O documento discute educação transformadora para a valorização humana e social. Ele aborda os objetivos do MST de realizar reforma agrária popular para justiça social e soberania do povo, eliminar a pobreza e garantir direitos como alimentação saudável e igualdade de gênero. Também discute princípios de educação, cooperação e liderança, comparando os impactos do capitalismo e socialismo e propondo um método de valorização humana baseado em conceitos socialistas sobre a natureza humana.
1. Motivação e participação na escola:
EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA
para valorização humana e social
conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org
Motivação e participação na escola:
EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA
para valorização humana e social
conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org
2. OBJETIVOS DO MST: Reforma agrária popular para
justiça social e soberania do povo
1.5 milhões de assentados, 120 mil famílias acampadas
Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos
Garantir alimentação saudável, agroecologia
Defender povos indígenas, quilombolas...
Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT...
Democratização profunda e ampla da vida
econômica, política e social
= VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA
Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos
Garantir alimentação saudável, agroecologia
Defender povos indígenas, quilombolas...
Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT...
Democratização profunda e ampla da vida
econômica, política e social
= VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA
3. • Como pedir silencio na sala bagunçada?
• Preguiça, passividade, descontentamento – como motivar
• Costume de subestimar capacidades, exagerar problemas
• Dificuldade de se concentrar
• Uso de palavrões, deboches, desrespeito
• Como chamar atenção de quem não faz tarefas?
• Saídas para banheiro, beber agua...
• Sempre atrasado, ausências frequentes
• Uso de álcool, tabaco e drogas
• Risca, quebra os bens da escola
• Competição – luta pelo poder, superioridade
• Ameaça e uso de violência, agressão, bullying
• Auto-agressão, depressão
5. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
6. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
7. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
8. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
Mandar e cobrar: ”Não faça assim,
faça assim...” – submissão, oposição
Somente mandar ou cobrar numa
emergência – conscientização
9. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
Mandar e cobrar: ”Não faça assim,
faça assim...” – submissão, oposição
Somente mandar ou cobrar numa
emergência – conscientização
Sentir exigências de resolver os
problemas – impotência
Desfazer exigências de solução –
lidar com conscientização
10. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
Mandar e cobrar: ”Não faça assim,
faça assim...” – submissão, oposição
Somente mandar ou cobrar numa
emergência – conscientização
Sentir exigências de resolver os
problemas – impotência
Desfazer exigências de solução –
lidar com conscientização
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos que não deveria sentir assim
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos aceitando sentimentos
11. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, COOPERAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITALISMO – CONSEQUNCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
Mandar e cobrar: ”Não faça assim,
faça assim...” – submissão, oposição
Somente mandar ou cobrar numa
emergência – conscientização
Sentir exigências de resolver os
problemas – impotência
Desfazer exigências de solução –
lidar com conscientização
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos que não deveria sentir assim
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos aceitando sentimentos
ISTO CAUSA E TORNA OS
PROBLEMAS CRÔNICOS
ISTO PREVINE E DESFAZ AS
CAUSAS DOS PROBLEMAS
12. Albert Einstein:
É UMA LOUCURA QUANDO A GENTE AGE DE
MESMA MANEIRA DE NOVO E DE NOVO, E
ESPERA QUE OS RESULTADOS SEJAM
DIFERENTES.
Por tanto, é necessário de sair da normalidade
das maneiras aprendidas de lidar com o
desafio.
A mudança do outro começa da sua mudança
13. VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?
• Você se sentia uma pessoa valorizada na sua
infância, e agora no seu trabalho/estudo, coletivo
e na sociedade?
• Uma pessoa que se sente valorizada, aprende a
valorizar a si mesma e a todos.
• Uma pessoa que se sente desvalorizada, aprende a
não valorizar as riquezas dela e nem dos outros.
• Valorização tem dimensão social, psicológica e
econômica – qual é a importância de cada uma?
14. MÉTODO CONSCIENTIA
1 Conceito socialista sobre ser humano
2 Ferramentas de valorização humana
- Conhece a tí mesmo
- Respeito pelo sentir
- Ouvir para valorizar
- Seguimento das realizações
- Dialogo de valorização – crítica invertida
3 Ferramentas de valorização social
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Liderança solidaria
- Fortalecimento da maioria
- Conscientização coletiva
15. 1 Pano de fundo
CONCEITO SOCIALISTA SOBRE SER HUMANO
- pensamentos básicos
17. CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE
NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E
RESPEITADO – AMADO!
CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE
NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E
RESPEITADO – AMADO!
PARA UMA PESSOA COM MEDO OU RAIVA É MAIS
IMPORTANTE SER VISTA E RESPEITADA NO SEU
SENTIR DO QUE O ASPECTO RACIONAL.
Raiva começa de medo. A pessoa se sente ameaçada.
Uma parte de nós sente que agressão é melhor
defesa.
Não queremos ver o sentimento do outro. Assim ele se
sente rejeitado e injustiçado que fomenta medo e
raiva nele – circulo vicioso: – agressividade crônica.
18. AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO:
- interno/psicológico e externo/social
AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO:
- interno/psicológico e externo/social
SENTIR E PENSAR:
LIBERDADE TOTAL
Liberdade =
responsabilidade
Abordagem é de
respeito incondicional
pelo sentir e pensar
AGIR: LIBERDADE LIMITADA
Redução da liberdade:
regras, proibições,
exigências
Organização do poder é de
mando:
....metas, controle
….premiar, punir
HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por
isso não nós percebemos a liberdade de sentir.
HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por
isso não nós percebemos a liberdade de sentir.
19. O MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIRO MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIR
Temos medo de ser rejeitados?
Temos medo de criticas?
Na reunião se alguém está com raiva, como os
outros sentem e agem?
Você estando alegre produz mais e com maior
criatividade?
Se você está descontente, medo ou raiva, você se
consegue se concentrar?
É fácil trabalhar junto com a pessoa de quem você
não gosta?
21. TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR
MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR
MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
-Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas são a
mesma coisa.
-Mas a palavra responsabilidade associamos com exigência. Por isso reagimos com
oposição a ela.
-Liberdade associamos como liberdade de responsabilidade = liberdade - total
confusão.
-Dica: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade
ou exigência.
-Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas são a
mesma coisa.
-Mas a palavra responsabilidade associamos com exigência. Por isso reagimos com
oposição a ela.
-Liberdade associamos como liberdade de responsabilidade = liberdade - total
confusão.
-Dica: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade
ou exigência.
22.
23.
24. ..
CONCEITO SOCIALISTA SOBRE O SER HUMANO
RESPONSABILIDADE COLETIVA
REQUER IGUALDADE NO PODER.
TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E
LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
TUDO QUE VEJO NO OUTRO EXISTE
EM MIM TAMBÉM DE ALGUMA
MANEIRA.
AQUILO QUE FAÇO COM OUTRO,
FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO
MESMO.
O SER HUMANO É A SUA
CONSCIÊNCIA.
O MAL PODE SER CURADO SOMENTE
PELO BEM.
25. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS
RIQUEZAS HUMANAS – talentos
e capacidades
Percepção, intuição
Lembrar o passado
Amor, responsabilidade,
liberdade, concentração
Alegria, criatividade, curiosidade
Indignação, coragem
Bom senso
Senso ético, honestidade
Senso de beleza
Autodisciplina
Habilidade de aprendizagem
Talentos especiais
Habilidade físicas
SAÚDE/EQUILÍBRIO
EMPECILHOS causados pelos
sistemas de poder
Egoísmo, ganancia
Alienação, censura da
consciência da realidade
Exigências ilimitadas, mania de
grandeza, perfeccionismo
Inversão: associar amor como
fraqueza e frieza como força
Repressão: provocar em nós
sentimentos de insegurança,
medo, inferioridade, raiva,
impotência, e induzir nós a
reprimir nossos sentimentos:
auto-repressão
DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
26. CARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIACARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIA
Carlos tenta ofender (criticar) Maria. Quem está
cometendo erro?
O erro é somente do Carlos. Nós nunca temos o direito
de ofender o outro.
Maria se sente ofendida. Liberdade = responsabilidade
é de quem?
De Maria. Carlos não tem poder de controlar as
emoções da Maria.
Será que é sábio de se sentir ofendido? Não!
Assim Maria ficando ofendida ela reage desvaloriza a si
mesma.
27. CARLOS SE OFENDE!CARLOS SE OFENDE!
Quando Carlos tenta ofender o outro, ele está
sentindo
insegurança/inferioridade/raiva/medo e,
por tanto, pensando negativamente.
Ele age no sentido negativo dentro dele e faz
mal para ele mesmo (na vida psíquica
dele).
Fazendo assim ele se auto-agride.
AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO
DE MIM COMIGO MESMO
AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO
DE MIM COMIGO MESMO
28. COMO LIDAR COM CARLOS?
- regras, bronca, castigo ou
conscientização?
COMO LIDAR COM CARLOS?
- regras, bronca, castigo ou
conscientização?
Maria reage falando: ”Carlos, creio que você está se
ofendendo.”
No coletivo onde foi introduzida a responsabilidade
coletiva, os outros reagem falando:
- ”Carlos, você está se desprezando.”
- ”Eu também acho que você se agride.”
- ”O que você está sentindo?”
Conscientização em vez de repressão.
29. COMPARAÇÃO:
bola suja = palavras sujas
• Carlos joga a bola suja para Maria.
• Maria percebe que a bola está suja e não a
pega.
• A bola cai no chão sem efeito.
• ....
• Mas se Maria não aceita consciência de que a
bola está suja, ela pega a bola, e se suja.
30. COMO LIDAR:
Descrição do desafio escolhido
1(2)
COMO LIDAR:
Descrição do desafio escolhido
1(2)
1º PASSO PARA SE PREPARAR
Como lidamos costumeiramente?
Está dando resultado?
Que sentimos nessa situação?
Como lidamos com o nosso modo de sentir?
2º PASSO PARA OUVIR
A essência do problema está na razão ou no
sentimento?
Que esta pessoa está sentindo?
Quais são vantagens deste comportamento?
31. COMO LIDAR:
Descrição do desafio escolhido
2(2)
COMO LIDAR:
Descrição do desafio escolhido
2(2)
3º PASSO ESCOLHA DAS FERRAMENTAS
Conceito socialista sobre ser humano
Ferramentas de valorização humana
- Respeito pelo sentir
- Ouvir para valorizar
- Seguimento das realizações
- Dialogo de valorização
Ferramentas de valorização social
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Fortalecimento da maioria
32. QUANDO VOCÊ LIDA DE UMA FORMA
APROFUNDADA COM UM PROBLEMA,
VOCÊ ESTÁ AUTOMATICAMENTE LIDANDO COM
TODOS OS OUTROS PROBLEMAS.
QUANDO VOCÊ LIDA DE UMA FORMA
APROFUNDADA COM UM PROBLEMA,
VOCÊ ESTÁ AUTOMATICAMENTE LIDANDO COM
TODOS OS OUTROS PROBLEMAS.
33. 2 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO HUMANA:
- Conhece a tí mesmo
- Ouvir para valorizar
- Respeito pelo sentir
- Seguimento das realizações
- Dialogo de valorização
- Dialogo de desenvolvimento
34. COMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊCOMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊ
• Valor = riquezas humanas (coragem, iniciativa, criatividade,
alegria, amor, honestidade, humildade...) e suas habilidades,
experiências, aprendizado, e união do coletivo.
• Como posso incondicionalmente valorizar você?
Respeitá-lo, dar atenção, ouvir, cumprimentar...
Respeitar você no seu modo de sentir (medo, irritação...)
Incentivar, apoiar, ajudar, e nunca criticar sua pessoa
Reforçar a consciência das riquezas humanas em você e no
seu coletivo
Sentir igualdade com você: nem superior, nem inferior
Valorizar a sua participação no coletivo justo quando você
tem mais dificuldades
35. FORMAÇÃO DA PERSONALIDADEFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE
PERSONALIDADE (CARÁTER): HÁBITOS DE SENTIR,
PENSAR E AGIR, SE (DE)FORMA COM OS FATORES:
Sociedade e suas estruturas do poder: colonialismo e
capitalismo (alienação da realidade)
Os pais, pessoas próximas (alienados pela sociedade)
Genética (?) afetada pelo desequilíbrio da natureza
Vontade (liberdade, responsabilidade = um mistério).
Ao seu ver quanto que o ser humano tem “culpa”
pelo seu comportamento, 20%, 80%...?
Daniel Ashuti prof. criminologia, Univ. Lasalle, Canoas,
RS: ”O homem não é culpado por aquilo que faz, mas é o
meio.”
36. CONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃOCONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃO
• Para poder conhecer e lidar com o outro requer que você se
conhece (aceite): riquezas humanas e empecilhos em você,
e seus hábitos de sentir que são base de seu pensar e agir.
• Influencia externa: sociedade, pessoas próximas – temos
tendência de imitá-los – espelho interno.
• Pessoas de quem você gosta, tem atração – espelho interno
na similaridade e oposto.
• Pessoas que você tem muita dificuldade de lidar, que
deixam você angustiado ou irritado – espelho interno: Eles
despertam em você consciência pelos aspectos similares ou
opostos (nunca igual grau ou maneira) na sua pessoa.
• Ouvir atentamente critica dada pelos outros.
• Pessoa que evita se conhecer tem uma visão distorcida da
realidade em geral.
37. ESPELHO INTERNO
EU
Eu penso que ela vê em
mim:
• eu me distancio dos
outros
• sou megalômano
• tenho conduta de
autonegação
• eu me abro para a
agressividade dos outros
• ela não gosta que sou
fraco e inseguro em vez de
sincero e aberto
EU
Eu penso que ela vê em
mim:
• eu me distancio dos
outros
• sou megalômano
• tenho conduta de
autonegação
• eu me abro para a
agressividade dos outros
• ela não gosta que sou
fraco e inseguro em vez de
sincero e aberto
MEU CHEFE
Eu vejo nela:
• atitude de fuga, censura
• complexo de inferioridade
• ela não acredita nela
mesma e esconde isto atrás
de sua agressividade
• no fundo, ela é insegura
MEU CHEFE
Eu vejo nela:
• atitude de fuga, censura
• complexo de inferioridade
• ela não acredita nela
mesma e esconde isto atrás
de sua agressividade
• no fundo, ela é insegura
38. OUVIR PARA VALORIZAROUVIR PARA VALORIZAR
• PRINCIPIOS: ouça a versão do coordenado ou
educando, não muda nada com incondicional
respeito pelo modo de sentir e pensar dele. 1
Quais preocupações e desafios você sente que há
nas suas atividades e as do coletivo?
• 2 Que você está sentindo nessas dificuldades?
• 3 Quais são suas sugestões de lidar com elas?
• 4 Quais seriam as primeiras providencias par
realizar suas sugestões?
39. RESPEITO PELO SENTIRRESPEITO PELO SENTIR
Reserve uns minutos. Feche os olhos. Respire
conscientemente algumas vezes.
Sinta as partes do seu corpo. Possível tensão, dor ou
cansaço são sintomas uteis, aprende respeita-los e
ouvi-los.
Vire a sua atenção para seus sentimentos. Sinta seu
sentir: alegria..., angustia, raiva... Evite pensar nas
causas e coloque toda atenção só no seu sentir.
Ser humano é totalmente livre no seu modo de
sentir. Aprende respeitar o seu modo de sentir e
treine assim um hábito para despertar a sensação
de liberdade.
40. CRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reaçãoCRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reação
Crítica se associa com desvalorização – medo,
ofendido
Critica implica em exigência – revolta
Você coloca uma opinião, ninguém reagiu – se sente
desvalorizado, ofendido
Você fez um bom trabalho, ninguém comenta –
decepção, desvalorização, ofendido
O oprimido foi ensinado a criticar o si mesmo, se
sentir inferior e culpado, e ainda mais, negar o seu
modo de sentir – auto-opressão
41. SEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕESSEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕES
Coordenador sente o seu modo de sentir, e procura perceber e
respeitar o sentimento da pessoa a ser cobrada.
Quais foram os objetivos/metas planejados para o período
passado?
Quais objetivos/metas foram realizados?
Quais objetivos/metas não foram realizados?
Levante os fatores que ajudaram a alcançar os objetivos.
Levante os fatores que dificultaram ou impediram os objetivos.
Baseado nos fatores de acima é feito um novo planejamento
para o período seguinte com seguintes aspectos: 1
objetivos/metas novos a serem realizados, 2 objetivos/metas
que não foram realizados no período anterior, 3 como
fortalecer os fatores que facilitam a realização, 4 como
prevenir e lidar com os fatores que dificultam a realização.
43. COMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVASCOMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVAS
• Raiva e medo não são proibidos. Qualquer censura ao
sentimento causa uma reação negativa.
• Energias negativas contagiam facilmente. Pare primeiro sentir
a sua reação, possível medo ou raiva em você. Respire e
observe seu sentir, não culpe o outro por seu modo de sentir
para não cair na armadilha de dar poder para ele (vitimização).
• Em vez de controle, procure contato.
• Fale com respeito sobre o sentir do outro para assim talvez ele
se respeitar. (Evite porquês, o foco no sentir dele é o mais
importante.)
• Evite argumentação, não entre em defesa.
44. COMO NÃO FICAR OFENDIDO?COMO NÃO FICAR OFENDIDO?
Lembre que você já aprendeu erroneamente que não
deveria ficar ofendido. Justo por isso, você fica
facilmente ofendido. Não tente alterar isso mas
conscientiza-se sobre isto.
Quem é responsável pelo seu modo de sentir? Você! -
O outro não tem poder de controle sobre seus
sentimentos.
Lembre: Quem ataca o outro ataca primeiramente a
si mesmo na sua maneira de sentir e pensar,
atingindo inclusive a sua atividade fisiológica
(sentimento negativo significa distorção, stress).
45. COMO NÃO FICAR OFENDIDO – continuação
Se você ainda continua se sentindo ofendido,
significa que você tem habito de se criticar e
desvalorizar com a sua maneira de sentir e pensar.
O outro desperta a consciência da sua auto-
repressão. Você reage tentando reprimir esta
consciência, negando assim a si mesmo. Será que
você quer fazer isto conscientemente?
Este principio se aplica com todos os outros
sentimentos como medo, angustia, raiva, tristeza,
tensão, vergonha, inferioridade, impotência,
amargura... Todo sentimento que você tenta
controlar, negar ou esconder de si mesmo
aumenta e toma poder sobre você.
46. ERROU, FOI REPRIMIDO –
ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO!
-
VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO?
ERROU, FOI REPRIMIDO –
ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO!
-
VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO?
• Quando cometemos um erro, recebemos punição
de outros e de nós mesmos. Isto reduz a confiança
e a motivação de acertar (Vanderlei Luxemburgo).
• Em vez disto deveríamos ser reforçados pelo outro
justo quando cometemos o erro.
• Como? Aceitando o erro com naturalidade, usando
o erro como possivel aprendizado e reforçando a
consciência do bem (riquezas humanas…).
48. TÉCNICAS DE CENSURATÉCNICAS DE CENSURA
• muitas explicações e justificativas
• colocar culpa nos outros
• considerar–se como vítima dos outros
• atitude de moralismo
• atitude de omissão, indiferença
• foco no erro, crítica continua, habito de reclamar e remoer
• uso de drogas, excesso de comida, remédios, troca-troca de relações...
• alienação, fuga às fantasias
• projeção: O que a pessoa sente que os outros estão fazendo com ela,
é que ela está fazendo com ela mesma. O que a pessoa faz com os
outros, ela acha que os outros estão fazendo com ela – tanto no bem
e no mal.
• psicosomatização: dor de cabeça, tensão muscular, gastrite, resfriados
repetitivos, stress, câncer, doenças circulatórias e do coração,...
49. DESAFIOS NA ESCOLA
• comportamento perturbador
• querer sempre estar no centro de atenções
• deboche, uso de palavrões
• passividade, atitude de “nada importa”
• descontentamento, negatividade
• subestimar capacidades, exagerar problemas
• dificuldade de se concentrar
• intrigar, fofocar, ter prazer da desgraça dos outros
• mania de controle, obsessão pelo poder
• destrutividade, agressão, violência
DESAFIOS NA ESCOLA
• comportamento perturbador
• querer sempre estar no centro de atenções
• deboche, uso de palavrões
• passividade, atitude de “nada importa”
• descontentamento, negatividade
• subestimar capacidades, exagerar problemas
• dificuldade de se concentrar
• intrigar, fofocar, ter prazer da desgraça dos outros
• mania de controle, obsessão pelo poder
• destrutividade, agressão, violência
50. INVEJA = IN VER
inveja = atitude de não querer ver, ou
INVERSÃO =
amor significa fraqueza e frieza significa força
bem é mal e mal é bem (maldade)
INVEJA = IN VER
inveja = atitude de não querer ver, ou
INVERSÃO =
amor significa fraqueza e frieza significa força
bem é mal e mal é bem (maldade)
O QUE NÃO QUEREMOS VER?
• o bom, o belo
• progresso, possibilidades
• amor, felicidade
NÃO QUERER VER = QUERER IMPEDIR
• em você mesmo
• nos outros, na realidade, na vida
51. DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a críticaDIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica
1 Conscientize-se sobre o seu modo de sentir (angustia,
irritação, raiva...). Você respeita o seu sentir?
2 Observe e se for oportuno, conscientize a pessoa sobre
o modo dela de sentir. É possível que vocês sentem de
modo parecido – espelho interno?
3 Reforce a consciência sobre as riquezas humanas nele
Por ex., para o agitado fale: Você desperta consciência
de alegria, inciativa e concentração (critica invertida).
4 Se for oportuno, mostre como ela está agindo contra as
riquezas humanas nele com suas exigências e/ou sua
desvalorizaçao das suas riquezas humanas e seus
conhecimentos.
52. DE ELOGIAR PARA INVERTER A CRÍTICA
Por ex. quando pessoa tem dificuldade de concentração
DE ELOGIAR PARA INVERTER A CRÍTICA
Por ex. quando pessoa tem dificuldade de concentração
1 Elogiar: Você é uma pessoa inteligente e bonita.
2 Elogiar menos: Você tem inteligência, (habilidade
de) concentração e beleza.
3 Inverter crítica: Você desperta consciência (em mim)
de inteligência, (habilidade de) concentração e senso
de beleza.
4 Evitar se expressar: Você é... Isto é sempre uma
avaliação e classificação, no fundo ninguém quer ser
julgado por alguém.
53. MOTIVAÇÃO POSITIVA
- acompanhamento individual
MOTIVAÇÃO POSITIVA
- acompanhamento individual
TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO
SEU PONTO DE VISTA. É IMPORTANTE CONSCIENTIZÁ-LO SOBRE
OS SEUS BONS MOTIVOS:
• Transforme o problema da pessoa para um desafio.
• Pesquise os benefícios/prazer que os hábitos atuais ligados ao
problema está fornecendo (1) para ele.
• Descreva a mudança desejada (desafio) em hábitos idéias de
ação. Discute sobre os benefícios que os hábitos ideais de agir
possa trazer (2) para ela.
• Compare os benefícios dos hábitos de ação atuais (1) e os de
ideal (2). A pessoa escolhe entre os habitos atuais de ação ou a
ação ideal.
• Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
54. COMO REFORÇAR A CONSCIÊNCIA DO BEM?COMO REFORÇAR A CONSCIÊNCIA DO BEM?
• O coletivo treina a respeitar o sentir do outro.
• O coletivo treina um habito para reforçar a consciência
sobre riquezas humanas (não elogiar).
• Lembrar que o ”pior” precisa de mais reforço (amor), o
”melhor” menos.
• Concentrar poder na sanidade, não em problemas.
• Em vez de criticar e exigir - inspirar, estimular.
• Criar um ambiente de igualdade e solidariedade –
desenvolver espírito de democracia direta.
• Hábitos opostos: competição, avaliação, critica,
comparações…
55. 3 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO SOCIAL
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Fortalecimento da maioria
- Valorização e conscientização em coletivo
56. TURMA EM CAOS – DICASTURMA EM CAOS – DICAS
• Lembrete: Uma professora experiente: 70% do tempo é
gasto fora de ensino. Um diretor de fábrica: mais de metade
do tempo vai para proble mas de ordem pessoal.
• Respeito: Ande pela turma observando sem falar nada.
• Interesse: Coloque uma pergunta intrigante para a pessoa
mais proxima de voz baixa contaminando os proximos.
• Objetivo: Pergunte quem quer ser aprovado e quem não, ou
quem quer paz de consentração e quem não. Organize a sala
assim que os interessados de ensino ficam no meio mais
proximos de você.
• Democracia: Introduz a democracia participativa (direta): a
maioria conduz a paz de trabalho.
57. O QUE É CORAGEM?O QUE É CORAGEM?
• É sinal de coragem quando uma pessoa
maior agride uma menor?
• É sinal de coragem quando um grupo
ataca uma pessoa?
• Se não, é sinal de que?
• É sinal de coragem quando uma pessoa
maior agride uma menor?
• É sinal de coragem quando um grupo
ataca uma pessoa?
• Se não, é sinal de que?
58. COMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃOCOMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃO
COMPROMETIMENTO (“vestir a camisa”) se baseia no:
1 Como é seu sonho de vida:
Qual é a significado da escola em relação ao seu
sonho de vida?
Com que sentimento você vai para escola?
Você aprende coisas interessantes?
2 Seu sentimento de pertença ao coletivo :
Comprometimento no nível de sentir requer
valorização incondicional – igualdade e
solidariedade são realidade no seu coletivo
Aumento continuo de participação direta nas
decisões das atividades na sua turma e na escola
59. EDUCADOR: LIDERANÇA SOLIDARIA
NA SALA DE AULA
EDUCADOR: LIDERANÇA SOLIDARIA
NA SALA DE AULA
Comunicar, coordenar, ajudar, incentivar e servir
Organizar igualdade e responsabilidade pela
democracia participativa, direta sobre as decisões
incentivando iniciativa e auto-organização
A turma sente responsabilidade (liberdade) pela
paz de concentração e cooperação
Educandos são tutores entre si
Evitar responder perguntas, reagir perguntando,
que você pensa sobre isto.
Incentivar, despertar e facilitar
= Valorização humana e social
61. REGRAS DE CONVIVÊNCIA
LEI BRASILEIRA SE FOR JUSTA
• É proibido ofender outros.
• É proibido de roubar, agredir.
• É proibido quebrar os bens da escola.
• ...
COMBINAÇÕES/REGRAS DA ESCOLA
• Cumprir os horários estabelecidos.
• No horário da escola manter-se no recinto escolar.
• No fim do dia ir ao onde a família indicou.
• Manter celular desligado.
• Não trazer álcool, drogas ou arma.
• ...
62. COMO LIDAR COM INFRAÇÃOCOMO LIDAR COM INFRAÇÃO
• Infrator repare o possível dano causado.
• Conscientizá-lo sobre o modo de sentir na vida – respeitar a si
mesmo e os outros.
• Cobrança motivadora, Dialogo de reforço, Dialogo de
desenvolvimento
• Treinamento em boas ações, por exemplo:
• Ajudar um outro educando (companheiro)
• Ser conselheiro no ensino/trabalho com outro(s)
• Preparar uma apresentação sobre um tema de interesse
• Organizar um evento coletivo
• Fazer um trabalho social na comunidade.
• Fortalecimento de maioria.
• Se necessário, aplicar o processo formal das leis e regras sem
repressão psicológica.
63. DESAFIOS EM COOPERAÇÃO NA ESCOLADESAFIOS EM COOPERAÇÃO NA ESCOLA
Há alguém que quer tanta atenção que atrapalha
concentração
No grupo de 20 estudantes há cinco que criam desordem e
brigas.
Como fazer companheiras/os cumprir suas funções?
PROVÁVEIS CAUSAS DESTES COMPORTAMENTOS:
Eles sentem medo, inferioridade, desinteresse, injustiça,
revolta, raiva. (Eles nunca foram “vistos” no seu sentir?)
Eles não respeitam o coletivo. Isso significa que eles não
se respeitam. (Eles não foram respeitados?)
Eles distorcem a realidade para “bem” próprio, que de
fato significa prejuízo para eles.
LIDAR COM O SINTOMA E/OU LIDAR COM AS CAUSAS?
64. COMO AGE A MAIORIA?COMO AGE A MAIORIA?
Maioria não reage
Maioria espera solução do coordenador/professor
PROVÁVEIS CAUSAS:
Eles tentam evitar cair no conflito, não querendo briga.
Eles sentem exigências de resolver o problema na hora.
Eles sentem insegurança, medo, desinteresse, injustiça,
irritação, revolta, e reagem reprimindo seu sentir. Eles se
paralisam ou explodem.
Ao não agir eles distorcem a realidade para “bem” próprio,
que de fato significa prejuízo para eles mesmos.
Assim eles não respeitam o coletivo, que significa que eles
não se respeitam.
65. COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO
- Fortalecimento da maioria
COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO
- Fortalecimento da maioria
TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO
SEU PONTO DE VISTA. É IMPORTANTE CONSCIENTIZÁ-LO
SOBRE OS SEUS BONS MOTIVOS:
O coletivo escolhe um problema e transforma-o a um desafio.
Discute e descobre os benefícios/prazer que o hábito de ação
atual do coletivo está fornecendo (1).
Discute mudança desejada, qual seria o hábito ideal de ação.
Conscientizá-lo sobre os benefícios que o hábito ideal de agir
possa trazer (2).
Compare os benefícios do hábito de ação atual (1) e os de ideal
(2).
O coletivo escolhe ou manter a ação atual ou mudar.
Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
66. VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVAVALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA
Relembrar e refletir coletivamente algo sobre
pensamentos básicos do conceito socialista sobre o
ser humano.
Fazer dinâmica do sentimento para aprender
respeitar a importância dos sentimentos e a nossa
liberdade de sentir.
Conscientização das riquezas humanas em cada um
dos participantes
Desenvolver compreensão dos empecilhos
Talvez fazer seguimento das realizações em coletivo
67. AÇÃO VEM DE SENTIR
- sente o seu sentir
AÇÃO VEM DE SENTIR
- sente o seu sentir
68. CONSCIENTIZAR – SENTIRCONSCIENTIZAR – SENTIR
Conscientizar é captar, perceber, usar seus sentidos, estar
ligado, estar em contato, aceitar consciência sobre algo.
O sentir é sempre ligado com o conscientizar.
Se você não está querendo este algo, sua reação pode
envolver uma conduta de censura:
• Tentativa de negar o algo (repressão) o que implica em
reprimir sua consciência (censura).
• Sendo que você é na sua essência a sua consciência,
você reprime a si mesmo.
• Sintomas: ansiedade, medo, irritação, culpa, raiva...
• Este modo de sentir pode se tornar um hábito de sentir,
um vicio, uma dependência.
70. REPRESSÃO DO SENTIR
SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA
REPRESSÃO DO SENTIR
SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA
• A classe trabalhadora é desprezada e reprimida pela
sociedade.
• Esta repressão causa sentimentos de indignação e
revolta – “combustível” para luta.
• Mas ela causa também sentimentos de inferioridade,
medo, raiva e impotência.
• Mas sentir assim é como sinal de fraqueza, o que
tentamos esconder. Este conflito de não poder sentir o
seu sentir sufoca a força de luta. Isto é a armadilha do
poder.
• Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
72. PODER PARA EXIGIR, CONTROLAR, LIMITAR,
REPRIMIR...
PODER PARA EXIGIR, CONTROLAR, LIMITAR,
REPRIMIR...
Há dois níveis de poder:
- O poder prático com força, dinheiro, posição… =
controlar a ação do outro
- O poder psicológico é a essência do poder =
controlar o sentir e pensar do outro
73. SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?
• Você sente exigências com alegria ou medo/raiva?
• A exigência dura causa forte oposição.
• Se você tiver muitos ”tem que”, você se opõe a si
mesmo. ”Tem que” impede alegria e amor.
• Desejos, expectativas se tornam exigências.
• Pai/mãe exigente = filha/o exigente?
• Exigência limita liberdade = responsabilidade = amor =
consciência = ser humano.
Sempre vamos ter este conflito a ser lidado: disciplina ou
consciência? Qual é a sua tendência?
Não é possível forçar conscientização, ela funciona só na
liberdade e responsabilidade.
74. EXEMPLO DE UMA REAÇÃO ÀS EXIGÊNCIASEXEMPLO DE UMA REAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS
Uma orientadora escolar na sua sessão de terapia:
”Exigências provocam medo e raiva, tem que
conseguir, não pode errar – isto aumenta a
sensação de solidão, egocentrismo. Exigência se
sente como algo condenador, punição, maldade,
paralisante…
EXIGÊNCIAS IMPEDEM ALEGRIA DE REALIZAÇÕES,
CONSCIÊNCIA E SER HUMANO
75. CENSURA CAUSA TRAUMACENSURA CAUSA TRAUMA
• A pessoa tem uma experiência ruim. Ela não quer
lembrar isto, ela tenta negar a consciência disto,
negando a si mesma (ser humano é a sua consciência).
• Ela sente que não existe – ela se sente injustiçada e
reage com defesa/ataque.
• Ela procura sentir sua existência através da reação dos
outros:
– Aceitação/admiração: sendo boazinha, perfeita,
bem sucedida, poderosa…
– Atenção continua: no centro de atenções (melhor de
todos, palhaço, negativista, perturbador...)
– Culpa/pena: com sua depressão, atitude de vítima
– Medo/raiva/ódio/nojo: com agir agressivo, vestir
sujo, linguajar vulgar...
76. EXEMPLOS DE
EXPERIENCIAS TRAÚMATICAS
EXEMPLOS DE
EXPERIENCIAS TRAÚMATICAS
• Se tornar objeto de agressão, violência.
• Se tornar objeto de opressão e/ou rejeição,
indiferença.
• Ter pais superprotetores – repressão pelo
controle de imagináveis perigos – poder. Isto
reprime o ser dele.
• Ter pais idealisadores, receber muitos elogios -
poder. Isto aumenta expectativas, exigências e
reprime o ser dele.
77. COMO LIDAR COM STRESS
- autoconhecimento
COMO LIDAR COM STRESS
- autoconhecimento
78. •• Compreende a realidade.Compreende a realidade.
•• Modifica o que puder.Modifica o que puder.
•• AAjusta a qualidade do trabalho.justa a qualidade do trabalho.
•• Planeja ao longo prazo.Planeja ao longo prazo.
•• Pensa no contexto geral.Pensa no contexto geral.
NÃO SE ESTRESSA ATOA.NÃO SE ESTRESSA ATOA.
•• Compreende a realidade.Compreende a realidade.
•• Modifica o que puder.Modifica o que puder.
•• AAjusta a qualidade do trabalho.justa a qualidade do trabalho.
•• Planeja ao longo prazo.Planeja ao longo prazo.
•• Pensa no contexto geral.Pensa no contexto geral.
NÃO SE ESTRESSA ATOA.NÃO SE ESTRESSA ATOA.
•• Não aceita, fica na critica.Não aceita, fica na critica.
•• Acusa, reclama, remoe.Acusa, reclama, remoe.
•• Tem atitude de vítima.Tem atitude de vítima.
•• Luta contra a consciência disso.Luta contra a consciência disso.
•• Age com egocentrismo.Age com egocentrismo.
SE ESTRESSA ATOA.SE ESTRESSA ATOA.
•• Não aceita, fica na critica.Não aceita, fica na critica.
•• Acusa, reclama, remoe.Acusa, reclama, remoe.
•• Tem atitude de vítima.Tem atitude de vítima.
•• Luta contra a consciência disso.Luta contra a consciência disso.
•• Age com egocentrismo.Age com egocentrismo.
SE ESTRESSA ATOA.SE ESTRESSA ATOA.
79. SITUAÇÕES DE STRESS.............................SITUAÇÕES DE STRESS.............................
-AA pessoa percebe perigo ou ameaça real (por ex. ter maispessoa percebe perigo ou ameaça real (por ex. ter mais
trabalho que há recursos)trabalho que há recursos)
-- temtem algo que ela nãoalgo que ela não querquer (injustiça, doença)(injustiça, doença)
- querquer muito algo (sucesso, premio, paixão)muito algo (sucesso, premio, paixão)
- é pressionado fazer algo que ela nãoé pressionado fazer algo que ela não querquer
- cria fantasias de preocupações inexistentes que ela nãocria fantasias de preocupações inexistentes que ela não
querquer
PROVÁVEL REAÇÃO.....................................PROVÁVEL REAÇÃO.....................................
Ela não quer o perigo e reage se fugindo ou tentando aEla não quer o perigo e reage se fugindo ou tentando a
mudar a situação - stress.mudar a situação - stress.
Ela não aceita a consciência do perigo, ela reageEla não aceita a consciência do perigo, ela reage
“duplamente” com stress.“duplamente” com stress.
A sua fisiologia centra na ação de stress.A sua fisiologia centra na ação de stress.
80. STRESS BOM OU STRESS RUIM?STRESS BOM OU STRESS RUIM?
• Toda situação requer um certo nível de
stress, o stress ideal.
• Stress doentio surge quando queremos mais
do que é sábio. Avaliamos necessidades e
recursos de modo exagerado ou
subestimado.
• Querer é como acelerador do stress. QUERER
É SE STRESSAR.
81. COMO LIDAR COM STRESS 1(2)COMO LIDAR COM STRESS 1(2)
• Sintomas de stress são como alarmes. O sistema de
alarme está funcionando – que bom!
• Pare! Planeje ter tempo. Sinta conscientemente seus
sintomas físicos e psíquicos.
• Quais sintomas você sente no seu corpo e no seu modo de
sentir?
• Respeite seu corpo, ele é a sua ferramenta.
• Converse sobre seu problema, peça ajuda – isto é amor.
• Exigências de resolver problemas complexos, fazem os
problemas se tornarem crónicos.
• Conscientize-se sobre suas condutas de stress
(empecilhos, vide tabela a seguir).
82. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS
RIQUEZAS HUMANAS – talentos
e capacidades
Percepção, intuição
Lembrar o passado
Amor, responsabilidade,
liberdade, concentração
Alegria, criatividade, curiosidade
Indignação, coragem
Bom senso
Senso ético, honestidade
Senso de beleza
Autodisciplina
Habilidade de aprendizagem
Talentos especiais
Habilidade físicas
SAÚDE/EQUILÍBRIO
EMPECILHOS causados pelos
sistemas de poder
Egoísmo, ganancia, frieza
Alienação, censura da
consciência da realidade
Exigências ilimitadas: mania de
grandeza, perfeccionismo
Inversão: tornar amor como
fraqueza e frieza como força
Repressão: provocar em nós
sentimentos de insegurança,
medo, inferioridade, raiva,
impotência, e induzir nós a
reprimir nossos sentimentos:
auto-repressão
DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
83. COMO LIDAR COM STRESS 2(2)COMO LIDAR COM STRESS 2(2)
• Aceite seus empecilhos, não tente elimina-los, mas
mantenha-os na sua memória ativada, e treine
novos hábitos de ação.
• Crie uma visão sobre a situação ideal (utopia),
mantenha seu foco nela. Evite ter um papel de
bombeiro. E mantenha os pés no chão (humildade).
• Prepare um plano de ação prático. Adapte-se
naquilo que não pode ser mudado. Para formalizar
a sua situação precária, prepare um relatório sobre
as suas dificuldades para seus superiores.
• O trabalho deve ser uma fonte de alegria.
84. • www.conscientia.sewww.conscientia.se
• info@conscientia.seinfo@conscientia.se
• www.conscientia.sewww.conscientia.se
• info@conscientia.seinfo@conscientia.se
Em parceria:
MST/Grupo de Estudo de RHC
Instituto CONSCIENTIA
Fundação Mundukide
UFFS/Neecop
mst.org.br, conscientia.se
info@conscientia.se
Brasil, Suécia, Finlândia
Em parceria:
MST/Grupo de Estudo de RHC
Instituto CONSCIENTIA
Fundação Mundukide
UFFS/Neecop
mst.org.br, conscientia.se
info@conscientia.se
Brasil, Suécia, Finlândia
Notas do Editor
Massa de seres humanos
Cada frente destes passou um processo de discussao e maturezimento dentro dos coletivos do MST, até que veio uma ruptura com a certa recistencia que cada frente nova desperta, Aí se toma uma definicao insluir o tema nos nossos objetivos, nossa etica. E dai comeca um processo longo de fomento, conhecimento e experimentacao do tema para que consolida como uma pratic automatica, rotineira.
Num tribo indio, qdo qlguem comete infracao, toodos se reunem e ele no meio, todos falam o de bom que ele faz, nada de critica.
Mentirosa: Respeite a mentira, que a mentir prede a graca (mentir causa tensao, gostos, vira habito de prazer – Bra expli pelas galinhas
Respeitando emocoes vc nao dá poder para chantagem emocional