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COLÉGIO MUNICIPAL JOSÉ MENDES DE ANDRADE
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
DOCENTE: ELANIA FERREIRA
Oficina 6 – Lugares que moram na gente
EXEMPLOS DE DESCRIÇÕES PRESENTES EM TEXTOS DE
MEMÓRIAS LITERÁRIAS
observem os recursos utilizados pelos autores:
[...] não pode deixar de ser feita uma menção aos pais de
meu pai, meus avós João e Amália. João era português,
leitor anticlerical de Guerra Junqueiro e não levava o filho
muito a sério intelectualmente, porque os livros que meu
pai escrevia eram finos e não ficavam em pé sozinhos.
[...] “Estas tripinhas que não se sustentam em pé não são
livros, são uns folhetos.” Já minha avó tinha mais respeito
pela produção de meu pai, mas achava que, de tanto
estudar altas ciências, ele havia ficado um pouco
abobalhado, não entendia nada da vida João Ubaldo
Ribeiro. “Memória de livros”, pp. 109-110.
VÍDEO: JOÃO UBALDO RIBEIRO
FERNANDO SABINO. O MENINO NO ESPELHO.
O quintal de nossa casa era grande, mas não
tinha galinheiro, como quase toda casa de Belo
Horizonte naquele tempo. Tinha era uma porção de
árvores: um pé de manga sapatinho, outro de
manga coração de boi, um pé de gabiroba, um de
goiaba branca, outro de goiaba vermelha, um pé de
abacate e até um pé de fruta de conde. [...] De um
lado, o barracão com o quarto da Alzira cozinheira
e um quartinho de despejo. Do outro lado, uma
caixa de madeira grande como um canteiro, cheia
de areia que papai botou lá para nós brincarmos.
[...]
 É possível observar semelhanças e
diferenças entre as descrições
realizadas pelos três autores
João Ubaldo descreve de
fato o avô, embora faça
menção à avó, mostrando
a opinião deles sobre seu
filho, pai do narrador-
personagem;
Fernando Sabino descreve o
quintal da casa em que vivia;
 Tatiana Belinky relata uma
situação: O carnaval
A descrição pode ser utilizada em
diferentes momentos do texto, e não
apenas no início. Além disso,
dependendo do objetivo e do estilo do
autor, a descrição terá características
diferentes. Em todos os casos, as
descrições são fundamentais para
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  • 1. COLÉGIO MUNICIPAL JOSÉ MENDES DE ANDRADE DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA DOCENTE: ELANIA FERREIRA Oficina 6 – Lugares que moram na gente
  • 2. EXEMPLOS DE DESCRIÇÕES PRESENTES EM TEXTOS DE MEMÓRIAS LITERÁRIAS observem os recursos utilizados pelos autores: [...] não pode deixar de ser feita uma menção aos pais de meu pai, meus avós João e Amália. João era português, leitor anticlerical de Guerra Junqueiro e não levava o filho muito a sério intelectualmente, porque os livros que meu pai escrevia eram finos e não ficavam em pé sozinhos. [...] “Estas tripinhas que não se sustentam em pé não são livros, são uns folhetos.” Já minha avó tinha mais respeito pela produção de meu pai, mas achava que, de tanto estudar altas ciências, ele havia ficado um pouco abobalhado, não entendia nada da vida João Ubaldo Ribeiro. “Memória de livros”, pp. 109-110.
  • 4. FERNANDO SABINO. O MENINO NO ESPELHO. O quintal de nossa casa era grande, mas não tinha galinheiro, como quase toda casa de Belo Horizonte naquele tempo. Tinha era uma porção de árvores: um pé de manga sapatinho, outro de manga coração de boi, um pé de gabiroba, um de goiaba branca, outro de goiaba vermelha, um pé de abacate e até um pé de fruta de conde. [...] De um lado, o barracão com o quarto da Alzira cozinheira e um quartinho de despejo. Do outro lado, uma caixa de madeira grande como um canteiro, cheia de areia que papai botou lá para nós brincarmos. [...]
  • 5.  É possível observar semelhanças e diferenças entre as descrições realizadas pelos três autores
  • 6. João Ubaldo descreve de fato o avô, embora faça menção à avó, mostrando a opinião deles sobre seu filho, pai do narrador- personagem;
  • 7. Fernando Sabino descreve o quintal da casa em que vivia;
  • 8.  Tatiana Belinky relata uma situação: O carnaval
  • 9. A descrição pode ser utilizada em diferentes momentos do texto, e não apenas no início. Além disso, dependendo do objetivo e do estilo do autor, a descrição terá características diferentes. Em todos os casos, as descrições são fundamentais para que o leitor possa construir imagens da época, dos lugares, das pessoas e de como os fatos foram vivenciados.