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A rede conceptual da ação
REDE CONCEPTUAL DA AÇÃO
CONSCIENTE

MOTIVO

VONTADE

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noção do ato

mostrar
porquê da ação

sujeitomostrarquerer
de

AGENTE
DELIBERAÇÃO
reflexão sobre
as possibilidades
mostrar
e diferentes
cursos da ação
DECISÃO
opção
mostrar

DECISÃO RACIONAL
opção pela ação com
mostrar
melhores razões

mostrar
sujeito da ação

aquele que reúne o ato físico
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e a dimensão mental da ação
INTENÇÃO
mostrar
para quê
mostrar
dimensão mental da ação

ESCOLHA
mostrar
realização da ação

ACONTECIMENTO
incursão do agente
mostrar
no curso do mundo,
podendo alterá-lo
Agente
E também não pode haver ações sem agentes. Uma
ação é formada por agente X e um acontecimento Y, de tal
modo que X tem a intenção que ocorra Y e mediante a sua
interferência consegue que ocorra Y.
Jesús Mosterín (1987). Racionalidad e accíon humana. Madrid: Alianza Editorial, p. 145

(adaptado).
Vontade
“Fiz voluntariamente determinada coisa” significa que sem a
minha autorização essa coisa não teria acontecido. É ação
minha, o que não teria acontecido se eu não tivesse querido
que acontecesse.
Fernando Savater (1999). As perguntas da vida. Uma iniciação à reflexão filosófica.
Lisboa: Publicações D. Quixote, p. 143.
Intenção
A noção nuclear na estrutura do comportamento
humano é a intencionalidade.
Os movimentos corporais das nossas ações são
causados pelas nossas intenções.
John Searle (1987). Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, pp. 74 e 79 (adaptado).
O conceito de intenção é o conceito-chave, juntamente com
o de motivo e de agente.
Intenção e motivo são noções conexas, o motivo é motivo de
uma intenção.
Intenção e motivo distinguem-se em virtude de não
responderem à mesma pergunta: a intenção responde à pergunta
quê, que fazes? O motivo responde à questão porquê? Tem,
portanto, a função de explicação.
A intenção compreende-se como a intenção de alguém. O
motivo remete também para a noção do agente; que é que levou A a
fazer X?
Paul Ricoeur (1988). O discurso da ação. Lisboa: Edições 70, pp. 50-56 (adaptado).
Deliberação
A deliberação é um raciocínio prático, um momento
em que perante vários cursos de ação possíveis, entre vários
desejos que se podem opor entre si, se analisa qual a melhor
decisão.
Acontecimento
A ação é, assim, um acontecimento no qual um agente,
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Conceitos ação

  • 1.
  • 2. A rede conceptual da ação
  • 3. REDE CONCEPTUAL DA AÇÃO CONSCIENTE MOTIVO VONTADE mostrar noção do ato mostrar porquê da ação sujeitomostrarquerer de AGENTE DELIBERAÇÃO reflexão sobre as possibilidades mostrar e diferentes cursos da ação DECISÃO opção mostrar DECISÃO RACIONAL opção pela ação com mostrar melhores razões mostrar sujeito da ação aquele que reúne o ato físico mostrar e a dimensão mental da ação INTENÇÃO mostrar para quê mostrar dimensão mental da ação ESCOLHA mostrar realização da ação ACONTECIMENTO incursão do agente mostrar no curso do mundo, podendo alterá-lo
  • 4. Agente E também não pode haver ações sem agentes. Uma ação é formada por agente X e um acontecimento Y, de tal modo que X tem a intenção que ocorra Y e mediante a sua interferência consegue que ocorra Y. Jesús Mosterín (1987). Racionalidad e accíon humana. Madrid: Alianza Editorial, p. 145 (adaptado).
  • 5. Vontade “Fiz voluntariamente determinada coisa” significa que sem a minha autorização essa coisa não teria acontecido. É ação minha, o que não teria acontecido se eu não tivesse querido que acontecesse. Fernando Savater (1999). As perguntas da vida. Uma iniciação à reflexão filosófica. Lisboa: Publicações D. Quixote, p. 143.
  • 6. Intenção A noção nuclear na estrutura do comportamento humano é a intencionalidade. Os movimentos corporais das nossas ações são causados pelas nossas intenções. John Searle (1987). Mente, cérebro e ciência. Lisboa: Edições 70, pp. 74 e 79 (adaptado).
  • 7. O conceito de intenção é o conceito-chave, juntamente com o de motivo e de agente. Intenção e motivo são noções conexas, o motivo é motivo de uma intenção. Intenção e motivo distinguem-se em virtude de não responderem à mesma pergunta: a intenção responde à pergunta quê, que fazes? O motivo responde à questão porquê? Tem, portanto, a função de explicação. A intenção compreende-se como a intenção de alguém. O motivo remete também para a noção do agente; que é que levou A a fazer X? Paul Ricoeur (1988). O discurso da ação. Lisboa: Edições 70, pp. 50-56 (adaptado).
  • 8. Deliberação A deliberação é um raciocínio prático, um momento em que perante vários cursos de ação possíveis, entre vários desejos que se podem opor entre si, se analisa qual a melhor decisão.
  • 9. Acontecimento A ação é, assim, um acontecimento no qual um agente, consciente e dotado de vontade, impulsionado por um motivo, causa um ato visível no mundo, do qual pode resultar uma alteração significativa no curso dos acontecimentos.