Serafim Armando Quintino, Engenheiro Mecânica pela Universidade Agostinho Neto e com uma vasta experiências no desenvolvimento comunitário, foi o prelector do dia 27 De Janeiro de 2017 no espaço do Debate à Sexta feira onde abordou o tema: Desenvolvimento Comunitário – Experiência da povoação dos Luandos, município da Quissama em Luanda. Ao longo da sua explanação, falou sobro as várias etapas dos projectos levados acabo naquela comunidade dos Luandos, como: a Mobilização Social, as parcerias nos projectos, os constrangimentos na implementação, a sustentabilidade e as perspectivas de projectos naquela localidade.
5. DESENVOLVIMENTO
• Mudar de um estado de menor para
maior capacidade de satisfazer as
necessidade da vida.
• Mudar de um estado de sobrevivência
para prosperidade.
• Mudar de um estado de sofrimento para
bem-estar.
6. DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
• Processo tendente a criar condições de
progresso económico e social numa
comunidade com a participação activa da
sua população e apartir da sua iniciativa
(Da Silva, M. Manuela, Desenvolvimento
comunitário, 1962, p.31).
7. MOBILIZAÇÃO SOCIAL (Constutição da
associação, apresentação a
comunidade)
• Fundação do CNAL (visão,
missão e valores),
• Reuniões. para
apresentação da visão
• DRP.
• Esclarecimentos,
sensibilização e educação
contínua da comunidade.
8. VISÃO, MISSÃO, VALORES
• Visão- Qualidade de vida nos Luandos conforme
padrões internacionalmente reconhecidos para
as zonas rurais,
• Missão – quebrar o isolamento e a estagnação
dos Luandos e arredores
• Valores – Uma comunidade pode, se quiser, criar
e gerir sustentavelmente, os seus próprios
serviços de saúde, educação, geração de
rendimentos sem precisar de depender do apoio
externo nem mesmo do governo,
• O apoio externo deve ser uma consequência,
não a causa da nossa acção,
• Contar primeiro com as próprias forças,
10. RELAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO LOCAL
• Dependente do administrador:
• Hostilidade,
• Indiferença,
• Amizade.
RELAÇÃO AGÊNCIAS DA ONU
• Inexistentes,
• Dificílima.
11. RELAÇÃO COM ONG- Internacionais
• Difícilima.
RELAÇÃO COM ONG- Nacionais
• Organizações ou parceiros de
oranizações em que um membro da
associação trabalha/trabalhou:
• AEA,
• DW (Christian Aid, Canadian Fund...),
• ICCO
12. RELAÇÃO COM EMPRESAS
• Difícilima,
• Empresas onde trabalha alguém que
conhece o líder da associação e o
trabalho que desenvolve na
comunidade (BP-Angola, Sonangol..,).
13. ÁREAS TEMÁTICAS
• SERVIÇOS BÁSICOS
• Saúde
• Educação
• COMBATE A POBREZA
• Acesso ao mercado
• Habitação condigna
• EMPREENDEDORISMO
• Hotelaria& turismo
• Agricultura
• Comércio
31. CONSTRANGIMENTO
• Ausência de vontade política do governo,
• Hostilidade das administrações,
• Cultura de medo,
• Desinteresse das pessoas se associarem para
resolverem seus próprios problemas sociais e
económicos,
• Mau estado das vias de acesso,
• Ausência de serviço de telecomunicações,
• Inexistencia de recursos humanos qualificados
32. LIÇÕES APRENDIDAS
• O sucesso do desenvolvimento comunitário
dependem do regime político vigente no país
(democracia ou ditadura),
• Os resultados dos Projectos dependem das
expectativas dos beneficiários e
trabalhadores,
• A percentagem de nativos ue vivem fora da
localidade onde ocorre o processo de
desenvolvimento que se mostram, hostis,
indiferentes ou que se envolvem tem um
grande impacto no seu desfecho.