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Montagem e Manutenção de
               Computadores




1      Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Eletrônica e Elétrica




          Aula 1 - Introdução
A muito tempo o homem utiliza ferramentas para agilizar
o seu trabalho, muitas destas são relativamente simples e
outras mais complexas, que fazem com que as pessoas
necessitem de mais preparo para manejá-las e com isso
sua manutenção se tornará também complexa, o que
exigirá um maior preparo de quem irá consertar.
Em manutenção classificamos o nosso trabalho em 2
categorias: Manutenção Corretiva e Manutenção
Preventiva.



                                                                                     2


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    Manutenção Corretiva

É o ato de fazer reparos em um PC,
onde os problemas podem ser tanto
de Hardware (peças), quanto de
Software     (Sistema   Operacional,
vírus) ou utilização inadequada do
equipamento.

                                                                              3


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Eletrônica e Elétrica




    Manutenção Preventiva

É um conjunto de cuidados que devemos
observar em relação a um equipamento,
visando a prevenção de vários tipos de
defeitos tanto de software, como por
exemplo fazer backups de seus arquivos,
usar anti-vírus, quanto de hardware, como
por exemplo utilizar estabilizadores, manter
o PC sempre limpo, etc.
                                                                                 4


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Eletrônica e Elétrica




Tensão Alternada e Contínua

Todo equipamento precisa de algum tipo de energia para
que possa funcionar, só que existem alguns tipos de
energia ou tensão que possuem características distintas,
como por exemplo a Tensão Alternada, que é
proveniente da rede elétrica residencial ou nas empresas
(variante) e a Contínua, proveniente da fonte de
alimentação que é responsável em converter a tensão
alternada em contínua, para que o computador possa se
manter em funcionamento (Fixa).

                                                                                    5


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     Tensão Alternada e Contínua
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30
                                     20
25

20                                   15

15
                                     10
10

5                                     5

0                                     0



      Tensão Alternada                       Tensão Contínua


                                                                                   6


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            Energia Elétrica
Utilizada para fazer com que os periféricos funcionem.
A unidade de medida utilizada para verificar os níveis
de tensão da rede é o Volt (V).
Normalmente a rede elétrica das cidades é
alimentada com 110V e em outras cuja alimentação é
de 220V. Com isso, o primeiro item a ser checado
antes de ligarmos qualquer equipamento na tomada é
a chave da fonte de alimentação (localizada
próxima ao cabo de força) para verificarmos se a
tensão selecionada está correta

                                                                                    7


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       Energia Estática
É o modo como o nosso corpo pode
reter energia, por causa do atrito
com certos materiais como lã e o
carpete, principalmente em locais
onde é baixa a umidade do ar, em
caso de       contato com certos
componentes      eletrônicos, eles
podem ser danificados com um
simples toque.                                                               8


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Algumas dicas para evitarmos esse problema:

 oForrar com borracha, tanto o chão como a
 bancada dos laboratórios utilizados para a
 manutenção de computadores;
 oUtilizar pulseira Anti-Estática aterrada a fim
 de descarregar a energia;



 oTocar em materiais isolantes para que a
 energia possa ser descarregada antes de 9
 manusear qualquer equipamento (madeira,
 isopor, etc). Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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     Fonte de Alimentação
  Sua função é converter a tensão
  alternada de 110 ou 220 V
  proveniente da rede elétrica em
  tensão contínua utilizada pelos
  componentes        das     placas e
  dispositivos internos dos PCs.

               Chave seletora 110 /
               220 V
                                                                               10
Existem dois tipos de fontes: AT e ATX.
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                       Fontes AT
                        É o modelo mais antigo de
                        fonte, onde encontramos os
                        seguintes itens:
o12 fios coloridos divididos em 2 conectores (P8 e P9) para alimentar a
placa mãe.
o1 cabo preto com 4 fios (azul, branco, marrom e preto) para serem
ligados à chave liga/desliga do gabinete.
oFios com conectores (IDE) para a alimentação das unidades de disco
rígido, CD, DVD.
oFios com conectores para a alimentação das unidades de disquete.
oPar de fios finos vermelho e preto para a alimentação do display
(Power/Reset) do painel frontal do gabinete.
                                                                                         11


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                   Fontes ATX
                  Modelo mais encontrado nos Pcs
                  mais novos, onde temos como
                  diferenças em relação a AT, o
                  conector da placa mãe com 20/24
                  pinos e a ausência do cabo preto
                  com os 4 pinos para a chave
                  liga/desliga, onde encontramos os
                  seguintes itens:
oFios com conectores (IDE e SATA, ATA ou PATA) para a alimentação
das unidades de disco rígido, CD, DVD.
oFios com conectores para a alimentação das unidades de disquete.
                                                                                       12


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  Sistemas de Proteção

São equipamentos utilizados
para proteger o PC de
eventuais ruídos, quedas e
picos de energia.


                                                                          13


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    Sistemas de Proteção



Filtro de Linha: Protege o seu micro contra
picos de energia e ruídos na linha. Deve possuir
componentes capazes de realizar tal função e
um fusível de proteção.
Este acessório é ineficaz contra quedas nos
níveis de tensão da rede elétrica que são tão
prejudiciais aos equipamentos eletrônicos.       14


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      Sistemas de Proteção



Estabilizador: Protege os seus equipamentos
contra oscilações nos níveis de tensão da rede
elétrica. Composto normalmente por um fusível de
proteção, uma chave seletora da tensão da rede,
tomadas de saída para a ligação dos equipamentos,
chave liga/desliga e alguns modelos têm proteção
para linha telefônica. Veremos a seguir uma tabela
                                                15
de consumo de alguns equipamentos:
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Sistemas de Proteção

     Equipamento                            Consumo

  Monitor de 14” ou 15”                        100 W

           PC                                  200 W

 Impressora Jato de Tinta                      100 W

   Impressora Matricial                        200 W


                                                                               16


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       Sistemas de Proteção


No-Break: É um equipamento que evita que o PC seja
desligado em caso de falta de energia, além de protegê-lo
contra interferências, picos e baixas nos níveis de energia.
Não interrompe o fornecimento de energia, permitindo que
o PC possa ser desligado corretamente evitando danos aos
arquivos e ao sistema operacional.
É indispensável aos servidores das redes de computadores
e é o mais caro dos equipamentos de proteção.             17


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     Aula 2 - Números Binários

É o sistema de numeração de base 2, onde
utilizamos apenas os algarismos 0 e 1.
Nos equipamentos eletrônicos trabalhamos com
os estados ligado e desligado, onde o 0
representa o estado desligado e o 1 ao estado
ligado.



                                                                            18


18             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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          Conversão para Binário

Para convertermos um número para binário, basta convertê-lo por 2 até
chegarmos a 1 dividido por 2, onde o resto da divisão resultará no número
convertido.



Ex: Converter o número 60 para
binário
     60 : 2 = 30   Resto 0
     30 : 2 = 15   Resto 0
     15 : 2 = 7    Resto 1
     7:2= 3        Resto 1
     3:2= 1        Resto 1
     1:2= 0        Resto 1                                                                19

     60 equivale a 001111 na base 2
19                           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                        Placa Mãe
É o principal componente de um computador, onde
interligamos todos os equipamentos de hardware, tais
como HD, memória, processador, etc. Citaremos abaixo
alguns modelos de fabricantes de placa mãe e de seus
respectivos drives de instalação.



 Abit: www.abit.com                       ECS: www.ecs.com
 Asrock: www.asrockamerica.com            INTEL: www.intel.com
 Asus: www.asus.com                       PCChips: www.pcchips.com
 Biostar: www.biostar.com                 Gigabyte: www.gigabyte.com


                                                                                     20


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Componentes Básicos de uma Placa                               Hardware Teórico

                 Mãe
                 CD1 e 2     AGP ou          USB RJ45 VGA PS2:Teclado/Mouse
                               PCI               LAN
                             Express


                                      MIC                                             CPU
                                     Line-In                                          PW1
PCI                                 Line-Out
                                    Line-Ou                                           CPU
                                                                                      FAN
                                                                               Soquete
                                                                               Proces.
 USBs
Frontais
                                                                                  DDR1

SysFan                                                                            DDR2
                                                                   ATXPW1
                                                                                       21

      Panel                                IDE1             IDE2
21            Bateria
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Componentes Básicos de uma Placa                    Hardware Teórico

             Mãe




                                                                       22


          Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




     Gerador de Clock ou Clock

É um sinal que serve para sincronizar
a transmissão de dados entre 2 ou
mais dispositivos. Quanto maior for o
sinal, mais rápida será a transmissão
de dados entre esses dispositivos.


                                                                         23


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Hardware Teórico




             Barramentos
Uma placa mãe possui diversos tipos de
barramentos diferentes. Esse termo é usado para
definir uma via de comunicação.
Para se comunicar com periféricos mais lentos, o
processador utiliza os barramentos de I/O
(Input/Output) ou E/S (Entrada e Saída), para
que não haja perda de desempenho de
barramento local.


                                                                             24


24              Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




         Endereços de I/O
Para fazer a comunicação o processador
utiliza um área chamada de I/O, de 1 KB e por
isso, com 1.024 endereços que vão de 000h a
3FFh. Por exemplo, quando o processador
precisa enviar uma informação para a porta
serial COM1, ele envia esta informação para o
endereço de I/O 3F8h (normalmente utilizado
por essa porta).

                                                                            25


25             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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           Memória ROM
A memória Random Only Memory, é utilizada
somente pelo processador para leitura, onde
encontramos os 3 programas básicos de um
PC: BIOS, POST e o Setup.




                                                                           26


26            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




                   BIOS
É o programa responsável em
fazer com que o processador
possa manipular (controlar) o
hardware básico do micro.


                                                                      27


27       Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




                 POST

É responsável em efetuar
o autoteste no micro
sempre que o ligamos.


                                                                     28


28      Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                       Setup
É o programa onde fazemos os ajustes de
configuração, como data/hora, configuração de
boot, e fica armazenado em uma memória de
configuração, conhecida como CMOS. Em placas
antigas ficava em um chip, nas mais atuais fica
integrada ao chipset da placa, e ambas são
alimentadas por uma bateria, evitando perda de
dados quando o micro for desligado.


                                                                            29


29             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico


                             Bateria


Serve para duas coisas: alimentar a memória de configuração (também
chamada CMOS) e alimentar o relógio de tempo real do micro (relógio que
marca            a           data           e           a          hora).
Quando o micro começa a apresentar alguma das seguintes mensagens
de erro quando você liga o micro, significa que está na hora de trocar a
bateria da placa-mãe: CMOS CHECKSUM FAILURE, CMOS BATTERY STATE
LOW, CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET e CMOS TIME AND DATE NOT SET.
Outra situação que indica que a bateria está fraca é quando você atualiza
o relógio do micro, ele funciona bem enquanto o micro está ligado, mas
quando você liga o micro no dia seguinte ele está com a hora errada.


                                                                                     30


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Hardware Teórico


      Soquete do Processador
 O Socket ou slot do CPU é um componente elétrico que se
conecta a uma placa de circuito impresso (PCB) e destina-
se à ligação de um processador. Sua nomenclatura refere-
se ao número de pinos que o mesmo poderá receber Ex.:
PGA 370 - só admite processadores com 370.




                                                                                31


31                 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



                    Soquete
  As coisas mudaram a partir do
486, que marcou a introdução
dos soquetes ZIF (Zero Insertion
Force), destinados a facilitar os
upgrades de processador. Eles
utilizam um sistema de trava por
alavanca, que permite inserir e
remover        o       processador
facilmente, sem precisar fazer
força, evitando o risco de danos:




                                                                                   32


32                    Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



                  Soquete
                                                                          SLOT 2
SLOT 1


Com exceção do slot 1 usado no Pentium II e do slot A usado no
Athlon original, todos os processadores daí em diante adotaram
o uso de soquetes ZIF, muito embora os encaixes tenham
mudado conforme foram sendo lançadas novas plataformas. De
uma maneira geral a Intel é a mais afoita por lançar novos
encaixes, já que as mudanças ajudam a popularizar novas
tecnologias e, principalmente, ajudam a vender mais placas e
chipsets, que são a segunda maior fonte de renda da empresa.
Vejamos a seguir os tipos de soquetes existentes no mercado

                                                                                 33


33                  Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



              Soquete 3


 Sucessor dos soquetes 1 e 2 usados nas primeiras
placas para 486. A diferença fica por conta dos
processadores suportados: o soquete 3 suporta todos
os 486, além dos AMD 5×86, Cyrix 5×86 e
Pentium Overdrive, enquanto as placas soquete 1
e 2 suportam apenas até o DX-2 66.
                                                                              34


34               Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



         Soquete 4 e 5


 Usados nas primeiras placas para processadores
Pentium 1 (o soquete 4 suporta apenas os
modelos de 60 e 66 MHz e o soquete 5 suporta até
o 133). Foram rapidamente substituídos pelo
soquete 7.
                                                                             35


35              Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



           Soquete 7


  Teve uma vida útil surpreendentemente
longa, oferecendo suporte ao Pentium,
MMX, K5, K6 e ao 6×86 da Cyrix. Mais
tarde foram lançadas placas soquete 7
atualizadas com suporte a bus de 100 MHz,
que foram usadas ao longo da era K6-2,
servindo como uma opção de baixo custo 36


36 placas slot 1 e ao Pentium II.
às            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



            Soquete 8



  Usado pelo Pentium Pro (166 e 200
MHz). A sinalização é muito similar à usada
pelo slot 1, mas o formato é diferente.
                                                                           37


37            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



                  Slot 1


 Usado pelo Pentium II, versão inicial do
Celeron (os modelos sem cache) e pelas
primeiras versões do Pentium III. Ele
marcou o fim da compatibilidade de placas
entre processadores da Intel e da AMD.
                                                                           38


38            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



                Slot A


  Foi usado pela AMD nas primeiras
versões do Athlon. Assim como no caso
do Pentium II, elas usavam o formato de
cartucho, com chips externos de
memória cache. Teve uma vida útil
curta, sendo logo substituído pelo
                                      39
soquete A.
39           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



             Soquete 370


  Foi uma versão miniaturizada do Slot 1 (basicamente a mesma
sinalização, mas em um formato mais eficiente) destinada aos
processadores com cache L2 integrado. Foi usado pelas versões
subsequentes do Pentium III e Celeron (com cache) e
também pelo VIA C3. A plataforma fez bastante sucesso, mas
acabou tendo uma vida útil relativamente curta devido à
introdução do Pentium 4.

                                                                                  40


40                   Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



              Soquete A


 Com o lançamento do Athlon Thunderbird (com cache L2
integrado), a AMD tomou um rumo similar ao da Intel e
desenvolveu uma versão miniaturizada do Slot A, dando
origem ao soquete A. Ele teve uma vida útil
surpreendente, sendo usado por todas as versões do
Athlon e do Duron, indo do Thunderbird ao Athlon
XP e Sempron (de 32 bits). Foi substituído apenas com
                                                    41
o lançamento do Athlon 64.
41                Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



       Soquete 423


 Foi usado pelas primeiras versões
do      Pentium         4,     com
core Willamette. Acabou sendo
usado em poucas placas, sendo
logo substituído pelo soquete 478.
                                                                        42


42         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



         Soquete 478


 Foi introduzido junto com o lançamento do
Pentium 4 Northwood e continuou sendo
usado pelos Pentium 4 com core Prescott e
pelos modelos iniciais do Celeron D, que
foram bastante populares entre 2006 e 2007
devido ao baixo custo.
                                                                           43


43            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



            Soquete 754


Este foi o encaixe usado pelas versões single-channel do
Athlon 64 e do Sempron, que conviveram com as placas
soquete 939, destinadas ao Athlon FX. A grande diferença
entre as duas plataformas era que o soquete 939 oferecia
suporte a dual-channel, o que resultava em um ganho de
desempenho perceptível. Por outro lado, tanto as placas
soquete 939 quanto os Athlon 64 FX eram mais caros, o
que manteve o soquete 754 como a opção mais popular. 44
44                 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



             Soquete 939


  Foi usado pelo Athlon 64 FX e pelas versões
iniciais do Athlon X2. Ele surgiu uma uma versão
desktop do soquete 940 que era usado pelo
Opteron. As duas plataformas eram idênticas
(dual-channel, HyperTransport operando a 1.0
GHz e assim por diante), mas o Opteron utilizava
memórias DDR registered, enquanto o Athlon 64
                                                          45
FX usava módulos DDR comuns.
45                Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



             Soquete AM2


 O uso do controlador de memória integrado obrigou a AMD a
migrar para um novo soquete com a transição para as memórias
DDR2, já que a pinagem dos módulos é diferente. Isso deu
origem ao soquete AM2 com suporte a DDR2 e dual-channel, que
substituiu tanto o soquete 754 quanto o 939. O primeiro
processador a usá-lo foi o Athlon 64 com Core Orleans e
continuou sendo usado durante a era Athlon X2. As placas AM2
atualizadas para oferecer as tensões corretas podem ser também
usadas em conjunto com o Phenom X3 e X4.
                                                                                  46


46                   Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



          Soquete AM2+

  O AM2+ é uma versão atualizada do soquete AM2, que
oferece suporte ao HyperTransport 3.0 e permite o uso de
tensões separadas para os cores e o controlador de memória
(split power planes), usado a partir do Phenom para reduzir
o consumo elétrico.
 A pinagem continua a mesma em relação ao AM2, o que
permite usar processadores AM2 em placas AM2+ e vice-
versa. Entretanto, o uso de placas antigas depende de um
upgrade de BIOS que inclua suporte aos novos            47
processadores.
47                  Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Soquete AM3
                                                               Hardware Teórico




  Surgiu da necessidade de oferecer um soquete compatível com as
memórias DDR3, que começaram a se tornar mais populares a partir
do lançamento do Core i7. O AM3 mantém a mesma pinagem do
AM2+, o que permitiu à AMD adicionar um sistema de
compatibilidade de mão única nos Phenom II e Athlon II em
versão AM3, que incluem um controlador de memória duplo (DDR3
e DDR2) e podem ser usados tanto em placas AM3 quanto em placas
AM2+ capazes de fornecer as tensões adequadas.Por outro lado, a
migração para as memórias DDR3 quebrou a compatibilidade com os
processadores AM2 e AM2+ antigos, que não podem ser usados nas
novas placas. O AM3 adotou o uso de 3 pinos de controle, que  48
impedem o encaixe os processadores incompatíveis.
48                   Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



        Soquete LGA-775


 O soquete 775 marcou a migração para o padrão LGA, onde
os pinos foram movidos do processador para o soquete,
encurtando o comprimento das trilhas e permitindo assim o
uso de freqüências ligeiramente mais altas.Com a possível
exceção do antigo soquete 7, o 775 é o soquete de maior
longevidade da Intel. Ele foi introduzido com o lançamento
do Pentium 4 com core Cedar Mill, foi usado durante a
era Pentium D e continuou na ativa durante toda a era Core
2 Duo e Core 2 Quad, sendo aposentado apenas com a
                                                        49
introdução do Core i7.
49                 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



     Soquete LGA-1366


  A introdução do Nehalem marcou a migração da
Intel para o uso de controladores de memória
integrados. Com isso, o número de contatos no
processador aumentou bastante, dando origem ao
LGA-1366 usado pelos Core i7 baseados no
Bloomfield, com suporte a triple-channel.
                                                                            50


50             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



                Jumpers

 São contatos elétricos envolvidos por plástico que
programam opções de funcionamento das placas
mãe. São utilizados quando precisamos desabilitar
algum componente on-board para off-board.
Configurações possíveis:

ON ou CLOSED: quando o jumper está instalado
OFF ou OPEN: quando o jumper está removido                                    51


51               Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Slots
                                                     Hardware Teórico




 São encontrados na placa mãe e
servem para conectar placas a placa
mãe. Ex: Placa de Áudio, rede, etc.
Veremos a seguir os Slots mais
comuns                                                                  52


52         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



          Slots ISA


  Foi o primeiro barramento de
expansão a surgir, e são usadas
para placas de fabricação antigas.

                                                                        53


53         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



          Slots PCI



São utilizados por periféricos de
velocidade de 32 bits como
placa de rede, áudio, etc.                                              54


54         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



          Slots AGP



É utilizado para placas aceleradoras
gráficas (placa de vídeo), pois este
é o Slot mais rápido da placa mãe.                                       55


55          Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



            Slots AMR

 Encontrado normalmente em placas mãe
com fax-modem ou som on-board, que
utilizem tecnologia HSP (Host Signal
Processing).    Estes   dispositivos  não
possuem processamento próprio, ou seja
essa tarefa fica por conta do processador
da placa mãe- o que reduz o desempenho
do micro.                               56


56            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



           Slots CNR


Similar ao AMR, sendo que mais utilizado
em placas de rede. Também consome
recursos do processador. Fisicamente, o
barramento CNR fica na extremidade das
placas mãe enquanto o AMR fica entre o
último Slot PCI e o Slot AGP.          57


57            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




                 Chipset




São circuitos de apoio a placa mãe e
determinam diretamente o desempenho e
as características de cada placa. De um
modo geral é dividido em dois circuitos:
                                                                          58


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Hardware Teórico



Ponte Norte ou Controlador de Sistema
           (Northbridge)

É o circuito mais importante do Chipset
e tem grande influência no desempenho
da placa mãe. Neste circuito estão
integrados o controlador de memória, a
ponte de barramento local AGP e ponte
de barramento local PCI. Nas placas
mãe mais atuais estes circuitos vêm
com dissipador e até ventoinhas.      59


59           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico



Ponte Sul ou Controlador de Periféricos
           (Southbridge)
Responsável em controlar periféricos integrados
básicos das placas mãe (em alguns casos
controla também dispositivos como áudio,
modem e vídeo), além dos barramento externos
de expansão (USB e Firewire). Possui integrados
a ela o controlador de interrupções, o controlador
de DMA, a memória de configuração, o relógio de
tempo real (RTC)      e em alguns chipsets, as
funções de I/O. É também responsável por
executar a função de ponte PCI-ISA
                                                                             60


60              Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Aula 3 - O que é um                                 Hardware Teórico




             Processador ?
 Pode ser considerado o “cérebro” de um PC, pois é ele que
executa todas as instruções existentes nos programas. Apesar
dessa “inteligência”, o processador também é “burro”, pois ele
só faz o que nós mandamos fazer, através dos métodos de
programação. 




                                                                                  61


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Hardware Teórico




            Clock Interno
  É a velocidade que o processador trabalha
internamente. Por exemplo, quando dizemos
que temos um Pentium II 400Mhz, estamos
dizendo que em um segundo o processador
gera 400 mil pulsos, sendo que em cada pulso
um determinado número de informação é
processada. 


                                                                            62


62             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




       Clock Externo

    É o clock em que o
processador se comunica
com a placa-mãe. O clock do
front side bus

                                                                      63


63       Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




       Encapsulamento
 Correspondente ao artefato que dá
forma física aos chips de memória.
Eis uma breve descrição dos tipos de
encapsulamento mais utilizados pela
indústria:


                                                                         64


64          Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




     DIP (Dual In-line Package)



  Um dos primeiros tipos de encapsulamento
usados em memórias, sendo especialmente
popular nas épocas dos computadores XT e 286.
Como possui terminais de contato - "perninhas" -
de grande espessura, seu encaixe ou mesmo sua
colagem através de solda em placas pode ser
feita facilmente de forma manual.
                                                                             65


65              Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




     SOJ (Small Outline J-Lead)



    Esse encapsulamento recebe este nome
porque seus terminais de contato lembram a
letra 'J'. Foi bastante utilizado em módulos
SIMM (vistos mais à frente) e sua forma de
fixação em placas é feita através de solda, não
requerendo furos na superfície do dispositivo.66
66              Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
TSOP (Thin Small Outline                                Hardware Teórico



              Package)




 Tipo de encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida em
relação aos padrões citados anteriormente (cerca de 1/3 menor
que o SOJ). Por conta disso, seus terminais de contato são
menores, além de mais finos, diminuindo a incidência de
interferência na comunicação. É um tipo aplicado em módulos de
memória SDRAM e DDR (que serão abordados adiante). Há uma
variação desse encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin
Small Outline Package) que é ainda mais fino.
                                                                                  67


67                   Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico


     Primeiros Processadores
   Os soquetes 286 eram bem simples. Para remoção
do processador, era necessária a utilização de uma chave de
fenda. Nos processadores  386DX, isso ainda acontecia - o
processador 386SX por outro lado, era soldado diretamente
na placa sem soquete, e não podia ser substituído. Apenas
com o aparecimento da família 486 é que surgiu o tipo de
soquete que utilizava uma espécie de alavanca para o
travamento do processador, tornando o processo de
substituição dos processadores muito mais rápido e seguro.
Iremos falar em seguida sobre cada um dos tipos de
processadores existentes no mercado e seus respectivos
fabricantes:



                                                                                 68


68                  Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Intel
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  O processo de evolução dos processadores se deu principalmente pelas
    mãos da Intel, empresa que desenvolveu o primeiro processador que se
    tem notícias e que continua atuando até a atualidade. Existem outras
    empresas que também desenvolvem processadores como a AMD e
    Ciryx, porém para entendermos o processo de evolução dos
    processadores temos que analisar-los com base nos desenvolvidos pela
    Intel. 


 
                                                                                        69


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4004
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  O primeiro processador ou micro-chip desenvolvido pela Intel foi o
  4004 em 1971. O 4004 é considerado o primeiro processador já
  fabricado, ele era usado em calculadoras é tinha uma capacidade
  de processamento de 8 bits. Embora simples, o 4004 mostrou na
  prática o conceito de reunir vários componentes em um único chip,
  conceito esse, usado até hoje.
 
 

                                                                                     70


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8086/8088
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  Em 1978 foi lançado o 8086, primeiro processador de 16 bits
  da Intel a ser criado, e conseguia trabalhar a até 2 Mhz. Nesse
  mesmo ano, foi lançado o 8088, uma versão mais barata do
  8086, e que trabalhava a 8 bits. Foi esse processador o
  escolhido pela IBM para integrar o seu primeiro computador
  pessoal, o IBM PC. 

 
                                                                                    71


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Hardware Teórico


                                       286



 Em 1982 foi lançado o 80286 (ou 286), esse sim, um processador de 16 bits. O
286 possui um conjunto de instruções diferentes do 8086/8088 e por isso eles são
incompatíveis entre si. O processador 286 trabalha á uma freqüência de 6 á 25Mhz
e possui dois modos de funcionamento, o modo real e o protegido. No modo real o
286 trabalha como um 8086 de 16 bits, com uma instrução específica, ele passa a
trabalhar no modo protegido, acessando todas a suas instruções e recursos
disponíveis. O 286 foi o processador usado no sucessor do IBM PC, o IBM PC AT.




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386
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     Em 1985 surgiu o sucessor do 286, o 80386 (ou 386). Foi o primeiro a
    trabalhar com instruções de 32 bits(o mesmo padrão usado hoje) e
    trabalhavam com freqüências de 12 á 40 Mhz. Foram desenvolvidas duas
    versões do 386: o 386SL(com instruções próprias para notebooks) e 386
    SX(versão de baixo custo que trabalhava em 16 bits). Foi com 386 que
    nasceu também o conceito de memória cachê, que nesse caso, era um
    chip soldado á placa mãe.


 
                                                                                        73


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486
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      O 486 foi lançado em 1987. Ele trabalhava á uma freqüência de 16 á
    100Mhz também a 32 bits. O 486 foi o primeiro á trazer memória cache
    integrada no próprio chip do processador, memória essa de 8Kbytes. Ele
    trazia também(versão DX) um co-processador matemático integrado
    denominado FPU (Float Point Unit – Unidade de Ponto Flutuante). A partir do
    486, os processadores começaram a trabalhar com a multiplicação de
    clock para poderem acessar os outros recursos da Placa-Mãe, visto que
    essa(e também os dispositivos) já não acompanhavam a freqüência do
    processador
 
                                                                                          74


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Pentium
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     Após o 486 a Intel parou de usar números e usou nomes para batizar o seus processadores. Foi o
    que aconteceu com o Pentium, o sucessor do 486. Ele trabalhava com velocidades entre 60 e
    300Mhz e possuía diversas modificações estruturais em relação ao seu antecessor. Entre essas
    modificações está o aumento do cache de 8 para 16 Kbytes e a possibilidade de executar 2
    instruções simultaneamente. Pouco tempo depois surgiu o Pentium MMX , que além de possuir
    um cache de 32Kbytes, trabalhava com a tecnologia MMX. Tal tecnologia permitia a execução de
    vários dados menores em um única instrução(processo bastante utilizado na área gráfica), porém
    para tirar proveito dessa tecnologia, os programas, também devem ser escritos com tecnologia
    MMX. Por volta de 1995 foi lançado o Pentium Pro que trabalhava com taxas de 150 a 200Mhz,
    e foi quem ditou o padrão dos processadores surgidos depois dele. Além disso, ele também
    possuía um segundo cache (chamado L2) integrado ao chip. 


 
 
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Pentium II
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       Em 1997 é lançado o Pentium II com características
    semelhantes ao Pentium Pro e velocidade de 233 á
    450Mhz. Uma novidade, foi que o cache L2(que era
    integrado ao chip) passou a vir soldado em uma placa
    junto ao processador, formando uma espécie de cartucho. 

 



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Pentium III
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    Lançado em 1999 trabalha com velocidades de
450Mhz a 1.4 Ghz e é semelhante á um Pentium II. A
diferença é que ele possui instruções com tecnologia
SEE, tecnologia voltada para aplicações gráficas e 3D.
A partir do Pentium III todos processadores Intel
passaram a vir com um número de série.  
                                                                               77


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Pentium IV
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     Surgiram em meados dos anos 2000 com
 velocidades de 1.4 á 3.8 Ghz e versões de 32 bits
 e 64 bits. Uma novidade incluída no Pentium 4 foi
 a tecnologia HT(Hyper-threading), que simulava
 dois núcleos de processamento.
O Pentium 4 Extreme Edition foi desenvolvido
 visando o mercado de servidores de alto                  78
 processamento.
 78               Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Core 2 Duo
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   Já o Pentium D, foi o primeiro processador da Intel
  realmente considerado Dual Core, ou seja, com dois
  núcleos de processamento reais, diferente da
  tecnologia HT, que simulava tais núcleos. 
 Seguindo a linha de processadores com mais de um
  núcleo, a Intel lançou o Core 2 Duo (Versão
  aprimorada do Pentium D) e Quad Core(Com
  quatro núcleos de processamento). 
                                                                                79


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Core i7
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 Este processador apresenta quatro
núcleos e também a tecnologia HT
o que teoricamente simularia oito
processadores na máquina. 
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Celeron
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   A linha Celeron é a versão de baixo custo dos
processadores Intel. Ele surgiu com versões que
acompanham a tecnologia do Pentium II até o
Pentium 4, sempre como uma alternativa para
usuários que não necessitam de um alto poder
computacional. Apresentam clock (sinal que serve
para sincronizar a transmissão de dados entre
2 ou mais dispositivos). mais baixo e também
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uma quantidade menor (ou ausência) de memória
cache. 
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AMD
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 A empresa AMD é a principal concorrente da
Intel no ramo de fabricação de processadores,
porém ela só entrou realmente nessa disputa
na época do Pentium. 


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K5
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   O K5, 5k86 ou Krypton-5 foi p primeiro
processador,    fabricado   com     tecnologia
própria, lançado pela AMD, porém não atingiu
o sucesso desejado, pois era mais lento que os
seus concorrentes Intel.
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K6
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 Sucessor do K5, o K6 possui um projeto completamente diferente do seu
antecessor. Este sim um concorrente aos processadores Intel. A primeira
versão do K-6 trabalhava á uma freqüência de 166 á 300Mhz ,era de 32
bits e possuía tecnologia MMX.Foram lançadas mais duas versões do K6, o
K6-2 e K6-3, ambos com melhorias em relação ao primeiro.Entre essas
melhorias, podemos destacar a tecnologia 3D Now!, que é um conjunto de
instruções MMX voltadas para aplicações 3D.


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Athlon
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  Foi o concorrente direto do Pentium III, e em suas versões
finais alcançava taxas de freqüência de 500Mhz á 2.3GHz. O
seu sucessor foi o Athlon XP, versão melhorada do Athlon
normal.
 A AMD foi a primeira empresa á lançar um processador de
64 bits, o Athlon 64 e a sua versão de alto desempenho,
o Athlon 64 FX. O primeiro processador Dual-Core lançado,
também foi da AMD, o Athlon 64 X2, lançado em 2005. 85

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Duron / Sempron
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  A linha de processadores Duron pode ser comparada aos
processadores Celeron. Eles são uma versão de baixo custo
da AMD, e assim como os Celeron possuem restrições em
comparação com seus “irmãos maiores” (Athlon). 

   Os processadores Sempron são a evolução dos Duron,
porém também de baixo custo. Ele possui versões de 32 bits
e também uma versão de 64 bits.                        86


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Cyrix
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      A Cyrix, que no começo fabricava co-processadores
    matemáticos, tentou entrar no mercado de
    processadores, porém não teve grande sucesso nem
    uma vida tão longa quanto os seus rivais (AMD e
    Intel).
 
                                                                                  87


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6x86
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 Um dos primeiros processadores lançados por
ela, foi o 6x86 que possui características
semelhantes ao Pentium II da Intel. Uma
versão do 6x86 com tecnologia MMX, foi
lançada e batizada de 6x86 MMX ou 6x86
MII
                                                                            88


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Media GX
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    Na tentativa de baratear os custos com
processador e placa mãe, a Cyrix lançou um
processador “super-integrado”, o Cyrix Media
GX. Além de processador, o GX, fazia as vezes
de chipset, pois trazia integrados controladores
PCI de áudio e memória.
                                                                             89


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Cyrix C3
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    Quando a Cyrix foi comprada pela Via
Technologies(fabricante de chipsets) deixou de
ser uma empresa e virou uma marca. O Cyrix
C3 foi o primeiro processador desenvolvido
pela Via, e seu grande destaque é que vinha
com tecnologia 3D Now!, a mesma usada pela  90

AMD. 
90             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico




             Memória RAM
A memória Random Access Memory, também
conhecida como pente de memória, é um tipo de
memória onde pode-se gravar e ler informações.
O grande problema dessa memória é que quando
desligamos o computador, as informações que foram
gravadas, serão perdidas, por isso que ela é
conhecida como memória volátil. Veremos a seguir
alguns tipos de memórias RAM



                                                                             91


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Hardware Teórico



         SIMM de 30 e 72 vias


 As memórias de 30 vias eram usadas em placas
 mãe com processadores 386 e 486. Trabalhavam
 em 8 bits, com modelos de 256 KB, 1 MB e 4 MB.
 As de 72 vias começaram a ser usadas em placas
 mãe com processadores 486, bastante usadas em
 pares, trabalhavam em 32 bits, para serem usadas
 com processadores de 64 bits, com modelos de 4
 MB, 8 MB, 16 MB e 32 MB.                                 92


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SDRAM(Synchronous Dynamic Random Access
     SDRAM                          Hardware Teórico

                    Memory)




             Existem duas divisões nos terminais de contato
   As memórias FPM e EDO são assíncronas, o que significa que não
trabalham de forma sincronizada com o Processador. O problema é que,
com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um
problema, pois muitas vezes o processador tinha que esperar demais
para ter acesso aos dados da memória. As memórias SDRAM, por sua
vez, trabalham de forma sincronizada com o processador, evitando os
problemas de atraso. A partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a
freqüência com a qual a memória trabalha para medida de velocidade.
Surgiam então as memórias SDR SDRAM (Single Data Rate SDRAM),
que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também
chamadas de PC66, PC100 e PC133, respectivamente).
                                                                    93


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Hardware Teórico




     DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM)
  Apresentam evolução significativa em relação ao padrão
SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de
dados em cada ciclo de clock (memórias SDR trabalham
apenas com uma operação por ciclo). Assim, uma memória
DDR que trabalha à freqüência de 100 MHz, por exemplo,
acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à
taxa de 200 MHz. Visualmente, é possível identificá-las
facilmente em relação aos módulos SDR, porque este último
contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus
contatos, enquanto que as memórias DDR2 possuem
apenas uma divisão.


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Hardware Teórico

               DDR2 SDRAM



   Como o nome indica, as memórias DDR2 são uma
evolução das memórias DDR. Sua principal característica
é a capacidade de trabalhar com quatro operações por
ciclo de clock, portanto, o dobro do padrão anterior. Os
módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão
em sua parte inferior, no entanto, essa abertura é um
pouco mais deslocada para o lado.

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Hardware Teórico


         DDR Dual Channel

 Existem Placas mãe, cujo chipset suporte o modo
Dual Channel, que faz com que a memória passe a
ser acelerada a 128 bits e não mais a 64 bits,
dobrando a sua taxa de transferência. Para isso é
necessário instalar 2 memórias no PC seja DDR 400,
e cada uma tem que ser instalada em um canal
diferente, ou seja, podemos dobrar a velocidade em
que a memória trabalha.


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Hardware Teórico

              DDR3 SDRAM

  São, obviamente, uma evolução das memórias DDR2.
Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações
por ciclo de clock, desta vez, de oito. O principal
benefício da DDR3 vem da alta taxa de transferência,
diferente dos 4 bits da DDR2 ou dos poucos 2 bits de
buffer da DDR. Os módulos da DDR3 podem ainda
transferir dados numa taxa entre 800 e 2400 MHz,
usando ambos estados de um clock de 400/800 MHz
(ciclo completo). Comparando com os anteriores, as
taxas vão de 400 a 1066 MHz usando um clock de
200/533 MHz na DDR2; e de 200 a 400 MHz num clock
de 100/200 MHz na DDR.                            97


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Hardware Teórico

                 RAMBUS DRAM

   As memórias Rambus recebem esse nome por serem uma
criação da empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o
apoio da Intel. Elas são diferentes do padrão SDRAM, pois
trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação,
memórias Rambus trabalham com freqüência de 400 MHz e com
duas operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens,
no entanto, taxas de latência muito altas, aquecimento elevado e
maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande aceitação
no mercado. Curiosamente, as memórias Rambus trabalham em
pares com "módulos vazios" ou "pentes cegos". Isso significa que,
para cada módulo Rambus instalado, um "módulo vazio" tem que
ser instalado em outro slot. Essa tecnologia acabou perdendo
espaço para as memórias DDR.
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Hardware Teórico

         Memória Cache

   É uma memória estática cujas
principais características são o custo
elevado e a altíssima velocidade.
Serve de intermediária entre o
processador e a memória RAM que é
mais    lenta.   São     de   extrema
importância      para       o     bom
desenvolvimento do sistema.                                              99


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Hardware Teórico


       Aula 4 – Disco Rígido (HD)



É um dispositivo onde todos os programas do PC
se encontram magneticamente gravados. Isto
inclui o Sistema Operacional, programas e seus
arquivos.    Abaixo   alguns    dos   principais
fabricantes:

 Maxtor: www.maxtor.com                   Samsung: www.samsung.com.br
 Seagate: www.seagate.com                 Western Digital: www.wdc.com             100


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Hardware Teórico


                                 O 1º HD


  Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais evoluiu na história da
informática. O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi construído em 1956 e era formado
por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com
uma capacidade total de 4.36 MB (5 milhões de caracteres, com 7 bits cada um), algo
espantoso para a época. Comparado com os discos atuais, este pioneiro custava uma
verdadeira fortuna: 35 mil dólares. Porém, apesar de inicialmente serem
extremamente caros, os discos rígidos foram tornando-se populares nos sistemas
corporativos, pois forneciam um meio rápido de armazenamento de dados.
   Foram produzidas cerca de 1000 unidades do 350 entre 1956 e 1961, quando a
produção foi descontinuada em favor de versões mais modernas. Esta foto rara,
cortesia do museu digital da IBM dá uma idéia das suas dimensões: 70 metros de
altura e quase o mesmo de comprimento e pesava quase uma tonelada




                                                                                          101


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Estrutura de um Disco Rígido (HD)




   Basicamente as informações são
armazenadas em Trilhas e Setores,
onde as trilhas são as “Linhas” e os
setores são as “Colunas”.         102


102         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico

O que é o Jumpeamento de um HD
   São pequenas pecinhas plásticas que são usadas para
configurar certos aspectos das placas e peças do computador.
Essas pecinhas podem ser colocadas ou retiradas, ou
posicionadas de diversas formas, e cada uma controla um
aspecto                   do                 dispositivo.
Por exemplo: atrás de todo disco rígido há um jumper que
serve para definir se aquele disco será um disco primário
(master)           ou          secundário         (slave).
Não mexa nos jumpers a menos que saiba o que está fazendo.
Se você alterar a posição deles o computador pode deixar de
funcionar, ou funcionar incorretamente."


                                                                                 103


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Tabela de Jumpeamento de um HD




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                Padrão IDE


                                                Cabo Flat



                                                           Conector IDE

É nessa porta que ligamos HDs, DVD-ROM, CD-ROM,
etc. Sua conexão é feita através de um cabo chamado
de Cabo Flat de 40 vias.
                                                                                105


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      Padrão SATA (Serial ATA)


                                                          Cabo Sata




                                                           Conector
                                                           SATA
 Padrão criado em 2000, onde sua principal
diferença em relação ao IDE é que a
transmissão dos sinais é feita de forma serial,
no IDE é feita de forma paralela.           106


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Padrão SCSI (Small Computer System Interface)


 É um dos padrões de conexão de periféricos mais
velozes do mercado, embora esteja sendo preparado
para ser substituído pelo Firewire. Neste padrão,
cada periférico possui um controle próprio que
através de comandos determinados se comunica
com esta interface. Dentre estes periféricos podemos
encontrar: HD, CD-ROM, DVD, etc.




                                                                              107


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      Discos Rígidos Externos




 São uma ótima opção para quem deseja
armazenar os seus dados, sem ocupar muito
espaço em seu HD interno e ainda assim
carregar seus dados para qualquer lugar,
como um Pendrive.                      108


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                  CD-ROM




Originalmente foi desenvolvido para áudio,
passando posteriormente a ser utilizado
como mídia para armazenamento de dados.
Atualmente é a mídia mais utilizada para
esta finalidade, devido ao baixo custo e
grande capacidade de armazenamento.
                                                                           109


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               DVD-ROM




É uma evolução do CD, com capacidade de
armazenamento bem maior. Sua principal
diferença em relação ao CD-ROM é que
ele lê e grava CD e DVD, enquanto o CD-
ROM só lê e grava CDs.
                                                                          110


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            Como Funciona?
 Durante o processo de gravação de um CD ou
DVD, alterações físicas são feitas na superfície
do disco, basicamente acontece a “queima”
das informações a serem armazenadas e essas
alterações provocarão diferenças no tempo de
reflexão de acordo com o dado a ser gravado.
 Em relação a leitura de um CD ou DVD é feita
através de um feixe ótico a laser, que
identificará essas diferenças de reflexão e as
traduzirá para o dado que estiver sendo lido.
                                                                             111


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           Aula 5 - Monitor

Periférico responsável em fazer a interface
visual entre o PC e o usuário, através da
placa de vídeo. São vendidos de acordo
com o tamanho de seu tubo de imagem.
 Outra característica é com relação ao dot
pitch (representa o tamanho de um
conjunto de 3 pontos na tela) um de
cada cores do sistema RGB, ou seja, quanto
menor o dot pitch melhor sua qualidade.
                                                                           112


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         Tipos de Monitores

               CRT                                         LCD




 CRT (Cathode Ray Tube ) ou Tubo de
Raios Catódicos e LCD (Liquid Cristal
Display) ou Display de Cristal Líquido.
São os tipos de monitores mais utilizados
atualmente,    a    seguir uma      breve
diferença entre eles.                  113


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        Diferenças entre LCD e CRT
 Estes monitores emitem uma quantidade muito menor de radiação nociva aos olhos,
sendo que em alguns modelos praticamente não há emissão;
1) Os monitores de cristal são muito mais finos que os tradicionais, o que explica seu
uso em computadores portáteis e agora em desktops;
2) Os monitores LCD possuem uma tela realmente plana, o que elimina as distorções
de imagem causadas pelas telas curvas dos monitores CRT, e aumenta a área útil do
monitor, já que não há espaço desperdiçado nos cantos da imagem;
3) Um monitor LCD de 14 polegadas possui uma área de exibição “maior” do que um
CRT de 15 polegadas, enquanto que um LCD de 15 polegadas, possui a área quase
equivalente a um monitor tradicional de 17 polegadas;
4) Os monitores de cristal líquido, também gastam menos eletricidade. Enquanto um
monitor tradicional de 15 polegadas consome por volta de 90 W, um LCD dificilmente
ultrapassa a marca dos 40W, isto é, mais de de 50% de economia. T e LCD (Liquid
Cristal Display). Suas principais diferenças são o seu peso e o baixo consumo elétrico
que o LCD consome, além é claro da visibilidade que não é tão prejudicial aos olhos,
no caso dos CRT, muitos usuários utilizavam uma proteção de tela para minimizar este
problema, e qualidade de sua imagem que é muito mais nítida do que a de um monitor
CRT.




                                                                                           114


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         Placa de Vídeo

 Responsável em converter sinais
gerados pelo processador em
sinais    capazes    de  serem
interpretados pelo monitor e
exibidos em sua tela.

                                                                       115


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Hardware Teórico

                         Placa ISA


 O barramento ISA fixou a transferência de dados de 8 e 16 bits, com
clock de 8 MHz para todos os dispositivos ligados ao barramento.
Apesar do ISA haver se mantido durante muitos anos e só
recentemente começar a ser destituído das placas mãe, dois
dispositivos principais começaram a ser muito prejudicados pelo baixo
desempenho do ISA:
 As placas de vídeo de alta resolução possuem uma grande quantidade
de memória de vídeo; Para que um programa possa desenhar uma
figura com alta resolução e, também, uma grande quantidade de
cores é preciso manipular uma grande quantidade de memória de
vídeo. É também necessário manter uma taxa de atualização de vídeo
constante, para se conseguir fidelidade no vídeo. O lento barramento
ISA degradava o desempenho em todas as operações de formação de
telas.                                                             116


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Hardware Teórico

                             Placa PCI


 O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais
características são a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz,
especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir dados a uma taxa
de até 132 MB por segundo. Os slots PCI são menores que os slots ISA, assim
como os seus dispositivos, obviamente.
 Mas, há uma outra característica que tornou o padrão PCI atraente: o recurso Bus
Mastering. Em poucas palavras, trata-se de um sistema que permite a dispositivos
que fazem uso do barramento ler e gravar dados direto na memória RAM, sem
que o processador tenha que "parar" e interferir para tornar isso possível. Note
que esse recurso não é exclusivo do barramento PCI. Outra característica
marcante do PCI é a sua compatibilidade com o recurso Plug and Play (PnP), algo
como "plugar e usar". Com essa funcionalidade, o computador é capaz de
reconhecer automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI.



                                                                                        117


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Hardware Teórico

                           Placa AGP



 A 1ª versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem clock de 66
MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de até 266 MB por
segundo, mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB por segundo. Explica-
se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x, um dado por pulso de
clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso de clock. Em 1998, a Intel
lançou o AGP 2.0, cujos diferenciais estão na possibilidade de trabalhar também
com o novo modo de operação 4x (oferecendo uma taxa de transferência de
1.066 MB por segundo) e alimentação elétrica de 1,5 V (o AGP 1.0 funciona com
3,3 V). Algum tempo depois surgiu o AGP 3.0, que conta com a capacidade de
trabalhar com alimentação elétrica de 0,8 V e modo de operação de 8x,
correspondendo a uma taxa de transferência de 2.133 MB por segundo. Além da
alta taxa de transferência de dados, o padrão AGP também oferece outras
vantagens. Uma delas é o fato de sempre poder operar em sua máxima
capacidade, já que não há outro dispositivo no barramento que possa, de alguma
forma, interferir na comunicação entre a placa de vídeo e o processador (lembre-
se que o AGP é compatível apenas com placas de vídeo). O AGP também permite
que a placa de vídeo faça uso de parte da memória RAM do computador como      118
um incremento de sua própria memória, um recurso chamado Direct Memory
Execute.
                           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Teórico

                    Placa PCI Express


  A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais
conexões seriais, isto é, "caminhos" (também chamados de lanes) para transferência de
dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, então diz-se que este utiliza o
barramento PCI Express 1X. Se utiliza 4 conexões, sua denominação é PCI Express 4X e
assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, pode receber e enviar dados.
  Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 bits em cada
direção. A freqüência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI
Express 1X consegue trabalhar com taxas de cerca 250 MB por segundo, um valor bem mais
alto que os 132 MB do padrão PCI.
  Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, o equivalente a 4000 MB por
segundo. Possivelmente, com o passar do tempo, esse limite aumentará. Já se sabe
inclusive que a implementação de um barramento com 32 bits é possível.



                                                                                           119


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Hardware Prático

   Aula 7 – Conhecendo as peças
    Nesta aula iremos fazer um análise de todas as peças de um PC,
  suas conexões, características e diferenças, a fim de montarmos um
  PC passo a passo. Suas principais peças são:
 Placa mãe

 Processador

 Memória RAM

 HD

 Gravador de DVD / CD

 Placa de Vídeo (se for offboard)

 Placa de Rede (se for offboard)

 Placa de Áudio (se for offboard)

 Gabinete




                                                                                    120


                       Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático

              Cuidados e Precauções
Antes de montarmos o PC devemos ter em mente as seguintes dicas:

   Verificar a voltagem da fonte (deve ser compatível com a energia elétrica
    da residência) ou pode acontecer também o problema do computador não
    dar vídeo por causa da chave seletora da fonte;
   Verifique se todos os cabos do PC estão conectados corretamente, e só
    assim ligue o PC (tenha certeza de estar tudo correto, ou podemos criar
    um curto, ou até queimarmos algum hardware do PC);
   Não se esqueça de encaixar o cooler corretamente, senão o PC não
    ligará,e ainda teremos o problema do processador queimar, pois a função
    do cooler é refrigerar o processador;
   Tome cuidado com a energia estática, antes de mexer em um PC, é
    recomendável que você toque em algum material isolante (madeira,
    isopor, mármore, etc) ou utilize a pulseira estática.




                                                                                        121


                           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático

     Ferramentas para Montagem
      Para montarmos um PC precisamos das
    seguintes ferramentas:

   Chave Philips ou chave de fenda
   Chave de fenda pequena
     Kit de programas (anti-vírus, Office ou
  BrOffice, Msn, recuperadores de arquivos,
  etc).
   Sistemas Operacionais (Windows XP, Seven
  ou Linux).
                                                                            122


               Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático

  Seqüência de Montagem
 Crie a seqüência de
montagem em aula
passo a passo e
depois de montado
ligue o PC.
                                                                    123


       Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático

       Configuração do Setup
 O setup é um programa de configuração que
todo micro tem e que está gravado dentro da
memória ROM do micro (que, por sua vez, está
localizada na placa mãe). Normalmente para
chamarmos esse programa pressionamos a tecla Del
durante a contagem de memória (tela preta que
aparece quando o Windows carrega).




                                                                             124


                Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Aula 8 – Instalando o Sistema                     Hardware Prático



          Operacional

  Utilizar o simulador de
instalação do Windows para
mostrar como se formata um
PC


                                                                      125


         Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático



Sistema de Arquivos do Windows
 Um sistema de arquivos é um conjunto de
estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao
sistema operacional controlar o acesso ao disco
rígido. Diferentes sistemas operacionais usam
diferentes sistemas de arquivos. Conforme
cresce a capacidade dos discos e aumenta o
volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-
se mais e mais complicada, exigindo o uso de
sistemas de arquivos cada vez mais complexos e
robustos. A seguir, veremos os principais :
                                                                             126


                Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático



                         Sistema FAT
  A File Allocation Table (FAT, ou Tabela de Alocação de Ficheiros/arquivos) é
um sistema de ficheiros desenvolvido para o MS-DOS e usado em versões
do Microsoft Windows. O sistema FAT é considerado como relativamente
simples, e por isso é um formato popular para discos diversos. Além disso, é
suportado por virtualmente todos os sistemas operacionais existentes para
computadores pessoais, e assim, é usado frequentemente para compartilhar
dados entre diversos sistemas operacionais instalados num computador (um
ambiente multiboot  ou multiarranque). É usado também em cartões de
memória de estado sólido (conhecidos como discos flash ou pendrives) e em
outros dispositivos semelhantes.
    As implementações mais comuns têm um inconveniente sério: quando
ficheiros são apagados e novos ficheiros são escritos no suporte, as suas partes
tendem a dispersar-se, fragmentando-se por todo o espaço disponível,
tornando a leitura e a escrita um processo lento. Existem duas versões do
sistema FAT: FAT16 (para OS 16 bits ou 32 bits) e FAT32 (só para SO a 32 bits);




                                                                                        127


                           Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático



                Sistema FAT 32
    O sistema de arquivos FAT-32, presente no Windows 95
OSR2 ("Windows 95 B") e Windows 98 permite romper
algumas limitações do tradicional sistema FAT-16. As duas
principais são o limite de 2 GB por partição existente no
sistema FAT-16 (no sistema FAT-32 cada partição pode ser
de até 2 Terabytes) e a diminuição de desperdício em disco.
  O desperdício em disco - também conhecido como slack
space - são áreas marcadas como sendo usadas porém
fisicamente estão vazias. Isso ocorre porque o sistema FAT
armazena arquivos em unidades lógicas chamadas clusters
(ou aglomerados). Caso o arquivo não tenha um tamanho
múltiplo do tamanho do cluster que estiver sendo utilizado,
o arquivo ocupa mais espaço em disco do que é necessário.


                                                                                128


                   Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
Hardware Prático


                        Sistema NTFS
  O NTFS (New Technology File System) é um sistema de arquivos mais antigo do
que muitos acreditam. Ele começou a ser desenvolvido no início da década de 1990,
quando o projeto do Windows NT dava os seus primeiros passos.
A idéia foi desde o início, criar um sistema de arquivos que pudesse ser usado
durante     décadas,   por     mais   que    os   discos   rígidos  evoluíssem.
Já que o grande problema do sistema FAT16 era o fato de serem usados apenas 16
bits para o endereçamento de cada cluster, permitindo apenas 65 mil clusters por
partição, o NTFS incorporou desde o início a capacidade para endereçar os clusters
usando endereços de 64 bits. A única limitação agora passa a ser o tamanho dos
setores do HD. Como cada setor possui 512 bytes, o tamanho de cada cluster
usando NTFS também poderá ser de 512 bytes, independentemente do tamanho da
partição.
É sem dúvida um grande avanço sobre os clusters de 32 KB e as partições de até 2
GB da FAT 16. Mas, existe um pequeno problema em endereçar partições muito
grandes usando clusters de 512 bytes: o desempenho. Com um número muito
grande de clusters, o processamento necessário para encontrar os dados desejados
passa a ser muito grande, diminuindo a performance.




                                                                                        129


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     Particionando um HD
 É o processo de “quebra” ou
divisão de um HD para instalar
um      ou   mais     sistemas
operacionais ou, simplesmente
utilizar uma área do HD
somente para armazenamento
de arquivos.
                                                                      130


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Modo de Segurança no Windows
 O Modo de Segurança é uma maneira especial
do Windows ser carregado quando há um
problema crítico de sistema que interfere no seu
funcionamento normal. O objetivo do Modo de
Segurança é permitir que você analise o
Windows e consiga determinar o que está
fazendo para que ele não funcione corretamente.
Após a correção do problema, basta reiniciar o
Windows      que      este   será      carregado
normalmente. Pressionamos a tecla F5 ou F8
durante o carregamento (boot) do Windows (tela
preta que aparece quando o Windows carrega).
 No modo de segurança, o windows liga usando
apenas os programas, processos e drivers
realmente      necessários    para     funcionar.
                                                                             131


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Instalação do Windows e do Linux
 Mostrar como é que se faz para
instalar o Windows e o Linux em
um mesmo PC.




                                                                       132


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Reparando o Sistema Operacional
   Mostrar como é que se faz
para reparar o Windows ao
invés de formatar o HD de um
PC.



                                                                       133


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 Aula 9 – Versões do Windows
 O Windows ao longo do tempo
teve várias versões, vamos
citar abaixo cada uma delas:




                                                                      134


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                           Windows 95
 É o primeiro S.O. de 32 bits e foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Ele era um
Windows completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O
salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança
radical na forma da apresentação do interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra
de Tarefas. Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância visto que o
Windows já consegue activar-se sem precisar da dependência prévia do MS-DOS.
As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente
eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o
sistema de ficheiros FAT-16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam a partir de
então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que
indica        o        programa          que        abre       o         arquivo).

Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de
Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de
arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte
nativo ao Barramento Serial Universal (USB).




                                                                                         135


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                         Windows 98
 Esta versão foi lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas
das falhas do seu antecessor. A maior novidade desta versão era a
completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer
4. Introduziu o sistema de arquivos FAT 32 e começou a introduzir o
teletrabalho (só foi possível devido à integração do Web). Melhorou
bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB
(Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir
mais funções, era também mais lento e mais instável. Nessa versão, nasce
a restauração de sistema via MS-DOS (Scanreg.exe /restore). A
restauração de sistema visava corrigir problemas retornando o
computador a um estado anteriormente acessado (ontem, antes de
ontem, etc).




                                                                                       136


                          Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                           Windows NT
 O Windows NT foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993 com o objetivo
principal de fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e
lojas (meio corporativo), pois as versões do Windows disponíveis até então não eram
suficientemente estáveis e confiáveis. Foi um sistema operativo de 32 bits,
multitarefa e multiutilizador. A sigla NT significa Nova Tecnologia(New Technology em
inglês). Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs
têm uma grande estabilidade e têm a vantagem de não ter o MS-DOS. A arquitetura
desta versão é fortemente baseada no micronúcleo. Assim, em teoria, pode-se
remover, atualizar ou substituir qualquer módulo sem a necessidade de alterar o
resto do sistema. Cogita-se que boa parte do código fonte do Windows NT seja
baseado no OS/2, um sistema operacional desenvolvido conjuntamente pela
Microsoft e IBM, mas desentendimentos entre as duas companhias levaram ao fim da
parceria e a IBM passou a se dedicar sozinha ao OS/2 e a Microsoft ao Windows. O
Windows NT também tinha elementos dos sistemas VMS e Lan Manager. Ele não era
muito popularizado até ao aparecimento do Windows 2000 (NT 5.0). O Windows NT
aceita três tipos de sistemas de arquivos: FAT (Windows NT 3.xx e Windows NT
4.0); FAT32 (Windows 2000, Windows XP e Windows 2003) e NTFS (Windows NT 4.0,
Windows 2000, Windows XP, Windows 2003, Windows Vista e Windows 7).




                                                                                          137


                             Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                       Windows 2000
   O lançamento desse Windows, ocorreu em 17 de Fevereiro de 2000 (apesar do
sistema estar datado 1999), que também era chamado de Windows NT 5.0 na sua
fase Beta, marcou o começo da era NT (Nova Tecnologia) para usuários comuns.
Sofreu problemas de aceitação no mercado, devido a falhas de segurança, como,
por exemplo, o armazenamento de senhas em um arquivo próprio e visível, o que
facilitava a ação de crackers e invasores. Em relação aos Windows anteriores, sua
interface gráfica apresentava sutis diferenças como um tom caque nos menus e na
barra de tarefas e ícones redesenhado, o mesmo que o ME usaria tempos depois.
Apesar dos problemas iniciais, trata-se de um sistema operacional bastante estável
em 32 bits, multiusuário e multitarefa real. E por um bom tempo muitos o
preferiram em relação ao seu sucessor, o XP.
    Nesta versão foi iniciada a criação e utilização de um novo sistema de
gerenciamento, baseado em LDAP, chamado pela Microsoft de Active Directory, o
que trazia diversas funções, como suporte a administração de usuários e grupos
(como no NT 3.51 e 4.0) além das novas opções como computadores, periféricos
(impressoras, etc…) e OU´s (Organization Unit).
       Versões: Professional, Server, Advanced Server, Datacenter Server e Small
Business Server.




                                                                                         138


                            Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                      Windows ME
  Foi lançado pela Microsoft em 14 de Setembro de 2000, sendo esta a
última tentativa de disponibilizar um sistema baseado, ainda, no antigo
Windows 95. Essa versão trouxe algumas inovações, como o suporte às
máquinas fotográficas digitais, aos jogos multi jogador na Internet e à
criação de redes domésticas (home networking). Introduziu o Movie
Maker e o Windows Media Player 7 (para competir com o Real Player) e
atualizou alguns programas. Introduzia o recurso "Restauração de
Sistema" (que salvava o estado do sistema em uma determinada data,
útil para desfazer mudanças mal sucedidas) e o Internet Explorer 5.5.
Algumas pessoas crêem que este foi apenas uma terceira edição do
Windows 98 e que foi apenas um produto para dar resposta aos clientes
que esperavam por uma nova versão. Muitas pessoas achavam-no
defeituoso e instável, o que seria mais tarde comprovado pelo abandono
deste segmento em função da linha OS/2-NT4-2000-XP. Na mesma
época, foi lançada uma nova versão do Mac OS X e a Microsoft, com
receio de perder clientes, lançou o Windows ME para que os fãs
aguardassem o lançamento do Windows XP


                                                                                     139


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                      Windows XP
     Lançada em 25 de Outubro de 2001 essa versão é também
conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT
32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPeriência.
  Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é
quanto à interface. Trata-se da primeira mudança radical desde o
lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns
direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft, e, seguindo a
linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova
interface. Nota-se uma melhoria em termos de velocidade em
relação às versões anteriores, especialmente na inicialização da
máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às
versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente. Foi considerada
por diversos anos como a melhor versão lançada pela Microsoft para
usuários domésticos, possui uma interface bastante simples e
inovadora. Como acontece na maioria dos lançamentos de nova
versão do Sistema Operacional, o aumento nos requisitos mínimos
de recurso (como 128Mb de memória RAM) pode ser considerado
entrave no início de suas vendas.
                                                                  140
       Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center
Edition, Embedded, Starter Edition e 64-bit Edition
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                    Windows Vista
     Também conhecido como Windows NT 6.0 e pelo nome de
código Longhorn, o Windows Vista tem seis versões, uma delas
simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. Foi lançado
em novembro de 2006 e Suas vendas ao público começaram em 30
de Janeiro de 2007.
  As seis edições diferentes do Windows Vista foram projetadas para
se ajustar ao modo como o usuário pretende usar seu PC. Ele tem
uma interface intitulada Windows Aero, com recursos de
transparência, sistema de alternância 3D de janelas chamado Flip 3D
(ativado pelo atalho Logotipo do Windows + Tab) e visualização de
miniaturas ao passar o mouse sobre um item na barra de tarefas e
na alternância através do comando Alt+Tab. O Aero Glass não é
disponibilizado nas Versões Starter e Basic.
    Além das inovações gráficas, o Windows Vista inovou ao incluir
o Windows Media Center como um "centro" de entretenimento digital
nas versões a partir do Vista Home Premium. Também trouxe
diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows
Defender e o Windows Firewall (presente a partir do Windows XP
Service Pack 2). Além disso, é nativamente preparado para a alta  141
definição.

                       Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
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                Windows Seven ou 7
    É a mais recente versão do Windows, uma série de sistemas operativos
produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops e PC's de centros de mídia,
entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e
começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00:00 horas do dia 22
de outubrode 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu
predecessor, Windows Vista.
 Diferente de seu predecessor, que introduziu um grande número de novidades, o
Windows 7 é uma atualização mais modesta e focalizada para a linha Windows,
com a intenção de torná-lo totalmente compatível com aplicações e hardwares
com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresentações dadas pela
companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo, com uma barra de
tarefas diferente, um sistema de "network" chamada de "HomeGroup", e aumento
na performance. Algumas aplicações que foram incluídas em lançamentos
anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows Mail, Windows
Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluidos no Windows 7; alguns
serão oferecidos separadamente como parte gratuito do Windows Live Essentials.




                                                                                        142


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                         Linux
  É uma excelente alternativa por ser estável,
seguro, gratuito e aberto. Por ser aberto o seu
código fonte, ou seja, seu código fonte está
disponível para qualquer programador possa
fazer sua própria versão do Linux, é que há
diversas distribuições diferentes desse sistema,
dentre elas: Mandriva, Red Hat, Debian,
Kurumim, Ubuntu, etc.
  É um sistema muito mais leve que os mais
recentes da Microsoft, ou seja, ideal para quem
possui equipamentos mais antigos e não pode
instalar o XP por exemplo.

                                                                             143


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Apresentação de montagem

  • 1. Montagem e Manutenção de Computadores 1 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 2. Eletrônica e Elétrica Aula 1 - Introdução A muito tempo o homem utiliza ferramentas para agilizar o seu trabalho, muitas destas são relativamente simples e outras mais complexas, que fazem com que as pessoas necessitem de mais preparo para manejá-las e com isso sua manutenção se tornará também complexa, o que exigirá um maior preparo de quem irá consertar. Em manutenção classificamos o nosso trabalho em 2 categorias: Manutenção Corretiva e Manutenção Preventiva. 2 2 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 3. Eletrônica e Elétrica Manutenção Corretiva É o ato de fazer reparos em um PC, onde os problemas podem ser tanto de Hardware (peças), quanto de Software (Sistema Operacional, vírus) ou utilização inadequada do equipamento. 3 3 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 4. Eletrônica e Elétrica Manutenção Preventiva É um conjunto de cuidados que devemos observar em relação a um equipamento, visando a prevenção de vários tipos de defeitos tanto de software, como por exemplo fazer backups de seus arquivos, usar anti-vírus, quanto de hardware, como por exemplo utilizar estabilizadores, manter o PC sempre limpo, etc. 4 4 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 5. Eletrônica e Elétrica Tensão Alternada e Contínua Todo equipamento precisa de algum tipo de energia para que possa funcionar, só que existem alguns tipos de energia ou tensão que possuem características distintas, como por exemplo a Tensão Alternada, que é proveniente da rede elétrica residencial ou nas empresas (variante) e a Contínua, proveniente da fonte de alimentação que é responsável em converter a tensão alternada em contínua, para que o computador possa se manter em funcionamento (Fixa). 5 5 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 6. Eletrônica e Elétrica Tensão Alternada e Contínua 35 25 30 20 25 20 15 15 10 10 5 5 0 0 Tensão Alternada Tensão Contínua 6 6 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 7. Eletrônica e Elétrica Energia Elétrica Utilizada para fazer com que os periféricos funcionem. A unidade de medida utilizada para verificar os níveis de tensão da rede é o Volt (V). Normalmente a rede elétrica das cidades é alimentada com 110V e em outras cuja alimentação é de 220V. Com isso, o primeiro item a ser checado antes de ligarmos qualquer equipamento na tomada é a chave da fonte de alimentação (localizada próxima ao cabo de força) para verificarmos se a tensão selecionada está correta 7 7 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 8. Eletrônica e Elétrica Energia Estática É o modo como o nosso corpo pode reter energia, por causa do atrito com certos materiais como lã e o carpete, principalmente em locais onde é baixa a umidade do ar, em caso de contato com certos componentes eletrônicos, eles podem ser danificados com um simples toque. 8 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 9. Eletrônica e Elétrica Algumas dicas para evitarmos esse problema: oForrar com borracha, tanto o chão como a bancada dos laboratórios utilizados para a manutenção de computadores; oUtilizar pulseira Anti-Estática aterrada a fim de descarregar a energia; oTocar em materiais isolantes para que a energia possa ser descarregada antes de 9 manusear qualquer equipamento (madeira, isopor, etc). Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 10. Eletrônica e Elétrica Fonte de Alimentação Sua função é converter a tensão alternada de 110 ou 220 V proveniente da rede elétrica em tensão contínua utilizada pelos componentes das placas e dispositivos internos dos PCs. Chave seletora 110 / 220 V 10 Existem dois tipos de fontes: AT e ATX. Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 11. Eletrônica e Elétrica Fontes AT É o modelo mais antigo de fonte, onde encontramos os seguintes itens: o12 fios coloridos divididos em 2 conectores (P8 e P9) para alimentar a placa mãe. o1 cabo preto com 4 fios (azul, branco, marrom e preto) para serem ligados à chave liga/desliga do gabinete. oFios com conectores (IDE) para a alimentação das unidades de disco rígido, CD, DVD. oFios com conectores para a alimentação das unidades de disquete. oPar de fios finos vermelho e preto para a alimentação do display (Power/Reset) do painel frontal do gabinete. 11 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 12. Eletrônica e Elétrica Fontes ATX Modelo mais encontrado nos Pcs mais novos, onde temos como diferenças em relação a AT, o conector da placa mãe com 20/24 pinos e a ausência do cabo preto com os 4 pinos para a chave liga/desliga, onde encontramos os seguintes itens: oFios com conectores (IDE e SATA, ATA ou PATA) para a alimentação das unidades de disco rígido, CD, DVD. oFios com conectores para a alimentação das unidades de disquete. 12 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 13. Eletrônica e Elétrica Sistemas de Proteção São equipamentos utilizados para proteger o PC de eventuais ruídos, quedas e picos de energia. 13 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 14. Eletrônica e Elétrica Sistemas de Proteção Filtro de Linha: Protege o seu micro contra picos de energia e ruídos na linha. Deve possuir componentes capazes de realizar tal função e um fusível de proteção. Este acessório é ineficaz contra quedas nos níveis de tensão da rede elétrica que são tão prejudiciais aos equipamentos eletrônicos. 14 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 15. Eletrônica e Elétrica Sistemas de Proteção Estabilizador: Protege os seus equipamentos contra oscilações nos níveis de tensão da rede elétrica. Composto normalmente por um fusível de proteção, uma chave seletora da tensão da rede, tomadas de saída para a ligação dos equipamentos, chave liga/desliga e alguns modelos têm proteção para linha telefônica. Veremos a seguir uma tabela 15 de consumo de alguns equipamentos: Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 16. Eletrônica e Elétrica Sistemas de Proteção Equipamento Consumo Monitor de 14” ou 15” 100 W PC 200 W Impressora Jato de Tinta 100 W Impressora Matricial 200 W 16 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 17. Eletrônica e Elétrica Sistemas de Proteção No-Break: É um equipamento que evita que o PC seja desligado em caso de falta de energia, além de protegê-lo contra interferências, picos e baixas nos níveis de energia. Não interrompe o fornecimento de energia, permitindo que o PC possa ser desligado corretamente evitando danos aos arquivos e ao sistema operacional. É indispensável aos servidores das redes de computadores e é o mais caro dos equipamentos de proteção. 17 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 18. Hardware Teórico Aula 2 - Números Binários É o sistema de numeração de base 2, onde utilizamos apenas os algarismos 0 e 1. Nos equipamentos eletrônicos trabalhamos com os estados ligado e desligado, onde o 0 representa o estado desligado e o 1 ao estado ligado. 18 18 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 19. Hardware Teórico Conversão para Binário Para convertermos um número para binário, basta convertê-lo por 2 até chegarmos a 1 dividido por 2, onde o resto da divisão resultará no número convertido. Ex: Converter o número 60 para binário 60 : 2 = 30 Resto 0 30 : 2 = 15 Resto 0 15 : 2 = 7 Resto 1 7:2= 3 Resto 1 3:2= 1 Resto 1 1:2= 0 Resto 1 19 60 equivale a 001111 na base 2 19 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 20. Hardware Teórico Placa Mãe É o principal componente de um computador, onde interligamos todos os equipamentos de hardware, tais como HD, memória, processador, etc. Citaremos abaixo alguns modelos de fabricantes de placa mãe e de seus respectivos drives de instalação. Abit: www.abit.com ECS: www.ecs.com Asrock: www.asrockamerica.com INTEL: www.intel.com Asus: www.asus.com PCChips: www.pcchips.com Biostar: www.biostar.com Gigabyte: www.gigabyte.com 20 20 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 21. Componentes Básicos de uma Placa Hardware Teórico Mãe CD1 e 2 AGP ou USB RJ45 VGA PS2:Teclado/Mouse PCI LAN Express MIC CPU Line-In PW1 PCI Line-Out Line-Ou CPU FAN Soquete Proces. USBs Frontais DDR1 SysFan DDR2 ATXPW1 21 Panel IDE1 IDE2 21 Bateria Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 22. Componentes Básicos de uma Placa Hardware Teórico Mãe 22 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 23. Hardware Teórico Gerador de Clock ou Clock É um sinal que serve para sincronizar a transmissão de dados entre 2 ou mais dispositivos. Quanto maior for o sinal, mais rápida será a transmissão de dados entre esses dispositivos. 23 23 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 24. Hardware Teórico Barramentos Uma placa mãe possui diversos tipos de barramentos diferentes. Esse termo é usado para definir uma via de comunicação. Para se comunicar com periféricos mais lentos, o processador utiliza os barramentos de I/O (Input/Output) ou E/S (Entrada e Saída), para que não haja perda de desempenho de barramento local. 24 24 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 25. Hardware Teórico Endereços de I/O Para fazer a comunicação o processador utiliza um área chamada de I/O, de 1 KB e por isso, com 1.024 endereços que vão de 000h a 3FFh. Por exemplo, quando o processador precisa enviar uma informação para a porta serial COM1, ele envia esta informação para o endereço de I/O 3F8h (normalmente utilizado por essa porta). 25 25 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 26. Hardware Teórico Memória ROM A memória Random Only Memory, é utilizada somente pelo processador para leitura, onde encontramos os 3 programas básicos de um PC: BIOS, POST e o Setup. 26 26 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 27. Hardware Teórico BIOS É o programa responsável em fazer com que o processador possa manipular (controlar) o hardware básico do micro. 27 27 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 28. Hardware Teórico POST É responsável em efetuar o autoteste no micro sempre que o ligamos. 28 28 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 29. Hardware Teórico Setup É o programa onde fazemos os ajustes de configuração, como data/hora, configuração de boot, e fica armazenado em uma memória de configuração, conhecida como CMOS. Em placas antigas ficava em um chip, nas mais atuais fica integrada ao chipset da placa, e ambas são alimentadas por uma bateria, evitando perda de dados quando o micro for desligado. 29 29 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 30. Hardware Teórico Bateria Serve para duas coisas: alimentar a memória de configuração (também chamada CMOS) e alimentar o relógio de tempo real do micro (relógio que marca a data e a hora). Quando o micro começa a apresentar alguma das seguintes mensagens de erro quando você liga o micro, significa que está na hora de trocar a bateria da placa-mãe: CMOS CHECKSUM FAILURE, CMOS BATTERY STATE LOW, CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET e CMOS TIME AND DATE NOT SET. Outra situação que indica que a bateria está fraca é quando você atualiza o relógio do micro, ele funciona bem enquanto o micro está ligado, mas quando você liga o micro no dia seguinte ele está com a hora errada. 30 30 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 31. Hardware Teórico Soquete do Processador O Socket ou slot do CPU é um componente elétrico que se conecta a uma placa de circuito impresso (PCB) e destina- se à ligação de um processador. Sua nomenclatura refere- se ao número de pinos que o mesmo poderá receber Ex.: PGA 370 - só admite processadores com 370. 31 31 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 32. Hardware Teórico Soquete As coisas mudaram a partir do 486, que marcou a introdução dos soquetes ZIF (Zero Insertion Force), destinados a facilitar os upgrades de processador. Eles utilizam um sistema de trava por alavanca, que permite inserir e remover o processador facilmente, sem precisar fazer força, evitando o risco de danos: 32 32 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 33. Hardware Teórico Soquete SLOT 2 SLOT 1 Com exceção do slot 1 usado no Pentium II e do slot A usado no Athlon original, todos os processadores daí em diante adotaram o uso de soquetes ZIF, muito embora os encaixes tenham mudado conforme foram sendo lançadas novas plataformas. De uma maneira geral a Intel é a mais afoita por lançar novos encaixes, já que as mudanças ajudam a popularizar novas tecnologias e, principalmente, ajudam a vender mais placas e chipsets, que são a segunda maior fonte de renda da empresa. Vejamos a seguir os tipos de soquetes existentes no mercado 33 33 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 34. Hardware Teórico Soquete 3 Sucessor dos soquetes 1 e 2 usados nas primeiras placas para 486. A diferença fica por conta dos processadores suportados: o soquete 3 suporta todos os 486, além dos AMD 5×86, Cyrix 5×86 e Pentium Overdrive, enquanto as placas soquete 1 e 2 suportam apenas até o DX-2 66. 34 34 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 35. Hardware Teórico Soquete 4 e 5 Usados nas primeiras placas para processadores Pentium 1 (o soquete 4 suporta apenas os modelos de 60 e 66 MHz e o soquete 5 suporta até o 133). Foram rapidamente substituídos pelo soquete 7. 35 35 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 36. Hardware Teórico Soquete 7 Teve uma vida útil surpreendentemente longa, oferecendo suporte ao Pentium, MMX, K5, K6 e ao 6×86 da Cyrix. Mais tarde foram lançadas placas soquete 7 atualizadas com suporte a bus de 100 MHz, que foram usadas ao longo da era K6-2, servindo como uma opção de baixo custo 36 36 placas slot 1 e ao Pentium II. às Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 37. Hardware Teórico Soquete 8 Usado pelo Pentium Pro (166 e 200 MHz). A sinalização é muito similar à usada pelo slot 1, mas o formato é diferente. 37 37 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 38. Hardware Teórico Slot 1 Usado pelo Pentium II, versão inicial do Celeron (os modelos sem cache) e pelas primeiras versões do Pentium III. Ele marcou o fim da compatibilidade de placas entre processadores da Intel e da AMD. 38 38 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 39. Hardware Teórico Slot A Foi usado pela AMD nas primeiras versões do Athlon. Assim como no caso do Pentium II, elas usavam o formato de cartucho, com chips externos de memória cache. Teve uma vida útil curta, sendo logo substituído pelo 39 soquete A. 39 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 40. Hardware Teórico Soquete 370 Foi uma versão miniaturizada do Slot 1 (basicamente a mesma sinalização, mas em um formato mais eficiente) destinada aos processadores com cache L2 integrado. Foi usado pelas versões subsequentes do Pentium III e Celeron (com cache) e também pelo VIA C3. A plataforma fez bastante sucesso, mas acabou tendo uma vida útil relativamente curta devido à introdução do Pentium 4. 40 40 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 41. Hardware Teórico Soquete A Com o lançamento do Athlon Thunderbird (com cache L2 integrado), a AMD tomou um rumo similar ao da Intel e desenvolveu uma versão miniaturizada do Slot A, dando origem ao soquete A. Ele teve uma vida útil surpreendente, sendo usado por todas as versões do Athlon e do Duron, indo do Thunderbird ao Athlon XP e Sempron (de 32 bits). Foi substituído apenas com 41 o lançamento do Athlon 64. 41 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 42. Hardware Teórico Soquete 423 Foi usado pelas primeiras versões do Pentium 4, com core Willamette. Acabou sendo usado em poucas placas, sendo logo substituído pelo soquete 478. 42 42 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 43. Hardware Teórico Soquete 478 Foi introduzido junto com o lançamento do Pentium 4 Northwood e continuou sendo usado pelos Pentium 4 com core Prescott e pelos modelos iniciais do Celeron D, que foram bastante populares entre 2006 e 2007 devido ao baixo custo. 43 43 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 44. Hardware Teórico Soquete 754 Este foi o encaixe usado pelas versões single-channel do Athlon 64 e do Sempron, que conviveram com as placas soquete 939, destinadas ao Athlon FX. A grande diferença entre as duas plataformas era que o soquete 939 oferecia suporte a dual-channel, o que resultava em um ganho de desempenho perceptível. Por outro lado, tanto as placas soquete 939 quanto os Athlon 64 FX eram mais caros, o que manteve o soquete 754 como a opção mais popular. 44 44 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 45. Hardware Teórico Soquete 939 Foi usado pelo Athlon 64 FX e pelas versões iniciais do Athlon X2. Ele surgiu uma uma versão desktop do soquete 940 que era usado pelo Opteron. As duas plataformas eram idênticas (dual-channel, HyperTransport operando a 1.0 GHz e assim por diante), mas o Opteron utilizava memórias DDR registered, enquanto o Athlon 64 45 FX usava módulos DDR comuns. 45 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 46. Hardware Teórico Soquete AM2 O uso do controlador de memória integrado obrigou a AMD a migrar para um novo soquete com a transição para as memórias DDR2, já que a pinagem dos módulos é diferente. Isso deu origem ao soquete AM2 com suporte a DDR2 e dual-channel, que substituiu tanto o soquete 754 quanto o 939. O primeiro processador a usá-lo foi o Athlon 64 com Core Orleans e continuou sendo usado durante a era Athlon X2. As placas AM2 atualizadas para oferecer as tensões corretas podem ser também usadas em conjunto com o Phenom X3 e X4. 46 46 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 47. Hardware Teórico Soquete AM2+ O AM2+ é uma versão atualizada do soquete AM2, que oferece suporte ao HyperTransport 3.0 e permite o uso de tensões separadas para os cores e o controlador de memória (split power planes), usado a partir do Phenom para reduzir o consumo elétrico. A pinagem continua a mesma em relação ao AM2, o que permite usar processadores AM2 em placas AM2+ e vice- versa. Entretanto, o uso de placas antigas depende de um upgrade de BIOS que inclua suporte aos novos 47 processadores. 47 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 48. Soquete AM3 Hardware Teórico Surgiu da necessidade de oferecer um soquete compatível com as memórias DDR3, que começaram a se tornar mais populares a partir do lançamento do Core i7. O AM3 mantém a mesma pinagem do AM2+, o que permitiu à AMD adicionar um sistema de compatibilidade de mão única nos Phenom II e Athlon II em versão AM3, que incluem um controlador de memória duplo (DDR3 e DDR2) e podem ser usados tanto em placas AM3 quanto em placas AM2+ capazes de fornecer as tensões adequadas.Por outro lado, a migração para as memórias DDR3 quebrou a compatibilidade com os processadores AM2 e AM2+ antigos, que não podem ser usados nas novas placas. O AM3 adotou o uso de 3 pinos de controle, que 48 impedem o encaixe os processadores incompatíveis. 48 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 49. Hardware Teórico Soquete LGA-775 O soquete 775 marcou a migração para o padrão LGA, onde os pinos foram movidos do processador para o soquete, encurtando o comprimento das trilhas e permitindo assim o uso de freqüências ligeiramente mais altas.Com a possível exceção do antigo soquete 7, o 775 é o soquete de maior longevidade da Intel. Ele foi introduzido com o lançamento do Pentium 4 com core Cedar Mill, foi usado durante a era Pentium D e continuou na ativa durante toda a era Core 2 Duo e Core 2 Quad, sendo aposentado apenas com a 49 introdução do Core i7. 49 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 50. Hardware Teórico Soquete LGA-1366 A introdução do Nehalem marcou a migração da Intel para o uso de controladores de memória integrados. Com isso, o número de contatos no processador aumentou bastante, dando origem ao LGA-1366 usado pelos Core i7 baseados no Bloomfield, com suporte a triple-channel. 50 50 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 51. Hardware Teórico Jumpers São contatos elétricos envolvidos por plástico que programam opções de funcionamento das placas mãe. São utilizados quando precisamos desabilitar algum componente on-board para off-board. Configurações possíveis: ON ou CLOSED: quando o jumper está instalado OFF ou OPEN: quando o jumper está removido 51 51 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 52. Slots Hardware Teórico São encontrados na placa mãe e servem para conectar placas a placa mãe. Ex: Placa de Áudio, rede, etc. Veremos a seguir os Slots mais comuns 52 52 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 53. Hardware Teórico Slots ISA Foi o primeiro barramento de expansão a surgir, e são usadas para placas de fabricação antigas. 53 53 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 54. Hardware Teórico Slots PCI São utilizados por periféricos de velocidade de 32 bits como placa de rede, áudio, etc. 54 54 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 55. Hardware Teórico Slots AGP É utilizado para placas aceleradoras gráficas (placa de vídeo), pois este é o Slot mais rápido da placa mãe. 55 55 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 56. Hardware Teórico Slots AMR Encontrado normalmente em placas mãe com fax-modem ou som on-board, que utilizem tecnologia HSP (Host Signal Processing). Estes dispositivos não possuem processamento próprio, ou seja essa tarefa fica por conta do processador da placa mãe- o que reduz o desempenho do micro. 56 56 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 57. Hardware Teórico Slots CNR Similar ao AMR, sendo que mais utilizado em placas de rede. Também consome recursos do processador. Fisicamente, o barramento CNR fica na extremidade das placas mãe enquanto o AMR fica entre o último Slot PCI e o Slot AGP. 57 57 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 58. Hardware Teórico Chipset São circuitos de apoio a placa mãe e determinam diretamente o desempenho e as características de cada placa. De um modo geral é dividido em dois circuitos: 58 58 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 59. Hardware Teórico Ponte Norte ou Controlador de Sistema (Northbridge) É o circuito mais importante do Chipset e tem grande influência no desempenho da placa mãe. Neste circuito estão integrados o controlador de memória, a ponte de barramento local AGP e ponte de barramento local PCI. Nas placas mãe mais atuais estes circuitos vêm com dissipador e até ventoinhas. 59 59 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 60. Hardware Teórico Ponte Sul ou Controlador de Periféricos (Southbridge) Responsável em controlar periféricos integrados básicos das placas mãe (em alguns casos controla também dispositivos como áudio, modem e vídeo), além dos barramento externos de expansão (USB e Firewire). Possui integrados a ela o controlador de interrupções, o controlador de DMA, a memória de configuração, o relógio de tempo real (RTC) e em alguns chipsets, as funções de I/O. É também responsável por executar a função de ponte PCI-ISA 60 60 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 61. Aula 3 - O que é um Hardware Teórico Processador ? Pode ser considerado o “cérebro” de um PC, pois é ele que executa todas as instruções existentes nos programas. Apesar dessa “inteligência”, o processador também é “burro”, pois ele só faz o que nós mandamos fazer, através dos métodos de programação.  61 61 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 62. Hardware Teórico Clock Interno É a velocidade que o processador trabalha internamente. Por exemplo, quando dizemos que temos um Pentium II 400Mhz, estamos dizendo que em um segundo o processador gera 400 mil pulsos, sendo que em cada pulso um determinado número de informação é processada.  62 62 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 63. Hardware Teórico Clock Externo É o clock em que o processador se comunica com a placa-mãe. O clock do front side bus 63 63 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 64. Hardware Teórico Encapsulamento Correspondente ao artefato que dá forma física aos chips de memória. Eis uma breve descrição dos tipos de encapsulamento mais utilizados pela indústria: 64 64 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 65. Hardware Teórico DIP (Dual In-line Package) Um dos primeiros tipos de encapsulamento usados em memórias, sendo especialmente popular nas épocas dos computadores XT e 286. Como possui terminais de contato - "perninhas" - de grande espessura, seu encaixe ou mesmo sua colagem através de solda em placas pode ser feita facilmente de forma manual. 65 65 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 66. Hardware Teórico SOJ (Small Outline J-Lead) Esse encapsulamento recebe este nome porque seus terminais de contato lembram a letra 'J'. Foi bastante utilizado em módulos SIMM (vistos mais à frente) e sua forma de fixação em placas é feita através de solda, não requerendo furos na superfície do dispositivo.66 66 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 67. TSOP (Thin Small Outline Hardware Teórico Package) Tipo de encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida em relação aos padrões citados anteriormente (cerca de 1/3 menor que o SOJ). Por conta disso, seus terminais de contato são menores, além de mais finos, diminuindo a incidência de interferência na comunicação. É um tipo aplicado em módulos de memória SDRAM e DDR (que serão abordados adiante). Há uma variação desse encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin Small Outline Package) que é ainda mais fino. 67 67 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 68. Hardware Teórico Primeiros Processadores Os soquetes 286 eram bem simples. Para remoção do processador, era necessária a utilização de uma chave de fenda. Nos processadores  386DX, isso ainda acontecia - o processador 386SX por outro lado, era soldado diretamente na placa sem soquete, e não podia ser substituído. Apenas com o aparecimento da família 486 é que surgiu o tipo de soquete que utilizava uma espécie de alavanca para o travamento do processador, tornando o processo de substituição dos processadores muito mais rápido e seguro. Iremos falar em seguida sobre cada um dos tipos de processadores existentes no mercado e seus respectivos fabricantes: 68 68 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 69. Intel Hardware Teórico   O processo de evolução dos processadores se deu principalmente pelas mãos da Intel, empresa que desenvolveu o primeiro processador que se tem notícias e que continua atuando até a atualidade. Existem outras empresas que também desenvolvem processadores como a AMD e Ciryx, porém para entendermos o processo de evolução dos processadores temos que analisar-los com base nos desenvolvidos pela Intel.      69 69 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 70. 4004 Hardware Teórico   O primeiro processador ou micro-chip desenvolvido pela Intel foi o 4004 em 1971. O 4004 é considerado o primeiro processador já fabricado, ele era usado em calculadoras é tinha uma capacidade de processamento de 8 bits. Embora simples, o 4004 mostrou na prática o conceito de reunir vários componentes em um único chip, conceito esse, usado até hoje.     70 70 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 71. 8086/8088 Hardware Teórico   Em 1978 foi lançado o 8086, primeiro processador de 16 bits da Intel a ser criado, e conseguia trabalhar a até 2 Mhz. Nesse mesmo ano, foi lançado o 8088, uma versão mais barata do 8086, e que trabalhava a 8 bits. Foi esse processador o escolhido pela IBM para integrar o seu primeiro computador pessoal, o IBM PC.      71 71 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 72. Hardware Teórico 286 Em 1982 foi lançado o 80286 (ou 286), esse sim, um processador de 16 bits. O 286 possui um conjunto de instruções diferentes do 8086/8088 e por isso eles são incompatíveis entre si. O processador 286 trabalha á uma freqüência de 6 á 25Mhz e possui dois modos de funcionamento, o modo real e o protegido. No modo real o 286 trabalha como um 8086 de 16 bits, com uma instrução específica, ele passa a trabalhar no modo protegido, acessando todas a suas instruções e recursos disponíveis. O 286 foi o processador usado no sucessor do IBM PC, o IBM PC AT. 72 72 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 73. 386 Hardware Teórico Em 1985 surgiu o sucessor do 286, o 80386 (ou 386). Foi o primeiro a trabalhar com instruções de 32 bits(o mesmo padrão usado hoje) e trabalhavam com freqüências de 12 á 40 Mhz. Foram desenvolvidas duas versões do 386: o 386SL(com instruções próprias para notebooks) e 386 SX(versão de baixo custo que trabalhava em 16 bits). Foi com 386 que nasceu também o conceito de memória cachê, que nesse caso, era um chip soldado á placa mãe.     73 73 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 74. 486 Hardware Teórico O 486 foi lançado em 1987. Ele trabalhava á uma freqüência de 16 á 100Mhz também a 32 bits. O 486 foi o primeiro á trazer memória cache integrada no próprio chip do processador, memória essa de 8Kbytes. Ele trazia também(versão DX) um co-processador matemático integrado denominado FPU (Float Point Unit – Unidade de Ponto Flutuante). A partir do 486, os processadores começaram a trabalhar com a multiplicação de clock para poderem acessar os outros recursos da Placa-Mãe, visto que essa(e também os dispositivos) já não acompanhavam a freqüência do processador     74 74 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 75. Pentium Hardware Teórico Após o 486 a Intel parou de usar números e usou nomes para batizar o seus processadores. Foi o que aconteceu com o Pentium, o sucessor do 486. Ele trabalhava com velocidades entre 60 e 300Mhz e possuía diversas modificações estruturais em relação ao seu antecessor. Entre essas modificações está o aumento do cache de 8 para 16 Kbytes e a possibilidade de executar 2 instruções simultaneamente. Pouco tempo depois surgiu o Pentium MMX , que além de possuir um cache de 32Kbytes, trabalhava com a tecnologia MMX. Tal tecnologia permitia a execução de vários dados menores em um única instrução(processo bastante utilizado na área gráfica), porém para tirar proveito dessa tecnologia, os programas, também devem ser escritos com tecnologia MMX. Por volta de 1995 foi lançado o Pentium Pro que trabalhava com taxas de 150 a 200Mhz, e foi quem ditou o padrão dos processadores surgidos depois dele. Além disso, ele também possuía um segundo cache (chamado L2) integrado ao chip.      75 75 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 76. Pentium II Hardware Teórico Em 1997 é lançado o Pentium II com características semelhantes ao Pentium Pro e velocidade de 233 á 450Mhz. Uma novidade, foi que o cache L2(que era integrado ao chip) passou a vir soldado em uma placa junto ao processador, formando uma espécie de cartucho.    76 76 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 77. Pentium III Hardware Teórico Lançado em 1999 trabalha com velocidades de 450Mhz a 1.4 Ghz e é semelhante á um Pentium II. A diferença é que ele possui instruções com tecnologia SEE, tecnologia voltada para aplicações gráficas e 3D. A partir do Pentium III todos processadores Intel passaram a vir com um número de série.   77 77 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 78. Pentium IV Hardware Teórico Surgiram em meados dos anos 2000 com velocidades de 1.4 á 3.8 Ghz e versões de 32 bits e 64 bits. Uma novidade incluída no Pentium 4 foi a tecnologia HT(Hyper-threading), que simulava dois núcleos de processamento. O Pentium 4 Extreme Edition foi desenvolvido visando o mercado de servidores de alto 78 processamento. 78 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 79. Core 2 Duo Hardware Teórico Já o Pentium D, foi o primeiro processador da Intel realmente considerado Dual Core, ou seja, com dois núcleos de processamento reais, diferente da tecnologia HT, que simulava tais núcleos.   Seguindo a linha de processadores com mais de um núcleo, a Intel lançou o Core 2 Duo (Versão aprimorada do Pentium D) e Quad Core(Com quatro núcleos de processamento).  79 79 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 80. Core i7 Hardware Teórico Este processador apresenta quatro núcleos e também a tecnologia HT o que teoricamente simularia oito processadores na máquina.  80 80 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 81. Celeron Hardware Teórico A linha Celeron é a versão de baixo custo dos processadores Intel. Ele surgiu com versões que acompanham a tecnologia do Pentium II até o Pentium 4, sempre como uma alternativa para usuários que não necessitam de um alto poder computacional. Apresentam clock (sinal que serve para sincronizar a transmissão de dados entre 2 ou mais dispositivos). mais baixo e também 81 uma quantidade menor (ou ausência) de memória cache.  81 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 82. AMD Hardware Teórico A empresa AMD é a principal concorrente da Intel no ramo de fabricação de processadores, porém ela só entrou realmente nessa disputa na época do Pentium.  82 82 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 83. K5 Hardware Teórico O K5, 5k86 ou Krypton-5 foi p primeiro processador, fabricado com tecnologia própria, lançado pela AMD, porém não atingiu o sucesso desejado, pois era mais lento que os seus concorrentes Intel. 83 83 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 84. K6 Hardware Teórico Sucessor do K5, o K6 possui um projeto completamente diferente do seu antecessor. Este sim um concorrente aos processadores Intel. A primeira versão do K-6 trabalhava á uma freqüência de 166 á 300Mhz ,era de 32 bits e possuía tecnologia MMX.Foram lançadas mais duas versões do K6, o K6-2 e K6-3, ambos com melhorias em relação ao primeiro.Entre essas melhorias, podemos destacar a tecnologia 3D Now!, que é um conjunto de instruções MMX voltadas para aplicações 3D. 84 84 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 85. Athlon Hardware Teórico Foi o concorrente direto do Pentium III, e em suas versões finais alcançava taxas de freqüência de 500Mhz á 2.3GHz. O seu sucessor foi o Athlon XP, versão melhorada do Athlon normal. A AMD foi a primeira empresa á lançar um processador de 64 bits, o Athlon 64 e a sua versão de alto desempenho, o Athlon 64 FX. O primeiro processador Dual-Core lançado, também foi da AMD, o Athlon 64 X2, lançado em 2005. 85 85 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 86. Duron / Sempron Hardware Teórico A linha de processadores Duron pode ser comparada aos processadores Celeron. Eles são uma versão de baixo custo da AMD, e assim como os Celeron possuem restrições em comparação com seus “irmãos maiores” (Athlon).  Os processadores Sempron são a evolução dos Duron, porém também de baixo custo. Ele possui versões de 32 bits e também uma versão de 64 bits. 86 86 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 87. Cyrix Hardware Teórico A Cyrix, que no começo fabricava co-processadores matemáticos, tentou entrar no mercado de processadores, porém não teve grande sucesso nem uma vida tão longa quanto os seus rivais (AMD e Intel).   87 87 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 88. 6x86 Hardware Teórico Um dos primeiros processadores lançados por ela, foi o 6x86 que possui características semelhantes ao Pentium II da Intel. Uma versão do 6x86 com tecnologia MMX, foi lançada e batizada de 6x86 MMX ou 6x86 MII 88 88 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 89. Media GX Hardware Teórico Na tentativa de baratear os custos com processador e placa mãe, a Cyrix lançou um processador “super-integrado”, o Cyrix Media GX. Além de processador, o GX, fazia as vezes de chipset, pois trazia integrados controladores PCI de áudio e memória. 89 89 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 90. Cyrix C3 Hardware Teórico Quando a Cyrix foi comprada pela Via Technologies(fabricante de chipsets) deixou de ser uma empresa e virou uma marca. O Cyrix C3 foi o primeiro processador desenvolvido pela Via, e seu grande destaque é que vinha com tecnologia 3D Now!, a mesma usada pela 90 AMD.  90 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 91. Hardware Teórico Memória RAM A memória Random Access Memory, também conhecida como pente de memória, é um tipo de memória onde pode-se gravar e ler informações. O grande problema dessa memória é que quando desligamos o computador, as informações que foram gravadas, serão perdidas, por isso que ela é conhecida como memória volátil. Veremos a seguir alguns tipos de memórias RAM 91 91 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 92. Hardware Teórico SIMM de 30 e 72 vias As memórias de 30 vias eram usadas em placas mãe com processadores 386 e 486. Trabalhavam em 8 bits, com modelos de 256 KB, 1 MB e 4 MB. As de 72 vias começaram a ser usadas em placas mãe com processadores 486, bastante usadas em pares, trabalhavam em 32 bits, para serem usadas com processadores de 64 bits, com modelos de 4 MB, 8 MB, 16 MB e 32 MB. 92 92 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 93. SDRAM(Synchronous Dynamic Random Access SDRAM Hardware Teórico Memory) Existem duas divisões nos terminais de contato As memórias FPM e EDO são assíncronas, o que significa que não trabalham de forma sincronizada com o Processador. O problema é que, com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um problema, pois muitas vezes o processador tinha que esperar demais para ter acesso aos dados da memória. As memórias SDRAM, por sua vez, trabalham de forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso. A partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a freqüência com a qual a memória trabalha para medida de velocidade. Surgiam então as memórias SDR SDRAM (Single Data Rate SDRAM), que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também chamadas de PC66, PC100 e PC133, respectivamente). 93 93 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 94. Hardware Teórico DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM) Apresentam evolução significativa em relação ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de clock (memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo). Assim, uma memória DDR que trabalha à freqüência de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à taxa de 200 MHz. Visualmente, é possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque este último contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos, enquanto que as memórias DDR2 possuem apenas uma divisão. 94 94 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 95. Hardware Teórico DDR2 SDRAM Como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das memórias DDR. Sua principal característica é a capacidade de trabalhar com quatro operações por ciclo de clock, portanto, o dobro do padrão anterior. Os módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte inferior, no entanto, essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado. 95 95 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 96. Hardware Teórico DDR Dual Channel Existem Placas mãe, cujo chipset suporte o modo Dual Channel, que faz com que a memória passe a ser acelerada a 128 bits e não mais a 64 bits, dobrando a sua taxa de transferência. Para isso é necessário instalar 2 memórias no PC seja DDR 400, e cada uma tem que ser instalada em um canal diferente, ou seja, podemos dobrar a velocidade em que a memória trabalha. 96 96 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 97. Hardware Teórico DDR3 SDRAM São, obviamente, uma evolução das memórias DDR2. Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de clock, desta vez, de oito. O principal benefício da DDR3 vem da alta taxa de transferência, diferente dos 4 bits da DDR2 ou dos poucos 2 bits de buffer da DDR. Os módulos da DDR3 podem ainda transferir dados numa taxa entre 800 e 2400 MHz, usando ambos estados de um clock de 400/800 MHz (ciclo completo). Comparando com os anteriores, as taxas vão de 400 a 1066 MHz usando um clock de 200/533 MHz na DDR2; e de 200 a 400 MHz num clock de 100/200 MHz na DDR.  97 97 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 98. Hardware Teórico RAMBUS DRAM As memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são diferentes do padrão SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação, memórias Rambus trabalham com freqüência de 400 MHz e com duas operações por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de latência muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande aceitação no mercado. Curiosamente, as memórias Rambus trabalham em pares com "módulos vazios" ou "pentes cegos". Isso significa que, para cada módulo Rambus instalado, um "módulo vazio" tem que ser instalado em outro slot. Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as memórias DDR. 98 98 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 99. Hardware Teórico Memória Cache É uma memória estática cujas principais características são o custo elevado e a altíssima velocidade. Serve de intermediária entre o processador e a memória RAM que é mais lenta. São de extrema importância para o bom desenvolvimento do sistema. 99 99 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 100. Hardware Teórico Aula 4 – Disco Rígido (HD) É um dispositivo onde todos os programas do PC se encontram magneticamente gravados. Isto inclui o Sistema Operacional, programas e seus arquivos. Abaixo alguns dos principais fabricantes: Maxtor: www.maxtor.com Samsung: www.samsung.com.br Seagate: www.seagate.com Western Digital: www.wdc.com 100 100 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 101. Hardware Teórico O 1º HD Sem dúvida, o disco rígido foi um dos componentes que mais evoluiu na história da informática. O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi construído em 1956 e era formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 4.36 MB (5 milhões de caracteres, com 7 bits cada um), algo espantoso para a época. Comparado com os discos atuais, este pioneiro custava uma verdadeira fortuna: 35 mil dólares. Porém, apesar de inicialmente serem extremamente caros, os discos rígidos foram tornando-se populares nos sistemas corporativos, pois forneciam um meio rápido de armazenamento de dados. Foram produzidas cerca de 1000 unidades do 350 entre 1956 e 1961, quando a produção foi descontinuada em favor de versões mais modernas. Esta foto rara, cortesia do museu digital da IBM dá uma idéia das suas dimensões: 70 metros de altura e quase o mesmo de comprimento e pesava quase uma tonelada 101 101 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 102. Hardware Teórico Estrutura de um Disco Rígido (HD) Basicamente as informações são armazenadas em Trilhas e Setores, onde as trilhas são as “Linhas” e os setores são as “Colunas”. 102 102 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 103. Hardware Teórico O que é o Jumpeamento de um HD São pequenas pecinhas plásticas que são usadas para configurar certos aspectos das placas e peças do computador. Essas pecinhas podem ser colocadas ou retiradas, ou posicionadas de diversas formas, e cada uma controla um aspecto do dispositivo. Por exemplo: atrás de todo disco rígido há um jumper que serve para definir se aquele disco será um disco primário (master) ou secundário (slave). Não mexa nos jumpers a menos que saiba o que está fazendo. Se você alterar a posição deles o computador pode deixar de funcionar, ou funcionar incorretamente." 103 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 104. Hardware Teórico Tabela de Jumpeamento de um HD 104 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 105. Hardware Teórico Padrão IDE Cabo Flat Conector IDE É nessa porta que ligamos HDs, DVD-ROM, CD-ROM, etc. Sua conexão é feita através de um cabo chamado de Cabo Flat de 40 vias. 105 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 106. Hardware Teórico Padrão SATA (Serial ATA) Cabo Sata Conector SATA Padrão criado em 2000, onde sua principal diferença em relação ao IDE é que a transmissão dos sinais é feita de forma serial, no IDE é feita de forma paralela. 106 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 107. Hardware Teórico Padrão SCSI (Small Computer System Interface) É um dos padrões de conexão de periféricos mais velozes do mercado, embora esteja sendo preparado para ser substituído pelo Firewire. Neste padrão, cada periférico possui um controle próprio que através de comandos determinados se comunica com esta interface. Dentre estes periféricos podemos encontrar: HD, CD-ROM, DVD, etc. 107 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 108. Hardware Teórico Discos Rígidos Externos São uma ótima opção para quem deseja armazenar os seus dados, sem ocupar muito espaço em seu HD interno e ainda assim carregar seus dados para qualquer lugar, como um Pendrive. 108 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 109. Hardware Teórico CD-ROM Originalmente foi desenvolvido para áudio, passando posteriormente a ser utilizado como mídia para armazenamento de dados. Atualmente é a mídia mais utilizada para esta finalidade, devido ao baixo custo e grande capacidade de armazenamento. 109 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 110. Hardware Teórico DVD-ROM É uma evolução do CD, com capacidade de armazenamento bem maior. Sua principal diferença em relação ao CD-ROM é que ele lê e grava CD e DVD, enquanto o CD- ROM só lê e grava CDs. 110 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 111. Hardware Teórico Como Funciona? Durante o processo de gravação de um CD ou DVD, alterações físicas são feitas na superfície do disco, basicamente acontece a “queima” das informações a serem armazenadas e essas alterações provocarão diferenças no tempo de reflexão de acordo com o dado a ser gravado. Em relação a leitura de um CD ou DVD é feita através de um feixe ótico a laser, que identificará essas diferenças de reflexão e as traduzirá para o dado que estiver sendo lido. 111 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 112. Hardware Teórico Aula 5 - Monitor Periférico responsável em fazer a interface visual entre o PC e o usuário, através da placa de vídeo. São vendidos de acordo com o tamanho de seu tubo de imagem. Outra característica é com relação ao dot pitch (representa o tamanho de um conjunto de 3 pontos na tela) um de cada cores do sistema RGB, ou seja, quanto menor o dot pitch melhor sua qualidade. 112 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 113. Hardware Teórico Tipos de Monitores CRT LCD CRT (Cathode Ray Tube ) ou Tubo de Raios Catódicos e LCD (Liquid Cristal Display) ou Display de Cristal Líquido. São os tipos de monitores mais utilizados atualmente, a seguir uma breve diferença entre eles. 113 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 114. Hardware Teórico Diferenças entre LCD e CRT Estes monitores emitem uma quantidade muito menor de radiação nociva aos olhos, sendo que em alguns modelos praticamente não há emissão; 1) Os monitores de cristal são muito mais finos que os tradicionais, o que explica seu uso em computadores portáteis e agora em desktops; 2) Os monitores LCD possuem uma tela realmente plana, o que elimina as distorções de imagem causadas pelas telas curvas dos monitores CRT, e aumenta a área útil do monitor, já que não há espaço desperdiçado nos cantos da imagem; 3) Um monitor LCD de 14 polegadas possui uma área de exibição “maior” do que um CRT de 15 polegadas, enquanto que um LCD de 15 polegadas, possui a área quase equivalente a um monitor tradicional de 17 polegadas; 4) Os monitores de cristal líquido, também gastam menos eletricidade. Enquanto um monitor tradicional de 15 polegadas consome por volta de 90 W, um LCD dificilmente ultrapassa a marca dos 40W, isto é, mais de de 50% de economia. T e LCD (Liquid Cristal Display). Suas principais diferenças são o seu peso e o baixo consumo elétrico que o LCD consome, além é claro da visibilidade que não é tão prejudicial aos olhos, no caso dos CRT, muitos usuários utilizavam uma proteção de tela para minimizar este problema, e qualidade de sua imagem que é muito mais nítida do que a de um monitor CRT. 114 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 115. Hardware Teórico Placa de Vídeo Responsável em converter sinais gerados pelo processador em sinais capazes de serem interpretados pelo monitor e exibidos em sua tela. 115 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 116. Hardware Teórico Placa ISA O barramento ISA fixou a transferência de dados de 8 e 16 bits, com clock de 8 MHz para todos os dispositivos ligados ao barramento. Apesar do ISA haver se mantido durante muitos anos e só recentemente começar a ser destituído das placas mãe, dois dispositivos principais começaram a ser muito prejudicados pelo baixo desempenho do ISA: As placas de vídeo de alta resolução possuem uma grande quantidade de memória de vídeo; Para que um programa possa desenhar uma figura com alta resolução e, também, uma grande quantidade de cores é preciso manipular uma grande quantidade de memória de vídeo. É também necessário manter uma taxa de atualização de vídeo constante, para se conseguir fidelidade no vídeo. O lento barramento ISA degradava o desempenho em todas as operações de formação de telas. 116 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 117. Hardware Teórico Placa PCI O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais características são a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz, especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir dados a uma taxa de até 132 MB por segundo. Os slots PCI são menores que os slots ISA, assim como os seus dispositivos, obviamente. Mas, há uma outra característica que tornou o padrão PCI atraente: o recurso Bus Mastering. Em poucas palavras, trata-se de um sistema que permite a dispositivos que fazem uso do barramento ler e gravar dados direto na memória RAM, sem que o processador tenha que "parar" e interferir para tornar isso possível. Note que esse recurso não é exclusivo do barramento PCI. Outra característica marcante do PCI é a sua compatibilidade com o recurso Plug and Play (PnP), algo como "plugar e usar". Com essa funcionalidade, o computador é capaz de reconhecer automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI. 117 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 118. Hardware Teórico Placa AGP A 1ª versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem clock de 66 MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de até 266 MB por segundo, mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB por segundo. Explica- se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x, um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso de clock. Em 1998, a Intel lançou o AGP 2.0, cujos diferenciais estão na possibilidade de trabalhar também com o novo modo de operação 4x (oferecendo uma taxa de transferência de 1.066 MB por segundo) e alimentação elétrica de 1,5 V (o AGP 1.0 funciona com 3,3 V). Algum tempo depois surgiu o AGP 3.0, que conta com a capacidade de trabalhar com alimentação elétrica de 0,8 V e modo de operação de 8x, correspondendo a uma taxa de transferência de 2.133 MB por segundo. Além da alta taxa de transferência de dados, o padrão AGP também oferece outras vantagens. Uma delas é o fato de sempre poder operar em sua máxima capacidade, já que não há outro dispositivo no barramento que possa, de alguma forma, interferir na comunicação entre a placa de vídeo e o processador (lembre- se que o AGP é compatível apenas com placas de vídeo). O AGP também permite que a placa de vídeo faça uso de parte da memória RAM do computador como 118 um incremento de sua própria memória, um recurso chamado Direct Memory Execute. Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 119. Hardware Teórico Placa PCI Express A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexões seriais, isto é, "caminhos" (também chamados de lanes) para transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, então diz-se que este utiliza o barramento PCI Express 1X. Se utiliza 4 conexões, sua denominação é PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, pode receber e enviar dados. Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 bits em cada direção. A freqüência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de cerca 250 MB por segundo, um valor bem mais alto que os 132 MB do padrão PCI. Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, o equivalente a 4000 MB por segundo. Possivelmente, com o passar do tempo, esse limite aumentará. Já se sabe inclusive que a implementação de um barramento com 32 bits é possível. 119 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 120. Hardware Prático Aula 7 – Conhecendo as peças Nesta aula iremos fazer um análise de todas as peças de um PC, suas conexões, características e diferenças, a fim de montarmos um PC passo a passo. Suas principais peças são:  Placa mãe  Processador  Memória RAM  HD  Gravador de DVD / CD  Placa de Vídeo (se for offboard)  Placa de Rede (se for offboard)  Placa de Áudio (se for offboard)  Gabinete 120 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 121. Hardware Prático Cuidados e Precauções Antes de montarmos o PC devemos ter em mente as seguintes dicas:  Verificar a voltagem da fonte (deve ser compatível com a energia elétrica da residência) ou pode acontecer também o problema do computador não dar vídeo por causa da chave seletora da fonte;  Verifique se todos os cabos do PC estão conectados corretamente, e só assim ligue o PC (tenha certeza de estar tudo correto, ou podemos criar um curto, ou até queimarmos algum hardware do PC);  Não se esqueça de encaixar o cooler corretamente, senão o PC não ligará,e ainda teremos o problema do processador queimar, pois a função do cooler é refrigerar o processador;  Tome cuidado com a energia estática, antes de mexer em um PC, é recomendável que você toque em algum material isolante (madeira, isopor, mármore, etc) ou utilize a pulseira estática. 121 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 122. Hardware Prático Ferramentas para Montagem Para montarmos um PC precisamos das seguintes ferramentas:  Chave Philips ou chave de fenda  Chave de fenda pequena  Kit de programas (anti-vírus, Office ou BrOffice, Msn, recuperadores de arquivos, etc).  Sistemas Operacionais (Windows XP, Seven ou Linux). 122 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 123. Hardware Prático Seqüência de Montagem Crie a seqüência de montagem em aula passo a passo e depois de montado ligue o PC. 123 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 124. Hardware Prático Configuração do Setup O setup é um programa de configuração que todo micro tem e que está gravado dentro da memória ROM do micro (que, por sua vez, está localizada na placa mãe). Normalmente para chamarmos esse programa pressionamos a tecla Del durante a contagem de memória (tela preta que aparece quando o Windows carrega). 124 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 125. Aula 8 – Instalando o Sistema Hardware Prático Operacional Utilizar o simulador de instalação do Windows para mostrar como se formata um PC 125 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 126. Hardware Prático Sistema de Arquivos do Windows Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna- se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos. A seguir, veremos os principais : 126 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 127. Hardware Prático Sistema FAT A File Allocation Table (FAT, ou Tabela de Alocação de Ficheiros/arquivos) é um sistema de ficheiros desenvolvido para o MS-DOS e usado em versões do Microsoft Windows. O sistema FAT é considerado como relativamente simples, e por isso é um formato popular para discos diversos. Além disso, é suportado por virtualmente todos os sistemas operacionais existentes para computadores pessoais, e assim, é usado frequentemente para compartilhar dados entre diversos sistemas operacionais instalados num computador (um ambiente multiboot  ou multiarranque). É usado também em cartões de memória de estado sólido (conhecidos como discos flash ou pendrives) e em outros dispositivos semelhantes. As implementações mais comuns têm um inconveniente sério: quando ficheiros são apagados e novos ficheiros são escritos no suporte, as suas partes tendem a dispersar-se, fragmentando-se por todo o espaço disponível, tornando a leitura e a escrita um processo lento. Existem duas versões do sistema FAT: FAT16 (para OS 16 bits ou 32 bits) e FAT32 (só para SO a 32 bits); 127 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 128. Hardware Prático Sistema FAT 32 O sistema de arquivos FAT-32, presente no Windows 95 OSR2 ("Windows 95 B") e Windows 98 permite romper algumas limitações do tradicional sistema FAT-16. As duas principais são o limite de 2 GB por partição existente no sistema FAT-16 (no sistema FAT-32 cada partição pode ser de até 2 Terabytes) e a diminuição de desperdício em disco. O desperdício em disco - também conhecido como slack space - são áreas marcadas como sendo usadas porém fisicamente estão vazias. Isso ocorre porque o sistema FAT armazena arquivos em unidades lógicas chamadas clusters (ou aglomerados). Caso o arquivo não tenha um tamanho múltiplo do tamanho do cluster que estiver sendo utilizado, o arquivo ocupa mais espaço em disco do que é necessário. 128 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 129. Hardware Prático Sistema NTFS O NTFS (New Technology File System) é um sistema de arquivos mais antigo do que muitos acreditam. Ele começou a ser desenvolvido no início da década de 1990, quando o projeto do Windows NT dava os seus primeiros passos. A idéia foi desde o início, criar um sistema de arquivos que pudesse ser usado durante décadas, por mais que os discos rígidos evoluíssem. Já que o grande problema do sistema FAT16 era o fato de serem usados apenas 16 bits para o endereçamento de cada cluster, permitindo apenas 65 mil clusters por partição, o NTFS incorporou desde o início a capacidade para endereçar os clusters usando endereços de 64 bits. A única limitação agora passa a ser o tamanho dos setores do HD. Como cada setor possui 512 bytes, o tamanho de cada cluster usando NTFS também poderá ser de 512 bytes, independentemente do tamanho da partição. É sem dúvida um grande avanço sobre os clusters de 32 KB e as partições de até 2 GB da FAT 16. Mas, existe um pequeno problema em endereçar partições muito grandes usando clusters de 512 bytes: o desempenho. Com um número muito grande de clusters, o processamento necessário para encontrar os dados desejados passa a ser muito grande, diminuindo a performance. 129 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 130. Hardware Prático Particionando um HD É o processo de “quebra” ou divisão de um HD para instalar um ou mais sistemas operacionais ou, simplesmente utilizar uma área do HD somente para armazenamento de arquivos. 130 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 131. Hardware Prático Modo de Segurança no Windows O Modo de Segurança é uma maneira especial do Windows ser carregado quando há um problema crítico de sistema que interfere no seu funcionamento normal. O objetivo do Modo de Segurança é permitir que você analise o Windows e consiga determinar o que está fazendo para que ele não funcione corretamente. Após a correção do problema, basta reiniciar o Windows que este será carregado normalmente. Pressionamos a tecla F5 ou F8 durante o carregamento (boot) do Windows (tela preta que aparece quando o Windows carrega). No modo de segurança, o windows liga usando apenas os programas, processos e drivers realmente necessários para funcionar. 131 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 132. Hardware Prático Instalação do Windows e do Linux Mostrar como é que se faz para instalar o Windows e o Linux em um mesmo PC. 132 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 133. Hardware Prático Reparando o Sistema Operacional Mostrar como é que se faz para reparar o Windows ao invés de formatar o HD de um PC. 133 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 134. Hardware Prático Aula 9 – Versões do Windows O Windows ao longo do tempo teve várias versões, vamos citar abaixo cada uma delas: 134 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 135. Hardware Prático Windows 95 É o primeiro S.O. de 32 bits e foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Ele era um Windows completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação do interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância visto que o Windows já consegue activar-se sem precisar da dependência prévia do MS-DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o sistema de ficheiros FAT-16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam a partir de então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o programa que abre o arquivo). Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB). 135 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 136. Hardware Prático Windows 98 Esta versão foi lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas das falhas do seu antecessor. A maior novidade desta versão era a completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT 32 e começou a introduzir o teletrabalho (só foi possível devido à integração do Web). Melhorou bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB (Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais lento e mais instável. Nessa versão, nasce a restauração de sistema via MS-DOS (Scanreg.exe /restore). A restauração de sistema visava corrigir problemas retornando o computador a um estado anteriormente acessado (ontem, antes de ontem, etc). 136 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 137. Hardware Prático Windows NT O Windows NT foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993 com o objetivo principal de fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e lojas (meio corporativo), pois as versões do Windows disponíveis até então não eram suficientemente estáveis e confiáveis. Foi um sistema operativo de 32 bits, multitarefa e multiutilizador. A sigla NT significa Nova Tecnologia(New Technology em inglês). Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs têm uma grande estabilidade e têm a vantagem de não ter o MS-DOS. A arquitetura desta versão é fortemente baseada no micronúcleo. Assim, em teoria, pode-se remover, atualizar ou substituir qualquer módulo sem a necessidade de alterar o resto do sistema. Cogita-se que boa parte do código fonte do Windows NT seja baseado no OS/2, um sistema operacional desenvolvido conjuntamente pela Microsoft e IBM, mas desentendimentos entre as duas companhias levaram ao fim da parceria e a IBM passou a se dedicar sozinha ao OS/2 e a Microsoft ao Windows. O Windows NT também tinha elementos dos sistemas VMS e Lan Manager. Ele não era muito popularizado até ao aparecimento do Windows 2000 (NT 5.0). O Windows NT aceita três tipos de sistemas de arquivos: FAT (Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0); FAT32 (Windows 2000, Windows XP e Windows 2003) e NTFS (Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows 2003, Windows Vista e Windows 7). 137 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 138. Hardware Prático Windows 2000 O lançamento desse Windows, ocorreu em 17 de Fevereiro de 2000 (apesar do sistema estar datado 1999), que também era chamado de Windows NT 5.0 na sua fase Beta, marcou o começo da era NT (Nova Tecnologia) para usuários comuns. Sofreu problemas de aceitação no mercado, devido a falhas de segurança, como, por exemplo, o armazenamento de senhas em um arquivo próprio e visível, o que facilitava a ação de crackers e invasores. Em relação aos Windows anteriores, sua interface gráfica apresentava sutis diferenças como um tom caque nos menus e na barra de tarefas e ícones redesenhado, o mesmo que o ME usaria tempos depois. Apesar dos problemas iniciais, trata-se de um sistema operacional bastante estável em 32 bits, multiusuário e multitarefa real. E por um bom tempo muitos o preferiram em relação ao seu sucessor, o XP. Nesta versão foi iniciada a criação e utilização de um novo sistema de gerenciamento, baseado em LDAP, chamado pela Microsoft de Active Directory, o que trazia diversas funções, como suporte a administração de usuários e grupos (como no NT 3.51 e 4.0) além das novas opções como computadores, periféricos (impressoras, etc…) e OU´s (Organization Unit). Versões: Professional, Server, Advanced Server, Datacenter Server e Small Business Server. 138 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 139. Hardware Prático Windows ME Foi lançado pela Microsoft em 14 de Setembro de 2000, sendo esta a última tentativa de disponibilizar um sistema baseado, ainda, no antigo Windows 95. Essa versão trouxe algumas inovações, como o suporte às máquinas fotográficas digitais, aos jogos multi jogador na Internet e à criação de redes domésticas (home networking). Introduziu o Movie Maker e o Windows Media Player 7 (para competir com o Real Player) e atualizou alguns programas. Introduzia o recurso "Restauração de Sistema" (que salvava o estado do sistema em uma determinada data, útil para desfazer mudanças mal sucedidas) e o Internet Explorer 5.5. Algumas pessoas crêem que este foi apenas uma terceira edição do Windows 98 e que foi apenas um produto para dar resposta aos clientes que esperavam por uma nova versão. Muitas pessoas achavam-no defeituoso e instável, o que seria mais tarde comprovado pelo abandono deste segmento em função da linha OS/2-NT4-2000-XP. Na mesma época, foi lançada uma nova versão do Mac OS X e a Microsoft, com receio de perder clientes, lançou o Windows ME para que os fãs aguardassem o lançamento do Windows XP 139 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 140. Hardware Prático Windows XP Lançada em 25 de Outubro de 2001 essa versão é também conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT 32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPeriência. Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface. Trata-se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft, e, seguindo a linha OS/2-NT-2000-XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface. Nota-se uma melhoria em termos de velocidade em relação às versões anteriores, especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às versões 9x-Millenium, abandonada definitivamente. Foi considerada por diversos anos como a melhor versão lançada pela Microsoft para usuários domésticos, possui uma interface bastante simples e inovadora. Como acontece na maioria dos lançamentos de nova versão do Sistema Operacional, o aumento nos requisitos mínimos de recurso (como 128Mb de memória RAM) pode ser considerado entrave no início de suas vendas. 140 Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center Edition, Embedded, Starter Edition e 64-bit Edition Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 141. Hardware Prático Windows Vista Também conhecido como Windows NT 6.0 e pelo nome de código Longhorn, o Windows Vista tem seis versões, uma delas simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. Foi lançado em novembro de 2006 e Suas vendas ao público começaram em 30 de Janeiro de 2007. As seis edições diferentes do Windows Vista foram projetadas para se ajustar ao modo como o usuário pretende usar seu PC. Ele tem uma interface intitulada Windows Aero, com recursos de transparência, sistema de alternância 3D de janelas chamado Flip 3D (ativado pelo atalho Logotipo do Windows + Tab) e visualização de miniaturas ao passar o mouse sobre um item na barra de tarefas e na alternância através do comando Alt+Tab. O Aero Glass não é disponibilizado nas Versões Starter e Basic. Além das inovações gráficas, o Windows Vista inovou ao incluir o Windows Media Center como um "centro" de entretenimento digital nas versões a partir do Vista Home Premium. Também trouxe diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows Defender e o Windows Firewall (presente a partir do Windows XP Service Pack 2). Além disso, é nativamente preparado para a alta 141 definição. Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 142. Hardware Prático Windows Seven ou 7 É a mais recente versão do Windows, uma série de sistemas operativos produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e empresariais, laptops e PC's de centros de mídia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00:00 horas do dia 22 de outubrode 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu predecessor, Windows Vista. Diferente de seu predecessor, que introduziu um grande número de novidades, o Windows 7 é uma atualização mais modesta e focalizada para a linha Windows, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresentações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo, com uma barra de tarefas diferente, um sistema de "network" chamada de "HomeGroup", e aumento na performance. Algumas aplicações que foram incluídas em lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluidos no Windows 7; alguns serão oferecidos separadamente como parte gratuito do Windows Live Essentials. 142 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias
  • 143. Hardware Prático Linux É uma excelente alternativa por ser estável, seguro, gratuito e aberto. Por ser aberto o seu código fonte, ou seja, seu código fonte está disponível para qualquer programador possa fazer sua própria versão do Linux, é que há diversas distribuições diferentes desse sistema, dentre elas: Mandriva, Red Hat, Debian, Kurumim, Ubuntu, etc. É um sistema muito mais leve que os mais recentes da Microsoft, ou seja, ideal para quem possui equipamentos mais antigos e não pode instalar o XP por exemplo. 143 Coordenação de Ensino - Duque de Caxias