10. Cada cultura oferece seu significado aoCada cultura oferece seu significado ao
trabalhotrabalho
Grego: tem uma palavra para fabricação e
outra para esforço;
Latim: diferencia laborare (ação de labor) e
operare (opus, obra);
Francês: diferencia travailler e ouvrer ou
oeuvrer e tâche;
11. Espanhol: trajar e obrar;
Português: labor-trabalho (obra que te
expresse, dê reconhecimento social,
permaneça além da vida, rotina, repetição,
etc.) trabalho tem origem no latim
tripalium.
12. Ele pode ser:Ele pode ser:
Um “fazer”, por meio da produção de
objetos concretos;
Uma atividade diferente de qualquer forma
de ação animal;
Fabricação de bens duradouros, resultantes
de ações com significado simbólico, que
promovem a continuidade da vida nas nossas
sociedades e vinculação com a natureza.
(Arendt, 2007).
13. O trabalho como verdadeiraO trabalho como verdadeira
problemáticaproblemática
O trabalho constitui-se primeiramente como o
fazer, através da produção de bens concretos,
por isso, podemos considerá-lo uma ação
diferente de qualquer forma de labor animal
porque, através dele, fabricamos bens
duradouros, resultantes de ações com
significado simbólico, que promovem a
continuidade da vida nas nossas sociedades.
(Arent, 2007)
14. • No trabalho, usa-se a força do trabalhador, sua
habilidade criativa, suas potencialidades pessoais
e sociais, suas crenças e valores, dentre tantas
outras de suas potencias e qualidades. É através
de tais recursos que são elaborados esquemas e
planos de atividade;
• Ele é uma das formas mais usuais de inserção dos
sujeitos nos meios adultos e de participação na
vida pública.
15. Ele legitima reivindicações aos lugares sociais
convencionais e ao direito de consumo
(sociedade capitalista).
É considerado um dos elementos fundantes
da nossa subjetividade atrelando: nossa
identidade, nossas relações com outras
pessoas e com instituições, nossas rotinas
diárias, etc.
20. Homens são seres condicionados, tudo o que
tocam se torna condição de sua existência,
ou seja, os homens apropriaram-se das coisas
que lhes foram dadas pela natureza, a partir
dessas coisas foram criando ferramentas que
propiciaram a obtenção de outras coisas e
com isso tanto as ferramentas quanto as
coisas que delas vieram tornaram-se
condições de existência para o homem.
Ex: a depedência atual da eletricidade.
21. A expressão vita activa trás significados de vários
momentos da história entretanto seu significado
original, segundo Agostinho, aparece como uma
viva dedicada aos assuntos públicos e políticos.
Aristóteles dizia sobre três modos de vida que
os homens podiam escolher livremente. Era
valorizado o trabalho que se ocupava com o
“belo” e não o trabalho que se ocupava com as
necessidades e com as coisas que eram úteis
para o homem (labor). O labor era trabalho dos
escravos, porém tampouco era valorizado o
trabalho dos artesãos livres e dos mercadores.
22. Os modos de vida valorizados eram: o que se
dedicada aos prazeres do corpo, o belo é
consumido tal como é dado; a vida dedicada a
polis; e a vida do filósofo, que se dedicava a
contemplar e a investigar as coisas eternas.
Nesse sentido, a contemplação era valorizada
sobre a atividade (labor e trabalho) porque
nenhum trabalho humano poderia se igualar
em beleza ao que já existia na natureza.
23. A imortalidade presume a continuidade no
tempo, ou seja, a vida sem morte. No cenário
grego uma característica dada apenas à
natureza e aos Deuses. Os homens seriam os
únicos mortais num universo de coisas
imortais.
É através da capacidade de produzir coisas,
obras, feitos e palavras que os homens
alcançam essa imortalidade.
24. O TRABALHO PODE SER
Uma coisa fantástica, ou
Algo chatíssimo (um verdadeiro achaque)
26. MARX
(TRABALHO = PRINCIPAL MODO DE
SUBJETIVAÇÃO)
•Útil;
•Positivo;
•Objetiva o
autodesenvolvimento
humano;
•Mediação entre homem e
natureza;
•Trabalho vivo;
•Produz valores de uso
•Negativo;
•Trabalho morto
(passado, mecanizado);
•Cria valores de troca
•Centrado no capital
•Autovalorização do
cpital e sua reprodução;
•Transferência do
conhecimento humano.
30. O capitalismo foi um sistema de mercados
essencialmente concorrenciais, nos séculos XVIII
e XIX, onde capitais individuais regulavam-se
pelo próprio mercado, o que tornava possível a
existência de um estado liberal pouco
interventor.
O capitalismo se estrutura hoje, como um
sistema de valores, políticos, sociais, culturais,
filosóficos e econômicos, que visa essencialmente
garantir a continuidade a concentração e
centralização de capitais individuais, ou de
grandes empresas capitalistas e do grande
capital financeiro.
31. CONSEQUÊNCIAS SUBJETIVAS
Processo crescente de eliminação e substituição
de trabalho vivo pelo trabalho morto, de
substituição de trabalhadores por tecnologia
maquínica;
Invenção de novas racionalidades de trabalho
(taylorismo, fordismo);
Ciência ao serviço do capital
Relações sociais cada vez mais mediatizadas
pelas mercadorias (fetichização da mercadoria);
32. As relações sociais se tornam relações com os
objetos e não mais com as pessoas, “o vinculo
social entre as pessoas se transforma em uma
relação social entre coisas
Trabalho cada vez mais degradado, alienado e
estranhado (O trabalhador se torna tão mais
pobre quanto mais riqueza produz);
33. A intensificação do trabalho resultante do
desenvolvimento da tecnologia modernizou as
formas de exploração do trabalhador na mesma
medida em que promoveu a sua precarização
Tentativa de captura dos sentimentos, afetos,
aspirações, prazeres e anseios do trabalhador
encobrindo os exercícios de poder e dominação
pelas racionalidades tecnológicas;
34. MODO DE OPERAÇÃO
CAPITALÍSTICA
Produção de uma subjetividade específica (saúde,
educação, cultura, etc.), que dificulta qualquer
ação que se lhe dirija de forma contrária. Ela é
uma subjetividade que combate qualquer forma
de existência alternativa, que perturbe a
capitalística, para a qual, toda a singularidade
deve ser evitada e filtrada
35.
36. A liberdade que os sujeitos acreditam possuir,
nada mais é do que um simulacro de relações de
dominação, que através de discursos e
racionalidades legitimadas pelo estado, grupos
empresariais e organizações nacionais e
internacionais, se reforçam suas ações.
37. ATUALIDADE DO TRABALHO
Uma atividade cada vez mais tecnológica, que
aprimora as técnicas de exploração sob a roupagem de
vantagens para os homens;
Quanto mais riqueza o trabalhador produz, tanto
mais barato ele se torna (Marx, 1975);
Superficialidade das relações;
Desorganização do tempo;
Repetitividade;
Signifcado do trabalho, etc.