O documento discute recomendações ergonômicas para legibilidade de textos eletrônicos, incluindo o uso de fontes sem ou com serifa e tamanho mínimo de fonte. Também aborda formatos de texto como normal ou em colunas, com limite de caracteres por linha e espaçamento entre parágrafos e colunas. Por fim, introduz conceitos da engenharia semiótica para compreensão dos processos de significação e comunicação entre usuários e sistemas.
3. Fontes
• As recomendações sobre emprego de fontes se
referem ao uso da serifa e ao espaçamento
entre os caracteres.
4. Fontes
• A serifa é caracterizada por uma terminação saliente nos
caracteres.
• As fontes sem serifa são de percepção leve, mas de
difícil leitura.
• As fontes com serifa são de percepção leve, mas de
difícil leitura.
5. Fontes
• Não utilizem serifa para vídeos de baixa resolução.
• Não usar fontes menores que 12 pontos para telas.
• Limite o uso de fontes diferentes para textos.
6. Textos
• Os textos devem ser configurados para facilitar a
leitura, de modo que entre as primeiras recomendações
estão as que se referem ao formato normal ou em
colunas.
7. Textos: Formato normal
• Em formato normal o alinhamento deve ser definido pela
margem esquerda, e o comprimento das linhas não
podem exceder 50 ou 60 caracteres.
• Em consequência, as palavras devem ser espaçadas
naturalmente e não devem ser hifenizadas no final das
linhas
8. Textos: Formato em colunas
• O texto pode ser tanto alinhado pela esquerda como
justificado, mas as linhas não devem exceder 35
caracteres.
• O espaçamento entre colunas pode ser de três
caracteres se elas forem alinhadas pela direita.
• Caso o texto seja justificado, recomenda-se distância
maior entre as colunas, de oito caracteres.
• Em todos os casos e formatos, os parágrafos devem ser
espaçados por aproximadamente uma linha em branco.
Em hipótese alguma um texto pode aparecer piscando
para o usuário.
10. Introdução
• Existem embasamentos teóricos por trás de todos os
processos, métodos, técnicas, modelos e
representações.
• As primeiras abordagens teóricas utilizadas para
investigar fenômenos da interação humano-computador
nasceram da psicologia.
• A mais recente, é com base na semiótica, a engenharia
semiótica firmou-se como uma teoria de IHC centrada
nos processos de significação e comunicação que
envolvem designers, usuários e sistemas interativos
11. Engenharia Semiótica
A engenharia semiótica compreende:
• Processos de significação, que envolvem signos e
semiose
• Processos de comunicação, que envolvem
intenção, conteúdo e expressão nos níveis de
comunicação
• Os interlocutores envolvidos nos processos de
significação e comunicação: designers, sistemas e
usuários
• O espaço de design de IHC, baseado no modelo de
espaço de comunicação de Jakobson que caracteriza a
comunicação em termos de emissores
receptores, contextos, códigos, canais e mensagens.
12. Semiótica
• A semiótica estuda signos, processos de significação e
processos de comunicação.
• Pierce define signo como “uma coisa que serve para
veicular conhecimento de uma outra coisa que ele
representa.”
• A ideia na mente que o signo motiva, e que é um signo
mental do mesmo objeto, é chamada de interpretante do
signo. Em outras palavras, o signo é algo que
representa algo para alguém.
• Nem toda representação é um signo. Para ser um
signo, uma representação deve possuir uma relação
triádica com seu objeto e com seu interpretante.
14. Semiótica
• Existem convenções sociais ou culturais que nos
permitem interpretar signos, temos um sistema de
significação.
• Em um processo de significação, conteúdos são
associados sistematicamente a
expressões, estabelecendo sistemas de signos com base
em convenções sociais e culturais adotadas pelas
pessoas que interpretam e produzem signos.
• Em um processo de comunicação, produtores de
signos utilizam sistemas de significação para escolher
formas de representar (expressão) seus significados
pretendidos (conteúdo) de modo a alcançar uma
variedade de objetivos (intenção)
15. Semiótica
• Um signo de interface é então codificado pelo designer
visando comunicar sua intenção de design aos usuários.
16. Semiótica
• O interpretante de um signo é, ele próprio, outro signo.
Sendo assim, é passível de ser, ele
próprio, interpretado, gerando outro interpretante.
• Esse processo interpretativo que nos leva a associar
cadeias de significados (interpretante) a um signo é
denominado semiose.
• Na prática, a semiose é interrompida quando o intérprete
fica satisfeito com o interpretante gerado ou não tem mais
tempo ou outro recurso necessário para continuar
gerando novos significados.
18. Semiótica
Na comunicação usuário-sistema.
• Se cada signo significa alguma coisa para os
designers, possivelmente alguma outra coisa para os
usuários, e esses significados podem mudar a qualquer
momento, como conseguimos nos comunicar (interagir)
com sistemas computacionais interativos?
• Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo
conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do
intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo
contexto em que o signo é interpretado.
19. Semiótica
Na comunicação usuário-sistema.
• Se cada signo significa alguma coisa para os
designers, possivelmente alguma outra coisa para os
usuários, e esses significados podem mudar a qualquer
momento, como conseguimos nos comunicar (interagir)
com sistemas computacionais interativos?
• Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo
conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do
intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo
contexto em que o signo é interpretado.
20. Referências bibliográficas
• BARBOSA, S.D.J.; SILVA, B.S. Interacao Humano-
Computador. Editora Campus - Elsevier, 2010.
• CYBIS, W. A.; BETIOL, A. H.; FAUST, R . Ergonomia e
Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2. ed.
São Paulo: Novatec Editora, 2010. 422p.