2. A águia voa ao encontro dos filhotes.
Era chegada a hora...
3. Gentilmente, mas com firmeza, empurra os
filhos para a beira do ninho...
Sente a resistência deles...
4. Seu coração
trepida com emoções
conflitantes, e pensa:
“Por que será que a emoção de voar precisa
começar com o medo de cair?"
5. Conforme a tradição da espécie, seu ninho
localiza-se no alto de um rochedo escarpado.
Abaixo, o abismo enorme,
onde há somente o ar
para suportar as asas
de cada um de
seus filhotes...
“Será possível que, dessa
vez, não dará certo?”
pensa a águia.
6. A despeito de seus medos, a águia sabe que
chegou a hora. Sua missão materna está
praticamente terminada...
Resta uma última tarefa: o empurrão.
7. Ela reúne coragem, pois em sua sabedoria inata
sabe que, enquanto os filhotes não descobrirem
suas asas, não haverá objetivo em suas vidas.
Enquanto não aprenderem
a voar, não compreenderão o
privilégio de terem nascido águia.
O empurrão era o maior presente que a
águia-mãe tinha para lhes dar.
8. E por isso, um a um , ela os empurrou...
E eles voaram !
FIM