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Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia 
A história é contada de forma diferente por judeus e palestinos.
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Protagonista dos conflitos no Oriente Médio, o Estado de Israel nasce em 1948, meses após sua aprovação pela Assembleia da Organização das Nações Unidas.
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Sua fundação provoca uma das mais complexas disputas territoriais da atualidade, envolvendo israelenses e palestinos, que habitam a região há séculos e exigem permanecer em suas terras.
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Acredita-se que o povo judeu tenha origem em grupos nômades, habitantes da Mesopotâmia, que teriam rumado para a região da Palestina por volta de 2000 a.C. 
No fim do século XVII a.C., migram para o Egito, onde são feitos escravos. Após retornarem do cativeiro, as tribos judaicas reconquistam a Palestina e se unificam sob o comando de Saul, por volta de 1029 a.C. Davi o sucede, em torno de 1000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C.
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Após sua morte, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da nação judaica, conquistada por vários povos – babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. 
Em 70, o general romano Tito destrói Jerusalém. Parte significativa dos judeus é novamente expulsa de seu território, no segundo momento da diáspora judaica – o primeiro se dera com a invasão de Jerusalém, em 586 a.C., pelo imperador babilônio Nabucodonosor. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos habitantes ao islamismo. A região é incorporada ao Império Turco-Otomano, de 1517 a 1917.
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O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza, em 1897, em Basileia, na Suíça, o primeiro congresso sionista, pela formação de um Estado judaico. Colonos judeus da Europa Central e Oriental, onde o antissemitismo (preconceito contra os judeus) é mais intenso, instalam-se na Palestina, de população majoritariamente árabe. Em 1909, criam o primeiro kibutz, colônia agrícola de inspiração socialista.
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A Palestina é ocupada pelo Reino Unido no fim da I Guerra Mundial. 
Em 1917, o chanceler britânico Arthur Balfour declara apoio a um lar nacional para os judeus na região, sob a condição de ver respeitados os direitos das comunidades não judaicas.
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Declaração de Balfour é uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. 
A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Estado Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.
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O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. 
Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo. 
A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e em 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes e judeus.
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O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. 
Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo. 
A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e em 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes e judeus. 
Mulher judia despida sendo perseguida e apedrejada por uma multidão, durante a ocupação nazista da Ucrânia, em 1941. http://englishrussia.com/2012/08/06/massacre-in-lviv-1941/
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Soldados alemães presos sendo obrigados a verem a filmagem de um campo de concentração, 1945.
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Após a rendição da Alemanha, os Estados Unidos e a Inglaterra começaram uma campanha de "desnazificação" naquele país. Para tanto, tudo o que lembrava o partido Nazista começou a ser destruído e os culpados começaram a ser apontados pelos estadistas vencedores da guerra. Por algum tempo as imagens dos ...campos de concentração começaram a invadir os países Aliados, chocando a população; isso acabou gerando um sentimento de revolta e a pressão para que houvesse não só a culpabilização dos oficiais nazistas, como ocorreria de início, mas uma culpa coletiva para todo o povo alemão. 
A culpa coletiva começou a ser, então, utilizada no processo de "desnazificação" da Alemanha. O meio utilizado era levar os civis alemães até campos de concentração e fazê-los visitar as instalações, bem como ver os corpos dos prisioneiros mortos; além de cartazes espalhados pelas ruas com fotos de mortos e os dizeres "A culpa é sua". 
Outro recurso utilizado para a culpa coletiva foi a criação de filmes mostrando os atos do Partido Nazista tanto para os civis, quanto para os soldados alemães. Na foto, um grupo de soldados, prisioneiros dos Estados Unidos, são obrigados a verem um filme produzido para relatar os atos cometidos nos campos de concentração. 
Texto de Talita Lopes Cavalcante Administração Imagens Históricas. Fotografia: United States Holocaust Memorial Museum, cortesia de Joseph Eaton. ID: #55317. Disponível em <<http://collections.ushmm.org/search/catalog/pa1175238>>. Acessado em: 29 jul. 2013. Fonte: - CASEY, Steven. "The Campaign to sell a harsh peace for Germany to the American public, 1944–1948". London: LSE Research Online, 2005. Disponível em <<http://eprints.lse.ac.uk/736/1/Campaign_Harsh_Peace_History.pdf>>. Acessado em: 29 jul. 2013.
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O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumenta, depois da II Guerra Mundial, ao ser revelado o massacre de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas, o Holocausto.
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Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. A ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano.
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Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. 
A ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano. 
Para os palestinos, a partilha da ONU tinha um feitio absurdo. Primeiro, achavam a divisão desproporcional: mais da metade da região foi dada ao grupo minoritário, que ainda por cima era formado principalmente por imigrantes (os sionistas respondem que a vantagem territorial era ilusória: boa parte das terras de Israel era desértica).
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Outro ultraje aos olhos árabes: os territórios dos palestinos estavam picotados, com três fatias separadas umas das outras.
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Em 14 de maio de 1948, é criado o Estado de Israel. 
Cinco países árabes (Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia e árabes palestinos)enviam tropas para impedir sua fundação. 
Líderes das tropas árabes na guerra de 1948, que significou o início de evacuações forçadas e fugas em massa de palestinos
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A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel (Os judeus foram apoiados pelo Ocidente que interviram militarmente com as Forças da ONU).
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A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel (Os judeus foram apoiados pelo Ocidente que interviram militarmente com as Forças da ONU). 
Cerca de 750 mil palestinos se refugiam na Cisjordânia, em Gaza ou nos países árabes.
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Os palestinos ficam sem território. O Estado árabe-palestino, previsto pela ONU, não é proclamado, e os israelenses passam a controlar 75% do território da Palestina. 
A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro. 
Soldados israelenses patrulham ruas de Jerusalém, cidade sagrada que deveria ter permanecido sob controle internacional
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Israel passou a implantar colônias judaicas na Cisjordânia, na qual hoje vivem 2,5 milhões de palestinos.
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é a denominação histórica de uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as atuais fronteiras ocidentais do Iraque e Arábia Saudita, hoje compondo os territórios da Jordânia e Israel, além do sul do Líbano e os territórios de Gaza e Cisjordânia.
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O Estado de Israel constitui uma republica parlamentar independente que se define como estado judeu e democrático e está localizado dentro da região de Palestina. 
Israel ocupa um pequeno território da região do Oriente Médio que tem como principais centros urbanos Jerusalém, onde se concentra a maioria da população, e Tel Aviv, capital e centro financeiro do país. O país é banhado pelo Mar Mediterrâneo, e compartilha fronteira com a zona da Faixa de Gaza e Egito no sudoeste, e com Cisjordânia e Jordânia na zona leste. Sua religião assim como proclama o seu governo é na grande maioria judeu, com uma população estimada em 7.8 milhões de pessoas, das quais 5.9 se proclamaram judias.
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O território de Cisjordânia forma parte dos territórios palestinos administrados pela Autoridade Palestina. 
Na atualidade o território da Cisjordânia se encontra dividido em 3 zonas A, B e C, controladas pelos palestinos, mas primordialmente ocupadas militarmente pelo exercito de Israel.
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O território de Cisjordânia forma parte dos territórios palestinos administrados pela Autoridade Palestina. 
Na atualidade o território da Cisjordânia se encontra dividido em 3 zonas A, B e C, controladas pelos palestinos, mas primordialmente ocupadas militarmente pelo exercito de Israel.
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Muro da Cisjordânia, que divide os territórios de Israel e Palestina. Este começou a ser construído em 2002, com a justificação de evitar a entrada de terroristas em território israelita. No entanto, o Tribunal Penal Internacional declarou-o ilegal, em 2004, pois corta terras palestinianas e isola cerca de 450 mil pessoas.
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Trata-se de um território pequeno e densamente povoado zona que ocupa um total aproximado de 360km2, onde habitam quase um milhão e meio de pessoas, principalmente refugiados.
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Mesquita de Templo, na Cidade edifício, construído sítios mais sagrados
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DOMO DA ROCHA (ou Cúpula da Rocha, também conhecida como Mesquita de Omar, um dos locais mais sagrados do Islã). 
MURO DAS LAMENTAÇÕES, trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, foi destruído por Tito no ano de BASÍLICA DO SANTO SEPULCRO é um local em Jerusalém onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.
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http://expresso.sapo.pt/os-graffiti-de-banksy-no-muro-da- cisjordania-fotogaleria=f650029
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No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e encontrados mortos duas semanas depois. 
O governo de Israel acusa o Hamas como responsável pelo crime.
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A seguir, na noite de 2 de julho, um adolescente palestino foi morto perto de Jerusalém – e, de acordo com uma autópsia, o jovem foi queimado vivo. 
Mohammed Abu Khudair em foto sem data. 
O adolescente de 16 anos foi queimado vivo em Jerusalém
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Seis suspeitos judeus foram presos por conta da suposta vingança. 
Detalhes da investigação estão sendo mantidos em segredo. Segundo a mídia local, três dos suspeitos confirmam o assassinato do jovem palestino.
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O jovem palestino Mohammed Abu Khder, de 16 anos, foi sequestrado no leste de Jerusalém no dia 2 de julho e queimado até a morte por extremistas judeus em uma suposta vingança pelo sequestro e assassinato de três judeus. 
De acordo com a France Presse, surgiram informações de que, o que parece, o alvo inicial era um menino de oito anos. 
Segundo divulgou a Reuters, autoridades israelenses disseram que os três suspeitos presos confessaram ter sequestrado e ateado fogo ao jovem, por vingança pelo assassinato de três seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada no mês passado. 
O suspeito adulto enfrenta as acusações mais graves e deve alegar como atenuante ter sofrido de distúrbios mentais no passado. 
De acordo com a agência de segurança Shin Bet, de Israel, na madrugada de 2 de julho, enquanto os muçulmanos marcavam o fim do Ramadã, os três suspeitos "patrulharam os bairros árabes de Jerusalém por horas, em uma tentativa de encontrar uma vítima para o sequestro, até que avistaram Mohammed Abu Khudair".
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O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a israelenses e palestinos que busquem uma solução pacífica do conflito. "A paz é possível", escreveu Obama num artigo para o jornal israelense Haaretz.
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O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a israelenses e palestinos que busquem uma solução pacífica do conflito. "A paz é possível", escreveu Obama num artigo para o jornal israelense Haaretz.
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E, em nome da paz, ambos os lados devem estar preparados para correr risco, considera o líder americano. "Se existir vontade política para negociações sérias, os EUA estarão lá – prontos para cumprir seu papel.“
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Esta é a cena da realidade entre Davi e Golias, representado pelo tanque israelense dentro das terras palestinas, com um garoto tentando expulsá-lo através de pedras.
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Ahed Tamimi, de apenas 13 anos, queria apenas saber para onde o irmão, Waed, de 15 anos, havia sido levado durante os protestos do dia 2 de novembro em Nabi Saleh, pequeno vilarejo na Cisjordânia onde vivem 
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/perfis/25876/de+punho+em+riste+quem+e+a+garota+que+desafiou+a+ocupacao+israelense.shtml
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Um soldado israelense faz sinal de vitória a bordo de seu tanque perto da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza
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Israel quer sobretudo a desmilitarização do Hamas. 
Palestinos pedem fim do bloqueio econômico à Faixa de Gaza e libertação de prisioneiros – um resumo das principais exigências feitas durante as negociações no Cairo.
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O Bloqueio à Faixa de Gaza refere-se ao isolamento econômico e comercial imposto à Faixa de Gaza pelos governos do Egito e Israel. As restrições são mantidas por terra, água e ar. 
A Faixa de Gaza possui fronteiras terrestres com Israel e Egito, além de uma fronteira marítima (Mar Mediterrâneo). 
Desde junho de 2007, o Egito e Israel mantêm as suas fronteiras com o território fechadas. O bloqueio apenas permite que carregamentos de suprimentos humanitários cheguem à região, após um controle minucioso de seu conteúdo. 
http://oglobo.globo.com/mundo/onu-preve-15-anos-de-miseria-na-faixa-de-gaza-caso-nao-acabe-bloqueio-economico-13676799
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A região (Gaza) deve ser desmilitarizada, e o Hamas e outros grupos radicais têm de ser desarmados. Além disso, é preciso impedir que o Hamas construa novos "túneis do terror" ligando a Faixa de Gaza a Israel.
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A região (Gaza) deve ser desmilitarizada, e o Hamas e outros grupos radicais têm de ser desarmados. Além disso, é preciso impedir que o Hamas construa novos "túneis do terror" ligando a Faixa de Gaza a Israel.
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Isso seria garantido através de um controle rigoroso das importações de cimento. O material, no entanto, é essencial para a reconstrução das inúmeras casas que foram destruídas no território palestino.
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1-O FIM DO CERCO À FAIXA DE GAZA 
A Faixa de Gaza faz fronteira com Israel e Egito. As divisas são rigorosamente controladas e em grande parte fechadas para o trânsito de pessoas e o comércio de produtos. Somente produtos de extrema necessidade podem ser importados. 
O bloqueio israelense existe desde 2006, quando o grupo radical islâmico Hamas venceu as eleições na Faixa de Gaza, derrotando os moderados do Fatah. 
Em 2008, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que não havia mais farinha disponível em seus depósitos na Faixa de Gaza, uma consequência do bloqueio. 
Ao mesmo tempo foi proibida a importação de materiais de construção. Israel justificou a medida argumentando que o Hamas utilizava o material para construir túneis, através dos quais
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2-UMA SUSPENSÃO DO BLOQUEIO NAVAL 
Como Israel também bloqueia os caminhos marítimos para Gaza, os palestinos querem a construção de seu próprio porto. 
Atualmente, os suprimentos de ajuda internacional só podem ser recebidos através do porto israelense em Aschdod, de onde são então transportados por terra. 
Israel proibiu a construção de um porto em alto mar, pois o governo teme que isso poderia ser usado para o envio de armas à Faixa de Gaza. Na lista de exigências dos palestinos também está um aeroporto próprio. 
Além disso, eles pedem a ampliação da zona de pesca nas águas de Gaza, que foram restritas por Israel. No Acordo de Oslo, a zona de pesca havia sido inicialmente fixada em 20 milhas náuticas. Mas, desde 2009, os pescadores podem avançar apenas três milhas náuticas (5,5 quilômetros) mar adentro. Isso levou a uma queda drástica na renda e à sobrepesca nas áreas costeiras.
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3-A libertação de prisioneiros palestinos 
O Hamas exige a libertação de dezenas de seus membros que há três anos haviam sido soltos em troca do soldado israelense Gilad Schalit.
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4-A reconstrução de Gaza 
Ainda não está claro quem irá financiá-la. Uma conferência de países doadores está planejada para setembro na Noruega. Segundo estimativas palestinas, os ataques israelenses deixaram danos no valor de cerca de 5 bilhões de dólares. 
Israel avalia os custos em cifras significativamente menores. É dado como certo que os estados árabes do Golfo também participarão do financiamento. No entanto, muitas promessas não foram cumpridas no passado.
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Um palestino matou um israelense e virou um ônibus com uma escavadeira em Jerusalém, em suposta reação à guerra de Israel na Faixa de Gaza. Não havia passageiros no ônibus, no bairro judeu ultraortodoxo da cidade
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Meninos judeus ultraortodoxos descem de janelas pela estrutura de máquinas de ar condicionado perto do local do ataque de um palestino usando uma escavadeira em Jerusalém
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Palestinos tentam resgatar menino ferido escombros de uma casa
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Fumaça e escombros da mesquita Imam Al Shafaey, destruída após ataque israelense durante a noite, no norte da Faixa de Gaza
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Palestinos correm para se proteger em meio a bombas de gás lacrimogêneo atirada por soldados israelenses durante protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza, perto da prisão militar israelense de Ofer, na região de Ramallah, Cisjordânia
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Panfletos são despejados de aviões israelenses sobre a Cidade de Gaza alertando para que moradores deixem suas casas antes de ataque aéreo
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Explosão de ataque israelense é vista de longe em Gaza
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Palestinos feridos em ataques israelenses aguardam do lado de fora do hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
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Menina palestina recebe socorro em um hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, após ser ferida em um ataque israelense, segundo médicos
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Com cartaz, manifestante pede o fim das ocupações israelenses na Palestina durante protesto contra Israel em frente ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França
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Espessa nuvem de fumaça sobe ao céu após ataque aéreo de Israel no leste da Cidade de Gaza
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Dada a relação tumultuada de Israel com seus vizinhos, o país toma algumas medidas de segurança bastante específicas. 
Uma delas é um sistema de defesa aérea contra foguetes disparados ao longo da faixa de Gaza. Para defender suas cidades, Israel implementou um sistema conhecido como a Cúpula de Ferro (ou Domo, ou Redoma).
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Trata-se de uma bateria antimísseis desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems, uma empresa de segurança de Israel. 
Ela foi projetada para identificar e interceptar foguetes de curto alcance e morteiros a até 70 km de distância, à medida que eles voam em direção a áreas povoadas ao longo da faixa de Gaza. A primeira bateria foi instalada em 2011, na cidade de Beersheba.
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Esse sistema vem sendo utilizado pelo Estado de Israel desde 2011, e existem planos de estender seu alcance para captar foguetes lançados a partir de distâncias 70 e 250 quilômetros, assim como projéteis disparados a partir de duas direções diferentes simultaneamente, o que aumentará bastante a sua versatilidade. 
Além disso, esse sistema móvel de defesa também é capaz de interceptar aeronaves a uma altitude máxima de 10 mil metros, característica que o torna um dos melhores escudos antimísseis em uso no mundo.
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A Cúpula de Ferro consegue fazer isso graças a um projeto de três partes: 
-um sistema de radar feito pela israelense ELTA, que detecta os foguetes e monitora sua trajetória; 
-uma estação BMC separada (sigla para “Gestão de Batalha e Controle de Armas”), 
-a bateria de mísseis interceptores, conhecidos como Tamirs. Os foguetes são primeiro detectados pelo radar, que monitora sua trajetória e a envia para uma estação BMC. Nela, há um software que estima a trajetória futura do foguete, e pessoas que fazem uma verificação dos dados: se parecer que o foguete vai atingir uma área povoada, a Cúpula de Ferro ativa uma bateria remota de mísseis para interceptá-lo. A cúpula foi projetada para abater foguetes voando rumo a áreas residenciais, ignorando ogivas que provavelmente só cairão em terrenos vazios. Como nem sempre o Hamas usa foguetes de precisão, isso evita que Israel desperdice munição.
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A guerra travada em Gaza tem mostrado enorme desproporção do uso da força armada de Israel. A superioridade israelense grita e sua estratégia militar não poupa civis, incluindo crianças e mulheres indefesas. 
O Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, aprovou uma investigação independente sobre os eventos bélicos em Gaza. 
De 46 membros, 29 votaram a favor (incluindo o Brasil), um votou contra (EUA) e os demais se abstiveram (incluindo todos os europeus).
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http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/apenas-1-pais-votou-contra-investigacoes-massacre-de-israel-na-palestina.html
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A investigação foi aprovada, mas sem apoio dos países que mais evocam os Direitos Humanos como bandeira internacional. 
Nesse contexto, o Brasil, que mantém relações diplomáticas normais com Israel, chamou seu embaixador em Tel Aviv para consultas e pediu explicações para o embaixador israelense em Brasília. No ritual diplomático, sempre ameno aos olhos do leigo, esse é um ato de grave discordância. 
A ele, o porta-voz das Relações Exteriores de Israel reagiu com total desproporção, tal como o seu país vem se conduzindo: disse que o Brasil é um país irrelevante e um anão diplomático.
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http://www.brasildefato.com.br/node/29430 
http://navalbrasil.com/israelense-diz-que-cidade-onde-davi-venceu-golias-fica-na-palestina/ 
http://www.dw.de/o-que-exigem-israelenses-e-palestinos/a-17841711 
http://www.dw.de/entre-medo-e-esperança-palestinos-tentam-reconstruir-vida-durante-trégua/a-17837538 
http://www.dw.de/entenda-o-atual-conflito-no-oriente-médio/a-17769890 
http://olharesalarabe.wordpress.com/2012/04/30/a-primavera-arabe-e-a-primavera-palestina/ 
http://www.vermelho.org.br/noticia/246439-9 
http://bandeirantesonline.com/colunistas/paulo-salle/2694.html 
http://www.vermelho.org.br/noticia/246439-9 
http://atdigital.com.br/analiseinternacional/2014/07/anoes-e-gigantes/ 
http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2009/01/436924.shtml 
http://www.dw.de/entre-medo-e-esperança-palestinos-tentam-reconstruir-vida-durante-trégua/a-17837538 
http://www.dw.de/israel-bombardeia-faixa-de-gaza-e-convoca-reservistas/a-17768563 
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com.br/2014/07/genocidas-de-israel-continuam.html 
http://bananapeople.wordpress.com/2011/09/20/o-direito-da-palestina-se-tornar-um-pais-interesses- economicos-acima-da-liberdade/ 
http://www.brasildefato.com.br/node/29343 
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http://navalbrasil.com/israel-avanca-sistema-de-defesa-antimissil-para-a-fronteira-com-egito/ 
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http://www.velhosamigos.com.br/Reportart/reportart57.html 
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Israel e a questão palestina

  • 1. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A história é contada de forma diferente por judeus e palestinos.
  • 2. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Protagonista dos conflitos no Oriente Médio, o Estado de Israel nasce em 1948, meses após sua aprovação pela Assembleia da Organização das Nações Unidas.
  • 3. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Sua fundação provoca uma das mais complexas disputas territoriais da atualidade, envolvendo israelenses e palestinos, que habitam a região há séculos e exigem permanecer em suas terras.
  • 4. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 5. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Acredita-se que o povo judeu tenha origem em grupos nômades, habitantes da Mesopotâmia, que teriam rumado para a região da Palestina por volta de 2000 a.C. No fim do século XVII a.C., migram para o Egito, onde são feitos escravos. Após retornarem do cativeiro, as tribos judaicas reconquistam a Palestina e se unificam sob o comando de Saul, por volta de 1029 a.C. Davi o sucede, em torno de 1000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C.
  • 6. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Após sua morte, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da nação judaica, conquistada por vários povos – babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Em 70, o general romano Tito destrói Jerusalém. Parte significativa dos judeus é novamente expulsa de seu território, no segundo momento da diáspora judaica – o primeiro se dera com a invasão de Jerusalém, em 586 a.C., pelo imperador babilônio Nabucodonosor. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos habitantes ao islamismo. A região é incorporada ao Império Turco-Otomano, de 1517 a 1917.
  • 7. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza, em 1897, em Basileia, na Suíça, o primeiro congresso sionista, pela formação de um Estado judaico. Colonos judeus da Europa Central e Oriental, onde o antissemitismo (preconceito contra os judeus) é mais intenso, instalam-se na Palestina, de população majoritariamente árabe. Em 1909, criam o primeiro kibutz, colônia agrícola de inspiração socialista.
  • 8. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A Palestina é ocupada pelo Reino Unido no fim da I Guerra Mundial. Em 1917, o chanceler britânico Arthur Balfour declara apoio a um lar nacional para os judeus na região, sob a condição de ver respeitados os direitos das comunidades não judaicas.
  • 9. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Declaração de Balfour é uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Estado Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.
  • 10. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo. A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e em 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes e judeus.
  • 11. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O governo britânico promete aos árabes um grande Estado independente, que jamais é criado. Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo. A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Em 1929 e em 1936 ocorrem violentos distúrbios entre árabes e judeus. Mulher judia despida sendo perseguida e apedrejada por uma multidão, durante a ocupação nazista da Ucrânia, em 1941. http://englishrussia.com/2012/08/06/massacre-in-lviv-1941/
  • 12. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Soldados alemães presos sendo obrigados a verem a filmagem de um campo de concentração, 1945.
  • 13. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Após a rendição da Alemanha, os Estados Unidos e a Inglaterra começaram uma campanha de "desnazificação" naquele país. Para tanto, tudo o que lembrava o partido Nazista começou a ser destruído e os culpados começaram a ser apontados pelos estadistas vencedores da guerra. Por algum tempo as imagens dos ...campos de concentração começaram a invadir os países Aliados, chocando a população; isso acabou gerando um sentimento de revolta e a pressão para que houvesse não só a culpabilização dos oficiais nazistas, como ocorreria de início, mas uma culpa coletiva para todo o povo alemão. A culpa coletiva começou a ser, então, utilizada no processo de "desnazificação" da Alemanha. O meio utilizado era levar os civis alemães até campos de concentração e fazê-los visitar as instalações, bem como ver os corpos dos prisioneiros mortos; além de cartazes espalhados pelas ruas com fotos de mortos e os dizeres "A culpa é sua". Outro recurso utilizado para a culpa coletiva foi a criação de filmes mostrando os atos do Partido Nazista tanto para os civis, quanto para os soldados alemães. Na foto, um grupo de soldados, prisioneiros dos Estados Unidos, são obrigados a verem um filme produzido para relatar os atos cometidos nos campos de concentração. Texto de Talita Lopes Cavalcante Administração Imagens Históricas. Fotografia: United States Holocaust Memorial Museum, cortesia de Joseph Eaton. ID: #55317. Disponível em <<http://collections.ushmm.org/search/catalog/pa1175238>>. Acessado em: 29 jul. 2013. Fonte: - CASEY, Steven. "The Campaign to sell a harsh peace for Germany to the American public, 1944–1948". London: LSE Research Online, 2005. Disponível em <<http://eprints.lse.ac.uk/736/1/Campaign_Harsh_Peace_History.pdf>>. Acessado em: 29 jul. 2013.
  • 14. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumenta, depois da II Guerra Mundial, ao ser revelado o massacre de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas, o Holocausto.
  • 15. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. A ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano.
  • 16. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. A ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano. Para os palestinos, a partilha da ONU tinha um feitio absurdo. Primeiro, achavam a divisão desproporcional: mais da metade da região foi dada ao grupo minoritário, que ainda por cima era formado principalmente por imigrantes (os sionistas respondem que a vantagem territorial era ilusória: boa parte das terras de Israel era desértica).
  • 17. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Outro ultraje aos olhos árabes: os territórios dos palestinos estavam picotados, com três fatias separadas umas das outras.
  • 18. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Em 14 de maio de 1948, é criado o Estado de Israel. Cinco países árabes (Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia e árabes palestinos)enviam tropas para impedir sua fundação. Líderes das tropas árabes na guerra de 1948, que significou o início de evacuações forçadas e fugas em massa de palestinos
  • 19. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel (Os judeus foram apoiados pelo Ocidente que interviram militarmente com as Forças da ONU).
  • 20. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 21. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel (Os judeus foram apoiados pelo Ocidente que interviram militarmente com as Forças da ONU). Cerca de 750 mil palestinos se refugiam na Cisjordânia, em Gaza ou nos países árabes.
  • 22. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Os palestinos ficam sem território. O Estado árabe-palestino, previsto pela ONU, não é proclamado, e os israelenses passam a controlar 75% do território da Palestina. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro. Soldados israelenses patrulham ruas de Jerusalém, cidade sagrada que deveria ter permanecido sob controle internacional
  • 23. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Israel passou a implantar colônias judaicas na Cisjordânia, na qual hoje vivem 2,5 milhões de palestinos.
  • 24. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 25. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia é a denominação histórica de uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as atuais fronteiras ocidentais do Iraque e Arábia Saudita, hoje compondo os territórios da Jordânia e Israel, além do sul do Líbano e os territórios de Gaza e Cisjordânia.
  • 26. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O Estado de Israel constitui uma republica parlamentar independente que se define como estado judeu e democrático e está localizado dentro da região de Palestina. Israel ocupa um pequeno território da região do Oriente Médio que tem como principais centros urbanos Jerusalém, onde se concentra a maioria da população, e Tel Aviv, capital e centro financeiro do país. O país é banhado pelo Mar Mediterrâneo, e compartilha fronteira com a zona da Faixa de Gaza e Egito no sudoeste, e com Cisjordânia e Jordânia na zona leste. Sua religião assim como proclama o seu governo é na grande maioria judeu, com uma população estimada em 7.8 milhões de pessoas, das quais 5.9 se proclamaram judias.
  • 27. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O território de Cisjordânia forma parte dos territórios palestinos administrados pela Autoridade Palestina. Na atualidade o território da Cisjordânia se encontra dividido em 3 zonas A, B e C, controladas pelos palestinos, mas primordialmente ocupadas militarmente pelo exercito de Israel.
  • 28. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O território de Cisjordânia forma parte dos territórios palestinos administrados pela Autoridade Palestina. Na atualidade o território da Cisjordânia se encontra dividido em 3 zonas A, B e C, controladas pelos palestinos, mas primordialmente ocupadas militarmente pelo exercito de Israel.
  • 29. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Muro da Cisjordânia, que divide os territórios de Israel e Palestina. Este começou a ser construído em 2002, com a justificação de evitar a entrada de terroristas em território israelita. No entanto, o Tribunal Penal Internacional declarou-o ilegal, em 2004, pois corta terras palestinianas e isola cerca de 450 mil pessoas.
  • 30. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Trata-se de um território pequeno e densamente povoado zona que ocupa um total aproximado de 360km2, onde habitam quase um milhão e meio de pessoas, principalmente refugiados.
  • 31. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Mesquita de Templo, na Cidade edifício, construído sítios mais sagrados
  • 32. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia DOMO DA ROCHA (ou Cúpula da Rocha, também conhecida como Mesquita de Omar, um dos locais mais sagrados do Islã). MURO DAS LAMENTAÇÕES, trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, foi destruído por Tito no ano de BASÍLICA DO SANTO SEPULCRO é um local em Jerusalém onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.
  • 33. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 34. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 35. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 36. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 37. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 38. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia http://expresso.sapo.pt/os-graffiti-de-banksy-no-muro-da- cisjordania-fotogaleria=f650029
  • 39. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 40. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 41. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 42. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia No dia 12 de junho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e encontrados mortos duas semanas depois. O governo de Israel acusa o Hamas como responsável pelo crime.
  • 43. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A seguir, na noite de 2 de julho, um adolescente palestino foi morto perto de Jerusalém – e, de acordo com uma autópsia, o jovem foi queimado vivo. Mohammed Abu Khudair em foto sem data. O adolescente de 16 anos foi queimado vivo em Jerusalém
  • 44. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Seis suspeitos judeus foram presos por conta da suposta vingança. Detalhes da investigação estão sendo mantidos em segredo. Segundo a mídia local, três dos suspeitos confirmam o assassinato do jovem palestino.
  • 45. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O jovem palestino Mohammed Abu Khder, de 16 anos, foi sequestrado no leste de Jerusalém no dia 2 de julho e queimado até a morte por extremistas judeus em uma suposta vingança pelo sequestro e assassinato de três judeus. De acordo com a France Presse, surgiram informações de que, o que parece, o alvo inicial era um menino de oito anos. Segundo divulgou a Reuters, autoridades israelenses disseram que os três suspeitos presos confessaram ter sequestrado e ateado fogo ao jovem, por vingança pelo assassinato de três seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada no mês passado. O suspeito adulto enfrenta as acusações mais graves e deve alegar como atenuante ter sofrido de distúrbios mentais no passado. De acordo com a agência de segurança Shin Bet, de Israel, na madrugada de 2 de julho, enquanto os muçulmanos marcavam o fim do Ramadã, os três suspeitos "patrulharam os bairros árabes de Jerusalém por horas, em uma tentativa de encontrar uma vítima para o sequestro, até que avistaram Mohammed Abu Khudair".
  • 46. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a israelenses e palestinos que busquem uma solução pacífica do conflito. "A paz é possível", escreveu Obama num artigo para o jornal israelense Haaretz.
  • 47. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a israelenses e palestinos que busquem uma solução pacífica do conflito. "A paz é possível", escreveu Obama num artigo para o jornal israelense Haaretz.
  • 48. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia E, em nome da paz, ambos os lados devem estar preparados para correr risco, considera o líder americano. "Se existir vontade política para negociações sérias, os EUA estarão lá – prontos para cumprir seu papel.“
  • 49. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Esta é a cena da realidade entre Davi e Golias, representado pelo tanque israelense dentro das terras palestinas, com um garoto tentando expulsá-lo através de pedras.
  • 50. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Ahed Tamimi, de apenas 13 anos, queria apenas saber para onde o irmão, Waed, de 15 anos, havia sido levado durante os protestos do dia 2 de novembro em Nabi Saleh, pequeno vilarejo na Cisjordânia onde vivem http://operamundi.uol.com.br/conteudo/perfis/25876/de+punho+em+riste+quem+e+a+garota+que+desafiou+a+ocupacao+israelense.shtml
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  • 55. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Um soldado israelense faz sinal de vitória a bordo de seu tanque perto da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza
  • 56. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Israel quer sobretudo a desmilitarização do Hamas. Palestinos pedem fim do bloqueio econômico à Faixa de Gaza e libertação de prisioneiros – um resumo das principais exigências feitas durante as negociações no Cairo.
  • 57. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia O Bloqueio à Faixa de Gaza refere-se ao isolamento econômico e comercial imposto à Faixa de Gaza pelos governos do Egito e Israel. As restrições são mantidas por terra, água e ar. A Faixa de Gaza possui fronteiras terrestres com Israel e Egito, além de uma fronteira marítima (Mar Mediterrâneo). Desde junho de 2007, o Egito e Israel mantêm as suas fronteiras com o território fechadas. O bloqueio apenas permite que carregamentos de suprimentos humanitários cheguem à região, após um controle minucioso de seu conteúdo. http://oglobo.globo.com/mundo/onu-preve-15-anos-de-miseria-na-faixa-de-gaza-caso-nao-acabe-bloqueio-economico-13676799
  • 58. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A região (Gaza) deve ser desmilitarizada, e o Hamas e outros grupos radicais têm de ser desarmados. Além disso, é preciso impedir que o Hamas construa novos "túneis do terror" ligando a Faixa de Gaza a Israel.
  • 59. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A região (Gaza) deve ser desmilitarizada, e o Hamas e outros grupos radicais têm de ser desarmados. Além disso, é preciso impedir que o Hamas construa novos "túneis do terror" ligando a Faixa de Gaza a Israel.
  • 60. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Isso seria garantido através de um controle rigoroso das importações de cimento. O material, no entanto, é essencial para a reconstrução das inúmeras casas que foram destruídas no território palestino.
  • 61. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 62. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia 1-O FIM DO CERCO À FAIXA DE GAZA A Faixa de Gaza faz fronteira com Israel e Egito. As divisas são rigorosamente controladas e em grande parte fechadas para o trânsito de pessoas e o comércio de produtos. Somente produtos de extrema necessidade podem ser importados. O bloqueio israelense existe desde 2006, quando o grupo radical islâmico Hamas venceu as eleições na Faixa de Gaza, derrotando os moderados do Fatah. Em 2008, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que não havia mais farinha disponível em seus depósitos na Faixa de Gaza, uma consequência do bloqueio. Ao mesmo tempo foi proibida a importação de materiais de construção. Israel justificou a medida argumentando que o Hamas utilizava o material para construir túneis, através dos quais
  • 63. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia 2-UMA SUSPENSÃO DO BLOQUEIO NAVAL Como Israel também bloqueia os caminhos marítimos para Gaza, os palestinos querem a construção de seu próprio porto. Atualmente, os suprimentos de ajuda internacional só podem ser recebidos através do porto israelense em Aschdod, de onde são então transportados por terra. Israel proibiu a construção de um porto em alto mar, pois o governo teme que isso poderia ser usado para o envio de armas à Faixa de Gaza. Na lista de exigências dos palestinos também está um aeroporto próprio. Além disso, eles pedem a ampliação da zona de pesca nas águas de Gaza, que foram restritas por Israel. No Acordo de Oslo, a zona de pesca havia sido inicialmente fixada em 20 milhas náuticas. Mas, desde 2009, os pescadores podem avançar apenas três milhas náuticas (5,5 quilômetros) mar adentro. Isso levou a uma queda drástica na renda e à sobrepesca nas áreas costeiras.
  • 64. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia 3-A libertação de prisioneiros palestinos O Hamas exige a libertação de dezenas de seus membros que há três anos haviam sido soltos em troca do soldado israelense Gilad Schalit.
  • 65. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia 4-A reconstrução de Gaza Ainda não está claro quem irá financiá-la. Uma conferência de países doadores está planejada para setembro na Noruega. Segundo estimativas palestinas, os ataques israelenses deixaram danos no valor de cerca de 5 bilhões de dólares. Israel avalia os custos em cifras significativamente menores. É dado como certo que os estados árabes do Golfo também participarão do financiamento. No entanto, muitas promessas não foram cumpridas no passado.
  • 66. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Um palestino matou um israelense e virou um ônibus com uma escavadeira em Jerusalém, em suposta reação à guerra de Israel na Faixa de Gaza. Não havia passageiros no ônibus, no bairro judeu ultraortodoxo da cidade
  • 67. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Meninos judeus ultraortodoxos descem de janelas pela estrutura de máquinas de ar condicionado perto do local do ataque de um palestino usando uma escavadeira em Jerusalém
  • 68. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Palestinos tentam resgatar menino ferido escombros de uma casa
  • 69. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Fumaça e escombros da mesquita Imam Al Shafaey, destruída após ataque israelense durante a noite, no norte da Faixa de Gaza
  • 70. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Palestinos correm para se proteger em meio a bombas de gás lacrimogêneo atirada por soldados israelenses durante protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza, perto da prisão militar israelense de Ofer, na região de Ramallah, Cisjordânia
  • 71. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Panfletos são despejados de aviões israelenses sobre a Cidade de Gaza alertando para que moradores deixem suas casas antes de ataque aéreo
  • 72. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Explosão de ataque israelense é vista de longe em Gaza
  • 73. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Palestinos feridos em ataques israelenses aguardam do lado de fora do hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
  • 74. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Menina palestina recebe socorro em um hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, após ser ferida em um ataque israelense, segundo médicos
  • 75. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Com cartaz, manifestante pede o fim das ocupações israelenses na Palestina durante protesto contra Israel em frente ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França
  • 76. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Espessa nuvem de fumaça sobe ao céu após ataque aéreo de Israel no leste da Cidade de Gaza
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  • 85. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Dada a relação tumultuada de Israel com seus vizinhos, o país toma algumas medidas de segurança bastante específicas. Uma delas é um sistema de defesa aérea contra foguetes disparados ao longo da faixa de Gaza. Para defender suas cidades, Israel implementou um sistema conhecido como a Cúpula de Ferro (ou Domo, ou Redoma).
  • 86. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Trata-se de uma bateria antimísseis desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems, uma empresa de segurança de Israel. Ela foi projetada para identificar e interceptar foguetes de curto alcance e morteiros a até 70 km de distância, à medida que eles voam em direção a áreas povoadas ao longo da faixa de Gaza. A primeira bateria foi instalada em 2011, na cidade de Beersheba.
  • 87. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Esse sistema vem sendo utilizado pelo Estado de Israel desde 2011, e existem planos de estender seu alcance para captar foguetes lançados a partir de distâncias 70 e 250 quilômetros, assim como projéteis disparados a partir de duas direções diferentes simultaneamente, o que aumentará bastante a sua versatilidade. Além disso, esse sistema móvel de defesa também é capaz de interceptar aeronaves a uma altitude máxima de 10 mil metros, característica que o torna um dos melhores escudos antimísseis em uso no mundo.
  • 88. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A Cúpula de Ferro consegue fazer isso graças a um projeto de três partes: -um sistema de radar feito pela israelense ELTA, que detecta os foguetes e monitora sua trajetória; -uma estação BMC separada (sigla para “Gestão de Batalha e Controle de Armas”), -a bateria de mísseis interceptores, conhecidos como Tamirs. Os foguetes são primeiro detectados pelo radar, que monitora sua trajetória e a envia para uma estação BMC. Nela, há um software que estima a trajetória futura do foguete, e pessoas que fazem uma verificação dos dados: se parecer que o foguete vai atingir uma área povoada, a Cúpula de Ferro ativa uma bateria remota de mísseis para interceptá-lo. A cúpula foi projetada para abater foguetes voando rumo a áreas residenciais, ignorando ogivas que provavelmente só cairão em terrenos vazios. Como nem sempre o Hamas usa foguetes de precisão, isso evita que Israel desperdice munição.
  • 89. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 90. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 91. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A guerra travada em Gaza tem mostrado enorme desproporção do uso da força armada de Israel. A superioridade israelense grita e sua estratégia militar não poupa civis, incluindo crianças e mulheres indefesas. O Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, aprovou uma investigação independente sobre os eventos bélicos em Gaza. De 46 membros, 29 votaram a favor (incluindo o Brasil), um votou contra (EUA) e os demais se abstiveram (incluindo todos os europeus).
  • 92. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/apenas-1-pais-votou-contra-investigacoes-massacre-de-israel-na-palestina.html
  • 93. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia A investigação foi aprovada, mas sem apoio dos países que mais evocam os Direitos Humanos como bandeira internacional. Nesse contexto, o Brasil, que mantém relações diplomáticas normais com Israel, chamou seu embaixador em Tel Aviv para consultas e pediu explicações para o embaixador israelense em Brasília. No ritual diplomático, sempre ameno aos olhos do leigo, esse é um ato de grave discordância. A ele, o porta-voz das Relações Exteriores de Israel reagiu com total desproporção, tal como o seu país vem se conduzindo: disse que o Brasil é um país irrelevante e um anão diplomático.
  • 94. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 95. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 96. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia http://www.brasildefato.com.br/node/29430 http://navalbrasil.com/israelense-diz-que-cidade-onde-davi-venceu-golias-fica-na-palestina/ http://www.dw.de/o-que-exigem-israelenses-e-palestinos/a-17841711 http://www.dw.de/entre-medo-e-esperança-palestinos-tentam-reconstruir-vida-durante-trégua/a-17837538 http://www.dw.de/entenda-o-atual-conflito-no-oriente-médio/a-17769890 http://olharesalarabe.wordpress.com/2012/04/30/a-primavera-arabe-e-a-primavera-palestina/ http://www.vermelho.org.br/noticia/246439-9 http://bandeirantesonline.com/colunistas/paulo-salle/2694.html http://www.vermelho.org.br/noticia/246439-9 http://atdigital.com.br/analiseinternacional/2014/07/anoes-e-gigantes/ http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2009/01/436924.shtml http://www.dw.de/entre-medo-e-esperança-palestinos-tentam-reconstruir-vida-durante-trégua/a-17837538 http://www.dw.de/israel-bombardeia-faixa-de-gaza-e-convoca-reservistas/a-17768563 http://naufrago-da-utopia.blogspot.com.br/2014/07/genocidas-de-israel-continuam.html http://bananapeople.wordpress.com/2011/09/20/o-direito-da-palestina-se-tornar-um-pais-interesses- economicos-acima-da-liberdade/ http://www.brasildefato.com.br/node/29343 http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/Midia-israelense-abre-pouco-espaco-aos-criticos-da- guerra/12/31450 http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2F-Gaza-O-massacre-visto-por- dentro%2F6%2F31543 http://www.beth-shalom.com.br/artigos/charges_gaza.html
  • 97. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140804_escudo_antimissel_israel_jm_kb.shtml http://navalbrasil.com/israel-avanca-sistema-de-defesa-antimissil-para-a-fronteira-com-egito/ http://www.cafetorah.com/portal/israel-se-prepara-com-sistemas-de-defesa http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/israel-acusara-judeus-por-assassinato-de-adolescente- palestin.html http://g1.globo.com/mundo/fotos/2014/07/fotos-o-conflito-entre-israel-e-palestinos.html#F1295667 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/saiba-como-e-vida-na-faixa-de-gaza.html http://www.velhosamigos.com.br/Reportart/reportart57.html http://outraspalavras.net/posts/palestina-e-israel-por-tras-da-cortina-de-fumaca/ http://www.megacurioso.com.br/guerras/44964-6-questoes-sobre-o-conflito-israel-palestina-dificeis-de- serem-respondidas.htm http://www.educacao.cc/historia/diferenca-entre-israel-e-palestina-faixa-de-gaza-e-cisjordania/ http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2014/07/das-pedras-de-davi-aos-tanques-de-golias.html http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2014/07/das-pedras-de-davi-aos-tanques-de-golias.html http://m.operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/28860/judeus+e+palestinos+confrontam+narrativas+sobre+independencia.shtml http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/guerra-1948-primeira-grande-batalha-435009.shtml http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra9/terceiromundo-orientemedio.htm http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/criacao-israel-duas-visoes-conflitantes-435008.shtml http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes
  • 98. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
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