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• Os seios paranasais são quatro conjuntos de cavidades
preenchidas por ar.
• Seio Frontal
• Células Aéreas do Etmoide
• Seio Esfenoidal
• Seio Maxilar
Os seios desenvolvem-se a partir de invaginações da fossa nasal em
direção aos ossos.
SEIO FRONTAL
CÉLULAS ETMOIDAIS
SEIO ESFENOIDAL
SEIO MAXILAR
• São os primeiros a se desenvolver, surgindo no 17º dia de vida
intra uterina.
• Surgem a partir de invaginação logo acima da concha inferior do
meato médio e crescem lateralmente.
• Comunicam-se com a cavidade nasal através do óstio sinusal
maxilar.
O volume médio de um seio maxilar é de 15ml, podendo continuar
aumentando por toda a vida e estender-se por outros ossos.
Sobreposta ao seio maxilar estão as raízes dos pré-molares e molares que
podem dar a falsa impressão de que as raízes estão dentro do seio.
• Umidificar e aquecer o ar inalado
• Aumentar a ressonância da voz
• Equilibrar a pressão durante variações barométricas
• Isolantes do cérebro e órbitas
• Reservatórios de ar
Intrínsecas Extrínsecas
CLASSIFICAÇÃO
• Distúrbios Inflamatórios
• Cistos Odontogênicos
• Tumores Odontogênicos
• Corpos Estranhos
• Espessamento da mucosa.
• Opacificação da cavidade sinusal.
06/07/2017
24/08/2017
31/08/2017
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
• Espessamento da mucosa
• Achado mais comum
• Opacificação da cavidade sinusal
• Sinusite aguda
• Patognomônico: níveis hidroaéreos
• Sinusite crônica
• Pólipos e cistos de retenção
EXTRÍNSECAS INTRÍNSECAS
Inflamatórias Inflamatórias
Cistos odontogênicos Neoplasias
Tumores odontogênicos
Cistos odontogênicos
• Grupo mais comum de lesões extrínsecas dos seios maxilares: quase 50% do total.
CISTO RADICULAR
CISTO DENTÍGERO
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO
• Dentes não-vitais;
• Assintomáticos;
• Localização: ápice de todos os dentes, porções laterais das raízes, próximos à região
cervical
RADIOGRAFICAMENTE
Unilocular
Radiolúcido
Contorno regular, bem definido, corticalizado
Forma redonda ou oval
Notar a relação de contato do cisto
periapical do dente 16 com o
assoalho do seio maxilar; a resposta
frente a este quadro é a instalação
de um espessamento mucoso:
mucosite periapical.
https://www.papaizassociados.com.br/2015/04/15/os-seios-maxilares-e-sua-relevancia-para-o-
cirurgiao-dentista-parte-ii/
CISTO RADICULAR
Diagnóstico diferencial
CISTO PERIODONTAL LATERAL
(DENTE NÃO-VITAL)
• Cisto que se forma ao redor da coroa de um dente não erupcionado;
• Dente vital;
• Junção amelocementária
Terceiro molar
Caninos superior
Notar imagem hipodensa
associada ao dente 35.
Ceratocisto
odontogênico
Mecanismo de crescimento e comportamento biológico diferentes dos cistos
radicular e dentígero.
Crescimento consequente do aumento da
pressão osmótica dentro do lúmen cístico
O crescimento pode ser por fatores
desconhecidos, inerentes ao próprio
epitélio ou à atividade enzimática na
parede cística
Neville et al. (2009)
Crescimento em direção ântero-
posterior, dentro da cavidade
medular do osso, sem causar
expansão óssea óbvia
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Ceratocisto odontogênico
RADIOGRAFICAMENTE
• Margens escleróticas normalmente bem
definidas
• Dente não erupcionado pode estar envolvido
(25% a 40% dos casos – Neville et al., 2009)
• Contornos festonados
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Baseado no histopatológico
Cisto dentígero
Cisto radicular
Cisto residual
Cisto periodontal
lateral
Ceratocisto
odontogênico
Neville et al. (2009)
CERATOCISTO
ODONTOGÊNICO
CISTO RADICULAR
CISTO DENTÍGERO
Originam-se fora dos seios maxilares e
invadem o espaço sinusal, deslocando
suas paredes.
White & Pharoah (2015)
Como resultado, tem-se uma linha radiopaca localizada entre a
lesão e o espaço aéreo do seio.
Ameloblastoma
Neville et al. (2009)
RADIOGRAFICAMENTE
TUMOR ODONTOGÊNICO
• Sólido: bolhas de sabão ou favos de
mel
• Unicístico: semelhante a cistos
• Geralmente, observam-se: expansão
da cortical óssea vestibular e lingual,
reabsorção radicular e associação a
dentes retidos
Thomas J. Vogl et al. (2003)
Cistos muito volumosos podem apagar completamente a cavidade sinusal. Quando
isto ocorre, pode parecer que o cisto é o próprio seio.
A radiopacidade do cisto pode simular sinusite com radiopacificação do seio
A parede cística é, geralmente, mais espessa e regular do que a parede do seio.
O pseudocisto de retenção pode simular um cisto odontogênico que invadiu o seio maxilar.
O pseudocisto não apresenta limite corticalizado, como normalmente se vê no cisto.
Qual imagem é:
Cisto?
Sinusite?
Pseudocisto?
Sinusite
Cisto radicular
Pseudocisto
NEOPLASIAS
PAPILOMA EPITELIAL
• Neoplasia benigna do epitélio respiratório –
cavidade nasal e seios paranasais
• SINTOMAS: obstrução nasal unilateral,
secreção nasal, dor, epistaxe
• Em 10% dos casos, está associado ao
carcinoma
• Imagem pouco específica. Diagnóstico pelo histopatológico
• Massa radiopaca homogênea de densidade de tecido mole
Patologias intrínsecas
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
➢NEOPLASIA MALIGNA
➢RARAS: nos seios paranasais, neoplasias malignas representam menos de 1% de
todas as que ocorrem no corpo
➢ Carcinoma equivale a mais de 80% das neoplasias nesta região
➢ Sinais e sintomas se confundem com sinusite inflamatória
As evidências radiográficas se baseiam nas
alterações vistas no osso adjacente, nas paredes
dos seios e no processo alveolar da maxila.
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Panorâmica Radiografia
Projeção de Waters
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Tipo de exame Cobertura Resolução Limitação
Periapical LIMITADA Alta Sobreposição de
estruturas, baixa
cobertura, imagens 2D
Panorâmica AMPLA Moderada Sobreposição de
estruturas e imagens 2D
Waters AMPLA Moderada Sobreposição de
estruturas e imagens 2D
Corte coronalCorte axialCorte sagital
Cortes coronais
Sentido anterior para posterior
SM COM
Nível hidroaéreo
Células etmoidais
Corte Axial
Sentido superior para inferior
SM
http://anatpat.unicamp.br/bineurmnlcoronal1.html
Características
• Localização
• Tamanho e forma
• Bordas
• Estrutura interna
• Efeitos sobre estruturas adjacentes
• Normal ou anormal?
• Adquirido ou desenvolvido?
• WHITE SC, Pharoah MJ. Radiologia Oral: Princípios e Interpretação. 7 ed. St. Louis: Mosby; 2015.
• ROCHA BC, Rosa BSPA, Visconti MA. Utilização da Imagem por Ressonância Magnética na Odontologia: Revisão de
Literatura. HU Revista, Juiz de Fora, v. 44, n. 1, p. 49-54, jan./mar. 2018.
• NEVILLE BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral e Maxilofacial. 3a Edição. Editora Elsevier, 2009.
• HAITER, F.; KURITA, L.M.; CAMPOS, P.S.F. Tomografia Computadorizada em Odontologia. 1a Ed., São Paulo: Editora Tota,
2014.
• Cavalcanti, M. Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico: Interpretação e Diagnóstico para o Cirurgião-dentista. 1a
Ed., São Paulo: Santos Editora, 2010.
• NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral e Maxilofacial. Trad.3a Ed., Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
• VOGL, T.J.; BALZER, J.; STEGER, W. Diagnóstico Diferencial por Imagem da Cabeça e Pescoço: Abordagem Sistemática para
Interpretação de Casos Difíceis. Trad.1a Ed., Rio de Janeiro: Editora Revinte, 2003.
http://anatpat.unicamp.br/bineurmnlcoronal1.html
• Neste exame de TCFC da maxila você notou alguma
alteração patológica?
• Pode descrever as alterações encontradas?
• Fique atento às estruturas adjacentes!
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Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista

  • 1.
  • 2. • Os seios paranasais são quatro conjuntos de cavidades preenchidas por ar. • Seio Frontal • Células Aéreas do Etmoide • Seio Esfenoidal • Seio Maxilar
  • 3. Os seios desenvolvem-se a partir de invaginações da fossa nasal em direção aos ossos.
  • 4.
  • 5. SEIO FRONTAL CÉLULAS ETMOIDAIS SEIO ESFENOIDAL SEIO MAXILAR
  • 6. • São os primeiros a se desenvolver, surgindo no 17º dia de vida intra uterina. • Surgem a partir de invaginação logo acima da concha inferior do meato médio e crescem lateralmente. • Comunicam-se com a cavidade nasal através do óstio sinusal maxilar.
  • 7. O volume médio de um seio maxilar é de 15ml, podendo continuar aumentando por toda a vida e estender-se por outros ossos.
  • 8. Sobreposta ao seio maxilar estão as raízes dos pré-molares e molares que podem dar a falsa impressão de que as raízes estão dentro do seio.
  • 9. • Umidificar e aquecer o ar inalado • Aumentar a ressonância da voz • Equilibrar a pressão durante variações barométricas • Isolantes do cérebro e órbitas • Reservatórios de ar
  • 11. • Distúrbios Inflamatórios • Cistos Odontogênicos • Tumores Odontogênicos • Corpos Estranhos
  • 12. • Espessamento da mucosa. • Opacificação da cavidade sinusal.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista • Espessamento da mucosa • Achado mais comum • Opacificação da cavidade sinusal • Sinusite aguda • Patognomônico: níveis hidroaéreos • Sinusite crônica • Pólipos e cistos de retenção
  • 25. EXTRÍNSECAS INTRÍNSECAS Inflamatórias Inflamatórias Cistos odontogênicos Neoplasias Tumores odontogênicos
  • 26. Cistos odontogênicos • Grupo mais comum de lesões extrínsecas dos seios maxilares: quase 50% do total. CISTO RADICULAR CISTO DENTÍGERO CERATOCISTO ODONTOGÊNICO
  • 27. • Dentes não-vitais; • Assintomáticos; • Localização: ápice de todos os dentes, porções laterais das raízes, próximos à região cervical RADIOGRAFICAMENTE Unilocular Radiolúcido Contorno regular, bem definido, corticalizado Forma redonda ou oval
  • 28. Notar a relação de contato do cisto periapical do dente 16 com o assoalho do seio maxilar; a resposta frente a este quadro é a instalação de um espessamento mucoso: mucosite periapical. https://www.papaizassociados.com.br/2015/04/15/os-seios-maxilares-e-sua-relevancia-para-o- cirurgiao-dentista-parte-ii/ CISTO RADICULAR Diagnóstico diferencial CISTO PERIODONTAL LATERAL (DENTE NÃO-VITAL)
  • 29. • Cisto que se forma ao redor da coroa de um dente não erupcionado; • Dente vital; • Junção amelocementária Terceiro molar Caninos superior
  • 31. Ceratocisto odontogênico Mecanismo de crescimento e comportamento biológico diferentes dos cistos radicular e dentígero. Crescimento consequente do aumento da pressão osmótica dentro do lúmen cístico O crescimento pode ser por fatores desconhecidos, inerentes ao próprio epitélio ou à atividade enzimática na parede cística Neville et al. (2009) Crescimento em direção ântero- posterior, dentro da cavidade medular do osso, sem causar expansão óssea óbvia Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
  • 32. Ceratocisto odontogênico RADIOGRAFICAMENTE • Margens escleróticas normalmente bem definidas • Dente não erupcionado pode estar envolvido (25% a 40% dos casos – Neville et al., 2009) • Contornos festonados DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Baseado no histopatológico Cisto dentígero Cisto radicular Cisto residual Cisto periodontal lateral
  • 34. CERATOCISTO ODONTOGÊNICO CISTO RADICULAR CISTO DENTÍGERO Originam-se fora dos seios maxilares e invadem o espaço sinusal, deslocando suas paredes. White & Pharoah (2015)
  • 35. Como resultado, tem-se uma linha radiopaca localizada entre a lesão e o espaço aéreo do seio. Ameloblastoma Neville et al. (2009) RADIOGRAFICAMENTE TUMOR ODONTOGÊNICO • Sólido: bolhas de sabão ou favos de mel • Unicístico: semelhante a cistos • Geralmente, observam-se: expansão da cortical óssea vestibular e lingual, reabsorção radicular e associação a dentes retidos Thomas J. Vogl et al. (2003)
  • 36. Cistos muito volumosos podem apagar completamente a cavidade sinusal. Quando isto ocorre, pode parecer que o cisto é o próprio seio. A radiopacidade do cisto pode simular sinusite com radiopacificação do seio A parede cística é, geralmente, mais espessa e regular do que a parede do seio. O pseudocisto de retenção pode simular um cisto odontogênico que invadiu o seio maxilar. O pseudocisto não apresenta limite corticalizado, como normalmente se vê no cisto.
  • 38. NEOPLASIAS PAPILOMA EPITELIAL • Neoplasia benigna do epitélio respiratório – cavidade nasal e seios paranasais • SINTOMAS: obstrução nasal unilateral, secreção nasal, dor, epistaxe • Em 10% dos casos, está associado ao carcinoma • Imagem pouco específica. Diagnóstico pelo histopatológico • Massa radiopaca homogênea de densidade de tecido mole Patologias intrínsecas
  • 39. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ➢NEOPLASIA MALIGNA ➢RARAS: nos seios paranasais, neoplasias malignas representam menos de 1% de todas as que ocorrem no corpo ➢ Carcinoma equivale a mais de 80% das neoplasias nesta região ➢ Sinais e sintomas se confundem com sinusite inflamatória As evidências radiográficas se baseiam nas alterações vistas no osso adjacente, nas paredes dos seios e no processo alveolar da maxila. Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
  • 40.
  • 41. Panorâmica Radiografia Projeção de Waters Radiografias Periapicais
  • 42. Tipo de exame Cobertura Resolução Limitação Periapical LIMITADA Alta Sobreposição de estruturas, baixa cobertura, imagens 2D Panorâmica AMPLA Moderada Sobreposição de estruturas e imagens 2D Waters AMPLA Moderada Sobreposição de estruturas e imagens 2D
  • 43.
  • 45. Cortes coronais Sentido anterior para posterior SM COM Nível hidroaéreo Células etmoidais
  • 46. Corte Axial Sentido superior para inferior SM
  • 47.
  • 49. Características • Localização • Tamanho e forma • Bordas • Estrutura interna • Efeitos sobre estruturas adjacentes • Normal ou anormal? • Adquirido ou desenvolvido?
  • 50. • WHITE SC, Pharoah MJ. Radiologia Oral: Princípios e Interpretação. 7 ed. St. Louis: Mosby; 2015. • ROCHA BC, Rosa BSPA, Visconti MA. Utilização da Imagem por Ressonância Magnética na Odontologia: Revisão de Literatura. HU Revista, Juiz de Fora, v. 44, n. 1, p. 49-54, jan./mar. 2018. • NEVILLE BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral e Maxilofacial. 3a Edição. Editora Elsevier, 2009. • HAITER, F.; KURITA, L.M.; CAMPOS, P.S.F. Tomografia Computadorizada em Odontologia. 1a Ed., São Paulo: Editora Tota, 2014. • Cavalcanti, M. Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico: Interpretação e Diagnóstico para o Cirurgião-dentista. 1a Ed., São Paulo: Santos Editora, 2010. • NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral e Maxilofacial. Trad.3a Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. • VOGL, T.J.; BALZER, J.; STEGER, W. Diagnóstico Diferencial por Imagem da Cabeça e Pescoço: Abordagem Sistemática para Interpretação de Casos Difíceis. Trad.1a Ed., Rio de Janeiro: Editora Revinte, 2003. http://anatpat.unicamp.br/bineurmnlcoronal1.html
  • 51.
  • 52. • Neste exame de TCFC da maxila você notou alguma alteração patológica? • Pode descrever as alterações encontradas? • Fique atento às estruturas adjacentes!
  • 53. Corte Panorâmico Cortes Coronais Corte Sagital