SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
CRÔNICAS
 Narrativa curta e histórica.
 Segue uma ordem cronológica.
 Marcada normalmente por retratar temas do cotidiano.
 Possui poucos personagens e seu principal meio de veiculação são os
jornais.
 Há 8 principais tipos de crônicas classificadas quanto à sua abordagem.
O que é crônica?
 É um gênero textual que tem como principal característica a compilação de
fatos cotidianos.
 Possui uma ordem de sucessão no tempo, poucos personagens, é de curto
tamanho, costuma gerar alguma reflexão e normalmente é publicada nos
jornais e revistas.
 Muito utilizada em textos cotidianos publicados por revistas, jornais ou
blogs, porque as crônicas fazem parte de uma escrita mais simples e fácil
de ser compreendida (próximo ao leitor) para descrever situações do
nosso dia a dia.
Quais são as principais características
da crônica?
 O uso de poucos personagens (muitas vezes nenhum);
 Quando há personagens, eles são comuns;
 Caráter crítico sobre comportamentos, situações, etc;
 Textos de fácil compreensão, curtos e objetivos;
 O uso do humor crítico, irônico e sarcástico;
 Segue um tempo cronológico determinado;
 Linguagem simples e coloquial, utiliza de outros meios para atrair a
atenção do leitor.
Exemplo do que é uma crônica
Furto de flor
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-
se a beber, e flor não é para ser bebida
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas
novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor
empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores.
Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde
desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80.
Note como ela é simples, curta, remete ao cotidiano, mas conduz o leitor à reflexão a partir dos
fatos banais. Quem a escreveu não foi ninguém menos do que Carlos Drummond de Andrade
Mais exemplos de crônicas
 O primeiro beijo – Clarice Lispector
 O escrete de loucos – Nelson Rodrigues
 Aquarelas – Machado de Assis
 A casa materna – Vinícius de Moraes
Este é o passo a passo resumido para
fazer uma crônica:
 Leia outras crônicas para se inspirar
 Defina um fato cotidiano sobre o qual você vai falar
 Use uma linguagem simples
 Use poucos personagens
 Seja curto, não escreva muitas páginas
 Revise sua crônica

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CRÔNICAS.pptx

Quem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoQuem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoEloy Souza
 
Quem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoQuem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoEloy Souza
 
Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesMariadasMerces
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicasProfFernandaBraga
 
A Arte De Bem Escrever
A Arte  De Bem EscreverA Arte  De Bem Escrever
A Arte De Bem EscreverMaria Fonseca
 
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Contos e Crônicas
www.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Contos e Crônicaswww.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Contos e Crônicas
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Contos e CrônicasVideoaulas De Português Apoio
 
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura BrasileiraEduarda Müller
 
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4guestf08ea4
 
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4Clara Veiga
 
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português - Contos e Crônicas
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português -  Contos e Crônicaswww.professoraparticularapoio.com.br - - Português -  Contos e Crônicas
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português - Contos e CrônicasPatrícia Morais
 
www.AulasParticulares.Info - Português - Contos e Crônicas
www.AulasParticulares.Info - Português -  Contos e Crônicaswww.AulasParticulares.Info - Português -  Contos e Crônicas
www.AulasParticulares.Info - Português - Contos e CrônicasAulasParticularesInfo
 
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português - Contos e Crônicas
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português -  Contos e Crônicaswww.videoaulagratisapoio.com.br - Português -  Contos e Crônicas
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português - Contos e CrônicasVideo Aulas Apoio
 
Como ler romances
Como ler romancesComo ler romances
Como ler romancesSeduc/AM
 
Modernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faseModernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faserillaryalvesj
 

Semelhante a CRÔNICAS.pptx (20)

Quem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoQuem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabino
 
Quem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabinoQuem foi fernando sabino
Quem foi fernando sabino
 
Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês Gomes
 
Oficina cronica olp
Oficina  cronica   olpOficina  cronica   olp
Oficina cronica olp
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas
 
A Arte De Bem Escrever
A Arte  De Bem EscreverA Arte  De Bem Escrever
A Arte De Bem Escrever
 
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Contos e Crônicas
www.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Contos e Crônicaswww.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Contos e Crônicas
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Contos e Crônicas
 
Crônica e conto eemh
Crônica e conto eemhCrônica e conto eemh
Crônica e conto eemh
 
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
 
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
 
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO  Ana Lopes 8ºA Nº4
Modos LiteráRios E Textos LiteráRios Ou NãO Ana Lopes 8ºA Nº4
 
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português - Contos e Crônicas
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português -  Contos e Crônicaswww.professoraparticularapoio.com.br - - Português -  Contos e Crônicas
www.professoraparticularapoio.com.br - - Português - Contos e Crônicas
 
www.AulasParticulares.Info - Português - Contos e Crônicas
www.AulasParticulares.Info - Português -  Contos e Crônicaswww.AulasParticulares.Info - Português -  Contos e Crônicas
www.AulasParticulares.Info - Português - Contos e Crônicas
 
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português - Contos e Crônicas
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português -  Contos e Crônicaswww.videoaulagratisapoio.com.br - Português -  Contos e Crônicas
www.videoaulagratisapoio.com.br - Português - Contos e Crônicas
 
Crônica e conto eemh
Crônica e conto eemhCrônica e conto eemh
Crônica e conto eemh
 
Como ler romances
Como ler romancesComo ler romances
Como ler romances
 
Aula 03 de fev 2 ano
Aula 03 de fev 2 anoAula 03 de fev 2 ano
Aula 03 de fev 2 ano
 
A crônica-2022.pdf
A crônica-2022.pdfA crônica-2022.pdf
A crônica-2022.pdf
 
Modernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª faseModernismo brasil 1ª fase
Modernismo brasil 1ª fase
 
O homem trocado
O homem trocadoO homem trocado
O homem trocado
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

CRÔNICAS.pptx

  • 2.  Narrativa curta e histórica.  Segue uma ordem cronológica.  Marcada normalmente por retratar temas do cotidiano.  Possui poucos personagens e seu principal meio de veiculação são os jornais.  Há 8 principais tipos de crônicas classificadas quanto à sua abordagem.
  • 3. O que é crônica?  É um gênero textual que tem como principal característica a compilação de fatos cotidianos.  Possui uma ordem de sucessão no tempo, poucos personagens, é de curto tamanho, costuma gerar alguma reflexão e normalmente é publicada nos jornais e revistas.  Muito utilizada em textos cotidianos publicados por revistas, jornais ou blogs, porque as crônicas fazem parte de uma escrita mais simples e fácil de ser compreendida (próximo ao leitor) para descrever situações do nosso dia a dia.
  • 4. Quais são as principais características da crônica?
  • 5.  O uso de poucos personagens (muitas vezes nenhum);  Quando há personagens, eles são comuns;  Caráter crítico sobre comportamentos, situações, etc;  Textos de fácil compreensão, curtos e objetivos;  O uso do humor crítico, irônico e sarcástico;  Segue um tempo cronológico determinado;  Linguagem simples e coloquial, utiliza de outros meios para atrair a atenção do leitor.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Exemplo do que é uma crônica Furto de flor Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina- se a beber, e flor não é para ser bebida Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me. – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80. Note como ela é simples, curta, remete ao cotidiano, mas conduz o leitor à reflexão a partir dos fatos banais. Quem a escreveu não foi ninguém menos do que Carlos Drummond de Andrade
  • 9. Mais exemplos de crônicas  O primeiro beijo – Clarice Lispector  O escrete de loucos – Nelson Rodrigues  Aquarelas – Machado de Assis  A casa materna – Vinícius de Moraes
  • 10. Este é o passo a passo resumido para fazer uma crônica:  Leia outras crônicas para se inspirar  Defina um fato cotidiano sobre o qual você vai falar  Use uma linguagem simples  Use poucos personagens  Seja curto, não escreva muitas páginas  Revise sua crônica