Este documento apresenta uma pesquisa sobre o uso de comunidades virtuais de prática na formação continuada de professores do ensino básico. O documento descreve a metodologia de pesquisa, incluindo a aplicação de um questionário online com professores e análise dos dados coletados. O objetivo é investigar como as comunidades virtuais podem apoiar a aprendizagem colaborativa entre professores e seu desenvolvimento profissional contínuo.
Formação de professores em rede: Comunidades virtuais de prática
1. UNIVERSIDADE ABERTA
EDUCAÇÃO EM REDE: USO DAS COMUNIDADES VIRTUAIS DE PRÁTICA
NA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO
Eliane Gonçalves Ciolfi
Mestrado em Pedagogia do Elearning
Trabalho da Unidade Curricular Metodologia de Investigação em Contextos
Online
Professora Dra. Teresa Cardoso
Maio de 2015
UNIVERSIDADE ABERTA
APRESENTAÇÃO DIGITAL:
EDUCAÇÃO EM REDE: O USO DAS
COMUNIDADES VIRTUAIS DE PRÁTICA NA
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
DO ENSINO BÁSICO
Mestranda: Eliane Gonçalves Ciolfi
Nº 1400516
Professora Doutora Teresa Cardoso
Unidade Curricular: Metodologia da Investigação em Contextos
Online
Maio de 2015
1
2. 2
PONTO DE PARTIDA
IDENTIFICAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO DE TEMAS E
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
NORMAS DE
APRESENTAÇÃO
DAS
DISSERTAÇÕES E
TESES DA UAB
SELEÇÃO DE 3
TESES DE
REPOSITÓRIO
DIFERENTES PARA
ANÁLISE
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
3. 3
1ª tese:
Ferreira, A.de A. & Silva, B. D. (2011). Colaboração
Online: Uma Estratégia para o Desenvolvimento
Profissional de Professores. Faculdade de Educação da
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte-
BR e Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Portugal: CCUM.
Disponível em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14367
Esta tese discute o desenvolvimento profissional de
professores com uma vivência num processo de
formação de um grupo de colaboração mediado pelas
tecnologias, com reflexão sobre a prática, gerando
conhecimento, pensando numa aprendizagem a partir de
experiências, fundamentando em pressupostos teóricos
sobre colaboração e cooperação.
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TESES SELECIONADAS
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4
2ª tese:
Rocha, M.A.P. (2013). Comunidades Virtuais de Prática:
Contextos Educacional, Profissional e Sociedade
Civil. Universidade Aberta de Portugal.
Disponível em:
https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2944
Tese de doutorado que analisa e discute a
importância das comunidades virtuais de prática no
contexto educacional e profissional, partilhando
experiências, sem um controle hierárquico,
democrático, de caráter horizontal e a tecnologia
facilitando esse processo de trocas. Além disso,
aborda a questão das comunidades virtuais de
prática constituídas por pares, permitindo partilhas
na carreira profissional.
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3ª tese:
Bezerra, A. C. S. (2014). Comunidades de Prática
Online e a Construção de Competências para o
Ensino Ativo. Universidade de Aveiro.
Disponível em:
http://ria.ua.pt/handle/10773/13137
Tese de Doutorado que estuda a formação continuada
dos professores com o uso das comunidades de
prática online, onde dúvidas e problemas são
partilhados entre os docentes, gerando o
desenvolvimento de competências, reflexões da
prática e implantando novas formas de aprender e
construir conhecimentos de forma compartilhada.
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6
“Educação em rede: O Uso das
Comunidades Virtuais de Prática na
Formação Continuada dos Professores
do Ensino Básico
.
O tema proposto para a análise e investigação é
sobre
7. 7
Numa sociedade globalizada, em constante mudança, o
aperfeiçoamento contínuo do docente passa a ser fator
essencial para uma educação de qualidade. Neste texto
abordamos a temática do uso das comunidades virtuais
de prática na formação continuada dos professores.
RESUMO
Começamos por refletir sobre a aprendizagem
colaborativa e sua importância como um dos pilares do
processo de formação, onde as comunidades virtuais
podem proporcionar um ambiente favorável ao
compartilhamento de informações e à construção de
novos conhecimentos.
Em seguida, apresentamos aspectos positivos e
limitações das comunidades virtuais nesse contexto e
concluímos que o trabalho colaborativo é essencial para
grandes transformações no contexto educacional.
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8. 8
Educação em Rede: Uso das Comunidades Virtuais de Prática na Formação Continuada dos
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PALAVRAS-CHAVE:
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
COMUNIDADES DE PRÁTICA
COMUNIDADES VIRTUAIS
EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO CONTINUADA
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INTRODUÇÃO
PROBLEMATIZAÇÃO
Necessidade
contínua de
reestruturação dos
ambientes de
aprendizagem e
nos modos de
ensinar e aprender
Professores
precisam
atender às
novas
políticas
educacionais
e tendências
atuais da
sociedade
Constantes transformações na sociedade
Formação
continuada
dosprofessores
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FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
COMPARTILHAR
EXPERIÊNCIAS;
PRÁTICAS;
PROJETOS DE EXCELÊNCIA, ETC.
APRIMORAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
BUSCA DE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS DO
COTIDIANO ESCOLAR
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11
A construção do conhecimento é um
processo social e a internet é um recurso que a
cada dia faz mais parte de nosso cotidiano
escolar.
Então, por que não utilizarmos esse
instrumento para o aprimoramento da prática
docente?
Professores têm um potencial
para a interação, ampliando
possibilidades para exploração e
aprimoramento profissional e as
ferramentas da internet poderão
contribuir para essa formação,
conectando pedagogia e
tecnologia.
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Referência bibliográfica de apoio:
Cardoso, T. et al. (2010). Revisão da Literatura e
Sistematização do Conhecimento. Portugal: Porto
Editora
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ENFOQUE NA APRENDIZAGEM
COLABORATIVA COMO INSTRUMENTO
ESSENCIAL NA FORMAÇÃO DOS
EDUCADORES.
GOOGLE
REPOSITÓRIOS DE
GRANDES
UNIVERSIDADES
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APRENDIZAGEM COLABORATIVA
FORMAÇÃO CONTINUADA
COMUNIDADES
COMUNIDADES VIRTUAIS DE
PRÁTICA
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
SOBRE:
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14
Mapeamento de alguns dos trabalhos
existentes nessa temática;
Breve revisão bibliográfica;
Recolha de dados com a aplicação de
um questionário aos professores;
Análise dos dados;
Elaboração de algumas considerações
gerais.
METODOLOGIA
http://pt.slideshare.net/Eligonciolfi/artigo-48454226
Endereço para visualização do artigo completo
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1.RECOLHA DE DADOS
O instrumento utilizado para a recolha de dados no projeto investigativo denominado “Educação em
rede: uso das comunidades virtuais de prática na formação continuada dos professores do Ensino
Básico” foi o questionário, que, segundo Gil ((2008) atinge um maior número de pessoas numa área
geográfica mais extensa, garante anonimato nas respostas e não expõe os pesquisados à influência das
opiniões.
O questionário tem como público-alvo professores do ensino básico, que estejam em atuação. Este
inquérito foi elaborado no Google Forms, que permite o preenchimento online, facilitando o acesso
aos professores de diferentes localidades e maior rapidez para obtenção dos dados.
Esse processo, segundo Boni e Quaresma (2005) é um instrumento estruturado que conta com opções
de respostas e é um processo de coleta de dados que há a possibilidade de ausência do pesquisador.
Obtém-se, normalmente, respostas rápidas e mais precisas.
O questionário foi disponibilizado, inicialmente, como um pré-teste, que, segundo Appolinário (2006)
é fundamental a aplicação de um ou mais pré-testes para garantir a boa qualidade do instrumento. Por
ser um pré-teste, foi respondido por alunos do curso de mestrado, num curto período de tempo. Gil
(2008) sugere que se aplique entre 10 a 20 questionários na fase de pré-teste. Sendo assim, 17 pessoas
responderam a este inquérito.
O questionário conta com 20 questões de estrutura mista, ou seja, com questões fechadas e abertas, de
natureza quantitativa e qualitativa. Procurou-se começar com questões mais gerais e simples e ao longo
do questionário, apresentar questões mais específicas.
Nas questões fechadas, recorreu-se ao resumo de resultados do Google Forms, com parâmetros
estatísticos.
Nas questões abertas, utilizou-se da análise de conteúdo, interpretação proposta por Bardin (2009) e
por Pacheco e Lima (2006).
2. ANÁLISE DOS DADOS
2.2.1. Introdução
Nesta primeira parte, há o objetivo deste questionário e orientações gerais, como número de questões,
tempo estimado para preenchimento, a questão do anonimato e confidencialidade e dados de contato
do pesquisador. Além disso, consta o termo de concordância em participar desta pesquisa.
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2.2.2. Caracterização do perfil dos professores
Na segunda parte, buscou-se a caracterização do perfil dos professores (questões 1 a 5) como idade,
sexo, formação acadêmica concluída, tipo de instituição que atua e tempo de experiência como
professor.
Na questão 1, referente à idade, dos 17 professores, 8 estão na faixa etária entre 31 e 40 anos. Segue
tabela abaixo:
Na questão 2, referente ao sexo, 82,4% dos professores que responderam ao questionário são do sexo
feminino, sendo 17,6% do sexo masculino.
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Na questão 3, no que diz respeito à formação acadêmica, podemos verificar que uma minoria possui
Curso de Mestrado e Doutorado, totalizando 17,7%, sendo em igual porcentagem, os que possuem
Curso de Especialização e Graduação, 41, 2% cada.
Na questão 4, 52,9% dos professores atuam em instituição pública e 29,4% em instituições privadas.
Os demais (17,6%) atuam em instituição semi-pública, é autônomo ou encontra-se desempregado
Na questão 5, 47,1% dos professores possuem mais de 10 anos de experiência como professor.
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
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2.2.3. Formação continuada e uso de recursos tecnológicos
Nesta terceira parte (questões 6 a 10), procurou-se investigar os meios utilizados pelo professor para o
seu aperfeiçoamento constante, fatores que influenciam na dificuldade de sua formação continuada,
frequência que faz uso da internet para assuntos profissionais e recursos tecnológicos que utiliza para
interagir com as pessoas e o conhecimento.
Na questão 6, perguntou-se quais os meios utilizados pelos professores para o aperfeiçoamento
constante e dentre as opções oferecidas, a maioria utiliza a troca de ideias, experiências com colegas
de trabalho (70,6%), materiais disponíveis na internet (70,6%) e cursos à distância (70,6%). Apenas
35% participa de comunidades virtuais para esse fim e 41,2% utiliza-se de cursos presenciais.
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Na questão 7, abordou a questão dos fatores que influenciam na dificuldade para a formação continuada
e 64,7% responderam que o maior problema é a falta de tempo disponível.
Na questão 8, referente à frequência quanto ao uso da internet para assuntos profissionais, 88,2% dos
professores utilizam essa ferramenta diariamente.
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Na questão 9, quando perguntado aos professores se os recursos tecnológicos disponíveis na rede
promovem a interação dos professores para a aquisição de conhecimentos, 76% dos professores
responderam que sim, mas há uma porcentagem (23,6%) que acreditam que não ou não sabem dizer.
Na questão 10, percebe-se que as redes sociais dominam quando se trata de uso de um recurso da rede
para a interação com as pessoas, chegando a um percentual de 70,6%, seguido pelo e-mail, com 29,4%.
2.2.4. Participação em comunidades virtuais
Na quarta parte, procurou-se verificar a participação em comunidades virtuais, forma de
participação, questão da liderança e o quanto agregaria na prática profissional. (Questões 11 a 17).
Na questão 11, pergunta se o professor já participou de alguma comunidade virtual e 94,1%
respondeu que já participou.
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
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Na questão 12, 100% dos professores participariam de uma comunidade virtual para partilha de
conhecimentos sobre educação.
Na questão 13, não houve respostas, pois dependia da resposta à questão anterior.
Na questão 14, nota-se que somando a quantidade de professores que gostariam de participar de uma
comunidade virtual para troca de experiências, ideias, sugestões de materiais e ajuda na resolução de
problemas do cotidiano profissional com os que já participaram e gostaram, totalizam 100%.
Na questão 15, procurou-se obter dados a respeito do tipo de participação numa comunidade virtual e
52,9% utilizaria esse recurso de maneira passiva e ativa.
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
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A questão 16 trata da participação na rede e em comunidades virtuais.
- 88,2% concorda totalmente que participar da rede ajuda a melhorar o processo de aprendizagem;
- 58,8% concorda totalmente que a participação na rede ajuda a mudar hábitos e práticas profissionais;
- 76,5% concorda totalmente que participar de uma comunidade virtual ajuda na aquisição de novos
conhecimentos;
- 64,7% concorda totalmente que participar de uma comunidade virtual favorece mudanças na prática
profissional;
- 76,5% concorda totalmente que a comunicação no ambiente virtual pode favorecer as relações
interpessoais do grupo;
- 52,9% concorda totalmente e 29,4% concordam parcialmente que a comunidade virtual de prática
precisa de uma liderança para motivar a participação do grupo.
Abaixo segue o quadro com as respostas:
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
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Na questão 17, quando se fala em liderança da comunidade virtual, a opção “um dos professores” é a
que teve maior porcentagem de escolha: 58,8%.
2.2.5. Características da formação continuada, temas propostos e outras contribuições
Nesta quinta e última etapa, buscou-se abordar aspectos importantes dentro de uma escala, para a
escolha da formação continuada, envolvendo fornecimento de certificado, possibilidade de troca de
experiências, partilha de atividades, recomendações de livros, vídeos e outros materiais para trabalho
em sala de aula, compartilhamento de projetos de excelência, possibilidade de partilhar dificuldades e
obter auxílio e temas educacionais que gostariam de discutir e adquirir conhecimentos.
Na questão 18:
- Quanto ao fornecimento de certificado, ficaram muito próximos da escala de importância, sendo que
35,3% optou pelo maior grau de importância, seguido de 29,4% e 23,5%. Ninguém considerou esse
aspecto como não importante.
- Quanto à possibilidade de troca de experiências e partilha de atividades 76,5% considerou o maior
grau de importância;
- Quanto à recomendação de materiais, 52,8%, seguido de 41,2% optaram pelos maiores graus de
importância;
- Quanto ao compartilhamento de projetos de excelência, 82,4% consideram o mais alto grau de
importância;
- Quanto à possibilidade de partilhar dificuldades e obter auxílio, 64,7%, seguido de 23, 5%, optaram
pelos graus de importância 5 e 4, respectivamente.
Segue quadro com os dados obtidos:
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30
Na questão 19, os temas sugeridos para discussão e aquisição de novos conhecimentos foram:
AVA, Informática, Metodologias com tecnologia educativa, Didática, Aprendizagem colaborativa,
Desenvolvimento de competências profissionais, Gamificação, Elearning, Web 2.0, Redes Sociais
em sala de aula, Disciplina, Impacto da educação a distância em Moçambique, Tecnologias da
educação, Educação e sociedade, Novas ferramentas Elearning, Elearning e deficiência.
Na última questão 20, não obrigatória, alguns participantes fizeram algumas considerações.
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3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por ser um pré-teste, ficou evidente a necessidade de algumas alterações na formulação das perguntas e
ajustes no próprio projeto da investigação.
Uma das alterações seria na questão 7, que já supõe que o professor possui dificuldades na formação
continuada. Há a necessidade de uma pergunta anterior, para verificar se o professor tem essa
dificuldade, para numa pergunta posterior, listar os aspectos que influenciam essa dificuldade.
Outra alteração necessária seria na questão 13, cuja pergunta é destinada somente aos que responderam
“não” à questão anterior. Provavelmente, seja mais útil para a investigação inserir essa pergunta para a
justificativa de todos os que responderam à questão 12.
Também se percebe a necessidade de uma questão voltada diretamente ao uso da comunidade virtual
para identificar se esse recurso tem sido utilizado especificamente para a formação continuada.
Este inquérito foi proposto com o objetivo de ter algumas respostas para as seguintes perguntas:
- Diante das constantes transformações na sociedade, o professor tem investido na sua formação
continuada? De que maneira?
- Quais os tipos de dificuldades que o professor encontra para investir na sua formação continuada?
- A internet e os recursos tecnológicos tem servido a esse propósito? De que maneira?
- Os professores já passaram pela experiência da participação em comunidades virtuais de prática? Qual
a validade e real utilidade?
- Quais os fatores que mais pesam na decisão por uma determinada formação?
- Quais os assuntos que gostariam de obter mais conhecimentos?
Neste pré-teste, pode-se constatar que, dos professores pesquisados, a maioria possui grande experiência
como professor e considera que a formação continuada é imprescindível, porém, uma das dificuldades
encontradas é a falta de tempo disponível. Todos os professores pesquisados têm acesso à internet e
grande parte utiliza diariamente em sua prática profissional. Consideram que os recursos tecnológicos
contribuem para a interação e desenvolvimento das relações interpessoais do grupo, assim como
melhoria em seus hábitos e práticas profissionais. Muitos já tiveram a experiência em participar de uma
comunidade virtual, porém, não está evidente como esse recurso é utilizado para formação continuada
do professor, o que precisa ser melhor investigado.
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Professores do Ensino Básico Eliane G.Ciolfi
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Há uma predisposição para a utilização das comunidades virtuais com vistas à discussão da prática
profissional de forma passiva e ativa. Se analisarmos quais dos aspectos para formação continuada
foi dada maior importância, nota-se que a partilha de projetos de excelência é mais importante,
seguido por trocas de experiências/atividades e partilha de dificuldades em sua prática para
obtenção de auxílio, sendo o fornecimento de certificado o aspecto de menor importância.
Grande parte dos temas sugeridos para discussão estão voltados à educação e tecnologia, o que nos
mostra o interesse dos profissionais por essa área.
Neste momento, não temos a pretensão de fazer conclusões, por se tratar de um pré-teste e também
porque a revisão da literatura e a observação farão parte desse projeto investigativo e serão levados
em consideração. Como diz, Pacheco e Lima (2006) “espera-se que, sempre que possível, a
interpretação seja feita à luz da literatura disponível sobre a temática e a problemática em
apreço”.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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