1) O documento propõe um trabalho sobre conceitos-chave da biologia celular como átomo, molécula, célula, órgão e indivíduo.
2) Deve-se explicar a relação entre células e órgãos e comparar as células e órgãos de seres animais e vegetais.
3) O trabalho deve ser apresentado em PowerPoint com um glossário contendo imagens e explicações dos conceitos.
Células, órgãos e a relação entre seres animais e vegetais
1. Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça
Curso de Educação e Formação de Adultos – EFA NS
Sociedade, Tecnologia e Ciência
UFCD 7 - “ Sociedade, tecnologia e ciência - fundamentos” – RA1
2011/ 2012
Nome(s): Inês Filipa Branco Plácido
Francisco José Raimundo Mateus Santos
Francisco Serrenho
Turma: Efa ReAct Iniciação
Percurso C
28 de Setembro de 2011
2. Proposta de trabalho 1
• Realize um trabalho em Power Point, sobre as seguintes
questões:
• Criação de um glossário com imagens, legendas e explicação
dos conceitos, sobre os seguintes conceitos-chave:
átomo, molécula, célula, órgão, indivíduo.
• Explique a relação existente entre as células e os órgãos.
• Compare as células e órgãos dos seres animais com as células e
órgãos dos seres vegetais.
3. A historia do átomo
• O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza
um elemento químico. Ele apresenta um núcleo com
carga positiva (Z é a quantidade de protões e "E" a
carga elementar) que apresenta quase toda sua massa
(mais que 99,9%) e Z eletrões determinando o seu
tamanho.
• Até fins do século XIX, era considerado a menor
porção em que se poderia dividir a matéria. Mas nas
duas últimas décadas daquele século, as descobertas
do protão e do eletrão revelaram o equívoco dessa
ideia. Posteriormente, o reconhecimento do neutrão e
de outras partículas subatómicas reforçou a
necessidade de revisão do conceito de átomo.
4. Evolução histórica da ideia de átomo
• Modelo de Dalton
• John Dalton, em 1803, criou um modelo que retomava o antigo
conceito dos gregos. Ele imaginou o átomo como uma pequena
esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa
forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo
arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são
as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e
indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo
durante os fenómenos químicos. Os átomos de um mesmo elemento
químico são idênticos em massa e se comportam igualmente em
transformações químicas. As transformações químicas ocorrem por
separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que
estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se
novamente de uma outra maneira.
5. Evolução histórica da ideia de átomo
• O modelo atómico de Thomson
• O modelo atómico do "pudim de passas" de Thomson
• O britânico Joseph John Thomson descobriu os eletrões em 1897 por meio
de experimentos envolvendo raios catódicos em tubos de crookes. O tubo de
crookes consiste-se em uma ampola que contém apenas vácuo e um
dispositivo eléctrico que faz os eletrões de qualquer material condutor saltar
e formar feixes, que são os próprios raios catódicos. Thomson, ao estudar os
raios catódicos, descobriu que estes são afetados por campos elétrico e
magnético, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos
são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa, os
eletrões.
• Thomson propôs que o átomo era, portanto, divisível, em partículas
carregadas positiva e negativamente, contrariando o modelo indivisível de
átomo proposto por Dalton (e por atomistas na Antiga Grécia). O átomo
consistiria de vários eletrões incrustados e embebidos em uma grande
partícula positiva, como passas em um pudim. O modelo atómico do "pudim
com passas" permaneceu em voga até a descoberta do núcleo atómico por
Ernest Rutherford.
6. Evolução histórica da ideia de átomo
• O modelo atómico de Rutherford
• Em 1911, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de
carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a
grande maioria das partículas atravessava diretamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e
outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário.
• A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:
• No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
• No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com
esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
• O núcleo tem carga elétrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por
isso, sofriam desvio em sua trajetória.
• Pelo modelo atómico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas
elétricas positivas (protões), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).
• Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena
região do núcleo.
• Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês Niels Bohr o
completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os eletrões giravam em
órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos
atómicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado
núcleo, contendo protões e neutrões, serve para explicar um grande número de observações sobre os
materiais.
7. Evolução histórica da ideia de átomo
• O modelo atómico de Niels Bohr e a mecânica quântica
• O modelo planetário de Niels Bohr foi um grande avanço para a comunidade
científica, provando que o átomo não era maciço. Segundo a Teoria
Eletromagnética, toda carga elétrica em movimento em torno de outra, perde
energia em forma de ondas eletromagnéticas. E justamente por isso tal
modelo gerou certo desconforto, pois os eletrões perderiam energia em forma
de ondas eletromagnéticas, confinando-se no núcleo, tornando a matéria algo
instável.
• Bohr, que trabalhava com Rutherford, propôs o seguinte modelo: o eletrão
orbitaria o núcleo em órbitas estacionárias, sem perder energia. Entre duas
órbitas, temos as zonas proibidas de energia, pois só é permitido que o
eletrão esteja em uma delas. Ao receber um quantum, o eletrão salta de
órbita, não num movimento contínuo, passando pela área entre as órbitas (daí
o nome zona proibida), mas simplesmente desaparecendo de uma órbita e
reaparecendo com a quantidade exata de energia. Se um pacote com energia
insuficiente para mandar o eletrão para órbitas superiores encontrá-lo, nada
ocorre. Mas se um foton com a energia exata para que ele salte para órbitas
superiores, certamente o fará, depois, devolvendo a energia absorvida em
forma de ondas eletromagnéticas.
8. Estrutura do átomo
• Os cientistas, por meio de técnicas
avançadas, já perceberam a complexidade
do átomo. Já comprovaram a presença de
inúmeras partículas em sua constituição e
desvendaram o comportamento dessas
partículas. Mas para construir alguns
conceitos que ajudam a entender a química
do dia-a-dia, o modelo de átomo descrito por
Rutherford-Bohr é suficiente. Na
constituição dos átomos predominam os
espaços vazios. O núcleo, extremamente
pequeno, é constituído por protões e
neutrões. Em torno dele, constituindo a
eletrosfera, giram os eletrões.
• O átomo de hidrogénio é constituído por um
só protão com um só eletrão girando ao seu
redor. O hidrogénio é o único elemento cujo
átomo pode não possuir neutrões.
9. Carga Eletrões
eletrica
O eletrão é uma partícula dotada de
carga elétrica negativa. A sua
carga, que foi determinada
experimentalmente em
1908, equivale a uma unidade de
carga elétrica (1 ue). A carga do
protão é igual à do eletrão, só que
de sinal contrário. o protão tem
carga eléctrica positiva. O neutrão
não possui carga elétrica. Como seu
nome indica, ele é neutro.
10. Neutrão
• Um neutrão é um bário neutro formado por dois quarks down e um quark up. É
uma das partículas, junto com o protão, que formam os núcleos atómicos. Fora
do núcleo atómico é instável e tem uma vida média de cerca de 15
minutos, emitindo um eletrão e um antineutrino para se converter em um protão.
Sua massa é muito similar à do protão.
• Foi descoberto pelo físico inglês James Chadwick em 1932, que por essa
descoberta recebeu o Prémio Nobel de Física em 1934.
• Para saber a quantidade de neutrões que um átomo possui, basta fazer a
subtração entre o número de massa (A) e o número atómico (Z).
11. Protão
• Um protão é uma partícula "subatómica" que faz parte do
núcleo de todos os elementos. Convencionou-se que o protão
tem carga eléctrica positiva.
• É uma das partículas, que junto com o neutrão, formam os
núcleos atómicos.
12. Molécula
• Molécula → é formada quando átomos do mesmo ou
diferente elementos se combinam. A molécula é a menor
partícula de uma substância que pode normalmente existir
de maneira independente.
13. Exemplos
• Dois átomos de
hidrogénio se combinam
para formar uma
molécula de
hidrogénio oxigénio [O2
].
• Um átomo de oxigénio
se combina com dois
átomos de hidrogénio
para formar a molécula
de água [H2O].
14. Célula
• Célula → unidade de forma e função, constitui os seres vivos
(exceção: vírus).
15. OS SERES VIVOS
Reconhecendo um ser vivo
• Os seres vivos são formados de células
• Tanto o ser humano e tanto uma árvore possuem células. Estas
células (animais e vegetais) são um pouco diferentes uma da
outra e nem todas as células que compõem o corpo de um ser
vivo são iguais, concluindo assim que todos os seres vivos são
constituídos de células.
16. • A célula possui basicamente três
componentes: membrana, citoplasma e núcleo:
Célula e • Membrana: envolve externamente a célula e
componentes controla as trocas de substâncias diversas entre
ela e o meio que se encontra.
• Citoplasma: região que contém uma solução
gelatinosa em que estão imersos diferentes
tipos de orgânulos que executam atividades
diversas, como
respiração, excreção, armazenamento de
substâncias nutritivas, etc.
• Núcleo: é a estrutura que comanda as
atividades celulares e que regula o mecanismo
de reprodução. Ele Possui em seu interior
moléculas especiais chamadas ácidos
nucléicos. São essas moléculas que
basicamente organizam o material
genético, que comanda as diversas atividades
celulares e regula o mecanismo de reprodução.
17. Uni vezes pluri
• Alguns seres vivos são formados por uma única célula; são os
unicelulares, como é o caso de uma bactéria ou de um
protozoário. Outros, como uma árvore ou um homem, têm
milhões de células ; são seres pluricelulares. Assim todos os
seres vivos são formados de células, com exceção dos vírus.
• Uni pluri
18. Animais e vegetais: células diferentes em
seres diferentes
• As várias células de um mesmo ser vivo podem não ser exatamente iguais. A sua forma
e seu tamanho, bem com o tipo de proporção do material intercelular, variam de acordo com
cada tecido. Sendo assim, as células vegetais não poderiam ser também exatamente iguais às
animais.
• Uma célula animal e uma célula vegetal possuem a mesma estrutura básica: membrana
plasmática, citoplasma e núcleo. Entretanto, num exame detalhado ao microscópio, evidenciam-
se certas diferenças nessas estruturas.
• Além da membrana plasmática, as células vegetais possuem um outro envoltório, mais
externo: é a parede celular, com função protetora e de sustentação, e composta principalmente
de uma substância denominada celulose. A celulose forma uma rede de fibras que confere pouca
elasticidade ao contorno da célula vegetal, contribuindo com a manutenção de sua
forma, geralmente poliédrica.
• No citoplasma de certas células vegetais da folha encontramos vesículas – minúsculos
saquinhos – que contêm uma substância denominada clorofila. São os cloroplastos. Graças a
eles, os vegetais são capazes de fazer a fotossíntese, produzindo açúcares (glicose) e outras
substâncias.
• Ocupando quase todo o citoplasma da maioria das células vegetais e deslocando o núcleo para a
periferia celular, encontramos o vacúolo. Nessa grande estrutura são armazenadas várias outras
substâncias produzidas pelas células vegetais.
19. Índividuo
• Em metafísica e estatística, a palavra indivíduo
habitualmente descreve qualquer coisa numericamente
singular, embora por vezes se refira especificamente a
"uma pessoa". Em biologia, indivíduo é sinónimo de
organismo.
20. Conclusao
• Com este trabalho concluí que a palavra átomo provém do grego e significa “sem divisão”. Fiquei também a conhecer
um pouco melhor a história do átomo, nomeadamente acerca do atomismo grego e dos modelos atómicos de Dalton, J.
J. Thomson, Rutheford, Chadwick, Bohr, de Heisenberg, entre outros.
• O átomo é a menor porção em que pode ser dividido um elemento químico, mantidas ainda as suas propriedades
físico-químicas mínimas. Até fins do século XIX, era considerado a menor porção em que se poderia dividir a matéria.
Mas nas duas últimas décadas daquele século, as descobertas do protão e do electrão revelaram o equívoco dessa ideia.
Posteriormente, o reconhecimento do neutrão e de outras partículas sub-atómicas reforçou a necessidade de revisão do
conceito de átomo.
• A ciência ocupa no nosso mundo moderno e tecnológico um papel tão importante que a ideia que tendemos a formar
sobre ela é de um conjunto de disciplinas matemáticas complexas. Um exemplo interessante de como a ciência
transforma ideias em descobertas cada vez mais aprofundadas é a história do átomo. Em qualquer artigo científico
sobre o assunto, publicado por alguma revista especializada, encontraremos a palavra átomo associada a poderosos
aceleradores de partículas, dentro dos quais ocorrem estranhos fenómenos que permitem aos cientistas confirmar a
existência de sub-partículas de nomes impossíveis de lembrar como quarks, léptons ou mésons.
• A ideia de que os átomos seriam pequenas partículas indivisíveis perdurou durante mais de vinte séculos. Percebi
também que todos os modelos foram bastante importantes para a formação do modelo atómico actual.
• Adquiri mais conhecimentos de que todos os seres vivos são constituídos por células, e consolidei outros acerca do
átomo. Aprendi que a Sociologia, através de seus métodos de investigação científica, procura compreender e explicar
as estruturas da sociedade, analisando a relações históricas e culturais criando conceitos e teorias a fim de manter ou
alterar as relações de poder nelas existentes. Conclui que possui objectivos de manter relações que estabelecem
consciente ou inconscientemente, entre pessoas que vivem numa comunidade, num grupo social ou mesmo em grupos
sociais diferentes que lutam para viverem em harmonia uns com outros estabelecendo limites e procurando ampliar o
espaço em que vivem para uma melhor organização.