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SABERES CIENTÍFICOS DA
BIBLIOTECONOMIA EM DIÁLOGO
COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
Defesa de tese:
Gabrielle Francinne Tanus
06/12/2016
Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-AM2MXF
Programa de pós-graduação em Ciência da Informação da UFMG
Introdução
• A literatura sobre o campo da Biblioteconomia
aponta a baixa preocupação/ produção dos estudos
teóricos voltados à análise do campo.
• Constante os reclames da falta de interesse dos
bibliotecários com as questões teóricas da
Biblioteconomia.
• Em contrapartida, há o aumento quantitativo das
pesquisas empíricas, voltadas às questões práticas,
de um fazer e de cunho profissional.
• Soma-se ainda a falta de pesquisas sobre a
Biblioteconomia com o aporte teórico-metodológico
de Michel Foucault e Pierre Bourdieu.
• Realiza-se um estudo das práticas discursivas do
campo sobre a Biblioteconomia produzidas por
diferentes autores – sujeitos da enunciação.
• Foco: discurso (não colocar um discurso em
contraste com o outro a fim de dizer qual o
verdadeiro ou falso, científico ou não científico).
• A compreensão dos saberes possibilita um melhor
entendimento desse campo e de sua formação
discursiva, que ainda parece pouco explorado
teoricamente dentro de um contexto em que vários
discursos diferentes são tencionados.
• Problema de pesquisa
Quais as compreensões acerca da Biblioteconomia
podem ser extraídas da produção teórica desse
campo produzida a partir do século XX? E quais as
relações desses discursos com as correntes de
pensamento das Ciências Sociais e Humanas?
• Biblioteconomia insere-se dentro dessa modalidade específica
do pensamento das CSH – buscam à compreensão dos
fenômenos e processos sociais e humanos. A produção da
Biblioteconomia não é deslocada ou desvinculada da
construção do pensamento advindo das CSH – a produção
teórica traz marcas implícitas ou explícitas dessa filiação.
• Objetivo geral
Analisar os discursos da Biblioteconomia
produzidos por autores norte-americanos,
brasileiros e mexicanos, a fim de compreender
as práticas discursivas deste campo científico,
bem como estabelecer uma relação com o
pensamento das Ciências Sociais e Humanas.
Justificativa
• motivações: necessidade de diminuir a lacuna ou
espaço aberto deixado pela falta de estudos
teóricos da Biblioteconomia, sobretudo da
Biblioteconomia como um espaço discursivo;
minimizar o silenciamento da Biblioteconomia, o
que parece ter levado a um apagamento da
produção desse saber propriamente dito, tanto
no que se refere à produção teórica específica
quanto à leitura dos textos; demonstrar a
importância em aliar os conhecimentos teóricos
do campo com a prática profissional dos
bibliotecários, bem como trazer à luz as relações
da Biblioteconomia com as CSH.
• Acredita-se que a aproximação da Biblioteconomia
com as correntes de pensamento poderia clarear e
consolidar melhor as ações e as práticas realizadas
no exercício da profissão – embasamento teórico das
ações.
• Compreender o percurso da Biblioteconomia a partir
das produções discursivas da Biblioteconomia que
visam constituir e sedimentar um território que lhe é
próprio é, também, de suma importância.
2 Da prática à teoria: produção do conhecimento
• Biblioteconomia pré-científica – Da Antiguidade a Idade Média;
baixa produção de livros voltado ao contexto das bibliotecas
(espírito conservacionista e a Biblioteconomia como prática).
• Biblioteconomia protocientífica – Idade moderna até o século
XVIII; aumento quantitativo de livros, produção cada vez mais
sistematizada e crescente das produções, maior sistematização do
conhecimento (bibliografias, catálogos, inventários, classificações).
• Biblioteconomia científica – A partir do século XIX; mudança
substancial do contexto: revolução francesa e industrial - livros e
biblioteca passam a ser necessidade social e da ordem do Estado
(nascimento da bibliotecas: públicas e nacionais). Consolidação do
conhecimento científico como produção do conhecimento –
positivismo. Criação de instituições (ALA, SLA, LA), ensino da
Biblioteconomia (França, Estados Unidos). Embate com novos
campos: Documentação e a Ciência da Informação.
3 Produção científica da Biblioteconomia
• Demonstra estudos que sistematizam a produção do
campo (temáticas, métodos e técnicas) - Delgado
Lopez-Cózar (2002); Salazar (2006); Herrera-Miranda;
Arenas; Gómez-Hernandez (2013); Gomez (2006).
• Considerações gerais: predomínio do tema
organização, pesquisas quantitativas, âmbito
profissional. Distanciamento das questões teóricas,
históricas e epistemológicas.
Biblioteconomia e as Ciências Sociais e Humanas
• Pesquisas que buscam uma correlação com as CHS:
Mostafa (1986); Serqueira Ortiz (1988); Sander
(1989); Mostafa, Lima e Maranon (1992); Lima
(1994); Castro (1995); Silva e Silva (2010) e Araújo
(2013, 2014).
• Demonstram relações com o positivismo, marxismo,
estruturalismo, teoria dos sistemas, pensamento
critico, funcionalismo, behaviorismo etc.
4 Fundamentação teórico-metodológica
• Convoca-se dois autores: Foucault e Bourdieu.
• Ênfase no momento arqueológico de Foucault
(1960): deslocamento dos domínios tradicionais da ciência,
ampliação do saber, foco nos discursos (descontinuidades e
positividades), nos saberes, função-autor.
• E com Bourdieu se pensa a Biblioteconomia
como campo científico, localizado num tempo
e espaço, composto por regras internas e
externas, espaço de força e de luta para
conservar ou transformar o campo.
Seleção dos livros
• Seleção intencional de livros (conteúdos voltados para o
campo da Biblioteconomia). Excluindo outros conteúdos
teóricos e outras tipologias: teses, dissertações, artigos,
manuais e livros organizados.
• Importância do livro (consolidação de um processo de
maturação do pensamento).
• Foram selecionados três livros de países distintos:
• EUA – historicidade do campo (importância do
desenvolvimento das pesquisas, Escola de Chicago),
influência do modelo norte-americano.
• Brasil: ponto de partida, lugar de fala e de uma realidade.
• México – consolidação e aumento das pesquisas e
produções teóricas publicadas pela UNAM.
• EUA
BUTLER, Pierce. Introdução a ciência da
biblioteconomia. Rio de Janeiro: Lidador, 1971.
86p. (Título original: An introduction to library
science, publicado em 1933).
SHERA, Jesse H. Los fundamentos de la educacion
bibliotecologica. México: UNAM, Centro
universitario de Investigaciones Bibliotecológicas,
1990. 520p. (Título original: The foundations of
education for librarianship, publicado em 1972).
LANKES, David. Expect more: melhores bibliotecas
para o mundo complexo. 2015. Tradução de Jorge
do Prado. (Título original: Expect more:
demanding better libraries for today´s complex
word).
• BRASIL
FONSECA, Edson Nery da. Introdução à
biblioteconomia. 2.ed. Brasília: Briquet de
Lemos, 2007. 152p. (1ª edição de 1992).
MILANESI, Luiz. Ordenar para desordenar:
centros de cultura e bibliotecas públicas. São
Paulo: Brasiliense, 1986. 261p.
ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de.
Sociedade e Biblioteconomia. São Paulo:
Polis, 1997. 129p.
• MÉXICO
RENDÓN ROJAS, Miguel Ángel. Bases teóricas y
filosóficas de la Bibliotecología. 2 ed. México:
UNAM, Centro Universitario de Investigaciones
Bibliotecológicas, 2005. 183p. (1ª edição de
1997).
BROWN CÉSAR, Javier. Elementos para una teoría
bibliotecaria. México: Escuela Nacional de
Biblioteconomia y Archivonomia, 2000.
ALFARO LÓPEZ, Héctor Guilhermo. Estudios
epistemológicos de bibliotecología. México:
UNAM, Centro universitario de Investigaciones
Bibliotecológicas, 2010. 133p.
Caminhos da análise
• As categorias foram extraídas depois da leitura dos
livros (modelo aberto).
• Relação com as CSH foi definida a partir de
diversas leituras. Denominação: “ordenamento
do social”; “contradição do social”; “construção
do social”.
Categorias Subcategorias
BIBLIOTECA
BIBLIOTECÁRIO
BIBLIOTECONOMIA Interdisciplinaridade
Teoria, técnica e prática
USUÁRIO Leitura
INFORMAÇÃO Necessidade de
informação
CONHECIMENTO
DOCUMENTO
5 Análise dos discursos
• Biblioteca
Diferentes são as compreensões sobre ela: biblioteca
como instituição que, de maneira ampla, apresenta
uma correspondência com o “todo social” (com a
sociedade); ou a biblioteca como instituição voltada
às questões específicas (processos), deixando em
segundo plano a discussão relacionada ao indivíduo
e ao social por se centrar nela mesma, chegando a
ser um obstáculo; ou a biblioteca como instituição
que se centra no usuário, atendendo suas
necessidades no processo de conhecimento,
configurando-se como ponto de partida um outro
olhar (o indivíduo).
• Bibliotecário
A construção discursiva sobre o sujeito, sobre o
bibliotecário, é revelada como uma presença
constante nos livros, mas de diferentes maneiras.
Profissional voltado às atividades de modo imparcial
diante dos fazeres; ou como uma figura
intermediária, o que se coloca entre os acervos e os
usuários; ou como um sujeito intencional
direcionado à construção do conhecimento
possibilitado pela biblioteca e seus acervos; há o
olhar mais crítico que confronta a sociedade e o
bibliotecário.
• Biblioteconomia
A compreensão da Biblioteconomia assume
múltiplas faces; um campo do conhecimento, grosso
modo, que se volta de maneira mais abstrata de um
lado ou ao concreto de outro lado, radicalmente,
oposto. Um campo que estuda a sociedade e os
processos de conhecimento e sua relação com os
registros do conhecimento; um campo que estuda o
social e os processos de informação e comunicação a
partir de sistemas e funções; um campo do
conhecimento preocupado com a construção do
conhecimento (sobre si e sobre o outro), bem como
voltado aos processos de aprendizagem e sobre a
diversidade dos sujeitos envolvidos.
• Usuário
O termo usuário, embora mais utilizado, não é
unânime. Percebe-se o uso de outros termos, como,
por exemplo, leitor e interagente. Entre as definições
de usuários, encontram-se ainda: usuário real; atual;
virtual; potencial ou ainda usuário segundo os tipos
de bibliotecas ou instituições.
• Informação
É um termo polissêmico, havendo diferentes
sentidos: um elemento registrado e objetivado;
vinculada ao registro do conhecimento; capacidade
de mudança ou um evento; transformação do
indivíduo, um elemento de poder; fruto de uma
sociedade da informação.
• Conhecimento
É visto como se ambos fossem sinônimos um do
outro (informação = conhecimento); um registro do
conhecimento fixado no suporte; ou ligado ao
usuário como ente subjetivo, abstrato.
• Documento
O termo documento não é trabalhado por todos os
autores, pode ser associado a outros conceitos: livro;
registro gráfico; acervo e artefato. De modo geral, a
ideia do documento é vinculado a uma materialidade
ou a uma informação registrada em um suporte.
6 Diálogo da Biblioteconomia com as CSH
• “ordenamento social” foco na integração e
manutenção da lógica do sistema social (ordem,
coesão social, funcionamento, progresso, leis gerais).
• “contradição do social” o social a partir das
contradições e conflitos que estruturam a sociedade
(classes sociais, relações de produção, ideologia).
• “construção do social” os indivíduos como ponto de
partida, visão de uma construção social da realidade
(individualismo, valor simbólico, interação social).
• As correntes marcam modos distintos de olhar a realidade e os
fenômenos humanos e sociais. Pode-se convocar,
respectivamente, os clássicos: Durkheim, Marx e Weber.
Relações biblioteconômicas com as CSH
• Ordenamento do Social
Biblioteconomia marcada pelo método científico,
rigoroso e objetivo, buscando leis gerais, tal qual
é estabelecido pelo positivismo em seguir o
caminho das ciências exatas e naturais. A
centralidade conferida aos registros gráficos deve
ser em benefício da sociedade na manutenção da
ordem, assim como a visão da biblioteca como
uma “instituição social bem definida”, capaz de
manter a coesão social. Importância das funções
dos serviços de cada biblioteca, postura centrada
no funcionalismo.
Butler (1971); Shera (1990); Fonseca (2007); Brown César (2000).
• Contradição do social
A sociedade capitalista e os problemas sociais
causados pelos diferentes interesses das classes
sociais são questionados criticamente
(desvelando conflitos e contradições). A
Biblioteconomia possui o papel de desvelar as
estruturas ideológicas por detrás das instituições,
não devendo a biblioteca servir de “aparelho
ideológico do estado”. A informação passa a ser
vista como instrumento de poder, possibilitando
ao usuário o questionamento da realidade e das
mudanças.
Milanesi (1986) e Almeida Júnior (1997). Documento é
discutida por Rendón Rojas (2005) e Brown César (2000).
• Construção do social
Centralidade ao usuário, tendo em vista que é ele
o sujeito criador do conhecimento e participante
ativo do processo de aprendizagem – destaque
para individualismo metodológico ou para as
microssociologias. Biblioteconomia é defendida a
partir de uma epistemologia construtivista em
oposição à positivista; importância das perguntas
e respostas postas pelo campo e sua divulgação
na sociedade. A realidade não é um dado, nem se
atém aos fatos empíricos ou à ordem do
concreto, ela se mostra diante dos problemas que
são colocados, uma construção social.
Lankes (2015), Rendón Rojas (2005), Alfaro López (2010) –
epistemologia construtivista.
7 Considerações finais
• Biblioteconomia é uma formação discursiva marcada
ao longo de sua história por diferentes práticas
discursivas.
• A Biblioteconomia é um campo do saber (Foucault);
encontra-se no limiar da cientificidade e está
circunscrita num campo científico (Bourdieu).
• É possível estabelecer um enlace e certos
“enquadramentos” com as correntes de pensamento
das CSH.
• Os múltiplos discursos demonstram a pluralidade,
que é própria das CSH e, por extensão, da
Biblioteconomia – uma Ciência Social.
• Outros discursos, outras teorias, outros pontos de
vistas podem e devem ser convocados mais
constantemente pelos pesquisadores do campo da
Biblioteconomia.
• As correntes de pensamento não tem o privilégio
único, total e completo da realidade, refletindo cada
uma um ponto de vista em olhar para a realidade,
que é dinâmica.
“não há o fim das coisas. O mundo é feito de aberturas que
se dão para outras” (HISSA, 2013)
Obrigada!

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Epistemologia da Biblioteconomia

  • 1. SABERES CIENTÍFICOS DA BIBLIOTECONOMIA EM DIÁLOGO COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Defesa de tese: Gabrielle Francinne Tanus 06/12/2016 Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-AM2MXF Programa de pós-graduação em Ciência da Informação da UFMG
  • 2. Introdução • A literatura sobre o campo da Biblioteconomia aponta a baixa preocupação/ produção dos estudos teóricos voltados à análise do campo. • Constante os reclames da falta de interesse dos bibliotecários com as questões teóricas da Biblioteconomia. • Em contrapartida, há o aumento quantitativo das pesquisas empíricas, voltadas às questões práticas, de um fazer e de cunho profissional. • Soma-se ainda a falta de pesquisas sobre a Biblioteconomia com o aporte teórico-metodológico de Michel Foucault e Pierre Bourdieu.
  • 3. • Realiza-se um estudo das práticas discursivas do campo sobre a Biblioteconomia produzidas por diferentes autores – sujeitos da enunciação. • Foco: discurso (não colocar um discurso em contraste com o outro a fim de dizer qual o verdadeiro ou falso, científico ou não científico). • A compreensão dos saberes possibilita um melhor entendimento desse campo e de sua formação discursiva, que ainda parece pouco explorado teoricamente dentro de um contexto em que vários discursos diferentes são tencionados.
  • 4. • Problema de pesquisa Quais as compreensões acerca da Biblioteconomia podem ser extraídas da produção teórica desse campo produzida a partir do século XX? E quais as relações desses discursos com as correntes de pensamento das Ciências Sociais e Humanas? • Biblioteconomia insere-se dentro dessa modalidade específica do pensamento das CSH – buscam à compreensão dos fenômenos e processos sociais e humanos. A produção da Biblioteconomia não é deslocada ou desvinculada da construção do pensamento advindo das CSH – a produção teórica traz marcas implícitas ou explícitas dessa filiação.
  • 5. • Objetivo geral Analisar os discursos da Biblioteconomia produzidos por autores norte-americanos, brasileiros e mexicanos, a fim de compreender as práticas discursivas deste campo científico, bem como estabelecer uma relação com o pensamento das Ciências Sociais e Humanas.
  • 6. Justificativa • motivações: necessidade de diminuir a lacuna ou espaço aberto deixado pela falta de estudos teóricos da Biblioteconomia, sobretudo da Biblioteconomia como um espaço discursivo; minimizar o silenciamento da Biblioteconomia, o que parece ter levado a um apagamento da produção desse saber propriamente dito, tanto no que se refere à produção teórica específica quanto à leitura dos textos; demonstrar a importância em aliar os conhecimentos teóricos do campo com a prática profissional dos bibliotecários, bem como trazer à luz as relações da Biblioteconomia com as CSH.
  • 7. • Acredita-se que a aproximação da Biblioteconomia com as correntes de pensamento poderia clarear e consolidar melhor as ações e as práticas realizadas no exercício da profissão – embasamento teórico das ações. • Compreender o percurso da Biblioteconomia a partir das produções discursivas da Biblioteconomia que visam constituir e sedimentar um território que lhe é próprio é, também, de suma importância. 2 Da prática à teoria: produção do conhecimento
  • 8. • Biblioteconomia pré-científica – Da Antiguidade a Idade Média; baixa produção de livros voltado ao contexto das bibliotecas (espírito conservacionista e a Biblioteconomia como prática). • Biblioteconomia protocientífica – Idade moderna até o século XVIII; aumento quantitativo de livros, produção cada vez mais sistematizada e crescente das produções, maior sistematização do conhecimento (bibliografias, catálogos, inventários, classificações). • Biblioteconomia científica – A partir do século XIX; mudança substancial do contexto: revolução francesa e industrial - livros e biblioteca passam a ser necessidade social e da ordem do Estado (nascimento da bibliotecas: públicas e nacionais). Consolidação do conhecimento científico como produção do conhecimento – positivismo. Criação de instituições (ALA, SLA, LA), ensino da Biblioteconomia (França, Estados Unidos). Embate com novos campos: Documentação e a Ciência da Informação.
  • 9. 3 Produção científica da Biblioteconomia • Demonstra estudos que sistematizam a produção do campo (temáticas, métodos e técnicas) - Delgado Lopez-Cózar (2002); Salazar (2006); Herrera-Miranda; Arenas; Gómez-Hernandez (2013); Gomez (2006). • Considerações gerais: predomínio do tema organização, pesquisas quantitativas, âmbito profissional. Distanciamento das questões teóricas, históricas e epistemológicas.
  • 10. Biblioteconomia e as Ciências Sociais e Humanas • Pesquisas que buscam uma correlação com as CHS: Mostafa (1986); Serqueira Ortiz (1988); Sander (1989); Mostafa, Lima e Maranon (1992); Lima (1994); Castro (1995); Silva e Silva (2010) e Araújo (2013, 2014). • Demonstram relações com o positivismo, marxismo, estruturalismo, teoria dos sistemas, pensamento critico, funcionalismo, behaviorismo etc.
  • 11. 4 Fundamentação teórico-metodológica • Convoca-se dois autores: Foucault e Bourdieu. • Ênfase no momento arqueológico de Foucault (1960): deslocamento dos domínios tradicionais da ciência, ampliação do saber, foco nos discursos (descontinuidades e positividades), nos saberes, função-autor. • E com Bourdieu se pensa a Biblioteconomia como campo científico, localizado num tempo e espaço, composto por regras internas e externas, espaço de força e de luta para conservar ou transformar o campo.
  • 12. Seleção dos livros • Seleção intencional de livros (conteúdos voltados para o campo da Biblioteconomia). Excluindo outros conteúdos teóricos e outras tipologias: teses, dissertações, artigos, manuais e livros organizados. • Importância do livro (consolidação de um processo de maturação do pensamento). • Foram selecionados três livros de países distintos: • EUA – historicidade do campo (importância do desenvolvimento das pesquisas, Escola de Chicago), influência do modelo norte-americano. • Brasil: ponto de partida, lugar de fala e de uma realidade. • México – consolidação e aumento das pesquisas e produções teóricas publicadas pela UNAM.
  • 13. • EUA BUTLER, Pierce. Introdução a ciência da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Lidador, 1971. 86p. (Título original: An introduction to library science, publicado em 1933). SHERA, Jesse H. Los fundamentos de la educacion bibliotecologica. México: UNAM, Centro universitario de Investigaciones Bibliotecológicas, 1990. 520p. (Título original: The foundations of education for librarianship, publicado em 1972). LANKES, David. Expect more: melhores bibliotecas para o mundo complexo. 2015. Tradução de Jorge do Prado. (Título original: Expect more: demanding better libraries for today´s complex word).
  • 14. • BRASIL FONSECA, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2007. 152p. (1ª edição de 1992). MILANESI, Luiz. Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. São Paulo: Brasiliense, 1986. 261p. ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Sociedade e Biblioteconomia. São Paulo: Polis, 1997. 129p.
  • 15. • MÉXICO RENDÓN ROJAS, Miguel Ángel. Bases teóricas y filosóficas de la Bibliotecología. 2 ed. México: UNAM, Centro Universitario de Investigaciones Bibliotecológicas, 2005. 183p. (1ª edição de 1997). BROWN CÉSAR, Javier. Elementos para una teoría bibliotecaria. México: Escuela Nacional de Biblioteconomia y Archivonomia, 2000. ALFARO LÓPEZ, Héctor Guilhermo. Estudios epistemológicos de bibliotecología. México: UNAM, Centro universitario de Investigaciones Bibliotecológicas, 2010. 133p.
  • 16. Caminhos da análise • As categorias foram extraídas depois da leitura dos livros (modelo aberto). • Relação com as CSH foi definida a partir de diversas leituras. Denominação: “ordenamento do social”; “contradição do social”; “construção do social”. Categorias Subcategorias BIBLIOTECA BIBLIOTECÁRIO BIBLIOTECONOMIA Interdisciplinaridade Teoria, técnica e prática USUÁRIO Leitura INFORMAÇÃO Necessidade de informação CONHECIMENTO DOCUMENTO
  • 17. 5 Análise dos discursos • Biblioteca Diferentes são as compreensões sobre ela: biblioteca como instituição que, de maneira ampla, apresenta uma correspondência com o “todo social” (com a sociedade); ou a biblioteca como instituição voltada às questões específicas (processos), deixando em segundo plano a discussão relacionada ao indivíduo e ao social por se centrar nela mesma, chegando a ser um obstáculo; ou a biblioteca como instituição que se centra no usuário, atendendo suas necessidades no processo de conhecimento, configurando-se como ponto de partida um outro olhar (o indivíduo).
  • 18. • Bibliotecário A construção discursiva sobre o sujeito, sobre o bibliotecário, é revelada como uma presença constante nos livros, mas de diferentes maneiras. Profissional voltado às atividades de modo imparcial diante dos fazeres; ou como uma figura intermediária, o que se coloca entre os acervos e os usuários; ou como um sujeito intencional direcionado à construção do conhecimento possibilitado pela biblioteca e seus acervos; há o olhar mais crítico que confronta a sociedade e o bibliotecário.
  • 19. • Biblioteconomia A compreensão da Biblioteconomia assume múltiplas faces; um campo do conhecimento, grosso modo, que se volta de maneira mais abstrata de um lado ou ao concreto de outro lado, radicalmente, oposto. Um campo que estuda a sociedade e os processos de conhecimento e sua relação com os registros do conhecimento; um campo que estuda o social e os processos de informação e comunicação a partir de sistemas e funções; um campo do conhecimento preocupado com a construção do conhecimento (sobre si e sobre o outro), bem como voltado aos processos de aprendizagem e sobre a diversidade dos sujeitos envolvidos.
  • 20. • Usuário O termo usuário, embora mais utilizado, não é unânime. Percebe-se o uso de outros termos, como, por exemplo, leitor e interagente. Entre as definições de usuários, encontram-se ainda: usuário real; atual; virtual; potencial ou ainda usuário segundo os tipos de bibliotecas ou instituições. • Informação É um termo polissêmico, havendo diferentes sentidos: um elemento registrado e objetivado; vinculada ao registro do conhecimento; capacidade de mudança ou um evento; transformação do indivíduo, um elemento de poder; fruto de uma sociedade da informação.
  • 21. • Conhecimento É visto como se ambos fossem sinônimos um do outro (informação = conhecimento); um registro do conhecimento fixado no suporte; ou ligado ao usuário como ente subjetivo, abstrato. • Documento O termo documento não é trabalhado por todos os autores, pode ser associado a outros conceitos: livro; registro gráfico; acervo e artefato. De modo geral, a ideia do documento é vinculado a uma materialidade ou a uma informação registrada em um suporte.
  • 22. 6 Diálogo da Biblioteconomia com as CSH • “ordenamento social” foco na integração e manutenção da lógica do sistema social (ordem, coesão social, funcionamento, progresso, leis gerais). • “contradição do social” o social a partir das contradições e conflitos que estruturam a sociedade (classes sociais, relações de produção, ideologia). • “construção do social” os indivíduos como ponto de partida, visão de uma construção social da realidade (individualismo, valor simbólico, interação social). • As correntes marcam modos distintos de olhar a realidade e os fenômenos humanos e sociais. Pode-se convocar, respectivamente, os clássicos: Durkheim, Marx e Weber.
  • 23. Relações biblioteconômicas com as CSH • Ordenamento do Social Biblioteconomia marcada pelo método científico, rigoroso e objetivo, buscando leis gerais, tal qual é estabelecido pelo positivismo em seguir o caminho das ciências exatas e naturais. A centralidade conferida aos registros gráficos deve ser em benefício da sociedade na manutenção da ordem, assim como a visão da biblioteca como uma “instituição social bem definida”, capaz de manter a coesão social. Importância das funções dos serviços de cada biblioteca, postura centrada no funcionalismo. Butler (1971); Shera (1990); Fonseca (2007); Brown César (2000).
  • 24. • Contradição do social A sociedade capitalista e os problemas sociais causados pelos diferentes interesses das classes sociais são questionados criticamente (desvelando conflitos e contradições). A Biblioteconomia possui o papel de desvelar as estruturas ideológicas por detrás das instituições, não devendo a biblioteca servir de “aparelho ideológico do estado”. A informação passa a ser vista como instrumento de poder, possibilitando ao usuário o questionamento da realidade e das mudanças. Milanesi (1986) e Almeida Júnior (1997). Documento é discutida por Rendón Rojas (2005) e Brown César (2000).
  • 25. • Construção do social Centralidade ao usuário, tendo em vista que é ele o sujeito criador do conhecimento e participante ativo do processo de aprendizagem – destaque para individualismo metodológico ou para as microssociologias. Biblioteconomia é defendida a partir de uma epistemologia construtivista em oposição à positivista; importância das perguntas e respostas postas pelo campo e sua divulgação na sociedade. A realidade não é um dado, nem se atém aos fatos empíricos ou à ordem do concreto, ela se mostra diante dos problemas que são colocados, uma construção social. Lankes (2015), Rendón Rojas (2005), Alfaro López (2010) – epistemologia construtivista.
  • 26. 7 Considerações finais • Biblioteconomia é uma formação discursiva marcada ao longo de sua história por diferentes práticas discursivas. • A Biblioteconomia é um campo do saber (Foucault); encontra-se no limiar da cientificidade e está circunscrita num campo científico (Bourdieu). • É possível estabelecer um enlace e certos “enquadramentos” com as correntes de pensamento das CSH. • Os múltiplos discursos demonstram a pluralidade, que é própria das CSH e, por extensão, da Biblioteconomia – uma Ciência Social.
  • 27. • Outros discursos, outras teorias, outros pontos de vistas podem e devem ser convocados mais constantemente pelos pesquisadores do campo da Biblioteconomia. • As correntes de pensamento não tem o privilégio único, total e completo da realidade, refletindo cada uma um ponto de vista em olhar para a realidade, que é dinâmica. “não há o fim das coisas. O mundo é feito de aberturas que se dão para outras” (HISSA, 2013) Obrigada!

Notas do Editor

  1. Como se sabe a Biblioteconomia enquanto prática ou conhecimento empírico é tão antigo quanto a mais remota biblioteca ainda na Antiguidade. Lembrando que não dá para apresentar de forma pormenorizada tal qual os capítulos passando assim para entendimento geral de cada um dos momentos. Pulido e Morrilas.