SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  61
 
HISTÓRIA E PERCEPÇÃO DAS FRONTEIRAS NA ÁFRICA NOS SÉCULOS XIX E XX: OS PROBLEMAS DA INTEGRAÇÃO AFRICANA
A África é o continente mais fragmentado no plano geopolítico e também o mais cosmopolita no plano da diversidade de sua população   Nesse contexto, como tão bem colocou Joseph Ki-Zerbo, a questão da integração está mais do que nunca no coração do problema, ou seja,  “do mal africano”.
A integração deve ser apreendida numa dimensão tripla: –  a dimensão histórico-cultural no plano vertical –  a dimensão espacial e econômica no plano horizontal  –  a dimensão social ou orgânica.
Os elementos desse quadro tridimensional não são separados nem divididos. Eles se apresentam na forma de um sistema integrado, sem se esquecer o contexto abrangente do sistema mundial.  O tema história e percepção das fronteiras nos remete à elucidação do papel da dimensão espacial e econômica na busca dessa integração regional no nível do continente.  O sonho não realizado da unidade africana infelizmente se choca com o peso de um espaço explodido a que remonta a história, no essencial, no século XIX, ocasião da divisão colonial que moldou a configuração das fronteiras dos Estados atuais.
As crises atuais mostram que a população vive mal no interior das fronteiras dos Estados-Nações e colocam com agudeza a gestão desse legado colonial que fixou fronteiras tanto artificiais como arbitrárias.  As crises tanto afetam os Grandes Estados como Congo, Angola, Nigéria, como os pequenos Estados como Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Senegal ou Guiné Bissau.  Paradoxalmente, essas crises refletem sobretudo os conflitos internos, que têm repercussões no plano externo, e indiretamente recolocam o problema da redefinição das fronteiras ou, pelo menos, de um novo espaço territorial, econômico e cultural suscetível de consolidar a paz e a segurança dos povos. Isso em muito ultrapassa o problema das fronteiras, cuja história deve ser substituída a longo prazo, se se quer apreender os desafios atuais da integração regional e da unidade do Continente.
OS LEGADOS DO PASSADO  A configuração atual das fronteiras dos Estados africanos foi moldada praticamente no final do século XIX. A conquista colonial subjugou pela força o conjunto do continente, com exceção da Etiópia e da Libéria, à dominação da Europa.  A divisão do continente pôs fim, na maior parte dos casos, a um processo interno de reestruturação do espaço por forças sociais e políticas relacionadas com a história do continente no longo prazo.  As fronteiras são, portanto, resultado de uma longa história, que deve ser levada em consideração para além do acidente da divisão colonial para se compreender as lógicas internas de fragmentação e unificação desse continente.
[object Object]
[object Object]
D iante dos limites concretos de um desenvolvimento separado, os Estados sentiram a necessidade de se reagruparem em escala sub-regional, regional ou continental, para intensificar as trocas intra-africanas e realizar investimentos de interesse comum.  Assiste-se desde então à multiplicidade das organizações sub-regionais como a OMVS, a OMVG, o CILSS, a CEAO e a CEDEAO, etc., para ficar somente no contexto da África Ocidental, sem contar as múltiplas organizações à escala da OUA e do sistema das Nações Unidas.  A vocação econômica dessas organizações revela antes de tudo a preocupação dos Estados de resolver os problemas de desenvolvimento, mas acima de tudo a vontade manifesta de fugir do debate político da unidade.
Os Estados, preocupados em primeiro lugar com consolidar poderes hegemônicos no interior, não estão dispostos a ceder uma parcela sequer de sua soberania nacional, materializada nas fronteiras artificiais, herdadas da divisão colonial. É esse paradoxo que explica o fracasso da maior parte dos projetos de integração regional. Com efeito, a configuração atual das fronteiras é um handicap para toda política verdadeira de desenvolvimento integrado dos Estados, que voltam as costas uns aos outros.   Na África Ocidental se assiste a diversos casos que atestam a inadequação das fronteiras com relação às exigências do desenvolvimento integrado.
O papel das  fronteiras na reconfiguracao
As fronteiras com certeza têm sua importância, mas não têm nada a ver com essa outra visão que consistiria de ignorá-las ou simplesmente apagá-las para melhor assegurar a reintegração do continente.  A África é o continente mais fragmentado no plano político e econômico e está por conseguinte vulnerável a todas as formas de crise, das quais as atuais manifestações são apenas o prelúdio de uma implosão dos Estados, cujas populações encontram-se pouco à vontade no interior das fronteiras atuais. O único caminho para sair do impasse atual é corrigir o mais cedo possível os desequilíbrios internos criados pela construção unilateral do Estado-Nação centralizado, que ignorou a existência das nacionalidades diferentes no seio dos novos Estados.
A integração regional, mas também uma rigorosa política de descentralização, constituem, com a redefinição da cidadania na África, a alternativa ao impasse criado pelos Estados-Nações, herdeiros da divisão colonial.  Como redefinir um Estado multi-étnico ou multinacional que ultrapassaria as fronteiras atuais é a principal questão da África no século XXI.  Pois tratar-se-á, em lugar de modificar as fronteiras, de suprimi-las, seja pela unificação de um certo número de Estados, seja pela outorga a todos os africanos da dupla nacionalidade, a do local de nascimento e a do local de residência, favorecendo a livre circulação de homens e bens.
Enquanto se espera a unidade política entre dois ou diversos Estados, a outorga da dupla nacionalidade constitui um paliativo, para assegurar o movimento das populações e corrigir o caráter constrangedor das fronteiras.  É certo que em vez de integrar Ruanda e Burundi aos Estados vizinhos mais vastos, Congo, Uganda, Quênia ou Tanzânia, é preciso abrir as fronteiras para permitir à população excedente dos Planaltos que se espalhe.  Ou melhor, é preciso lhe dar a dupla nacionalidade e criar um espaço mais autônomo, centrado nos grandes lagos, em relação ao leste e oeste do continente. Abundam na África espaços livres, inexplorados devido à fragmentação do continente e sobretudo à ausência de infra-estruturas de comunicação, que tornam as fronteiras ainda mais absurdas.
Moçambique sozinho, fecha a porta do oceano a todos os Estados da África austral e mesmo central, pois Lubumbashi está mais próximo do oceano Índico que do Atlântico.  Pode-se multiplicar os exemplos desses desequilíbrios criados pela configuração atual das fronteiras, tanto na África central como na ocidental.  A solução final reside na unificação de certos Estados e implementação de política de descentralização, para assegurar maior autonomia e maior homogeneidade cultural a entidades geográficas mais viáveis no plano econômico.  A revolução cultural sem a qual não há progresso tem esse preço e está ligada à promoção das línguas nacionais.
Essas línguas, condenadas a vegetar sob pretexto da unidade nacional, são prisioneiras da estreiteza das fronteiras e da idéia redutora do Estado-Nação. Por isso, o Nigeriano é incapaz de desenvolver línguas como o haussa, o iorubá ou o ibo, cujo número de falantes ultrapassa vinte milhões.  O pretexto que se dá é o número excessivo de línguas, mesmo se certas línguas minoritárias em um país são faladas além das fronteiras por milhões de pessoas.  Assim, o mandinga e o peul constituem línguas de comunicação que cobrem o conjunto dos países da África Ocidental. Aí também, como no caso da dupla nacionalidade, trata-se de cultivar a prática cotidiana dos povos, bilingüe ou trilingüe, excetuando-se as elites dos Estados-Nações, que falam inglês, português ou francês, e adquiriram seus privilégios no contexto do sistema colonial.
[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],KASAI KATANGA MOBUTO
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Socialista Agostinho Neto Etnia: Kimbundo Capitalista Jonas Savimbi Etnia: Ovimbundu Apoio: EUA e África do Sul Capitalista Dissolvido no fim dos anos 70. Etnia: Bakongo
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Símbolo da FRELIMO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],= bantustões
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],De Klerk Mandela presidente
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
[object Object]
[object Object]
[object Object]
[object Object]
[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Vietnã do Sul Vietnã do Norte
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],VIETNÃ DO SUL Apoio dos EUA X VIETNÃ DO NORTE* Vietcongues (guerrilheiros comunistas do sul)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Aldeia bombardeada com Napalm em 1965. Aviões americanos despejando o “Agent Orange” em plantações. Efeito do “Agent Orange”
[object Object],[object Object],ASSISTA!!
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Sul-vietnamitas na embaixada norte-americana. Tropas do norte tomam Saigon
[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Longa Marcha e guerra contra o Japão
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
[object Object],Continuidade da política anterior. 2003 –  Hu Jintao Abertura ao Capitalismo Internacional e inserção da China Popular no comércio mundial  1993 – 2003 Jiang Zemin As Quatro Modernizações  1976 – 1993 Deng Xiaoping Grande Salto Para Frente, Crescer com os Próprios Pés, a Grande Revolução Cultural proletária  1949 – 1976 Mao Tsé-Tung PROGRAMA PERÍODO LÍDER

Contenu connexe

Tendances

O mundo depois da primeira guerra mundial slide
O mundo depois da primeira guerra mundial slideO mundo depois da primeira guerra mundial slide
O mundo depois da primeira guerra mundial slideNome Sobrenome
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialJoao Paulo
 
A primeira guerra mundial slides
A primeira guerra mundial   slidesA primeira guerra mundial   slides
A primeira guerra mundial slidesJuliana_hst
 
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)Primeira Guerra Mundial (1914 1918)
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)Valéria Shoujofan
 
Queda do império romano do ocidente – 476
Queda do império romano do ocidente – 476Queda do império romano do ocidente – 476
Queda do império romano do ocidente – 476Izaac Erder
 
Segunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra friaSegunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra friaIsabel Aguiar
 
A Independência dos Estados Unidos
A Independência dos Estados UnidosA Independência dos Estados Unidos
A Independência dos Estados UnidosRitsu Onodera
 
Modernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisModernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisEduard Henry
 

Tendances (20)

Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
O mundo depois da primeira guerra mundial slide
O mundo depois da primeira guerra mundial slideO mundo depois da primeira guerra mundial slide
O mundo depois da primeira guerra mundial slide
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 
O império napoleônico
O império napoleônicoO império napoleônico
O império napoleônico
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Neocolonialismo
NeocolonialismoNeocolonialismo
Neocolonialismo
 
A primeira guerra mundial slides
A primeira guerra mundial   slidesA primeira guerra mundial   slides
A primeira guerra mundial slides
 
Neocolonialismo
NeocolonialismoNeocolonialismo
Neocolonialismo
 
Grécia Antiga
Grécia AntigaGrécia Antiga
Grécia Antiga
 
3º ano primeira guerra mundial
3º ano   primeira guerra mundial3º ano   primeira guerra mundial
3º ano primeira guerra mundial
 
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)Primeira Guerra Mundial (1914 1918)
Primeira Guerra Mundial (1914 1918)
 
Segunda guerra mundial
Segunda guerra mundialSegunda guerra mundial
Segunda guerra mundial
 
Queda do império romano do ocidente – 476
Queda do império romano do ocidente – 476Queda do império romano do ocidente – 476
Queda do império romano do ocidente – 476
 
Segunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra friaSegunda guerra e guerra fria
Segunda guerra e guerra fria
 
Guerra da cisplatina
Guerra da cisplatinaGuerra da cisplatina
Guerra da cisplatina
 
A Independência dos Estados Unidos
A Independência dos Estados UnidosA Independência dos Estados Unidos
A Independência dos Estados Unidos
 
Modernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisModernos estados nacionais
Modernos estados nacionais
 
2ª guerra mundial
2ª guerra mundial2ª guerra mundial
2ª guerra mundial
 
Fenicios
FeniciosFenicios
Fenicios
 

En vedette

Os conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisOs conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisEdenilson Morais
 
O processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaO processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaEdenilson Morais
 
Entre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEntre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEdenilson Morais
 
A políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresA políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresEdenilson Morais
 
Expansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesExpansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesEdenilson Morais
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoEdenilson Morais
 
Sociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularSociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularEdenilson Morais
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)Edenilson Morais
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
A Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyA Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyEdenilson Morais
 
Homenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroHomenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroEdenilson Morais
 
Religião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoReligião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoEdenilson Morais
 

En vedette (20)

Gov lula
Gov lulaGov lula
Gov lula
 
Os conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuaisOs conflitos dos dias atuais
Os conflitos dos dias atuais
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
O processo de Abertura Política
O processo de Abertura PolíticaO processo de Abertura Política
O processo de Abertura Política
 
Entre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardasEntre o romantismo e as vanguardas
Entre o romantismo e as vanguardas
 
A políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militaresA políitca econômica dos governos militares
A políitca econômica dos governos militares
 
Expansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentesExpansão marítima/ antecedentes
Expansão marítima/ antecedentes
 
O governo Itamar Franco
O governo Itamar FrancoO governo Itamar Franco
O governo Itamar Franco
 
O segundo governo vargas
O segundo governo vargasO segundo governo vargas
O segundo governo vargas
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique Cardoso
 
Sociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibularSociologia para o vestibular
Sociologia para o vestibular
 
O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)O governo Fernando Collor (1990-1992)
O governo Fernando Collor (1990-1992)
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)
 
A Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo SarneyA Nova República: o governo Sarney
A Nova República: o governo Sarney
 
Marx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação revMarx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação rev
 
Alemaes gente esquisita
Alemaes gente esquisitaAlemaes gente esquisita
Alemaes gente esquisita
 
Descolonização afro asiática
Descolonização afro asiáticaDescolonização afro asiática
Descolonização afro asiática
 
Homenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos ZéfiroHomenagem a Carlos Zéfiro
Homenagem a Carlos Zéfiro
 
Idade Moderna
Idade ModernaIdade Moderna
Idade Moderna
 
Religião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicaçãoReligião e meios de comunicação
Religião e meios de comunicação
 

Similaire à História e percepção das fronteiras na África

Africa Contemporanea
Africa ContemporaneaAfrica Contemporanea
Africa Contemporaneaculturaafro
 
África conflitos geopolíticos.
África conflitos geopolíticos.África conflitos geopolíticos.
África conflitos geopolíticos.Camila Brito
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geobaltazar
 
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.baltazar
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geobaltazar
 
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdf
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdfÁfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdf
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdfSaulo Nóbrega
 
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro ano
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro anoExercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro ano
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro anojacoanderle
 
O mapa político mundial
O mapa político mundialO mapa político mundial
O mapa político mundialPedro Melo
 
O mapa político mundial
O mapa político mundialO mapa político mundial
O mapa político mundialPedro Melo
 
Para uma breve história de uma soberania fictícia 1
Para uma breve história de uma soberania fictícia   1Para uma breve história de uma soberania fictícia   1
Para uma breve história de uma soberania fictícia 1GRAZIA TANTA
 
Projecto da construção das nações em áfrica
Projecto da construção das nações em áfricaProjecto da construção das nações em áfrica
Projecto da construção das nações em áfricaUniversidade Pedagogica
 
Africa continente sofrido_explorado(1)
Africa continente sofrido_explorado(1)Africa continente sofrido_explorado(1)
Africa continente sofrido_explorado(1)jonatha741
 

Similaire à História e percepção das fronteiras na África (20)

Descolonização afro asiática
Descolonização afro asiáticaDescolonização afro asiática
Descolonização afro asiática
 
Africa Contemporanea
Africa ContemporaneaAfrica Contemporanea
Africa Contemporanea
 
África conflitos geopolíticos.
África conflitos geopolíticos.África conflitos geopolíticos.
África conflitos geopolíticos.
 
A
AA
A
 
Africa I
Africa IAfrica I
Africa I
 
Educação
EducaçãoEducação
Educação
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geo
 
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geo
 
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdf
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdfÁfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdf
Áfriaca do sul: historia, estado e sociedade pdf
 
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro ano
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro anoExercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro ano
Exercícios imperialismo e neocolonialismo - terceiro ano
 
O mapa político mundial
O mapa político mundialO mapa político mundial
O mapa político mundial
 
O mapa político mundial
O mapa político mundialO mapa político mundial
O mapa político mundial
 
Fronteiras e globalização
Fronteiras e globalizaçãoFronteiras e globalização
Fronteiras e globalização
 
Fronteiras e globalização
Fronteiras e globalizaçãoFronteiras e globalização
Fronteiras e globalização
 
Africa.revisão
Africa.revisãoAfrica.revisão
Africa.revisão
 
Para uma breve história de uma soberania fictícia 1
Para uma breve história de uma soberania fictícia   1Para uma breve história de uma soberania fictícia   1
Para uma breve história de uma soberania fictícia 1
 
Construção das nações em áfrica
Construção das nações em áfricaConstrução das nações em áfrica
Construção das nações em áfrica
 
Projecto da construção das nações em áfrica
Projecto da construção das nações em áfricaProjecto da construção das nações em áfrica
Projecto da construção das nações em áfrica
 
Africa continente sofrido_explorado(1)
Africa continente sofrido_explorado(1)Africa continente sofrido_explorado(1)
Africa continente sofrido_explorado(1)
 

Plus de Edenilson Morais

Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoEdenilson Morais
 
Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Edenilson Morais
 
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)Edenilson Morais
 
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalHistória do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalEdenilson Morais
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonialEdenilson Morais
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Edenilson Morais
 
Sociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltSociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltEdenilson Morais
 
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Edenilson Morais
 
As origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtAs origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtEdenilson Morais
 
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosA crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosEdenilson Morais
 
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisSociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisEdenilson Morais
 
Artigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeArtigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeEdenilson Morais
 

Plus de Edenilson Morais (20)

Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
 
Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem Soluções para otimização de resultados no enem
Soluções para otimização de resultados no enem
 
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
HISTÓRIA DE MATO GROSSO PERÍODO IMPERIAL (DETRAN-MT 2015)
 
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade culturalHistória do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
História do brasil enem cultura, patrimônio e diversidade cultural
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonial
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
 
Sociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel FoucaltSociologia - Michel Foucalt
Sociologia - Michel Foucalt
 
A nova historia cultural
A nova historia culturalA nova historia cultural
A nova historia cultural
 
Guerraspunicas
GuerraspunicasGuerraspunicas
Guerraspunicas
 
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014Aulão de história regional - UNEMAT 2014
Aulão de história regional - UNEMAT 2014
 
As origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendtAs origens do totalitarismo de hannah arendt
As origens do totalitarismo de hannah arendt
 
Durkheim suicidio
Durkheim suicidioDurkheim suicidio
Durkheim suicidio
 
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernosA crise feudal e a ascensão dos estados modernos
A crise feudal e a ascensão dos estados modernos
 
Sociologia globalização
Sociologia globalizaçãoSociologia globalização
Sociologia globalização
 
A visão da afro
A visão da afroA visão da afro
A visão da afro
 
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociaisSociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
Sociologia aula16 os novos_movimentos_sociais
 
Cartazes da 1ª guerra
Cartazes da 1ª guerraCartazes da 1ª guerra
Cartazes da 1ª guerra
 
Sociologia resumo
Sociologia resumoSociologia resumo
Sociologia resumo
 
Artigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidadeArtigos de história da sexualidade
Artigos de história da sexualidade
 
Weber e o capitalismo
Weber e o capitalismoWeber e o capitalismo
Weber e o capitalismo
 

Dernier

6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 

Dernier (20)

6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 

História e percepção das fronteiras na África

  • 1.  
  • 2. HISTÓRIA E PERCEPÇÃO DAS FRONTEIRAS NA ÁFRICA NOS SÉCULOS XIX E XX: OS PROBLEMAS DA INTEGRAÇÃO AFRICANA
  • 3. A África é o continente mais fragmentado no plano geopolítico e também o mais cosmopolita no plano da diversidade de sua população Nesse contexto, como tão bem colocou Joseph Ki-Zerbo, a questão da integração está mais do que nunca no coração do problema, ou seja, “do mal africano”.
  • 4. A integração deve ser apreendida numa dimensão tripla: – a dimensão histórico-cultural no plano vertical – a dimensão espacial e econômica no plano horizontal – a dimensão social ou orgânica.
  • 5. Os elementos desse quadro tridimensional não são separados nem divididos. Eles se apresentam na forma de um sistema integrado, sem se esquecer o contexto abrangente do sistema mundial. O tema história e percepção das fronteiras nos remete à elucidação do papel da dimensão espacial e econômica na busca dessa integração regional no nível do continente. O sonho não realizado da unidade africana infelizmente se choca com o peso de um espaço explodido a que remonta a história, no essencial, no século XIX, ocasião da divisão colonial que moldou a configuração das fronteiras dos Estados atuais.
  • 6. As crises atuais mostram que a população vive mal no interior das fronteiras dos Estados-Nações e colocam com agudeza a gestão desse legado colonial que fixou fronteiras tanto artificiais como arbitrárias. As crises tanto afetam os Grandes Estados como Congo, Angola, Nigéria, como os pequenos Estados como Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Senegal ou Guiné Bissau. Paradoxalmente, essas crises refletem sobretudo os conflitos internos, que têm repercussões no plano externo, e indiretamente recolocam o problema da redefinição das fronteiras ou, pelo menos, de um novo espaço territorial, econômico e cultural suscetível de consolidar a paz e a segurança dos povos. Isso em muito ultrapassa o problema das fronteiras, cuja história deve ser substituída a longo prazo, se se quer apreender os desafios atuais da integração regional e da unidade do Continente.
  • 7. OS LEGADOS DO PASSADO A configuração atual das fronteiras dos Estados africanos foi moldada praticamente no final do século XIX. A conquista colonial subjugou pela força o conjunto do continente, com exceção da Etiópia e da Libéria, à dominação da Europa. A divisão do continente pôs fim, na maior parte dos casos, a um processo interno de reestruturação do espaço por forças sociais e políticas relacionadas com a história do continente no longo prazo. As fronteiras são, portanto, resultado de uma longa história, que deve ser levada em consideração para além do acidente da divisão colonial para se compreender as lógicas internas de fragmentação e unificação desse continente.
  • 8.
  • 9.
  • 10. D iante dos limites concretos de um desenvolvimento separado, os Estados sentiram a necessidade de se reagruparem em escala sub-regional, regional ou continental, para intensificar as trocas intra-africanas e realizar investimentos de interesse comum. Assiste-se desde então à multiplicidade das organizações sub-regionais como a OMVS, a OMVG, o CILSS, a CEAO e a CEDEAO, etc., para ficar somente no contexto da África Ocidental, sem contar as múltiplas organizações à escala da OUA e do sistema das Nações Unidas. A vocação econômica dessas organizações revela antes de tudo a preocupação dos Estados de resolver os problemas de desenvolvimento, mas acima de tudo a vontade manifesta de fugir do debate político da unidade.
  • 11. Os Estados, preocupados em primeiro lugar com consolidar poderes hegemônicos no interior, não estão dispostos a ceder uma parcela sequer de sua soberania nacional, materializada nas fronteiras artificiais, herdadas da divisão colonial. É esse paradoxo que explica o fracasso da maior parte dos projetos de integração regional. Com efeito, a configuração atual das fronteiras é um handicap para toda política verdadeira de desenvolvimento integrado dos Estados, que voltam as costas uns aos outros. Na África Ocidental se assiste a diversos casos que atestam a inadequação das fronteiras com relação às exigências do desenvolvimento integrado.
  • 12. O papel das fronteiras na reconfiguracao
  • 13. As fronteiras com certeza têm sua importância, mas não têm nada a ver com essa outra visão que consistiria de ignorá-las ou simplesmente apagá-las para melhor assegurar a reintegração do continente. A África é o continente mais fragmentado no plano político e econômico e está por conseguinte vulnerável a todas as formas de crise, das quais as atuais manifestações são apenas o prelúdio de uma implosão dos Estados, cujas populações encontram-se pouco à vontade no interior das fronteiras atuais. O único caminho para sair do impasse atual é corrigir o mais cedo possível os desequilíbrios internos criados pela construção unilateral do Estado-Nação centralizado, que ignorou a existência das nacionalidades diferentes no seio dos novos Estados.
  • 14. A integração regional, mas também uma rigorosa política de descentralização, constituem, com a redefinição da cidadania na África, a alternativa ao impasse criado pelos Estados-Nações, herdeiros da divisão colonial. Como redefinir um Estado multi-étnico ou multinacional que ultrapassaria as fronteiras atuais é a principal questão da África no século XXI. Pois tratar-se-á, em lugar de modificar as fronteiras, de suprimi-las, seja pela unificação de um certo número de Estados, seja pela outorga a todos os africanos da dupla nacionalidade, a do local de nascimento e a do local de residência, favorecendo a livre circulação de homens e bens.
  • 15. Enquanto se espera a unidade política entre dois ou diversos Estados, a outorga da dupla nacionalidade constitui um paliativo, para assegurar o movimento das populações e corrigir o caráter constrangedor das fronteiras. É certo que em vez de integrar Ruanda e Burundi aos Estados vizinhos mais vastos, Congo, Uganda, Quênia ou Tanzânia, é preciso abrir as fronteiras para permitir à população excedente dos Planaltos que se espalhe. Ou melhor, é preciso lhe dar a dupla nacionalidade e criar um espaço mais autônomo, centrado nos grandes lagos, em relação ao leste e oeste do continente. Abundam na África espaços livres, inexplorados devido à fragmentação do continente e sobretudo à ausência de infra-estruturas de comunicação, que tornam as fronteiras ainda mais absurdas.
  • 16. Moçambique sozinho, fecha a porta do oceano a todos os Estados da África austral e mesmo central, pois Lubumbashi está mais próximo do oceano Índico que do Atlântico. Pode-se multiplicar os exemplos desses desequilíbrios criados pela configuração atual das fronteiras, tanto na África central como na ocidental. A solução final reside na unificação de certos Estados e implementação de política de descentralização, para assegurar maior autonomia e maior homogeneidade cultural a entidades geográficas mais viáveis no plano econômico. A revolução cultural sem a qual não há progresso tem esse preço e está ligada à promoção das línguas nacionais.
  • 17. Essas línguas, condenadas a vegetar sob pretexto da unidade nacional, são prisioneiras da estreiteza das fronteiras e da idéia redutora do Estado-Nação. Por isso, o Nigeriano é incapaz de desenvolver línguas como o haussa, o iorubá ou o ibo, cujo número de falantes ultrapassa vinte milhões. O pretexto que se dá é o número excessivo de línguas, mesmo se certas línguas minoritárias em um país são faladas além das fronteiras por milhões de pessoas. Assim, o mandinga e o peul constituem línguas de comunicação que cobrem o conjunto dos países da África Ocidental. Aí também, como no caso da dupla nacionalidade, trata-se de cultivar a prática cotidiana dos povos, bilingüe ou trilingüe, excetuando-se as elites dos Estados-Nações, que falam inglês, português ou francês, e adquiriram seus privilégios no contexto do sistema colonial.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.  
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.