SlideShare uma empresa Scribd logo
Pneumonia
ENFº. MSc. EVERTON MONTEIRO
As pneumonias são classificadas como
pneumonia adquirida na comunidade,
pneumonia nosocomial, pneumonia no
hospedeiro imunocomprometido e pneumonia
aspirativa.
Causas
Agentes infecciosos ou irritantes que
penetram no espaço alveolar.
Existem diversos tipos de pneumonia. Entre
eles estão:
• Pneumonia provocada por vírus;
• Pneumonia provocada por fungos;
• Pneumonia provocada por bactérias
• Pneumonia química.
• Pneumonia por aspiração.
Etiologia
• Pneumonia Viral: Causadas por vírus que afetam os pulmões. Com
mais frequência podem ser encontrados os vírus sincicial , adenovirus,
parainfluienza e o vírus da gripe. O vírus do sarampo e da herpes
simples, se instalados nos pulmões, também podem provocar
pneumonia.
• Pneumonia Bacteriana: O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a
causa bacteriana mais frequente de pneumonia. Já Staphylococcus
aureus causa somente 2% adquridas fora do ambiente hospitalar e 10 a
15% em ambiente hospitalar.
• Pneumonia Fúngica: A pneumonia deve-se,
frequentemente, a três tipos de fungos:
Histoplasma capsulatum, que causa a
histoplasmose, Coccidioides immits, que causa a
coccidioidomicose, e Blastomyces dermatitidis,
que causa a blastomicose. Os indivíduos que
contraem a infecção, em geral, só têm sintomas
menores e não se dão conta de que estão
infectados. Alguns adoecem gravemente;
• Pneumonia Química
Diferente das pneumonias mais conhecidas, a pneumonia química não é causada por vírus ou
bactérias, mas sim pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça,
agrotóxicos ou outros produtos químicos. Quando aspiradas, essas substâncias vão para os
pulmões e inflamam os alvéolos - estruturas que fazem o transporte do oxigênio para o sangue.
Essas infecções dificultam as trocas respiratórias, causando a penumonia e a insuficiência
respiratória. Diferente da pneumonia bacteriana, cuja a bactéria afeta apenas uma parte do
pulmão, a pneumonia química pode comprometer todo o órgão.
A pneumonia química
pode acontecer em ate
72h após o incidente e
causar uma espécie de
asma não alérgica para o
resto da vida.
• Pneumonia por aspiração
Este tipo de pneumonia ocorre quando acontece a entrada de líquidos, secreções do
próprio corpo ou outras substâncias, da via aérea superior ou do estômago para dentro dos
pulmões. Muitas vezes o conteúdo que é aspirado para um ou ambos pulmões é o suco
gástrico do estômago, o qual, por ser ácido, inicialmente causa uma pneumonite
(inflamação) nos pulmões; após isso, ocorre o desenvolvimento da pneumonia
propriamente. É muito comum em paciente muito jovens, idosos e acamados.
Sintomas
O sintomas mais comuns são:
• Febre
• Suor intenso ou calafrios
• Tosse com secreção amarelada ou esverdeada (em alguns
tipos a tosse pode ser seca ou sem secreção)
• Dor no peito
• Falta de ar
Outros sintomas gerais são:
• Náuseas
• Dores de cabeça
• Diminuição do apetite
• Dores musculares
• Prostração(fraqueza)
• Alterações de PA
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para pneumonia são:
• Idade maior que 65 anos
• Tabagismo
• Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante,
câncer ...)
DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar)
• Usuários de drogas
• Doentes acamados
• Doentes com redução do nível de consciência
• Hospitalizações prolongadas
• Doentes em ventilação mecânica
• Doentes com outra doença pulmonar prévia
Diagnóstico
O diagnóstico inicialmente é feito
com base apenas no exame físico
alterado e na presença de sinais e
sintomas compatíveis com a doença.
Alguns exames complementares
podem ser importantes para
confirmar o diagnóstico e ajudar a
definir o tratamento mais adequado
para cada caso.
Geralmente o médico utiliza exames
de imagem como raios X de tórax ou ,
quando necessário, tomografia
computadorizada de tórax além de
exames de sangue
Para identificar o patógeno causador
da pneumonia pode-se utilizar o
exame do escarro. Assim, o médico
poderá definir o antibiótico mais
indicado para cada caso.
Opacidade alveolar
de limites mal
definidos
Tratamento
O tratamento é feito
conforme o tipo de
pneumonia, a
gravidade da doença
e as condições do
paciente:
Prevenção
• A melhor maneira de prevenir a pneumonia
é manter uma rotina de vida saudável;
• Pacientes com fatores de risco (idosos e
portadores de doença pulmonar crônica ou
deficiência imunológica) devem ser
vacinados para Influenza e pneumonia
bacteriana (pneumococo), não fumar, fazer
uma dieta saudável, exercitar-se e repousar;
• Esses bons hábitos preservam o sistema
imunológico e impedem que o resfriado ou
a gripe evoluam para um quadro de
pneumonia
A criança deve
ser vacinada ao
nascer contra
formas graves de
tuberculose.
Vacina BCG
Cuidados de enfermagem
• Auxiliar o paciente a tossir produtivamente.
• Encorajar a ingestão de líquidos.
• Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia,
erupções e reações nos tecidos moles.
• Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispneia,
distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio.
• Monitorar a resposta do paciente à terapia.
• Avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou
tranquilizantes sejam administrados.
• Monitorizar a ingestão e excreção, a pele e os sinais
vitais.
• Monitorizar o estado respiratório, incluindo
frequência e padrão da respiração, sons respiratórios
e sinais e sintomas de angústia respiratória.
Diagnóstico de Enfermagem
• Troca gasosa prejudicada.
• Dor aguda.
• Padrão Respiratório insuficiente
• Intolerância a atividade.
• Nutrição desequilibrada: menor do
que as necessidades corporais.
• Hipertermia
• Conhecimento deficiente.
• Risco de Intolerância a atividade.
• Risco de volume de líquidos
deficiente.
• Risco de infecção
Intervenções de enfermagem
• Mantenha vias aéreas desobstruídas e forneça oxigenação adequada.
• Obtenha amostra de escarro.
• Se o paciente não conseguir expectorar, realize aspiração.
• Para prevenir a disseminação de infecção, descarte as secreções corretamente.
• Monitorize os valores da gasometria arterial, especialmente se o paciente estiver
hipóxico.
• Avalie o estado respiratório do paciente frequentemente, auscultando-o, pelo
menos, a cada 4 horas.
• Realize higiene oral.
• Avalie a efetividade dos medicamentos administrados.
• Avalie o estado respiratório, incluindo frequência, profundidade, facilidade das
ventilações, dispneia, uso de musculatura acessória e diminuição dos sons ventilatórios.
• Observe mudanças no estado mental, cor da pele, cianose.
• Observe a qualidade da tosse e a capacidade em eliminar secreções incluindo a
consistência e características do escarro, pois a remoção de secreções previne a
obstrução de vias aéreas e seu acúmulo pode levar a piora da infecção e consolidação
dos pulmões.
• Mantenha o paciente com oximetria de pulso.
• Mantenha o paciente com cabeceira elevada.
• Encoraje a tosse e a respiração profunda.
Resultados Esperado
• Estado Respiratório: permeabilidade das vias
aéreas.
• Melhora dos Sinais Vitais
• Resistência
• Repouso Autocuidado: atividades da vida diária
• Controle da Dor
Referências
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/233_pneumonia.html
• https://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/pneumonia-por-aspiracao
• http://peneumoniaumperigo.blogspot.com.br/
• http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/07/pneumo
nia-saiba-tudo-sobre-doenca.html
• http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/pneumonia-bacteriana
pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
guest787ebb4
 
Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5
profsempre
 
Doenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionaisDoenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionais
Isabel Araujo
 

Mais procurados (20)

Aula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptxAula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptx
 
PES 3.1 Gripes e Resfriados
PES 3.1 Gripes e ResfriadosPES 3.1 Gripes e Resfriados
PES 3.1 Gripes e Resfriados
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Varola2
Varola2Varola2
Varola2
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Apresentação bronquiolite
Apresentação bronquioliteApresentação bronquiolite
Apresentação bronquiolite
 
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus InfluenzaPrevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
Prevenção e Tratamento da Infecção pelo Vírus Influenza
 
Pneumonia
Pneumonia Pneumonia
Pneumonia
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
 
Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5Investigação Epidemiológica aula 5
Investigação Epidemiológica aula 5
 
Varíola
VaríolaVaríola
Varíola
 
Doenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionaisDoenças respiratórias ocupacionais
Doenças respiratórias ocupacionais
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Pneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de MicrobiologiaPneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de Microbiologia
 
Meningite viral
Meningite viral Meningite viral
Meningite viral
 
Trabalho de pneumonia
Trabalho de pneumoniaTrabalho de pneumonia
Trabalho de pneumonia
 
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumbaVaríola, rubéola, sarampo e caxumba
Varíola, rubéola, sarampo e caxumba
 

Semelhante a pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx

Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptxInstituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
LucasMarage1
 
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
ClaudiaPereiraBrito
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
Elaine Mai
 
Asma brônquica alérgica
Asma brônquica alérgicaAsma brônquica alérgica
Asma brônquica alérgica
Renan Ribeiro
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
Raqueli Viecili
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Teresa Oliveira
 

Semelhante a pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx (20)

Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
 
Ciências morfofuncionais ii
Ciências morfofuncionais iiCiências morfofuncionais ii
Ciências morfofuncionais ii
 
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptxInstituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
Instituto Politécnico Médio de Moçambique.pptx
 
TRABALHO PNEUMONIA Pronto para pequisa ou seminário.pptx
TRABALHO PNEUMONIA Pronto para pequisa ou seminário.pptxTRABALHO PNEUMONIA Pronto para pequisa ou seminário.pptx
TRABALHO PNEUMONIA Pronto para pequisa ou seminário.pptx
 
Assistência à criança nas disfunções respiratórias e cardiovasculares
Assistência  à criança nas disfunções respiratórias e cardiovascularesAssistência  à criança nas disfunções respiratórias e cardiovasculares
Assistência à criança nas disfunções respiratórias e cardiovasculares
 
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
Apresentação tratamento para Hemophilus influenzae tem como medicamento de ...
 
Pneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidadePneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidade
 
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na ComunidadePneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
 
DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
 
Asma CiêNcias
Asma   CiêNciasAsma   CiêNcias
Asma CiêNcias
 
Asma brônquica alérgica
Asma brônquica alérgicaAsma brônquica alérgica
Asma brônquica alérgica
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
 
Pneumonia Hospitalar
Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar
Pneumonia Hospitalar
 
pneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.pptpneumonia-7c2b0.ppt
pneumonia-7c2b0.ppt
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
Aula de tosse
Aula de tosseAula de tosse
Aula de tosse
 

Mais de EvertonMonteiro19

Mais de EvertonMonteiro19 (20)

Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básicaPre natal de alto e baixo risco na atenção básica
Pre natal de alto e baixo risco na atenção básica
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
 
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.pptTrabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
Trabalho_Infato_juvenil_e_Saude_Carmem_Raimundo.ppt
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
 
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentesWeb palestra sobre reprodução sexual adolescentes
Web palestra sobre reprodução sexual adolescentes
 
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIVACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
ACESSO PUBLICO A INFORMAÇÃO DE SAÚDE HIV
 
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
Biossegurança de OGMs_2015.pptx099978765
 
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimicFisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
Fisiologia-do-Sistema-Urinário-bioquimic
 
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e MicronutrieIntrodução Micronutrientes e Micronutrie
Introdução Micronutrientes e Micronutrie
 
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABAUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
 
Aula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdfAula - vitaminas.pdf
Aula - vitaminas.pdf
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
 
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptxQUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
QUADRILHA CHEIRO DE PATICHOULI.pptx
 
intubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.pptintubação-traqueal-.ppt
intubação-traqueal-.ppt
 
BIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.pptBIOMOLÉCULAS.ppt
BIOMOLÉCULAS.ppt
 
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
05fev_Seminario_sobre_a_Lei_Anticorrupcao (1).pptx
 
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptxAula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
Aula - Criminalização da Homotransfobia - Final.pptx
 
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
Medicamentos por via  SC  22 02 17.pdfMedicamentos por via  SC  22 02 17.pdf
Medicamentos por via SC 22 02 17.pdf
 
Prática Gerencial Hospitalar
Prática Gerencial Hospitalar Prática Gerencial Hospitalar
Prática Gerencial Hospitalar
 
AULA_Qualidade.ppt
AULA_Qualidade.pptAULA_Qualidade.ppt
AULA_Qualidade.ppt
 

Último (6)

Anticonvulsivante / Hipnoanalgésicos.pdf
Anticonvulsivante / Hipnoanalgésicos.pdfAnticonvulsivante / Hipnoanalgésicos.pdf
Anticonvulsivante / Hipnoanalgésicos.pdf
 
Farmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso AutonomoFarmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
 
Manual de Higienização Hospitalar, limpeza.pdf
Manual de Higienização Hospitalar, limpeza.pdfManual de Higienização Hospitalar, limpeza.pdf
Manual de Higienização Hospitalar, limpeza.pdf
 
Relação de Medicos Edital 13 - Coparticipação (1).pdf
Relação de Medicos Edital 13 - Coparticipação (1).pdfRelação de Medicos Edital 13 - Coparticipação (1).pdf
Relação de Medicos Edital 13 - Coparticipação (1).pdf
 
Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01
 
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismoEscala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
 

pneumonia-161113222159 (1) (2).pptx

  • 2. As pneumonias são classificadas como pneumonia adquirida na comunidade, pneumonia nosocomial, pneumonia no hospedeiro imunocomprometido e pneumonia aspirativa.
  • 3. Causas Agentes infecciosos ou irritantes que penetram no espaço alveolar. Existem diversos tipos de pneumonia. Entre eles estão: • Pneumonia provocada por vírus; • Pneumonia provocada por fungos; • Pneumonia provocada por bactérias • Pneumonia química. • Pneumonia por aspiração.
  • 4. Etiologia • Pneumonia Viral: Causadas por vírus que afetam os pulmões. Com mais frequência podem ser encontrados os vírus sincicial , adenovirus, parainfluienza e o vírus da gripe. O vírus do sarampo e da herpes simples, se instalados nos pulmões, também podem provocar pneumonia. • Pneumonia Bacteriana: O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa bacteriana mais frequente de pneumonia. Já Staphylococcus aureus causa somente 2% adquridas fora do ambiente hospitalar e 10 a 15% em ambiente hospitalar. • Pneumonia Fúngica: A pneumonia deve-se, frequentemente, a três tipos de fungos: Histoplasma capsulatum, que causa a histoplasmose, Coccidioides immits, que causa a coccidioidomicose, e Blastomyces dermatitidis, que causa a blastomicose. Os indivíduos que contraem a infecção, em geral, só têm sintomas menores e não se dão conta de que estão infectados. Alguns adoecem gravemente;
  • 5. • Pneumonia Química Diferente das pneumonias mais conhecidas, a pneumonia química não é causada por vírus ou bactérias, mas sim pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça, agrotóxicos ou outros produtos químicos. Quando aspiradas, essas substâncias vão para os pulmões e inflamam os alvéolos - estruturas que fazem o transporte do oxigênio para o sangue. Essas infecções dificultam as trocas respiratórias, causando a penumonia e a insuficiência respiratória. Diferente da pneumonia bacteriana, cuja a bactéria afeta apenas uma parte do pulmão, a pneumonia química pode comprometer todo o órgão. A pneumonia química pode acontecer em ate 72h após o incidente e causar uma espécie de asma não alérgica para o resto da vida.
  • 6. • Pneumonia por aspiração Este tipo de pneumonia ocorre quando acontece a entrada de líquidos, secreções do próprio corpo ou outras substâncias, da via aérea superior ou do estômago para dentro dos pulmões. Muitas vezes o conteúdo que é aspirado para um ou ambos pulmões é o suco gástrico do estômago, o qual, por ser ácido, inicialmente causa uma pneumonite (inflamação) nos pulmões; após isso, ocorre o desenvolvimento da pneumonia propriamente. É muito comum em paciente muito jovens, idosos e acamados.
  • 7. Sintomas O sintomas mais comuns são: • Febre • Suor intenso ou calafrios • Tosse com secreção amarelada ou esverdeada (em alguns tipos a tosse pode ser seca ou sem secreção) • Dor no peito • Falta de ar Outros sintomas gerais são: • Náuseas • Dores de cabeça • Diminuição do apetite • Dores musculares • Prostração(fraqueza) • Alterações de PA
  • 8. Fatores de risco Os principais fatores de risco para pneumonia são: • Idade maior que 65 anos • Tabagismo • Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante, câncer ...) DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar) • Usuários de drogas • Doentes acamados • Doentes com redução do nível de consciência • Hospitalizações prolongadas • Doentes em ventilação mecânica • Doentes com outra doença pulmonar prévia
  • 9. Diagnóstico O diagnóstico inicialmente é feito com base apenas no exame físico alterado e na presença de sinais e sintomas compatíveis com a doença. Alguns exames complementares podem ser importantes para confirmar o diagnóstico e ajudar a definir o tratamento mais adequado para cada caso. Geralmente o médico utiliza exames de imagem como raios X de tórax ou , quando necessário, tomografia computadorizada de tórax além de exames de sangue Para identificar o patógeno causador da pneumonia pode-se utilizar o exame do escarro. Assim, o médico poderá definir o antibiótico mais indicado para cada caso. Opacidade alveolar de limites mal definidos
  • 10. Tratamento O tratamento é feito conforme o tipo de pneumonia, a gravidade da doença e as condições do paciente:
  • 11. Prevenção • A melhor maneira de prevenir a pneumonia é manter uma rotina de vida saudável; • Pacientes com fatores de risco (idosos e portadores de doença pulmonar crônica ou deficiência imunológica) devem ser vacinados para Influenza e pneumonia bacteriana (pneumococo), não fumar, fazer uma dieta saudável, exercitar-se e repousar; • Esses bons hábitos preservam o sistema imunológico e impedem que o resfriado ou a gripe evoluam para um quadro de pneumonia A criança deve ser vacinada ao nascer contra formas graves de tuberculose. Vacina BCG
  • 12. Cuidados de enfermagem • Auxiliar o paciente a tossir produtivamente. • Encorajar a ingestão de líquidos. • Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia, erupções e reações nos tecidos moles. • Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio. • Monitorar a resposta do paciente à terapia. • Avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou tranquilizantes sejam administrados. • Monitorizar a ingestão e excreção, a pele e os sinais vitais. • Monitorizar o estado respiratório, incluindo frequência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e sintomas de angústia respiratória.
  • 13. Diagnóstico de Enfermagem • Troca gasosa prejudicada. • Dor aguda. • Padrão Respiratório insuficiente • Intolerância a atividade. • Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais. • Hipertermia • Conhecimento deficiente. • Risco de Intolerância a atividade. • Risco de volume de líquidos deficiente. • Risco de infecção
  • 14. Intervenções de enfermagem • Mantenha vias aéreas desobstruídas e forneça oxigenação adequada. • Obtenha amostra de escarro. • Se o paciente não conseguir expectorar, realize aspiração. • Para prevenir a disseminação de infecção, descarte as secreções corretamente. • Monitorize os valores da gasometria arterial, especialmente se o paciente estiver hipóxico. • Avalie o estado respiratório do paciente frequentemente, auscultando-o, pelo menos, a cada 4 horas. • Realize higiene oral.
  • 15. • Avalie a efetividade dos medicamentos administrados. • Avalie o estado respiratório, incluindo frequência, profundidade, facilidade das ventilações, dispneia, uso de musculatura acessória e diminuição dos sons ventilatórios. • Observe mudanças no estado mental, cor da pele, cianose. • Observe a qualidade da tosse e a capacidade em eliminar secreções incluindo a consistência e características do escarro, pois a remoção de secreções previne a obstrução de vias aéreas e seu acúmulo pode levar a piora da infecção e consolidação dos pulmões. • Mantenha o paciente com oximetria de pulso. • Mantenha o paciente com cabeceira elevada. • Encoraje a tosse e a respiração profunda.
  • 16. Resultados Esperado • Estado Respiratório: permeabilidade das vias aéreas. • Melhora dos Sinais Vitais • Resistência • Repouso Autocuidado: atividades da vida diária • Controle da Dor
  • 17. Referências • http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/233_pneumonia.html • https://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/pneumonia-por-aspiracao • http://peneumoniaumperigo.blogspot.com.br/ • http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/07/pneumo nia-saiba-tudo-sobre-doenca.html • http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/pneumonia-bacteriana