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Sekai Ichi Hatsukoi  - Yokozawa Takafumi no Baii Vol03 Cap01
Capítulo 1 vol.3 – Yokozawa Takafumi no
Baii
“Wooow, isto está realmente cheio!”
Comentou Kirishima Hiyori, assim que colocou o pé na sala de cinema,
ficando surpreendida pela multidão que lá estava.
Com o panfleto de programação, bebidas e pipocas, o trio entrou na sala que
tinha a maioria dos assentos já completados, estando quase lotada.
Talvez devido á maioria, serem estudantes da primária e do básico que
estavam nas férias de Verão, a boa parte da audiência parecia constituída
por famílias, ou amigos que foram juntos.
Yokozawa Takafumi passou pelo corredor, verificando os números dos seus
bilhetes e as placas com os números na parte traseira dos assentos, para
encontrar os seus lugares.
“Bastante cheio, huh…”
Comentou admirado Kirishima Zen, olhando a sala em seu redor.
“Bem, é um filme bastante popular, além disso estamos nas férias de
Verão, e ainda para cúmulo é fim-de-semana. Ah, os nossos assentos
são ali. Hiyo, fica no lugar ao lado do corredor, terás uma melhor vista
ali.”
“Não te importas?”
“Nós somos rapazes bastante altos, pelo que podemos ver bem de
qualquer sítio.”
“Obrigada, onii-chan!”
Yokozawa tinha reservado três lugares a partir do corredor central.
Colocando as suas bebidas nos respectivos suportes, acomodaram-se nos
seus assentos, com Yokozawa no assento mais afastado do corredor.
“Hiyo, tens a certeza de que não necessitas de ir á casa de banho,
antes de começar o espectáculo?”
Diante da sugestão de Kirishima, Hiyori ficou nervosa e pôs-se de pé
novamente:
“Oh sim! Vou lá rapidamente, então!”
O filme, que foram ver nesse dia, era um filme estrangeiro de acção
bastante popular no momento. Os programas de entretenimento antes do
lançamento, tinham catalogado como um filme pelo qual valia bem a pena o
custo da entrada, com super-heróis geniais e uma atmosfera excitante.
Talvez, devido á influência de Kirishima, Hiyori preferia os mangas shounen
em vez dos shoujo, e ainda que ocasionalmente lê-se mangas românticos, os
que ela costumava reler eram na sua maioria mangas shounen.
“Que bom que reservamos entradas com antecedência, eu nunca pensei
que isto estaria tão lotado.”
Kirishima também estava surpreendido pela assistência, quem o tinha
obrigado a reconsiderar o desorganizado plano inicial e feito as reservas
tinha sido Yokozawa, e ele fez questão de escolher lugares, nos quais Hiyori
pudesse ter a melhor vista, por meio de uma reserva online.
“Eu não te disse? Ainda assim, já tinha passado algum tempo desde que
vim ao cinema…”
Mesmo quando havia um filme que lhe interessava no cinema, ele andava
sempre cheio de trabalho e a temporada em que estava em exibição, já
tinha passado, antes que ele pudesse ver.
Aqueles filmes que ele realmente queria ver, ele alugava mais tarde para ver
em casa, mas houve muitos deles, que ele preferia ter visto no cinema.
Ver um filme relaxado em casa é bom e tudo, mas os deslumbrantes filmes
de acção, são sempre melhores no cinema.
O impacto de se ver numa tela gigante é completamente diferente, além de
que se pode sentir o som até aos ossos, e ele adorava a crescente excitação
que se sente quando as luzes começam a atenuar-se, pouco antes de
começar o filme.
Era agradável falar desde o princípio ao fim, sobre um filme, mas discutir
em profundidade sobre o filme, logo apôs o ver, recordando todas as cenas
grandiosas, é igualmente divertido.
Ele foi ver espectáculos de final de tarde baratos, bastantes vezes, quando
era mais jovem, e o que costumavam ver eram filmes estrangeiros de pouco
renome, que apenas exibiam em lugares dedicados á arte.
"Sim, acho que também já passou um bom tempo para mim...no entanto
eu costumava vir ver muitos filmes de anime com a Hiyori, quando ela
era mais pequena."
"O quê? Aqueles com raparigas mágicas?"
"Sim, mas antes que me desse conta, começamos a ir cada vez menos.
Talvez eu tenha estado a fazer que ela se abstenha de me pedir...na
realidade, esta é a primeira vez num bom tempo que ela disse que
queria ver algo, por vontade própria."
"Talvez, apenas aconteceu que ultimamente não saiu nenhum titulo que
ela quisesse ver? Ela parece bastante feliz de estar aqui."
Ela poderia estar a abster-se de dizer alguma coisa, dado o ocupado que
esteve Kirishima com o trabalho, ou talvez, sinceramente já tinha passado a
fase dos filmes dirigidos a crianças...apenas Hiyori poderia dizer ao certo,
mas não havia razões para que Kirishima se preocupasse com isso, neste
preciso momento.
"Acho que tens razão..."
Yokozawa sabia perfeitamente bem, que Kirishima se sentia mal, cada vez
que considerava que a sua filha se pudesse estar a conter por causa dele,
por isso, talvez tenha sido a razão para ele arrastá-los a todos para verem o
filme no seu dia livre.
Ainda que ele duvidasse que Hiyori, não se tivesse sentido uma vez por
outra solitária, sentia que tinha uma percepção acertada de como se sentia
o seu pai.
Poderia ser por isso, que ele pode criar uma filha tão boa e franca.
Ainda que pai e filha tivessem os seus momentos difíceis e incómodos, a
forma como se preocupavam pelos outros era admirável, no entanto dado o
vergonhoso que era admitir tal coisa, Yokozawa não pretendia dar-lhes a
saber disto, jamais.
"Importas-te de que eu dê uma vista de olhos ao panfleto da
programação?"
"Claro."
Kirishima passou o programa a Yokozawa, e este folheou o panfleto.
Geralmente, ele só examinava este tipo de coisas, depois do espectáculo
para não estragar nenhuma surpresa, mas já estava bastante claro quem
seriam os bons e os vilões neste filme.
Enquanto procurava a apresentação dos personagens para familiarizar-se
com o elenco, Kirishima começou a enchê-lo de perguntas.
"Queres pipocas?"
"Comerei depois."
"Importas-te se eu provar o que estás a beber?"
"Fica á vontade."
"Oh, isto é muito bom. Queres provar um pouco do meu?"
"Não realmente...e o que se passa contigo? Porque estás todo nervoso?"
Disse finalmente Yokozawa com brusquidão, diante do modo em que
Kirishima continuava a colocar conversa persistentemente com ele.
Por sorte Hiyori ainda estava ausente. Se ela tivesse estado ali, e os tivesse
pego em retaliações daquelas, ela teria dado um profundo suspiro de
sofrimento, como se estivesse a dizer "sinceramente, vocês os dois são tão
imaturos!".
"É apenas que...estando nós sentados assim, aqui...é como um
encontro."
“Oh Deus, tu és um idiota."
O sujeito simplesmente parecia estar com pouco usual alto astral,
impactando Yokozawa e deixando-o sem palavras.
Tratou então de ignorar Kirishima, e mergulhar na leitura do panfleto, e
então as luzes apagaram-se pela metade.
Perguntando-se aonde estaria Hiyori, e porque ainda não tinha regressado,
Yokozawa deu a volta do seu lugar, para dar uma vista de olhos á porta
traseira, justo a tempo, quando a viu alcançar as escadas e a descer
devagar, aonde eles se tinham sentado. Talvez as casas de banho tivessem
muito cheias, tal como o cinema.
"Estou de volta~! Assustei-me quando regressei para dentro, e vi que
estava escuro...pensei que já tinha começado!"
"Ainda estarão a passar publicidade por um bocado, por isso, chegaste
a tempo. Tem cuidado para não derramares a tua bebida."
"Não precisas de ir papá?"
"Eu fui antes, por isso, estou bem."
Graças a Deus que Hiyori voltou entretanto...Kirishima era o tipo de pessoa
que se dava a grandes ares quando estava com a sua filha, por isso, estava
confiante de que não faria nada estúpido em frente dela.
Mas ao mesmo tempo que baixou a guarda, as luzes atenuaram-se ainda mais
e submergiram a sala na escuridão, e Yokozawa deu-se conta de que a sua
mão estava a ser agarrada por outra.
"?"
Impactado, ele soltou a sua mão bruscamente, mas logo no momento
seguinte, encontrou-se com ela a ser agarrada de novo, e quando Kirishima
tratou de entrelaçar os seus dedos desta vez, ele claramente barafustou
em advertência:
"Não ajas todo pretensioso!" - e afastou a mão com um golpe.
Isso é o que ele obtinha, por ter elogiado mentalmente o tipo antes.
"Raios, de maneira alguma?"
"Claro que não!"
Ainda que estivesse escuro, eles estavam no meio de uma multidão e com a
sua filha exactamente ali. Kirishima podia ter um pouco mais de
autocontrole...e ainda mais, dar as mãos não fazia parte da natureza de
Yokozawa. Uma acção tão vergonhosa, ele simplesmente não podia ficar em
silêncio e permitir que acontecesse.
"Ouçam vocês os dois, não falem durante o filme!"
Ralhou Hiyori, quando Yokozawa repreendeu Kirishima por dar-se aquelas
liberdades.
"Desculpa, desculpa, não voltaremos a fazer de novo."
Era terrivelmente incómodo, sentir como se tivesse sido pego a flertar, mas
quando Yokozawa gostaria de se explicar, parecia que o filme ia começar, o
que lhe impediu as palavras.
Em troca, sentiu-se satisfeito em pontapear suavemente a perna de
Kirishima, em jeito de frustração.
Isso só pareceu divertir ainda mais o tipo, pois quando arriscou dar uma
olhada para o seu lado, o sorriso de Kirishima tinha aumentado
substancialmente. Ele não podia permitir envolver-se mais que isto.
Relutantemente cruzou os braços sob o peito, olhando irritado para a tela,
que começava a mostrar a publicidade de outros filmes.
A sensação dos dedos de Kirishima, permaneciam na sua mão, persistindo
vividamente, e quanto mais tratava de esquecer, menos podia aguentar a sua
irritação de não conseguir esquecer os movimentos desses dedos.
Não faz falta dizer, que Yokozawa não pode concentrar-se ao longo de todo
o filme.
Yokozawa no baii- parte 3 – cap. 1/Fim

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Sekai Ichi Hatsukoi - Yokozawa Takafumi no Baii Vol03 Cap01

  • 2. Capítulo 1 vol.3 – Yokozawa Takafumi no Baii
  • 3. “Wooow, isto está realmente cheio!” Comentou Kirishima Hiyori, assim que colocou o pé na sala de cinema, ficando surpreendida pela multidão que lá estava. Com o panfleto de programação, bebidas e pipocas, o trio entrou na sala que tinha a maioria dos assentos já completados, estando quase lotada. Talvez devido á maioria, serem estudantes da primária e do básico que estavam nas férias de Verão, a boa parte da audiência parecia constituída por famílias, ou amigos que foram juntos. Yokozawa Takafumi passou pelo corredor, verificando os números dos seus bilhetes e as placas com os números na parte traseira dos assentos, para encontrar os seus lugares. “Bastante cheio, huh…” Comentou admirado Kirishima Zen, olhando a sala em seu redor. “Bem, é um filme bastante popular, além disso estamos nas férias de Verão, e ainda para cúmulo é fim-de-semana. Ah, os nossos assentos são ali. Hiyo, fica no lugar ao lado do corredor, terás uma melhor vista ali.” “Não te importas?” “Nós somos rapazes bastante altos, pelo que podemos ver bem de qualquer sítio.” “Obrigada, onii-chan!” Yokozawa tinha reservado três lugares a partir do corredor central. Colocando as suas bebidas nos respectivos suportes, acomodaram-se nos seus assentos, com Yokozawa no assento mais afastado do corredor. “Hiyo, tens a certeza de que não necessitas de ir á casa de banho, antes de começar o espectáculo?” Diante da sugestão de Kirishima, Hiyori ficou nervosa e pôs-se de pé novamente:
  • 4. “Oh sim! Vou lá rapidamente, então!” O filme, que foram ver nesse dia, era um filme estrangeiro de acção bastante popular no momento. Os programas de entretenimento antes do lançamento, tinham catalogado como um filme pelo qual valia bem a pena o custo da entrada, com super-heróis geniais e uma atmosfera excitante. Talvez, devido á influência de Kirishima, Hiyori preferia os mangas shounen em vez dos shoujo, e ainda que ocasionalmente lê-se mangas românticos, os que ela costumava reler eram na sua maioria mangas shounen. “Que bom que reservamos entradas com antecedência, eu nunca pensei que isto estaria tão lotado.” Kirishima também estava surpreendido pela assistência, quem o tinha obrigado a reconsiderar o desorganizado plano inicial e feito as reservas tinha sido Yokozawa, e ele fez questão de escolher lugares, nos quais Hiyori pudesse ter a melhor vista, por meio de uma reserva online. “Eu não te disse? Ainda assim, já tinha passado algum tempo desde que vim ao cinema…” Mesmo quando havia um filme que lhe interessava no cinema, ele andava sempre cheio de trabalho e a temporada em que estava em exibição, já tinha passado, antes que ele pudesse ver. Aqueles filmes que ele realmente queria ver, ele alugava mais tarde para ver em casa, mas houve muitos deles, que ele preferia ter visto no cinema. Ver um filme relaxado em casa é bom e tudo, mas os deslumbrantes filmes de acção, são sempre melhores no cinema. O impacto de se ver numa tela gigante é completamente diferente, além de que se pode sentir o som até aos ossos, e ele adorava a crescente excitação que se sente quando as luzes começam a atenuar-se, pouco antes de começar o filme. Era agradável falar desde o princípio ao fim, sobre um filme, mas discutir em profundidade sobre o filme, logo apôs o ver, recordando todas as cenas grandiosas, é igualmente divertido. Ele foi ver espectáculos de final de tarde baratos, bastantes vezes, quando era mais jovem, e o que costumavam ver eram filmes estrangeiros de pouco renome, que apenas exibiam em lugares dedicados á arte.
  • 5. "Sim, acho que também já passou um bom tempo para mim...no entanto eu costumava vir ver muitos filmes de anime com a Hiyori, quando ela era mais pequena." "O quê? Aqueles com raparigas mágicas?" "Sim, mas antes que me desse conta, começamos a ir cada vez menos. Talvez eu tenha estado a fazer que ela se abstenha de me pedir...na realidade, esta é a primeira vez num bom tempo que ela disse que queria ver algo, por vontade própria." "Talvez, apenas aconteceu que ultimamente não saiu nenhum titulo que ela quisesse ver? Ela parece bastante feliz de estar aqui." Ela poderia estar a abster-se de dizer alguma coisa, dado o ocupado que esteve Kirishima com o trabalho, ou talvez, sinceramente já tinha passado a fase dos filmes dirigidos a crianças...apenas Hiyori poderia dizer ao certo, mas não havia razões para que Kirishima se preocupasse com isso, neste preciso momento. "Acho que tens razão..." Yokozawa sabia perfeitamente bem, que Kirishima se sentia mal, cada vez que considerava que a sua filha se pudesse estar a conter por causa dele, por isso, talvez tenha sido a razão para ele arrastá-los a todos para verem o filme no seu dia livre. Ainda que ele duvidasse que Hiyori, não se tivesse sentido uma vez por outra solitária, sentia que tinha uma percepção acertada de como se sentia o seu pai. Poderia ser por isso, que ele pode criar uma filha tão boa e franca. Ainda que pai e filha tivessem os seus momentos difíceis e incómodos, a forma como se preocupavam pelos outros era admirável, no entanto dado o vergonhoso que era admitir tal coisa, Yokozawa não pretendia dar-lhes a saber disto, jamais. "Importas-te de que eu dê uma vista de olhos ao panfleto da programação?" "Claro."
  • 6. Kirishima passou o programa a Yokozawa, e este folheou o panfleto. Geralmente, ele só examinava este tipo de coisas, depois do espectáculo para não estragar nenhuma surpresa, mas já estava bastante claro quem seriam os bons e os vilões neste filme. Enquanto procurava a apresentação dos personagens para familiarizar-se com o elenco, Kirishima começou a enchê-lo de perguntas. "Queres pipocas?" "Comerei depois." "Importas-te se eu provar o que estás a beber?" "Fica á vontade." "Oh, isto é muito bom. Queres provar um pouco do meu?" "Não realmente...e o que se passa contigo? Porque estás todo nervoso?" Disse finalmente Yokozawa com brusquidão, diante do modo em que Kirishima continuava a colocar conversa persistentemente com ele. Por sorte Hiyori ainda estava ausente. Se ela tivesse estado ali, e os tivesse pego em retaliações daquelas, ela teria dado um profundo suspiro de sofrimento, como se estivesse a dizer "sinceramente, vocês os dois são tão imaturos!". "É apenas que...estando nós sentados assim, aqui...é como um encontro." “Oh Deus, tu és um idiota." O sujeito simplesmente parecia estar com pouco usual alto astral, impactando Yokozawa e deixando-o sem palavras. Tratou então de ignorar Kirishima, e mergulhar na leitura do panfleto, e então as luzes apagaram-se pela metade. Perguntando-se aonde estaria Hiyori, e porque ainda não tinha regressado, Yokozawa deu a volta do seu lugar, para dar uma vista de olhos á porta traseira, justo a tempo, quando a viu alcançar as escadas e a descer
  • 7. devagar, aonde eles se tinham sentado. Talvez as casas de banho tivessem muito cheias, tal como o cinema. "Estou de volta~! Assustei-me quando regressei para dentro, e vi que estava escuro...pensei que já tinha começado!" "Ainda estarão a passar publicidade por um bocado, por isso, chegaste a tempo. Tem cuidado para não derramares a tua bebida." "Não precisas de ir papá?" "Eu fui antes, por isso, estou bem." Graças a Deus que Hiyori voltou entretanto...Kirishima era o tipo de pessoa que se dava a grandes ares quando estava com a sua filha, por isso, estava confiante de que não faria nada estúpido em frente dela. Mas ao mesmo tempo que baixou a guarda, as luzes atenuaram-se ainda mais e submergiram a sala na escuridão, e Yokozawa deu-se conta de que a sua mão estava a ser agarrada por outra. "?" Impactado, ele soltou a sua mão bruscamente, mas logo no momento seguinte, encontrou-se com ela a ser agarrada de novo, e quando Kirishima tratou de entrelaçar os seus dedos desta vez, ele claramente barafustou em advertência: "Não ajas todo pretensioso!" - e afastou a mão com um golpe. Isso é o que ele obtinha, por ter elogiado mentalmente o tipo antes. "Raios, de maneira alguma?" "Claro que não!" Ainda que estivesse escuro, eles estavam no meio de uma multidão e com a sua filha exactamente ali. Kirishima podia ter um pouco mais de autocontrole...e ainda mais, dar as mãos não fazia parte da natureza de Yokozawa. Uma acção tão vergonhosa, ele simplesmente não podia ficar em silêncio e permitir que acontecesse.
  • 8. "Ouçam vocês os dois, não falem durante o filme!" Ralhou Hiyori, quando Yokozawa repreendeu Kirishima por dar-se aquelas liberdades. "Desculpa, desculpa, não voltaremos a fazer de novo." Era terrivelmente incómodo, sentir como se tivesse sido pego a flertar, mas quando Yokozawa gostaria de se explicar, parecia que o filme ia começar, o que lhe impediu as palavras. Em troca, sentiu-se satisfeito em pontapear suavemente a perna de Kirishima, em jeito de frustração. Isso só pareceu divertir ainda mais o tipo, pois quando arriscou dar uma olhada para o seu lado, o sorriso de Kirishima tinha aumentado substancialmente. Ele não podia permitir envolver-se mais que isto. Relutantemente cruzou os braços sob o peito, olhando irritado para a tela, que começava a mostrar a publicidade de outros filmes. A sensação dos dedos de Kirishima, permaneciam na sua mão, persistindo vividamente, e quanto mais tratava de esquecer, menos podia aguentar a sua irritação de não conseguir esquecer os movimentos desses dedos. Não faz falta dizer, que Yokozawa não pode concentrar-se ao longo de todo o filme. Yokozawa no baii- parte 3 – cap. 1/Fim