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Comunicação Gráfica
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Profa. Dra. Cíntia Dal Bello
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Ideogramas dos
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do I Ching
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referências do ambiente. O valor tonal é outra maneira de
descrever a luz. Graças a ele, e exclusivamente a ele, é que
enxergamos” (p.64).
Justaposição de tons – intensidade da obscuridade ou
claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença
ou ausência de luz que não se irradia com uniformidade no
meio ambiente (sol, lua, fonte artificial). Vemos o escuro
porque está próximo ou sobrepõe-se ao claro e vice-versa.
Quantas gradações (tons)
entre o preto e o branco?
O mundo em que vivemos é dimensional e é o tom que expressa essa
dimensão através da perspectiva para simular a distância, a massa, o ponto de
fuga, a linha do horizonte, o nível do olho etc.
O acréscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade através da
sensação de luz refletiva e sombras projetadas. A sensibilidade tonal é básica
para nossa sobrevivência e só é superada pela referência vertical-horizontal. É
graças ao valor tonal que descrevemos a luz e enxergamos.
COR
“Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial
para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções.
[...] A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes
experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor
inestimável para os comunicadores visuais.
[...] Assim, a cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo
visual”(p. 64).
A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: matiz, saturação e brilho.
MATIZES PRIMÁRIAS
(matiz = cor em si)
Amarelo – mais próxima da luz e do calor.
Vermelho – mais ativa e emocional. (Tende a expandir)
Azul – passivo e suave. (Tende a contrair)
Quando misturadas novos
significados são obtidos.
Círculo cromático
Através da mistura podemos obter múltiplas variações de matizes.
Pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza, ou seja, quando a cor tem sua força
máxima e o tom é puro.
Não está relacionado a adição de branco ou preto, porém diz-se que a saturação varia
de acordo com a quantidade de branco contido na cor.
Compõem-se das matizes primárias e secundárias.
Quanto menos saturação mais neutralidade cromática e até mesmo ausência de cor,
sendo sutis e repousantes.
Quanto mais saturado mais carregado de expressão e emoção.
SATURAÇÃO
Relativo ao claro e ao escuro.
A ausência ou à presença de cor não afeta o tom, que é constante.
Toda cor tem capacidade de refletir a luz branca sobre ela, luminosidade.
Quanto maior a porcentagem de preto nela existente, menor será sua capacidade de
reflexão.
Esse processo, porém, não afeta os valores tonais da imagem. Ex.: televisão em cores.
BRILHO
TEXTURA
“A textura se relaciona com a composição de uma
substância através de variações mínimas na
superfície do material” (p.70 e 71).
A textura é o elemento visual que serve de
substituto para outro sentido, o tato.
Na verdade podemos apreciar a textura tanto
através do tato como da visão ou da combinação de
ambos.
O aspecto da lixa e a sensação que ela provoca tem o
mesmo significado intelectual, mas não o mesmo
valor. O julgamento do olho costuma ser confirmado
pelo tato.
A textura se relaciona com a composição de uma
substância através de variações mínimas na
superfície do material. Ex.: Convites de casamento,
papel reciclado.
ESCALA
“Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se
definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento
daquilo que chamamos escala” (p.72).
O brilho se contrapõe ao escuro, o grande faz o pequeno, e assim
por diante. “Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e o
significado é essencial na estruturação da mensagem
visual” (p.75).
Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir
uns aos outros.
Esse processo constitui a escala. Por exemplo, o grande não pode
existir sem o pequeno. A escala não está relacionada apenas ao
tamanho relativo, mas também através das relações com o campo
ou com o meio ambiente. Quanto aos resultados visuais, eles são
fluídos e nunca absolutos, pois podem sofrer modificações.
As escalas são muito usadas nos projetos e mapas para
representar uma medida.
DIMENSÃO
“A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas
também vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica e
binocular.
Mas em nenhuma das representações bidimensionais da
realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a
televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita.
A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal
artifício para simulá-la é a convenção técnica da
perspectiva” (p.75).
A representação da dimensão nos formatos visuais bidimensionais
(fotografia, desenho, pintura, cinema, televisão) depende da
ilusão que é dada através da perspectiva, que existe na realidade,
mas que nesses formatos aparece de modo implícito.
Como dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos?
Estabelece-se o nível do olho, só há um ponto de fuga, no qual o cubo superior é
visto de baixo para cima e o inferior é visto de cima para baixo.
Dois pontos de fuga para expressar a perspectiva de dois cubos com três faces.
MOVIMENTO
“*...] o movimento talvez seja uma das forças visuais mais
dominantes da experiência humana” (p.80).
Presente naturalmente na televisão e no cinema, o movimento
pode ser sugerido nas artes visuais estáticas.
Percepção e comunicação visual: “Na criação de mensagens visuais,
o significado não se encontra apenas nos efeitos cumulativos da
disposição dos elementos básicos, mas também no mecanismo
perceptivo universalmente compartilhado pelo organismo
humano” (p.30).
Assim como a dimensão o elemento visual do movimento aparece
frequentemente de forma implícita. Porém, o movimento é uma
das forças visuais mais dominantes da experiência humana
(enquanto movimento, aparece na televisão e no cinema).
Algumas das propriedades da “persistência da visão” podem constituir de forma
errônea o uso da palavra movimento, um quadro, uma foto ou a estampa de um
tecido podem ser estáticos, porém descrevem tensões e ritmos. A leitura segue
uma sequência organizada, portanto fica claro a existência de ação não apenas
no que se vê, mas também no processo da visão.
O movimento como componente visual é dinâmico e a compreensão desses
elementos visuais e seu funcionamento constitui a base de uma linguagem que
não conhece barreiras nem fronteiras.
Criação do Carômetro Criativo
Definir o grupo.
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Formato de entrega: A4.
Objetivo do carômetro: apresentar de forma criativa os componentes da
Agência.
Entrega: 23 a 27 de março de 2015 (no dia correspondente de aula).
Valor: 3 pontos da AV1.
PROJETO PORTFÓLIO
VISITA TÉCNICA A UMA GRÁFICA
Pode ser realizada individualmente ou em grupo.
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responsabilidade dos alunos).
Objetivo: produzir um relatório sobre “Artes Gráficas na Prática”.
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Aula 3 - Comunicação Gráfica e Design

  • 1. Comunicação Gráfica e Design Profa. Dra. Cíntia Dal Bello cbello@uninove.br www.cintiadalbello.blogspot.com Ideogramas dos 64 hexagramas do I Ching
  • 3. Elementos Estruturais (Arte e Teoria do Design) Ponto Linha Forma Direção Tom Cor Textura Dimensão Escala Movimento Elementos da Linguagem Visual ALFABETISMO VISUAL
  • 4. PONTO Sinal gráfico mínimo. Poder de atração. Estático. LINHA Formada por uma cadeia de pontos. Direciona o olhar, apresenta uma intecionalidade, um propósito. Movimento. FORMA Três formas básicas: círculo, quadrado e triângulo, com características específicas, às quais são atribuídas ideias e valores. Cada forma sugere uma direção. Recapitulando... DIREÇÃO A direção circular (curva) tem um significado mais abrangente e repetitivo. A direção horizontal – vertical transmite uma ideia de bem-estar, maleabilidade, estabilidade. A direção diagonal possui uma força direcional mais instável e mais provocadora, possuindo uma composição mais irregular e, consequentemente, mais perturbadora.
  • 5. TOM “O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador para indicar e expressar essa dimensão” (p.62). “*...] a sensibilidade tonal é básica para nossa sobrevivência. Só é superada pela referência vertical- horizontal enquanto pista visual do relacionamento que mantemos com o meio ambiente. Graças a ela vemos o movimento súbito, a profundidade, a distância e outras referências do ambiente. O valor tonal é outra maneira de descrever a luz. Graças a ele, e exclusivamente a ele, é que enxergamos” (p.64). Justaposição de tons – intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou ausência de luz que não se irradia com uniformidade no meio ambiente (sol, lua, fonte artificial). Vemos o escuro porque está próximo ou sobrepõe-se ao claro e vice-versa.
  • 6. Quantas gradações (tons) entre o preto e o branco? O mundo em que vivemos é dimensional e é o tom que expressa essa dimensão através da perspectiva para simular a distância, a massa, o ponto de fuga, a linha do horizonte, o nível do olho etc. O acréscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade através da sensação de luz refletiva e sombras projetadas. A sensibilidade tonal é básica para nossa sobrevivência e só é superada pela referência vertical-horizontal. É graças ao valor tonal que descrevemos a luz e enxergamos.
  • 7. COR “Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções. [...] A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor inestimável para os comunicadores visuais. [...] Assim, a cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo visual”(p. 64). A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: matiz, saturação e brilho.
  • 8. MATIZES PRIMÁRIAS (matiz = cor em si) Amarelo – mais próxima da luz e do calor. Vermelho – mais ativa e emocional. (Tende a expandir) Azul – passivo e suave. (Tende a contrair) Quando misturadas novos significados são obtidos.
  • 9. Círculo cromático Através da mistura podemos obter múltiplas variações de matizes.
  • 10. Pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza, ou seja, quando a cor tem sua força máxima e o tom é puro. Não está relacionado a adição de branco ou preto, porém diz-se que a saturação varia de acordo com a quantidade de branco contido na cor. Compõem-se das matizes primárias e secundárias. Quanto menos saturação mais neutralidade cromática e até mesmo ausência de cor, sendo sutis e repousantes. Quanto mais saturado mais carregado de expressão e emoção. SATURAÇÃO
  • 11. Relativo ao claro e ao escuro. A ausência ou à presença de cor não afeta o tom, que é constante. Toda cor tem capacidade de refletir a luz branca sobre ela, luminosidade. Quanto maior a porcentagem de preto nela existente, menor será sua capacidade de reflexão. Esse processo, porém, não afeta os valores tonais da imagem. Ex.: televisão em cores. BRILHO
  • 12. TEXTURA “A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material” (p.70 e 71). A textura é o elemento visual que serve de substituto para outro sentido, o tato. Na verdade podemos apreciar a textura tanto através do tato como da visão ou da combinação de ambos. O aspecto da lixa e a sensação que ela provoca tem o mesmo significado intelectual, mas não o mesmo valor. O julgamento do olho costuma ser confirmado pelo tato. A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material. Ex.: Convites de casamento, papel reciclado.
  • 13. ESCALA “Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos escala” (p.72). O brilho se contrapõe ao escuro, o grande faz o pequeno, e assim por diante. “Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e o significado é essencial na estruturação da mensagem visual” (p.75). Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. Esse processo constitui a escala. Por exemplo, o grande não pode existir sem o pequeno. A escala não está relacionada apenas ao tamanho relativo, mas também através das relações com o campo ou com o meio ambiente. Quanto aos resultados visuais, eles são fluídos e nunca absolutos, pois podem sofrer modificações. As escalas são muito usadas nos projetos e mapas para representar uma medida.
  • 14. DIMENSÃO “A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva” (p.75). A representação da dimensão nos formatos visuais bidimensionais (fotografia, desenho, pintura, cinema, televisão) depende da ilusão que é dada através da perspectiva, que existe na realidade, mas que nesses formatos aparece de modo implícito.
  • 15. Como dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos? Estabelece-se o nível do olho, só há um ponto de fuga, no qual o cubo superior é visto de baixo para cima e o inferior é visto de cima para baixo.
  • 16. Dois pontos de fuga para expressar a perspectiva de dois cubos com três faces.
  • 17. MOVIMENTO “*...] o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana” (p.80). Presente naturalmente na televisão e no cinema, o movimento pode ser sugerido nas artes visuais estáticas. Percepção e comunicação visual: “Na criação de mensagens visuais, o significado não se encontra apenas nos efeitos cumulativos da disposição dos elementos básicos, mas também no mecanismo perceptivo universalmente compartilhado pelo organismo humano” (p.30). Assim como a dimensão o elemento visual do movimento aparece frequentemente de forma implícita. Porém, o movimento é uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana (enquanto movimento, aparece na televisão e no cinema).
  • 18. Algumas das propriedades da “persistência da visão” podem constituir de forma errônea o uso da palavra movimento, um quadro, uma foto ou a estampa de um tecido podem ser estáticos, porém descrevem tensões e ritmos. A leitura segue uma sequência organizada, portanto fica claro a existência de ação não apenas no que se vê, mas também no processo da visão. O movimento como componente visual é dinâmico e a compreensão desses elementos visuais e seu funcionamento constitui a base de uma linguagem que não conhece barreiras nem fronteiras.
  • 19. Criação do Carômetro Criativo Definir o grupo. Definir o nome da AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO. Formato de entrega: A4. Objetivo do carômetro: apresentar de forma criativa os componentes da Agência. Entrega: 23 a 27 de março de 2015 (no dia correspondente de aula). Valor: 3 pontos da AV1. PROJETO PORTFÓLIO
  • 20. VISITA TÉCNICA A UMA GRÁFICA Pode ser realizada individualmente ou em grupo. Definir a Gráfica que será visitada (o agendamento da visita é de responsabilidade dos alunos). Objetivo: produzir um relatório sobre “Artes Gráficas na Prática”. - Componentes de um orçamento - Sistemas/tipos de impressão - Que cuidados específicos o profissional de comunicação deve ter para encaminhar uma revista para impressão? Entrega: 4 a 8 de maio de 2015 (no dia correspondente de aula). Valor: 7 pontos da AV1. Atividades Complementares: 4 horas ATIVIDADE COMPLEMENTAR