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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA
DENGUE
2016
VILA VELHA
2015
PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Rodney Miranda
Prefeito Municipal
Andréia Passamani Barbosa Corteletti
Secretária Municipal de Saúde
Carla Estela Lima
Subsecretária de Atenção à Saúde
Maria José Foeger
Subsecretária de Administração à Saúde
Eduardo Tonole Dalfior
Subsecretária de Atenção Secundária à Saúde
Equipe de Elaboração
Bianka Damasceno Silva (Atenção Primária à Saúde)
Camila Z. de Carvalho (Urgência e Emergência)
Carlos Henrique Ribeiro (Vigilância Ambiental)
Fernanda de Souza Jureves (Atenção Secundária à Saúde)
Flavia Rocha Rangel (Vigilância Epidemiológica)
Karina R. Lallemand (Atenção Primária à Saúde)
Lorena Loureiro (Regulação – Transporte Sanitário)
Manuela Martins Cruz (Assistência Farmacêutica)
Raquel Favatto (Urgência e Emergência)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
1.1- PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ...........................................................................................5
2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA.......................................................................................7
3. OBJETIVO GERAL..........................................................................................................7
4. OBJETIVO ESPECÍFICO.................................................................................................7
5. METAS.............................................................................................................................8
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS..............................................................................................9
I – EIXO ASSISTÊNCIA...............................................................................................................9
1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA.............................................................................................9
1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE.......................9
1.2 LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESSÁRIOS DURANTE
PERÍODO EPIDÊMICO....................................................................................................9
1.3 NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA..............................................................9
1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE
REFERÊNCIA.......................................................................................................................10
1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA........................10
1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.........................................................................10
2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA.........................................................................................10
2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE......................10
2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO.....11
2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO............................................12
2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE.........................................................................12
3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA...............................................................................................12
3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE
DENGUE...............................................................................................................................13
3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA........................................15
3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO............................................18
3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQUIPES DE CONTROLE
VETORIAL............................................................................................................................19
3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.........................................................................20
4. REGULAÇÃO DO PACIENTE.........................................................................................23
5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA.....................................................................23
5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO...........................................23
6. APOIO LABORATORIAL.................................................................................................24
6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL......................................................24
II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ...............................................................................27
1. CAPACIDADE OPERACIONAL......................................................................................27
2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS...............................................................27
3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTROS SETORES.........27
4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE............................28
III - EIXO CONTROLE VETORIAL.............................................................................................29
1. CAPACIDADE OPERACIONAL......................................................................................29
1.1. EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO.............................................29
1.2. ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL.....................................................................30
2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO......................................................................................31
3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS.........................................................................................35
4. INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETORES.....................35
IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL......................................................................36
1. ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO..............................................................................36
2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES....................................................................38
3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES.....................................................................................39
V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.....................................................................................39
VI - CAPACITAÇÃO...................................................................................................................40
VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO.............................................................................41
VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................41
ANEXOS.....................................................................................................................................42
3
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Contingência para o Enfrentamento de Epidemias de Dengue é um instrumento de
gestão do Sistema Único de Saúde que tem como objetivo atender as Diretrizes Nacionais para
a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde de 2009. Deve ser
entendido como um documento estratégico para organização da assistência ao paciente com
suspeita de Dengue, para orientar as ações de controle vetorial, de vigilância epidemiológica,
de comunicação e de mobilização social. Para cumprir esses propósitos, é imperativo que este
documento seja amplamente divulgado entre gestores e profissionais de saúde de todas as
unidades de saúde, sociedade civil e órgãos de controle. A divulgação do Plano entre os
gestores e profissionais de saúde atuantes no município dar-se-á durante o Treinamento que
será realizado em Novembro / Dezembro - 2015, nas reuniões do Colegiado Gestor, Sala de
Situação da Saúde e reuniões de gerentes que ocorrem mensalmente. Para a sociedade civil,
o mesmo será divulgado para o Conselho de Saúde em 29 de setembro de 2015; assim como
para os Conselhos Locais, segundo o cronograma de reuniões mensais, em cada localidade.
O município de Vila Velha está localizado na região metropolitana da Grande Vitória, Espírito
Santo, possui população de 465.690 habitantes (IBGE, 2014). Tem como municípios limítrofes:
Cariacica, Guarapari, Viana e Vitória. Sua área geográfica é de 210,067 km², tem densidade
demográfica de 1.973,59 hab./km² e o clima é tropical.
A dengue é um problema complexo e recorrente nos principais centros urbanos do país. As
Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue tem por objetivo
evitar a ocorrência de óbitos além de prevenir e controlar processos epidêmicos. Para alcançar
esses resultados é necessário promover a assistência adequada ao paciente, organizar as
ações de prevenção e controle e fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços,
visando à integralidade das ações. Para reduzir a letalidade por dengue também é necessário
o reconhecimento oportuno dos casos suspeitos, o tratamento adequado do paciente conforme
protocolo clínico do Ministério da Saúde e a organização da rede de serviços de saúde.
De acordo com Eric Martinez, “tão importante como evitar a transmissão da dengue, é a
preparação dos serviços de saúde para atender adequadamente os pacientes suspeitos e
evitar os óbitos. Se devemos aspirar a não ter epidemias, mas, caso elas ocorram, devemos
evitar os óbitos. Um bom gestor de saúde é capaz de salvar mais vidas durante uma epidemia
de dengue que os médicos”.
As ações de prevenção e controle da dengue no Município de Vila Velha seguem as
recomendações das diretrizes do Ministério da Saúde e estão estruturadas em torno de 04
componentes, que são: vigilância e controle do Aedes aegypti, comunicação e mobilização,
4
vigilância epidemiológica e assistência ao paciente; e buscam assegurar uma taxa de
letalidade por dengue menor que 1% dos casos graves. Segue, no Anexo 1, uma tabela com
os contatos telefônicos e e-mail de todos os participantes da elaboração do Plano (técnicos e
representantes da gestão).
O município de Vila Velha tem realizado o monitoramento da dispersão do vetor da dengue
através do levantamento de índice rápido (LIRAa), com a proporção de 4 ao ano, esta ação
tem nos mostrado que nosso município esta em situação de alerta, uma vez que, constatamos
o índice de infestação do Aedes de 2.6%, sendo o ideal para o Ministério da Saúde, o
percentual menor que 1%. Considerando o último LIRAa, alguns bairros estão como prioritários
para desempenho das ações de controle da doença em função de seus Índices de Infestação
Predial: Nova América - 15,38%; João Goulart - 14,43%; Nossa Senhora da Penha -13,63%;
Ilha dos Bentos - 12,50%; Terra Vermelha-12,36%; 1º de Maio - 10,52%; Normília-10,16%; Vila
Magesk - 10,00%; Praia de Itaparica - 9,67; Barra do Jucu - 9,9%. Outros bairros são também
considerados prioritários pelo seu número de notificações, até o momento. São eles: Itapuã –
180; Praia da Costa – 119; Riviera da Barra- 67; Barramares- 67; Araçás – 61; Vale Encantado
-53; Vila Velha Centro – 49; Santa Mônica – 46; Ulisses- 45.
Os critérios para ativação/desativação do Plano de Contingência, segundo a Nova Matriz para
Elaboração do Plano de Contingência da Dengue 2015/2016, estão divididos em 4 níveis de
resposta, conforme tabela nº. 1. Todos esses níveis serão monitorados através do diagrama de
controle da dengue, representado abaixo.
5
As alterações, em qualquer nível de resposta, desencadearão uma resposta estratégica de
acordo com as ações planejadas por cada eixo componente do PNCD.
TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
NÍVEIS DE RESPOSTA AÇÕES – NÍVEL CENTRAL INDICADORES
NÍVEL 1
ZONA DE CONFORTO
SEMSA-VV: Responder aos recursos
de emergência disponíveis;
SESA: Monitorar o município.
Incidência – Ascensão por 3 ou mais
semanas consecutivas;
Introdução / Reintrodução de um sorotipo;
Índice de Infestação Predial acima de 1%
(LIRAa);
NÍVEL 2
RESPOSTA OPORTUNA
SEMSA-VV: Mobilizar maiores
recursos locais;
SESA: Apoiar o município.
Incidência – Permanência de Ascenção por
3 ou mais semanas consecutivas;
Ocorrência de casos graves e óbitos;
NÍVEL 3
RESPOSTA DE ALARME
SEMSA-VV e SESA: Solicitar
recursos federais (humano, físico ou
financeiro).
Número de casos acima do limite máximo
permanecendo em elevação por mais de
3 semanas;
NÍVEL 4
RESPOSTA DE EMERGÊNCIA
Ampla resposta do Governo (Federal,
Estadual e Municipal)
Número de casos notificados em ascensão
contínua;
Elevada ocorrência de casos graves e
óbitos
1.1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
As epidemias de dengue têm assolado o estado do Espírito Santo no decorrer dos últimos
anos. Na última epidemia que o município de Vila Velha enfrentou, em 2009, ocorreram mais
de 12 mil casos de dengue, e destes, 12 evoluíram para óbito. Na ocasião, o município não
possuía uma rede estruturada, organizada e sistematizada para enfrentamento da doença,
tampouco para assistência aos doentes.
A necessidade do município em enfrentar o sério problema da dengue levou a gestão municipal
de saúde a implantar estratégias de reorganização a partir do ano de 2010. Foi proposta a
elaboração e execução de plano estratégico que contemplasse a organização da rede de
assistência aos casos suspeitos de dengue, bem como a prevenção da doença através do
efetivo controle do vetor.
Abaixo, a Tabela 2 demonstra a série histórica dos casos de dengue notificados, assim como,
casos graves de dengue e incidência no município de Vila Velha, entre os anos de 2005 a
2015.
6
TABELA 2 - Nº. DE CASOS NOTIFICADOS, INCIDÊNCIA E LETALIDADE POR DENGUE E
ANO NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO, 2005 A 2015.
População Casos ÓbitosAno
Residente Notificados Graves Incidência (100.000 hab.) Número % Letalidade
2005 396.323 459 - 116 ... -
2006 405.374 2.824 - 697 ... -
2007 398.068 427 - 107 ... -
2008 407.579 4.583 135 1.124 5 3,7
2009 413.548 11.944 715 2.923 11 1,44
2010 414.420 4.620 512 1.090 0 0,18
2011 419.853 6.981 778 1.579 1 0,11
2012 424.948 2019 154 416 0 0
2013 424.948 5767 191 1357 1 0,5
2014 424.950 1348 28 317 4 14
2015 424.950 * 2238 ** 94 ** 527 4 ** 4
*População de 2015: para fins de cálculo foi utilizada a população estimada de 2012.
**Dados notificados até 01 de setembro de 2015.
Fonte: IBGE / SINAN / SESA
Em 2014, a Secretaria de Saúde de Vila Velha registrou 28 casos graves de dengue, desses,
21 foram encerrados como Dengue com Sinais de Alarme (DSA), 07 como Dengue Grave
(DG), 04 caso evoluíram à óbito. Em 2015, foram notificados 94 casos graves até o dia 01 de
setembro, sendo 79 casos de DSA e 15 de DG. Ocorrem 04 óbitos por dengue, até o momento,
02 óbitos em investigação.
De acordo com a tabela 3 abaixo, em 2015 foram realizados 424 exames sorológicos em Vila
Velha, representando adesão de 19% de coleta de exame específico de dengue nos casos
suspeitos.
TABELA 3 – REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA PARA DENGUE SEGUNDO ANO DO
DIAGNÓSTICO. VILA VELHA, DE 2009 A 2015.
Ano Sorologias Realizadas
Sorologias Positivas para
Dengue
% Sorologias Positivas
para Dengue
2009 2.306 1.006 44
2010 454 217 48
2011 1255 965 77
2012 192 65 34
2013 615 441 72
2014 205 35 17
2015 424 238 56
Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015. Dados trabalhados até 01/09/15.
7
A tabela 4 demonstra o mapeamento viral no município de Vila Velha. Nos anos de 2009 foi
isolado o sorotipo de vírus DENV II. Em 2010 e 2011, o sorotipo DENV I. Em 2012 e 2014,
amostras foram colhidas, mas nenhum sorotipo foi isolado. Em 2013, foram isolados os
sorotipos DENV I e IV. Até 01 de setembro de 2015, foram colhidas 9 amostras para
isolamento viral e o sorotipo DENV I foi isolado.
TABELA 4 – AMOSTRAS ENVIADAS PARA ISOLAMENTO VIRAL E SOROTIPOS
IDENTIFICADOS, EM VILA VELHA, DE 2009 A 2015.
Ano Quantidade de Amostras Enviadas Sorotipos Identificados
2009 42 DENV II
2010 02 DENV I
2011 15 DENV I
2012 11 -
2013 11 DENV I e DENV IV
2014 06 -
2015 09 DENV I (04 RESULTADOS)
Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015.
*Dados trabalhados até 01 de setembro de 2015.
2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA
As ações contidas nesse Plano de Contingência serão desenvolvidas no decorrer de um ano a
partir da aprovação no Conselho Municipal de Saúde, no dia 29 de setembro de 2015.
3. OBJETIVO GERAL
Reduzir a morbi-mortalidade por dengue no município de Vila Velha por meio da organização e
sistematização de ações de prevenção e assistência da dengue.
4. OBJETIVO ESPECÍFICO
• Delimitar e eliminar com tratamento específico focos de larva e/ou mosquito
transmissor da dengue, para evitar a dispersão e infestação do mosquito.
• Eliminar áreas propícias à procriação do vetor.
• Monitorar continuadamente pontos estratégicos.
8
• Garantir o número de Agentes de combate a dengue de acordo com o perfil de
infestação do mosquito no município.
• Integrar o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental e vigilância epidemiológica
com atenção básica, outras secretarias e comunidade.
• Fomentar as equipes de saúde da atenção básica e conselhos locais de saúde com
informações para identificação de casos suspeitos e estratégias de ações.
• Desenvolver uma política de capacitação de recursos humanos em saúde na
identificação de casos sugestivos de dengue, diagnóstico e tratamento dos sintomas.
• Padronizar e orientar o manejo clínico dos casos suspeitos de dengue.
• Organizar a rede de saúde, pública e privada, para a detecção, diagnóstico e
tratamento de casos de dengue de acordo com critérios de risco.
• Monitorar a dispersão do vetor através do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa).
• Organizar a rotina de atendimento dos casos de dengue na rede pública para os dois
cenários epidemiológicos.
• Desenvolver estratégias e estruturas para suportar um momento epidêmico.
• Monitorar e avaliar continuamente a tendência da Dengue em Vila Velha.
• Informar a população todo o trabalho que está sendo desenvolvido para o beneficio da
mesma.
• Divulgar serviços e alertas em casos de epidemias.
5. METAS
• Reduzir a taxa de letalidade dos casos graves para menos de 1% entre os pacientes
graves de dengue;
• Monitorar e investigar em tempo oportuno 100% dos casos graves e dos óbitos
suspeitos de dengue.
• Reduzir o Índice de Infestação Predial para menor de 1%.
• Manter a população e os profissionais de saúde do município informados sobre a
situação do agravo Dengue, tornando a sociedade, parceira ativa no controle do vetor e
também, os profissionais atualizados no atendimento adequado aos pacientes.
9
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
I – EIXO ASSISTÊNCIA
1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA
1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE
Atendimento Pediátrico:
• HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves
Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010
Atendimento Adulto:
• HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias
Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV - ES. CEP: 29100-040
• HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha
Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525
Funcionamento 24 horas, todos os dias da semana.
1.2. LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESSÁRIOS DURANTE
O PERÍODO EPIDÊMICO
Atendimento Pediátrico:
• HEIMABA: 48 leitos pediátricos e 3 leitos de UTI
Atendimento Adulto:
• HEABF: 48 leitos adultos e 6 leitos de UTI
• HEstVV (Hospital Estadual de Vila Velha): 53 leitos adultos
1.3. NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
O HEIMABA e o HABF possuem cada um, o seu Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Esses
serviços contam com a presença de funcionários da SESA/ES. Fluxos, normas e protocolos
são estabelecidos pelos próprios hospitais. Além dos serviços de Vigilância Epidemiológica
para todos os agravos de notificação compulsória, os mesmos realizam atividades de Controle
de Infecção Hospitalar.
10
1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE
REFERÊNCIA
Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,
realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições
privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 2 enfermeiros do HEIMABA; 5 médicos e 3
enfermeiros do HABF e 02 médicos do Hospital Estadual de Vila Velha. Os mesmos tornaram-
se responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho.
A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em
Novembro de 2015.
1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA
Os Hospitais Estaduais de referência para o atendimento dos pacientes mais críticos são de
responsabilidade da SESA/ES, portanto, os recursos materiais e físicos (equipamentos,
medicamentos, exames específicos, inespecíficos e de imagem) são de competência do
Estado.
1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE
Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e
informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode
ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para
triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de
acompanhamento, referência e contra referência.
2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA
2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE
O Município de Vila Velha tem 02 Unidades de Pronto Atendimento 24 horas:
• PA - GLORIA: Rod Carlos Lindemberg, 1017, Glória, VV.
• PA - COBILANDIA: Rua Fluvianópolis, S/N, Cobilândia, VV.
11
Situam-se em Vila Velha, 03 Hospitais Estaduais, cujos leitos são retaguarda para os PAs
municipais. São eles:
- Atendimento Pediátrico:
• HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves
Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010
- Atendimento Adulto:
• HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias
Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV- ES. CEP: 29100-040
• HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha
Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525
Lembrando que o serviço de referência para os casos graves de dengue (leito hospitalar de
internação) será regulado pela Central de Regulação de Internação de Urgência da SESA/ES,
através do cadastro do paciente conforme rotina já estabelecida. A transferência dos pacientes
(classificado como vermelho segundo Protocolo de Manchester), após a liberação da vaga,
será realizada pelo SAMU.
2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO
O Pronto Atendimento da Glória realiza atendimento de urgência e emergência adulto e
pediátrica e utiliza a ferramenta de atendimento através do Acolhimento com Classificação de
Risco baseado no Protocolo de Manchester. Disponibiliza atualmente de 10 leitos adulto, sendo
02 (dois) leitos de urgência e emergência com 02 equipamento de ventilação mecânica, 02
monitores cardíacos com pressão não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, 02 leitos de
intermediária, 01 leito para isolamento, 06 leitos de repouso, sala de observação com 8
cadeiras tipo papai. No atendimento pediátrico disponibilizam 01 leito de urgência e
emergência, 03 leitos de repouso.
Contamos com serviço terceirizado para exames laboratoriais, incluindo hemograma completo
e dosagem de plaquetas, e uma farmácia com todos os insumos e medicamentos necessários
para atendimento e manejo da dengue.
Para estratégia de atendimento da dengue contamos com uma área que será alocada 11
cadeiras do tipo papai, para que os pacientes com suspeita de dengue sejam remanejados
para este local com acompanhamento dos profissionais de saúde. As notificações
compulsórias para dengue serão realizadas pela equipe de enfermagem.
12
O Pronto Atendimento de Cobilândia disponibiliza 07 leitos adulto, sendo 01 leito de urgência e
emergência com 01 equipamento de ventilação mecânica, 01 monitor cardíaco com pressão
não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, sala de observação com 11 cadeiras do papai.
2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO
Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,
realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições
privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 9 enfermeiros do Pronto Atendimento de
Cobilândia, e do Pronto Atendimento da Glória, 9 enfermeiros. Os mesmos tornaram-se
responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho.
Em maio de 2015, foi realizado treinamento in locu para os profissionais médicos e enfermeiros
do PA Glória. Aproximadamente, 25 profissionais foram treinados.
A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em
Novembro de 2015.
2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE
Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e
informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode
ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para
triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de
acompanhamento, referência e contra referência.
3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA
Nas Unidades de Saúde o enfermeiro ou médico avaliarão, com base no protocolo técnico, os
casos suspeitos de dengue, com objetivo de definir os prioritários para atendimento e/ou
encaminhamento para o Pronto Atendimento caso seja necessário. O profissional deverá
avaliar orientar, encaminhar, coletar e registrar dados da forma mais detalhada possível no
protocolo técnico. Esse dado subsidiará o médico quanto ao diagnóstico, estadiamento e
tratamento do paciente com suspeita de dengue. Todas as pessoas com suspeita de dengue
devem receber o primeiro atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua residência.
Após a avaliação e conduta inicial, mesmo que o paciente seja encaminhado para outros
serviços de saúde, deve-se garantir o suporte de vida adequado para encaminhamento, prestar
orientações quanto à rede assistencial e monitorar a contra referência.
13
Na atenção primária requer os seguintes cuidados:
▫ Atendimento oportuno em diagnóstico, manejo clínico e assistência dos pacientes suspeitos
de dengue.
▫ Utilização de critérios de classificação de risco, com atendimento imediato de acordo com o
caso.
▫ Coleta oportuna de materiais para exames específicos e inespecíficos.
▫ Dispensação, ou não, a critério médico, de medicamentos básicos tais como: sais de
reidratação oral, antipirético e analgésico.
▫ Encaminhamento na rede de saúde de acordo com o estadiamento do caso.
▫ Disponibilização de leitos de observação para os casos do grupo A.
▫ Disponibilização do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue.
▫ Visita domiciliar aos pacientes a fim de orientar sobre os sinais de alerta, reaparecimento de
sangramentos e verificar o cumprimento das recomendações para a fase de convalescença.
3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE
DENGUE
O município de Vila Velha possui 18 Unidades de Saúde, sendo 09 Unidades Básicas de
Saúde e 09 Unidades de Saúde da Família. A cobertura de Estratégia de Saúde da Família é
de 33%, segundo dados do SIAB de setembro de 2015, considerando os dados do IBGE 2012.
As unidades de saúde possuem autonomia operacional para articulação e execução das ações
de controle da dengue. As US são divididas por cinco regiões administrativas, sendo ESF as
regiões 2 e 5.
TABELA 5: LISTA COM INFORMAÇÕES DAS UNIDADES DE SAÚDE
Região
Administrativa
Unidades de
Saúde
Endereços Telefones Horário
Cobertura por área de
abrangência
US Coqueiral
Rua Itaibaia, s/nº -
Bairro Coqueiral de
Itaparica (próxima ao
supermercado
Casagrande)
3139-9034
3139-9033
3389-5268
7:00 às 17:00 h
Itapuã, Coq. Itaparica, Praia
de Itaparica, B. Vista I e II,
P. das Gaivotas, J. Itaparica,
Vista da Penha, Residencial
Coqueiral, Cocal , Santa
MônicaRegião 1
US Glória
Rod. Carlos
Lindemberg, nº. 1017
– Bairro Glória
3319-9649
3388-4131
3139-9025
7:00 às 17:00 h
Glória, Ilha dos Aires, Soteco,
P. da Costa, Jaburuna,
Olaria, Centro, Divino e C.
Colombo, Prainha
14
US Ibes
Praça Assis
Chateaubriand s/nº -
Ibes (em frente à
Igreja Católica)
3239-1525
3239-1523
3239-1413
7:00 às 21:00 h
Ibes, Santa Inês, N. Srª. da
Penha e Jardim Guadalajara,
Everton Montenegro.
US Araçás
Rua Montevideo, s/nº
- Araçás (em frente
ao açougue Ponto
Chic)
3139-9044
3139-7027
7:00 às 17:00 h
Araçás, N. Itaparica,
Guaranhuns, Jardim
Guaranhuns, Vila
Guaranhuns, Darly Santos e
Pontal das Garças
US Vila Nova
Rua A, s/nº - Vila
Nova (em frente à
Praça de Vila Nova)
3389-1313
3389-1388
7:00 às 17:00 h
Vila Nova, Novo México,
Santa Mônica Popular, Ilha
dos Bentos, Jardim Asteca e
Jardim São Paulo
Região 2
Com cobertura
em Estratégia
em Saúde da
Família
US Jardim
Colorado
Rua Saudade, s/nº,
Jardim Colorado (Em
frente a praça)
3388-4173 7:00 às 17:00 h
Santos Dumont, Jardim
Colorado, Brisamar,
Guadalupe
US Santa Rita
Rua Fernando
Antônio de Silveira,
s/nº - Santa Rita
3139-9035 7:00 às 17:00 h
Santa Rita, 1º de Maio, Ilha
da Conceição, Zumbi dos
Palmares, Industrial, Planalto
e Alecrim
US Dom João
Batista
Rua Imperatriz
Leopoldina, s/nº - Vila
Dom João Batista
(uma antes do Bar
Guarani)
3139-9042 7:00 às 17:00 h
Dom João Batista, Aribiri,
Ataíde, Garoto e Cavalieri
US Paul
Estrada Jerônimo
Monteiro, Paul
3326-4201 7:00 às 17:00 h
Paul, Atalaia, Ilha das Flores,
Argolas, Vila Batista
Região 3
US Vila
Garrido
Rua São Sebastião
Gaiba, s/nº - Vila
Garrido (perto da
Umef Antônio Bezerra
de Farias)
3388-3547 7:00 às 17:00 h
Vila Garrido, Pedra dos
Búzios
US Vale
Encantado
Rua Arildo Valadão,
s/nº - Vale Encantado
(perto da Umef Joffre
Fraga)
3388-3548 7:00 às 17:00 h
Vale Encantado, parte de Rio
Marinho, Santa Clara e
Jardim do Vale
US Jardim
Marilândia
Avenida Sobreiro,
s/nº - Jardim
Marilândia
3369-7046 7:00 às 17:00 h
Jardim Marilândia, Rio
Marinho, Alvorada e Nova
América, Vasco da Gama,
Cobilândia, Ipessa
Região 4
US São
Torquato
Rua São Pedro, nº.
89 – São Torquato
(ao lado do Labortel)
3388-3549 7:00 às 17:00 h
São Torquato, Cobi de Baixo,
Chácara do Conde e
Sagrada Família, Cobi de
Cima, Morro da Boa Vista
Região 5
Com cobertura
em estratégia
em Saúde da
Família
US
Barramares
Av. Califórnia s/nº -
Barramares
(ao lado da creche
Sara Vitalino)
3244-6802
3244-6383
7:00 às 17:00 h
Barramares, Cidade da
Barra, Portal da Barra e
Mangal
15
US Ponta da
Fruta
Rua Carolina
Cardoso, s/nº - Ponta
da Fruta (próximo à
Umei Nair Dias)
3242-3105
3242-3447
7:00 às 17:00 h
Ponta da Fruta, Interlagos 1 e
2, Morro da Lagoa, Morada
do Sol, Nova Ponta da Fruta,
Balneário Ponta da Fruta,
Córrego Sete, Retiro do
Congo, Retiro do Sol,
Itanhangá
US Terra
Vermelha
Rua Alameda, nº. 22
– Bairro Terra
Vermelha (perto da
EEPG Terra
Vermelha)
3388-4157 7:00 às 22:00 h
Terra Vermelha, João
Goulart, Morada da Barra,
Vila Mageski, Normília,
Residencial Jabaeté, Xuri,
Camboapina, Brunella
US Ulisses
Guimarães
Rua Rui Barbosa,
s/nº - Ulisses
Guimarães
3244-7989
3244-7570
7:00 às 17:00 h
Ulisses Guimarães, 23 de
Maio, Praia dos Recifes e
São Conrado
US Barra do
Jucu
Rua Ana Penha
Barcelos, s/nº - Barra
do Jucu
3260-1478 7:00 às 17:00 h
Barra do Jucu, Riviera da
Barra, Praia da Concha,
Santa Paula I e II, Itapuera
da Barra
3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
As Unidades Básicas e Unidades de Saúde da Família possuem disponíveis para o
atendimento aos pacientes com suspeita de Dengue, os seguintes materiais: poltronas
reclináveis; bebedouros; suportes de soro; macas; glicosímetros; balança (adulto e pediátrica);
termômetros; esfigmomanômetros; cartão de acompanhamento de paciente com dengue e
ficha de notificação de dengue. A capacidade operacional referente à coleta de exames e à
regulação dos mesmos foi descrita pela referência da Regulação, no item 6.0. A Central de
Assistência Farmacêutica elaborou as tabelas abaixo para informar o Consumo Médio Mensal
(CMM) e estoque atual, o consumo previsto para o atendimento num período epidêmico e a
estimativa de tempo da duração do estoque.
16
TABELA 6: INSUMOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DENGUE
CÁLCULO DO TOTAL DE INSUMOS PARA CONTIGENCIAMENTO DA DENGUE
FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMBRO/2015
I
NSUMOS CMM 30%
CONSUMO
TOTAL
ESTOQUE ATUAL
ESTOQUE
SUFICIENTE
PARA X MESES
OBSERVAÇÕES
CATETER ADULTO N°16 114 148,2 1368 650 4
X
CATETER ADULTO N°18 142 184,6 1704 1.709 9
X
CATETER ADULTO N°20 1.000 1300 12000 49.750 38
X
CATETER INFANTIL N°22 1.300 1690 15600 56.390 33
X
CATETER INFANTIL N°24 411 534,3 4932 111.600 209
X
SCALP nº. 21 413 536,9 4956 30.915 58
X
SCALP nº. 23 189 245,7 2268 42.207 172
X
SCALP nº. 25 44 57,2 528 12.125 212
X
SCALP nº. 27 21 27,3 252 79 3
X
EQUIPO 2 VIAS 276 358,8 3312 334 1 RESSUPRIMENTO
REALIZADO
EQUIPO MACRO 2.950 3835 35400 959 0 RESSUPRIEMNTO
REALIZADO
17
TABELA 7: MEDICAMENTOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DENGUE
CÁLCULO DO TOTAL DE MEDICAMENTOS PARA CONTIGENCIAMENTO DA DENGUE
FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMBRO/2015
MEDICAMENTOS CMM CMM + 30% ESTOQUE ATUAL
ESTOQUE
SUFICIENTE PARA
X MESES
OBSERVAÇÕES
DIPIRONA COMP. 46.050 59.865 266.500 4
X
DIPIRONA
AMPOLA
2.418 3.143 0 0 RESSUPRIMENTO
REALIZADO
DIPIRONA GOTAS 1.788 2.324 43.819 19
X
SAIS DE
REIDRATAÇÃO
ORAL
4.800 6.240 102.800 16
X
LORATADINA
COMP
34.706 45.118 183.360 4
X
LORATADINA
XAROPE
1.120 1.456 10.442 7
X
METOCLOPRAMID
A COMP.
7.147 9.291 111.580 12
X
METOCLOPRAMID
A GOTAS
254 330 3.960 12
X
DEXCLORFENIRA
MINA SOLUÇÃO
365 475 2.243 5
X
PARACETAMOL
COMP.
69.254 90.030 140.450 2 RESSUPRIMENTO
REALIZADO
PARACETAMOL
GOTAS
2.459 3.197 18.000 6
X
SF 0,9% - 500 ML 4.618 6.003 0 0 PROCESSO DE
AQUISIÇÃO EM
ANDAMENTO
RINGER SIMPLES 224 291 2.463 8
X
RINGER LACTATO 83 108 0 0
PROCESSO DE
AQUISIÇÃO EM
ANDAMENTO
GLICOSE 5%
250ML
580 754 0 0
PROCESSO DE
AQUISIÇÃO EM
ANDAMENTO.
PODE SER
SUBSTITUÍDO POR
500 ML – TEM
ESTOQUE
18
3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO
Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES,
realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições
privadas e públicas. Abaixo, segue a tabela com o quantitativo de participantes por unidade de
saúde.
TABELA 8: NÚMERO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS POR US.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DENGUE - DEZ/2014
UNIDADES DE SAÚDE MÉDICOS ENFERMEIROS TOTAL
US ARAÇAS 5 2 7
US BARRA DO JUCU 3 1 4
US BARRAMARES 4 2 6
US COQUEIRAL DE ITAPARICA 7 3 10
US DOM JOÃO BATISTA 3 3 6
US GLÓRIA 2 4 6
US IBES 4 4 8
US JARDIM COLORADO 2 2 4
US JARDIM MARILÂNDIA 4 4 8
US PAUL 3 2 5
US PONTA DA FRUTA 1 1 2
US SANTA RITA 1 1 2
US SÃO TORQUATO 6 3 9
US TERRA VERMELHA 3 3 6
US ULISSES GUIMARÃES 2 1 3
US VALE ENCANTADO 0 1 1
US VILA GARRIDO 0 3 3
US VILA NOVA 1 4 5
TOTAL 51 44 95
A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que ocorrerá em Novembro de
2015.
19
Segundo a Coordenação da Atenção Primária à Saúde de Vila Velha, o município conta com o
quantitativo de profissionais, descritos abaixo, que atuam nas Unidades de Saúde.
TABELA 9: EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA AS AÇÕES DE COMBATE A DENGUE
DAS US´S.
PROFISSIONAIS* QUANTITATIVO
Médicos com vinculação no município 82
Médicos do PROVAB 2
Médicos do Programa Mais Médicos 31
Enfermeiros 76
Técnicos de Enfermagem 127
Agente Comunitário de Saúde 165
*Fonte SEMSA/RH, setembro de 2015.
3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQUIPES DE
CONTROLE VETORIAL
Nas US´s com cobertura em ESF, os agentes comunitários de saúde (ACS) irão atuar junto aos
domicílios informando os seus moradores sobre a doença - seus sintomas e riscos - e o agente
transmissor. Os ACS irão vistoriar os cômodos das casas, acompanhado pelo morador para
que possa identificar locais com existência de larvas ou mosquito transmissor da dengue. Os
casos suspeitos de dengue serão orientados a unidade de saúde mais próxima.
Nas visitas domiciliares os profissionais das US´s deverão orientar a população sobre a forma
de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes
aegypti.
Em residências com foco de dengue o ACS deverá comunicar ao agente de vigilância
ambiental. Na existência de criadouros de larvas e ou mosquitos transmissores da dengue
deverá ser realizado o controle químico no local.
Além disso, serão realizadas capacitações contínuas das equipes para o controle da dengue.
Cabe ressaltar a participação das equipes das UBS e de PSF na divulgação das ações de
mutirão de limpeza.
20
3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE
Considera-se caso suspeito de dengue todo paciente que apresente doença febril aguda, com
duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas como
cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, falta de apetite, prostração ou exantema,
associados ou não à presença de sangramentos ou hemorragias, com história epidemiológica
positiva, tendo estado nos últimos 15 dias em área com transmissão de dengue ou que tenha a
presença do Aedes aegypti.
Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, sendo imediata
à notificação das formas graves da doença.
São considerados sinais de alarme os sinais clínicos e laboratoriais que anunciam a
possibilidade de o paciente com dengue evoluir para a forma grave da doença. Tais como:
a) dor abdominal intensa e contínua;
b) vômitos persistentes;
c) hipotensão postural e/ou lipotímia;
d) hepatomegalia dolorosa;
e) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena);
f) sonolência e/ou irritabilidade;
g) diminuição da diurese;
h) diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia;
i) aumento repentino do hematócrito;
j) queda abrupta de plaquetas;
k) desconforto respiratório.
A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com
suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo. A prova deverá ser
repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa. A prova
será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e dez ou mais em crianças; atenção
para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos.
Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças,
a mesma pode ser interrompida. Entretanto, a prova do laço frequentemente pode ser negativa
em pessoas obesas e durante o choque.
21
Considera-se como critério de classificação:
Grupo A
a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos
(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias e artralgias), e história
epidemiológica compatível; lembrar que, nos lactentes, alguma irritabilidade e choro persistente
podem ser a expressão de sintomas como cefaléia e algias.
b) Ausência de sinais de alarme.
c) Prova do laço negativo e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas.
d) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.
Grupo B
a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos
(cefaléia, prostração, dor retroorbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história epidemiológica
compatível.
b) Ausência de sinais de alarme.
c) Com sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço +).
d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: lactentes (menores de 2
anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras
doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas
(principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica,
hepatopatias e doenças auto-imunes.
Grupo C
a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos
(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história
epidemiológica compatível.
b) Presença de algum sinal de alarme.
c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
22
Grupo D
a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos
(cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história
epidemiológica compatível.
b) Presença de sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção grave de órgãos,
conforme tabela abaixo:
c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Portanto, os procedimentos adotados nas Unidades de Saúde incluem:
• Reconhecer que o paciente febril possa ter dengue;
• Notificar a vigilância em saúde sobre a suspeita de caso de dengue;
• Tratar o paciente precocemente na fase febril;
• Reconhecer precocemente o extravasamento de plasma na fase crítica e iniciar
reposição volêmica;
• Reconhecer pacientes com sinais de alerta que necessitam transferência para
internação e/ou reposição volêmica na Atenção Secundária (no PA da Glória e PA de
Cobilândia);
• Reconhecer e tratar pronta e adequadamente o extravasamento grave de plasma, o
choque, o sangramento grave e a falência de órgãos.
• Realizar atividades de educação em saúde promovidas pelos agentes de saúde e pelos
demais membros da equipe de atenção primária na eliminação de criadouros e focos
do mosquito transmissor;
• Promover o monitoramento dos casos suspeitos que chegam à Atenção Primária à
Saúde, realizando busca ativa das pessoas e de suas famílias na área de abrangência;
• Alertar sobre os sinais de gravidade da doença para a população da área de
abrangência.
Em vigência de uma epidemia, a classificação de risco do paciente com suspeita de dengue na
chegada ao ponto de atenção será feita por enfermeiro qualificado. Deve ser usada a
Classificação de Risco da Dengue. Nos casos grave de dengue, o paciente deverá ser
encaminhado ao Pronto Atendimento da Glória ou de Cobilândia.
23
4. REGULAÇÃO DO PACIENTE
O transporte em saúde oferecido pelo município de Vila Velha dispõe de ambulâncias do tipo A
(veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam
risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo).
São quatro ambulâncias sendo disparadas pela Regulação, que ficam na garagem da Unidade
Básica de Vila Nova, o horário de agendamento/ atendimento é das 8:00 às 17:00 horas.
Para os pacientes que estão descompensados nas Unidades e não apresentam risco de morte,
porém podem ter seu quadro clínico agudizado, se não removidos para PA`s e
estabelecimentos de saúde específicos, deverá ser feita a solicitação de transporte da seguinte
forma: o profissional de saúde autorizado verificando o quadro descompensatório, liga para a
Regulação e solicita a remoção do paciente, já informando o local de destino, também deve- se
preencher uma ficha com todos os dados do paciente e enviar via email para Regulação.
Telefone para solicitação: 33884167
Email para solicitação: transportesaudevv@vilavelha.es.gov.br
5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA
5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO
As Unidades de Saúde terão seus horários ampliados para atendimento no período epidêmico
da dengue. Caso os pacientes necessitem de atendimento, fora do horário de funcionamento
das USs, os mesmos deverão procurar os PA de Glória e Cobilândia.
Em se tratando de casos mais graves, o transporte será feito por ambulância da SEMSA. As
US´s de Ibes, Terra Vermelha, Jardim Marilândia e Vale Encantado terão seus horários
ampliados de atendimento de 7h às 21h horas. Já os PAs, funcionamento 24h. Será utilizado o
Protocolo de Manchester para redução do tempo de espera.
24
6. APOIO LABORATORIAL
6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL
TABELA 10: RELAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE EM QUE O
LABORATÓRIO IRÁ ATUAR.
CNES UNIDADE ENDEREÇO TELEFONE
6984118
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
BARRAMARES
Avenida Califórnia 001, Bairro:
Barramares, Cep: 29124376
3244-9802
3244-6383
3346528
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
PONTA DA FRUTA
Rua Jaime Meneguette S/N, Bairro:
Ponta Da Fruta, Cep: 29100250
3242-3105
3242-3447
2358522 UNIDADE DE SAÚDE DE ARAÇÁS
Av.: Montevideo 001, Bairro: Araçás,
Cep: 29103025
3139-9044
3349-7027
2485869
UNIDADE DE SAÚDE DE BARRA
DO JUCU
Rua Ana Penha Barcelos S/N, Bairro:
Barra Do Jucu, Cep: 29125080
3260-1478
3244-5320
2485885
UNIDADE DE SAÚDE DE
COQUEIRAL DE ITAPARICA
Rua Jose Felix Chein s/nº, Bairro:
Coqueiral Itaparica, Cep: 29100290
3139-9034
3139-9033
6195423
UNIDADE DE SAÚDE DE JARDIM
MARILÂNDIA
Rua Sobreiro S/N, Bairro: Jardim
Marilândia, Cep: 29112112
3388-3744
3388-3369
2403390
UNIDADE DE SAÚDE DE SANTA
RITA
Avenida Fernanda Antonio Da Silveira
s/nº, Bairro: Santa Rita, Cep:
29118450
3139-9045
2546825
UNIDADE DE SAÚDE DE VILA
GARRIDO
Rua Sebastião Gaba S/N, Bairro: Vila
Garrido, Cep: 29116300
3388-3547
2358069
UNIDADE DE SAÚDE DE VILA
NOVA
Avenida Sergio Cardoso 001, Bairro:
Vila Nova, Cep: 29105075
3389-1313
3389-1388
2485893
UNIDADE DE SAÚDE DOM JOAO
BATISTA
Rua Imperatriz Leopoldina S/N,
Bairro: Vila D João Batista.
3139-9042
2358298 UNIDADE DE SAÚDE IBES
Praça Assis Chateaubriant S/N,
Bairro: Ibes Cep: 29108630
3239-1413
3239-1523
2403404
UNIDADE DE SAÚDE SÃO
TORQUATO
Rua São Pedro 89, Bairro: São
Torquato, Cep:29114440
3388-3549
25
2403412
UNIDADE DE SAÚDE TERRA
VERMELHA
Rua 22 26, Bairro: Terra Vermelha,
Cep: 29127323
3244-4157
3244-4424
2444925
UNIDADE DE SAÚDE VALE
ENCANTADO
Avenida São Gabriel Da Palha S/N,
Bairro: Vale Encantado, Cep:
29113300
3369-8255
3388-3548
2546876 UNIDADE DE SAÚDE PAUL
Estrada Jerônimo Monteiro 001,
Bairro: Paul, Cep: 29115045
3336-6997
3326-4201
3346501
UNIDADE DE SAÚDE ULISSES
GUIMARAES
Rua Rui Barbosa 001, Bairro: Ulisses
Guimarães, Cep: 29100100
3244-7570
3244-7989
2358328 CENTRO DE SAÚDE GLORIA
Rod Carlos Lindemberg 1017, Bairro:
Gloria
3340-3100
3229-0255
3461777
CENTRO DE ATENCAO
PSICOSSOCIAL DE VILA VELHA
CAPS AD
Rua Frei Firmino Matuschek 001,
Bairro: Centro, Cep: 29100550
3239-9846
3239-9857
6676898
CENTRO MUNICIPAL DE
ATENÇÃO SECUNDARIA MAIS
SAÚDE
Rua Castelo Branco 1803, Centro,
Cep: 29100041
3239-4358
6760953
CENTRO DE REFERENCIA EM
DST AIDS E HEPATITES VIRAIS
Rua Castelo Branco 1803, Bairro:
Centro, Cep: 29100041
3139-9151
465787
HOSPITAL MUNICIPAL DE
COBILÂNDIA
Rua Fluviópolis 1, Cobilândia, Cep:
29111240
3369-7511
2485877
PRONTO ATENDIMENTO DE
COBILÂNDIA
Rua Fluviopolis 1, Cobilândia, Cep:
29111240
3326-6176
3326-7511
6792782
PRONTO ATENDIMENTO DOUTOR
ANTONIO BATALHA DE
BARCELLOS
Rodovia Carlos Lindemberg 1017,
Gloria, Cep: 29106520
3388-4133
3139-9011
O horário de funcionamento dos estabelecimentos de Saúde é das 7 às 17 horas, salvo os
estabelecimentos US Ibes – que funciona de 7h as 21h e Terra Vermelha – que funciona de 7h
as 22h de segunda a sexta-feira. No caso das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e
Hospital Municipal de Cobilândia, o horário de funcionamento será 24 horas, todos os dias da
semana. Os pacientes da US Jardim Colorado são referenciados para ESF Vila Nova para
serviços exames laboratoriais. Em caso de abertura de novo estabelecimento de saúde, onde
há realização de serviços laboratoriais de Análise Clínica, o espaço físico disponibilizado para
coleta de material biológico, deverá ser adaptado e equipado pela contratada, sem ônus para a
contratante.
26
O prestador de serviço deverá:
Realizar todos os procedimentos constantes nas formas de organização estabelecidas na
Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do
Sistema Único de Saúde – SUS, que está disponível através do site:
http://sigtap.datasus.gov.br
Atender somente as requisições devidamente preenchidas (com nome do paciente, sexo,
idade, indicação clínica, carimbadas, assinadas e datadas com letra legível, com identificação
do estabelecimento de saúde solicitante e autorizadas por um responsável do estabelecimento
da rede própria do Município).
Realizar a coleta de material para exames, que deverão ser coletadas nos estabelecimentos de
Saúde próprios do Município, com equipamentos e materiais adequados, registrados no
Ministério da Saúde e em conformidade com as normas da ANVISA, por profissionais
devidamente Habilitados/ treinados, podendo sofrer alteração de acordo com a demanda das
Unidades, sem ônus para contratante;
Equipar e manter, sem ônus para a contratante, os locais de coleta do Município funcionando
de segunda-feira a sexta-feira, de 07 às 13h, referido horário será alterado em virtude de
epidemias previamente solicitado pela SEMSA onde o horário de coleta será de 07 às 16h, nos
estabelecimentos de saúde mencionados anteriormente, salvo as unidades de pronto
atendimento e Hospital Municipal de Cobilândia que funcionará 24 horas/dia.
Os laudos dos exames de hemograma deverão conter contagem de: eritrócitos, leucócitos
(global e diferencial), plaquetas, dosagem de hemoglobina, hematócrito, determinação dos
índices hematimétricos e avaliação de esfregaço sanguíneo.
Nas realizações dos exames de responsabilidade do Laboratório Central de Saúde Pública do
Espírito Santo (LACEN/ES), caberá à CONTRATADA realizar a coleta e o cadastro no
Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) das amostras, respeitando os protocolos
instituídos pelo LACEN/ES. São amostras que deverão ser coletadas para encaminhamento ao
LACEN/ES: as sorologias e os isolamentos virais. A CONTRATADA deverá centrifugar e
alicotar o sangue para sorologias. O transporte das amostras até o LACEN/ES será de
responsabilidade da SEMSA.
O sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL está disponível no endereço
eletrônico do DATASUS http://gal.datasus.gov.br/GAL/default.php para realização de
download. Cabe ainda à CONTRATADA informar a CONTRATANTE os exames coletados e
cadastrados no GAL, em forma de relatório semanal para controle e gerenciamento
epidemiológico.
27
II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1. CAPACIDADE OPERACIONAL
A Vigilância Epidemiológica de Vila Velha conta com 01 enfermeira como referência técnica da
Dengue e 01 agente de controle de endemias que atua na digitação das fichas no SINAN
Dengue Online. Ambas participam das capacitações e reuniões agendadas pela SESA-ES. A
Vigilância Epidemiológica possui 03 veículos próprios que estão inteiramente à disposição das
referências técnicas todos os dias da semana, conforme horário de funcionamento da VE, que
são: segunda a sexta-feira de 7 às 19h; e fins de semana de 7 às 17h. A VE não possui
esquema de plantão 24h, mas o telefone institucional encontra-se sempre com coordenação da
VE. Temos computadores e um SINAN centralizado na SEMUS-VV.
2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS
Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e
informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode
ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os demais anexos mostram os protocolos e fluxos
para triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de
acompanhamento, referência e contra referência.
A alimentação do banco de dados é feita semanalmente e sempre que uma nova ficha é
recebida. A análise dos dados é feita semanalmente e divulgada para todos os interessados,
em tempo oportuno.
Os anexos 2, 3, 4 e 5 apresentam a descrição e os fluxos de amostras para os exames
específicos e inespecíficos para períodos epidêmicos e não epidêmicos.
3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTROS
SETORES
O fluxo de repasse de informações e retroalimentação sobre a Dengue para os Laboratórios,
referentes à circulação viral, sorologia e outros, estão descritos nos Anexos 2, 3, 4 e 5.
Semanalmente, o Controle Vetorial recebe informações sobre os novos casos notificados com
todas as especificações para que o bloqueio de transmissão seja feito em tempo oportuno. Os
casos graves e óbitos são investigados assim que temos ciência dos mesmos. Uma equipe de
agentes de saúde pública, cedidos pelo Ministério da Saúde para o município de Vila Velha,
atuam como visitadores fazendo busca ativa dos casos graves para checar a melhora do
quadro clínico e também, alertar quanto à importância dos exames inespecíficos em tempo
28
oportuno. A integração da Vigilância Epidemiológica municipal com a estadual, e vice versa,
ocorre perfeitamente, sempre que há uma demanda como casos graves e/ou óbito, ou com o
simples envio das planilhas casos novos, semanalmente.
4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE
A Sala de Situação da Dengue, em Vila Velha, ainda não conseguiu retornar à ativa em 2015,
mas pretendemos realizá-la em 2016 com representação da Vigilância Ambiental, da Atenção
Primária à Saúde, da Urgência & Emergência, do Centro de Controle de Zoonoses, da
Comunicação Social e da Vigilância Epidemiológica.
O Boletim Epidemiológico da Dengue é redigido pela Vigilância Epidemiológica, mensalmente,
no período não epidêmico; e quinzenalmente, no período epidêmico. O mesmo é enviado por
e-mail para todos os envolvidos no atendimento ao paciente com dengue.
29
III - EIXO CONTROLE VETORIAL
1. CAPACIDADE OPERACIONAL
1.1.EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO
O Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) encontra-se com 66 % dos Agentes de
Controle de Endemias em exercício. Atualmente temos 109 agentes de endemias trabalhando
com produção nas visitas domiciliares, distribuídos em 10 equipes de campo, 12 agentes
distribuídos no Ponto Estratégico e Bloqueio de casos, além de 38 agentes distribuídos na
Estatística, Disk-dengue, supervisores de equipe, Programa Educação em Saúde e
Mobilização Social. As ações do Controle Vetorial por níveis de atuação estão descritas no
Anexo 06.
TABELA 11 – QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS POR SETOR E VÍNCULO
Setor Cargo/função Quantidade Vínculo
Agentes de controle de endemias 158 SEMSA - CLT
Agentes de Saúde cedidos 26
Ministério da
Saúde
Motorista oficial 2
Ministério da
Saúde
Administrativo/efetivo 1 SEMSA - Efetivo
Coordenador da Vigilância Ambiental 1 Comissionado
Controle do
Vetor
Gerente de vetores 1 Comissionado
Enfermeiro Coordenador de Vigilância
Epidemiológica da Dengue 1 SEMSA - Efetivo
Agentes de Saúde cedidos pelo
Ministério da Saúde
1 SEMSA - CLTVigilância
Epidemiológica Visitadores (agentes do Ministério da
Saúde, municipalizados). 6
Ministério da
Saúde
Total de servidores 197
30
1.2.ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL
O setor encontra-se estruturado com computadores em perfeitas condições de funcionamento
com os programas SISFAD e SISLOC, sala de estatística com microscópio e agentes treinados
para execução das ações pertinentes, 14 veículos devidamente caracterizados com emblema
da prefeitura e da dengue (10 carros de passeio, 1 caminhonete e 03 kombis ), para atender
ao programa de combate a dengue, CCZ e outros setores da SEMSA, 07 bombas costais
motorizadas em funcionamento na Equipe de Bloqueio e Ponto Estratégico, uniformes e EPIs
completos.
De acordo com os dados estatísticos do PMCD e dados epidemiológicos, o município de Vila
Velha, segundo o manual do Ministério da Saúde “Diretrizes nacionais para prevenção e
controle da dengue”, é categorizado no Estrato I, o qual se refere aos municípios infestados
com disseminação e manutenção do vetor nos domicílios.
TABELA 12 – VEÍCULOS POR SETOR E SITUAÇÃO
Nº. Placa e Modelo Setor Situação
01 MPK 1092 KOMBI Equipe de Bloqueio Locado
02 ODL 3402 KOMBI Supervisão de Campo Locado
03 OVI 9653 KOMBI Equipe de Ponto Estratégico Locado
04 CDV 5794 HANGER ccz SESA
05 OVJ 9624 GOL PESMES Locado
06 OYK 1562 CORSA SEDAN Coordenação da dengue,
VIGIAGUA
Locado
07 OVI 3307 GOL Supervisão – UBV, PE, Bloqueio. Locado
08 OYD 9624 GOL Supervisão de campo Locado
09 OVK 6521 GOL Supervisão de campo Locado
10 OVK 6522 GOL Supervisão de campo Locado
11 OVK 6523 GOL Supervisão de campo Locado
12 OVK 9245 GOL Disk Dengue Locado
13 OVK 9248 Disk Dengue Locado
14 OVI 8190 Supervisão Ambiental Locado
15 PPD 6156 PE, Bloqueio de casos Locado
31
2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO
a) TRATAMENTO FOCAL
Em sua rotina Programa de Controle da Dengue trabalha com ação de tratamento focal com 10
equipes distribuídas em todo município, atuando com visitas aos imóveis em períodos
bimestrais de modo a realizar seis visitas por ano a cada imóvel.
b) DISK-DENGUE
O Programa Municipal de Controle da Dengue realiza um trabalho diferenciado através do disk-
dengue onde as denúncias de situações de risco potencial são recebidas por meio de telefone
específico (tel. 3388 4171 Disque-Dengue) ou pela Ouvidoria (tel. 0800 283 9059). Estas
denúncias recebem a visita do agente de endemias, num prazo máximo de 48 horas, caso de
pessoas com dengue, esse tempo é reduzido para 24 horas. Para cada denúncia é elaborado
um relatório após a inspeção, caso seja encontrado foco, será coletado e encaminhado ao
laboratório para exame das larvas. Se a resolução envolver outras secretarias, estas serão
informadas, para em parceria com a vigilância ambiental solucionar o problema.
As denuncias recebidas no disk-dengue e pela ouvidoria serão confeccionadas em relatórios
mensais que servirão como instrumentos para planejamento das ações.
c) BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO
O bloqueio de transmissão baseia-se na aplicação de inseticida por meio da nebulização
espacial a frio, tratamento a UBV, utilizando equipamentos portáteis ou pesados em, pelo
menos, uma aplicação, iniciando no quarteirão de ocorrência e continuando nos adjacentes,
considerando um raio de 150m.
Esta atividade será realizada a partir dos primeiros casos notificados da vigilância
epidemiológica, que repassa informações dos casos semanalmente por meio de planilha
padronizada, com os respectivos endereços, para a equipe de controle do vetor, afim de que
sejam mobilizadas as ações de bloqueio, no máximo em 72 horas após o recebimento da
notificação da Vigilância Epidemiológica, com vistas a reduzir de forma oportuna à população
de mosquitos ao redor do caso e impedir que a transmissão se perpetue.
Para que esta modalidade alcance êxito quanto a sua rapidez na redução da população adulta
de mosquito Aedes contaminado é imprescindível à integração entre as unidades notificadoras,
Vigilância epidemiológica e controle de vetor no fluxo de informações de notificações da
doença.
32
Em caso de epidemia eminente e com informações da Vigilância epidemiológica o município
solicita a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) os veículos necessários de UBV pesado para
atuarem nos bairros onde está ocorrendo a transmissão. Estes veículos são repassados para
os municípios somente quando em período epidêmico da doença.
Para formalizar o empréstimo dos veículos o município deverá seguir os critérios preconizados
pela SESA e Ministério da saúde.
A metodologia de trabalho de bloqueio de casos pode ocorrer das seguintes formas:
A. Localidades com casos isolados:
• Visita ao imóvel, com pesquisa, tratamento focal e eliminação de criadouros ao redor
de 300 metros do caso notificado;
• As orientações sobre medidas de prevenção serão reforçadas na visita domiciliar, para
que o morador de cada imóvel visitado tenha a responsabilidade de conferir
diariamente as situações de risco identificadas em conjunto com o agente ambiental;
• Tratamento espacial, por meio de UBV portátil, com vistas a combater a forma adulta
do vetor, em conjunto com as ações de eliminação de criadouros;
• Identificar e divulgar em cada localidade, juntamente com a liderança comunitária, a
situação de transmissão da doença e dos criadouros predominantes e fomentar a
execução de atividades comunitárias de controle e prevenção.
B. Localidades com casos disseminados:
Para essas situações, deverão ser desenvolvidas as mesmas ações descritas acima, sempre
associando eliminação de criadouros e tratamento espacial.
Ocorre, que na situação de muitos casos e ou casos disseminados na localidade, deverá ser
utilizado equipamento de UBV Pesado, cujo rendimento de imóveis consegue atingir todo um
bairro, em um só dia. Os itinerários serão confeccionados seguindo informações contidas nas
planilhas de notificações enviadas pela vigilância epidemiológica.
d) MONITORAMENTO DE PONTOS ESTRATÉGICOS
Atualmente o município conta com 90 pontos estratégicos cadastrados. A atualização cadastral
destes locais é realizada a cada ciclo de visita com objetivo de redirecionar o planejamento e
execução das ações nos próximos ciclos de trabalho. Quando necessário encaminhamos
nossos equipamentos de aspersão manual e motorizados para a Central de UBV/SESA, em
Guarapari, para avaliação técnica.
33
As visitas a pontos estratégicos continuarão seguindo seu itinerário conforme orientações
técnicas, com realização de visitas quinzenais de pesquisa e tratamento focal. O tratamento
residual (perifocal) ocorre uma vez por mês, ou quando se fizer necessário (caso de chuvas e
ou renovação de estoque de criadouros).
A equipe de Pontos estratégicos irá realizar avaliação da necessidade de cada
estabelecimento em estar providenciando cobertura adequada para sua área de
armazenagem, de modo a evitar que a situação de risco permaneça de forma indefinida.
Aqueles estabelecimentos identificados nessa situação serão informados ao setor de vigilância
sanitária, para que este adote as providências cabíveis com vistas a promover a mudança de
situação do estabelecimento.
e) LIRAa
Trata-se, fundamentalmente, de um método de amostragem que tem como objetivo principal a
obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida. Os indicadores entomológicos
passíveis de serem construídos por meio dos dados obtidos nesses levantamentos são
aqueles que são utilizados na rotina dos programas de combate vetorial, quais sejam: índices
de Infestação Predial (IIP), Breteau (IB) e de Tipo de Recipiente (TR).
São realizados no município 4 LIRAas (Levantamento de Índice Rápido) por ano, conforme
preconizado pelo Ministério da Saúde. Após a realização de cada LIRAa, além da divulgação
do resultado, são planejadas ações direcionados para os bairros com maior Índice de
Infestação Predial.
TABELA 13 - RESULTADO DO ÍNDICE PREDIAL DOS LIRAAS REALIZADOS POR ANO
NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA. ESPÍRITO SANTO, 2005 A 2015.
Imóveis positivos - Índice Predial %
ANO JAN MAR ABR MAI JUN JUL SET OUT DEZ
2005 1,5
2006 2,7
2007 2,0 0,8 0,9 0,6
2008 1,2 0,8 2,0
2009 3,5 1,5 1,1
2010 0,8 3,2 2,6 1,1
2011 2,0 1,6 2,1
2012 2,5 1,7 1,3 1,0
2013 1,0 3,5 1,6 2,7
2014 2,7 3,1 2,9 1,7
2015 2,2 2,6
OBS: cores de acordo com a
classificação de índice de
infestação (ver quadro abaixo).
IIP % Classificação
< 1 baixo risco
1 - 3,9 médio risco
> 3,9 alto risco
34
Gráfico 1. Resultado do índice de infestação de Aedes realizado em 2014/2015
Gráfico 2. Resultado do índice por tipo de depósito predominante em 2014/2015
O deposito predominante foi do tipo B: depósitos móveis (vasos, pratos, frascos com plantas,
bebedouros de animais etc)
35
3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS
As estratégias para redução do índice de pendências serão baseadas no índice de pendências
de cada área e situação entomo-epidemiológico, com as seguintes ações:
-Na rotina do tratamento focal em visitas domiciliares de cada bairro trabalhado o agente
retorna nos imóveis fechados com objetivo da visita-los.
-Trabalhamos com agendamento de visitas a imóveis, viabilizando o melhor dia e horário de
visita, principalmente nos prédios da orla onde encontramos um número maior de imóveis
fechados.
-O Supervisor visita as imobiliárias e construtoras para junto com o responsável realizar o
trabalho nestes imóveis.
-Aplicar a Lei 2460/09 que regulamenta o acesso a imóveis fechados e abandonados, bem
como reincidentes na formação de focos geradores do vetor.
-Promover ações intersetoriais como estratégia para diminuir o número de imóveis fechados.
4- INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETORES
Câmara Técnica Intersetorial (CT) foi criada pelo Decreto 268 de 04 de agosto de 2011 e seus
membros nomeados pela Portaria 570 de 08 de agosto de 2011, sendo composta por
representantes de 6 Secretarias Municipais: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Serviços
Urbanos, Defesa Social e Obras. Atualmente, a CT tem tido dificuldades para ser
implementada, nos últimos anos. A Vigilância Ambiental propõe-se a continuar tentando reunir-
se com as secretarias descritas acima. Lembrando que o contato com cada uma delas é
realizado, mas individualmente.
36
IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
1- ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO
A Assessoria de Imprensa funciona atendendo e provocando demandas na mídia local,
nacional e também nas mídias que temos disponíveis na Prefeitura. Colocar em evidência as
ações que estão acontecendo e gerenciar possíveis crises que a Secretaria de Saúde venha a
enfrentar na imprensa também faz parte do trabalho desenvolvido pelo setor. A equipe da
assessoria da saúde é composta por uma jornalista especializada em Assessoria de Imprensa
e por um estagiário de jornalismo. Não existe um caminho pré-estabelecido para o
desenvolvimento do plano de Assessoria de Imprensa. Na maioria das vezes, a matéria é
inserida no site da prefeitura e também é enviado um release para a imprensa, mas existem
determinadas divulgações a Assessoria pode “vender” a pauta com exclusividade para um
determinado veículo de comunicação, realizar a divulgação no site e enviar release para os
demais veículos, somente após a exibição pelo veículo que recebeu a matéria exclusiva. Todas
as decisões são tomadas de acordo com as especificidades de cada divulgação e da amplitude
que queremos e podemos oferecer. Não existe parceria firmada, pois este serviço é pago, o
que fazemos é conseguir espaço mostrando os serviços realizados. Mantemos as manchetes
das matérias mais chamativas para estas interessarem aos jornalistas. Também ligamos para
algumas redações e negociamos espaços em troca de exclusividade da demanda.
Todo material, panfletos e cartazes, enviado pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria Estadual
da Saúde e da PMVV serão utilizados em palestras, caminhadas, mutirões e abordagens com
a população. A mobilização da população se dará através do contato da equipe do PESMS
com as escolas municipais, estaduais e privadas, lideranças comunitárias, empresas diversas e
igrejas. A equipe é composta de 03 profissionais e durante uma epidemia de Dengue, tal
equipe recebe um reforço de mais 03 profissionais. Executando atividades de controle de focos
de mosquito nas obras de prédios na orla do município onde encontramos uma grande
concentração de focos de mosquito. (Projeto nas Obras)
Seguem, abaixo, as ações de mobilização social segundo os níveis de resposta.
Ações de Nível 1:
- Panfletagem – material fornecido pelo Ministério da Saúde e Estado cartazes e panfletos
sobre dengue;
- Palestras/teatro de fantoche: material do CCZ. Locais: escolas públicas e privadas, empresas,
canteiros de obras e comunidades;
- Programação anual e solicitações ao setor;
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Ações de Nível 2:
- Similar às ações de nível 1, priorizando as áreas com maiores índices de infestação predial e
notificação de casos;
Ações de Nível 3:
- Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01 e 02;
- Realizar caminhadas, passeio ciclístico, gincanas, Dia D da Dengue (pode ser um dia ou uma
série de atividades diversas em dado período). Em 2014, O Dia D da Dengue será realizado no
dia 22 de novembro, no bairro Cobilândia, onde estaremos envolvendo como público alvo, os
alunos das duas UMEF´s do bairro e a comunidade, em geral. Serão realizadas caminhadas e
uma tenda será montada com material didático e brincadeiras com crianças, assim como teatro
de fantoche e o coro das escolas cantando paródia contra a Dengue.
- Participação em Ações Globais, e eventos que solicitam nossa participação, tanto municipais,
estaduais e/ou comunidade. Exposição e distribuição de material educativo (maquete do Aedes
– Estado, panfletos diversos, teatro e afins);
Ações de Nível 4:
- Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01,02 e 03;
- Participação e realização de mutirões de limpeza envolvendo setor público, privado e
comunidade, visando envolvimento dos munícipes e turistas. A Secretaria de Serviços Urbanos
fará a limpeza do bairro, recolherá os entulhos e materiais inservíveis. A Secretaria de Saúde,
com os agentes de endemias e o PESMS estará realizando a panfletagem sobre os cuidados
para se prevenir a criação do mosquito vetor. A Secretaria de Educação envolverá os alunos
da rede sobre o tema, através de palestras e trabalhos educativos. No setor privado, serão
sensibilizadas as empresas no ramo da Construção Civil do bairro com maior incidência, para
que tenha cuidados com os materiais usados na obra. E a comunidade, em geral, sendo
orientada a se responsabilizar pelo cuidado com sua residência e os arredores;
- Projeto Verão sem Dengue – abordagens nas principais praias de Vila Velha em Janeiro e
Fevereiro. O projeto será realizado, aos sábados, durante todo o mês de janeiro de 2015, das 8
as 13h. Será montada uma tenda itinerante que percorrerá toda a orla do município. A
população será abordada por uma servidora vestida com a fantasia do mosquito, para
sensibilizar a população quanto aos cuidados que devemos ter com a doença e a proliferação
do vetor nessa época do ano;
- Panfletagem (material confeccionado pelo Ministério da Saúde, Estado e Município). O
material confeccionado pelo próprio município tem o seu recurso já contemplado na Lei
Orçamentária Anual de 2015, e como a contrapartida de recursos próprios do município;
38
- Exposição de material (maquete do Aedes – Estado, material biológico - CCZ). A exposição
geralmente acontece nos grandes eventos realizados pela PMVV, como o projeto Passando a
Limpo, e nos eventos da Secretaria da Saúde e Educação. Todos ocorrem no decorrer de todo
o ano e o público alvo é a população, em geral.
- Abordagem fantasiada – funcionários do CCZ com fantasias confeccionadas pelo PESMS
realizam abordagem de munícipes e turistas na orla da praia.
2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES
O PESMS (Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social) realiza parcerias com
diversos setores da Prefeitura Municipal como: SEMSU (Secretaria Municipal Serviços
Urbanos), SEMAD (Secretaria Municipal de Administração), SEMED (Secretaria Municipal de
Educação), a própria SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde) e a SESA (Secretaria de Saúde
do Estado).
SEMSU: mutirões de limpeza do bairro e “passando a limpo”.
SEMAD: ações globais e “passando a limpo”.
SEMED: palestras, teatro de fantoche, gincanas e caminhada contra a Dengue nas escolas.
SEMSA: capacitação, palestras e ações priorizando a saúde.
SESA: ações globais, cursos e capacitações.
O Projeto Passando a Limpo realizado pela PMVV conta com a realização de diversos serviços,
como a limpeza de caixas-ralo, reparos em locais públicos, pintura e conserto de meio-fio,
manutenção das luminárias das quadras, praças e ruas, serviços de capina, raspagem, limpeza de
bueiros, varrição e pintura de meio-fio, além de manutenção dos canteiros e praças, com supressão
de árvores (retirada de um local para outro), por exemplo.
Toda a população recebe uma grande Ação de Cidadania, com apresentações culturais e
distribuições de livros, dos mais variados temas. E, ainda, a população do bairro receberá
orientações sobre o descarte correto de resíduos e poderá ver uma exposição de eletrodomésticos e
móveis que são retirados das ruas e canais de Vila Velha por meio dos programas municipais Cata
Móveis e Ecopostos.
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3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES – TODOS
Caso houver necessidade ou dúvidas com relação a este Plano de Contingência ou qualquer
demanda referente à dengue no município, os profissionais e a população poderão referenciar
os seguintes setores, de acordo com o serviço:
TABELA 14 - CENTRAL DE INFORMAÇÕES
Dúvidas Setor Responsável Contatos
Focos de dengue Disque Dengue
(Vigilância Ambiental)
3388-4171
Controle do Vetor Vigilância Ambiental
(Carlos Henrique)
3388-4300/
3388-4171
Vigilância Epidemiológica
(notificação, investigação de casos
graves e óbitos)
Vigilância Epidemiológica (Flavia) 3388-4185/ 3388-4186
Assistência (manejo clínico, estrutura
das US/PAs)
APS / Urgência e Emergência
(Fernanda, Karina, Bianka, Camila e
Raquel)
3139-9612 (Bianka e Karina)
33884168 (Camila e Raquel)
31499506 (Fernanda)
Laboratório (exames específicos e
inespecíficos)
Cientifica Lab (Bruna)
Regulação (Marciléia)
3399-8298
3149-9510
Farmácia (materiais e medicamentos
para atender dengue) Assistência Farmacêutica (Manuela) 3239-1510
Transporte Sanitário (ambulância)
Regulação (Lorena) 3149-9510
Karoline Rodrigues Moreira
Assessora de Imprensa 3388-4170
V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O Plano de Contingência será monitorado e avaliado pela Equipe de Vigilância Epidemiológica
e Ambiental, a partir do acompanhamento dos seguintes indicadores: número de pontos
estratégicos (PE) por bairro; Índice de Infestação Predial (IIP) por bairro, taxa de incidência de
casos por bairro e pelo Diagrama de Controle. Os dados referentes a Dengue sofrem
alterações semanais através dos recebimentos das notificações. Instrumentos de controle e
avaliação como planilhas de casos por bairros, diagrama de controle, dados dos óbitos e casos
graves são gerados através dessas notificações. Mensalmente, no período não epidêmico, tais
dados são avaliados e monitorados pelas equipes; e quinzenalmente ou semanalmente,
quando num período epidêmico.
Também serão utilizados os dados dos sistemas de informação (SISFAD, SISLOC e
informações do LIRAa). A partir da realização do LIRAa serão redirecionadas ações
propiciando um enfrentamento mais preciso no combate à dengue.
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VI - CAPACITAÇÃO
Visando qualificar os agentes para melhoria dos trabalhos de campo, foi realizado em julho de
2014, capacitação para todos os agentes, supervisores de campo e supervisores gerais. Em
novembro de 2015 estaremos capacitando as equipes de bloqueio de casos, Ultra Baixo
Volume (UBV) e Pontos Estratégicos (PE).
Considerando a intensificação das ações da dengue, foi realizado parceria de três meses com
o Exército- 38º BI, disponibilizando 240 recrutas para atuarem no controle da doença. A
capacitação para os soldados ocorreu em julho de 2015, onde os mesmos atuam no município
com visitas domiciliares e orientação da comunidade em áreas estratégicas.
A capacitação de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e técnicos de
laboratório é prioridade para assegurar qualidade das ações em todos os níveis. O objetivo é
desenvolver competências e habilidades para classificar casos e aperfeiçoar o reconhecimento,
manejo clínico e diagnóstico laboratorial da dengue. Entre os meses de novembro e dezembro
de 2015 será realizada a capacitação para estes profissionais da rede municipal de serviços de
saúde e da rede hospitalar existente no município. No Plano Municipal de Educação
Permanente em Saúde da SEMSA estão previstas as seguintes ações:
TABELA 15 – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
OBJETIVO AÇÃO PÚBLICO ALVO PERÍODO RESPONSÁVEIS
Qualificar
p/atendimento da
DENGUE
p/redução de
óbitos
Capacitação dos
profissionais
p/manejo clínico
adequado da
DENGUE no
atendimento ao
usuário
Profissionais de
nível superior e
técnico da APS e
Atenção
Secundária de
100% das
Unidades
Nov-Dez /
2015
VE / APS /
At.Secundária /
UE
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Controle de Endemias (ACE)
também serão capacitados para suas atividades diárias, a fim de serem educadores em saúde
atuando de forma integrada.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza duas vezes por ano visita técnica
supervisionada e educacional in loco em todas as Unidades Notificadoras, com intuito de
revisar os insumos, a estrutura e o cumprimento dos fluxos estabelecidos.
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A capacitação prevista será no momento do Nível 1 do Plano Municipal de Contingência da
DENGUE, caracterizando-se por preparar os profissionais para as ações mais agudas do
Programa (Nível 2; 3 e 4), devendo se articular com a Vigilância Epidemiológica, CCZ,
PESMS e demais setores nas programações anuais pertinentes ao Nível 1.
VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO
Os recursos necessários para custear as despesas decorrentes deste plano de contingência,
correrão pelas dotações orçamentárias dos blocos de financiamento do SUS específicos para
cada eixo temático, quais sejam, da atenção básica, de média e alta complexidade e da
vigilância em saúde, previstos nos programas da Lei Orçamentária Anual de 2016, assim como
a contrapartida de recursos próprios do município.
VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão.
Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde,
2013. 80p. : il.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 160p.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Diretrizes para a organização dos
serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de dengue.
Secretaria de Atenção à Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 1.. ed. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2013. XXX, p. : il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Plano de Contingência da Dengue para 2015. Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha.
Prefeitura Municipal de Vila Velha.
42
ANEXO 1
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA E GESTORES MUNICIPAIS
NOME TELEFONE E-MAIL RESPONSABILIDADES
Rodney Miranda 3149-7916 gabinete@vilavelha.es.gov.br Prefeito
Andréia P. B. Corteletti 3388-4174 gabinete.saude@vilavelha.es.gov.br Secretária de Saúde
Carla Estela Lima 3149-9506 carlalima@vilavelha.es.gov.br
Subsecretária da
Assistência à Saúde
Maria José Foeger 3388-4174 mariafoeger@vilavelha.es.gov.br
Subsecretária da
Administração
Eduardo Tonole Dalfior 3149-9506 eduardodalfior@vilavelha.es.gov.br Subsecretário da Atenção
Secundária
Fernanda de Souza Jureves 3149-9506 fernandajureves@vilavelha.es.gov.br
Atenção Secundária
Camila Z. de Carvalho 3388-4175 camilacarvalho@vilavelha.es.gov
Responsável pelas ações
da Assistência à Saúde –
Urgência e Emergência
Carlos Henrique Ribeiro 3388-4300 carlosribeiro@vilavelha.es.gov.br
Responsável pela
Ativação do Plano de
Contingência –
Responsável pelas ações
do Controle do Vetor
Flavia Rocha Rangel 3388-4185 flaviarangel@vilavelha.es.gov.br
Responsável pela
Ativação do Plano de
Contingência –
Responsável pelas ações
da Epidemiologia
Bianka Damasceno Silva 3388-4168 biankasilva@vilavelha.es.gov.br
Atenção Primária à Saúde
e DPE
Karina R. Lallemand 3139-9612 karina.tapia@vilavelha.es.gov.br APS
Karoline Rodrigues Moreira 3388-4170 karolinemoreira@vilavelha.es.gov.br Assessora de Imprensa
Lorena Loureiro 3391-2272 lorenaleoncio@vilavelha.es.gov.br
Auditoria, Regulação e
Controle
Manuela Martins Cruz 3239-1510 manuela.cruz@vilavelha.es.gov.br
Coordenação da
Assistência Farmacêutica
Raquel Favatto Garcia 3388-4175 raquelgarcia@vilavelha.es.gov.br
Responsável pelas ações
da Assistência à Saúde –
Urgência e Emergência
43
ANEXO 2
NOVA CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE
Classificação e Acompanhamento da Dengue
Fonte: Ministério da Saúde.
Acompanhamento:
Ambulatorial
Acompanhamento: Em
observação até resultado
de exames
Acompanhamento:
Leito de internação por um
período mínimo de 48h.
Acompanhamento:
Leito de Terapia
GRUPO A – Sem sangramento
espontâneo ou induzido, sem sinais
de alarme, sem condição especial,
sem risco social e sem comorbidades.
GRUPO B – Com sangramento de
pele espontâneo ou induzido (prova do
laço +), ou condição clínica especial, ou
risco social, ou comorbidades e sem sinal
de alarme.
GRUPO C – Presença de algum sinal
de alarme. Manifestação hemorrágica
presente ou ausente.
GRUPO D – Com sinais de choque.
Hemorragia grave; disfunção grave de órgãos.
Manifestação hemorrágica presente ou
ausente.
44
ANEXO 3
ROTINA PARA COLETA DE EXAMES – DENGUE
1. HEMOGRAMA
UNIDADES DE SAÚDE E UPA´s
- Coletar amostra de sangue para realização de hemograma dos pacientes com suspeita de
dengue conforme orientação do Protocolo do Ministério da Saúde;
- Nas Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, no período epidêmico, a coleta será
realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s), de 7 às 15 horas. No período não
epidêmico, a coleta é realizada apenas no período de 7 às 13 horas. Nos PAs, o laboratório
funciona 24 horas.
- O motoboy do(s) laboratório(s) credenciado(s) passará em todas as Unidades de Saúde (US)
e nos Prontos Atendimentos (PA), no período da manhã e tarde, recolhendo as amostras,
conforme o contrato estabelecido.
- O resultado poderá ser encaminhado no mesmo dia, após a chegada da amostra no
laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja sinalizado URGENTE DENGUE. Caso
contrário, o resultado será encaminhado no próximo dia útil e estará à disposição do gerente ou
outro funcionário, na sala de coleta do laboratório.
2. SOROLOGIA
Critério para coleta: a partir do 7º dia após início dos sintomas. Pesquisa de anticorpos IgM
para o vírus da dengue.
2.1 AMBIENTE HOSPITALAR
- Coletar amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos e
internados no hospital (casos clássicos ou graves);
- Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial). O
responsável por esse registro é um funcionário (Lucilene) do Laboratório que presta serviço
para a PMVV, na Central do mesmo que funciona nas dependências da UPA Glória;
- Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de
Investigação / Notificação OBRIGATORIAMENTE, e os impressos referentes ao GAL, no
laboratório do hospital.
- O motorista da VE passará nos laboratórios / CCIH dos hospitais, todas as QUARTAS-
FEIRAS, recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do GAL para
encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória.
- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará
prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o
resultado será encaminhado para o hospital solicitante.
45
2.2 UNIDADES DE SAÚDE E UPA
- Coletar a amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos
(casos clássicos ou graves).
- De 7 as 15 horas, a coleta será realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s),
exceto nos PA´s, onde a coleta ocorrerá continuamente (24h);
- Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial);
- Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de
Investigação / Notificação e os impressos referentes ao GAL, na(s) central(is) do(s)
laboratório(s) credenciado(s);
- O motorista da VE passará na(s) central(is) do(s) laboratório(s) credenciado(s), todas as
QUARTAS-FEIRAS, recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do
GAL para encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória.
- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará
prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o
resultado será encaminhado para unidade solicitante.
3. ISOLAMENTO VIRAL
- Critério para coleta: até o 5º dia do início dos sintomas (período de viremia). Pesquisa o
sorotipo do vírus da dengue responsável pela infecção.
- As amostras deverão ser coletadas no período matutino, sempre até às 10h.
- As amostras devem ser coletadas ATÉ o 5º dia do início dos sintomas e devem ser
encaminhadas ao LACEN para processamento em no máximo 04 horas, após a hora da
coleta.
Para crianças - coletar de 2 a 5 ml de sangue total.
Para adultos – coletar 10 ml de sangue total.
- A coleta e o registro da amostra no GAL serão realizadas pelo técnico do(s) laboratório(s)
credenciado(s) e pelos laboratórios dos hospitais;
- As amostras devem ser coletadas assepticamente, em tubo estéril, sem coagulantes e
hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas no gelo
para transporte até o LACEN.
- O motorista do setor de Vigilância Epidemiológica será o responsável pelo transporte destas
amostras até o LACEN, seguindo o cronograma estabelecido;
- A Ficha de Investigação / Notificação, devidamente preenchida e os impressos referentes
ao GAL são obrigatórios para que o LACEN receba a amostra.
- O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará
prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o
resultado será encaminhado para a unidade solicitante.
46
ANEXO 4
FLUXOGRAMA: COLETA DE HEMOGRAMA PARA DENGUE NAS US´S E PA´S
SOLICITAÇÃO DE HEMOGRAMA
COLETAR O SANGUE
Técnico do Laboratório Credenciado procederá a
coleta seguindo o horário de funcionamento.
ENVIAR AMOSTRA PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO
Motoboy do Laboratório Credenciado recolhe as amostras seguindo o horário de
funcionamento. Importante sinalizar URGENTE DENGUE, na requisição do exame.
RESULTADO
No mesmo dia, após a chegada da amostra no laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja
sinalizado URGENTE DENGUE, ou no dia seguinte, conforme horário de funcionamento da US.
PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE
DEVIDAMENTE NOTIFICADO
47
ANEXO 5
FLUXOGRAMA: COLETA DE SOROLOGIA PARA DENGUE (IgM)
COLETAR O SANGUE PARA SOROLOGIA PARA DENGUE – IgM *Para
crianças - 2 a 5 ml de sangue.
Para adultos -10 ml de sangue.
CENTRIFUGAR E DESSORAR A AMOSTRA NA CENTRAL DO
LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL
RESULTADO
SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ ENCAMINHADO PARA O
SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE.
PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE
DEVIDAMENTE NOTIFICADO
SOMENTE OS HOSPITAIS DEVEM REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E IMPRIMIR FORMULÁRIOS
DE CADASTRO PARA ENTREGA AO LACEN
ENCAMINHAR PARA A
CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL:
A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO
O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ:
NOS HOSPITAIS - AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO
LACEN, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO.
NA CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO – AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO E
ENCAMINHARÁ AO LABORATÓRIO DA PMV, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO.
48
ANEXO 6
FLUXOGRAMA: COLETA DE ISOLAMENTO VIRAL PARA DENGUE
Observações:
1) A Vigilância Epidemiológica monitorará a cota de coleta de isolamento viral estipulada
pela SESA-ES, que é de 10 exames por mês.
2) As amostras devem ser coletadas assepticamente em tubo estéril, sem coagulantes e
hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas
no gelo para transporte até o LACEN.
3) Caso houver alguma dúvida a respeito deste fluxo, entrar em contato com a Vigilância
Epidemiológica (3388-4185/3388-4186).
PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE
DEVIDAMENTE NOTIFICADO
COLETAR SANGUE TOTAL
(Até o 5º dia do início dos sintomas)
Para crianças - 2 a 5 ml de sangue total.
Para adultos -10 ml de sangue total.
REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E
IMPRIMIR FORMULÁRIOS DE CADASTRO
PARA ENTREGA AO LACEN
ENCAMINHAR PARA A
CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL:
AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL
O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE
NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO LACEN
RESULTADO
SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ
ENCAMINHADO PARA O SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE.
49
ANEXO 7
TABELA: AÇÕES DE CADA ÁREA POR NÍVEL DE ATUAÇÃO
SETOR AÇÕES NÍVEL I NÍVEL II NÍVEL III NÍVEL IV
Tratamento focal
Disk-dengue
Bloqueio de transmissão
UBV NÃO
Monitoramento de Pontos
Estratégicos
Capacitação dos agentes NÃO NÃO
LIRAa
Redução de pendências
Comunicação e Mobilização Social
Integração com outros setores
CONTROLEDOVETOR
Mutirões de limpeza
Capacitar os profissionais de saúde
sobre Dengue
NÃO NÃO
Distribuir impressos (Fichas,
Cartões, Folders, Cartazes, etc)
NÃO NÃO
Visitar e Supervisionar as
Instituições de Saúde
NÃO NÃO
Recolher / Receber as Fichas das
Instituições de Saúde
Inserir as Fichas no Dengue Online
Emitir e enviar relatórios sobre a
Dengue
Investigar os casos graves e óbitos
Emitir relatórios sobre os óbitos
VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA
Encerrar os casos em tempo
oportuno
Viabilizar atendimento adequado,
conforme o Protocolo do MS para a
Dengue e fluxo estabelecido pelo
município, em qualquer nível da
Assistência
Notificar TODO caso suspeito
Encaminhar para a VE todas as
fichas, em tempo oportuno para
proceder investigação
Auxiliar a VE nas investigações
necessárias através de busca ativa.
Proceder coleta e encaminhamento
de amostras para exames
inespecíficos conforme fluxo do
município
Viabilizar novos postos de
atendimento em parceria com a
Força Nacional. Exemplo: Exercito
NÃO NÃO
ASSISTÊNCIAÀSAÚDE
Aumentar números de profissionais
para atendimento aos pacientes. Se
necessário plantões extras
NÃO NÃO
50
ANEXO 8
TABELA: CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS
OBS: SF 0,9% 500ML = EM PROCESSO DE AQUISIÇÃO (16/09/15).
MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 TOTAL
TOTAL DE CASOS NOS 6
MESES COM MAIOR
CONCENTRAÇÃO DE
NOTIFICAÇÕES
973 944 716 418 622 498 4.171 19000
POLTRONAS PARA HV
(15% da pop. / 20 dias úteis)
7 7 5 3 5 4 31 143
NECESSIDADE DE
INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA
(7% da população)
68 66 50 29 44 35 292 1330
DIMENSIONAMENTO DE
LEITOS DE ENFERMARIA
(1 leito = 7 internações)
10 9 7 4 6 5 42 190
NECESSIDADE DE
INTERNAÇÃO EM UTI
(0,7% da população)
7 7 5 3 4 3 29 133
DIMENSIONAMENTO DE
LEITOS DE UTI
(1 leito = 6 internações)
1 1 1 0 1 1 5 22
Nº DE HEMOGRAMAS
(02 exames por paciente)
1946 1888 1432 836 1244 996 8.342 38000
SRO NECESSÁRIOS
(02 unid/paciente/3 dias)
5838 5664 4296 2508 3732 2988 25.026 114000
HIDRATAÇÃO VENOSA
(15% da população)
146 142 107 63 93 75 626 2850
SF 0,9% - 500ml
(15% da população acometida *
8 frascos)
1168 1133 859 502 746 598 5.005 22800
DIPIRONA / PARACETAMOL
(3g dia * nº pacientes * 3 dias)
8757 8496 6444 3762 5598 4482 37.539 171000
ESTIMATIVA PARA 2015 COM
POPULAÇÃO DE ± 472.762 HABITANTES
(4% população SERÁ acometida -
baseada no ano de 2009)
BASE DE CÁLCULO: MAIOR ANO EPIDÊMICO - 2009
(nº de casos notificados ± 12.000 - Risco 03: ± 4% da população)
CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS
Fonte da população estimada para 2015: TABNET – IBGE (16/09/15)
51
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
GRUPO TÉCNICO DA DENGUE
CAPACIDADE INSTALADA PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DENGUE
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: ________VITÓRIA________
MUNICÍPIO: _____VILA VELHA______ POPULAÇÃO (IBGE, 2014): ____465.690 ____
1. Preencher os espaços em branco com valor numérico
Nº de UBS: 18
Nº de PA/UPA: 2
Nº de Equipe de ESF: 32
Cobertura: 33%
Possui, nas instituições de saúde referenciadas para dengue, capacidade de ampliação
de atendimento ao paciente com dengue? (Obs: Entende-se por capacidade de ampliação
a adaptação temporária de estrutura física pré existente (sala, auditório, etc) e extensão do
horário de atendimento ao público durante período de epidemia.) Sim __X__ Não _____
2. PREENCHER O QUADRO ABAIXO BASEADO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE QUE
SÃO REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DENGUE
(CONFORME PMCD).
Obs: Seguir exemplo do preenchimento da primeira linha.
52
Classificação da
Instituição
Nº de
profissionais
da Instituição
Hemograma
em até 24h
Espaço
físico
para TRO
Espaço
físico
para HV
Equipe
Capacitada
em
Dengue
Atende
paciente
estadiado
no grupo...
Nome da
Instiuição
de Saúde
UBS UBSF PA Outros Med Enf
Tec
Enf
Nº de
cadeiras
para
hidratação
Nº de
suporte
de soro
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não A B C D
PA Glória x 60 11 34 22 11 x x x x x x x
PA
Cobilandia
x 30 11 45 9 18 x x x x x x x
US
Coqueiral
X 07 04 07 04 05 X X X X X X
US Glória X 14 07 13 04 08 x X x x X X
US Ibes x 06 06 15 03 04 x x x x x x
US Vila
Nova
X 04 04 10 03 03 X X X X X X
US Araçás X 08 05 05 03 02 X X X X X X
US Jardim
Colorado
X 02 02 03 02 03 X X X X X X
US Santa
Rita
x 09 04 08 01 03 X X x X X X
US D. João
Batista
X 11 03 04 0 01 X X x X X X
US Vila
Garrido
X 04 05 05 01 02 x x x x x x
US Paul x 05 04 09 02 02 x x x x x x
US Jardim
Marilândia
x 08 05 08 04 04 x x x x x x
US Vale
Encantado
x 09 05 08 04 04 x x x x x x
US São
Torquato
x 07 03 06 0 04 x x x x x x
US Barra
do Jucu
x 06 03 05 04 04 x x x x x x
US Ponta
da Fruta
x 04 03 05 04 04 x x x x x x
US Ulisses
Guimarães
x 04 03 07 04 02 x x x x x x
US Terra
vermelha
x 07 06 11 08 07 x x x x x x
US
Barramares
x 03 03 06 06 02
TRO: Terapia de Reidratação Oral
Ass/Matr: _______________________________________

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  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DENGUE 2016 VILA VELHA 2015
  • 2. PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Rodney Miranda Prefeito Municipal Andréia Passamani Barbosa Corteletti Secretária Municipal de Saúde Carla Estela Lima Subsecretária de Atenção à Saúde Maria José Foeger Subsecretária de Administração à Saúde Eduardo Tonole Dalfior Subsecretária de Atenção Secundária à Saúde Equipe de Elaboração Bianka Damasceno Silva (Atenção Primária à Saúde) Camila Z. de Carvalho (Urgência e Emergência) Carlos Henrique Ribeiro (Vigilância Ambiental) Fernanda de Souza Jureves (Atenção Secundária à Saúde) Flavia Rocha Rangel (Vigilância Epidemiológica) Karina R. Lallemand (Atenção Primária à Saúde) Lorena Loureiro (Regulação – Transporte Sanitário) Manuela Martins Cruz (Assistência Farmacêutica) Raquel Favatto (Urgência e Emergência)
  • 3. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3 1.1- PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ...........................................................................................5 2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA.......................................................................................7 3. OBJETIVO GERAL..........................................................................................................7 4. OBJETIVO ESPECÍFICO.................................................................................................7 5. METAS.............................................................................................................................8 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS..............................................................................................9 I – EIXO ASSISTÊNCIA...............................................................................................................9 1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA.............................................................................................9 1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE.......................9 1.2 LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESSÁRIOS DURANTE PERÍODO EPIDÊMICO....................................................................................................9 1.3 NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA..............................................................9 1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA.......................................................................................................................10 1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA........................10 1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.........................................................................10 2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA.........................................................................................10 2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE......................10 2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO.....11 2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO............................................12 2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE.........................................................................12 3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA...............................................................................................12 3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE DENGUE...............................................................................................................................13 3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA........................................15 3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO............................................18 3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQUIPES DE CONTROLE VETORIAL............................................................................................................................19
  • 4. 3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE.........................................................................20 4. REGULAÇÃO DO PACIENTE.........................................................................................23 5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA.....................................................................23 5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO...........................................23 6. APOIO LABORATORIAL.................................................................................................24 6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL......................................................24 II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ...............................................................................27 1. CAPACIDADE OPERACIONAL......................................................................................27 2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS...............................................................27 3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTROS SETORES.........27 4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE............................28 III - EIXO CONTROLE VETORIAL.............................................................................................29 1. CAPACIDADE OPERACIONAL......................................................................................29 1.1. EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO.............................................29 1.2. ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL.....................................................................30 2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO......................................................................................31 3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS.........................................................................................35 4. INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETORES.....................35 IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL......................................................................36 1. ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO..............................................................................36 2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES....................................................................38 3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES.....................................................................................39 V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.....................................................................................39 VI - CAPACITAÇÃO...................................................................................................................40 VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO.............................................................................41 VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................41 ANEXOS.....................................................................................................................................42
  • 5. 3 1. INTRODUÇÃO O Plano de Contingência para o Enfrentamento de Epidemias de Dengue é um instrumento de gestão do Sistema Único de Saúde que tem como objetivo atender as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde de 2009. Deve ser entendido como um documento estratégico para organização da assistência ao paciente com suspeita de Dengue, para orientar as ações de controle vetorial, de vigilância epidemiológica, de comunicação e de mobilização social. Para cumprir esses propósitos, é imperativo que este documento seja amplamente divulgado entre gestores e profissionais de saúde de todas as unidades de saúde, sociedade civil e órgãos de controle. A divulgação do Plano entre os gestores e profissionais de saúde atuantes no município dar-se-á durante o Treinamento que será realizado em Novembro / Dezembro - 2015, nas reuniões do Colegiado Gestor, Sala de Situação da Saúde e reuniões de gerentes que ocorrem mensalmente. Para a sociedade civil, o mesmo será divulgado para o Conselho de Saúde em 29 de setembro de 2015; assim como para os Conselhos Locais, segundo o cronograma de reuniões mensais, em cada localidade. O município de Vila Velha está localizado na região metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, possui população de 465.690 habitantes (IBGE, 2014). Tem como municípios limítrofes: Cariacica, Guarapari, Viana e Vitória. Sua área geográfica é de 210,067 km², tem densidade demográfica de 1.973,59 hab./km² e o clima é tropical. A dengue é um problema complexo e recorrente nos principais centros urbanos do país. As Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue tem por objetivo evitar a ocorrência de óbitos além de prevenir e controlar processos epidêmicos. Para alcançar esses resultados é necessário promover a assistência adequada ao paciente, organizar as ações de prevenção e controle e fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços, visando à integralidade das ações. Para reduzir a letalidade por dengue também é necessário o reconhecimento oportuno dos casos suspeitos, o tratamento adequado do paciente conforme protocolo clínico do Ministério da Saúde e a organização da rede de serviços de saúde. De acordo com Eric Martinez, “tão importante como evitar a transmissão da dengue, é a preparação dos serviços de saúde para atender adequadamente os pacientes suspeitos e evitar os óbitos. Se devemos aspirar a não ter epidemias, mas, caso elas ocorram, devemos evitar os óbitos. Um bom gestor de saúde é capaz de salvar mais vidas durante uma epidemia de dengue que os médicos”. As ações de prevenção e controle da dengue no Município de Vila Velha seguem as recomendações das diretrizes do Ministério da Saúde e estão estruturadas em torno de 04 componentes, que são: vigilância e controle do Aedes aegypti, comunicação e mobilização,
  • 6. 4 vigilância epidemiológica e assistência ao paciente; e buscam assegurar uma taxa de letalidade por dengue menor que 1% dos casos graves. Segue, no Anexo 1, uma tabela com os contatos telefônicos e e-mail de todos os participantes da elaboração do Plano (técnicos e representantes da gestão). O município de Vila Velha tem realizado o monitoramento da dispersão do vetor da dengue através do levantamento de índice rápido (LIRAa), com a proporção de 4 ao ano, esta ação tem nos mostrado que nosso município esta em situação de alerta, uma vez que, constatamos o índice de infestação do Aedes de 2.6%, sendo o ideal para o Ministério da Saúde, o percentual menor que 1%. Considerando o último LIRAa, alguns bairros estão como prioritários para desempenho das ações de controle da doença em função de seus Índices de Infestação Predial: Nova América - 15,38%; João Goulart - 14,43%; Nossa Senhora da Penha -13,63%; Ilha dos Bentos - 12,50%; Terra Vermelha-12,36%; 1º de Maio - 10,52%; Normília-10,16%; Vila Magesk - 10,00%; Praia de Itaparica - 9,67; Barra do Jucu - 9,9%. Outros bairros são também considerados prioritários pelo seu número de notificações, até o momento. São eles: Itapuã – 180; Praia da Costa – 119; Riviera da Barra- 67; Barramares- 67; Araçás – 61; Vale Encantado -53; Vila Velha Centro – 49; Santa Mônica – 46; Ulisses- 45. Os critérios para ativação/desativação do Plano de Contingência, segundo a Nova Matriz para Elaboração do Plano de Contingência da Dengue 2015/2016, estão divididos em 4 níveis de resposta, conforme tabela nº. 1. Todos esses níveis serão monitorados através do diagrama de controle da dengue, representado abaixo.
  • 7. 5 As alterações, em qualquer nível de resposta, desencadearão uma resposta estratégica de acordo com as ações planejadas por cada eixo componente do PNCD. TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NÍVEIS DE RESPOSTA AÇÕES – NÍVEL CENTRAL INDICADORES NÍVEL 1 ZONA DE CONFORTO SEMSA-VV: Responder aos recursos de emergência disponíveis; SESA: Monitorar o município. Incidência – Ascensão por 3 ou mais semanas consecutivas; Introdução / Reintrodução de um sorotipo; Índice de Infestação Predial acima de 1% (LIRAa); NÍVEL 2 RESPOSTA OPORTUNA SEMSA-VV: Mobilizar maiores recursos locais; SESA: Apoiar o município. Incidência – Permanência de Ascenção por 3 ou mais semanas consecutivas; Ocorrência de casos graves e óbitos; NÍVEL 3 RESPOSTA DE ALARME SEMSA-VV e SESA: Solicitar recursos federais (humano, físico ou financeiro). Número de casos acima do limite máximo permanecendo em elevação por mais de 3 semanas; NÍVEL 4 RESPOSTA DE EMERGÊNCIA Ampla resposta do Governo (Federal, Estadual e Municipal) Número de casos notificados em ascensão contínua; Elevada ocorrência de casos graves e óbitos 1.1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO As epidemias de dengue têm assolado o estado do Espírito Santo no decorrer dos últimos anos. Na última epidemia que o município de Vila Velha enfrentou, em 2009, ocorreram mais de 12 mil casos de dengue, e destes, 12 evoluíram para óbito. Na ocasião, o município não possuía uma rede estruturada, organizada e sistematizada para enfrentamento da doença, tampouco para assistência aos doentes. A necessidade do município em enfrentar o sério problema da dengue levou a gestão municipal de saúde a implantar estratégias de reorganização a partir do ano de 2010. Foi proposta a elaboração e execução de plano estratégico que contemplasse a organização da rede de assistência aos casos suspeitos de dengue, bem como a prevenção da doença através do efetivo controle do vetor. Abaixo, a Tabela 2 demonstra a série histórica dos casos de dengue notificados, assim como, casos graves de dengue e incidência no município de Vila Velha, entre os anos de 2005 a 2015.
  • 8. 6 TABELA 2 - Nº. DE CASOS NOTIFICADOS, INCIDÊNCIA E LETALIDADE POR DENGUE E ANO NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO, 2005 A 2015. População Casos ÓbitosAno Residente Notificados Graves Incidência (100.000 hab.) Número % Letalidade 2005 396.323 459 - 116 ... - 2006 405.374 2.824 - 697 ... - 2007 398.068 427 - 107 ... - 2008 407.579 4.583 135 1.124 5 3,7 2009 413.548 11.944 715 2.923 11 1,44 2010 414.420 4.620 512 1.090 0 0,18 2011 419.853 6.981 778 1.579 1 0,11 2012 424.948 2019 154 416 0 0 2013 424.948 5767 191 1357 1 0,5 2014 424.950 1348 28 317 4 14 2015 424.950 * 2238 ** 94 ** 527 4 ** 4 *População de 2015: para fins de cálculo foi utilizada a população estimada de 2012. **Dados notificados até 01 de setembro de 2015. Fonte: IBGE / SINAN / SESA Em 2014, a Secretaria de Saúde de Vila Velha registrou 28 casos graves de dengue, desses, 21 foram encerrados como Dengue com Sinais de Alarme (DSA), 07 como Dengue Grave (DG), 04 caso evoluíram à óbito. Em 2015, foram notificados 94 casos graves até o dia 01 de setembro, sendo 79 casos de DSA e 15 de DG. Ocorrem 04 óbitos por dengue, até o momento, 02 óbitos em investigação. De acordo com a tabela 3 abaixo, em 2015 foram realizados 424 exames sorológicos em Vila Velha, representando adesão de 19% de coleta de exame específico de dengue nos casos suspeitos. TABELA 3 – REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA PARA DENGUE SEGUNDO ANO DO DIAGNÓSTICO. VILA VELHA, DE 2009 A 2015. Ano Sorologias Realizadas Sorologias Positivas para Dengue % Sorologias Positivas para Dengue 2009 2.306 1.006 44 2010 454 217 48 2011 1255 965 77 2012 192 65 34 2013 615 441 72 2014 205 35 17 2015 424 238 56 Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015. Dados trabalhados até 01/09/15.
  • 9. 7 A tabela 4 demonstra o mapeamento viral no município de Vila Velha. Nos anos de 2009 foi isolado o sorotipo de vírus DENV II. Em 2010 e 2011, o sorotipo DENV I. Em 2012 e 2014, amostras foram colhidas, mas nenhum sorotipo foi isolado. Em 2013, foram isolados os sorotipos DENV I e IV. Até 01 de setembro de 2015, foram colhidas 9 amostras para isolamento viral e o sorotipo DENV I foi isolado. TABELA 4 – AMOSTRAS ENVIADAS PARA ISOLAMENTO VIRAL E SOROTIPOS IDENTIFICADOS, EM VILA VELHA, DE 2009 A 2015. Ano Quantidade de Amostras Enviadas Sorotipos Identificados 2009 42 DENV II 2010 02 DENV I 2011 15 DENV I 2012 11 - 2013 11 DENV I e DENV IV 2014 06 - 2015 09 DENV I (04 RESULTADOS) Fonte: Vigilância Epidemiológica/SEMSA/PMVV 2015. *Dados trabalhados até 01 de setembro de 2015. 2. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA As ações contidas nesse Plano de Contingência serão desenvolvidas no decorrer de um ano a partir da aprovação no Conselho Municipal de Saúde, no dia 29 de setembro de 2015. 3. OBJETIVO GERAL Reduzir a morbi-mortalidade por dengue no município de Vila Velha por meio da organização e sistematização de ações de prevenção e assistência da dengue. 4. OBJETIVO ESPECÍFICO • Delimitar e eliminar com tratamento específico focos de larva e/ou mosquito transmissor da dengue, para evitar a dispersão e infestação do mosquito. • Eliminar áreas propícias à procriação do vetor. • Monitorar continuadamente pontos estratégicos.
  • 10. 8 • Garantir o número de Agentes de combate a dengue de acordo com o perfil de infestação do mosquito no município. • Integrar o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental e vigilância epidemiológica com atenção básica, outras secretarias e comunidade. • Fomentar as equipes de saúde da atenção básica e conselhos locais de saúde com informações para identificação de casos suspeitos e estratégias de ações. • Desenvolver uma política de capacitação de recursos humanos em saúde na identificação de casos sugestivos de dengue, diagnóstico e tratamento dos sintomas. • Padronizar e orientar o manejo clínico dos casos suspeitos de dengue. • Organizar a rede de saúde, pública e privada, para a detecção, diagnóstico e tratamento de casos de dengue de acordo com critérios de risco. • Monitorar a dispersão do vetor através do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa). • Organizar a rotina de atendimento dos casos de dengue na rede pública para os dois cenários epidemiológicos. • Desenvolver estratégias e estruturas para suportar um momento epidêmico. • Monitorar e avaliar continuamente a tendência da Dengue em Vila Velha. • Informar a população todo o trabalho que está sendo desenvolvido para o beneficio da mesma. • Divulgar serviços e alertas em casos de epidemias. 5. METAS • Reduzir a taxa de letalidade dos casos graves para menos de 1% entre os pacientes graves de dengue; • Monitorar e investigar em tempo oportuno 100% dos casos graves e dos óbitos suspeitos de dengue. • Reduzir o Índice de Infestação Predial para menor de 1%. • Manter a população e os profissionais de saúde do município informados sobre a situação do agravo Dengue, tornando a sociedade, parceira ativa no controle do vetor e também, os profissionais atualizados no atendimento adequado aos pacientes.
  • 11. 9 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS I – EIXO ASSISTÊNCIA 1. ASSISTÊNCIA TERCIÁRIA 1.1. HOSPITAIS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE Atendimento Pediátrico: • HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010 Atendimento Adulto: • HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV - ES. CEP: 29100-040 • HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525 Funcionamento 24 horas, todos os dias da semana. 1.2. LEITOS DE OBSERVAÇÃO E UTI EXISTENTES E NECESSÁRIOS DURANTE O PERÍODO EPIDÊMICO Atendimento Pediátrico: • HEIMABA: 48 leitos pediátricos e 3 leitos de UTI Atendimento Adulto: • HEABF: 48 leitos adultos e 6 leitos de UTI • HEstVV (Hospital Estadual de Vila Velha): 53 leitos adultos 1.3. NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA O HEIMABA e o HABF possuem cada um, o seu Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Esses serviços contam com a presença de funcionários da SESA/ES. Fluxos, normas e protocolos são estabelecidos pelos próprios hospitais. Além dos serviços de Vigilância Epidemiológica para todos os agravos de notificação compulsória, os mesmos realizam atividades de Controle de Infecção Hospitalar.
  • 12. 10 1.4. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO NOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES, realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 2 enfermeiros do HEIMABA; 5 médicos e 3 enfermeiros do HABF e 02 médicos do Hospital Estadual de Vila Velha. Os mesmos tornaram- se responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho. A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em Novembro de 2015. 1.5. CAPACIDADE OPERACIONAL DOS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA Os Hospitais Estaduais de referência para o atendimento dos pacientes mais críticos são de responsabilidade da SESA/ES, portanto, os recursos materiais e físicos (equipamentos, medicamentos, exames específicos, inespecíficos e de imagem) são de competência do Estado. 1.6. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de acompanhamento, referência e contra referência. 2. ASSISTÊNCIA SECUNDÁRIA 2.1. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA PARA CASOS GRAVES DE DENGUE O Município de Vila Velha tem 02 Unidades de Pronto Atendimento 24 horas: • PA - GLORIA: Rod Carlos Lindemberg, 1017, Glória, VV. • PA - COBILANDIA: Rua Fluvianópolis, S/N, Cobilândia, VV.
  • 13. 11 Situam-se em Vila Velha, 03 Hospitais Estaduais, cujos leitos são retaguarda para os PAs municipais. São eles: - Atendimento Pediátrico: • HEIMABA: Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, VV – ES. CEP: 20106-010 - Atendimento Adulto: • HEABF: Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias Rua Castelo Branco, S/N, Jaburuna, VV- ES. CEP: 29100-040 • HEstVV: Hospital Estadual de Vila Velha Avenida da Estação,76, São Torquato, VV – ES. CEP: 29114-525 Lembrando que o serviço de referência para os casos graves de dengue (leito hospitalar de internação) será regulado pela Central de Regulação de Internação de Urgência da SESA/ES, através do cadastro do paciente conforme rotina já estabelecida. A transferência dos pacientes (classificado como vermelho segundo Protocolo de Manchester), após a liberação da vaga, será realizada pelo SAMU. 2.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO O Pronto Atendimento da Glória realiza atendimento de urgência e emergência adulto e pediátrica e utiliza a ferramenta de atendimento através do Acolhimento com Classificação de Risco baseado no Protocolo de Manchester. Disponibiliza atualmente de 10 leitos adulto, sendo 02 (dois) leitos de urgência e emergência com 02 equipamento de ventilação mecânica, 02 monitores cardíacos com pressão não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, 02 leitos de intermediária, 01 leito para isolamento, 06 leitos de repouso, sala de observação com 8 cadeiras tipo papai. No atendimento pediátrico disponibilizam 01 leito de urgência e emergência, 03 leitos de repouso. Contamos com serviço terceirizado para exames laboratoriais, incluindo hemograma completo e dosagem de plaquetas, e uma farmácia com todos os insumos e medicamentos necessários para atendimento e manejo da dengue. Para estratégia de atendimento da dengue contamos com uma área que será alocada 11 cadeiras do tipo papai, para que os pacientes com suspeita de dengue sejam remanejados para este local com acompanhamento dos profissionais de saúde. As notificações compulsórias para dengue serão realizadas pela equipe de enfermagem.
  • 14. 12 O Pronto Atendimento de Cobilândia disponibiliza 07 leitos adulto, sendo 01 leito de urgência e emergência com 01 equipamento de ventilação mecânica, 01 monitor cardíaco com pressão não invasiva, 01 aparelho de eletrocardiograma, sala de observação com 11 cadeiras do papai. 2.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES, realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições privadas e públicas. Participaram 3 médicos e 9 enfermeiros do Pronto Atendimento de Cobilândia, e do Pronto Atendimento da Glória, 9 enfermeiros. Os mesmos tornaram-se responsáveis por multiplicar a capacitação nos seus locais de trabalho. Em maio de 2015, foi realizado treinamento in locu para os profissionais médicos e enfermeiros do PA Glória. Aproximadamente, 25 profissionais foram treinados. A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que deverá ocorrer em Novembro de 2015. 2.4. ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os anexos mostram os protocolos e fluxos para triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de acompanhamento, referência e contra referência. 3. ASSISTÊNCIA PRIMÁRIA Nas Unidades de Saúde o enfermeiro ou médico avaliarão, com base no protocolo técnico, os casos suspeitos de dengue, com objetivo de definir os prioritários para atendimento e/ou encaminhamento para o Pronto Atendimento caso seja necessário. O profissional deverá avaliar orientar, encaminhar, coletar e registrar dados da forma mais detalhada possível no protocolo técnico. Esse dado subsidiará o médico quanto ao diagnóstico, estadiamento e tratamento do paciente com suspeita de dengue. Todas as pessoas com suspeita de dengue devem receber o primeiro atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua residência. Após a avaliação e conduta inicial, mesmo que o paciente seja encaminhado para outros serviços de saúde, deve-se garantir o suporte de vida adequado para encaminhamento, prestar orientações quanto à rede assistencial e monitorar a contra referência.
  • 15. 13 Na atenção primária requer os seguintes cuidados: ▫ Atendimento oportuno em diagnóstico, manejo clínico e assistência dos pacientes suspeitos de dengue. ▫ Utilização de critérios de classificação de risco, com atendimento imediato de acordo com o caso. ▫ Coleta oportuna de materiais para exames específicos e inespecíficos. ▫ Dispensação, ou não, a critério médico, de medicamentos básicos tais como: sais de reidratação oral, antipirético e analgésico. ▫ Encaminhamento na rede de saúde de acordo com o estadiamento do caso. ▫ Disponibilização de leitos de observação para os casos do grupo A. ▫ Disponibilização do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue. ▫ Visita domiciliar aos pacientes a fim de orientar sobre os sinais de alerta, reaparecimento de sangramentos e verificar o cumprimento das recomendações para a fase de convalescença. 3.1. EXISTÊNCIA DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE DENGUE O município de Vila Velha possui 18 Unidades de Saúde, sendo 09 Unidades Básicas de Saúde e 09 Unidades de Saúde da Família. A cobertura de Estratégia de Saúde da Família é de 33%, segundo dados do SIAB de setembro de 2015, considerando os dados do IBGE 2012. As unidades de saúde possuem autonomia operacional para articulação e execução das ações de controle da dengue. As US são divididas por cinco regiões administrativas, sendo ESF as regiões 2 e 5. TABELA 5: LISTA COM INFORMAÇÕES DAS UNIDADES DE SAÚDE Região Administrativa Unidades de Saúde Endereços Telefones Horário Cobertura por área de abrangência US Coqueiral Rua Itaibaia, s/nº - Bairro Coqueiral de Itaparica (próxima ao supermercado Casagrande) 3139-9034 3139-9033 3389-5268 7:00 às 17:00 h Itapuã, Coq. Itaparica, Praia de Itaparica, B. Vista I e II, P. das Gaivotas, J. Itaparica, Vista da Penha, Residencial Coqueiral, Cocal , Santa MônicaRegião 1 US Glória Rod. Carlos Lindemberg, nº. 1017 – Bairro Glória 3319-9649 3388-4131 3139-9025 7:00 às 17:00 h Glória, Ilha dos Aires, Soteco, P. da Costa, Jaburuna, Olaria, Centro, Divino e C. Colombo, Prainha
  • 16. 14 US Ibes Praça Assis Chateaubriand s/nº - Ibes (em frente à Igreja Católica) 3239-1525 3239-1523 3239-1413 7:00 às 21:00 h Ibes, Santa Inês, N. Srª. da Penha e Jardim Guadalajara, Everton Montenegro. US Araçás Rua Montevideo, s/nº - Araçás (em frente ao açougue Ponto Chic) 3139-9044 3139-7027 7:00 às 17:00 h Araçás, N. Itaparica, Guaranhuns, Jardim Guaranhuns, Vila Guaranhuns, Darly Santos e Pontal das Garças US Vila Nova Rua A, s/nº - Vila Nova (em frente à Praça de Vila Nova) 3389-1313 3389-1388 7:00 às 17:00 h Vila Nova, Novo México, Santa Mônica Popular, Ilha dos Bentos, Jardim Asteca e Jardim São Paulo Região 2 Com cobertura em Estratégia em Saúde da Família US Jardim Colorado Rua Saudade, s/nº, Jardim Colorado (Em frente a praça) 3388-4173 7:00 às 17:00 h Santos Dumont, Jardim Colorado, Brisamar, Guadalupe US Santa Rita Rua Fernando Antônio de Silveira, s/nº - Santa Rita 3139-9035 7:00 às 17:00 h Santa Rita, 1º de Maio, Ilha da Conceição, Zumbi dos Palmares, Industrial, Planalto e Alecrim US Dom João Batista Rua Imperatriz Leopoldina, s/nº - Vila Dom João Batista (uma antes do Bar Guarani) 3139-9042 7:00 às 17:00 h Dom João Batista, Aribiri, Ataíde, Garoto e Cavalieri US Paul Estrada Jerônimo Monteiro, Paul 3326-4201 7:00 às 17:00 h Paul, Atalaia, Ilha das Flores, Argolas, Vila Batista Região 3 US Vila Garrido Rua São Sebastião Gaiba, s/nº - Vila Garrido (perto da Umef Antônio Bezerra de Farias) 3388-3547 7:00 às 17:00 h Vila Garrido, Pedra dos Búzios US Vale Encantado Rua Arildo Valadão, s/nº - Vale Encantado (perto da Umef Joffre Fraga) 3388-3548 7:00 às 17:00 h Vale Encantado, parte de Rio Marinho, Santa Clara e Jardim do Vale US Jardim Marilândia Avenida Sobreiro, s/nº - Jardim Marilândia 3369-7046 7:00 às 17:00 h Jardim Marilândia, Rio Marinho, Alvorada e Nova América, Vasco da Gama, Cobilândia, Ipessa Região 4 US São Torquato Rua São Pedro, nº. 89 – São Torquato (ao lado do Labortel) 3388-3549 7:00 às 17:00 h São Torquato, Cobi de Baixo, Chácara do Conde e Sagrada Família, Cobi de Cima, Morro da Boa Vista Região 5 Com cobertura em estratégia em Saúde da Família US Barramares Av. Califórnia s/nº - Barramares (ao lado da creche Sara Vitalino) 3244-6802 3244-6383 7:00 às 17:00 h Barramares, Cidade da Barra, Portal da Barra e Mangal
  • 17. 15 US Ponta da Fruta Rua Carolina Cardoso, s/nº - Ponta da Fruta (próximo à Umei Nair Dias) 3242-3105 3242-3447 7:00 às 17:00 h Ponta da Fruta, Interlagos 1 e 2, Morro da Lagoa, Morada do Sol, Nova Ponta da Fruta, Balneário Ponta da Fruta, Córrego Sete, Retiro do Congo, Retiro do Sol, Itanhangá US Terra Vermelha Rua Alameda, nº. 22 – Bairro Terra Vermelha (perto da EEPG Terra Vermelha) 3388-4157 7:00 às 22:00 h Terra Vermelha, João Goulart, Morada da Barra, Vila Mageski, Normília, Residencial Jabaeté, Xuri, Camboapina, Brunella US Ulisses Guimarães Rua Rui Barbosa, s/nº - Ulisses Guimarães 3244-7989 3244-7570 7:00 às 17:00 h Ulisses Guimarães, 23 de Maio, Praia dos Recifes e São Conrado US Barra do Jucu Rua Ana Penha Barcelos, s/nº - Barra do Jucu 3260-1478 7:00 às 17:00 h Barra do Jucu, Riviera da Barra, Praia da Concha, Santa Paula I e II, Itapuera da Barra 3.2. CAPACIDADE OPERACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA As Unidades Básicas e Unidades de Saúde da Família possuem disponíveis para o atendimento aos pacientes com suspeita de Dengue, os seguintes materiais: poltronas reclináveis; bebedouros; suportes de soro; macas; glicosímetros; balança (adulto e pediátrica); termômetros; esfigmomanômetros; cartão de acompanhamento de paciente com dengue e ficha de notificação de dengue. A capacidade operacional referente à coleta de exames e à regulação dos mesmos foi descrita pela referência da Regulação, no item 6.0. A Central de Assistência Farmacêutica elaborou as tabelas abaixo para informar o Consumo Médio Mensal (CMM) e estoque atual, o consumo previsto para o atendimento num período epidêmico e a estimativa de tempo da duração do estoque.
  • 18. 16 TABELA 6: INSUMOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DENGUE CÁLCULO DO TOTAL DE INSUMOS PARA CONTIGENCIAMENTO DA DENGUE FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMBRO/2015 I NSUMOS CMM 30% CONSUMO TOTAL ESTOQUE ATUAL ESTOQUE SUFICIENTE PARA X MESES OBSERVAÇÕES CATETER ADULTO N°16 114 148,2 1368 650 4 X CATETER ADULTO N°18 142 184,6 1704 1.709 9 X CATETER ADULTO N°20 1.000 1300 12000 49.750 38 X CATETER INFANTIL N°22 1.300 1690 15600 56.390 33 X CATETER INFANTIL N°24 411 534,3 4932 111.600 209 X SCALP nº. 21 413 536,9 4956 30.915 58 X SCALP nº. 23 189 245,7 2268 42.207 172 X SCALP nº. 25 44 57,2 528 12.125 212 X SCALP nº. 27 21 27,3 252 79 3 X EQUIPO 2 VIAS 276 358,8 3312 334 1 RESSUPRIMENTO REALIZADO EQUIPO MACRO 2.950 3835 35400 959 0 RESSUPRIEMNTO REALIZADO
  • 19. 17 TABELA 7: MEDICAMENTOS PARA CONTINGENCIAMENTO DA DENGUE CÁLCULO DO TOTAL DE MEDICAMENTOS PARA CONTIGENCIAMENTO DA DENGUE FONTE: CENTRAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - SETEMBRO/2015 MEDICAMENTOS CMM CMM + 30% ESTOQUE ATUAL ESTOQUE SUFICIENTE PARA X MESES OBSERVAÇÕES DIPIRONA COMP. 46.050 59.865 266.500 4 X DIPIRONA AMPOLA 2.418 3.143 0 0 RESSUPRIMENTO REALIZADO DIPIRONA GOTAS 1.788 2.324 43.819 19 X SAIS DE REIDRATAÇÃO ORAL 4.800 6.240 102.800 16 X LORATADINA COMP 34.706 45.118 183.360 4 X LORATADINA XAROPE 1.120 1.456 10.442 7 X METOCLOPRAMID A COMP. 7.147 9.291 111.580 12 X METOCLOPRAMID A GOTAS 254 330 3.960 12 X DEXCLORFENIRA MINA SOLUÇÃO 365 475 2.243 5 X PARACETAMOL COMP. 69.254 90.030 140.450 2 RESSUPRIMENTO REALIZADO PARACETAMOL GOTAS 2.459 3.197 18.000 6 X SF 0,9% - 500 ML 4.618 6.003 0 0 PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO RINGER SIMPLES 224 291 2.463 8 X RINGER LACTATO 83 108 0 0 PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO GLICOSE 5% 250ML 580 754 0 0 PROCESSO DE AQUISIÇÃO EM ANDAMENTO. PODE SER SUBSTITUÍDO POR 500 ML – TEM ESTOQUE
  • 20. 18 3.3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA ATENDIMENTO Em dezembro de 2014, a Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, juntamente com a SESA/ES, realizou capacitação para médicos e enfermeiros que atuam no município, nas instituições privadas e públicas. Abaixo, segue a tabela com o quantitativo de participantes por unidade de saúde. TABELA 8: NÚMERO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS POR US. CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DENGUE - DEZ/2014 UNIDADES DE SAÚDE MÉDICOS ENFERMEIROS TOTAL US ARAÇAS 5 2 7 US BARRA DO JUCU 3 1 4 US BARRAMARES 4 2 6 US COQUEIRAL DE ITAPARICA 7 3 10 US DOM JOÃO BATISTA 3 3 6 US GLÓRIA 2 4 6 US IBES 4 4 8 US JARDIM COLORADO 2 2 4 US JARDIM MARILÂNDIA 4 4 8 US PAUL 3 2 5 US PONTA DA FRUTA 1 1 2 US SANTA RITA 1 1 2 US SÃO TORQUATO 6 3 9 US TERRA VERMELHA 3 3 6 US ULISSES GUIMARÃES 2 1 3 US VALE ENCANTADO 0 1 1 US VILA GARRIDO 0 3 3 US VILA NOVA 1 4 5 TOTAL 51 44 95 A Vigilância Epidemiológica está planejando nova capacitação que ocorrerá em Novembro de 2015.
  • 21. 19 Segundo a Coordenação da Atenção Primária à Saúde de Vila Velha, o município conta com o quantitativo de profissionais, descritos abaixo, que atuam nas Unidades de Saúde. TABELA 9: EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PARA AS AÇÕES DE COMBATE A DENGUE DAS US´S. PROFISSIONAIS* QUANTITATIVO Médicos com vinculação no município 82 Médicos do PROVAB 2 Médicos do Programa Mais Médicos 31 Enfermeiros 76 Técnicos de Enfermagem 127 Agente Comunitário de Saúde 165 *Fonte SEMSA/RH, setembro de 2015. 3.4. DESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO PACS/PSF COM AS EQUIPES DE CONTROLE VETORIAL Nas US´s com cobertura em ESF, os agentes comunitários de saúde (ACS) irão atuar junto aos domicílios informando os seus moradores sobre a doença - seus sintomas e riscos - e o agente transmissor. Os ACS irão vistoriar os cômodos das casas, acompanhado pelo morador para que possa identificar locais com existência de larvas ou mosquito transmissor da dengue. Os casos suspeitos de dengue serão orientados a unidade de saúde mais próxima. Nas visitas domiciliares os profissionais das US´s deverão orientar a população sobre a forma de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes aegypti. Em residências com foco de dengue o ACS deverá comunicar ao agente de vigilância ambiental. Na existência de criadouros de larvas e ou mosquitos transmissores da dengue deverá ser realizado o controle químico no local. Além disso, serão realizadas capacitações contínuas das equipes para o controle da dengue. Cabe ressaltar a participação das equipes das UBS e de PSF na divulgação das ações de mutirão de limpeza.
  • 22. 20 3.5. ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE Considera-se caso suspeito de dengue todo paciente que apresente doença febril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas como cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, falta de apetite, prostração ou exantema, associados ou não à presença de sangramentos ou hemorragias, com história epidemiológica positiva, tendo estado nos últimos 15 dias em área com transmissão de dengue ou que tenha a presença do Aedes aegypti. Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, sendo imediata à notificação das formas graves da doença. São considerados sinais de alarme os sinais clínicos e laboratoriais que anunciam a possibilidade de o paciente com dengue evoluir para a forma grave da doença. Tais como: a) dor abdominal intensa e contínua; b) vômitos persistentes; c) hipotensão postural e/ou lipotímia; d) hepatomegalia dolorosa; e) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena); f) sonolência e/ou irritabilidade; g) diminuição da diurese; h) diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia; i) aumento repentino do hematócrito; j) queda abrupta de plaquetas; k) desconforto respiratório. A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo. A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e dez ou mais em crianças; atenção para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos. Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças, a mesma pode ser interrompida. Entretanto, a prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.
  • 23. 21 Considera-se como critério de classificação: Grupo A a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias e artralgias), e história epidemiológica compatível; lembrar que, nos lactentes, alguma irritabilidade e choro persistente podem ser a expressão de sintomas como cefaléia e algias. b) Ausência de sinais de alarme. c) Prova do laço negativo e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas. d) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais. Grupo B a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaléia, prostração, dor retroorbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história epidemiológica compatível. b) Ausência de sinais de alarme. c) Com sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço +). d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: lactentes (menores de 2 anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças auto-imunes. Grupo C a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história epidemiológica compatível. b) Presença de algum sinal de alarme. c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
  • 24. 22 Grupo D a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaléia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias, artralgias) e história epidemiológica compatível. b) Presença de sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção grave de órgãos, conforme tabela abaixo: c) Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes. Portanto, os procedimentos adotados nas Unidades de Saúde incluem: • Reconhecer que o paciente febril possa ter dengue; • Notificar a vigilância em saúde sobre a suspeita de caso de dengue; • Tratar o paciente precocemente na fase febril; • Reconhecer precocemente o extravasamento de plasma na fase crítica e iniciar reposição volêmica; • Reconhecer pacientes com sinais de alerta que necessitam transferência para internação e/ou reposição volêmica na Atenção Secundária (no PA da Glória e PA de Cobilândia); • Reconhecer e tratar pronta e adequadamente o extravasamento grave de plasma, o choque, o sangramento grave e a falência de órgãos. • Realizar atividades de educação em saúde promovidas pelos agentes de saúde e pelos demais membros da equipe de atenção primária na eliminação de criadouros e focos do mosquito transmissor; • Promover o monitoramento dos casos suspeitos que chegam à Atenção Primária à Saúde, realizando busca ativa das pessoas e de suas famílias na área de abrangência; • Alertar sobre os sinais de gravidade da doença para a população da área de abrangência. Em vigência de uma epidemia, a classificação de risco do paciente com suspeita de dengue na chegada ao ponto de atenção será feita por enfermeiro qualificado. Deve ser usada a Classificação de Risco da Dengue. Nos casos grave de dengue, o paciente deverá ser encaminhado ao Pronto Atendimento da Glória ou de Cobilândia.
  • 25. 23 4. REGULAÇÃO DO PACIENTE O transporte em saúde oferecido pelo município de Vila Velha dispõe de ambulâncias do tipo A (veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo). São quatro ambulâncias sendo disparadas pela Regulação, que ficam na garagem da Unidade Básica de Vila Nova, o horário de agendamento/ atendimento é das 8:00 às 17:00 horas. Para os pacientes que estão descompensados nas Unidades e não apresentam risco de morte, porém podem ter seu quadro clínico agudizado, se não removidos para PA`s e estabelecimentos de saúde específicos, deverá ser feita a solicitação de transporte da seguinte forma: o profissional de saúde autorizado verificando o quadro descompensatório, liga para a Regulação e solicita a remoção do paciente, já informando o local de destino, também deve- se preencher uma ficha com todos os dados do paciente e enviar via email para Regulação. Telefone para solicitação: 33884167 Email para solicitação: transportesaudevv@vilavelha.es.gov.br 5. ESTRATÉGIAS DE DEMANDA ELEVADA 5.1. ESTRATÉGIAS ADOTADAS EM PERÍODO EPIDÊMICO As Unidades de Saúde terão seus horários ampliados para atendimento no período epidêmico da dengue. Caso os pacientes necessitem de atendimento, fora do horário de funcionamento das USs, os mesmos deverão procurar os PA de Glória e Cobilândia. Em se tratando de casos mais graves, o transporte será feito por ambulância da SEMSA. As US´s de Ibes, Terra Vermelha, Jardim Marilândia e Vale Encantado terão seus horários ampliados de atendimento de 7h às 21h horas. Já os PAs, funcionamento 24h. Será utilizado o Protocolo de Manchester para redução do tempo de espera.
  • 26. 24 6. APOIO LABORATORIAL 6.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE LABORATORIAL TABELA 10: RELAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE EM QUE O LABORATÓRIO IRÁ ATUAR. CNES UNIDADE ENDEREÇO TELEFONE 6984118 UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BARRAMARES Avenida Califórnia 001, Bairro: Barramares, Cep: 29124376 3244-9802 3244-6383 3346528 UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA PONTA DA FRUTA Rua Jaime Meneguette S/N, Bairro: Ponta Da Fruta, Cep: 29100250 3242-3105 3242-3447 2358522 UNIDADE DE SAÚDE DE ARAÇÁS Av.: Montevideo 001, Bairro: Araçás, Cep: 29103025 3139-9044 3349-7027 2485869 UNIDADE DE SAÚDE DE BARRA DO JUCU Rua Ana Penha Barcelos S/N, Bairro: Barra Do Jucu, Cep: 29125080 3260-1478 3244-5320 2485885 UNIDADE DE SAÚDE DE COQUEIRAL DE ITAPARICA Rua Jose Felix Chein s/nº, Bairro: Coqueiral Itaparica, Cep: 29100290 3139-9034 3139-9033 6195423 UNIDADE DE SAÚDE DE JARDIM MARILÂNDIA Rua Sobreiro S/N, Bairro: Jardim Marilândia, Cep: 29112112 3388-3744 3388-3369 2403390 UNIDADE DE SAÚDE DE SANTA RITA Avenida Fernanda Antonio Da Silveira s/nº, Bairro: Santa Rita, Cep: 29118450 3139-9045 2546825 UNIDADE DE SAÚDE DE VILA GARRIDO Rua Sebastião Gaba S/N, Bairro: Vila Garrido, Cep: 29116300 3388-3547 2358069 UNIDADE DE SAÚDE DE VILA NOVA Avenida Sergio Cardoso 001, Bairro: Vila Nova, Cep: 29105075 3389-1313 3389-1388 2485893 UNIDADE DE SAÚDE DOM JOAO BATISTA Rua Imperatriz Leopoldina S/N, Bairro: Vila D João Batista. 3139-9042 2358298 UNIDADE DE SAÚDE IBES Praça Assis Chateaubriant S/N, Bairro: Ibes Cep: 29108630 3239-1413 3239-1523 2403404 UNIDADE DE SAÚDE SÃO TORQUATO Rua São Pedro 89, Bairro: São Torquato, Cep:29114440 3388-3549
  • 27. 25 2403412 UNIDADE DE SAÚDE TERRA VERMELHA Rua 22 26, Bairro: Terra Vermelha, Cep: 29127323 3244-4157 3244-4424 2444925 UNIDADE DE SAÚDE VALE ENCANTADO Avenida São Gabriel Da Palha S/N, Bairro: Vale Encantado, Cep: 29113300 3369-8255 3388-3548 2546876 UNIDADE DE SAÚDE PAUL Estrada Jerônimo Monteiro 001, Bairro: Paul, Cep: 29115045 3336-6997 3326-4201 3346501 UNIDADE DE SAÚDE ULISSES GUIMARAES Rua Rui Barbosa 001, Bairro: Ulisses Guimarães, Cep: 29100100 3244-7570 3244-7989 2358328 CENTRO DE SAÚDE GLORIA Rod Carlos Lindemberg 1017, Bairro: Gloria 3340-3100 3229-0255 3461777 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL DE VILA VELHA CAPS AD Rua Frei Firmino Matuschek 001, Bairro: Centro, Cep: 29100550 3239-9846 3239-9857 6676898 CENTRO MUNICIPAL DE ATENÇÃO SECUNDARIA MAIS SAÚDE Rua Castelo Branco 1803, Centro, Cep: 29100041 3239-4358 6760953 CENTRO DE REFERENCIA EM DST AIDS E HEPATITES VIRAIS Rua Castelo Branco 1803, Bairro: Centro, Cep: 29100041 3139-9151 465787 HOSPITAL MUNICIPAL DE COBILÂNDIA Rua Fluviópolis 1, Cobilândia, Cep: 29111240 3369-7511 2485877 PRONTO ATENDIMENTO DE COBILÂNDIA Rua Fluviopolis 1, Cobilândia, Cep: 29111240 3326-6176 3326-7511 6792782 PRONTO ATENDIMENTO DOUTOR ANTONIO BATALHA DE BARCELLOS Rodovia Carlos Lindemberg 1017, Gloria, Cep: 29106520 3388-4133 3139-9011 O horário de funcionamento dos estabelecimentos de Saúde é das 7 às 17 horas, salvo os estabelecimentos US Ibes – que funciona de 7h as 21h e Terra Vermelha – que funciona de 7h as 22h de segunda a sexta-feira. No caso das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Hospital Municipal de Cobilândia, o horário de funcionamento será 24 horas, todos os dias da semana. Os pacientes da US Jardim Colorado são referenciados para ESF Vila Nova para serviços exames laboratoriais. Em caso de abertura de novo estabelecimento de saúde, onde há realização de serviços laboratoriais de Análise Clínica, o espaço físico disponibilizado para coleta de material biológico, deverá ser adaptado e equipado pela contratada, sem ônus para a contratante.
  • 28. 26 O prestador de serviço deverá: Realizar todos os procedimentos constantes nas formas de organização estabelecidas na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde – SUS, que está disponível através do site: http://sigtap.datasus.gov.br Atender somente as requisições devidamente preenchidas (com nome do paciente, sexo, idade, indicação clínica, carimbadas, assinadas e datadas com letra legível, com identificação do estabelecimento de saúde solicitante e autorizadas por um responsável do estabelecimento da rede própria do Município). Realizar a coleta de material para exames, que deverão ser coletadas nos estabelecimentos de Saúde próprios do Município, com equipamentos e materiais adequados, registrados no Ministério da Saúde e em conformidade com as normas da ANVISA, por profissionais devidamente Habilitados/ treinados, podendo sofrer alteração de acordo com a demanda das Unidades, sem ônus para contratante; Equipar e manter, sem ônus para a contratante, os locais de coleta do Município funcionando de segunda-feira a sexta-feira, de 07 às 13h, referido horário será alterado em virtude de epidemias previamente solicitado pela SEMSA onde o horário de coleta será de 07 às 16h, nos estabelecimentos de saúde mencionados anteriormente, salvo as unidades de pronto atendimento e Hospital Municipal de Cobilândia que funcionará 24 horas/dia. Os laudos dos exames de hemograma deverão conter contagem de: eritrócitos, leucócitos (global e diferencial), plaquetas, dosagem de hemoglobina, hematócrito, determinação dos índices hematimétricos e avaliação de esfregaço sanguíneo. Nas realizações dos exames de responsabilidade do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (LACEN/ES), caberá à CONTRATADA realizar a coleta e o cadastro no Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) das amostras, respeitando os protocolos instituídos pelo LACEN/ES. São amostras que deverão ser coletadas para encaminhamento ao LACEN/ES: as sorologias e os isolamentos virais. A CONTRATADA deverá centrifugar e alicotar o sangue para sorologias. O transporte das amostras até o LACEN/ES será de responsabilidade da SEMSA. O sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL está disponível no endereço eletrônico do DATASUS http://gal.datasus.gov.br/GAL/default.php para realização de download. Cabe ainda à CONTRATADA informar a CONTRATANTE os exames coletados e cadastrados no GAL, em forma de relatório semanal para controle e gerenciamento epidemiológico.
  • 29. 27 II – EIXO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 1. CAPACIDADE OPERACIONAL A Vigilância Epidemiológica de Vila Velha conta com 01 enfermeira como referência técnica da Dengue e 01 agente de controle de endemias que atua na digitação das fichas no SINAN Dengue Online. Ambas participam das capacitações e reuniões agendadas pela SESA-ES. A Vigilância Epidemiológica possui 03 veículos próprios que estão inteiramente à disposição das referências técnicas todos os dias da semana, conforme horário de funcionamento da VE, que são: segunda a sexta-feira de 7 às 19h; e fins de semana de 7 às 17h. A VE não possui esquema de plantão 24h, mas o telefone institucional encontra-se sempre com coordenação da VE. Temos computadores e um SINAN centralizado na SEMUS-VV. 2. DESCRIÇÃO DE NORMAS E PROTOCOLOS Em qualquer nível da assistência à saúde, todo caso de dengue precisa ser notificado e informado, imediatamente, à Vigilância Epidemiológica. O encaminhamento das fichas pode ser feito pessoalmente, via fax ou via email. Os demais anexos mostram os protocolos e fluxos para triagem, exames específicos e inespecíficos, estadiamento clínico, cartão de acompanhamento, referência e contra referência. A alimentação do banco de dados é feita semanalmente e sempre que uma nova ficha é recebida. A análise dos dados é feita semanalmente e divulgada para todos os interessados, em tempo oportuno. Os anexos 2, 3, 4 e 5 apresentam a descrição e os fluxos de amostras para os exames específicos e inespecíficos para períodos epidêmicos e não epidêmicos. 3. INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM OUTROS SETORES O fluxo de repasse de informações e retroalimentação sobre a Dengue para os Laboratórios, referentes à circulação viral, sorologia e outros, estão descritos nos Anexos 2, 3, 4 e 5. Semanalmente, o Controle Vetorial recebe informações sobre os novos casos notificados com todas as especificações para que o bloqueio de transmissão seja feito em tempo oportuno. Os casos graves e óbitos são investigados assim que temos ciência dos mesmos. Uma equipe de agentes de saúde pública, cedidos pelo Ministério da Saúde para o município de Vila Velha, atuam como visitadores fazendo busca ativa dos casos graves para checar a melhora do quadro clínico e também, alertar quanto à importância dos exames inespecíficos em tempo
  • 30. 28 oportuno. A integração da Vigilância Epidemiológica municipal com a estadual, e vice versa, ocorre perfeitamente, sempre que há uma demanda como casos graves e/ou óbito, ou com o simples envio das planilhas casos novos, semanalmente. 4. RESPOSTA COORDENADA NO MONITORAMENTO DA DENGUE A Sala de Situação da Dengue, em Vila Velha, ainda não conseguiu retornar à ativa em 2015, mas pretendemos realizá-la em 2016 com representação da Vigilância Ambiental, da Atenção Primária à Saúde, da Urgência & Emergência, do Centro de Controle de Zoonoses, da Comunicação Social e da Vigilância Epidemiológica. O Boletim Epidemiológico da Dengue é redigido pela Vigilância Epidemiológica, mensalmente, no período não epidêmico; e quinzenalmente, no período epidêmico. O mesmo é enviado por e-mail para todos os envolvidos no atendimento ao paciente com dengue.
  • 31. 29 III - EIXO CONTROLE VETORIAL 1. CAPACIDADE OPERACIONAL 1.1.EQUIPE TÉCNICA – QUANTIDADE E CAPACITAÇÃO O Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) encontra-se com 66 % dos Agentes de Controle de Endemias em exercício. Atualmente temos 109 agentes de endemias trabalhando com produção nas visitas domiciliares, distribuídos em 10 equipes de campo, 12 agentes distribuídos no Ponto Estratégico e Bloqueio de casos, além de 38 agentes distribuídos na Estatística, Disk-dengue, supervisores de equipe, Programa Educação em Saúde e Mobilização Social. As ações do Controle Vetorial por níveis de atuação estão descritas no Anexo 06. TABELA 11 – QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS POR SETOR E VÍNCULO Setor Cargo/função Quantidade Vínculo Agentes de controle de endemias 158 SEMSA - CLT Agentes de Saúde cedidos 26 Ministério da Saúde Motorista oficial 2 Ministério da Saúde Administrativo/efetivo 1 SEMSA - Efetivo Coordenador da Vigilância Ambiental 1 Comissionado Controle do Vetor Gerente de vetores 1 Comissionado Enfermeiro Coordenador de Vigilância Epidemiológica da Dengue 1 SEMSA - Efetivo Agentes de Saúde cedidos pelo Ministério da Saúde 1 SEMSA - CLTVigilância Epidemiológica Visitadores (agentes do Ministério da Saúde, municipalizados). 6 Ministério da Saúde Total de servidores 197
  • 32. 30 1.2.ESTRUTURA FÍSICA E OPERACIONAL O setor encontra-se estruturado com computadores em perfeitas condições de funcionamento com os programas SISFAD e SISLOC, sala de estatística com microscópio e agentes treinados para execução das ações pertinentes, 14 veículos devidamente caracterizados com emblema da prefeitura e da dengue (10 carros de passeio, 1 caminhonete e 03 kombis ), para atender ao programa de combate a dengue, CCZ e outros setores da SEMSA, 07 bombas costais motorizadas em funcionamento na Equipe de Bloqueio e Ponto Estratégico, uniformes e EPIs completos. De acordo com os dados estatísticos do PMCD e dados epidemiológicos, o município de Vila Velha, segundo o manual do Ministério da Saúde “Diretrizes nacionais para prevenção e controle da dengue”, é categorizado no Estrato I, o qual se refere aos municípios infestados com disseminação e manutenção do vetor nos domicílios. TABELA 12 – VEÍCULOS POR SETOR E SITUAÇÃO Nº. Placa e Modelo Setor Situação 01 MPK 1092 KOMBI Equipe de Bloqueio Locado 02 ODL 3402 KOMBI Supervisão de Campo Locado 03 OVI 9653 KOMBI Equipe de Ponto Estratégico Locado 04 CDV 5794 HANGER ccz SESA 05 OVJ 9624 GOL PESMES Locado 06 OYK 1562 CORSA SEDAN Coordenação da dengue, VIGIAGUA Locado 07 OVI 3307 GOL Supervisão – UBV, PE, Bloqueio. Locado 08 OYD 9624 GOL Supervisão de campo Locado 09 OVK 6521 GOL Supervisão de campo Locado 10 OVK 6522 GOL Supervisão de campo Locado 11 OVK 6523 GOL Supervisão de campo Locado 12 OVK 9245 GOL Disk Dengue Locado 13 OVK 9248 Disk Dengue Locado 14 OVI 8190 Supervisão Ambiental Locado 15 PPD 6156 PE, Bloqueio de casos Locado
  • 33. 31 2. REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO a) TRATAMENTO FOCAL Em sua rotina Programa de Controle da Dengue trabalha com ação de tratamento focal com 10 equipes distribuídas em todo município, atuando com visitas aos imóveis em períodos bimestrais de modo a realizar seis visitas por ano a cada imóvel. b) DISK-DENGUE O Programa Municipal de Controle da Dengue realiza um trabalho diferenciado através do disk- dengue onde as denúncias de situações de risco potencial são recebidas por meio de telefone específico (tel. 3388 4171 Disque-Dengue) ou pela Ouvidoria (tel. 0800 283 9059). Estas denúncias recebem a visita do agente de endemias, num prazo máximo de 48 horas, caso de pessoas com dengue, esse tempo é reduzido para 24 horas. Para cada denúncia é elaborado um relatório após a inspeção, caso seja encontrado foco, será coletado e encaminhado ao laboratório para exame das larvas. Se a resolução envolver outras secretarias, estas serão informadas, para em parceria com a vigilância ambiental solucionar o problema. As denuncias recebidas no disk-dengue e pela ouvidoria serão confeccionadas em relatórios mensais que servirão como instrumentos para planejamento das ações. c) BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO O bloqueio de transmissão baseia-se na aplicação de inseticida por meio da nebulização espacial a frio, tratamento a UBV, utilizando equipamentos portáteis ou pesados em, pelo menos, uma aplicação, iniciando no quarteirão de ocorrência e continuando nos adjacentes, considerando um raio de 150m. Esta atividade será realizada a partir dos primeiros casos notificados da vigilância epidemiológica, que repassa informações dos casos semanalmente por meio de planilha padronizada, com os respectivos endereços, para a equipe de controle do vetor, afim de que sejam mobilizadas as ações de bloqueio, no máximo em 72 horas após o recebimento da notificação da Vigilância Epidemiológica, com vistas a reduzir de forma oportuna à população de mosquitos ao redor do caso e impedir que a transmissão se perpetue. Para que esta modalidade alcance êxito quanto a sua rapidez na redução da população adulta de mosquito Aedes contaminado é imprescindível à integração entre as unidades notificadoras, Vigilância epidemiológica e controle de vetor no fluxo de informações de notificações da doença.
  • 34. 32 Em caso de epidemia eminente e com informações da Vigilância epidemiológica o município solicita a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) os veículos necessários de UBV pesado para atuarem nos bairros onde está ocorrendo a transmissão. Estes veículos são repassados para os municípios somente quando em período epidêmico da doença. Para formalizar o empréstimo dos veículos o município deverá seguir os critérios preconizados pela SESA e Ministério da saúde. A metodologia de trabalho de bloqueio de casos pode ocorrer das seguintes formas: A. Localidades com casos isolados: • Visita ao imóvel, com pesquisa, tratamento focal e eliminação de criadouros ao redor de 300 metros do caso notificado; • As orientações sobre medidas de prevenção serão reforçadas na visita domiciliar, para que o morador de cada imóvel visitado tenha a responsabilidade de conferir diariamente as situações de risco identificadas em conjunto com o agente ambiental; • Tratamento espacial, por meio de UBV portátil, com vistas a combater a forma adulta do vetor, em conjunto com as ações de eliminação de criadouros; • Identificar e divulgar em cada localidade, juntamente com a liderança comunitária, a situação de transmissão da doença e dos criadouros predominantes e fomentar a execução de atividades comunitárias de controle e prevenção. B. Localidades com casos disseminados: Para essas situações, deverão ser desenvolvidas as mesmas ações descritas acima, sempre associando eliminação de criadouros e tratamento espacial. Ocorre, que na situação de muitos casos e ou casos disseminados na localidade, deverá ser utilizado equipamento de UBV Pesado, cujo rendimento de imóveis consegue atingir todo um bairro, em um só dia. Os itinerários serão confeccionados seguindo informações contidas nas planilhas de notificações enviadas pela vigilância epidemiológica. d) MONITORAMENTO DE PONTOS ESTRATÉGICOS Atualmente o município conta com 90 pontos estratégicos cadastrados. A atualização cadastral destes locais é realizada a cada ciclo de visita com objetivo de redirecionar o planejamento e execução das ações nos próximos ciclos de trabalho. Quando necessário encaminhamos nossos equipamentos de aspersão manual e motorizados para a Central de UBV/SESA, em Guarapari, para avaliação técnica.
  • 35. 33 As visitas a pontos estratégicos continuarão seguindo seu itinerário conforme orientações técnicas, com realização de visitas quinzenais de pesquisa e tratamento focal. O tratamento residual (perifocal) ocorre uma vez por mês, ou quando se fizer necessário (caso de chuvas e ou renovação de estoque de criadouros). A equipe de Pontos estratégicos irá realizar avaliação da necessidade de cada estabelecimento em estar providenciando cobertura adequada para sua área de armazenagem, de modo a evitar que a situação de risco permaneça de forma indefinida. Aqueles estabelecimentos identificados nessa situação serão informados ao setor de vigilância sanitária, para que este adote as providências cabíveis com vistas a promover a mudança de situação do estabelecimento. e) LIRAa Trata-se, fundamentalmente, de um método de amostragem que tem como objetivo principal a obtenção de indicadores entomológicos, de maneira rápida. Os indicadores entomológicos passíveis de serem construídos por meio dos dados obtidos nesses levantamentos são aqueles que são utilizados na rotina dos programas de combate vetorial, quais sejam: índices de Infestação Predial (IIP), Breteau (IB) e de Tipo de Recipiente (TR). São realizados no município 4 LIRAas (Levantamento de Índice Rápido) por ano, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Após a realização de cada LIRAa, além da divulgação do resultado, são planejadas ações direcionados para os bairros com maior Índice de Infestação Predial. TABELA 13 - RESULTADO DO ÍNDICE PREDIAL DOS LIRAAS REALIZADOS POR ANO NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA. ESPÍRITO SANTO, 2005 A 2015. Imóveis positivos - Índice Predial % ANO JAN MAR ABR MAI JUN JUL SET OUT DEZ 2005 1,5 2006 2,7 2007 2,0 0,8 0,9 0,6 2008 1,2 0,8 2,0 2009 3,5 1,5 1,1 2010 0,8 3,2 2,6 1,1 2011 2,0 1,6 2,1 2012 2,5 1,7 1,3 1,0 2013 1,0 3,5 1,6 2,7 2014 2,7 3,1 2,9 1,7 2015 2,2 2,6 OBS: cores de acordo com a classificação de índice de infestação (ver quadro abaixo). IIP % Classificação < 1 baixo risco 1 - 3,9 médio risco > 3,9 alto risco
  • 36. 34 Gráfico 1. Resultado do índice de infestação de Aedes realizado em 2014/2015 Gráfico 2. Resultado do índice por tipo de depósito predominante em 2014/2015 O deposito predominante foi do tipo B: depósitos móveis (vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais etc)
  • 37. 35 3. REDUÇÃO DE PENDÊNCIAS As estratégias para redução do índice de pendências serão baseadas no índice de pendências de cada área e situação entomo-epidemiológico, com as seguintes ações: -Na rotina do tratamento focal em visitas domiciliares de cada bairro trabalhado o agente retorna nos imóveis fechados com objetivo da visita-los. -Trabalhamos com agendamento de visitas a imóveis, viabilizando o melhor dia e horário de visita, principalmente nos prédios da orla onde encontramos um número maior de imóveis fechados. -O Supervisor visita as imobiliárias e construtoras para junto com o responsável realizar o trabalho nestes imóveis. -Aplicar a Lei 2460/09 que regulamenta o acesso a imóveis fechados e abandonados, bem como reincidentes na formação de focos geradores do vetor. -Promover ações intersetoriais como estratégia para diminuir o número de imóveis fechados. 4- INTEGRAÇÃO DO CONTROLE VETORIAL COM OUTROS SETORES Câmara Técnica Intersetorial (CT) foi criada pelo Decreto 268 de 04 de agosto de 2011 e seus membros nomeados pela Portaria 570 de 08 de agosto de 2011, sendo composta por representantes de 6 Secretarias Municipais: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Serviços Urbanos, Defesa Social e Obras. Atualmente, a CT tem tido dificuldades para ser implementada, nos últimos anos. A Vigilância Ambiental propõe-se a continuar tentando reunir- se com as secretarias descritas acima. Lembrando que o contato com cada uma delas é realizado, mas individualmente.
  • 38. 36 IV - COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 1- ESTRATÉGIAS DE INFORMAÇÃO A Assessoria de Imprensa funciona atendendo e provocando demandas na mídia local, nacional e também nas mídias que temos disponíveis na Prefeitura. Colocar em evidência as ações que estão acontecendo e gerenciar possíveis crises que a Secretaria de Saúde venha a enfrentar na imprensa também faz parte do trabalho desenvolvido pelo setor. A equipe da assessoria da saúde é composta por uma jornalista especializada em Assessoria de Imprensa e por um estagiário de jornalismo. Não existe um caminho pré-estabelecido para o desenvolvimento do plano de Assessoria de Imprensa. Na maioria das vezes, a matéria é inserida no site da prefeitura e também é enviado um release para a imprensa, mas existem determinadas divulgações a Assessoria pode “vender” a pauta com exclusividade para um determinado veículo de comunicação, realizar a divulgação no site e enviar release para os demais veículos, somente após a exibição pelo veículo que recebeu a matéria exclusiva. Todas as decisões são tomadas de acordo com as especificidades de cada divulgação e da amplitude que queremos e podemos oferecer. Não existe parceria firmada, pois este serviço é pago, o que fazemos é conseguir espaço mostrando os serviços realizados. Mantemos as manchetes das matérias mais chamativas para estas interessarem aos jornalistas. Também ligamos para algumas redações e negociamos espaços em troca de exclusividade da demanda. Todo material, panfletos e cartazes, enviado pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria Estadual da Saúde e da PMVV serão utilizados em palestras, caminhadas, mutirões e abordagens com a população. A mobilização da população se dará através do contato da equipe do PESMS com as escolas municipais, estaduais e privadas, lideranças comunitárias, empresas diversas e igrejas. A equipe é composta de 03 profissionais e durante uma epidemia de Dengue, tal equipe recebe um reforço de mais 03 profissionais. Executando atividades de controle de focos de mosquito nas obras de prédios na orla do município onde encontramos uma grande concentração de focos de mosquito. (Projeto nas Obras) Seguem, abaixo, as ações de mobilização social segundo os níveis de resposta. Ações de Nível 1: - Panfletagem – material fornecido pelo Ministério da Saúde e Estado cartazes e panfletos sobre dengue; - Palestras/teatro de fantoche: material do CCZ. Locais: escolas públicas e privadas, empresas, canteiros de obras e comunidades; - Programação anual e solicitações ao setor;
  • 39. 37 Ações de Nível 2: - Similar às ações de nível 1, priorizando as áreas com maiores índices de infestação predial e notificação de casos; Ações de Nível 3: - Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01 e 02; - Realizar caminhadas, passeio ciclístico, gincanas, Dia D da Dengue (pode ser um dia ou uma série de atividades diversas em dado período). Em 2014, O Dia D da Dengue será realizado no dia 22 de novembro, no bairro Cobilândia, onde estaremos envolvendo como público alvo, os alunos das duas UMEF´s do bairro e a comunidade, em geral. Serão realizadas caminhadas e uma tenda será montada com material didático e brincadeiras com crianças, assim como teatro de fantoche e o coro das escolas cantando paródia contra a Dengue. - Participação em Ações Globais, e eventos que solicitam nossa participação, tanto municipais, estaduais e/ou comunidade. Exposição e distribuição de material educativo (maquete do Aedes – Estado, panfletos diversos, teatro e afins); Ações de Nível 4: - Intensificar as atividades realizadas nos níveis 01,02 e 03; - Participação e realização de mutirões de limpeza envolvendo setor público, privado e comunidade, visando envolvimento dos munícipes e turistas. A Secretaria de Serviços Urbanos fará a limpeza do bairro, recolherá os entulhos e materiais inservíveis. A Secretaria de Saúde, com os agentes de endemias e o PESMS estará realizando a panfletagem sobre os cuidados para se prevenir a criação do mosquito vetor. A Secretaria de Educação envolverá os alunos da rede sobre o tema, através de palestras e trabalhos educativos. No setor privado, serão sensibilizadas as empresas no ramo da Construção Civil do bairro com maior incidência, para que tenha cuidados com os materiais usados na obra. E a comunidade, em geral, sendo orientada a se responsabilizar pelo cuidado com sua residência e os arredores; - Projeto Verão sem Dengue – abordagens nas principais praias de Vila Velha em Janeiro e Fevereiro. O projeto será realizado, aos sábados, durante todo o mês de janeiro de 2015, das 8 as 13h. Será montada uma tenda itinerante que percorrerá toda a orla do município. A população será abordada por uma servidora vestida com a fantasia do mosquito, para sensibilizar a população quanto aos cuidados que devemos ter com a doença e a proliferação do vetor nessa época do ano; - Panfletagem (material confeccionado pelo Ministério da Saúde, Estado e Município). O material confeccionado pelo próprio município tem o seu recurso já contemplado na Lei Orçamentária Anual de 2015, e como a contrapartida de recursos próprios do município;
  • 40. 38 - Exposição de material (maquete do Aedes – Estado, material biológico - CCZ). A exposição geralmente acontece nos grandes eventos realizados pela PMVV, como o projeto Passando a Limpo, e nos eventos da Secretaria da Saúde e Educação. Todos ocorrem no decorrer de todo o ano e o público alvo é a população, em geral. - Abordagem fantasiada – funcionários do CCZ com fantasias confeccionadas pelo PESMS realizam abordagem de munícipes e turistas na orla da praia. 2. INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES O PESMS (Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social) realiza parcerias com diversos setores da Prefeitura Municipal como: SEMSU (Secretaria Municipal Serviços Urbanos), SEMAD (Secretaria Municipal de Administração), SEMED (Secretaria Municipal de Educação), a própria SEMSA (Secretaria Municipal de Saúde) e a SESA (Secretaria de Saúde do Estado). SEMSU: mutirões de limpeza do bairro e “passando a limpo”. SEMAD: ações globais e “passando a limpo”. SEMED: palestras, teatro de fantoche, gincanas e caminhada contra a Dengue nas escolas. SEMSA: capacitação, palestras e ações priorizando a saúde. SESA: ações globais, cursos e capacitações. O Projeto Passando a Limpo realizado pela PMVV conta com a realização de diversos serviços, como a limpeza de caixas-ralo, reparos em locais públicos, pintura e conserto de meio-fio, manutenção das luminárias das quadras, praças e ruas, serviços de capina, raspagem, limpeza de bueiros, varrição e pintura de meio-fio, além de manutenção dos canteiros e praças, com supressão de árvores (retirada de um local para outro), por exemplo. Toda a população recebe uma grande Ação de Cidadania, com apresentações culturais e distribuições de livros, dos mais variados temas. E, ainda, a população do bairro receberá orientações sobre o descarte correto de resíduos e poderá ver uma exposição de eletrodomésticos e móveis que são retirados das ruas e canais de Vila Velha por meio dos programas municipais Cata Móveis e Ecopostos.
  • 41. 39 3. CENTRAL DE INFORMAÇÕES – TODOS Caso houver necessidade ou dúvidas com relação a este Plano de Contingência ou qualquer demanda referente à dengue no município, os profissionais e a população poderão referenciar os seguintes setores, de acordo com o serviço: TABELA 14 - CENTRAL DE INFORMAÇÕES Dúvidas Setor Responsável Contatos Focos de dengue Disque Dengue (Vigilância Ambiental) 3388-4171 Controle do Vetor Vigilância Ambiental (Carlos Henrique) 3388-4300/ 3388-4171 Vigilância Epidemiológica (notificação, investigação de casos graves e óbitos) Vigilância Epidemiológica (Flavia) 3388-4185/ 3388-4186 Assistência (manejo clínico, estrutura das US/PAs) APS / Urgência e Emergência (Fernanda, Karina, Bianka, Camila e Raquel) 3139-9612 (Bianka e Karina) 33884168 (Camila e Raquel) 31499506 (Fernanda) Laboratório (exames específicos e inespecíficos) Cientifica Lab (Bruna) Regulação (Marciléia) 3399-8298 3149-9510 Farmácia (materiais e medicamentos para atender dengue) Assistência Farmacêutica (Manuela) 3239-1510 Transporte Sanitário (ambulância) Regulação (Lorena) 3149-9510 Karoline Rodrigues Moreira Assessora de Imprensa 3388-4170 V - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O Plano de Contingência será monitorado e avaliado pela Equipe de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, a partir do acompanhamento dos seguintes indicadores: número de pontos estratégicos (PE) por bairro; Índice de Infestação Predial (IIP) por bairro, taxa de incidência de casos por bairro e pelo Diagrama de Controle. Os dados referentes a Dengue sofrem alterações semanais através dos recebimentos das notificações. Instrumentos de controle e avaliação como planilhas de casos por bairros, diagrama de controle, dados dos óbitos e casos graves são gerados através dessas notificações. Mensalmente, no período não epidêmico, tais dados são avaliados e monitorados pelas equipes; e quinzenalmente ou semanalmente, quando num período epidêmico. Também serão utilizados os dados dos sistemas de informação (SISFAD, SISLOC e informações do LIRAa). A partir da realização do LIRAa serão redirecionadas ações propiciando um enfrentamento mais preciso no combate à dengue.
  • 42. 40 VI - CAPACITAÇÃO Visando qualificar os agentes para melhoria dos trabalhos de campo, foi realizado em julho de 2014, capacitação para todos os agentes, supervisores de campo e supervisores gerais. Em novembro de 2015 estaremos capacitando as equipes de bloqueio de casos, Ultra Baixo Volume (UBV) e Pontos Estratégicos (PE). Considerando a intensificação das ações da dengue, foi realizado parceria de três meses com o Exército- 38º BI, disponibilizando 240 recrutas para atuarem no controle da doença. A capacitação para os soldados ocorreu em julho de 2015, onde os mesmos atuam no município com visitas domiciliares e orientação da comunidade em áreas estratégicas. A capacitação de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e técnicos de laboratório é prioridade para assegurar qualidade das ações em todos os níveis. O objetivo é desenvolver competências e habilidades para classificar casos e aperfeiçoar o reconhecimento, manejo clínico e diagnóstico laboratorial da dengue. Entre os meses de novembro e dezembro de 2015 será realizada a capacitação para estes profissionais da rede municipal de serviços de saúde e da rede hospitalar existente no município. No Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde da SEMSA estão previstas as seguintes ações: TABELA 15 – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE OBJETIVO AÇÃO PÚBLICO ALVO PERÍODO RESPONSÁVEIS Qualificar p/atendimento da DENGUE p/redução de óbitos Capacitação dos profissionais p/manejo clínico adequado da DENGUE no atendimento ao usuário Profissionais de nível superior e técnico da APS e Atenção Secundária de 100% das Unidades Nov-Dez / 2015 VE / APS / At.Secundária / UE Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Controle de Endemias (ACE) também serão capacitados para suas atividades diárias, a fim de serem educadores em saúde atuando de forma integrada. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza duas vezes por ano visita técnica supervisionada e educacional in loco em todas as Unidades Notificadoras, com intuito de revisar os insumos, a estrutura e o cumprimento dos fluxos estabelecidos.
  • 43. 41 A capacitação prevista será no momento do Nível 1 do Plano Municipal de Contingência da DENGUE, caracterizando-se por preparar os profissionais para as ações mais agudas do Programa (Nível 2; 3 e 4), devendo se articular com a Vigilância Epidemiológica, CCZ, PESMS e demais setores nas programações anuais pertinentes ao Nível 1. VII - FINANCIAMENTO – PLANEJAMENTO Os recursos necessários para custear as despesas decorrentes deste plano de contingência, correrão pelas dotações orçamentárias dos blocos de financiamento do SUS específicos para cada eixo temático, quais sejam, da atenção básica, de média e alta complexidade e da vigilância em saúde, previstos nos programas da Lei Orçamentária Anual de 2016, assim como a contrapartida de recursos próprios do município. VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 80p. : il. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 160p. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Diretrizes para a organização dos serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de dengue. Secretaria de Atenção à Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 1.. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. XXX, p. : il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Plano de Contingência da Dengue para 2015. Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha. Prefeitura Municipal de Vila Velha.
  • 44. 42 ANEXO 1 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA E GESTORES MUNICIPAIS NOME TELEFONE E-MAIL RESPONSABILIDADES Rodney Miranda 3149-7916 gabinete@vilavelha.es.gov.br Prefeito Andréia P. B. Corteletti 3388-4174 gabinete.saude@vilavelha.es.gov.br Secretária de Saúde Carla Estela Lima 3149-9506 carlalima@vilavelha.es.gov.br Subsecretária da Assistência à Saúde Maria José Foeger 3388-4174 mariafoeger@vilavelha.es.gov.br Subsecretária da Administração Eduardo Tonole Dalfior 3149-9506 eduardodalfior@vilavelha.es.gov.br Subsecretário da Atenção Secundária Fernanda de Souza Jureves 3149-9506 fernandajureves@vilavelha.es.gov.br Atenção Secundária Camila Z. de Carvalho 3388-4175 camilacarvalho@vilavelha.es.gov Responsável pelas ações da Assistência à Saúde – Urgência e Emergência Carlos Henrique Ribeiro 3388-4300 carlosribeiro@vilavelha.es.gov.br Responsável pela Ativação do Plano de Contingência – Responsável pelas ações do Controle do Vetor Flavia Rocha Rangel 3388-4185 flaviarangel@vilavelha.es.gov.br Responsável pela Ativação do Plano de Contingência – Responsável pelas ações da Epidemiologia Bianka Damasceno Silva 3388-4168 biankasilva@vilavelha.es.gov.br Atenção Primária à Saúde e DPE Karina R. Lallemand 3139-9612 karina.tapia@vilavelha.es.gov.br APS Karoline Rodrigues Moreira 3388-4170 karolinemoreira@vilavelha.es.gov.br Assessora de Imprensa Lorena Loureiro 3391-2272 lorenaleoncio@vilavelha.es.gov.br Auditoria, Regulação e Controle Manuela Martins Cruz 3239-1510 manuela.cruz@vilavelha.es.gov.br Coordenação da Assistência Farmacêutica Raquel Favatto Garcia 3388-4175 raquelgarcia@vilavelha.es.gov.br Responsável pelas ações da Assistência à Saúde – Urgência e Emergência
  • 45. 43 ANEXO 2 NOVA CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE Classificação e Acompanhamento da Dengue Fonte: Ministério da Saúde. Acompanhamento: Ambulatorial Acompanhamento: Em observação até resultado de exames Acompanhamento: Leito de internação por um período mínimo de 48h. Acompanhamento: Leito de Terapia GRUPO A – Sem sangramento espontâneo ou induzido, sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades. GRUPO B – Com sangramento de pele espontâneo ou induzido (prova do laço +), ou condição clínica especial, ou risco social, ou comorbidades e sem sinal de alarme. GRUPO C – Presença de algum sinal de alarme. Manifestação hemorrágica presente ou ausente. GRUPO D – Com sinais de choque. Hemorragia grave; disfunção grave de órgãos. Manifestação hemorrágica presente ou ausente.
  • 46. 44 ANEXO 3 ROTINA PARA COLETA DE EXAMES – DENGUE 1. HEMOGRAMA UNIDADES DE SAÚDE E UPA´s - Coletar amostra de sangue para realização de hemograma dos pacientes com suspeita de dengue conforme orientação do Protocolo do Ministério da Saúde; - Nas Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, no período epidêmico, a coleta será realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s), de 7 às 15 horas. No período não epidêmico, a coleta é realizada apenas no período de 7 às 13 horas. Nos PAs, o laboratório funciona 24 horas. - O motoboy do(s) laboratório(s) credenciado(s) passará em todas as Unidades de Saúde (US) e nos Prontos Atendimentos (PA), no período da manhã e tarde, recolhendo as amostras, conforme o contrato estabelecido. - O resultado poderá ser encaminhado no mesmo dia, após a chegada da amostra no laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja sinalizado URGENTE DENGUE. Caso contrário, o resultado será encaminhado no próximo dia útil e estará à disposição do gerente ou outro funcionário, na sala de coleta do laboratório. 2. SOROLOGIA Critério para coleta: a partir do 7º dia após início dos sintomas. Pesquisa de anticorpos IgM para o vírus da dengue. 2.1 AMBIENTE HOSPITALAR - Coletar amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos e internados no hospital (casos clássicos ou graves); - Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial). O responsável por esse registro é um funcionário (Lucilene) do Laboratório que presta serviço para a PMVV, na Central do mesmo que funciona nas dependências da UPA Glória; - Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de Investigação / Notificação OBRIGATORIAMENTE, e os impressos referentes ao GAL, no laboratório do hospital. - O motorista da VE passará nos laboratórios / CCIH dos hospitais, todas as QUARTAS- FEIRAS, recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do GAL para encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória. - O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o resultado será encaminhado para o hospital solicitante.
  • 47. 45 2.2 UNIDADES DE SAÚDE E UPA - Coletar a amostra de sangue para realização de sorologia de todos os pacientes atendidos (casos clássicos ou graves). - De 7 as 15 horas, a coleta será realizada pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s), exceto nos PA´s, onde a coleta ocorrerá continuamente (24h); - Realizar o registro da amostra no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial); - Centrifugar a amostra de sangue e deixá-las juntamente com uma cópia da Ficha de Investigação / Notificação e os impressos referentes ao GAL, na(s) central(is) do(s) laboratório(s) credenciado(s); - O motorista da VE passará na(s) central(is) do(s) laboratório(s) credenciado(s), todas as QUARTAS-FEIRAS, recolhendo as amostras, as fichas de investigação e os impressos do GAL para encaminhá-las ao LACEN ou ao Laboratório da Prefeitura Municipal de Vitória. - O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o resultado será encaminhado para unidade solicitante. 3. ISOLAMENTO VIRAL - Critério para coleta: até o 5º dia do início dos sintomas (período de viremia). Pesquisa o sorotipo do vírus da dengue responsável pela infecção. - As amostras deverão ser coletadas no período matutino, sempre até às 10h. - As amostras devem ser coletadas ATÉ o 5º dia do início dos sintomas e devem ser encaminhadas ao LACEN para processamento em no máximo 04 horas, após a hora da coleta. Para crianças - coletar de 2 a 5 ml de sangue total. Para adultos – coletar 10 ml de sangue total. - A coleta e o registro da amostra no GAL serão realizadas pelo técnico do(s) laboratório(s) credenciado(s) e pelos laboratórios dos hospitais; - As amostras devem ser coletadas assepticamente, em tubo estéril, sem coagulantes e hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas no gelo para transporte até o LACEN. - O motorista do setor de Vigilância Epidemiológica será o responsável pelo transporte destas amostras até o LACEN, seguindo o cronograma estabelecido; - A Ficha de Investigação / Notificação, devidamente preenchida e os impressos referentes ao GAL são obrigatórios para que o LACEN receba a amostra. - O resultado do exame será encaminhado à Vigilância Epidemiológica que dará prosseguimento a investigação e encerramento do caso suspeito de Dengue. Posteriormente, o resultado será encaminhado para a unidade solicitante.
  • 48. 46 ANEXO 4 FLUXOGRAMA: COLETA DE HEMOGRAMA PARA DENGUE NAS US´S E PA´S SOLICITAÇÃO DE HEMOGRAMA COLETAR O SANGUE Técnico do Laboratório Credenciado procederá a coleta seguindo o horário de funcionamento. ENVIAR AMOSTRA PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO Motoboy do Laboratório Credenciado recolhe as amostras seguindo o horário de funcionamento. Importante sinalizar URGENTE DENGUE, na requisição do exame. RESULTADO No mesmo dia, após a chegada da amostra no laboratório, por telefone, fax ou e-mail, caso seja sinalizado URGENTE DENGUE, ou no dia seguinte, conforme horário de funcionamento da US. PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO
  • 49. 47 ANEXO 5 FLUXOGRAMA: COLETA DE SOROLOGIA PARA DENGUE (IgM) COLETAR O SANGUE PARA SOROLOGIA PARA DENGUE – IgM *Para crianças - 2 a 5 ml de sangue. Para adultos -10 ml de sangue. CENTRIFUGAR E DESSORAR A AMOSTRA NA CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL RESULTADO SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ ENCAMINHADO PARA O SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE. PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO SOMENTE OS HOSPITAIS DEVEM REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E IMPRIMIR FORMULÁRIOS DE CADASTRO PARA ENTREGA AO LACEN ENCAMINHAR PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL: A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ: NOS HOSPITAIS - AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO LACEN, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO. NA CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO – AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO E ENCAMINHARÁ AO LABORATÓRIO DA PMV, CONFORME CRONOGRAMA ESTABELECIDO.
  • 50. 48 ANEXO 6 FLUXOGRAMA: COLETA DE ISOLAMENTO VIRAL PARA DENGUE Observações: 1) A Vigilância Epidemiológica monitorará a cota de coleta de isolamento viral estipulada pela SESA-ES, que é de 10 exames por mês. 2) As amostras devem ser coletadas assepticamente em tubo estéril, sem coagulantes e hermeticamente fechados, devidamente identificados, e imediatamente acondicionadas no gelo para transporte até o LACEN. 3) Caso houver alguma dúvida a respeito deste fluxo, entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica (3388-4185/3388-4186). PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE DEVIDAMENTE NOTIFICADO COLETAR SANGUE TOTAL (Até o 5º dia do início dos sintomas) Para crianças - 2 a 5 ml de sangue total. Para adultos -10 ml de sangue total. REGISTRAR A AMOSTRA NO GAL E IMPRIMIR FORMULÁRIOS DE CADASTRO PARA ENTREGA AO LACEN ENCAMINHAR PARA A CENTRAL DO LABORATÓRIO CREDENCIADO OU DO HOSPITAL: AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL O MOTORISTA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA RECOLHERÁ A AMOSTRA + UMA VIA DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO + FORMULÁRIOS DO GAL E ENCAMINHARÁ AO LACEN RESULTADO SERÁ ENTREGUE NA VIG. EPIDEMIOLÓGICA E POSTERIORMENTE SERÁ ENCAMINHADO PARA O SERVIÇO QUE NOTIFICOU O PACIENTE.
  • 51. 49 ANEXO 7 TABELA: AÇÕES DE CADA ÁREA POR NÍVEL DE ATUAÇÃO SETOR AÇÕES NÍVEL I NÍVEL II NÍVEL III NÍVEL IV Tratamento focal Disk-dengue Bloqueio de transmissão UBV NÃO Monitoramento de Pontos Estratégicos Capacitação dos agentes NÃO NÃO LIRAa Redução de pendências Comunicação e Mobilização Social Integração com outros setores CONTROLEDOVETOR Mutirões de limpeza Capacitar os profissionais de saúde sobre Dengue NÃO NÃO Distribuir impressos (Fichas, Cartões, Folders, Cartazes, etc) NÃO NÃO Visitar e Supervisionar as Instituições de Saúde NÃO NÃO Recolher / Receber as Fichas das Instituições de Saúde Inserir as Fichas no Dengue Online Emitir e enviar relatórios sobre a Dengue Investigar os casos graves e óbitos Emitir relatórios sobre os óbitos VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA Encerrar os casos em tempo oportuno Viabilizar atendimento adequado, conforme o Protocolo do MS para a Dengue e fluxo estabelecido pelo município, em qualquer nível da Assistência Notificar TODO caso suspeito Encaminhar para a VE todas as fichas, em tempo oportuno para proceder investigação Auxiliar a VE nas investigações necessárias através de busca ativa. Proceder coleta e encaminhamento de amostras para exames inespecíficos conforme fluxo do município Viabilizar novos postos de atendimento em parceria com a Força Nacional. Exemplo: Exercito NÃO NÃO ASSISTÊNCIAÀSAÚDE Aumentar números de profissionais para atendimento aos pacientes. Se necessário plantões extras NÃO NÃO
  • 52. 50 ANEXO 8 TABELA: CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS OBS: SF 0,9% 500ML = EM PROCESSO DE AQUISIÇÃO (16/09/15). MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 TOTAL TOTAL DE CASOS NOS 6 MESES COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE NOTIFICAÇÕES 973 944 716 418 622 498 4.171 19000 POLTRONAS PARA HV (15% da pop. / 20 dias úteis) 7 7 5 3 5 4 31 143 NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA (7% da população) 68 66 50 29 44 35 292 1330 DIMENSIONAMENTO DE LEITOS DE ENFERMARIA (1 leito = 7 internações) 10 9 7 4 6 5 42 190 NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO EM UTI (0,7% da população) 7 7 5 3 4 3 29 133 DIMENSIONAMENTO DE LEITOS DE UTI (1 leito = 6 internações) 1 1 1 0 1 1 5 22 Nº DE HEMOGRAMAS (02 exames por paciente) 1946 1888 1432 836 1244 996 8.342 38000 SRO NECESSÁRIOS (02 unid/paciente/3 dias) 5838 5664 4296 2508 3732 2988 25.026 114000 HIDRATAÇÃO VENOSA (15% da população) 146 142 107 63 93 75 626 2850 SF 0,9% - 500ml (15% da população acometida * 8 frascos) 1168 1133 859 502 746 598 5.005 22800 DIPIRONA / PARACETAMOL (3g dia * nº pacientes * 3 dias) 8757 8496 6444 3762 5598 4482 37.539 171000 ESTIMATIVA PARA 2015 COM POPULAÇÃO DE ± 472.762 HABITANTES (4% população SERÁ acometida - baseada no ano de 2009) BASE DE CÁLCULO: MAIOR ANO EPIDÊMICO - 2009 (nº de casos notificados ± 12.000 - Risco 03: ± 4% da população) CÁLCULO PARA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ASSISTENCIAIS Fonte da população estimada para 2015: TABNET – IBGE (16/09/15)
  • 53. 51 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GRUPO TÉCNICO DA DENGUE CAPACIDADE INSTALADA PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DENGUE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: ________VITÓRIA________ MUNICÍPIO: _____VILA VELHA______ POPULAÇÃO (IBGE, 2014): ____465.690 ____ 1. Preencher os espaços em branco com valor numérico Nº de UBS: 18 Nº de PA/UPA: 2 Nº de Equipe de ESF: 32 Cobertura: 33% Possui, nas instituições de saúde referenciadas para dengue, capacidade de ampliação de atendimento ao paciente com dengue? (Obs: Entende-se por capacidade de ampliação a adaptação temporária de estrutura física pré existente (sala, auditório, etc) e extensão do horário de atendimento ao público durante período de epidemia.) Sim __X__ Não _____ 2. PREENCHER O QUADRO ABAIXO BASEADO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE QUE SÃO REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DENGUE (CONFORME PMCD). Obs: Seguir exemplo do preenchimento da primeira linha.
  • 54. 52 Classificação da Instituição Nº de profissionais da Instituição Hemograma em até 24h Espaço físico para TRO Espaço físico para HV Equipe Capacitada em Dengue Atende paciente estadiado no grupo... Nome da Instiuição de Saúde UBS UBSF PA Outros Med Enf Tec Enf Nº de cadeiras para hidratação Nº de suporte de soro Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não A B C D PA Glória x 60 11 34 22 11 x x x x x x x PA Cobilandia x 30 11 45 9 18 x x x x x x x US Coqueiral X 07 04 07 04 05 X X X X X X US Glória X 14 07 13 04 08 x X x x X X US Ibes x 06 06 15 03 04 x x x x x x US Vila Nova X 04 04 10 03 03 X X X X X X US Araçás X 08 05 05 03 02 X X X X X X US Jardim Colorado X 02 02 03 02 03 X X X X X X US Santa Rita x 09 04 08 01 03 X X x X X X US D. João Batista X 11 03 04 0 01 X X x X X X US Vila Garrido X 04 05 05 01 02 x x x x x x US Paul x 05 04 09 02 02 x x x x x x US Jardim Marilândia x 08 05 08 04 04 x x x x x x US Vale Encantado x 09 05 08 04 04 x x x x x x US São Torquato x 07 03 06 0 04 x x x x x x US Barra do Jucu x 06 03 05 04 04 x x x x x x US Ponta da Fruta x 04 03 05 04 04 x x x x x x US Ulisses Guimarães x 04 03 07 04 02 x x x x x x US Terra vermelha x 07 06 11 08 07 x x x x x x US Barramares x 03 03 06 06 02 TRO: Terapia de Reidratação Oral Ass/Matr: _______________________________________