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SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA
CICLO / ANO
COMPONENTE
CURRICULAR
CARGA
HORÁRIA
PROFESSOR
FORMADOR
CICLO IV – 2º ANO
(9º ano)
SOCIOLOGIA 5h Prof. M.sc. Fabrício Araújo
OBJETIVO DE
APRENDIZAGEM
(Diretriz Curricular
Atual – SEMEC)
OS04 - Refletir sobre as características do processo de globalização e suas
consequências na juventude regional e local.
COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS DAS
CIÊNCIAS
HUMANAS
(NOVA BNCC)
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-
científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências
Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no
espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de
problemas do mundo contemporâneo.
Queridos alunos, diante da situação de
calamidade pública, causada pela
pandemia de coronavírus, a SEMEC,
preocupada com a aprendizagem de seus
alunos, está disponibilizando atividades
complementares para serem
desenvolvidas à distância.
Esta atividade objetiva
complementar o processo de ensino e
aprendizagem da disciplina de
SOCIOLOGIA voltada para os alunos
do Ciclo IV – 2º ano (9º ano), então
vamos lá!
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
Cibercultura e as transformações sociais
A palavra cibercultura provém da junção das
palavras cibernética e cultura. "Ciber" seria o diminutivo de
cibernética, uma ciência voltada para uma tecnologia avançada. No
caso, a cibercultura relaciona a tecnologia, o virtual (por exemplo a
internet) e a cultura.
O termo contempla todos os fenômenos relacionados
ao ciberespaço, aqueles fenômenos associados às formas de
comunicação mediadas por computadores.
A cibercultura é entendida como um ambiente
comunicacional-cultural que teve forte expansão no início do século
XXI, provocando um novo espaço de sociabilidade, organização,
informação, conhecimento e principalmente de educação (SILVA,
2010).
A cibercultura trouxe novas formas de socialização
mediadas pelo ciberespaço, fazendo com que possamos pensar de
maneira mais colaborativa, plural e aberta (LÈVY, LEMOS, 2010).
O conceito de cibercultura é trabalhado de forma diferente por cada autor. Por exemplo,
para Pierre Lévy, esse conceito trata da reunião de relações sociais, das produções artísticas,
intelectuais e éticas dos seres humanos.
Além disso, a cibercultura se articula por meio de redes interconectadas de computadores,
ou seja, no ciberespaço. Pode ser pensado como um fluxo contínuo de ideias, práticas,
representações, textos e ações, que ocorrem entre interconectadas. É importante pensar que
a cibercultura não é um marco zero na cultura da humanidade, mas, ao contrário, ela é a cultura em
um sentido bastante amplo, que acontece no ciberespaço.
Vale ressaltar que o que separa a cultura da cibercultura é a sua estrutura técnico-operacional
e ela se refere a um conjunto de práticas exercidas por pessoas conectadas a uma rede
computacional. Para além, a cibercultura é basicamente transposição das culturas humanas para um
espaço conectado. Por se tratar de um espaço em expansão, mais pessoas e grupos conectados
podem trocar informações, saberes e conhecimentos. Ademais, a cibercultura cria condições para
que novos saberes possam ser desenvolvidos como: aplicativos, sites, programas etc.
CIBERCULTURA
CIBERESPAÇO
REDES
SOCIAIS
INTELIGÊNCIA
COLETIVA
Oi maninho, tu
sabes o que é
CIBERCULTURA?
Ciberespaço é um meio de comunicação
que surge com a interconexão mundial de
computadores. Lévy (1999), o define
como principal canal de comunicação e
suporte de memória da humanidade a
partir do século XXI e vai além ao
mencionar que não se trata somente de
um novo espaço de comunicação, de
socialização, mas, sobretudo de um outro
mercado de informação e conhecimento.
A cibercultura, segundo Lemos e Lévy
(2010), engloba o conjunto de tecnologias
e processos sociais que mobilizam o ritmo
das transformações sociais, culturais e
políticas no início do século XXI.
(CARDOSO, 2011)
Oi maninho, tu
sabes o que é
CIBERCULTURA?
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
CIBERESPAÇO
Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura - Unesco, o ciberespaço é um novo ambiente humano e
tecnológico de expressão, informação e transações econômicas. Reúne
pessoas de vários países, de várias culturas e linguagens, de todas as
idades e profissões fornecendo e requisitando informações; uma rede
mundial de computadores interconectada pela infraestrutura de
telecomunicações que permite à informação em trânsito ser processada e
transmitida digitalmente.
As definições de Ciberespaço e Internet acabam se confundindo, a
razão é que ambas são fruto do desenvolvimento tecnológico e possuem
características semelhantes e essas peculiaridades que aparecem com
destaque na rede, onde se transformam na mesma coisa ou em quase uma
só, isso se reforça novamente quando pensamos que para a existência de
uma depende da outra.
O ciberespaço ao funcionar como um novo lugar de sociabilidade, acaba por originar novas
formas de relações sociais, com códigos, estruturas e especificidades próprias. Entretanto, esses
novos códigos não são completamente inéditos e sim uma reformulação das possibilidades já
conhecidas de sociabilidade, tanto de espaço / tempo virtuais, quanto de seus agentes sociais, cuja
capacidade de metamorfose é levada às últimas consequências.
A Antropologia, que visa a identificação dessas representações sociais, é a disciplina mais
adequada à tarefa de destrinchar estes novos códigos e mudanças surgidos no ciberespaço.
Essas mudanças podem ser de natureza quantitativa, como por exemplo, a potencialização da
capacidade de relacionamentos simultâneos que um usuário pode estabelecer nas mídias sociais do
ciberespaço e podem ser também de natureza qualitativa, já que os diálogos estabelecidos online,
não contam com a presença física do interlocutor.
Hoje em dia, a forma como os grupos de diferentes culturas vivenciam o “virtual” e a
experiência de múltiplo pertencimento proporcionada por ele, diz muito a respeito de suas próprias
culturas. Cabe, portanto, à antropologia, o levantamento etnográfico detalhado das diferentes tribos
que habitam o ciberespaço.
INTELIGÊNCIA COLETIVA
A inteligência coletiva se resume em uma incrível soma de
inteligências particulares que funcionam através dos meios de
comunicação, fazendo uma conexão entre tecnologia e pensamento e
fornecendo opiniões e conceitos diferentes a ponto de uma contribuição
sociocultural.
A inteligência coletiva na Sociedade se expressa tornando-se
eficaz para a massa, que necessita comunicar-se, pois para se ter um
sucesso econômico e social, pessoas progridem em decorrer de um
diálogo considerável.
O Ciberespaço tornou-se principal ferramenta para desenvolver a inteligência coletiva, pois
vivemos uma época áurea de explosão de conhecimento, pessoas de todo o mundo compartilham e
analisam pontos de vistas, pois o conhecimento está em todo lugar, ninguém sabe de tudo, e quando
uma opinião ou pensamento é confirmado por todos, ela se aproxima cada vez mais de estar certa.
A Internet trouxe uma facilidade de debater pontos de vista e, nesse contexto, os blogs
entraram na moda da tecnologia da informação. Em sites de informação e notícia a cada fato
acontecido, surge uma porta aberta para recados, desde violência como também aos esportes, como
o futebol que é um dos assuntos campeões em críticas e opiniões cada vez mais diferentes,
causando até um clima de compartilhamento de conceitos.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
REDES SOCIAIS
A criação das redes sociais modificou,
significantemente, o processo de relação humana e o
crescimento dessas ferramentas tem fluxo continuo, tanto
em quantidade como em extensão, o reflexo dessa nova
forma de relacionamento é sensível nos terrenos cultural,
social, político e econômico.
O surgimento dessa ferramenta teve base na
sociologia, a fim de estudar as interatividade da vida virtual
e a variedade dos processos sociais. O surgimento dessa
ferramenta teve base na sociologia, a fim de estudar as
interatividade da vida virtual e a variedade dos processos
sociais. São considerados sistemas abertos, através de
métodos de constante reconstrução, tanto individual quanto
coletiva, mediando relações entre pessoas e grupos,
formado pelo sentimento de identidade e pertencimento.
As redes sociais são representações dos
relacionamentos entre atores, o primeiro elemento
característico da rede, entre si e seus agrupamentos. A
função deles é trocar informações, idéias, e pontos de vista
sobre os mais variados assuntos, desenvolvendo assim uma
conexão variada em interação, relação e laços sociais, exemplificadas por Raquel Recuero, no livro
Redes Sociais. A autora também descreve outros tipos de “relacionamentos” virtuais, como os laços
associativos e dialógicos, que se dá apenas através de um relacionamento distanciado, como aceitar
solicitações para fazer parte de um “círculo digital” ou manter contato, com troca de dados.
CYBERBULLYING, O que é e como pará-lo?
https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-e-como-para-lo
Cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas mídias sociais, plataformas de mensagens, plataformas
de jogos e celulares. É o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. Exemplos
incluem:
 espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas mídias sociais;
 enviar mensagens ou ameaças que humilham pelas plataformas de mensagens;
 se passar por outra pessoa e enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome.
O bullying presencial e o virtual acontecem lado a lado com frequência. Porém, o cyberbullying deixa um rastro digital – um registro que pode
se tornar útil e fornecer indícios para ajudar a dar fim ao abuso.
“O que você gostaria de saber sobre o cyberbullying?” Colocamos essa pergunta para os adolescentes e jovens e recebemos milhares de
respostas de todo o mundo.
Nós reunimos profissionais do UNICEF, especialistas internacionais em cyberbullying (bullying virtual) e proteção infantil, para responder as
perguntas e aconselhar os mais jovens sobre como se deve lidar com o cyberbullying.
1. Estou sofrendo bullying online? Como saber a diferença entre brincadeira e bullying?
Todos os amigos zoam uns dos outros, mas às vezes é difícil dizer se alguém está apenas se divertindo ou se está tentando magoar você,
principalmente online. Às vezes eles riem e dizem coisas do tipo “estava só brincando” ou “não leve isso tão a sério”.
Mas se você se magoa ou acha que os outros estão rindo de você, em vez de com você, é sinal de que a brincadeira já foi longe demais. Se
permanecer assim mesmo depois de você pedir à pessoa que pare e se você continuar se sentindo mal com isso, então pode ser bullying.
E quando o bullying acontece online, pode resultar na atenção indesejada de uma grande variedade de pessoas, incluindo desconhecidos.
Sempre que isso ocorrer, se você não estiver satisfeito com a situação, você não tem que tolerar isso.
Chame do que quiser – se você estiver sentindo-se mal e isso não tiver fim, então vale a pena pedir ajuda. Acabar com o cyberbullying não é
apenas denunciar os agressores, é também reconhecer que todos merecem respeito – online e na vida real.
2. Quais são os efeitos do cyberbullying?
Quando o bullying ocorre online, pode parecer que você está sendo atacado por todos os lados, inclusive dentro da sua própria casa. Parece que
não há como escapar. Os efeitos podem ser duradouros e afetam uma pessoa de muitas maneiras:
 Mentalmente — sente-se chateada, constrangida, incapaz, até mesmo com raiva
 Emocionalmente — sente-se envergonhada ou perde o interesse pelas coisas que ama
 Fisicamente — sente-se cansada (ou perde o sono), ou tem sintomas como dor de barriga e de cabeça
O sentimento de ser zombado ou assediado pelos outros pode impedir que as pessoas se manifestem ou tentem lidar com o problema. Em casos
extremos, o cyberbullying pode levar as pessoas ao suicídio.
O cyberbullying pode nos afetar de várias formas. Mas essas podem ser superadas e as pessoas podem recuperar a sua confiança e a sua saúde.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
3. Com quem devo falar se sofro bullying online? Por que denunciar é importante?
Se você acha que está sofrendo bullying, o primeiro passo é procurar ajuda de alguém em que você confie, como seus pais, um familiar próximo, ou algum
outro adulto confiável. Na sua escola, você pode procurar um conselheiro, um treinador, ou sua professora ou seu professor preferido.
E caso não esteja confortável em conversar com alguém que conheça, procure um serviço de ajuda no seu país para conversar com um orientador profissional.
Se o bullying está acontecendo em uma rede social, pense na possibilidade de bloquear o agressor e denuncie formalmente o comportamento na própria
plataforma. Empresas de mídias sociais são obrigadas a manter seus usuários seguros. Pode ser útil coletar evidências – tais como mensagens e capturas de tela
das publicações nas mídias sociais – para provar o que está ocorrendo.
Para que o bullying acabe, é necessário que ele seja identificado, e denunciar é a chave para isso. Também pode ajudar mostrar ao agressor que o
comportamento dele é inaceitável. Caso esteja em perigo iminente, então você deve procurar uma autoridade policial ou outro serviço de emergência no seu
país.
4. Estou sofrendo cyberbullying, mas tenho medo de conversar com meus pais sobre isso. Como devo tratar o assunto com eles?
Se você está sofrendo cyberbullying, conversar com um adulto confiável – alguém com quem você se sinta seguro – é um dos primeiros passos mais
importantes a dar.
Conversar com os pais não é fácil para todo mundo. Mas há coisas que podem ajudar você na conversa. Escolha uma hora que você saiba que eles têm a sua
total atenção. Explique quão sério é o problema para você. Lembre-se, eles podem não estar tão habituados a tecnologia quanto você, então, talvez você deva
ajudá-los a entender o que está acontecendo. Talvez eles não tenham uma reposta pronta para você, mas eles provavelmente vão ajudá-lo e juntos vocês podem
encontrar uma solução. Duas cabeças pensam melhor do que uma! Se você ainda estiver inseguro sobre o que fazer, considere buscar a ajuda de outras pessoas
em quem você confia. Geralmente, há mais pessoas que se importam com você e estão dispostas a ajudá-lo do que você imagina!
5. Como posso ajudar meus amigos a denunciar um caso de cyberbullying, principalmente se eles não quiserem fazer isso?
Qualquer um pode ser vítima de cyberbullying. Se você vir isso acontecendo com alguém que você conheça, tente oferecer ajuda.
É importante que você ouça o seu amigo. Por que ele não quer denunciar o cyberbullying? Como ele está se sentindo? Deixe-o saber que ele não tem que
denunciar nada formalmente, mas é essencial que converse com alguém que posso ajudá-lo. Lembre-se, o seu amigo pode estar fragilizado. Seja gentil com ele.
Ajude-o a pensar no que ele realmente quer dizer e para quem. Ofereça-se para acompanhá-lo caso ele decida fazer a denúncia. Mais importante, lembre-o de
que vocês estão juntos e você quer ajudá-lo. Se, mesmo assim, o seu amigo não quiser prosseguir com a denúncia, motive-o a encontrar um adulto de confiança
que possa ajudá-lo a lidar com a situação. Lembre-se de que em certos casos as consequências do cyberbullying podem ser uma ameaça à vida.
Não fazer nada pode deixar a pessoa com o sentimento de que todos estão contra ela e que ninguém se importa. As suas palavras podem fazer a diferença.
6. Estar conectado me dá acesso a muitas informações; no entanto, também significa que estou vulnerável ao abuso. Como impedimos o cyberbullying sem
desistir do acesso à internet?
Estar conectado traz muitos benefícios. No entanto, como muitas coisas na vida, traz consigo os riscos dos quais precisamos nos proteger.
Caso sofra cyberbullying, você talvez queira deletar certos aplicativos ou se desconectar por um tempo para poder se recuperar. Mas desconectar-se da internet
não é uma solução a longo prazo. Você não fez nada de errado, então por que deveria ser prejudicado? Pode até enviar o sinal errado aos agressores —
encorajando o seu comportamento inadequado. Todos nós queremos que o cyberbullying termine, por isso é tão importante denunciá-lo. Mas criar a internet que
almejamos vai além de desafiar o bullying. Precisamos ser cuidadosos sobre o que compartilhamos e dizemos para não magoar os outros. Nós precisamos ser
gentis uns com os outros na internet e na vida real. Isso depende de todos nós!
7. Como eu evito que minhas informações pessoais sejam utilizadas para me manipular ou me humilhar nas mídias sociais?
Pense duas vezes antes de publicar ou compartilhar alguma coisa na internet – isso pode continuar lá para sempre e ser usado contra você mais tarde. Não
forneça detalhes pessoais, tais como o seu endereço, o seu número de telefone ou o nome da sua escola.
Aprenda sobre as configurações de privacidade dos seus aplicativos favoritos de mídias sociais. Aqui estão algumas ações que você pode tomar em muitos
deles:
 Você pode escolher quem pode ver o seu perfil, lhe enviar mensagens diretamente ou comentar nas suas publicações.
 Você pode denunciar comentários, mensagens e fotos maldosas e solicitar para que sejam removidos.
 Além de desfazer a amizade, você pode bloquear completamente a pessoa, que, então, não vai mais poder ver o seu perfil ou contatá-lo.
 Você também pode escolher que os comentários de certas pessoas apareçam apenas para elas, sem bloqueá-las completamente.
 Você pode apagar as publicações do seu perfil, ou escondê-las de pessoas específicas.
Na maioria das redes sociais, as pessoas não são notificadas quando são bloqueadas, restritas ou denunciadas.
8. Existe punição para o cyberbullying?
A maioria das escolas leva o bullying muito a sério e tomará alguma atitude a respeito. Se você está sendo intimidado virtualmente por outros estudantes, avise a
sua escola. Pessoas que são vítimas de qualquer forma de violência, incluindo bullying e cyberbullying, têm direito à justiça, e os agressores devem ser
responsabilizados.
Leis contra o bullying, em particular sobre cyberbullying, são relativamente novas e não existem em todos os lugares. É por isso que vários países se apoiam em
outras leis relevantes, tais como as que protegem contra o assédio, para punir os agressores virtuais.
Em países com leis específicas sobre cyberbullying, o comportamento online que intencionalmente provoca problemas emocionais é visto como uma atividade
criminosa. Em alguns desses países, vítimas de cyberbullying podem procurar proteção, proibir a comunicação de uma pessoa específica e restringir o uso de
aparelhos eletrônicos pelo agressor, temporariamente ou permanentemente. No entanto, é importante lembrar que a punição nem sempre é a forma mais efetiva
de mudar o comportamento dos agressores. Muitas vezes é necessário focar em consertar o dano e conciliar o relacionamento.
9. As empresas de internet não parecem se importar com bullying e assédio online. Elas estão sendo responsabilizadas?
As empresas de internet estão, cada vez mais, prestando atenção à questão do bullying online.
Muitas estão introduzindo maneiras de lidar com isso e melhor protegendo os seus usuários com novas ferramentas, guias e formas de denunciar o abuso online.
Mas a verdade é que precisam fazer mais. Muitos adolescentes e jovens sofrem cyberbullying todos os dias. Alguns lidam com formas extremas de abuso
online. Alguns tiram a própria vida como resultado. Empresas de tecnologia têm a responsabilidade de proteger o usuário, principalmente as crianças, os
adolescentes e os jovens.
Depende de todos nós cobrarmos das empresas quando elas não correspondem a essa responsabilidade.
10. Existem ferramentas online contra o bullying para crianças, adolescentes ou jovens?
Cada rede social oferece diferentes ferramentas (veja-as logo abaixo) que permitem que você restrinja quem pode comentar ou ver as suas publicações, ou quem
pode se conectar automaticamente com você como um amigo, além de denunciar casos de bullying. Muitas dessas ferramentas envolvem passos simples para
bloquear, silenciar ou denunciar cyberbullying. Nós encorajamos você a explorá-las. Empresas de mídias sociais também fornecem ferramentas educativas e
guias para crianças, pais e professores que ensinam sobre os riscos e as formas de se estar seguro online.
Além disso, a primeira linha de defesa contra o cyberbullying pode ser você. Pense onde o cyberbullying acontece na sua comunidade e nas maneiras como você
pode ajudar – seja levantando a sua voz, desafiando os agressores, conversando com um adulto confiável, ou criando consciência sobre o problema. Até mesmo
o menor ato de gentileza pode gerar um grande impacto. Se você está preocupado com a sua segurança ou com algo que tenha acontecido com você online,
procure conversar urgentemente com um adulto em que você confie. Ou visite o site da Safernet para encontrar ajuda. Vários países possuem um serviço de
ajuda para o qual você pode ligar gratuitamente para conversar com alguém de forma anônima (Child Helpline International).
Contribuições dos especialistas: Sonia Livingstone, OBE, professora de psicologia social, Departmento de Mídia e Comunicação, London School of
Economics; e Amanda Third, professora e bolsista de pesquisa professoral, Instituto para Cultura e Sociedade, Western Sydney University.
Contribuições do UNICEF: Alix Cabral, Anjan Bose, Clarice da Silva e Paula, Daniel Kardefelt Winther, Emma Ferguson, Mercy Agbai, Michael Sidwell,
Nelson Leoni, Nicole Foster, Rocio Aznar Daban, Siobhan Devine, Stephen Blight e Supreet Mahanti.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
DIGA NÃO AO
CYBERBULLYING
!
Acha que a internet é uma terra sem leis? Pois enganou-se!
Por Carolina de Aguiar Teixeira Mendes
Muita gente acredita que “na Internet pode tudo”, pois não há leis que se aplicam no mundo virtual. Pensam
assim: “a Internet é uma rede mundial que atinge vários países, então é uma terra sem leis”. Ledo engano!
O Código Penal brasileiro dispõe que se o crime for cometido no Brasil a lei aplicável é a brasileira e, se
cometido no estrangeiro e praticado por brasileiro, o criminoso também será penalizado de acordo com as leis
brasileiras.
Aí você pensaria: “tudo bem, mas sou adolescente e não posso ir pra cadeia”. Sim, neste ponto você você tem
razão: cadeia é para maiores de 18 anos. Mas se esquece que os menores estão sujeitos às penalidades previstas
no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja, se cometeu um crime, não sairá impune.
A diferença é que, enquanto maiores cometem crimes, crianças e adolescentes cometem algo semelhante
chamado “ato infracional”. O que isto quer dizer? Que seu caso será analisado por um Promotor de Justiça e
você será chamado no gabinete dele para uma “conversa”. Serão juntados vários documentos sobre o caso,
colocados em uma pasta, que será levada ao juiz. O juiz, então, analisará os documentos e decidirá se você deve
ser punido e qual o tipo de punição a ser aplicada, que pode ir desde programas comunitários a tratamento
psiquiátrico, dependendo da gravidade do fato.
Por outro lado, seus pais também podem ser responsabilizados, tendo que pagar uma indenização ao prejudicado
pelos atos que você cometeu.
São exemplos de crimes normalmente cometidos na Internet de propósito ou por ingenuidade: calúnia, injúria,
difamação, uso de falsa identidade, concorrência desleal, racismo, pornografia infantil, ameaça, entre outros.
O que precisa ser entendido é que, para a lei, não importa em qual meio o crime aconteceu (vida real, Internet,
celular, etc), mas sim a conduta em si, o ato que você praticou.
Se você humilhar, perturbar e perseguir um colega de classe ou professor na escola, por e-mail, Orkut,
mensagens de celular ou outros meios poderá ser punido não apenas na esfera da Justiça, como também pela
própria escola, com advertências, suspensões ou expulsões.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
FAKE NEWS
Por: Cristiano das Neves Bodart (https://www.cafecomsociologia.com/fake-news/)
Fake News (em português, Notícia Falsa) são notícias
inverídicas disseminadas geralmente pela internet. O fake news tem
basicamente dois objetivos: político-ideológico e/ou financeiro. Os
resultados para a sociedade podem ser desastrosos, tais como despertar
ou legitimar preconceitos, caluniar e difamar pessoas e até estimular
ações violentas.
Os produtores de fake news usam estratégias bastante eficazes para
disseminar as falsas notícias, estando elas relacionadas diretamente ao
perfil dos potenciais leitores e disseminadores. Entender essas
estratégias pode ser um caminho promissor para não colaborar com
sua disseminação e com seus impactos negativos sobre a sociedade.
Os fake news podem gerar ao seu produtor dois ganhos:
financeiro e/ou político-ideológico. Como a internet possibilita ganhos financeiros a partir do número de
acessos, muitos criam sites apenas para atrair acessos, sem se preocupar com o que é publicado. Como fake
news tem o potencial de atrair mais internautas, muitos apostam exclusivamente nesse tipo de conteúdo.
Outro ganho, político-ideológico, dar-se na medida que mentiras sobre concorrentes políticos ou ideológicas
são desacreditadas a partir de mentiras.
O fake news colabora para polarizar as discussões, uma vez que apela muitas vezes para o exagero e
a caricatura de uma ideia, ação ou coisa.
O fake news por seu uma notícia falsa se propaga da internet da mesma forma. Caso veja uma notícia
que possa ser um fake news busque na internet mais informações antes de repassar a matéria. Se essa não
aparecer em outros sites ou aparecer da mesma forma, certamente você está diante de um fake news. Por ser
mentira, as informações são escassas, o que dificulta que a notícia seja publicada em outros lugares de
maneira diferente. Por ser mentira, é comum a falsa notícia ter informações incompletas, tais como não
indicar o dia, o local e o nome dos envolvidos, além do site não indicar a data na matéria ou do fato
noticiado. Além de mostrar dados sem fonte. Um jornalista profissional dificilmente deixará de apresentar
essas informações básicas.
Os impactos do fake news sobre a sociedade são diversos, de acordo com sua natureza. Em termos
gerais podemos apontar os seguintes impactos negativos sobre a sociedade: disseminação de ódio; calunia e
difamação; desinformação; ampliação da aversão à política; geração de descrédito ao jornalismo;
encorajamento de posições políticas-ideológicas reprováveis pela sociedade; ampliação de preconceitos (de
todos os tipos); desmoralização e; descrédito na sociedade e na política.
Entendendo esses elementos apropriados pelos produtores de fake news, torna-se mais fácil
identificar quando uma notícia é falsa. Ao ver uma notícia leia o conteúdo, não apenas a chamada do link, e
procure checar também as fontes, ou seja, a origem das informações postas na notícia, tais como a data de
publicação. Na dúvida não compartilhe.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
ATIVIDADES AVALIATIVAS
1. É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente
os anteriores. Fala- se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função
da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido
preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de
contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o
conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance etc.) surgiram.
A escrita não fez com que a o sistema da comunicação e da memória social.
A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, mais do que
nunca, a visitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para pendurá-las em
casa. Em contrapartida, é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não
são mais – como foram até o século XIX – os únicos produtores de imagens.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento).
A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo
de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao
A. considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta
que novos gêneros textuais surgiram com o progresso.
B. observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da língua oral e explica que as
palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição.
C. perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições, etc., e reafirma que os
fotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras de arte.
D. reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-
line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento.
E. revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de
sentirem retrógradas.
2. A respeito da cibercultura, assinale a alternativa correta.
A. Cunhado pelo teórico Wilson Gibson, o termo cibercultura designa uma miríade de
inovações e práticas relativas ao universo da informação.
B. Questões ligadas à identidade, à privacidade e à formação de rede não são abarcadas pelo
estudo da chamada cibercultura.
C. O surgimento da comunicação todos – todos, em oposição ao um – quebrou a
homogeneidade de conceitos até então consagrados, corroendo os fundamentos da cibercultura.
D. O fenômeno da cibercultura foi detectado a partir da crescente quantidade de tempo gasto
pela família norte-americana da classe média em meios cibernéticos de comunicação.
E. Pierre Lévy define o ciberespaço como o espaço de comunicação aberto pela interconexão
mundial dos computadores e das memórias dos computadores.
Agora “dá teus
pulos” e faz logo
teu dever!
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
3. Leia a Charge e o texto abaixo
Sussurros virtuais
Manipulação, tragédias, ignorância, são aspectos
que podem ser causados através do meio virtual, e
devido a isso é importante filtrar toda e qualquer
informação.
A internet, principalmente as redes sociais são um
meio fácil de comunicação, não apresentando muita
segurança no quesito de honestidade, facilitando a
propagação de mentiras e boatos que podem prejudicar
muitas pessoa e até mesmo movimento sociais,
existem muitos exemplos de tragédias que ocorreram
por causa dessas noticias falsas, um exemplo famoso
foi a morte de uma mulher que seria uma suposta
sequestradora de crianças, isso se espalhou pelo
Facebook e então os moradores fizeram justiça com as próprias mãos, e no fim ela era inocente.
Como toda rede tudo tem um ponto inicial, o problema é que as vezes esse ponto utiliza de
fontes genéricas e pouco confiáveis, além disso existem inúmeros sites que auxiliam no processo de
criação das noticias falsas, é quase como se fosse um gigante telefone sem fio onde as informações
aparecem cada vez mais distorcidas.
Em suma é necessário criar um sistema que possa detectar mais facilmente as fake news e
impedir que elas se propagem tanto, é necessário também que as pessoas possam identifica-las
rapidamente e que existe uma lei de punição para os criadores desse boatos, como uma multa ou
bloqueio da conta que ele utilizou para espalha-las, pois se não impedidas elas podem custar vidas.
Considerando todos os conceitos trabalhados nesta atividade complementar e o texto acima,
produza uma redação com o tema “Atitudes responsáveis diante de Fake news”, com no
mínimo 20 linhas.
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SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
4. Observe a imagem abaixo:
Agora, desenvolva um vídeo, imagem (post) OU poema que possam ser compartilhados em
uma das tuas redes sociais ou na rede social da tua escola que divulgue a importância de se
combater o ciberbullying. Não esqueça de, antes de compartilhar o o que você produziu,
apresentar o vídeo, post ou poema para seu professor de sociologia, coordenação pedagógica e
direção a escola para que eles avaliem e ajudem na divulgação do que você produziu.
SUGESTÕES PARA ESTUDO
LEITURAS
AIDAR, Flávia e ALVES, Januária. COMO NÃO SER ENGANADO PELAS
FAKE NEWS. Editora Moderna, 2019.
FILMES
Cyberbully, 2011. Estados Unidos. Direção: Charles Binamé.
Taylor Hillridge é uma adolescente comum, que ganha um computador de presente
de aniversário e logo cria um perfil em uma rede social chamada clicksters. Vítima de
cyberbullying, ela passa a ser rejeitada pelos conhecidos no "mundo real" e tenta
superar o drama trocando experiências com pessoas que sofreram o mesmo tipo de
humilhação sendo assim ela tentou suicidar.Mas sua amiga Samanta que se passava
por outra pessoa na rede social clicksters enquanto Taylor contava de toda sua vida e
postava logo em seguida e contava mentiras
NA INTERNET
Pesquisa do UNICEF: Mais de um terço dos jovens em 30 países relatam ser vítimas de bullying
online. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/mais-de-um-terco-
dos-jovens-em-30-paises-relatam-ser-vitimas-bullying-online
Site Report destaca prevalência do cyberbullying e seu impacto nos jovens.
SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo
CURIOSIDADES
 O Brasil não figura nem no top 50 da lista de países com
melhor qualidade de conexão do mundo. Atualmente, detém
a 89º posição no ranking. O primeiro posto é da Coréia do
Sul.
 A primeira rede social do mundo a ser reconhecida como tal
foi o Orkut, lançado em 2006. O Brasil era o país como o
maior número de usuários.
 O país com mais pessoas acessando a Internet no mundo é a
China. Os postos seguintes do ranking são do Estados
Unidos, Índia, Japão e Brasil.
 Em 2004, Mark Zuckerberg, era um estudante de ciência da computação em Harvard, e
criou um site muito parecido com o Tinder: FaceMash. A plataforma exibia fotos dos rostos
de duas alunas ou dois alunos da universidade, lado a lado, para que os usuários
escolhessem quem seria o mais “pegável”. Ele postou a novidade em um fórum interno de
debate, e em 24 horas haviam cerca de 1200 inscritos. Por ter hackeado o banco de imagens
dos perfis dos estudantes, Zuckerberg foi banido de usar a internet em Harvard, e obrigado a
desativar o FaceMash. A empreitada, no entanto, foi usada como base para o
desenvolvimento de seu projeto seguinte, o Facebook.
 GIF, que significa Graphic Internet Format, é um formato de imagem compactado,
desenvolvido com o objetivo de diminuir o tempo de download e exibição das mesmas. Um
vídeo atual do YouTube levaria cerca de 40 minutos de pré carregamento, para exibir dois
minutos de imagens, nos modems e navegadores da época (1987). Segundo o criador,
Steven Wilhite, a maneira correta de pronunciar GIF é “JIF”.
 O primeiro vídeo do YouTube foi publicado em 23 de abril de 2005, e era uma filmagem de
um dos fundadores, Jawed Kim, durante uma visita ao zoológico de San Diego, nos Estados
Unidos. O YouTube foi uma plataforma independente por quase um ano, até ser adquirido
pelo Google por aproximadamente R$ 6 bilhões.
REFERÊNCIAS
FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz.
Editora Verus.
LÉVY, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
LÉVY, P. (2007). A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. (5. ed.). São
Paulo: Edições Loyola.
SILVA, Marco. Educar na Cibercultura: Desafios à formação de professores para docência em
cursos online. Disponível em: https://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2010/edicao_3/3-
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Sociologia civ 2

  • 1. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA CICLO / ANO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PROFESSOR FORMADOR CICLO IV – 2º ANO (9º ano) SOCIOLOGIA 5h Prof. M.sc. Fabrício Araújo OBJETIVO DE APRENDIZAGEM (Diretriz Curricular Atual – SEMEC) OS04 - Refletir sobre as características do processo de globalização e suas consequências na juventude regional e local. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS (NOVA BNCC) 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico- científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. Queridos alunos, diante da situação de calamidade pública, causada pela pandemia de coronavírus, a SEMEC, preocupada com a aprendizagem de seus alunos, está disponibilizando atividades complementares para serem desenvolvidas à distância. Esta atividade objetiva complementar o processo de ensino e aprendizagem da disciplina de SOCIOLOGIA voltada para os alunos do Ciclo IV – 2º ano (9º ano), então vamos lá!
  • 2. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo Cibercultura e as transformações sociais A palavra cibercultura provém da junção das palavras cibernética e cultura. "Ciber" seria o diminutivo de cibernética, uma ciência voltada para uma tecnologia avançada. No caso, a cibercultura relaciona a tecnologia, o virtual (por exemplo a internet) e a cultura. O termo contempla todos os fenômenos relacionados ao ciberespaço, aqueles fenômenos associados às formas de comunicação mediadas por computadores. A cibercultura é entendida como um ambiente comunicacional-cultural que teve forte expansão no início do século XXI, provocando um novo espaço de sociabilidade, organização, informação, conhecimento e principalmente de educação (SILVA, 2010). A cibercultura trouxe novas formas de socialização mediadas pelo ciberespaço, fazendo com que possamos pensar de maneira mais colaborativa, plural e aberta (LÈVY, LEMOS, 2010). O conceito de cibercultura é trabalhado de forma diferente por cada autor. Por exemplo, para Pierre Lévy, esse conceito trata da reunião de relações sociais, das produções artísticas, intelectuais e éticas dos seres humanos. Além disso, a cibercultura se articula por meio de redes interconectadas de computadores, ou seja, no ciberespaço. Pode ser pensado como um fluxo contínuo de ideias, práticas, representações, textos e ações, que ocorrem entre interconectadas. É importante pensar que a cibercultura não é um marco zero na cultura da humanidade, mas, ao contrário, ela é a cultura em um sentido bastante amplo, que acontece no ciberespaço. Vale ressaltar que o que separa a cultura da cibercultura é a sua estrutura técnico-operacional e ela se refere a um conjunto de práticas exercidas por pessoas conectadas a uma rede computacional. Para além, a cibercultura é basicamente transposição das culturas humanas para um espaço conectado. Por se tratar de um espaço em expansão, mais pessoas e grupos conectados podem trocar informações, saberes e conhecimentos. Ademais, a cibercultura cria condições para que novos saberes possam ser desenvolvidos como: aplicativos, sites, programas etc. CIBERCULTURA CIBERESPAÇO REDES SOCIAIS INTELIGÊNCIA COLETIVA Oi maninho, tu sabes o que é CIBERCULTURA? Ciberespaço é um meio de comunicação que surge com a interconexão mundial de computadores. Lévy (1999), o define como principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade a partir do século XXI e vai além ao mencionar que não se trata somente de um novo espaço de comunicação, de socialização, mas, sobretudo de um outro mercado de informação e conhecimento. A cibercultura, segundo Lemos e Lévy (2010), engloba o conjunto de tecnologias e processos sociais que mobilizam o ritmo das transformações sociais, culturais e políticas no início do século XXI. (CARDOSO, 2011) Oi maninho, tu sabes o que é CIBERCULTURA?
  • 3. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo CIBERESPAÇO Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco, o ciberespaço é um novo ambiente humano e tecnológico de expressão, informação e transações econômicas. Reúne pessoas de vários países, de várias culturas e linguagens, de todas as idades e profissões fornecendo e requisitando informações; uma rede mundial de computadores interconectada pela infraestrutura de telecomunicações que permite à informação em trânsito ser processada e transmitida digitalmente. As definições de Ciberespaço e Internet acabam se confundindo, a razão é que ambas são fruto do desenvolvimento tecnológico e possuem características semelhantes e essas peculiaridades que aparecem com destaque na rede, onde se transformam na mesma coisa ou em quase uma só, isso se reforça novamente quando pensamos que para a existência de uma depende da outra. O ciberespaço ao funcionar como um novo lugar de sociabilidade, acaba por originar novas formas de relações sociais, com códigos, estruturas e especificidades próprias. Entretanto, esses novos códigos não são completamente inéditos e sim uma reformulação das possibilidades já conhecidas de sociabilidade, tanto de espaço / tempo virtuais, quanto de seus agentes sociais, cuja capacidade de metamorfose é levada às últimas consequências. A Antropologia, que visa a identificação dessas representações sociais, é a disciplina mais adequada à tarefa de destrinchar estes novos códigos e mudanças surgidos no ciberespaço. Essas mudanças podem ser de natureza quantitativa, como por exemplo, a potencialização da capacidade de relacionamentos simultâneos que um usuário pode estabelecer nas mídias sociais do ciberespaço e podem ser também de natureza qualitativa, já que os diálogos estabelecidos online, não contam com a presença física do interlocutor. Hoje em dia, a forma como os grupos de diferentes culturas vivenciam o “virtual” e a experiência de múltiplo pertencimento proporcionada por ele, diz muito a respeito de suas próprias culturas. Cabe, portanto, à antropologia, o levantamento etnográfico detalhado das diferentes tribos que habitam o ciberespaço. INTELIGÊNCIA COLETIVA A inteligência coletiva se resume em uma incrível soma de inteligências particulares que funcionam através dos meios de comunicação, fazendo uma conexão entre tecnologia e pensamento e fornecendo opiniões e conceitos diferentes a ponto de uma contribuição sociocultural. A inteligência coletiva na Sociedade se expressa tornando-se eficaz para a massa, que necessita comunicar-se, pois para se ter um sucesso econômico e social, pessoas progridem em decorrer de um diálogo considerável. O Ciberespaço tornou-se principal ferramenta para desenvolver a inteligência coletiva, pois vivemos uma época áurea de explosão de conhecimento, pessoas de todo o mundo compartilham e analisam pontos de vistas, pois o conhecimento está em todo lugar, ninguém sabe de tudo, e quando uma opinião ou pensamento é confirmado por todos, ela se aproxima cada vez mais de estar certa. A Internet trouxe uma facilidade de debater pontos de vista e, nesse contexto, os blogs entraram na moda da tecnologia da informação. Em sites de informação e notícia a cada fato acontecido, surge uma porta aberta para recados, desde violência como também aos esportes, como o futebol que é um dos assuntos campeões em críticas e opiniões cada vez mais diferentes, causando até um clima de compartilhamento de conceitos.
  • 4. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo REDES SOCIAIS A criação das redes sociais modificou, significantemente, o processo de relação humana e o crescimento dessas ferramentas tem fluxo continuo, tanto em quantidade como em extensão, o reflexo dessa nova forma de relacionamento é sensível nos terrenos cultural, social, político e econômico. O surgimento dessa ferramenta teve base na sociologia, a fim de estudar as interatividade da vida virtual e a variedade dos processos sociais. O surgimento dessa ferramenta teve base na sociologia, a fim de estudar as interatividade da vida virtual e a variedade dos processos sociais. São considerados sistemas abertos, através de métodos de constante reconstrução, tanto individual quanto coletiva, mediando relações entre pessoas e grupos, formado pelo sentimento de identidade e pertencimento. As redes sociais são representações dos relacionamentos entre atores, o primeiro elemento característico da rede, entre si e seus agrupamentos. A função deles é trocar informações, idéias, e pontos de vista sobre os mais variados assuntos, desenvolvendo assim uma conexão variada em interação, relação e laços sociais, exemplificadas por Raquel Recuero, no livro Redes Sociais. A autora também descreve outros tipos de “relacionamentos” virtuais, como os laços associativos e dialógicos, que se dá apenas através de um relacionamento distanciado, como aceitar solicitações para fazer parte de um “círculo digital” ou manter contato, com troca de dados. CYBERBULLYING, O que é e como pará-lo? https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-e-como-para-lo Cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas mídias sociais, plataformas de mensagens, plataformas de jogos e celulares. É o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. Exemplos incluem:  espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas mídias sociais;  enviar mensagens ou ameaças que humilham pelas plataformas de mensagens;  se passar por outra pessoa e enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome. O bullying presencial e o virtual acontecem lado a lado com frequência. Porém, o cyberbullying deixa um rastro digital – um registro que pode se tornar útil e fornecer indícios para ajudar a dar fim ao abuso. “O que você gostaria de saber sobre o cyberbullying?” Colocamos essa pergunta para os adolescentes e jovens e recebemos milhares de respostas de todo o mundo. Nós reunimos profissionais do UNICEF, especialistas internacionais em cyberbullying (bullying virtual) e proteção infantil, para responder as perguntas e aconselhar os mais jovens sobre como se deve lidar com o cyberbullying. 1. Estou sofrendo bullying online? Como saber a diferença entre brincadeira e bullying? Todos os amigos zoam uns dos outros, mas às vezes é difícil dizer se alguém está apenas se divertindo ou se está tentando magoar você, principalmente online. Às vezes eles riem e dizem coisas do tipo “estava só brincando” ou “não leve isso tão a sério”. Mas se você se magoa ou acha que os outros estão rindo de você, em vez de com você, é sinal de que a brincadeira já foi longe demais. Se permanecer assim mesmo depois de você pedir à pessoa que pare e se você continuar se sentindo mal com isso, então pode ser bullying. E quando o bullying acontece online, pode resultar na atenção indesejada de uma grande variedade de pessoas, incluindo desconhecidos. Sempre que isso ocorrer, se você não estiver satisfeito com a situação, você não tem que tolerar isso. Chame do que quiser – se você estiver sentindo-se mal e isso não tiver fim, então vale a pena pedir ajuda. Acabar com o cyberbullying não é apenas denunciar os agressores, é também reconhecer que todos merecem respeito – online e na vida real. 2. Quais são os efeitos do cyberbullying? Quando o bullying ocorre online, pode parecer que você está sendo atacado por todos os lados, inclusive dentro da sua própria casa. Parece que não há como escapar. Os efeitos podem ser duradouros e afetam uma pessoa de muitas maneiras:  Mentalmente — sente-se chateada, constrangida, incapaz, até mesmo com raiva  Emocionalmente — sente-se envergonhada ou perde o interesse pelas coisas que ama  Fisicamente — sente-se cansada (ou perde o sono), ou tem sintomas como dor de barriga e de cabeça O sentimento de ser zombado ou assediado pelos outros pode impedir que as pessoas se manifestem ou tentem lidar com o problema. Em casos extremos, o cyberbullying pode levar as pessoas ao suicídio. O cyberbullying pode nos afetar de várias formas. Mas essas podem ser superadas e as pessoas podem recuperar a sua confiança e a sua saúde.
  • 5. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo 3. Com quem devo falar se sofro bullying online? Por que denunciar é importante? Se você acha que está sofrendo bullying, o primeiro passo é procurar ajuda de alguém em que você confie, como seus pais, um familiar próximo, ou algum outro adulto confiável. Na sua escola, você pode procurar um conselheiro, um treinador, ou sua professora ou seu professor preferido. E caso não esteja confortável em conversar com alguém que conheça, procure um serviço de ajuda no seu país para conversar com um orientador profissional. Se o bullying está acontecendo em uma rede social, pense na possibilidade de bloquear o agressor e denuncie formalmente o comportamento na própria plataforma. Empresas de mídias sociais são obrigadas a manter seus usuários seguros. Pode ser útil coletar evidências – tais como mensagens e capturas de tela das publicações nas mídias sociais – para provar o que está ocorrendo. Para que o bullying acabe, é necessário que ele seja identificado, e denunciar é a chave para isso. Também pode ajudar mostrar ao agressor que o comportamento dele é inaceitável. Caso esteja em perigo iminente, então você deve procurar uma autoridade policial ou outro serviço de emergência no seu país. 4. Estou sofrendo cyberbullying, mas tenho medo de conversar com meus pais sobre isso. Como devo tratar o assunto com eles? Se você está sofrendo cyberbullying, conversar com um adulto confiável – alguém com quem você se sinta seguro – é um dos primeiros passos mais importantes a dar. Conversar com os pais não é fácil para todo mundo. Mas há coisas que podem ajudar você na conversa. Escolha uma hora que você saiba que eles têm a sua total atenção. Explique quão sério é o problema para você. Lembre-se, eles podem não estar tão habituados a tecnologia quanto você, então, talvez você deva ajudá-los a entender o que está acontecendo. Talvez eles não tenham uma reposta pronta para você, mas eles provavelmente vão ajudá-lo e juntos vocês podem encontrar uma solução. Duas cabeças pensam melhor do que uma! Se você ainda estiver inseguro sobre o que fazer, considere buscar a ajuda de outras pessoas em quem você confia. Geralmente, há mais pessoas que se importam com você e estão dispostas a ajudá-lo do que você imagina! 5. Como posso ajudar meus amigos a denunciar um caso de cyberbullying, principalmente se eles não quiserem fazer isso? Qualquer um pode ser vítima de cyberbullying. Se você vir isso acontecendo com alguém que você conheça, tente oferecer ajuda. É importante que você ouça o seu amigo. Por que ele não quer denunciar o cyberbullying? Como ele está se sentindo? Deixe-o saber que ele não tem que denunciar nada formalmente, mas é essencial que converse com alguém que posso ajudá-lo. Lembre-se, o seu amigo pode estar fragilizado. Seja gentil com ele. Ajude-o a pensar no que ele realmente quer dizer e para quem. Ofereça-se para acompanhá-lo caso ele decida fazer a denúncia. Mais importante, lembre-o de que vocês estão juntos e você quer ajudá-lo. Se, mesmo assim, o seu amigo não quiser prosseguir com a denúncia, motive-o a encontrar um adulto de confiança que possa ajudá-lo a lidar com a situação. Lembre-se de que em certos casos as consequências do cyberbullying podem ser uma ameaça à vida. Não fazer nada pode deixar a pessoa com o sentimento de que todos estão contra ela e que ninguém se importa. As suas palavras podem fazer a diferença. 6. Estar conectado me dá acesso a muitas informações; no entanto, também significa que estou vulnerável ao abuso. Como impedimos o cyberbullying sem desistir do acesso à internet? Estar conectado traz muitos benefícios. No entanto, como muitas coisas na vida, traz consigo os riscos dos quais precisamos nos proteger. Caso sofra cyberbullying, você talvez queira deletar certos aplicativos ou se desconectar por um tempo para poder se recuperar. Mas desconectar-se da internet não é uma solução a longo prazo. Você não fez nada de errado, então por que deveria ser prejudicado? Pode até enviar o sinal errado aos agressores — encorajando o seu comportamento inadequado. Todos nós queremos que o cyberbullying termine, por isso é tão importante denunciá-lo. Mas criar a internet que almejamos vai além de desafiar o bullying. Precisamos ser cuidadosos sobre o que compartilhamos e dizemos para não magoar os outros. Nós precisamos ser gentis uns com os outros na internet e na vida real. Isso depende de todos nós! 7. Como eu evito que minhas informações pessoais sejam utilizadas para me manipular ou me humilhar nas mídias sociais? Pense duas vezes antes de publicar ou compartilhar alguma coisa na internet – isso pode continuar lá para sempre e ser usado contra você mais tarde. Não forneça detalhes pessoais, tais como o seu endereço, o seu número de telefone ou o nome da sua escola. Aprenda sobre as configurações de privacidade dos seus aplicativos favoritos de mídias sociais. Aqui estão algumas ações que você pode tomar em muitos deles:  Você pode escolher quem pode ver o seu perfil, lhe enviar mensagens diretamente ou comentar nas suas publicações.  Você pode denunciar comentários, mensagens e fotos maldosas e solicitar para que sejam removidos.  Além de desfazer a amizade, você pode bloquear completamente a pessoa, que, então, não vai mais poder ver o seu perfil ou contatá-lo.  Você também pode escolher que os comentários de certas pessoas apareçam apenas para elas, sem bloqueá-las completamente.  Você pode apagar as publicações do seu perfil, ou escondê-las de pessoas específicas. Na maioria das redes sociais, as pessoas não são notificadas quando são bloqueadas, restritas ou denunciadas. 8. Existe punição para o cyberbullying? A maioria das escolas leva o bullying muito a sério e tomará alguma atitude a respeito. Se você está sendo intimidado virtualmente por outros estudantes, avise a sua escola. Pessoas que são vítimas de qualquer forma de violência, incluindo bullying e cyberbullying, têm direito à justiça, e os agressores devem ser responsabilizados. Leis contra o bullying, em particular sobre cyberbullying, são relativamente novas e não existem em todos os lugares. É por isso que vários países se apoiam em outras leis relevantes, tais como as que protegem contra o assédio, para punir os agressores virtuais. Em países com leis específicas sobre cyberbullying, o comportamento online que intencionalmente provoca problemas emocionais é visto como uma atividade criminosa. Em alguns desses países, vítimas de cyberbullying podem procurar proteção, proibir a comunicação de uma pessoa específica e restringir o uso de aparelhos eletrônicos pelo agressor, temporariamente ou permanentemente. No entanto, é importante lembrar que a punição nem sempre é a forma mais efetiva de mudar o comportamento dos agressores. Muitas vezes é necessário focar em consertar o dano e conciliar o relacionamento. 9. As empresas de internet não parecem se importar com bullying e assédio online. Elas estão sendo responsabilizadas? As empresas de internet estão, cada vez mais, prestando atenção à questão do bullying online. Muitas estão introduzindo maneiras de lidar com isso e melhor protegendo os seus usuários com novas ferramentas, guias e formas de denunciar o abuso online. Mas a verdade é que precisam fazer mais. Muitos adolescentes e jovens sofrem cyberbullying todos os dias. Alguns lidam com formas extremas de abuso online. Alguns tiram a própria vida como resultado. Empresas de tecnologia têm a responsabilidade de proteger o usuário, principalmente as crianças, os adolescentes e os jovens. Depende de todos nós cobrarmos das empresas quando elas não correspondem a essa responsabilidade. 10. Existem ferramentas online contra o bullying para crianças, adolescentes ou jovens? Cada rede social oferece diferentes ferramentas (veja-as logo abaixo) que permitem que você restrinja quem pode comentar ou ver as suas publicações, ou quem pode se conectar automaticamente com você como um amigo, além de denunciar casos de bullying. Muitas dessas ferramentas envolvem passos simples para bloquear, silenciar ou denunciar cyberbullying. Nós encorajamos você a explorá-las. Empresas de mídias sociais também fornecem ferramentas educativas e guias para crianças, pais e professores que ensinam sobre os riscos e as formas de se estar seguro online. Além disso, a primeira linha de defesa contra o cyberbullying pode ser você. Pense onde o cyberbullying acontece na sua comunidade e nas maneiras como você pode ajudar – seja levantando a sua voz, desafiando os agressores, conversando com um adulto confiável, ou criando consciência sobre o problema. Até mesmo o menor ato de gentileza pode gerar um grande impacto. Se você está preocupado com a sua segurança ou com algo que tenha acontecido com você online, procure conversar urgentemente com um adulto em que você confie. Ou visite o site da Safernet para encontrar ajuda. Vários países possuem um serviço de ajuda para o qual você pode ligar gratuitamente para conversar com alguém de forma anônima (Child Helpline International). Contribuições dos especialistas: Sonia Livingstone, OBE, professora de psicologia social, Departmento de Mídia e Comunicação, London School of Economics; e Amanda Third, professora e bolsista de pesquisa professoral, Instituto para Cultura e Sociedade, Western Sydney University. Contribuições do UNICEF: Alix Cabral, Anjan Bose, Clarice da Silva e Paula, Daniel Kardefelt Winther, Emma Ferguson, Mercy Agbai, Michael Sidwell, Nelson Leoni, Nicole Foster, Rocio Aznar Daban, Siobhan Devine, Stephen Blight e Supreet Mahanti.
  • 6. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo DIGA NÃO AO CYBERBULLYING ! Acha que a internet é uma terra sem leis? Pois enganou-se! Por Carolina de Aguiar Teixeira Mendes Muita gente acredita que “na Internet pode tudo”, pois não há leis que se aplicam no mundo virtual. Pensam assim: “a Internet é uma rede mundial que atinge vários países, então é uma terra sem leis”. Ledo engano! O Código Penal brasileiro dispõe que se o crime for cometido no Brasil a lei aplicável é a brasileira e, se cometido no estrangeiro e praticado por brasileiro, o criminoso também será penalizado de acordo com as leis brasileiras. Aí você pensaria: “tudo bem, mas sou adolescente e não posso ir pra cadeia”. Sim, neste ponto você você tem razão: cadeia é para maiores de 18 anos. Mas se esquece que os menores estão sujeitos às penalidades previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja, se cometeu um crime, não sairá impune. A diferença é que, enquanto maiores cometem crimes, crianças e adolescentes cometem algo semelhante chamado “ato infracional”. O que isto quer dizer? Que seu caso será analisado por um Promotor de Justiça e você será chamado no gabinete dele para uma “conversa”. Serão juntados vários documentos sobre o caso, colocados em uma pasta, que será levada ao juiz. O juiz, então, analisará os documentos e decidirá se você deve ser punido e qual o tipo de punição a ser aplicada, que pode ir desde programas comunitários a tratamento psiquiátrico, dependendo da gravidade do fato. Por outro lado, seus pais também podem ser responsabilizados, tendo que pagar uma indenização ao prejudicado pelos atos que você cometeu. São exemplos de crimes normalmente cometidos na Internet de propósito ou por ingenuidade: calúnia, injúria, difamação, uso de falsa identidade, concorrência desleal, racismo, pornografia infantil, ameaça, entre outros. O que precisa ser entendido é que, para a lei, não importa em qual meio o crime aconteceu (vida real, Internet, celular, etc), mas sim a conduta em si, o ato que você praticou. Se você humilhar, perturbar e perseguir um colega de classe ou professor na escola, por e-mail, Orkut, mensagens de celular ou outros meios poderá ser punido não apenas na esfera da Justiça, como também pela própria escola, com advertências, suspensões ou expulsões.
  • 7. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo FAKE NEWS Por: Cristiano das Neves Bodart (https://www.cafecomsociologia.com/fake-news/) Fake News (em português, Notícia Falsa) são notícias inverídicas disseminadas geralmente pela internet. O fake news tem basicamente dois objetivos: político-ideológico e/ou financeiro. Os resultados para a sociedade podem ser desastrosos, tais como despertar ou legitimar preconceitos, caluniar e difamar pessoas e até estimular ações violentas. Os produtores de fake news usam estratégias bastante eficazes para disseminar as falsas notícias, estando elas relacionadas diretamente ao perfil dos potenciais leitores e disseminadores. Entender essas estratégias pode ser um caminho promissor para não colaborar com sua disseminação e com seus impactos negativos sobre a sociedade. Os fake news podem gerar ao seu produtor dois ganhos: financeiro e/ou político-ideológico. Como a internet possibilita ganhos financeiros a partir do número de acessos, muitos criam sites apenas para atrair acessos, sem se preocupar com o que é publicado. Como fake news tem o potencial de atrair mais internautas, muitos apostam exclusivamente nesse tipo de conteúdo. Outro ganho, político-ideológico, dar-se na medida que mentiras sobre concorrentes políticos ou ideológicas são desacreditadas a partir de mentiras. O fake news colabora para polarizar as discussões, uma vez que apela muitas vezes para o exagero e a caricatura de uma ideia, ação ou coisa. O fake news por seu uma notícia falsa se propaga da internet da mesma forma. Caso veja uma notícia que possa ser um fake news busque na internet mais informações antes de repassar a matéria. Se essa não aparecer em outros sites ou aparecer da mesma forma, certamente você está diante de um fake news. Por ser mentira, as informações são escassas, o que dificulta que a notícia seja publicada em outros lugares de maneira diferente. Por ser mentira, é comum a falsa notícia ter informações incompletas, tais como não indicar o dia, o local e o nome dos envolvidos, além do site não indicar a data na matéria ou do fato noticiado. Além de mostrar dados sem fonte. Um jornalista profissional dificilmente deixará de apresentar essas informações básicas. Os impactos do fake news sobre a sociedade são diversos, de acordo com sua natureza. Em termos gerais podemos apontar os seguintes impactos negativos sobre a sociedade: disseminação de ódio; calunia e difamação; desinformação; ampliação da aversão à política; geração de descrédito ao jornalismo; encorajamento de posições políticas-ideológicas reprováveis pela sociedade; ampliação de preconceitos (de todos os tipos); desmoralização e; descrédito na sociedade e na política. Entendendo esses elementos apropriados pelos produtores de fake news, torna-se mais fácil identificar quando uma notícia é falsa. Ao ver uma notícia leia o conteúdo, não apenas a chamada do link, e procure checar também as fontes, ou seja, a origem das informações postas na notícia, tais como a data de publicação. Na dúvida não compartilhe.
  • 8. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo ATIVIDADES AVALIATIVAS 1. É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores. Fala- se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance etc.) surgiram. A escrita não fez com que a o sistema da comunicação e da memória social. A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para pendurá-las em casa. Em contrapartida, é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não são mais – como foram até o século XIX – os únicos produtores de imagens. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento). A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao A. considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta que novos gêneros textuais surgiram com o progresso. B. observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da língua oral e explica que as palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição. C. perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições, etc., e reafirma que os fotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras de arte. D. reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on- line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento. E. revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrógradas. 2. A respeito da cibercultura, assinale a alternativa correta. A. Cunhado pelo teórico Wilson Gibson, o termo cibercultura designa uma miríade de inovações e práticas relativas ao universo da informação. B. Questões ligadas à identidade, à privacidade e à formação de rede não são abarcadas pelo estudo da chamada cibercultura. C. O surgimento da comunicação todos – todos, em oposição ao um – quebrou a homogeneidade de conceitos até então consagrados, corroendo os fundamentos da cibercultura. D. O fenômeno da cibercultura foi detectado a partir da crescente quantidade de tempo gasto pela família norte-americana da classe média em meios cibernéticos de comunicação. E. Pierre Lévy define o ciberespaço como o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. Agora “dá teus pulos” e faz logo teu dever!
  • 9. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo 3. Leia a Charge e o texto abaixo Sussurros virtuais Manipulação, tragédias, ignorância, são aspectos que podem ser causados através do meio virtual, e devido a isso é importante filtrar toda e qualquer informação. A internet, principalmente as redes sociais são um meio fácil de comunicação, não apresentando muita segurança no quesito de honestidade, facilitando a propagação de mentiras e boatos que podem prejudicar muitas pessoa e até mesmo movimento sociais, existem muitos exemplos de tragédias que ocorreram por causa dessas noticias falsas, um exemplo famoso foi a morte de uma mulher que seria uma suposta sequestradora de crianças, isso se espalhou pelo Facebook e então os moradores fizeram justiça com as próprias mãos, e no fim ela era inocente. Como toda rede tudo tem um ponto inicial, o problema é que as vezes esse ponto utiliza de fontes genéricas e pouco confiáveis, além disso existem inúmeros sites que auxiliam no processo de criação das noticias falsas, é quase como se fosse um gigante telefone sem fio onde as informações aparecem cada vez mais distorcidas. Em suma é necessário criar um sistema que possa detectar mais facilmente as fake news e impedir que elas se propagem tanto, é necessário também que as pessoas possam identifica-las rapidamente e que existe uma lei de punição para os criadores desse boatos, como uma multa ou bloqueio da conta que ele utilizou para espalha-las, pois se não impedidas elas podem custar vidas. Considerando todos os conceitos trabalhados nesta atividade complementar e o texto acima, produza uma redação com o tema “Atitudes responsáveis diante de Fake news”, com no mínimo 20 linhas. _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
  • 10. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo 4. Observe a imagem abaixo: Agora, desenvolva um vídeo, imagem (post) OU poema que possam ser compartilhados em uma das tuas redes sociais ou na rede social da tua escola que divulgue a importância de se combater o ciberbullying. Não esqueça de, antes de compartilhar o o que você produziu, apresentar o vídeo, post ou poema para seu professor de sociologia, coordenação pedagógica e direção a escola para que eles avaliem e ajudem na divulgação do que você produziu. SUGESTÕES PARA ESTUDO LEITURAS AIDAR, Flávia e ALVES, Januária. COMO NÃO SER ENGANADO PELAS FAKE NEWS. Editora Moderna, 2019. FILMES Cyberbully, 2011. Estados Unidos. Direção: Charles Binamé. Taylor Hillridge é uma adolescente comum, que ganha um computador de presente de aniversário e logo cria um perfil em uma rede social chamada clicksters. Vítima de cyberbullying, ela passa a ser rejeitada pelos conhecidos no "mundo real" e tenta superar o drama trocando experiências com pessoas que sofreram o mesmo tipo de humilhação sendo assim ela tentou suicidar.Mas sua amiga Samanta que se passava por outra pessoa na rede social clicksters enquanto Taylor contava de toda sua vida e postava logo em seguida e contava mentiras NA INTERNET Pesquisa do UNICEF: Mais de um terço dos jovens em 30 países relatam ser vítimas de bullying online. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/mais-de-um-terco- dos-jovens-em-30-paises-relatam-ser-vitimas-bullying-online Site Report destaca prevalência do cyberbullying e seu impacto nos jovens.
  • 11. SOCIOLOGIA – CICLO IV 2º ANO (9º ANO) - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1 Prof. M.sc. Fabrício Araújo CURIOSIDADES  O Brasil não figura nem no top 50 da lista de países com melhor qualidade de conexão do mundo. Atualmente, detém a 89º posição no ranking. O primeiro posto é da Coréia do Sul.  A primeira rede social do mundo a ser reconhecida como tal foi o Orkut, lançado em 2006. O Brasil era o país como o maior número de usuários.  O país com mais pessoas acessando a Internet no mundo é a China. Os postos seguintes do ranking são do Estados Unidos, Índia, Japão e Brasil.  Em 2004, Mark Zuckerberg, era um estudante de ciência da computação em Harvard, e criou um site muito parecido com o Tinder: FaceMash. A plataforma exibia fotos dos rostos de duas alunas ou dois alunos da universidade, lado a lado, para que os usuários escolhessem quem seria o mais “pegável”. Ele postou a novidade em um fórum interno de debate, e em 24 horas haviam cerca de 1200 inscritos. Por ter hackeado o banco de imagens dos perfis dos estudantes, Zuckerberg foi banido de usar a internet em Harvard, e obrigado a desativar o FaceMash. A empreitada, no entanto, foi usada como base para o desenvolvimento de seu projeto seguinte, o Facebook.  GIF, que significa Graphic Internet Format, é um formato de imagem compactado, desenvolvido com o objetivo de diminuir o tempo de download e exibição das mesmas. Um vídeo atual do YouTube levaria cerca de 40 minutos de pré carregamento, para exibir dois minutos de imagens, nos modems e navegadores da época (1987). Segundo o criador, Steven Wilhite, a maneira correta de pronunciar GIF é “JIF”.  O primeiro vídeo do YouTube foi publicado em 23 de abril de 2005, e era uma filmagem de um dos fundadores, Jawed Kim, durante uma visita ao zoológico de San Diego, nos Estados Unidos. O YouTube foi uma plataforma independente por quase um ano, até ser adquirido pelo Google por aproximadamente R$ 6 bilhões. REFERÊNCIAS FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Editora Verus. LÉVY, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34. LÉVY, P. (2007). A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. (5. ed.). São Paulo: Edições Loyola. SILVA, Marco. Educar na Cibercultura: Desafios à formação de professores para docência em cursos online. Disponível em: https://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2010/edicao_3/3- educar_na_cibercultura-desafios_formacao_de_professores_para_docencia_em_cursos_online- marco_silva.pdf