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C L I P S A S
CLIPSAS – CENTRO DE LIGAÇÃO E DE INFORMAÇÃO DAS POTÊNCIAS MAÇÔNICAS SIGNATÁRIAS DO APELO DE
ESTRASBURGO.
Foi fundadoem22 de janeirode 1961, poriniciativado Grande Oriente de França e mais onze potências maçônicas
soberanasas quais,diante daintransigênciacrescentee dasexclusivas de certa obediências, combinaram de lançar
um apeloa todosos maçonsdo mundo,a fimde reuni-los,respeitandosuasoberania,suascrenças,seusritose seus
símbolos, numa verdadeira e indissolúvel Corrente de União Universal.
É uma associaçãoregistradana Prefeitura de Paris e regida pela lei francesa de 1º de julho de 1901, de associações
reconhecidas.
O CLIPSAS se constitui numa organização internacional da maçonaria liberal de todo o mundo. Aderindo è ética
propostapelofundadores,nósnosorgulhamosde submetermosnossafidelidade apenasàmensagemde tolerância,
de fraternidade e de união.
Seu objetivo é congregar maçons, homens e mulheres, que considerem que a LIBERDADE ABSOLUTA DE
CONSCIÊNCIA é a grande vitória da humanidade sobre ela mesma.
Avanços maiores no reconhecimento da Liberdade Absoluta de Consciência, que compreende por definição a
liberdade de associaçãoe,nadireção da reconciliação entra as diferentes concepções metafísicas da Maçonaria, as
Lojas dasObediências-membrosdoCLIPSAS são livres para abrir seus trabalhos com ou sem a Bíblia e de fazê-lo ou
não sob a égide do Grande Arquiteto do Universo.
O CLIPSASé o Centro de União Fraternal dos Maçons que consideram que a liberdade de consciência é uma vitória
da humanidade sobre si mesmae que,longe de ser umfatorde desunião,eleconduz,graçasà livre confrontação de
opiniões, à supressão de todas as barreiras.
Ultrapassandoas simplesrelaçõesde ligaçõesfraternais,asObediênciasdoCLIPSASsentiramanecessidade de fazer
em comum o estudo dos problemas que determinam o futuro do homem. Para esse efeito. O Clipsas organiza um
Colóquio anual a fim de discutir temas que preocupam o mundo moderno, depois deles terem sido objeto de
discussão durante o ano, nas Obediências-membros.
Dessas reflexões comuns feitas por maçons de diferentes continentes, de culturas variadas se produzem sínteses
bem construtivas.
Órgão Supremodo CLIPSASé sua AssembléiaGeral Anual,compostade representantes especialmente designados,
geralmente opróprioGrãoMestre,e da qual todos os maçons e maçonas, mesmo aprendizes, de cada Obediência,
podem participar.
Para administrar a associação entre as reuniões da Assembléia, esta elege uma Diretoria, integrada por um
Presidente e seis Vice-Presidentes, com mandatos de três anos.
As Presidências do CLIPSAS :
GRAND ORIENT DE BELGIQUE 1961-1990
Georges BEERNAERTS 1961-1962, Charles CASTEL 1962-1964, Walter HEINZ 1964-1966, Paul VAN HERCKE 1966,
Robert DILLE 1966-1970, Victor MARTINY 1970-1973, Pierre BURTON 1973-1976, Jaak NUTKEWITZ 1976-1979,
André MECHELYNCK 1979-1982, Nicolas BONTYES 1982-1985, Silvain LOCCUFIER 1985-1987
Guy VLAEMINCK 1987-1990.
GRAND ORIENT DE FRANCE 1990-1993 / Jean-Robert RAGACHE 1990-1993
GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 1993-1996 / Marc-Antoine CAUCHIE 1993-1996
GRANDE LOGE FÉMININE DE FRANCE 1996-1998 / Marie-France COQUARD 1996-1998
GRANDE LOGE SYMBOLIQUE ESPAGNOLE 1998-2000 / Javier OTAOLA BAJENETA 1998-2000
GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 2000-2004 / Marc-Antoine CAUCHIE 2000-2004
GRANDS ORIENT ET LOGE ASSOCIÉE DU CONGO 2004-2007 / Gabriel NZAMBILA 2004-2007
GRANDE LOJA UNIDA DO PARANÁ 2007-2010 / Jefferson Isaac Joăo SCHEER 2007-V2007
GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 2008-2011 / Marc-Antoine CAUCHIE 2008-2011
POTENCIAS MAÇONICAS:
Potência Maçônica é o nome que se dá ao organismo maçônico representante nacional da Grande Loja Unida da
Inglaterra ou de um organismo maçônico também de caráter nacional e que possua com a Grande Loja Unida da
Inglaterra o Tratado de Mútuo Reconhecimento e seja por esta declarado como um organismo regular.
Tal conceito difere daquele de Obediência Maçônica, que geralmente é concedido aos representantes regionais,
estaduais ou provinciais daquela Potência Maçônica, tal qual desmembramentos administrativos desta, a qual
funciona como sua superior hierárquica e como elo de ligação com a GLUI.
No Brasil existem 3 grandes grupos de Potências/Obediências Maçônicas:
1. GOB - Grande Oriente do Brasil com Grandes Orientes Estaduais: Embora tenha, a Maçonaria brasileira, se
iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja
União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em 1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela
independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição
nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.
Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro - a Commercio e Artes na Idade do Ouro e mais a
União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira - O Grande Oriente Brasileiro
teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e
JoaquimGonçalvesLedo,PrimeiroVigilante.A 4 de outubro do mesmo ano, já após a declaração de independência
de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I
(Irmão Guatimozim). Este, diante da instabilidade dos primeiros dias de nação independente e considerando a
rivalidade política entre os grupos de José Bonifácio e de Gonçalves Ledo - que se destacava, ao lado de José
Clemente Pereirae o cônegoJanuáriodaCunha Barbosa,como o principal líder dos maçons - mandou suspender os
trabalhos do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822. Somente em novembro de 1831, após a abdicação de D.
Pedro I - ocorrida a 7 de abril daquele ano - é que os trabalhos maçônicos retomaram força e vigor, com a
reinstalaçãodaObediência,sobotítulode Grande Oriente doBrasil, que nunca mais suspendeu as suas atividades.
Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com Lojas em praticamente todas
as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo em todas as grandes conquistas
sociaisdopovobrasileiro,fazendocomque suaHistóriase confundacom a própriaHistóriado Brasil Independente.
Atravésde homensde alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente
emsegmentosformadoresde opinião,comoasClassesLiberais, oJornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais
especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em
diversas campanhas sociais e cívicas da nação.
Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o
escravagismo,paulatinamente;entre elas,a"Lei Euzébiode Queiroz",que extinguia o tráfico de escravos, em 1850,
e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante.
Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco,
como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou
com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888.
A Campanharepublicana,que pretendiaevitarumterceiroreinadonoBrasil e colocar o país na mesma situação das
demaisnaçõescentroe sul americanas,tambémcontoucom intensotrabalhomaçônicode divulgação dos ideais da
República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na hora final da campanha, quando a
repúblicafoi implantada,ali estava um maçom a liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro
da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.
Durante os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República Velha" - foi notória a
participaçãodo Grande Oriente doBrasil naevoluçãopolítica nacional, através de vários presidentes maçons, além
de Deodoro:Marechal FlorianoPeixotoMoraes,Manoel Ferrazde CamposSalles,Marechal HermesdaFonseca,Nilo
Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.
Durante a 1ª Grande Guerra(1914 - 1918), o Grande Oriente doBrasil,a partirde 1916, através de seu Grão-Mestre,
Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo
antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições financeiras à Maçonaria
Francesa,destinadas ao socorro das vítimas da guerra, como indica a correspondência, que, da França, era enviada
ao Grande Oriente do Brasil, na época.
Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais brasileiras, enfraquecendo,
momentaneamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas
questõesnacionais,como:anistiaparapresospolíticos,durante períodosde exceção,comestadode sítio,emalguns
governosdaRepública;aluta pelaredemocratizaçãodo país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que
só terminaria em 1945; participação, através das Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina
democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a
escalada da extrema-esquerda no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que
gerou o regime autoritário longo demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela
volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país.
E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação Paramaçônica Juvenil, de âmbito
nacional,destinadaaoaperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens - de ambos os sexos, filhos ou não filhos de
maçons.
Presente emBrasília- capital dopaís, desde 1960 - onde se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil tem, hoje,
um patrimônio considerável, e em diversos Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal, onde sua sede
ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área construída.
Com aproximadamente 2.000 Lojas, cerca de 61.500 obreiros ativos (31.12.1999), reconhecido por mais de 100
Obediênciasregulares domundo,oGrande Oriente doBrasil é,hoje,amaior Obediência Maçônica do mundo latino
e reconhecidacomoregulare legítimapelaGrande LojaUnidada Inglaterra,de acordo com ostermos do Tratado de
1935.
2. CMSB - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (Grandes Lojas Estaduais): A Confederação da
Maçonaria Simbólica do Brasil é uma Confederação onde as Grandes Lojas associadas não perdem sua autonomia.
A CMSB é orientada para incrementar a difusão da doutrina e dos postulados maçônicos, estudar e coordenar
medidas de ação maçônica conjunta e estimular instruções maçônicas entre as confederadas.
Em 1952 iniciou-se um ciclo de mesas redondas a fim de que se orientasse a criação de uma Confederação que
respeitasse asregionalidadesdaGrandesLojas,mas as reunisse emum objetivo comum, no Brasil. Assim, em 12 de
novembro de 1965, foi fundada a CMSB e instalada em julho de 1966.
A CMSB é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, cuja função precípua é coordenar ações que
possam interessar às Confederadas, no sentido de uma ação maçônica conjunta.
3. COMAB - ConfederaçãoMaçônicado Brasil - COMAB(GrandesOrientesIndependentes): COMAB(Confederação
Maçônica do Brasil) reúne-se ordinariamente no mês de fevereiro de cada ano, obrigatoriamente em sua sede,
localizada em Brasília, para tratar de assuntos de ordem interna, e de Eleição para a sua Administração; que se
renovaa cada ano, extraordinariamente tantasvezesquantasforemnecessárias,assimcomonomês de Junho, para
a posse da sua nova Administração, recaindo no Oriente em que se situa a sede do Grande Oriente, cujo Grão-
Mestre, foi eleito para ser o Presidente. A COMAB foi fundada com o objetivo de agrupar e organizar os Grandes
OrientesIndependentes,que surgiram,principalmente,nascisõesocorridasdentro dos Grandes Orientes Estaduais
ligados ao GOB - Grande Oriente do Brasil. Tendo como seu apogeu, o ano de 1973. Possui grande
representatividade em todo o território nacional, através dos Grandes Orientes Independentes de cada Estado do
Brasil. Além de dar apoio na organização do grande contingente de Maçons ligados à estas Potências Maçônicas
Estaduais.
Grandes Orientes Independentes
Por ordem de Fundação:
Grande Oriente do Rio Grande do Sul, Grande Oriente de Minas Gerais, Grande Oriente de Santa Catarina, Grande
Oriente doParaná,Grande Oriente Independente doRioGrande do Norte, Grande Oriente do Mato Grosso, Grande
Oriente doCeará,Grande Oriente Independentede Pernambuco, Grande Oriente Autônomo do Maranhão, Grande
Oriente IndependentedoRiode Janeiro,Grande Oriente de MatoGrossodo Sul,Grande Oriente da Paraíba, Grande
Oriente Paulista,Grande Oriente Maçônico de Alagoas, Grande Oriente Independente do Piauí, Grande Oriente da
Bahia,Grande Oriente Paraense,Grande OrienteAmapaense,Grande Orientede Goiás e Grande Oriente de Brasília.

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2º ano - Brasil segundo reinado
 

C l i p s a s

  • 1. C L I P S A S CLIPSAS – CENTRO DE LIGAÇÃO E DE INFORMAÇÃO DAS POTÊNCIAS MAÇÔNICAS SIGNATÁRIAS DO APELO DE ESTRASBURGO. Foi fundadoem22 de janeirode 1961, poriniciativado Grande Oriente de França e mais onze potências maçônicas soberanasas quais,diante daintransigênciacrescentee dasexclusivas de certa obediências, combinaram de lançar um apeloa todosos maçonsdo mundo,a fimde reuni-los,respeitandosuasoberania,suascrenças,seusritose seus símbolos, numa verdadeira e indissolúvel Corrente de União Universal. É uma associaçãoregistradana Prefeitura de Paris e regida pela lei francesa de 1º de julho de 1901, de associações reconhecidas. O CLIPSAS se constitui numa organização internacional da maçonaria liberal de todo o mundo. Aderindo è ética propostapelofundadores,nósnosorgulhamosde submetermosnossafidelidade apenasàmensagemde tolerância, de fraternidade e de união. Seu objetivo é congregar maçons, homens e mulheres, que considerem que a LIBERDADE ABSOLUTA DE CONSCIÊNCIA é a grande vitória da humanidade sobre ela mesma. Avanços maiores no reconhecimento da Liberdade Absoluta de Consciência, que compreende por definição a liberdade de associaçãoe,nadireção da reconciliação entra as diferentes concepções metafísicas da Maçonaria, as Lojas dasObediências-membrosdoCLIPSAS são livres para abrir seus trabalhos com ou sem a Bíblia e de fazê-lo ou não sob a égide do Grande Arquiteto do Universo. O CLIPSASé o Centro de União Fraternal dos Maçons que consideram que a liberdade de consciência é uma vitória da humanidade sobre si mesmae que,longe de ser umfatorde desunião,eleconduz,graçasà livre confrontação de opiniões, à supressão de todas as barreiras. Ultrapassandoas simplesrelaçõesde ligaçõesfraternais,asObediênciasdoCLIPSASsentiramanecessidade de fazer em comum o estudo dos problemas que determinam o futuro do homem. Para esse efeito. O Clipsas organiza um Colóquio anual a fim de discutir temas que preocupam o mundo moderno, depois deles terem sido objeto de discussão durante o ano, nas Obediências-membros. Dessas reflexões comuns feitas por maçons de diferentes continentes, de culturas variadas se produzem sínteses bem construtivas. Órgão Supremodo CLIPSASé sua AssembléiaGeral Anual,compostade representantes especialmente designados, geralmente opróprioGrãoMestre,e da qual todos os maçons e maçonas, mesmo aprendizes, de cada Obediência, podem participar. Para administrar a associação entre as reuniões da Assembléia, esta elege uma Diretoria, integrada por um Presidente e seis Vice-Presidentes, com mandatos de três anos. As Presidências do CLIPSAS : GRAND ORIENT DE BELGIQUE 1961-1990 Georges BEERNAERTS 1961-1962, Charles CASTEL 1962-1964, Walter HEINZ 1964-1966, Paul VAN HERCKE 1966, Robert DILLE 1966-1970, Victor MARTINY 1970-1973, Pierre BURTON 1973-1976, Jaak NUTKEWITZ 1976-1979, André MECHELYNCK 1979-1982, Nicolas BONTYES 1982-1985, Silvain LOCCUFIER 1985-1987 Guy VLAEMINCK 1987-1990.
  • 2. GRAND ORIENT DE FRANCE 1990-1993 / Jean-Robert RAGACHE 1990-1993 GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 1993-1996 / Marc-Antoine CAUCHIE 1993-1996 GRANDE LOGE FÉMININE DE FRANCE 1996-1998 / Marie-France COQUARD 1996-1998 GRANDE LOGE SYMBOLIQUE ESPAGNOLE 1998-2000 / Javier OTAOLA BAJENETA 1998-2000 GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 2000-2004 / Marc-Antoine CAUCHIE 2000-2004 GRANDS ORIENT ET LOGE ASSOCIÉE DU CONGO 2004-2007 / Gabriel NZAMBILA 2004-2007 GRANDE LOJA UNIDA DO PARANÁ 2007-2010 / Jefferson Isaac Joăo SCHEER 2007-V2007 GRAND ORIENT DE LUXEMBOURG 2008-2011 / Marc-Antoine CAUCHIE 2008-2011 POTENCIAS MAÇONICAS: Potência Maçônica é o nome que se dá ao organismo maçônico representante nacional da Grande Loja Unida da Inglaterra ou de um organismo maçônico também de caráter nacional e que possua com a Grande Loja Unida da Inglaterra o Tratado de Mútuo Reconhecimento e seja por esta declarado como um organismo regular. Tal conceito difere daquele de Obediência Maçônica, que geralmente é concedido aos representantes regionais, estaduais ou provinciais daquela Potência Maçônica, tal qual desmembramentos administrativos desta, a qual funciona como sua superior hierárquica e como elo de ligação com a GLUI. No Brasil existem 3 grandes grupos de Potências/Obediências Maçônicas: 1. GOB - Grande Oriente do Brasil com Grandes Orientes Estaduais: Embora tenha, a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em 1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país. Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro - a Commercio e Artes na Idade do Ouro e mais a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira - O Grande Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e JoaquimGonçalvesLedo,PrimeiroVigilante.A 4 de outubro do mesmo ano, já após a declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão Guatimozim). Este, diante da instabilidade dos primeiros dias de nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos de José Bonifácio e de Gonçalves Ledo - que se destacava, ao lado de José Clemente Pereirae o cônegoJanuáriodaCunha Barbosa,como o principal líder dos maçons - mandou suspender os trabalhos do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822. Somente em novembro de 1831, após a abdicação de D. Pedro I - ocorrida a 7 de abril daquele ano - é que os trabalhos maçônicos retomaram força e vigor, com a reinstalaçãodaObediência,sobotítulode Grande Oriente doBrasil, que nunca mais suspendeu as suas atividades.
  • 3. Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com Lojas em praticamente todas as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo em todas as grandes conquistas sociaisdopovobrasileiro,fazendocomque suaHistóriase confundacom a própriaHistóriado Brasil Independente. Atravésde homensde alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente emsegmentosformadoresde opinião,comoasClassesLiberais, oJornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação. Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o escravagismo,paulatinamente;entre elas,a"Lei Euzébiode Queiroz",que extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888. A Campanharepublicana,que pretendiaevitarumterceiroreinadonoBrasil e colocar o país na mesma situação das demaisnaçõescentroe sul americanas,tambémcontoucom intensotrabalhomaçônicode divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na hora final da campanha, quando a repúblicafoi implantada,ali estava um maçom a liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. Durante os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República Velha" - foi notória a participaçãodo Grande Oriente doBrasil naevoluçãopolítica nacional, através de vários presidentes maçons, além de Deodoro:Marechal FlorianoPeixotoMoraes,Manoel Ferrazde CamposSalles,Marechal HermesdaFonseca,Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza. Durante a 1ª Grande Guerra(1914 - 1918), o Grande Oriente doBrasil,a partirde 1916, através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições financeiras à Maçonaria Francesa,destinadas ao socorro das vítimas da guerra, como indica a correspondência, que, da França, era enviada ao Grande Oriente do Brasil, na época. Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais brasileiras, enfraquecendo, momentaneamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas questõesnacionais,como:anistiaparapresospolíticos,durante períodosde exceção,comestadode sítio,emalguns governosdaRepública;aluta pelaredemocratizaçãodo país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário longo demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país. E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação Paramaçônica Juvenil, de âmbito nacional,destinadaaoaperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens - de ambos os sexos, filhos ou não filhos de maçons.
  • 4. Presente emBrasília- capital dopaís, desde 1960 - onde se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil tem, hoje, um patrimônio considerável, e em diversos Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal, onde sua sede ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área construída. Com aproximadamente 2.000 Lojas, cerca de 61.500 obreiros ativos (31.12.1999), reconhecido por mais de 100 Obediênciasregulares domundo,oGrande Oriente doBrasil é,hoje,amaior Obediência Maçônica do mundo latino e reconhecidacomoregulare legítimapelaGrande LojaUnidada Inglaterra,de acordo com ostermos do Tratado de 1935. 2. CMSB - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (Grandes Lojas Estaduais): A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil é uma Confederação onde as Grandes Lojas associadas não perdem sua autonomia. A CMSB é orientada para incrementar a difusão da doutrina e dos postulados maçônicos, estudar e coordenar medidas de ação maçônica conjunta e estimular instruções maçônicas entre as confederadas. Em 1952 iniciou-se um ciclo de mesas redondas a fim de que se orientasse a criação de uma Confederação que respeitasse asregionalidadesdaGrandesLojas,mas as reunisse emum objetivo comum, no Brasil. Assim, em 12 de novembro de 1965, foi fundada a CMSB e instalada em julho de 1966. A CMSB é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, cuja função precípua é coordenar ações que possam interessar às Confederadas, no sentido de uma ação maçônica conjunta. 3. COMAB - ConfederaçãoMaçônicado Brasil - COMAB(GrandesOrientesIndependentes): COMAB(Confederação Maçônica do Brasil) reúne-se ordinariamente no mês de fevereiro de cada ano, obrigatoriamente em sua sede, localizada em Brasília, para tratar de assuntos de ordem interna, e de Eleição para a sua Administração; que se renovaa cada ano, extraordinariamente tantasvezesquantasforemnecessárias,assimcomonomês de Junho, para a posse da sua nova Administração, recaindo no Oriente em que se situa a sede do Grande Oriente, cujo Grão- Mestre, foi eleito para ser o Presidente. A COMAB foi fundada com o objetivo de agrupar e organizar os Grandes OrientesIndependentes,que surgiram,principalmente,nascisõesocorridasdentro dos Grandes Orientes Estaduais ligados ao GOB - Grande Oriente do Brasil. Tendo como seu apogeu, o ano de 1973. Possui grande representatividade em todo o território nacional, através dos Grandes Orientes Independentes de cada Estado do Brasil. Além de dar apoio na organização do grande contingente de Maçons ligados à estas Potências Maçônicas Estaduais. Grandes Orientes Independentes Por ordem de Fundação: Grande Oriente do Rio Grande do Sul, Grande Oriente de Minas Gerais, Grande Oriente de Santa Catarina, Grande Oriente doParaná,Grande Oriente Independente doRioGrande do Norte, Grande Oriente do Mato Grosso, Grande Oriente doCeará,Grande Oriente Independentede Pernambuco, Grande Oriente Autônomo do Maranhão, Grande Oriente IndependentedoRiode Janeiro,Grande Oriente de MatoGrossodo Sul,Grande Oriente da Paraíba, Grande Oriente Paulista,Grande Oriente Maçônico de Alagoas, Grande Oriente Independente do Piauí, Grande Oriente da Bahia,Grande Oriente Paraense,Grande OrienteAmapaense,Grande Orientede Goiás e Grande Oriente de Brasília.