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Silvio Luis da Silva
Adjacências
 A Lingüística Textual é, em alguns momentos,

confundida com a Lingüística sistêmica, mas ambas
têm seus valores relativizados pela abordagem que
dão aos texto. São, portanto, diferentes, embora
possam ser confundidas pelos leigos.
Linguística Sistêmica


Tenta integrar informações estruturais do texto
com fatores sociais.
 Neste sentido, a sua análise parte de perguntas
como:
a) O que o falante (ou autor) está tentando fazer?
b) Que mecanismos lingüísticos poderia valer-se
para fazer isso?
c) Com base em que faz suas escolhas?
Assim,
 A linguística sistêmica se preocupa com questões

voltadas ao Funcionalismo, como entende a
Sociologia e as Ciências Sociais, ou seja, busca
explicar a sociedade pelos indivíduos ou suas
consequências para a sociedade.
 Vale lembrar, neste aspecto que, segundo Durkhein,
um fato social é qualquer forma de coerção sobre os
indivíduos.
Por outro lado,
 A Lingüística textual busca entender a
organização dos textos em
sociedade, valorizando o falante (ou autor) em
suas manifestações textuais, desvinculando-o de
sua função social como premissa, embora a
admita enquanto conseqüência na formação do
texto. A grande diferença é que o texto se torna
a base primeira de análise e as demais
possibilidades interpretativas, que podem (ou
não) incluir a personalidade do autor em si, mas
incluem a sua ideologia NO TEXTO dado.
A LINGUÍSTICA TEXTUAL
(BREVE HISTÓRICO)
 É valorizada, inicialmente, na Alemanha e na

Holanda e em suas análises faz uso “pesado” dos
termos e conceitos lingüísticos correntes.
 Seu maior marco é analisar unidades maiores do
que a sentença. Deixa, portanto, de lado a noção da
sentença como “senhora” da situação textual para
entender o texto como um todo.
1º momento da Linguística Textual
 ANÁLISE TRANSFRÁSTICA: busca entender

fenômenos não explicados pelas teorias sintáticas ou
semânticas do nível da frase.
Por exemplo:
João gosta de sorvete. Hoje, ele chupou três.
- Nesta análise, a transfrástica, a compreensão da
segunda sentença é absolutamente ligada aos conceitos
dados na primeira. A LT, então, sustenta que a
compreensão não se dá no nível das frases e de suas
interrelações, porque a frase está inserida em um texto
e, por isso, depende do todo textual para ser
compreendida (e partilhada) pelos interlocutores.
Nesta perspectiva, a transfrástica:
 O contexto é apenas o co-texto (os seguimentos
textuais precedentes e subseqüentes de um
dado enunciado).
Estamos, portanto, sob a égide da noção de
gramática de texto, para quem o contexto é a

situação de enunciação.*
* Para a LT esta situação de enunciação é o
encontro sociocultural e histórico comum aos
membros de uma determinada sociedade,
armazenado em forma de modelos cognitivos
(frames, esquemas, planos e scripts).
Esclarecendo os modelos cognitivos:
 FRAMES: são o que entendemos por campos

semânticos de determinadas situações. Um frame de
festa de aniversário contém: bolas, bolo, refrigerantes,
salgadinhos, presente, aniversariante, parabéns etc.
 ESQUEMAS: são os frames organizados: primeiro você
chega à festa, entrega o presenteia o aniversariante,
parabeniza-o, come os salgadinhos etc.;
 PLANOS: são compreendidos pela noção de como agir
em determinadas situações (saber o que fazer num
aniversário, por exemplo)
 SCRIPTS: são os planos estabilizados, ou seja, “eu sei
que isso é assim e como se deve agir verbalmente numa
situação dada”.
Ainda nesta perspectiva,
 O texto constitui um todo diferente da soma de suas

partes (Lang, 1972).
 O texto é a unidade lingüística mais elevada, pois
dele (do todo textual) se parte para entender as
partes menores (as frases), mas as funções dessas
unidades menores deve considerar a função textual
do elemento em cada configuração textual.
2º Momento da Linguística Textual
 Com o advento das teorias inatistas
Chomskianas, a LT passou a entender o texto
não mais como uma unidade em si, autônoma,
composto de frases interligadas, e insere a
noção de competência textual do falante, ou

seja, postula a existência de gramáticas textuais
que capacitam os falantes a compreenderem os
textos.
 Observe que isso é um avanço, porque o
falante, agora, participa da compreensibilidade
do texto, com seus conhecimentos a respeito de
textualidade e de compreensibilidade.
3º Momento da Linguística Textual
 O texto passa, então a ser estudado em seu

contexto de produção. Deixa de ser visto como
acabado, autônomo, e passa a ser entendido como
um processo.
 Observe que a noção de texto passa a incorporar o
indivíduo, o próprio texto e a cena enunciativa de
sua produção.
Obs: É a partir desta junção tríade que se pensa na
“Teoria de Texto”.
É assim que, na LT, o falante tem noção
do que é texto em sua língua, tem
competência textual, ou seja, possui:
a) Capacidade formativa: criar e compreender
textos;

b) Capacidade transformativa: parafrasear; e
c) Capacidade qualificativa: saber o “gênero” do
texto e sua ideal aplicabilidade.
Compare:
 GRAMÁTICA DE

TEXTO:
descreve a
competência de
falantes idealizados

 TEORIAS DE TEXTO:
 Investiga a

compreensão,
produção,
funcionamento e
constituição de textos
em uso.
A gramática de texto, portanto:
 Enfatiza o aspecto material do texto: sua extensão e

seus constituintes, ou seja, uma estrutura acabada,
pronta, idealizada.
 Nesta visão, o texto é autônomo e, por isso,
independente da situação ou da autoridade de seu
falante.
(o que, hoje, é entendido como uma visão
inadequada)
Teorias de texto:


As teorias de texto passam a considerar o
falante e a sua produção como:
a) Atividade verbal: o falante pratica atos de
fala/ações com uma intenção, que produz no
ouvinte um certo efeito (ainda que não aquele
desejado);
b) Atividade consciente: o falante dá a entender
seus propósitos e sabe o que faz; e
c) Atividade interacional: os interlocutores estão
envolvidos no ato interacional.
O texto é, então:
manifestação verbal constituída de
elementos lingüísticos
selecionados e ordenados pelo
falante, durante o processo
comunicativo, que permitem ao
ouvinte “movimentar-se” de
acordo com as regras da
sociedade em que vivem.
A Lingüística textual é, nesta
perspectiva:

a)
b)
c)
d)

O estudo das operações linguísticas e
cognitivas reguladoras e controladoras da
produção, construção, funcionamento e
recepção de textos escritos e orais.
E se baseia em:
Coesão superficial;
Coerência conceitual;
Pressuposições; e
Implicações do sentido no plano das ações
e intenções.
Texto e não-texto:
 Para Baugreand & Dressler, existe o não-texto
quando o receptor não consegue entendê-lo.
 Para Charolles (década de 70), o texto depende
da situação de comunicação e do conhecimento
dos interlocutores para interpretar, mas defende

que “não há o não-texto, o texto incoerente”
porque não há regras para s sua formação,
como há para a formação de frases. O leitor
deve, então, ser cooperativo e fazer tudo para
compreender o texto. Leva, portanto, a noção de
coerência textual ao princípio de
interpretabilidade.
Assim, os leitores :
a)
b)
c)

d)
e)
f)
g)

Julgam os textos a partir dos textos que recebem;
Entendem que os textos podem ser aceitáveis (assim,
não existe incoerência)
Podem considerar o texto e sua qualidade a partir dos
esquemas textuais que possui;
Podem emitir julgamentos apenas com base em
partes do texto;
Concebem que não há unanimidade sobre os textos;
Pode ter uma atitude mais ou menos cooperativa; e
Seus julgamentos podem levar em consideração
vários outros fatores.
A situação comunicativa e o texto:
 A situação comunicativa pode entender o texto em

seu sentido estrito, ou seja, de seu contexto
imediato; ou em seu sentido lato, ou seja, em sem
contexto socio-historico-político-cultural.
O que, no texto:
constituem, então, o texto, duas grandes noções:
a) Coerência
b) Coesão
Coerência:
 “a coerência é, basicamente, um princípio de

interpretabilidade e compreensão do texto caracterizado
por tudo que o processo aí implicado possa depender”
(KOCH & TRAVAGLIA, 1989:13).
 Para esses autores, principais fatores de coerência são
os elementos lingüísticos, o conhecimento de mundo, o
conhecimento partilhado, as inferências, os fatores de
contextualização, a situacionalidade, a informatividade, a
focalização, a intertextualidade, a intencionalidade e a
aceitabilidade e, por fim, a consistência e a relevância.
Conhecimentos de mundo e
partilhado
O conhecimento de mundo é essencial para o estabelecimento da
coerência, pois calculamos o sentido de um texto a partir do que
sabemos, de conhecimentos que adquirimos em experiências
diversas ao longo da nossa vida.
Sendo o conhecimento de mundo constituído a partir das
experiências pessoais, ele é individual, impossível de ser totalmente
partilhado por mais de um indivíduo. Porém, entre o produtor e o
receptor de um texto precisa haver uma parcela de conhecimento
partilhado para que o receptor seja capaz de suprir as lacunas
deixadas pelo texto. Assim, precisa haver um equilíbrio entre
informação dada e informação nova para que o texto seja coerente,
pois se ele contivesse apenas informação nova, ele não seria
processado pelo receptor e se contivesse apenas informação dada,
ele seria redundante, não alcançando o seu propósito comunicativo.
Inferência:
Através da inferência, o receptor de um texto
estabelece relações não explícitas entre os
elementos textuais, já que o produtor deste texto
explicita apenas uma parte do que deseja
comunicar, cabendo ao receptor inferir os implícitos
para que possa alcançar uma compreensão mais
abrangente.
Fatores de contextualização:
Os fatores de contextualização desempenham um
papel muito importante no estabelecimento da
coerência, pois relacionam o texto a uma situação
comunicativa determinada, ajudando o receptor a
decodificar a sua mensagem.
Situacionalidade:
A situacionalidade pode ser vista atuando, tanto
da situação para o texto, que é a interferência da
situação comunicativa no processo de
produção/recepção, quanto do texto para a
situação, que são os reflexos do texto sobre a
situação comunicativa. A situacionalidade exerce
um relevante papel na construção da coerência,
visto que uma seqüência lingüística considerada
incoerente em uma situação pode ser coerente
em outra.
Informatividade:
A informatividade, que designa o grau de
previsibilidade da informação contida no texto,
também tem um importante papel no estabelecimento
da coerência. A presença de apenas informação
esperada em um texto faz com que ele tenha um
baixo grau de informatividade, pois o que é informado
torna-se óbvio para o leitor, não atingindo, assim,
nenhum propósito comunicativo. Se, por outro lado,
ele contiver apenas informação inesperada, poderá
parecer incoerente para o receptor, dificultando-lhe a
compreensão.
Focalização:
A focalização refere-se à ênfase dos usuários
(produtor e receptor) em parte de seu conhecimento.
O produtor fornece pistas sobre o que está sendo
focalizado e o receptor as utiliza para melhor
compreender o texto.
Intertextualidade
A intertextualidade também interfere no
estabelecimento da coerência, pois ao fazer
referência a conhecimentos de outros textos, exige
que o receptor, através de seu conhecimento de
mundo, descubra-a e compreenda a intenção do
produtor, ao utilizá-la.
Intencionalidade e Aceitabilidade
A intencionalidade refere-se à maneira como o
produtor organiza seu texto de forma a realizar
suas intenções, produzindo os efeitos
desejados.
A aceitabilidade, em contrapartida, refere-se ao
esforço que o receptor faz para calcular o
sentido do texto, utilizando as pistas fornecidas
pelo produtor, seu conhecimento de mundo, da
situação etc.
Consistência e Relevância
Pela condição de consistência, os enunciados
de um texto devem ser consistentes entre si, ou
seja, não devem ser contraditórios dentro de um
mesmo mundo ou dentro de mundos
representados no texto.
Pela condição de relevância, os enunciados que
compõem o texto devem ser relevantes para o
mesmo tópico discursivo, isto é, que sejam
interpretáveis como falando sobre um mesmo
tema.
Coesão textual
Koch (1997) conceitua a coesão como "o fenômeno que diz respeito ao
modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se
encontram interligados, por meio de recursos também lingüísticos, formando
seqüências veiculadoras de sentido."
Para Platão e Fiorin (1996), a coesão textual "é a ligação, a relação, a
conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto."
A coesão é, segundo Suárez Abreu (1990), "o encadeamento semântico que
produz a textualidade; trata-se de uma maneira de recuperar, em uma
sentença B, um termo presente em uma sentença A." Daí a necessidade de
haver concordância entre o termo da sentença A e o termo que o retoma na
sentença B.

Finalmente, Marcuschi (1983) assim define os fatores de coesão: "são
aqueles que dão conta da seqüenciação superficial do texto, isto é, os
mecanismos formais de uma língua que permitem estabelecer, entre os
elementos lingüísticos do texto, relações de sentido."
A coesão pode se dar por:
1: REPETIÇÃO
1.1 – por paráfrase
1.1.1 – por paralelismo
1.1.2 – pela repetição propriamente dita
1.1.2.1 – de unidades do léxico
1.1.2.2 – de unidades da gramática
1.2 – por substituição
1.2.1 – substituição gramatical
1.2.2 – substituição lexical
1.3 – por elipse
A coesão pode se dar por:
2. ASSOCIAÇÃO:
2.1 – seleção lexical, ou seja, seleção de palavras
semanticamente próximas e podem se dar:
2.1.1 – por antônimos
2.1.2 – por diferentes modos de relação de parte/todo
A coesão pode se dar por:
3. CONEXÃO
3.1 Estabelecimento de relações sintáticosemânticas entre termos, orações, períodos,
parágrafos e blocos supraparagráficos que se
dão pelo uso de diferentes conectores
3.1.1 – preposições
3.1.2 – conjunções
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3.1.4 – respectivas locuções

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Linguística textual

  • 2. Adjacências  A Lingüística Textual é, em alguns momentos, confundida com a Lingüística sistêmica, mas ambas têm seus valores relativizados pela abordagem que dão aos texto. São, portanto, diferentes, embora possam ser confundidas pelos leigos.
  • 3. Linguística Sistêmica  Tenta integrar informações estruturais do texto com fatores sociais.  Neste sentido, a sua análise parte de perguntas como: a) O que o falante (ou autor) está tentando fazer? b) Que mecanismos lingüísticos poderia valer-se para fazer isso? c) Com base em que faz suas escolhas?
  • 4. Assim,  A linguística sistêmica se preocupa com questões voltadas ao Funcionalismo, como entende a Sociologia e as Ciências Sociais, ou seja, busca explicar a sociedade pelos indivíduos ou suas consequências para a sociedade.  Vale lembrar, neste aspecto que, segundo Durkhein, um fato social é qualquer forma de coerção sobre os indivíduos.
  • 5. Por outro lado,  A Lingüística textual busca entender a organização dos textos em sociedade, valorizando o falante (ou autor) em suas manifestações textuais, desvinculando-o de sua função social como premissa, embora a admita enquanto conseqüência na formação do texto. A grande diferença é que o texto se torna a base primeira de análise e as demais possibilidades interpretativas, que podem (ou não) incluir a personalidade do autor em si, mas incluem a sua ideologia NO TEXTO dado.
  • 6. A LINGUÍSTICA TEXTUAL (BREVE HISTÓRICO)  É valorizada, inicialmente, na Alemanha e na Holanda e em suas análises faz uso “pesado” dos termos e conceitos lingüísticos correntes.  Seu maior marco é analisar unidades maiores do que a sentença. Deixa, portanto, de lado a noção da sentença como “senhora” da situação textual para entender o texto como um todo.
  • 7. 1º momento da Linguística Textual  ANÁLISE TRANSFRÁSTICA: busca entender fenômenos não explicados pelas teorias sintáticas ou semânticas do nível da frase. Por exemplo: João gosta de sorvete. Hoje, ele chupou três. - Nesta análise, a transfrástica, a compreensão da segunda sentença é absolutamente ligada aos conceitos dados na primeira. A LT, então, sustenta que a compreensão não se dá no nível das frases e de suas interrelações, porque a frase está inserida em um texto e, por isso, depende do todo textual para ser compreendida (e partilhada) pelos interlocutores.
  • 8. Nesta perspectiva, a transfrástica:  O contexto é apenas o co-texto (os seguimentos textuais precedentes e subseqüentes de um dado enunciado). Estamos, portanto, sob a égide da noção de gramática de texto, para quem o contexto é a situação de enunciação.* * Para a LT esta situação de enunciação é o encontro sociocultural e histórico comum aos membros de uma determinada sociedade, armazenado em forma de modelos cognitivos (frames, esquemas, planos e scripts).
  • 9. Esclarecendo os modelos cognitivos:  FRAMES: são o que entendemos por campos semânticos de determinadas situações. Um frame de festa de aniversário contém: bolas, bolo, refrigerantes, salgadinhos, presente, aniversariante, parabéns etc.  ESQUEMAS: são os frames organizados: primeiro você chega à festa, entrega o presenteia o aniversariante, parabeniza-o, come os salgadinhos etc.;  PLANOS: são compreendidos pela noção de como agir em determinadas situações (saber o que fazer num aniversário, por exemplo)  SCRIPTS: são os planos estabilizados, ou seja, “eu sei que isso é assim e como se deve agir verbalmente numa situação dada”.
  • 10. Ainda nesta perspectiva,  O texto constitui um todo diferente da soma de suas partes (Lang, 1972).  O texto é a unidade lingüística mais elevada, pois dele (do todo textual) se parte para entender as partes menores (as frases), mas as funções dessas unidades menores deve considerar a função textual do elemento em cada configuração textual.
  • 11. 2º Momento da Linguística Textual  Com o advento das teorias inatistas Chomskianas, a LT passou a entender o texto não mais como uma unidade em si, autônoma, composto de frases interligadas, e insere a noção de competência textual do falante, ou seja, postula a existência de gramáticas textuais que capacitam os falantes a compreenderem os textos.  Observe que isso é um avanço, porque o falante, agora, participa da compreensibilidade do texto, com seus conhecimentos a respeito de textualidade e de compreensibilidade.
  • 12. 3º Momento da Linguística Textual  O texto passa, então a ser estudado em seu contexto de produção. Deixa de ser visto como acabado, autônomo, e passa a ser entendido como um processo.  Observe que a noção de texto passa a incorporar o indivíduo, o próprio texto e a cena enunciativa de sua produção. Obs: É a partir desta junção tríade que se pensa na “Teoria de Texto”.
  • 13. É assim que, na LT, o falante tem noção do que é texto em sua língua, tem competência textual, ou seja, possui: a) Capacidade formativa: criar e compreender textos; b) Capacidade transformativa: parafrasear; e c) Capacidade qualificativa: saber o “gênero” do texto e sua ideal aplicabilidade.
  • 14. Compare:  GRAMÁTICA DE TEXTO: descreve a competência de falantes idealizados  TEORIAS DE TEXTO:  Investiga a compreensão, produção, funcionamento e constituição de textos em uso.
  • 15. A gramática de texto, portanto:  Enfatiza o aspecto material do texto: sua extensão e seus constituintes, ou seja, uma estrutura acabada, pronta, idealizada.  Nesta visão, o texto é autônomo e, por isso, independente da situação ou da autoridade de seu falante. (o que, hoje, é entendido como uma visão inadequada)
  • 16. Teorias de texto:  As teorias de texto passam a considerar o falante e a sua produção como: a) Atividade verbal: o falante pratica atos de fala/ações com uma intenção, que produz no ouvinte um certo efeito (ainda que não aquele desejado); b) Atividade consciente: o falante dá a entender seus propósitos e sabe o que faz; e c) Atividade interacional: os interlocutores estão envolvidos no ato interacional.
  • 17. O texto é, então: manifestação verbal constituída de elementos lingüísticos selecionados e ordenados pelo falante, durante o processo comunicativo, que permitem ao ouvinte “movimentar-se” de acordo com as regras da sociedade em que vivem.
  • 18. A Lingüística textual é, nesta perspectiva: a) b) c) d) O estudo das operações linguísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de textos escritos e orais. E se baseia em: Coesão superficial; Coerência conceitual; Pressuposições; e Implicações do sentido no plano das ações e intenções.
  • 19. Texto e não-texto:  Para Baugreand & Dressler, existe o não-texto quando o receptor não consegue entendê-lo.  Para Charolles (década de 70), o texto depende da situação de comunicação e do conhecimento dos interlocutores para interpretar, mas defende que “não há o não-texto, o texto incoerente” porque não há regras para s sua formação, como há para a formação de frases. O leitor deve, então, ser cooperativo e fazer tudo para compreender o texto. Leva, portanto, a noção de coerência textual ao princípio de interpretabilidade.
  • 20. Assim, os leitores : a) b) c) d) e) f) g) Julgam os textos a partir dos textos que recebem; Entendem que os textos podem ser aceitáveis (assim, não existe incoerência) Podem considerar o texto e sua qualidade a partir dos esquemas textuais que possui; Podem emitir julgamentos apenas com base em partes do texto; Concebem que não há unanimidade sobre os textos; Pode ter uma atitude mais ou menos cooperativa; e Seus julgamentos podem levar em consideração vários outros fatores.
  • 21. A situação comunicativa e o texto:  A situação comunicativa pode entender o texto em seu sentido estrito, ou seja, de seu contexto imediato; ou em seu sentido lato, ou seja, em sem contexto socio-historico-político-cultural.
  • 22. O que, no texto: constituem, então, o texto, duas grandes noções: a) Coerência b) Coesão
  • 23. Coerência:  “a coerência é, basicamente, um princípio de interpretabilidade e compreensão do texto caracterizado por tudo que o processo aí implicado possa depender” (KOCH & TRAVAGLIA, 1989:13).  Para esses autores, principais fatores de coerência são os elementos lingüísticos, o conhecimento de mundo, o conhecimento partilhado, as inferências, os fatores de contextualização, a situacionalidade, a informatividade, a focalização, a intertextualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade e, por fim, a consistência e a relevância.
  • 24. Conhecimentos de mundo e partilhado O conhecimento de mundo é essencial para o estabelecimento da coerência, pois calculamos o sentido de um texto a partir do que sabemos, de conhecimentos que adquirimos em experiências diversas ao longo da nossa vida. Sendo o conhecimento de mundo constituído a partir das experiências pessoais, ele é individual, impossível de ser totalmente partilhado por mais de um indivíduo. Porém, entre o produtor e o receptor de um texto precisa haver uma parcela de conhecimento partilhado para que o receptor seja capaz de suprir as lacunas deixadas pelo texto. Assim, precisa haver um equilíbrio entre informação dada e informação nova para que o texto seja coerente, pois se ele contivesse apenas informação nova, ele não seria processado pelo receptor e se contivesse apenas informação dada, ele seria redundante, não alcançando o seu propósito comunicativo.
  • 25. Inferência: Através da inferência, o receptor de um texto estabelece relações não explícitas entre os elementos textuais, já que o produtor deste texto explicita apenas uma parte do que deseja comunicar, cabendo ao receptor inferir os implícitos para que possa alcançar uma compreensão mais abrangente.
  • 26. Fatores de contextualização: Os fatores de contextualização desempenham um papel muito importante no estabelecimento da coerência, pois relacionam o texto a uma situação comunicativa determinada, ajudando o receptor a decodificar a sua mensagem.
  • 27. Situacionalidade: A situacionalidade pode ser vista atuando, tanto da situação para o texto, que é a interferência da situação comunicativa no processo de produção/recepção, quanto do texto para a situação, que são os reflexos do texto sobre a situação comunicativa. A situacionalidade exerce um relevante papel na construção da coerência, visto que uma seqüência lingüística considerada incoerente em uma situação pode ser coerente em outra.
  • 28. Informatividade: A informatividade, que designa o grau de previsibilidade da informação contida no texto, também tem um importante papel no estabelecimento da coerência. A presença de apenas informação esperada em um texto faz com que ele tenha um baixo grau de informatividade, pois o que é informado torna-se óbvio para o leitor, não atingindo, assim, nenhum propósito comunicativo. Se, por outro lado, ele contiver apenas informação inesperada, poderá parecer incoerente para o receptor, dificultando-lhe a compreensão.
  • 29. Focalização: A focalização refere-se à ênfase dos usuários (produtor e receptor) em parte de seu conhecimento. O produtor fornece pistas sobre o que está sendo focalizado e o receptor as utiliza para melhor compreender o texto.
  • 30. Intertextualidade A intertextualidade também interfere no estabelecimento da coerência, pois ao fazer referência a conhecimentos de outros textos, exige que o receptor, através de seu conhecimento de mundo, descubra-a e compreenda a intenção do produtor, ao utilizá-la.
  • 31. Intencionalidade e Aceitabilidade A intencionalidade refere-se à maneira como o produtor organiza seu texto de forma a realizar suas intenções, produzindo os efeitos desejados. A aceitabilidade, em contrapartida, refere-se ao esforço que o receptor faz para calcular o sentido do texto, utilizando as pistas fornecidas pelo produtor, seu conhecimento de mundo, da situação etc.
  • 32. Consistência e Relevância Pela condição de consistência, os enunciados de um texto devem ser consistentes entre si, ou seja, não devem ser contraditórios dentro de um mesmo mundo ou dentro de mundos representados no texto. Pela condição de relevância, os enunciados que compõem o texto devem ser relevantes para o mesmo tópico discursivo, isto é, que sejam interpretáveis como falando sobre um mesmo tema.
  • 33. Coesão textual Koch (1997) conceitua a coesão como "o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também lingüísticos, formando seqüências veiculadoras de sentido." Para Platão e Fiorin (1996), a coesão textual "é a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto." A coesão é, segundo Suárez Abreu (1990), "o encadeamento semântico que produz a textualidade; trata-se de uma maneira de recuperar, em uma sentença B, um termo presente em uma sentença A." Daí a necessidade de haver concordância entre o termo da sentença A e o termo que o retoma na sentença B. Finalmente, Marcuschi (1983) assim define os fatores de coesão: "são aqueles que dão conta da seqüenciação superficial do texto, isto é, os mecanismos formais de uma língua que permitem estabelecer, entre os elementos lingüísticos do texto, relações de sentido."
  • 34. A coesão pode se dar por: 1: REPETIÇÃO 1.1 – por paráfrase 1.1.1 – por paralelismo 1.1.2 – pela repetição propriamente dita 1.1.2.1 – de unidades do léxico 1.1.2.2 – de unidades da gramática 1.2 – por substituição 1.2.1 – substituição gramatical 1.2.2 – substituição lexical 1.3 – por elipse
  • 35. A coesão pode se dar por: 2. ASSOCIAÇÃO: 2.1 – seleção lexical, ou seja, seleção de palavras semanticamente próximas e podem se dar: 2.1.1 – por antônimos 2.1.2 – por diferentes modos de relação de parte/todo
  • 36. A coesão pode se dar por: 3. CONEXÃO 3.1 Estabelecimento de relações sintáticosemânticas entre termos, orações, períodos, parágrafos e blocos supraparagráficos que se dão pelo uso de diferentes conectores 3.1.1 – preposições 3.1.2 – conjunções 3.1.3 – advérbios 3.1.4 – respectivas locuções