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Fontes energeticas

  1. 1. FONTES ENERGÉTICAS Faculdade de Desporto Universidade do Porto
  2. 2. Recordes mundiais corridas 10 8 v (m/s) 6 4 2 0 6 10 20 40 100 200 400 1000 2000 4000 10000 t (s)
  3. 3. Sistemas energéticos ATP/CP - fosfagénios sistema anaeróbio aláctico Glicólise sistema anaeróbio láctico Oxidação sistema aeróbio
  4. 4. ! O sistema ATP-CP é o principal sistema energético para esforços máximos com uma duração até 30” ! A glicólise é o principal sistema energético para esforços de intensidade elevada com uma duração entre 30” e 1’00” ! A oxidação é o principal sistema energético para esforços de intensidade média e baixa com uma duração superior a 1’00”
  5. 5. 1º sistema energético ATP-CP ! Sistema Anaeróbio Aláctico ! Fontes energéticas imediatas ! Fosfagénios
  6. 6. ATP ATP + H2O ADP + Pi + 7 kcal/mol
  7. 7. Glucose plasmática glicogénio Glucose-1-P HK ATP 10Kcal + ADP, Pi, AMP, pH, NH4+ - ATP, CP, Citrato, H+ PFK Proteínas H d NH3 C COOH NADH R ATPase ATP ADP+Pi shuttle glicerol-fosfato shuttle malato-aspartato Triglicerídeos ATP PK ATP LDH NADH E shuttle do lactato Lactato MCT
  8. 8. ATPase ATP ADP+Pi
  9. 9. Fosfocreatina CH3 NH H O HOOC CH2 N C N ∼P OH OH ∼ "Gº = -10 kcal
  10. 10. CKmitoc Shuttle da creatina fosfato CKcitop
  11. 11. Fontes energéticas imediatas ATP + H2O ATPase ADP + Pi + 7 kcal/mol CP + H2O CK C + Pi + 10 kcal/mol CP + ADP + Pi ATP + C + Pi MK ADP + ADP ATP + AMP
  12. 12. Estimativa da energia disponível no sistema ATP-CP ATP CP Concentração muscular - mmol/kg músculo 6 28 - mmol massa musc. total 180 840 Energia útil - kcal/kg músculo 0.06 0.28 - kcal massa musc. total 1.8 8.4
  13. 13. Sistemas energéticos Glicólise ! Sistema Anaeróbio Láctico ! Fontes energéticas não oxidativas ! Fontes energéticas glicolíticas
  14. 14. Glicogénio muscular citosol glucose ATP ADP + Pi + 11kcal ác.pirúvico ácido láctico mitocôndria
  15. 15. Glicogénio
  16. 16. Alterações metabólicas agudas nas fibras 25 tipo II após um teste de Wingate Pré-exercício Pós Exercício 20 mmol/kg músculo 15 10 5 0 ATP ADP IMP Esbjornsson-Liljedahl et al. (1999)
  17. 17. Alterações metabólicas agudas nas fibras tipo II após um teste de Wingate 550 Pré-exercício 500 Pós Exercício 450 mmol/kg músculo 400 350 300 250 200 150 100 50 0 PCr Glicogénio Lactato Esbjornsson-Liljedahl et al. (1999)
  18. 18. Alterações metabólicas agudas nas fibras tipo I após um teste de Wingate 26 24 Pré-exercício Pós Exercício 22 mmol/kg músculo 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ATP ADP IMP Esbjornsson-Liljedahl et al. (1999)
  19. 19. Alterações metabólicas agudas nas fibras tipo I após um teste de Wingate 450 Pré-exercício 400 Pós Exercício mmol/kg músculo 350 300 250 200 150 100 50 0 PCr Glicogénio Lactato Esbjornsson-Liljedahl et al. (1999)
  20. 20. Sistemas energéticos Oxidação Sistema Aeróbio
  21. 21. glicogénio Oxidação glucose triglicerídeos piruvato ácidos gordos proteínas ATP aminoácidos ADP + Pi + 11kcal
  22. 22. Glicogénio citosol glucose ATP ADP + Pi + 11kcal ác.pirúvico ácido láctico mitocôndria ATP ADP + Pi + 11kcal CO2+H2O
  23. 23. Degradação Total da GLUCOSE C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O + 36-38 ATP
  24. 24. • Processos de activação mais rápidos • Processos de activação mais lentos • Menor consumo relativo de oxigénio • Maior consumo relativo de oxigénio • Catabolismo aeróbio/anaeróbio • Catabolismo exclusivamente oxidativo •Maior produção de ATP por unidade de tempo •Menor produção de ATP por unidade de tempo
  25. 25. Contributo dos vários Sistemas Energéticos em função da duração do exercício
  26. 26. aeróbio láctico aláctico tempo (s)
  27. 27. 100m 200m 400m 800m 1500m 90 contributo energético (% ) 80 aeróbio 70 60 50 40 30 láctico 20 10 aláctico 0 10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 tempo (s)
  28. 28. 100m aeróbio 80% láctico aláctico 1500m 67% 200m 57% 800m 48% 400m 40% 34% 30% 28% 30% 23% 18% 15% 15% 10% 5% tempo (s)
  29. 29. Treino Treino Treino anaeróbio aeróbio regenerativo 400m 1500m 5000m
  30. 30. Potência e Capacidade dos Vários Sistemas Energéticos
  31. 31. Fontes energéticas Potência Capacidade Factor limitativo (kcal/min) (kcal disponíveis) CP 36 11 Rápido esgotamento reservas Glicólise 16 15 Acumulação de ácido láctico Oxidação 10 2000 Capacidade transporte de O2
  32. 32. Potência dos principais sistemas energéticos 140 mmol ATP. Kg-1 wet wt min-1 120 100 80 60 40 20 0 PCr Glicólise Oxid. Oxid. FFA CHO Sahlin (1996). In: Physiology and Pathophysiology of Exercise Tolerance
  33. 33. Capacidade dos principais sistemas energéticos Ilimitado 100 90 80 Mol ATP 70 60 50 40 30 20 10 0 PCr Glicólise Oxid. Oxid. FFA CHO Sahlin (1996). In: Physiology and Pathophysiology of Exercise Tolerance
  34. 34. Estimativa da energia disponível nos principais reservatórios Glicogénio muscular 2.000 kcal Glicogénio hepático 280 kcal TG tecido adiposo 141.000 kcal Proteínas corporais 24.000 kcal
  35. 35. Oxidação dos lípidos e dos hidratos de carbono em função da intensidade de exercício
  36. 36. #Como comparar indivíduos com níveis diferenciados de resistência aeróbia? Utilizando intensidades relativas de exercício, de forma a conseguir induzir estímulos fisiológicos semelhantes em indivíduos com performances distintas. ! E como é possível determinar intensidades relativas de exercício? Avaliando a condição aeróbia dos sujeitos com base em parâmetros fisiológicos específicos, deste modo é possível encontrar faixas de intensidade submáximas semelhantes para indivíduos distintos. ! Que parâmetros fisiológicos utilizar? Os parâmetros aeróbios habitualmente mais utilizados são o VO2max e o Limiar Anaeróbio
  37. 37. VO2max Limiar Anaeróbio • Teste máximo • Teste sub-máximo • Prolonga-se até exaustão • Interrompe-se às 4mmol/l lactato • Medição do consumo O 2 • Medição da lactatemia • Teste contínuo incremental • Teste intermitente com 4 patamares • Equipamento dispendioso • Equipamento pouco dispendioso • Pouco utilizado no controlo treino • Muito utilizado no controlo treino • Pouca transferibilidade dados • Grande transferibilidade dados • Correlações elevadas com • Correlações elevadas com resistência resistência curta duração (3’-10’) média (10’-30’) e longa duração (>30’)
  38. 38. VO2max
  39. 39. VO2max Representa a taxa mais elevada de captação e utilização do O2 pelo organismo durante exercício intenso
  40. 40. VO2 = Q x dif. (art.-ven.) O2 VO2 exerc. = 30l/min x 0.15l O2 = 4.5 l O2 /min 80Kg 60Kg VO2 max absol. 4.5 lO /min 2 4.5 lO /min 2 VO2 max rel. 56 mlO /min/Kg 75 mlO /min/Kg 2 2
  41. 41. Limiar anaeróbio 8 remoção 7 produção • Intensidade máxima de exercício em que se verifica um equilíbrio lactato (mmol/l) 6 5 entre a produção e a remoção de ácido láctico 4 3 • Momento a partir do qual ocorre 2 a transição do metabolismo puramente oxidativo para o 1 parcialmente anaeróbio 0 carga
  42. 42. 12 12 MaxLass 10 10 4.4m/s • Intensidade máxima de lactato (mmol/l) 88 4.3m/s exercício em que verifica 66 um steady-state do lactato 4.2m/s 44 4.1m/s sanguíneo 4.0m/s 2 2 0 0 7 Limiar aeróbio-anaeróbio Rep. Rep 5’ 5' 10’ 10' 15’ 15' 20' 20’ 25’ 25' 30' tempo (min) 6 5 lactato (mmol/l) 4 • Carga a partir da qual se 3 verifica um aumento 2 progressivo na acumulação 1 de ácido láctico 0 Rep. 4,6 5 5,4 5,8 velocidade corrida (m/s)
  43. 43. Quociente Respiratório QR = VCO2/VO2 Substrato Kcal/lO2 QR Kcal/g Glúcidos 5.05 1.00 4.2 Lípidos 4.70 0.70 9.5 Proteínas 4.50 0.80 4.2
  44. 44. Calorimetria indirecta • Toda a energia produzida pelo organismo acaba por depender da utilização do O2 Geralmente utiliza- se o valor de: • 4,82kcal/lO $ quando uma 2 5 kcal/lO2 mistura de CH, Lípidos e Proteínas são consumidos • Ocorrem variações consoante a mistura
  45. 45. Calorimetria indirecta Diferentes composições Diferentes químicas dos equivalentes HC, Lípidos e Proteínas energéticos por litro/O2 Diferentes Quocientes Diferente Respiratórios (QR) relação: CO2/O2
  46. 46. Quociente Respiratório HC C6 H12 O6 + 6O2 $ 6CO2 + 6H2O QR = 6 CO2 / 6 O2 = 1,0 Lípidos QR = 16 CO2 / 23 O2 = 0,7 Proteínas QR = 63 CO2 / 77 O2 = 0,8
  47. 47. Avaliação do gasto energético da actividade física por calorimetria indirecta Pode ser calculado se se verificarem os seguintes pressupostos: • se o esforço for sub-máximo e Unidades habituais: constante • se todo ATP for produzido através da KJ / min respiração celular • se a intensidade de exercício for Kcal/min inferior ao limiar anaeróbio • se o Quociente Respiratório for <1 • se o VO conseguir estabilizar (3min) 2
  48. 48. Cálculo do gasto energético por calorimetria indirecta Problema 1 Numa corrida submáxima com 30min de duração são consumidos, em termos médios, 4lO2/min e produzidos 3,5lCO2/min 1. Calcule a energia dispendida nessa actividade 2. Calcule a % de energia produzida à custa dos HC e dos Lípidos 3. Calcule as gramas de HC utilizados 4. Calcule as gramas de Lípidos utilizados
  49. 49. Cálculo do gasto energético por calorimetria indirecta Resposta 1 1. QR ? QR = 3,5 /4 = 0,88 Ver tabela $ equiv. Energético para 1 L O2= 4,89 kcal Totalidade de O2 consumido=30 x 4 = 120 L 120 x 4,89 = 586,8 kcal 2. Ver tabela $ % de CH e % de Lípidos: CH$ 60,8% = 357 kcal Líp $ 39,2% = 230 kcal 3 e 4. Gramas CH = 120 x 0,705 = 84,6 g Líp = 120 x 0,213 = 24,4 g
  50. 50. Cálculo do gasto energético por calorimetria indirecta Problema 2 Atleta A gasta em média 45 ml/kg/min; v=12km/h; 60kg de peso Atleta B gasta em média 40 ml/kg/min; v=12km/h; 75kg de peso 1. Num mesmo treino de 30 min, em percurso plano e a velocidade estabilizada, qual dispendeu mais energia? 2. Quantas Kcal gasta por minuto? 3. Quantas Kcal gasta por cada km percorrido?
  51. 51. Cálculo do gasto energético por calorimetria indirecta Resposta 1. Atleta A VO2 total: [(60 x 45) x 30] : 1000 =81 L; 81 x 5 = 405Kcal Atleta B VO2 total: [(75 x 40) x 30] : 1000 =90 L; 90 x 5 = 450 Kcal Respostas 2 e 3. Atleta A 405 / 30 = 13,5 kcal /min; 405 / 5 = 82 Kcal /km Atleta B 450 /30 = 15 Kcal /min; 450 / 5 = 90 Kcal /km
  52. 52. Durante o exercício de baixa intensidade (20-30%VO2max) os ag plasmáticos correspondem à totalidade dos lípidos oxidados. (Holloszy et al. 1998)
  53. 53. As taxas máximas de oxidação dos ag plasmáticos são obtidos a baixas intensidades de exercício (~40%VO2max) . (Holloszy et al. 1998)
  54. 54. Durante o exercício moderado e intenso (55-85% VO2max) são oxidadas quantidades semelhantes de ag plasmáticos e tg musculares. (Holloszy et al. 1998)
  55. 55. Durante o exercício exaustivo (>90’) de intensidade moderada (55-75% VO2max) ocorre um declíneo progressivo na energia derivada do glicogénio muscular e um incremento na oxidação dos ag plasmáticos. (Holloszy et al. 1998)
  56. 56. No músculo em repouso pouco glicogénio é catabolizado, estando a taxa de glicólise dependente da captação de glucose plasmática pelo músculo . No entanto, durante o exercício, a glicogenólise é fortemente estimulada, passando a ser o glicogénio o principal precursor da glicólise. Por exemplo, durante o exercício em steady-state a 65%VO2max a quebra de glicogénio pode exceder 4-5 vezes a captação de glucose plasmática. (Brooks 2000)
  57. 57. Contributo relativo dos lípidos e hidratos de carbono em função da intensidade de exercício kcal.kg-1.min 180 160 140 AG plasmáticos 120 TG musculares 100 Glucose plasmática 80 60 Glicogénio muscular 40 20 0 25% 65% 85% %VO2max (Romijn et al. 1993)
  58. 58. Contributo relativo dos lípidos e hidratos de carbono em função da intensidade de exercício kcal.kg-1.min 300 250 AG plasmáticos 200 TG musculares 150 Glucose plasmática 100 Glicogénio muscular 50 0 25% 65% 85% %VO2max (Romijn et al. 1993)
  59. 59. Contributo relativo dos lípidos e hidratos de carbono em função da intensidade de exercício kcal.kg-1.min 300 250 200 Lípidos 150 Hidratos Carbono 100 50 0 25% 65% 85% %VO2max (Romijn et al. 1993)
  60. 60. % Durante o exercício intenso (85%VO2max) a oxidação lipídica total é semelhante à que ocorre a 25%VO2max. % A 85%VO2max a utilização dos ag plasmáticos tende a diminuir devido à diminuição dos seus níveis circulantes. (Holloszy et al. 1998)
  61. 61. Oxidação lipídica e de HC durante o exercício submáximo (Holloszy et al. 1998)
  62. 62. ! Dados de investigações recentes relativas à produção de energia no músculo esquelético a partir dos vários sistemas energéticos
  63. 63. ! Presentemente, tanto a técnica de biópsia muscular como o método do défice de oxigénio constituem a melhor forma de avaliação da produção de energia anaeróbia durante o exercício intenso (Gastin 2001) ! Lamb (1995) estimou que os halterofilistas de classe mundial podem produzir, de forma quase instantânea, potências 10 a 20 vezes superiores às requeridas para atingir o VO2max ! Também os sprinters podem atingir potências 3 a 5 vezes superiores às requeridas para atingir o VO2max, no entanto revelam-se incapazes de manter potências tão elevadas (Gastin 2001)
  64. 64. ! A taxa de degradação da CP atinge o seu máximo imediatamente após o início da contracção muscular e começa a declinar após apenas 1.3s (Maughan et al. 1997) ! Por outro lado, a produção de ATP na glicólise só atinge a taxa máxima após 5s e pode ser mantida a esse nível durante vários segundos (Maughan et al. 1997) ! As concentrações de repouso de ATP e CP no músculo esquelético são de aproximadamente 25 e 70-80mmol/Kg de massa magra (Spriet 1995, Maughan 1997) e não parecem ser significativamente afectadas pelo nível de treino do sujeito (Saltin e Gollnick 1983)
  65. 65. ! A deplecção total de ATP não ocorre mesmo em condições de exercício extremas, apesar de terem sido descritas diminuições do ATP muscular de 30-40% (Bangsbo et al. 1990, Jacobs et al. 1982) ! Em contraste, é possível verificar-se uma deplecção quase completa das reservas de CP (Hultman et al. 1990, Bogdanis et al. 1995) ! A energia derivada das reservas de ATP e CP, considerada a componente aláctica, pode contribuir com 20-30% da energia anaeróbia libertada durante o exercício intenso exaustivo com 2 a 3 min de duração (Saltin 1990, Bangsbo et al. 1990)
  66. 66. ! O contributo energético do sistema ATP-CP é máximo durante os primeiros 2s de exercício máximo ! Aproximadamente 75-85% do declíneo da CP ocorre nos primeiros 10s ! Ocorre muito pouca ressíntese do ATP a partir da CP após 20s de exercício de intensidade máxima (Lakomy 2000, Maughan et al. 1997)
  67. 67. ! A produção de ATP na glicólise só atinge a taxa máxima após 5s e pode ser mantida a esse nível durante vários segundos (Maughan et al. 1997) ! Durante o exercício máximo, a taxa da glicólise pode ser incrementada até 100 vezes relativamente ao valor de repouso (Newsholme e Start 1973), embora esta taxa não possa ser mantida ! A diminuição gradual do pH vai provocar uma diminuição progressiva da actividade das enzimas glicolíticas, particularmente da fosforilase e da PFK, resultando numa taxa reduzida de ressíntese do ATP (Hermansen 1981)
  68. 68. ! A duração do exercício de intensidade máxima em que o contributo dos sistemas energéticos aeróbios e anaeróbios é semelhante parece situar-se entre 1 e 2 min, mais provavelmente em torno dos 75s ! A visão tradicional de que o sistema energético aeróbio desempenha um papel insignificante durante o exercício de alta intensidade precisa de uma reformulação urgente ! Com efeito os processos aeróbios contribuem de forma significativa para a produção de energia mesmo em esforços máximos tão curtos como 30s (Gastin P., Sports Med., 2001)
  69. 69. ! É actualmente evidente que os 3 sistemas energéticos contribuem para a produção de energia durante o sprinting, isto mesmo durante sprints curtos de 6s (Gastin 2001) ! Durante 10 sprints de 6s observou-se um declíneo de 27% na potência (entre o 1º e o 10º sprint). No entanto, foi registado um declíneo de 64% na utilização de ATP anaeróbio devido à inibição quase completa da glicólise até ao 10º sprint (Gaitanos et al. 1993) ! Deste modo, foi reconhecido que o metabolismo aeróbio pode dar um contributo energético significativo mesmo durante os sprints (Nevill et al. 1996)

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