O documento é um poema homenageando o escritor Ariano Suassuna. O poema descreve como Suassuna imortalizou os personagens e a cultura do Nordeste brasileiro em suas obras literárias, como "O Auto da Compadecida" e "A Farsa da Boa Preguiça", retratando a realidade da região de forma sincera. Ele também foi um advogado e poeta talentoso que representou com orgulho a cultura de seu povo.
1. Realização
Colaboradores
Prof.º Levani
Turmas do 9º ano vespertinas da
Escola Municipal Abel Alberto da Fonseca
Histórias Tecelãs
Ariano nos teares Narrativos
2. Meus senhores vejam aqui
A nossa pequena esquete
Sobre um grande homem
Que engrandeceu o nordeste
Embora tenha partido
Aqui sua alma revivesse.
Vários Personagens
Nas suas mãos viraram História
O cangaceiro, os mamulengos
Ficarão pra sempre na memória
Pobre, lavadeiras e carroceiro
Uma região cheia de glória.
Assim cantava e contava Ariano
Com orgulho no coração
O povo forte do nordeste
Nordestino de pé no chão
Suas mãos imortalizaram
O povo do sertão.
O velho Suassuna,
Foi poeta romantista
O nordeste representou
E não saiu mal na fita
Mostrou a todos lá fora
Autoras: Jassiara Alves e Keylla Tavares
3. O que é ser um
Verdadeira artista.
Literário com sucesso
De grandes conceitos
Mesmo assim não ficou de fora
Desse tal preconceito
Isso por representar
O que lhe era de direito
Mesmo com tudo isso
Continuou fazendo o que gostava
Cantando e escrevendo o que
Na cabeça passava,
Sem tirar a realidade
Da nossa pura jornada
“Uma mulher vestida de sol”
“Torturas de um coração”
“O auto da compadecida”
“Cantam as Harpas de Sião”
“A farsa da boa Preguiça”
“O santo a porca” e mais um montão.
Quero que vocês saibam
De algo muito interessante,
4. Foi advogado e poeta
Tudo no mesmo Instante.
Queria mostrar as pessoas
O que era mais importante.
Verdadeiro e sincero
Era sua personalidade.
Não queria ser suvino
E tão pouco mizerave
Andava esbojando alegria
Nos quatro cantos da cidade.
Um poeta conhecido
O preguiçoso Joaquim Simão
“A Farsa da Boa Preguiça “
É onde entra em ação
Faz verso e durme muito
Tem isso como missão.
A bela Nevinha
Faz parte dessa história
Sendo esposa de Simão
Por quem segue sua trajetória
Não o deixa nem com a moléstia
Simão é sua fraqueza e sua glória.
5. O avarento Euricão
Não larga sua porca danada
Tenho medo de perder
Ou de roubarem sua bolada
Naquela porca tem dinheiro
Não dar, não empresta nem nada.
Margarida a filha dele
Já cansou de tá no caritó.
O pai nem liga pra ela
Nem dá ponto sem nó
Ele vive tão distraído
Que ela ainda casa com Dodó.
As mentiras são as panpas
A esperteza nem se fala
O seu nome é João Grilo
Que por nada se cala
A verdade não existe
Na sua pomposa mala.
Pense num sujeito frouxo
É o tal do chicó
De tudo tem medo
Treme que dá dó
É apaixonado por rosinha
E com ela sai do caritó.
6. Esse povo bonito
Ariano com gosto retratou
Todos filhos seus
Digo com amor
Ele viveu e escreveu
E ao nosso povo encantou.
Advogado, teatrólogo, professor,
romancista, Ariano Suassuna nasceu em
Nossa Senhora das Neves , atual João
Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho
de Cássia Villar e João Suassuna. Ainda
menino mudei-me para a cidade de
Taperoá onde morei por 4 anos, e foi lá
que tive meu primeiro contato com o