2. Os Curdos e o Curdistão
Os Curdos representam a maior etnia no mundo sem Estado, 30
milhões de pessoas que partilham uma língua comum: – o curdo, uma
religião comum: - muçulmana sunita e uma história comum que se reflete no
seu sonho de autonomia.
Apoiaram os Estados Unidos nas duas invasões ao Iraque de Saddan
Hussein, em 1990 uma coalizão do Ocidente (contando ainda com Arábia
Saudita, Egito e apóio da ONU e a última em março de 2003, mas nessa
última uma aliança Anglo-Americana) acreditavam que teriam o apóio
necessário à criação de um Estado Nacional curdo.
A maioria vive no sudoeste da Turquia e no norte do Iraque, em
comunidades rurais cultivando algodão, tabaco e beterraba, criando ovelhas
e fabricando tapetes. Os restantes vivem e trabalham em cidades de onde se
destacam: Mahabad, Sanandaj e Bakhtaran, no Irã, Irbil, Kirkuk, Mossul e
Sulaymaniyah, no Iraque, e Diyarbakir, Erzurum e Van, na Turquia.
4. Os Palestinos
A área correspondente à antiga Palestina até 1948 encontra-se hoje
dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras, a
saber, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, de maioria árabo-palestina, deveriam
integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a lei
internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior
potência colonial da zona, o Reino Unido.
Todavia, em 1967, essas duas áreas foram ocupadas militarmente por
Israel após a Guerra dos Seis Dias, que foi uma dentre várias guerras movidas
pelos países árabes contra Israel por não aceitarem a determinação da partilha
da Palestina pelas Nações Unidas, por não reconhecerem o direito dos judeus,
que haviam sido massacrados na Europa pela aliança nazi-fascista, terem seu
próprio estado nacional situado na região.
A população palestina dispersa pelos países árabes ou em campos de
refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel é estimada em
4.000.000 de pessoas.
6. República Islâmica do Afeganistão
O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 1979.
PAÍS DE 32 MILHÕES DE HABITANTES
Em 1997, as forças talibãs mudaram o nome do país de Estado
Islâmico do Afeganistão para Emirado Islâmico do Afeganistão.
Nos últimos dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias
conduziram três a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição. E há
mais de 1 milhão de refugiados espalhados nos países vizinhos.
Em resposta aos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 ao
World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, supostamente ordenados
por Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, no dia 7 de Outubro de 2001, os
Estados Unidos e forças aliadas lançaram uma campanha militar, como parte
de sua política antiterrorismo, caçando e prendendo suspeitos de atividades
terroristas no Afeganistão e mandando-os para a base de Guantánamo, em
Cuba.
7. A Difícil Situação do Afeganistão
Osama Bin Laden –
morto no Paquistão em
Tropas talibãs 2011
9. Ruanda
Paul Kagami
Presidente de Ruanda
Tutsi
A redução dos preços do café e as
secas de 1993 adiantaram os
Juvénal Habyarimana
conflitos étnicos
Hutu
10. República de Ruanda
PAÍSE DE 10 MILHÕES DE HABITANTES
Em 6 de Abril de 1994, Juvénal Habyarimana (hutu) e
Cyprien Ntaryamira, o presidente do Burundi, foram
assassinados quando o seu avião foi atingido por fogo quando
aterrissava em Kigali.
Durante os três meses seguintes, os militares e milicianos
ligados ao antigo regime mataram cerca de 800 000 tutsis
(minoria) e hutus oposicionistas, naquilo que ficou conhecido
como o Genocídio de Ruanda.
Entretanto, a RPF (Frente Patriótica Ruandesa) sob a direção
de Paul Kagame (tutsi) ocupou várias partes do país e, em 4
de Julho entrou na capital Kigali, enquanto tropas francesas
de manutenção da paz ocupavam o sudoeste, durante a
“Opération Turquoise”.
11. Conflitos Territoriais no Sudão
Grupos armados do Sul
http://exame.abril.com.br/mund
o/noticias/uniao-africana-
separacao-no-sudao-deve-
Refugiados em Darfur esperam
acabar-com-conflito
ajuda humanitária
12. Conflito do Sudão
Foram 46 anos de guerra civil. O conflito entre o governo muçulmano e
guerrilheiros não-muçulmanos, baseados no sul do território, revela as
realidades culturais opostas da Nação.
1956 consegue independência do Egito, após isso começaria os conflitos entre
o Norte árabe e mulçumano com o sul negro e cristão.
Foram duas grandes guerras sudanesas: 1955 a 1972; 1983 a 2005.
A guerra e prolongados períodos de seca e deixaram mais de 2 milhões de
mortos milhares de refugiados.
Ocorreu na região da Darfur uma limpeza étnica, onde o governo tentava
expulsar a população negra para o Sul.
O conflito chegou ao fim com a separação territorial da porção sul, em 09 de
julho de 2011, após um plebiscito em janeiro daquela ano.
O problema atual é o transporte do petróleo do Sul para o porto de Sudan no
Norte.
14. República da Chechênia
1991: fim da União Soviética, reacende os ânimos em várias
repúblicas por separação formal da Rússia;
1991: em setembro chechenos, liderados por Dzhokhar Dudayev
declaram independência da República Chechena
1993: há a criação da independente República Chechena da da
Ichkeria. A Rússia de Boris Yeltsin não admite.
1994: Tropas Russas, comandadas por Vladmir Putin ocupam
Grozny, mas não controlam a região.
Boris Yeltsin Vladimir Putin Dzhokhar Dudayev
15. Históricoentre russos e chechenos não são
Desde então as relações
do Conflito
amistosas:
• em agosto de 2000, 13 pessoas morreram e 118 ficaram feridas
devido a uma bomba;
• em fevereiro de 2001, uma explosão feriu 20 na estação de
Belorusskaya;
• setembro em 2004 de na grupo terrorista invadiu uma escola
em Beslan (Capital da Ossétia do Norte), na Rússia, fazendo
mais de 1.500 pessoas reféns. Massacre de mais de 330
pessoas, entre elas muitas crianças.
• em março de 2010 na estação do metro de Moscou ocorreu um
terrível atentado, matando mais de 30 pessoas e ferindo outras
57.
Shamil Basayev Aslan Maskhadov
16. TERRORISMO CHECHENO
Para ver o vídeo acima acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=ccwZ7_7R7LA
18. República da Geórgia
País com mais de 4 milhões de habitantes
• Membro do Conselho da Europa desde 27 de abril de 1999. O país se
integrou à Comunidade de Estados Independentes em 1994, mas o seu
parlamento aprovou por unanimidade em 14 de agosto de 2008 a sua
saída da comunidade, devido ao apoio militar russo às causas de
independência da Abkházia e da Ossétia do Sul.
• Os conflitos que ocorreram em agosto de 2008 contra tropas russas
deriva do antigo regime de Stalin, que para equilibrar o poder na
região do Cáucaso enviou várias etnias à região da Ossétia do Sul e
Abkházia. Os conflitos entre Geórgia e Rússia começaram quinta-feira
(7), quando a Geórgia, que é aliada dos EUA, enviou tropas para
retomar o controle sobre a Ossétia do Sul, uma região separatista que
declarou independência no começo dos anos 90. Moscou reagiu à
ofensiva porque apóia a secessão do pequeno território e mantêm
forças de paz na região.
19. PRIMEIRAS NOTÍCIAS DA GUERRA
Para ver o vídeo acima acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=iMnLm0vJBoo
21. País Basco
A Luta pela Independência: A luta basca pela autodeterminação se intensificou
a partir do final do século XIX , se arrastou pelo século XX, chegando ao século XXI.
Entre as organizações envolvidas neste luta , destaca-se o ETA - Euskadi ta Askatasuna (
Pátria Basca e Liberdade ). Tendo como principal objetivo a independência do País
Basco e a incorporação, ao seu território, de todas as áreas onde se fala o "euskera" ou
vasconço, na Espanha e na França.
O ETA - Euskadi ta Askatasuna (Pátria Basca e Liberdade): foi formado em
1959, pretendia, inicialmente, defender a língua e as tradições culturais bascas. Na
década de 1970, surgiu a facção armada que lutava pela autonomia territorial, que
a exemplo do IRA, na Irlanda do Norte, sua atuação passou a se caracterizar pelas
ações terroristas. Embora a redemocratização espanhola tenha dado maior autonomia à
região, que em 1975, ganhou status de região autônoma, o ETA continuou atuante. Com
quarenta anos de existência, o movimento já matou centenas de pessoas em sua busca
pela independência.
O capitulo mais recente da guerra nacionalista basca foi o atentado ao metro de Madrid
em 11 de março de 2004 vitimando 191 pessoas e mais de 1.700 ficaram feridas
Grupo separatista basco ETA declara cessar-fogo: O grupo separatista basco
ETA declarou um cessar-fogo permanente a partir de 24 de março de 2006, anunciando o
fim de quase quatro décadas de uma luta por independência que envolveu atentados a
bomba e ataques com armas de fogo, após detonarem um carro-bomba, num piso de
estacionamento do moderno Terminal 4, do aeroporto de Barajas em 30 de dezembro de
2006 (dia do enforcamento de Saddan Hussein