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Escoliose
Traumato-ortopedia
INTRODUÇÃO
• A coluna apresenta
• 33 vértebras
• 7 vértebras cervicais
• 12 torácica
• 5 lombares
• 5 sacrais
• 4 coccígeas
• Apresenta entre os corpos vertebrais um disco
vertebral
(DANGELO e FATTINI, 2007).
INTRODUÇÃO
• É denominado escoliose qualquer variação lateral da coluna
vertebral acima de 10°
• Pode ser estrutural e não estrutural
• Homens > Mulheres
Escoliose Estrutural
Classificação
1. Idiopática: correspondente á 90% dos casos, caracterizando-
se em 3 fases: Infantil, juvenil e adolescente.
2. Congênita:
 Defeitos de formação
 Defeitos de segmentação
 MISTA
3. Neuromuscular Neuropática Neurônios motores
superiores e inferiores.
4. Neuromuscular Miopática Distrofias musculares
Escoliose Estrutural
Características
• São 3 características principais:
 Os tecidos moles se retraem na concavidade da curva
 Surgem alterações nas formas dos corpos vertebrais, no
tamanho das lâminas, nos pendículos e nos processos
transversos das vértebras envolvidas na deformidade
 Há deformidade em rotação fixa das vertebras envolvidas, em
que o corpo vertebral roda para a convexidade da curvatura
Escoliose não-estrutural
Classificação
• É não progressiva e não relacionada a estruturas vertebrais;
• Quando não tratada ainda na infância, pode se tornar
estrutural e progressiva.
• Escoliose postural
• Escoliose histérica
• Irritação das raízes nervosas
• Inflamatória
• Tumorais
Diagnóstico
• Radiografia ( Raio X)
• Testes Clinicos
• Avaliação postural
• Método de Cobb (Mensuração)
SINAIS E SINTOMAS
• Eventual dor muscular localizada
• Ombros ou quadris que parecem assimétricos
• Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados
Tratamento Conservador
• Varia de acordo com alguns fatores como: Etiologia, idade do
paciente, gravidade das curvas e rigidez.
• Realizado em pacientes com: Escoliose idiopática, curvas não
graves, ainda na fase de crescimento e flexiveis.
• Coletes ortopédicos
• Gesso Corretivo
• 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete
ortopédico ou de Milwakee.
• 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
Até que o paciente
atinja o crescimento
completo
Tratamento Conservador
• 10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
• 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete
ortopédico ou de Milwakee.
• 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
• 40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
Tratamento Conservador
Tratamento Fisioterapêutico
 Objetivo
 Eliminar desconforto ou dor
 Realinhar as fibras musculares
 Devolver a mobilidade fisiológica das vértebras
 Reeducar a postura
 Realinhar a coluna vertebral
Tratamento Fisioterapêutico
 Fase I
 Orientações
 FES
 Liberação Miofascial
 Iso-stretching
 Fase II
 Infra- vermelho
 Pompagem
 RPG
 Alongamento
 Fase II
 Mobilização articular
 Pilates
 Treino de AVD´S e AVP´S
TRATAMENTO CIRURGICO
• Reparação da curvatura vertebral
• Se a curva na coluna for grave ou estiver se agravando
rapidamente deve ser feito ainda na infância
• Curvas de 40 graus ou mais geralmente precisam ser
operadas.
• A cirurgia consiste em corrigir a curva e encaixar os ossos
dentro dela. Os ossos são fixados no lugar com uma ou duas
hastes de metal presas com ganchos e parafusos até que o
osso seja recuperado. Às vezes, a cirurgia é feita por meio de
um corte nas costas, no abdômen ou abaixo das costelas.
Pode ser necessário o uso de uma órtese para estabilizar a
coluna vertebral após a operação.
FISIOTERAPIA P.O
Imediato
• Crioterapia
• O paciente deverá usar um coxim ou um travesseiro para
o apoio da coluna lombar, especialmente naqueles casos
em que a abordagem foi nessa região (coluna lombar e
lombo-sacra);
• Períodos prolongados nessa posição deverão ser
evitados.
• Cinesioterapia dos demais grupos musculares
FISIOTERAPIA P.O
1 e 2 ° semanas
• Crioterapia
• TENS
• Laserterapia
• Orientações e treinos :
 Paciente em PÉ:
 Evitar permanecer por longos períodos nessa posição,
cuidando para não sobrecarregar somente uma das
pernas, especialmente para os pacientes que sofreram
cirurgia na região lombar e lombo-sacra.
 Treinar deambulação.
FISIOTERAPIA P.O
3 e 4° semanas
• Liberação miosfascial
• Liberação do tecido cicatricial
• Alongamentos passivos
• Fortalecimento
 Reeducar o paciente para realização de AVD´S:
 Ex: Banho, calçar sapatos, subir e descer escadas,
entrada e saída de carro
• A partir dos 30 dias, a iniciação de atividades físicas
ativamente porém com intensidade leve deve ser indicada.
• Algumas atividades como, carregar peso, atividades físicas
intensas e dirigir só são permitidas após 60 dias de tratamento
Referências
• DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Crânio, Coluna Vertebral e Partes
moles do dorso. In: ______ Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007, cap. 19, p. 415-
432.
• GUNTA, K. E. Alterações na função esquelética: distúrbios
congênitos, doença óssea metabólica e neoplasias. In: PORTH,
C. M.; KUNERT, M. P. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Ko
• MAGEE, D. J. Avaliação Musculoesquelética. 4. ed. Barueri:
Manole, 2005, p.1014.ogan, 2004, cap. 58, p. 1312-1314.
• SOUZA, D. E. Tratamento fisioterapêutico em escoliose através
das técnicas de iso-stretching e manipulações osteopáticas.
Cascavel p. 1-68, fev. 2004.
• FAÇANHA FILHO F. A. M; DEFINO H; GONZAGA M. C;
ZYLBERSZTEJN S; MEVES R; CANTO F. T; CECIN H. A. Escoliose
Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior.
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade
Brasileira de Reumatologia. Jan. 2008.

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Escoliose

  • 2. INTRODUÇÃO • A coluna apresenta • 33 vértebras • 7 vértebras cervicais • 12 torácica • 5 lombares • 5 sacrais • 4 coccígeas • Apresenta entre os corpos vertebrais um disco vertebral (DANGELO e FATTINI, 2007).
  • 3. INTRODUÇÃO • É denominado escoliose qualquer variação lateral da coluna vertebral acima de 10° • Pode ser estrutural e não estrutural • Homens > Mulheres
  • 4. Escoliose Estrutural Classificação 1. Idiopática: correspondente á 90% dos casos, caracterizando- se em 3 fases: Infantil, juvenil e adolescente. 2. Congênita:  Defeitos de formação  Defeitos de segmentação  MISTA 3. Neuromuscular Neuropática Neurônios motores superiores e inferiores. 4. Neuromuscular Miopática Distrofias musculares
  • 5. Escoliose Estrutural Características • São 3 características principais:  Os tecidos moles se retraem na concavidade da curva  Surgem alterações nas formas dos corpos vertebrais, no tamanho das lâminas, nos pendículos e nos processos transversos das vértebras envolvidas na deformidade  Há deformidade em rotação fixa das vertebras envolvidas, em que o corpo vertebral roda para a convexidade da curvatura
  • 6. Escoliose não-estrutural Classificação • É não progressiva e não relacionada a estruturas vertebrais; • Quando não tratada ainda na infância, pode se tornar estrutural e progressiva. • Escoliose postural • Escoliose histérica • Irritação das raízes nervosas • Inflamatória • Tumorais
  • 7. Diagnóstico • Radiografia ( Raio X) • Testes Clinicos • Avaliação postural • Método de Cobb (Mensuração)
  • 8. SINAIS E SINTOMAS • Eventual dor muscular localizada • Ombros ou quadris que parecem assimétricos • Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados
  • 9. Tratamento Conservador • Varia de acordo com alguns fatores como: Etiologia, idade do paciente, gravidade das curvas e rigidez. • Realizado em pacientes com: Escoliose idiopática, curvas não graves, ainda na fase de crescimento e flexiveis. • Coletes ortopédicos • Gesso Corretivo • 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee. • 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee. Até que o paciente atinja o crescimento completo
  • 10. Tratamento Conservador • 10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico. • 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee. • 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee. • 40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
  • 12. Tratamento Fisioterapêutico  Objetivo  Eliminar desconforto ou dor  Realinhar as fibras musculares  Devolver a mobilidade fisiológica das vértebras  Reeducar a postura  Realinhar a coluna vertebral
  • 13. Tratamento Fisioterapêutico  Fase I  Orientações  FES  Liberação Miofascial  Iso-stretching  Fase II  Infra- vermelho  Pompagem  RPG  Alongamento  Fase II  Mobilização articular  Pilates  Treino de AVD´S e AVP´S
  • 14. TRATAMENTO CIRURGICO • Reparação da curvatura vertebral • Se a curva na coluna for grave ou estiver se agravando rapidamente deve ser feito ainda na infância • Curvas de 40 graus ou mais geralmente precisam ser operadas. • A cirurgia consiste em corrigir a curva e encaixar os ossos dentro dela. Os ossos são fixados no lugar com uma ou duas hastes de metal presas com ganchos e parafusos até que o osso seja recuperado. Às vezes, a cirurgia é feita por meio de um corte nas costas, no abdômen ou abaixo das costelas. Pode ser necessário o uso de uma órtese para estabilizar a coluna vertebral após a operação.
  • 15.
  • 16. FISIOTERAPIA P.O Imediato • Crioterapia • O paciente deverá usar um coxim ou um travesseiro para o apoio da coluna lombar, especialmente naqueles casos em que a abordagem foi nessa região (coluna lombar e lombo-sacra); • Períodos prolongados nessa posição deverão ser evitados. • Cinesioterapia dos demais grupos musculares
  • 17. FISIOTERAPIA P.O 1 e 2 ° semanas • Crioterapia • TENS • Laserterapia • Orientações e treinos :  Paciente em PÉ:  Evitar permanecer por longos períodos nessa posição, cuidando para não sobrecarregar somente uma das pernas, especialmente para os pacientes que sofreram cirurgia na região lombar e lombo-sacra.  Treinar deambulação.
  • 18. FISIOTERAPIA P.O 3 e 4° semanas • Liberação miosfascial • Liberação do tecido cicatricial • Alongamentos passivos • Fortalecimento  Reeducar o paciente para realização de AVD´S:  Ex: Banho, calçar sapatos, subir e descer escadas, entrada e saída de carro
  • 19. • A partir dos 30 dias, a iniciação de atividades físicas ativamente porém com intensidade leve deve ser indicada. • Algumas atividades como, carregar peso, atividades físicas intensas e dirigir só são permitidas após 60 dias de tratamento
  • 20. Referências • DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Crânio, Coluna Vertebral e Partes moles do dorso. In: ______ Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007, cap. 19, p. 415- 432. • GUNTA, K. E. Alterações na função esquelética: distúrbios congênitos, doença óssea metabólica e neoplasias. In: PORTH, C. M.; KUNERT, M. P. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Ko • MAGEE, D. J. Avaliação Musculoesquelética. 4. ed. Barueri: Manole, 2005, p.1014.ogan, 2004, cap. 58, p. 1312-1314. • SOUZA, D. E. Tratamento fisioterapêutico em escoliose através das técnicas de iso-stretching e manipulações osteopáticas. Cascavel p. 1-68, fev. 2004.
  • 21. • FAÇANHA FILHO F. A. M; DEFINO H; GONZAGA M. C; ZYLBERSZTEJN S; MEVES R; CANTO F. T; CECIN H. A. Escoliose Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade Brasileira de Reumatologia. Jan. 2008.