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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Hokkaido

Arquipélago formado por
milhares de ilhas, algumas
grandes, outras pequenas.
Entre as ilhas japonesas
destacam-se as quatro
maiores:

Hokkaido,
Honshu (a maior),
Shikoku e
Kiushu,

Honshu

que concentram a maior
parte
das
atividades
econômicas e da população
japonesa.

Shikoku

Kiushu
Essas ilhas surgiram há milhões de anos, formados por inúmeros vulcões
que passaram a existir na área de atrito de placas tectônicas.
Elas fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico e até hoje registram um
intenso tectonismo.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Essas ilhas estão localizadas exatamente na região de contato entre as
placas tectônicas Euroasiática, do Pacífico e das Filipinas.

Como as placas estão em constante movimento, o território japonês
sofre continuamente pequenos abalos e, eventualmente, terremotos de
grande magnitude que causam muita destruição.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS

Muitas vezes, os meios de comunicação noticiam que os japoneses
estão acostumados com os terremotos.
O Japão sempre faz campanhas educativas para prevenir acidentes
maiores. As propagandas recomendam que os móveis sejam presos as
paredes, que a válvula de gás fique fechada, que não sejam colocados
objetos pesados nas partes altas da casa (que possam machuca alguém
se caírem).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Atualmente, as cidades japonesas preocupam-se com os prédios mais
antigos que não tem como resistir a um abalo forte. Os prédios mais
novos já são feitos para resistir terremotos.
A preocupação no Japão é tão grande que existe uma escala japonesa
para terremotos, que difere um pouco da escala Richter.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Grau

Acontecimento

0
1
2
3
4
5

Não sente o tremor

5+

Tumultos e muitas pessoas têm dificuldade de se
locomover

6
6+
7

É muito difícil ficar em pé

Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
Em ambientes fechados o tremor assusta
As pessoas tentam se proteger
Muitos tentam se proteger e alguns têm dificuldade
de se mover

Pessoas rastejam para se locomover
Impossível se locomover voluntáriamente
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O RELEVO E OS RIOS
Como o Japão foi formado por esse movimento de placas,
cerca de 75% do território apresenta relevo extremamente
enrugado e montanhoso.

São poucas as áreas
planas e em algumas
localidades,
as
montanhas chegam até
o litoral.

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Rio Ishikari, em Hokkaido. Apesar de comporem paisagens belíssimas, os rios
japoneses têm poucos trechos navegáveis.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção nortesul)
O relevo apresenta uma
enorme
quantidade
de
cadeias
de
montanhas
(ocupam 75% do território)
O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção nortesul)
O relevo apresenta uma
enorme
quantidade
de
cadeias
de
montanhas
(ocupam 80% do território)

Território
extremamente
recortado e com relevo
elevado, consequentemente

falta de
riquezas minerais
e espaço para a
prática
agropecuária
e
outras atividades.
existe

uma
O litoral do Japão apresenta-se bastante recortado, o que facilita a pesca
e a presença de portos naturais. Muitos destes, assim como aeroportos
e áreas industriais estão construídos em áreas aterradas no mar, os
chamados pôlderes.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de
forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados
para a agricultura ou habitação, comum na Holanda.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O formato acidentado do relevo deixou uma marca
interessante sobre o território japonês. O país é
recortado por centenas de pequenos rios fortemente
encachoeirados, fato que no passado, dificultava a
locomoção pelo território.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Com a hidrografia relativamente pobre, os rios do país são pouco
extensos, com pouco volume d´água e de fluxo rápido (pela pequena
área do país).
Daí a opção por obter energia elétrica basicamente a partir de usinas
nucleares.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O MONTE FUJI
Com cerca de 3.776 metros de altitude, o monte Fuji é um vulcão e o
ponto mais alto do país, reverenciado como um símbolo pelo japonês.

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O MONTE FUJI
A ultima grande erupção aconteceu há mais de 300 anos. Nos últimos
tempos, porém, ele emite sinais de que está despertando com
pequenos tremores no seu interior.
A possibilidade de que ele entre em atividade é causa de grande
preocupação, pois o monte Fuji está muito próximo das grandes cidades
concentradas na região de Tóquio, onde residem mais de 20 milhões de
pessoas.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
POPULAÇÃO
-POPULAÇÃO
ABSOLUTA:
aproximadamente
130
milhões
-POPULAÇÃO RELATIVA: 340
hab/km2

PAÍS POPULOSO E
POVOADO.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Hotel cubículo no Japão-2007.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
http://photomichaelwolf.co
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Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
Japão aspectos naturais, humanos e econômicos
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Evolução da População Absoluta e Relativa: Japão 2009-2014

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
No início do século XIX, a agricultura era a principal atividade do Japão, e
politicamente o país se mantinha isolado, opondo-se a qualquer aproximação com a
civilização ocidental.
Em 1868, o imperador Matsuhito (Era Meiji) assumiu o trono e restabeleceu o poder
imperial no país.

O Japão imperial abria-se para o Ocidente.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Durante a ERA MEIJI foram implantadas diversas medidas:

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Em busca de matérias-primas e de
mercado consumidor, os japoneses
decidiram-se por campanhas militares
expansionistas.

O AUGE expansionista japonês

Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países
europeus (debilitados pelo conflito), principalmente nos setores da indústria naval, química, de
adubos, medicamentos e têxteis.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Indústrias e grandes bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do
enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de
manufaturas. (formaram-se grandes grupos empresariais, chamados zaibatsu, como
Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi).

A economia passou a ser dominada pelos ZAIBATSUS

(grandes

corporações empresariais japonesas de origem familiar).
Essas gigantescas empresas atuavam em diversos ramos da economia e seus líderes
tinham muita influência na política japonesa.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Durante sua reconstrução, o Japão foi proibido de desenvolver a indústria
armamentista.

Assim, milhares de trabalhadores ficaram disponíveis para atuar em outros setores da
economia e o dinheiro que seria utilizado em armas foi destinado a atividades mais
produtivas
O novo governo acabou com os monopólios dos zaibatsus, permitindo o surgimento de
novas empresas e ajudou os camponeses a retomarem a produção agrícola.
Assim que a Segunda Guerra foi encerrada, os Estados Unidos ajudaram na
recuperação japonesa.
(Após Mao Tsé-Tung ter transformado a China num país socialista, em 1949, os norte-americanos
redobraram seu empenho em reerguer o Japão, pois notaram que seu poder estava, mais uma vez,
fortemente ameaçado na Ásia).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
As indústrias japonesas que queriam continuar crescendo precisavam
entregar os produtos encomendados pelos Estados Unidos no prazo e
com qualidade.

Por isso, o governo e as empresas começaram a
investir em tecnologia e educação. A meta era
produzir mercadorias perfeitas com preços
baixos para exportá-las, uma vez que a
população japonesa comprava muito pouco
nesse período (preferindo poupar seu dinheiro).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Essas exportações sustentavam o país e, ao mesmo tempo, permitiam a importação de carvão
mineral, petróleo e minério de ferro, recursos naturais de que seu território era carente.

Portanto, o Japão passou a exportar produtos caros, com avançada tecnologia de alta qualidade,
e a importar produtos baratos (matérias-primas e fontes de energia).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.

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Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.

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http://arli-historia.blogspot.com.br/2012/09/modelos-de-producao.html

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http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Esses métodos eram inviáveis no Japão, pois o consumo era muito pequeno e eles não
dispunham de todo aquele espaço das fábricas estadunidenses.
A única solução era exportar os produtos, mas para isso as mercadorias japonesas teriam que
ser mais baratas e melhores do que as produzidas em outros países.

A busca por uma produção mais eficiente levou engenheiros especialistas em produção da
Toyota a criar um novo método de trabalho, chamado JUST-IN-TIME (ou Toyotismo).

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Segundo essa forma de produção, as mercadorias seriam produzidas apenas quando houvesse a
necessidade de atender encomendas (sem necessidade de criar e manter estoques).
Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja
a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Fábrica da Toyota em Tóquio, Japão. Hoje o toyotismo é adotado universalmente, em fábricas
espalhadas pelo mundo todo.
Sem gastar com a manutenção de grandes estoques, as fábricas japonesas tiveram recursos para
investir em educação.
Foram implantados centros de pesquisas que passaram a desenvolver tecnologias mais
avançadas. As fábricas, por sua vez, deram mais atenção ao controle de qualidade.

E as mercadorias japonesas evoluíram.
Nas décadas de 60/70 e 80, as exportações japonesas cresceram tanto que proporcionaram ao
país gigantescos superávits comerciais.
Grande parte desses recursos foi reinvestida em mais Pesquisa e Desenvolvimento, que por sua
vez, proporcionava novos produtos para serem consumidos no mundo inteiro, gerando saldos
comerciais maiores ainda.

Por mais de 40 anos (desde a década de 70 até 2013, o Japão foi a 2° economia do mundo.

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Hoje, a evoluída
tecnologia japonesa pode
ser notada em muitas
áreas, como por exemplo,
nos sistemas robotizados,
muito comuns em muitas
de suas fábricas.

O Japão é o país que mais tem robôs executando tarefas
produtivas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
É um dos líderes mundiais
no desenvolvimento
tecnológico em
microeletrônica, em
nanorrobótica e em
microinformática, entre
outras áreas do
conhecimento.
ALMANAQUE ABRIL, 2014

CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia, uma leitura do mundi. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009.
GARCIA, Helio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares.
São Paulo: Scipione, 2009.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: homem & espaço. São Paulo: Saraiva, 2010.
TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo I. São Paulo: FTD,
2008.
TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II. São Paulo:
FTD, 2008.
VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia Crítica: Geografia do mundo industrializado. São Paulo:
Ática,2010.
Sites consultados
http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html
http://forumcienciassociais.blogspot.com.br/2013/04/a-educacao-utopica-num-mundo-que-nao.html
http://www.infoescola.com/japao/era-meiji/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Meiji
http://www.zashi.com.br/zashi_historiajapao/316.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakufu
http://w00.middlebury.edu/ID085A/film/gallery2.html

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Japão aspectos naturais, humanos e econômicos

  • 1. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 2. Hokkaido Arquipélago formado por milhares de ilhas, algumas grandes, outras pequenas. Entre as ilhas japonesas destacam-se as quatro maiores: Hokkaido, Honshu (a maior), Shikoku e Kiushu, Honshu que concentram a maior parte das atividades econômicas e da população japonesa. Shikoku Kiushu
  • 3. Essas ilhas surgiram há milhões de anos, formados por inúmeros vulcões que passaram a existir na área de atrito de placas tectônicas. Elas fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico e até hoje registram um intenso tectonismo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 6. Essas ilhas estão localizadas exatamente na região de contato entre as placas tectônicas Euroasiática, do Pacífico e das Filipinas. Como as placas estão em constante movimento, o território japonês sofre continuamente pequenos abalos e, eventualmente, terremotos de grande magnitude que causam muita destruição. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 8. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS Muitas vezes, os meios de comunicação noticiam que os japoneses estão acostumados com os terremotos. O Japão sempre faz campanhas educativas para prevenir acidentes maiores. As propagandas recomendam que os móveis sejam presos as paredes, que a válvula de gás fique fechada, que não sejam colocados objetos pesados nas partes altas da casa (que possam machuca alguém se caírem). Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 9. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS Atualmente, as cidades japonesas preocupam-se com os prédios mais antigos que não tem como resistir a um abalo forte. Os prédios mais novos já são feitos para resistir terremotos. A preocupação no Japão é tão grande que existe uma escala japonesa para terremotos, que difere um pouco da escala Richter. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 10. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS Grau Acontecimento 0 1 2 3 4 5 Não sente o tremor 5+ Tumultos e muitas pessoas têm dificuldade de se locomover 6 6+ 7 É muito difícil ficar em pé Em ambientes fechados sente-se um leve tremor Em ambientes fechados sente-se um leve tremor Em ambientes fechados o tremor assusta As pessoas tentam se proteger Muitos tentam se proteger e alguns têm dificuldade de se mover Pessoas rastejam para se locomover Impossível se locomover voluntáriamente Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 11. O RELEVO E OS RIOS Como o Japão foi formado por esse movimento de placas, cerca de 75% do território apresenta relevo extremamente enrugado e montanhoso. São poucas as áreas planas e em algumas localidades, as montanhas chegam até o litoral. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 12. Rio Ishikari, em Hokkaido. Apesar de comporem paisagens belíssimas, os rios japoneses têm poucos trechos navegáveis. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 13. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 14. O país é pequeno (cerca de 3800Km na direção nortesul) O relevo apresenta uma enorme quantidade de cadeias de montanhas (ocupam 75% do território)
  • 15. O país é pequeno (cerca de 3800Km na direção nortesul) O relevo apresenta uma enorme quantidade de cadeias de montanhas (ocupam 80% do território) Território extremamente recortado e com relevo elevado, consequentemente falta de riquezas minerais e espaço para a prática agropecuária e outras atividades. existe uma
  • 16. O litoral do Japão apresenta-se bastante recortado, o que facilita a pesca e a presença de portos naturais. Muitos destes, assim como aeroportos e áreas industriais estão construídos em áreas aterradas no mar, os chamados pôlderes. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 17. POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados para a agricultura ou habitação, comum na Holanda. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 18. O formato acidentado do relevo deixou uma marca interessante sobre o território japonês. O país é recortado por centenas de pequenos rios fortemente encachoeirados, fato que no passado, dificultava a locomoção pelo território. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 20. Com a hidrografia relativamente pobre, os rios do país são pouco extensos, com pouco volume d´água e de fluxo rápido (pela pequena área do país). Daí a opção por obter energia elétrica basicamente a partir de usinas nucleares. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 22. O MONTE FUJI Com cerca de 3.776 metros de altitude, o monte Fuji é um vulcão e o ponto mais alto do país, reverenciado como um símbolo pelo japonês. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 23. O MONTE FUJI A ultima grande erupção aconteceu há mais de 300 anos. Nos últimos tempos, porém, ele emite sinais de que está despertando com pequenos tremores no seu interior. A possibilidade de que ele entre em atividade é causa de grande preocupação, pois o monte Fuji está muito próximo das grandes cidades concentradas na região de Tóquio, onde residem mais de 20 milhões de pessoas. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 24. POPULAÇÃO -POPULAÇÃO ABSOLUTA: aproximadamente 130 milhões -POPULAÇÃO RELATIVA: 340 hab/km2 PAÍS POPULOSO E POVOADO. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 25. Hotel cubículo no Japão-2007. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 28. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 29. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 34. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 35. Evolução da População Absoluta e Relativa: Japão 2009-2014 Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 36. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 37. No início do século XIX, a agricultura era a principal atividade do Japão, e politicamente o país se mantinha isolado, opondo-se a qualquer aproximação com a civilização ocidental. Em 1868, o imperador Matsuhito (Era Meiji) assumiu o trono e restabeleceu o poder imperial no país. O Japão imperial abria-se para o Ocidente. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 38. Durante a ERA MEIJI foram implantadas diversas medidas: Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 39. Em busca de matérias-primas e de mercado consumidor, os japoneses decidiram-se por campanhas militares expansionistas. O AUGE expansionista japonês Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países europeus (debilitados pelo conflito), principalmente nos setores da indústria naval, química, de adubos, medicamentos e têxteis. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 40. Indústrias e grandes bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de manufaturas. (formaram-se grandes grupos empresariais, chamados zaibatsu, como Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi). A economia passou a ser dominada pelos ZAIBATSUS (grandes corporações empresariais japonesas de origem familiar). Essas gigantescas empresas atuavam em diversos ramos da economia e seus líderes tinham muita influência na política japonesa. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 41. Durante sua reconstrução, o Japão foi proibido de desenvolver a indústria armamentista. Assim, milhares de trabalhadores ficaram disponíveis para atuar em outros setores da economia e o dinheiro que seria utilizado em armas foi destinado a atividades mais produtivas O novo governo acabou com os monopólios dos zaibatsus, permitindo o surgimento de novas empresas e ajudou os camponeses a retomarem a produção agrícola. Assim que a Segunda Guerra foi encerrada, os Estados Unidos ajudaram na recuperação japonesa. (Após Mao Tsé-Tung ter transformado a China num país socialista, em 1949, os norte-americanos redobraram seu empenho em reerguer o Japão, pois notaram que seu poder estava, mais uma vez, fortemente ameaçado na Ásia). Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 42. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 43. As indústrias japonesas que queriam continuar crescendo precisavam entregar os produtos encomendados pelos Estados Unidos no prazo e com qualidade. Por isso, o governo e as empresas começaram a investir em tecnologia e educação. A meta era produzir mercadorias perfeitas com preços baixos para exportá-las, uma vez que a população japonesa comprava muito pouco nesse período (preferindo poupar seu dinheiro). Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 44. Essas exportações sustentavam o país e, ao mesmo tempo, permitiam a importação de carvão mineral, petróleo e minério de ferro, recursos naturais de que seu território era carente. Portanto, o Japão passou a exportar produtos caros, com avançada tecnologia de alta qualidade, e a importar produtos baratos (matérias-primas e fontes de energia). Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 45. Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e vendiam os produtos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 46. Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e vendiam os produtos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 48. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 49. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 50. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 52. Esses métodos eram inviáveis no Japão, pois o consumo era muito pequeno e eles não dispunham de todo aquele espaço das fábricas estadunidenses. A única solução era exportar os produtos, mas para isso as mercadorias japonesas teriam que ser mais baratas e melhores do que as produzidas em outros países. A busca por uma produção mais eficiente levou engenheiros especialistas em produção da Toyota a criar um novo método de trabalho, chamado JUST-IN-TIME (ou Toyotismo). Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 53. Segundo essa forma de produção, as mercadorias seriam produzidas apenas quando houvesse a necessidade de atender encomendas (sem necessidade de criar e manter estoques). Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 54. Fábrica da Toyota em Tóquio, Japão. Hoje o toyotismo é adotado universalmente, em fábricas espalhadas pelo mundo todo.
  • 55. Sem gastar com a manutenção de grandes estoques, as fábricas japonesas tiveram recursos para investir em educação. Foram implantados centros de pesquisas que passaram a desenvolver tecnologias mais avançadas. As fábricas, por sua vez, deram mais atenção ao controle de qualidade. E as mercadorias japonesas evoluíram. Nas décadas de 60/70 e 80, as exportações japonesas cresceram tanto que proporcionaram ao país gigantescos superávits comerciais. Grande parte desses recursos foi reinvestida em mais Pesquisa e Desenvolvimento, que por sua vez, proporcionava novos produtos para serem consumidos no mundo inteiro, gerando saldos comerciais maiores ainda. Por mais de 40 anos (desde a década de 70 até 2013, o Japão foi a 2° economia do mundo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 56. Hoje, a evoluída tecnologia japonesa pode ser notada em muitas áreas, como por exemplo, nos sistemas robotizados, muito comuns em muitas de suas fábricas. O Japão é o país que mais tem robôs executando tarefas produtivas. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 57. É um dos líderes mundiais no desenvolvimento tecnológico em microeletrônica, em nanorrobótica e em microinformática, entre outras áreas do conhecimento.
  • 58. ALMANAQUE ABRIL, 2014 CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia, uma leitura do mundi. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. GARCIA, Helio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares. São Paulo: Scipione, 2009. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: homem & espaço. São Paulo: Saraiva, 2010. TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo I. São Paulo: FTD, 2008. TAMDIJIAN, James Onnig, MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: o espaço do mundo II. São Paulo: FTD, 2008. VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia Crítica: Geografia do mundo industrializado. São Paulo: Ática,2010. Sites consultados http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html http://forumcienciassociais.blogspot.com.br/2013/04/a-educacao-utopica-num-mundo-que-nao.html http://www.infoescola.com/japao/era-meiji/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Meiji http://www.zashi.com.br/zashi_historiajapao/316.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakufu http://w00.middlebury.edu/ID085A/film/gallery2.html