reflexiva do educando, conduzindo-o a uma aprendizagem que desenvolva criatividade, autonomia de pensamentos, possibilitando-lhe o exercício pleno da cidadania. A matriz curricular trata, além dos objetivos, a forma de trabalhar com os alunos. Após criteriosa análise da matriz curricular do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, pode-se observar que ao formulá-la, alguns pontos dentro das disciplinas são priorizados com a finalidade de facilitar o trabalho do professor, tais como: objetivos, metodologias e avaliação. 2.7.3 MATRIZ CURRICULAR DE 6º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: Todas as disciplinas fundamentam-se através de: caracterização; objetivo; eixo temático, com seus conceitos e noções; orientações metodológicas; e avaliação. Veja inicialmente sobre caracterização, que exprime que as transformações geradas exigem pessoas atuantes e dinâmicas, em decorrência disso, exige do professor uma modificação na sua forma de ensinar para que não seja decorativa, porém, tem que ser dinâmica e vivenciada através de atividades
  • 33. 33 práticas. A geografia tem por característica, o compromisso de tornar o mundo compreensível aos educandos. Tem como objetivo, mostrar ao aluno que cidadania é também o sentido de pertencer a uma realidade em que as relações entre sociedade e natureza formam um todo integrado. As orientações metodológicas, embasam as dicas de como explorar e desenvolver o conteúdo para que ele seja compreendido pelo aluno. Para finalizar, a Avaliação fundamenta-se na busca de uma prática pedagógica voltada à construção dos conhecimentos, obedecendo à qualificação dos conteúdos, estabelecendo alguns critérios. Avaliando o ensino-aprendizagem, ou seja, avalia ao educador e o educando.
  • 34. 34 3. CONCLUSÃO Com a análise dos dados pesquisados afirma-se que a escola 16 de Junho, tem bom direcionamento, seus documentos que dão embasamento a existência escolar estão em plena concordância, disponíveis para manuseio e consulta. A escola conta com profissionais suficiente para atender a demanda, os alunos são bem recebidos e atendidos no estabelecimento de ensino. Há ensino de qualidade direcionado pelo projeto pedagógico, fundamentado nas orientações da SEDUC, adaptado as necessidades educativas dos alunos. A escola é órgão formador de cidadãos para viver em sociedade. Este diagnóstico da escola proporcionou oportunidade de averiguar documentos que contribuem especificamente no labor profissional da escola como um todo. A escola 16 de junho preocupada com ambiente propício à educação tem um aparato legal, que traz ao público direitos, proibições e deveres dos profissionais e dos alunos vinculados à unidade educativa. Sabe-se que a escola é a base para a sustentação das colunas da sociedade, por tanto haverá sociedade democrática, a partir do momento em que ela se fizer presente na escola, se estendendo para além de seus muros, contando sempre com equipe profissional que trabalhe em consonância com princípios democráticos. Esses são os objetivos da escola 16 de Junho.
  • 35. 35 4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas). BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionário de escola: Cidadãos, educadores, profissionais e gestores / elaboração: João Antônio Cabral de Monlevade. – Brasília: UNB – Centro de Educação á distância, 2005, 92p.I ___________, Educadores e educandos: Tempos históricos / elaboração: Maria Abádia da Silva. - Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2005. 106p.: Il. ___________, Homem, pensamento e cultura: Abordagem filosófica e antropológica: formação técnica/ elaboração: Dante Bessa. - Brasília: UNB - Centro de Educação à distância, 2005. 92p.: Il. - ___________, Relações interpessoais: Abordagem psicológica / Regina Lúcia Sucupira Pedroza. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 84p. __________, Educação, sociedade e trabalho: abordagem sociológica da educação / Ricardo Gonçalves Pacheco e Erasto Fortes Mendonça. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 88p. ___________, Gestão da Educação Escolar / Luiz Fernandes Dourado. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 88p. 4.1 REFERÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR: Constituição Federal, Brasília, 05 de outubro de 1988. Estatuto da Criança e do Adolescente, 13 de julho de 1990. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Brasília, 20 de dezembro de 1996. Matriz Curricular, EEEFM 16 de Junho, 2007. Projeto Pedagógico Escolar, EEEFM 16 de Junho, 2011. Regimento Interno Escolar, EEEFM 16 de junho, 2009 4.2. REFERENCIAS ELETRÔNICAS Mensagem referente ao “Módulo 03 do Profuncionário”: http://profuncionario-navirai- ms.blogspot.com/2011/03/modulo-3-homem-pensamento-e-cultura.html, visitado em 21/10/2011 às 23h32m. DICIONÁRIO on-line com sinônimos e traduções de palavras: www.dicio.com.br, site visitado toda vez que iniciadas atividades escritas.
  • 36. 36 “DEVIR E DEVENIR”, http://historiadafilosofia.wordpress.com/tag/devir/, site visitado em 23/10/2011 às 00h17m. “SENSO COMUM”, http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=201109040535 45 AAaMW4z, visitado em 11/11/2011 às 14h24m. “CONHECIMENTO CIENTÍFICO”, http://filemdia.blogspot.com/2008/05/temas- abordados-conhecimento-senso.html, visitado em 11/11/2011 às 14h40m. “FORMA DIALÉTICA DE ENTENDER O MUNDO”, http://ialexandria.sites.uol.com.br/ textos/ israel textos/queefilosofia.htm, visitado em 16/11/2011 às 00h10m. “BEHAVIORISMO”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo, visitado às 11h32m, http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/, visitado às 11h40m, dia 16/11/2011. “GESTALT”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt, visitado às 11h51m, http://www. infoes - cola.com/psicologia/gestalt/, visitado às 12h03m, dia 16/11/2011. “PSICANÁLISE”, http://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/, visitado às 12h49m, dia 16/11/2011. GOPE, Rosane; "CURRÍCULO ESCOLAR", http://br.answers.yahoo.com/question/ index? qid= 20070411104014AA9dHS4. Visitado em 16/10/2011 às 15h11m. MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."CURRÍCULO ESCOLAR" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/ dicionario.asp?id=72, visitado em 16/10/2011 às 14h38m. profuncionariocolorado.blogspot.com, visitado em 25/11/2011, às 10h30m. “FRASES SOBRE LEITURA” http://www.amigosdolivro.com.br/materias.php?cd_ secao=480&codant=&friurl=, e http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/ montecristo/biblio/2008/leitura/frases08.html, visitados dia 09/03/2012 às 08h51m.
  • 37. 37 ANEXOS: Em entrevistas perguntou-se e pediu-se que comentassem sobre: a) Qual sua opinião sobre as transformações ocorridas na educação no cenário nacional? b) Comente sobre a qualidade de ensino que a educação se encontra atualmente. c) Os seus alunos alcançam os objetivos projetados? d) O que deveria mudar no sistema educacional para alcançar a qualidade? e) O ensino tradicionalista era mais eficiente do que a proposta construtivista? f) O sistema não alcança os objetivos almejados pela ineficiência dos recursos didáticos ou pela falta de interesse do aluno e família? g) Você acha que os funcionários deveriam todos se profissionalizar? Por quê? h) Como se dá a gestão em sua escola? i) Conversou-se com a direção escolar sobre a construção do Projeto Político- Pedagógico e juntos, organizaram-se a melhor maneira para que todos participem e assumam as decisões. Relatou-se no memorial como a escola encaminhou o processo de elaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior. j) Qual o significado do seu trabalho para a educação? k) Você percebe alguma coisa diferente sobre seu trabalho que ainda não tinha se dado conta? l) Você acha que com isso seu trabalho pode ficar diferente? m) Você já sentiu dificuldade em ser aprovado em alguma disciplina no decorrer do seu aprendizado? n) Qual sua pretensão profissional? Em que área gostaria de se formar? Por quê? o) O que gostaria de mudar na forma de aprendizagem dos conteúdos lecionados? p) Como você descreve a escola onde estuda? q) Qual sua opinião em relação às mudanças ocorridas na educação ultimamente?
  • 38. 38 GLOSSÁRIO DE SINÔNIMOS “Abranger”: compreender, envolver. “Acervo”: cúmulo, estoque, pilha, montão, ror. “Almejar”: desejar, esperar, ansiar, querer. “Alunado”: educando, aluno, colegiado, estudante, aprendiz. “Alusivo”: concernente, respectivo, relativo, referente. “Âmbito”: campo, setor, área, esfera. “Amianto”: O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural sedosa que tem propriedades físico-químicas e alta resistência mecânica e às altas temperaturas. É também um Silicato natural hidratado de cálcio e magnésio, de contextura fibrosa. “Amparo”: resguardo, abrigo, apoio, sustento, arrimo, proteção. “Aparato”: ostentação, esplendor. “Aquisição”: adquirir algo, obtenção, conquista, ação de adquirir, alcançar, captação. “Assegurar”: garantir, certificar, confirmar. “Assessorado”: auxiliado, ajudado, influenciado, amparado. “Assiduidade”: continuidade, prosseguimento, exatidão, comparecimento. “Atribuir”: conferir, imputar, aplicar, confiar. “Averiguar”: constatar, verificar, pesquisar, investigar, apurar, buscar, inquirir. “Cívico”: que concerne ao cidadão, patriótico, que gira em torno do cidadão. “CNPJ”: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. “Coerência”: harmonia entre idéias, integração, lógica, coesão. “Cognitivo”: cognoscitivo, relativo ao conhecimento. “Colegiado”: organizado, reunido. “Conduta”: comportamento, procedimento, actuação. “Consonância”: harmonia, conformidade, consenso, acordo. “Criterioso”: ponderado, prudente, sensato, razoável, de modo correto. “Cronograma”: cifra que visa formar datas, distribuição das fases de um projeto. “Decreto”: mandado, Lei,determinação “Demanda”: procura, ação, processo, busca. “Deteriorado”: arruinado, estragado, inutilizado, danificado. “Diagnostico”: que se refere, sinais, conhecimento. “Direcionar”: orientar, dar direção, dar orientação, dirigir. “Discente”: relativo a alunos, que aprende. “Disseminar”: difundir, distribuir, propagar, exalar. “Docente”: relativo a professores, que ensina, conjunto de educadores. “Educandário”: estabelecimento de ensino, escola, colégio, instituição acadêmica. “Embasamento”: fundamento, ato de embasar, base, que se baseia. “Emissor”: que emite, transmissor, emitente. “Englobar”: aglomerar, compreender, reunir, juntar, acumular, envolver, abranger, incluir, introduzir, unir, vincular. “Entidade”: instituição, associação, organização. “Esfera”: domínio, campo. “Explanar”: o mesmo que exprimir, dissertar, relatar, descrever, expor. “Exprimir”: demonstrar, explanar, explicar, traduzir, esclarecer, comentar. “Fundamentar”: dar fundamento, basear, comprovar, justificar. “Gestor”: administrador, curador, gerenciador, dirigente. “Glossário”: significado, vocabulário. “Imanente”: inerente, permanente, persistente. “Inquirir”: pesquisar, investigar, demandar, interrogar, perguntar.
  • 39. 39 “Inserir”: colocar, introduzir, incluir, incorporar, adicionar. “Insucesso”: mau resultado, malogro, fracasso. “Integração”: Ação ou efeito de integrar, Fusão de diversas partes e diferentes espaços do processo de produção, mas com um mesmo objetivo final. “Interagir”: Agir mutuamente ou reciprocamente, exercer interação, interatuar. “Interdisciplinar”: comum a várias disciplinas. “Lacuna”: espaço, irregularidade. “LDB”: Lei de Diretrizes e Bases da Educação. “Lecionar”: dar lições, doutrinar, ensinar, explicar, professorar. “Lúdico”: que diverte ou distrai, relativo a jogos e divertimentos. “Mantenedora”: que mantém, sustenta, defende. “Metodologia”: procedimento, conjunto de métodos, regras, processo. “Nortear”: dar direcionamento a algo, guiar, orientar. “Oriundo”: natural, originário, proveniente, vindo, derivado. “Panorama”: cenário, visão, quadro. “Paradigma”: exemplar, modelo, norma, regra. “Perante”: na presença de, diante de. “Periodicamente”: constantemente, de tempo em tempo, com intervalos regulares. “Preconizar”: recomendar, indicar, lembrar, sugerir. “Priorizar”: preferir, preceder, dar prioridade. “Propiciar”: favorecer, proporcionar, beneficiar, adequar, ajustar. “Proposto”: sugerido, insinuado, que foi objeto de proposta, recomendado, aludido. “Receptor”: que recebe, recebedor. “Redigir”: escrever, registrar, documentar, ortografar. “Reger”: administrar, comandar, dirigir, gerir, governar. “Regimento”: reger, dirigir, controlar. “Requisito”: quesito, exigência, condição para alcançar determinados objetivos. “Resolução”: ordem, decisão, autorização. “Subordinado”: submisso, inferior, subalterno, dependente. “Subsídio”: auxílio, socorro, benefício, contribuição, elemento, informação, ajuda. “Vincular”: ligar, prender, unir, juntar, conectar.