3. O problema da definição
Elementos da Administração
Administradores e Gerência
1.1. Definição de Adm.
1.2. Adm. enquanto processo
1.3. Adm. enquanto ciência
2.1 Características
2.2 Atividades Relacionadas
2.3 Competências
5. Uma Ciência
Social Aplicada
Necessidades
da sociedade
Habilidades
para
solução de
problemas
Conjunto de Habilidades
Multidisciplinar
Pensamento
Crítico
ADM
Ciências Contábeis (UFU) 2022.2 64
Administração enquanto Ciência
1.3
6. Ciências Contábeis (UFU) 2022.2 65
2.1 Características
2.2 Atividades Relacionadas
2.3 Competências
2.Administradores e Gerência
• Complexidade
• Quantidade de Recursos
• Quantidade de pessoas
envolvidas
• Tipo de Organização
7. Conseguem ver o
caminho que vamos
trilhar?
66
Faculdade de Administração UFU/Pontal - 2022/1
GAIMAN, Neil. Sandman: estação das brumas. São
Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2006.
8. 1. Saber comunicar por escrito por que, embora tenhamos uma evolução de quase 250 anos
na área geral de gestão de operações, a gestão estratégica de operações só passou a
ser uma preocupação mais explícita no final dos anos 1960?
2. Descrever, diferenciar e justificar as quatro “expansões de escopo” da área de gestão de
operações:
a. de operacional para estratégica,
b. de operações fabris para também incluir operações de serviço,
c. de operações em unidades para operações em rede de unidades de operação e
d. de apenas visar ao lucro para também visar à sustentabilidade ambiental e à responsabilidade
social.
3. Quais as diferenças entre a gestão de operações e a estratégia de operações
segundo a literatura mais tradicional? Com base nessa discussão, conceitue o que é
gestão estratégica de operações.
Objetivos da Aula
9. Isto é sal Isto é sal Isto é
açúcar
O sal não
está em B.
Se somente uma das
frases é verdadeira,
qual saleiro contém sal?
Conseguem dizer onde está o Sal?
Pensando
Logicamente
13. ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
Processo é uma série sistemática de
ações direcionadas a alcançar um
objetivo.
Processos convertem entradas em
saídas. Entram materiais, informação
e pessoas - passam por uma
sequência de estágios em que as
entradas são transformadas, ou seus
estados são alterados, para saírem
com diferentes características.
14. ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
Todo processo tem um objetivo, com
medidas qualitativas e quantitativas
de suas saídas, diretamente
relacionadas com seus objetivos
Processos passam por várias áreas ou
departamentos da organização.
Processo não é sinônimo de
procedimento.
Procedimentos são apenas instruções para alguém
seguir e realizar um trabalho.
15. ADMINISTRAÇÃO
POR PROCESSOS
Para se atingir os objetivos, os
recursos tem que ser usados
na medida e na sequência
certa.
Num processo se controla o
que, quanto, quando, e como
fazer para se obter a saída
desejada, ou o objetivo a ser
atingido.
Diversos processos podem se
relacionar, sendo a entrada de
um a saída de outro, podendo
formar uma cadeia de
fornecimento.
16. E E
E
E
S S S
S
C C C
C
F F F
F
C – Cliente
F – Fornecedor
E – Entrada
S – Saída
Processo A Processo B Processo C
Processo D
ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS
17. A administração da
produção
“Utiliza recursos físicos e
materiais da empresa:
máquinas, equipamentos,
instalações, matérias-
primas, prédios ou
edificações e a tecnologia
indispensável para que
todos esses ativos tangíveis
possam ser integrados em
uma atividade conjunta e
coordenada”.
Chiavenato (2005, p.12)
18. Administração
de Operações
“é a área da
administração que
utiliza os recursos
físicos e materiais
da empresa que
realizam o processo
produtivo por meio
de competências
essenciais”.
Chiavenato (2005, p.13)
19. Frederick Taylor e a era da inspeção
O modelo de administração taylorista, ou
Administração Científica retirou do trabalhador as
etapas de concepção e de planejamento. Nessa época
surgiu a função do inspetor, responsável pela
qualidade dos produtos.
20. Princípios de administração científica
• A administração científica representou
um marco na evolução das ideias sobre
produção, riqueza e relações harmonicas
entre empregadores e empregados;
• Frederick Taylor foi seu principal criador.
Ele estudou, cientificamente, os
problemas fabris de sua época e
popularizou a noção de eficiência:
obter o resultado desejado com o menor
desperdício de tempo, esforço e
materiais;
• Frederick Taylor acreditava que a
administração tinha que aceitar as
responsabilidades de planejamento,
organização, controle e determinação de
métodos, e não deixar essas importantes
funções para os trabalhadores.
21. Taylor identificou
quatro princípios
1. A administração deveria desenvolver uma
abordagem precisa, científica para cada elemento
do trabalho de um indivíduo substituindo as
diretrizes gerais.
2. A administração deveria selecionar, treinar,
ensinar e desenvolver cientificamente cada
trabalhador, e assim a pessoa certa teria o
trabalho certo.
3. A administração deveria cooperar com os
trabalhadores para assegurar que o trabalho
correspondesse aos planos e aos princípios.
4. A administração deveria assegurar uma divisão
igual de trabalho e responsabilidade entre os
administradores e os trabalhadores.
Bateman e Snell p.53
22. Sistema de
produção para
Taylor
O sistema de produção para Taylor era uma
abordagem sistemática para melhorar a eficiência dos
trabalhadores. De acordo com, seguia os seguintes
passos:
1. A habilidade, a força e a capacidade de aprendizagem;
2. Cronometragens para definir com precisão a produção
padrão por trabalhador em cada tarefa;
3. Cartões de instrução, roteiros e especificações de
materiais para coordenar e organizar a fábrica;
4. A supervisão com uma cuidadosa seleção e treinamento;
5. Os sistemas de incentivo para aumentar a eficiência e
aliviar a carga de responsabilidade dos encarregados.
Gaither e Frazier (2005, p. 9)
23. TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Conceitos-chave
Analisava o trabalho utilizando métodos científicos para determinar a “única
melhor maneira” de completar as tarefas de produção
Enfatizava o estudo das tarefas, seleção e treinamento de trabalhadores e a
cooperação entre trabalhadores e a administração
Contribuições
Melhorou a produtividade e a eficiência das fábricas
Introduziu análise científica no ambiente de trabalho
O sistema de gratificação diferenciada equiparava as recompensas dos
trabalhadores a seu desempenho
Propiciava cooperação entre a administração e os trabalhadores
Limitação
Os pressupostos motivacionais eram simplicistas
Os trabalhadores eram vistos como partes de uma máquina
Havia potencial para a exploração do trabalho
Excluía as tarefas de alta administração
Ignorava o relacionamento entre a organização e o seu ambiente
24.
25.
26. Mecanização da
produção
Mecanização da
produção
• James Watt
• Eli Whitney
Uso de partes
intercambiáveis
Uso de partes
intercambiáveis
Três principais insumos
da produção são a terra,
o trabalho e o capital
27. Henry Ford
Um dos mais famosos
exemplos de aplicação da
administração científica é
a fábrica que Henry Ford
construiu para produzir o
modelo T.
28. Panhard et Levassor
Montava seus
veículos atendendo
às necessidades dos
abastados clientes
que a procuravam;
29. Panhard et Levassor
A produção da P&L era artesanal, seus funcionários trabalhavam
na maioria como empreiteiros (proprietário da empresa contratava
esses artesãos habilidosos para uma função específica mediante
remuneração, mas sem vínculo de subordinação)
O volume de produção era baixo e o produto era caro
Cada projeto era feito para cerca de 50 carros e mesmo entre
esses 50 não havia dois carros iguais por causa das variações
artesanais das peças
Susto Dimensional
30. o Os princípios de fabricação por meio da linha de montagem eram
conhecidos desde o início do taylorismo, como também são conhecidas as
técnicas da administração científica.
o Entretanto, foi na Ford Motor Company, no início do século XX, que Henry
Ford projetou o Modelo T para ser construído em linhas de montagem;
o As linhas de montagem da Ford incorporavam os elementos principais da
administração científica: desenhos de produtos padronizados, produção
em massa, baixos custo de manufatura, linhas de montagem mecanizadas,
especialização de mão de obra e peças intercambiáveis.
Produção em Massa
31. Foi Henry Ford quem elevou ao
mais alto grau os dois princípios
da produção em massa
(fabricação de produtos iguais
em grandes quantidades):
peças padronizadas e
trabalhadores especializados.
Princípios da produção em massa
Peças padronizadas Trabalhador especializado
• Máquinas especializadas;
• Sistema universal de
fabricação e calibragem;
• Controle de qualidade;
• Simplificação das peças;
• Simplificação do processo
produtivo.
• Uma única tarefa ou um pequeno
número de tarefas;
• Posição fixa dentro de uma
sequência de tarefas;
• O trabalho vem até o trabalhador;
• As peças e máquinas ficam no
posto de trabalho.
32. Logística
O conceito de logística, existente desde a década de 40, foi
utilizado pelas Forcas Armadas norte-americanas. Ele
relacionava-se com todo o processo de aquisição e
fornecimento de materiais durante a Segunda Guerra
Mundial, e foi utilizado por militares americanos para
atender a todos os objetivos de combate da época.
No que se refere a pesquisas e publicações cientificas,
encontram-se em profusão estudos que tratam de
problemas logísticos pontuais, como roteirização e
dimensiona- mento de frota de veículos, localização,
dimensionamento e layout de armazéns, seleção de
fornecedores etc.
33. Logística
• A Logística é singular: nunca para! Está ocorrendo em todo
mundo, 24 horas por dia, sete dias por semana, durante 52
semanas por ano. (Bowersox, 2011, p. 19)
• A gestão da cadeia de suprimentos (as vezes conhecida por
cadeia de valor ou cadeia de demanda) compreende
organizações que colaboram para alavancar
posicionamento estratégico e para melhorar eficiência das
operações.
• Logística é o trabalho para mover e posicionar estoques na
cadeia de suprimentos
34. Administração
da Distribuição
Física,
Logística,
Supply Chain
Management
• Em 1991, o Council of Logistics Management
modificou sua definição, de administração da
distribuição física, para logística e, em seguida,
alterando a definição para: "logística é o processo
de planejamento, implementação e controle
eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de
mercadorias, serviços e informações relacionadas
desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
com o objetivo de atender às necessidades do
cliente" . Recentemente, em agosto de 2004 de
acordo com a revista log&mam (11/2004, p.56), O
Council of Logistics anunciou que no início de 2005,
"sofreria uma transição, na qual teria como novo
nome Council of Supply Chain Management
Professionals (CSCMP)".
35. Por definição, Logística é...
a parte do processo da Cadeia de Suprimentos
que planeja, implanta e controla o fluxo
eficiente e eficaz de matérias primas, estoque
em processo, produtos acabados e informações
relacionadas, desde seu ponto de origem até o
ponto de consumo, com o propósito de atender
aos requisitos dos clientes
36. Se fosse estabelecida uma comparação com um processo hidrodinâmico
para caracterizar o macroambiente, poder-se-ia distinguir uma mudança
de caráter laminar e outra de caráter turbulento (ver Quadro 1.1).
37. O primeiro caso consiste em um tipo de mudança em que as trajetórias
do que está em movimento se mantêm estáveis com o decorrer do
tempo. As previsões são confiáveis, a demanda é sustentada e o foco
passa a ser no volume.
38. No segundo tipo de mudança, de caráter turbulento, as trajetórias das
mudanças não se mantêm estáveis. A demanda é variável, as previsões
tornam-se pouco confiáveis e, por isso, a necessidade de realizar mais
previsões, já́ que é essencial antecipar-se às mudanças que irão ocorrer
para poder reagir com maior rapidez.
39. Em resumo, podemos enumerar
como as principais missões
dentro da logística:
Fornecer a quantidade
desejada de serviços aos
clientes, objetivando alcançar
níveis de custos aceitáveis e
competitivos;
Proporcionar subsídios e
condições para que se
movimentem da maneira mais
rápida e eficaz possível;
contribuir para a gestão
comercial da companhia, por
meio da confiabilidade e
eficácia da movimentação dos
materiais, bem como nos
prazos e metas de
atendimento aos pedidos
efetuados pelos clientes.
40. Transformações do
Conceito Logística
O conceito “Logística” é formulado por alguns
autores de modo a incluir uma parte maior do fluxo
de materiais e informações. A definição de Logística
migrou da definição de gestão de materiais, o qual
inclui compras, movimentação de materiais,
armazenagem, gestão de estoque e distribuição
através dos canais de Marketing
41.
42. Questões básicas levantadas pela logística
• Quais são os mercados servidos:
direto ao consumidor, doméstico ou
internacional?
• Quais são as reais necessidades dos
clientes: tempo de entrega,
confiabilidade, lead times etc.?
• Que variedades de produtos são
necessárias: por encomenda,
catálogos, listas?
• Como, quando e onde faturar os
produtos: escolha do processo,
localização das unidades fabris etc.?
• Onde posicionar os estoques:
localização dos armazéns, rede de
distribuição etc.?
• Como promover a movimentação
do estoque: métodos de transporte
a serem adotados (rodoviário,
ferroviário, marítimo, aéreo)?
• Quais as quantidades de estoque a
serem solicitadas e quando fazer:
políticas e diretrizes para os
pedidos?
43. Conceitos que se sobrepõe
• Logística Integrada (CSCMP, 1986) – “É o processo
de planejamento, implementação e controle de
fluxo e armazenamento eficiente e econômico de
matérias-primas, materiais semiacabados e
produtos acabados, bem como as informações a
eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto
de consumo, com o propósito de atender às
exigências dos Clientes”
• Logística Integrada (CSCMP, 2012) – “É a parte do
processo da Cadeia de Suprimentos que planeja,
implementa e controla, eficientemente, o fluxo e
armazenagem de bens, serviços e informações do
ponto de origem ao ponto de consumo de forma a
atender às necessidades dos Clientes.”
44. (GCS, ou SCM, do inglês supply chain management) é
um termo surgido mais recentemente e que capta a
essência da logística integrada e inclusive a ultrapassa. O
gerenciamento da cadeia de suprimentos destaca as
interações logísticas que ocorrem entre as funções de
marketing, logística e produção no âmbito de uma
empresa, e dessas mesmas interações entre as
empresas legalmente separadas no âmbito do canal de
fluxo de produtos.
45. O GCS é definido como a
coordenação estratégica
sistemática das tradicionais
funções de negócios e das táticas
ao longo dessas funções de
negócios no âmbito de uma
determinada empresa e ao longo
dos negócios no âmbito da cadeia
de suprimentos, com o objetivo de
aperfeiçoar o desempenho a longo
prazo das empresas isoladamente
e da cadeia de suprimentos como
um todo.
46. Junção de
três
processos
chave
– Logística de Suprimentos/Abastecimento + Logística Interna + Logística de Distribuição
ESI - Early Supplier
Involvement
CRM - Customer
Relationship Management
47. ESI
Early Supplier Involvement (ESI) é uma forma de
colaboração vertical entre parceiros da cadeia de
suprimentos em que o fabricante envolve o fornecedor
em um estágio inicial do processo de desenvolvimento
do produto (Mikkola e Skjott-Larsen, 2006; Van Weele,
2010).
Promove redução no tempo de lançamento de produtos novos no mercado,
melhoria da qualidade e a redução dos custos.
48. CRM
Customer Relationship Management (CRM) é a
combinação de práticas, estratégias e tecnologias
que as empresas usam para gerenciar e analisar as
interações e os dados do cliente ao longo da sua
relação como cliente.
O objetivo é melhorar as relações de atendimento ao cliente e auxiliar na
retenção de clientes e impulsionar o crescimento das vendas.
49. Junção de
três
processos
chave
– Logística de Suprimentos/Abastecimento + Logística Interna + Logística de Distribuição
ESI - Early Supplier
Involvement
CRM - Customer
Relationship Management
53. Recomendação de Podcast
Quantas vezes você já ouviu que o agronegócio
alimenta o mundo? Representantes do setor
dizem que os produtos agrícolas que saem
daqui são consumidos por 800 milhões de
pessoas, mas essa conta mágica não faz sentido.
Por trás da narrativa ufanista, fatores
importantes são ignorados. É mais um agromito.
54. SINOPSE & INFO
Conheça o trabalho desafiador e visionário de alguns
dos designers mais importantes e criativos da
atualidade. São profissionais que, da arquitetura à
fotografia, criam tendências que vão muito além de
facilitar o dia-a-dia das pessoas. É olhando para o futuro
que eles moldam o mundo e inspiram a vida de todos.
Um perfil do renomado fotógrafo, Platon,
é apresentado no episódio 7. Suas fotos
capturaram as almas das pessoas comuns
nas ruas e de muitos de nossos infames
líderes mundiais. Viaje em seu processo
em uma sessão com o Gen. Colin Powell.
S1 E7 - Platon: Photography
55. Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência
visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se
vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O
escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto
Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-
esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz
Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre
outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre
vários aspectos relativos à visão.
Ano: 2001 - 1h 13min/ Documentário
Direção: João Jardim, Walter Carvalho
Roteiro João Jardim
Elenco: Wim Wenders, Agnès Varda, Hanna
Schygulla
Título original Seelenfenster
56. Estratégia e Competição
Administração de Operãções
DIEGO AVENDANO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO -
UFU/PONTAL 2022/1
Ciências Contábeis (UFU) 2022.2 115
57. Primeira Aula
Elementos da Administração
Administradores e Gerência
1.1. Definição de Adm.
1.2. Adm. enquanto processo
1.3. Adm. enquanto ciência
2.1 Características
2.2 Atividades Relacionadas
2.3 Competências
58. Aula
Passada Conceitos Fundamentais
Origens e Expansões da AO
1.1. Administração de Operações
1.2. Logística
1.3. Cadeia de Suprimentos
2.1 Origens da AO no comércio moderno
2.2 Quatro expansões de escopo da gestão
de operações
61. 1. Saber comunicar por escrito por que, embora tenhamos uma evolução de quase 250 anos
na área geral de gestão de operações, a gestão estratégica de operações só passou a
ser uma preocupação mais explícita no final dos anos 1960?
2. Descrever, diferenciar e justificar as quatro “expansões de escopo” da área de gestão de
operações:
a. de operacional para estratégica,
b. de operações fabris para também incluir operações de serviço,
c. de operações em unidades para operações em rede de unidades de operação e
d. de apenas visar ao lucro para também visar à sustentabilidade ambiental e à responsabilidade
social.
3. Quais as diferenças entre a gestão de operações e a estratégia de operações
segundo a literatura mais tradicional? Com base nessa discussão, conceitue o que é
gestão estratégica de operações.
Questões para reflexão
62. Gestão de operações tradicional ocupa-se do gerenciamento dos recursos produtivos da
organização, de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços,
visando entregar um produto sem defeitos.
A gestão de operações, como a conhecemos hoje, começou a se desenvolver na Primeira
Revolução Industrial, mas teve seu maior progresso durante o século XX, com o advento da
produção em massa de carros, com as técnicas desenvolvidas na Segunda Guerra Mundial e
com as mudanças de mercado nos anos que se seguiram.
Pontos para observar na Primeira resposta
63. 1. Houve quatro expansões de escopo da área de gestão de operações durante o século XX:
a. unicamente operacional, passa a ser encarada como estratégica (isso requereu
integração com outras funções da empresa);
b. de ter foco exclusivamente em produtos físicos, para incorporar a consideração de
serviços;
c. de considerar unidade de análise apenas a unidade produtiva, para considerar
“redes” de unidades produtivas (incluindo fornecedores e clientes) ou, em outras
palavras, cadeia de suprimento;
d. de tratar a gestão de operações como uma função cujo objetivo é apenas gerar
resultado financeiro sustentável, para contemplar também objetivos relacionados à
responsabilidade social e à sustentabilidade ambiental.
Pontos para observar na Segunda Resposta
64.
65. Conteúdo
1
3
Estratégia e Competição
Trajetórias e oportunidades
Recomendações
2.1 Estratégia≠ Planejamento
2.2 Atividades Relacionadas
2.3 Teoria dos Jogos
2.1 Tecnologias habilitadoras da economia em
serviços
2.2 Oportunidades das Inovações em Serviços
2.3 Objetivos das inovações em Serviços
3.1 Podcast
3.2 Filme
2
124
Ciências Contábeis (UFU) 2022.2
66. Ciências Contábeis (UFU) 2022.2 125
A percepção é forte
e a visão é fraca.
Em estratégia,
é importante ver
o que está distante
como se estivesse próximo
e ter uma visão distanciada
do que está próximo.
O Livro dos Cinco Anéis, tradução de
Fernando Barcellos Ximenes - Página 63
68. Armas disponíveis:
5 Hidroaviões 4 Submarinos
3 Cruzadores 2 Encouraçados
1 Porta-aviões
1. Cada jogador distribui suas armas pelo
tabuleiro. Isso é feito marcando-se no
reticulado intitulado "Seu jogo" os
quadradinhos referentes às suas armas.
2. Não é permitido que 2 armas se
toquem.
3. O jogador não deve revelar ao
oponente as localizações de suas armas.
Preparação do Jogo:
69. 1. Disparará 3 tiros consecutivos, indicando a coordenadas do alvo através
do número da linha e da letra da coluna que definem a posição. Para que o
jogador tenha o controle dos tiros disparados, deverá marcar cada um
deles no reticulado intitulado “Seu jogo”.
2. Após os 3 tiros, o oponente avisará quantos acertaram, mas não quais,
informando também quais as armas foram atingidas. Se uma delas for
totalmente destruída, esse fato também deverá ser informado.
3. A cada tiro acertado em um alvo, o oponente deverá marcar em seu
tabuleiro para que possa informar quando a arma for destruída.
4. Uma arma é afundada quando todas as casas que formam essa arma
forem atingidas.
5. Após os 3 tiros e a resposta do opoente, passa a vez.
Procedimentos a serem seguidos:
70. Walter A. Shewhart
Também propôs o ciclo PDCA (plan-do-check-act), que
direcionaria as atividades de análise e solução de problema.
Shewhart criou os gráficos de controle, ao
fundir conceitos de estatística à realidade
produtiva da empresa de telefonia Bell
Telephone Laboratories.
Controle Estatístico da Qualidade
71. Manufatura enxuta
Baseada em metas e estratégias
Esses princípios atendem
aos pilares da manufatura
enxuta, que são a
eliminação de desperdícios,
a melhoria contínua, o
compromisso com a
qualidade da produção e a
produção just in time,
onde é produzido apenas o
necessário e na quantidade
necessária.
74. Diferentes concepções de
estratégia
Design, Planejamento e Posicionamento
Entre as escolas de pensamento sobre
formulação de estratégia de caráter
analítico e prescritivas (as escolas do
“deve” – ought, que visam instruir),
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel colocam as
seguintes: Design, Planejamento e
Posicionamento.
75. Design
Estratégia como um processo de concepção
Esta escola vê o processo de formação
estratégica essencialmente como o ajuste
entre pontos fortes e pontos fracos
internos e ameaças e oportunidades do
meio externo.
Philip Selznick
Alfred Chandler
Ken Andrews
Mensagem Pretendida Mensagem Realizada
Ajuste Pense
Olhar para o futuro próximo, na busca de uma
perspectiva estratégica
76. Planejamento
Estratégia como um processo formal
Esta escola vê o processo de formação
estratégica como uma matriz comparativa
que auxilia na determinação das metas e
na elaboração dos planos.
Igor Ansoff
Mensagem Pretendida Mensagem Realizada
Formalize Programe
Olhar para o futuro imediato, para programar a
execução de uma estratégia definida
77. Posicionamento
Estratégia como um processo de transformação
Pode-se dizer que descende diretamente das ideias de
estratégia militar de diversos autores. Baseia-se na
ideia de que a estratégia pode ser reduzida a algumas
posições genéricas que podem ser identificadas
através da análise da situação da indústria (indústria
aqui tem o sentido de setor de atividades). Nesta
visão, o estrategista é, sobretudo, um analista.
Dan Schendel
Michael Porter
Sun Tzu
Mensagem Pretendida Mensagem Realizada
Analise Calcule
Olhar para o passado dentro de um horizonte definido,
cuja análise contribui para a formulação da estratégia
80. Título Los Lunes al Sol
(Original)
Ano produção 2002
Dirigido por Fernando León
de Aranoa
Estreia 27 de Setembro
de 2002
( Mundial )
Outras datas
Uma cidade costeira no norte da Espanha sofre
com seu isolamento quando seus estaleiros
começam a ser fechados, deixando vários
trabalhadores desempregados à mercê de
pequenas ocupações temporárias. Entre eles
está Santa (Javier Bardem), um machão rebelde
e auto-suficiente que se recusa a admitir o
fracasso. Mas a verdade é que ele e seus
companheiros, dos quais ele se torna uma
espécie de líder, são perdedores completos,
mergulhados no alcoolismo e em crises
familiares.
Duração 113 minutos
Classificação 14 - Não
recomendado
para menores de
14 anos
Gênero Drama
Países de
Origem
Espanha