SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
ERGONOMIA
INFORMACIONAL E IHC
Interação Humano-Computador
Rosendy Jess Fernandez Galabo
rj@fgalabo.com
@zndgalabo
RECOMENDAÇÕES
ERGONÔMICAS PARA IHC
Legibilidade de textos eletrônicos
Por Cybis, Betiol e Faust (2010)
Fontes
• As recomendações sobre emprego de fontes se
referem ao uso da serifa e ao espaçamento
entre os caracteres.
Fontes
• A serifa é caracterizada por uma terminação saliente nos
caracteres.
• As fontes sem serifa são de percepção leve, mas de
difícil leitura.
• As fontes com serifa são de percepção leve, mas de
difícil leitura.
Fontes
• Não utilizem serifa para vídeos de baixa resolução.
• Não usar fontes menores que 12 pontos para telas.
• Limite o uso de fontes diferentes para textos.
Textos
• Os textos devem ser configurados para facilitar a
leitura, de modo que entre as primeiras recomendações
estão as que se referem ao formato normal ou em
colunas.
Textos: Formato normal
• Em formato normal o alinhamento deve ser definido pela
margem esquerda, e o comprimento das linhas não
podem exceder 50 ou 60 caracteres.
• Em consequência, as palavras devem ser espaçadas
naturalmente e não devem ser hifenizadas no final das
linhas
Textos: Formato em colunas
• O texto pode ser tanto alinhado pela esquerda como
justificado, mas as linhas não devem exceder 35
caracteres.
• O espaçamento entre colunas pode ser de três
caracteres se elas forem alinhadas pela direita.
• Caso o texto seja justificado, recomenda-se distância
maior entre as colunas, de oito caracteres.
• Em todos os casos e formatos, os parágrafos devem ser
espaçados por aproximadamente uma linha em branco.
Em hipótese alguma um texto pode aparecer piscando
para o usuário.
ABORDAGENS TEÓRICAS
DE IHC
Compreensibilidade de signos
Introdução
• Existem embasamentos teóricos por trás de todos os
processos, métodos, técnicas, modelos e
representações.
• As primeiras abordagens teóricas utilizadas para
investigar fenômenos da interação humano-computador
nasceram da psicologia.
• A mais recente, é com base na semiótica, a engenharia
semiótica firmou-se como uma teoria de IHC centrada
nos processos de significação e comunicação que
envolvem designers, usuários e sistemas interativos
Engenharia Semiótica
A engenharia semiótica compreende:
• Processos de significação, que envolvem signos e
semiose
• Processos de comunicação, que envolvem
intenção, conteúdo e expressão nos níveis de
comunicação
• Os interlocutores envolvidos nos processos de
significação e comunicação: designers, sistemas e
usuários
• O espaço de design de IHC, baseado no modelo de
espaço de comunicação de Jakobson que caracteriza a
comunicação em termos de emissores
receptores, contextos, códigos, canais e mensagens.
Semiótica
• A semiótica estuda signos, processos de significação e
processos de comunicação.
• Pierce define signo como “uma coisa que serve para
veicular conhecimento de uma outra coisa que ele
representa.”
• A ideia na mente que o signo motiva, e que é um signo
mental do mesmo objeto, é chamada de interpretante do
signo. Em outras palavras, o signo é algo que
representa algo para alguém.
• Nem toda representação é um signo. Para ser um
signo, uma representação deve possuir uma relação
triádica com seu objeto e com seu interpretante.
Semiótica
Semiótica
• Existem convenções sociais ou culturais que nos
permitem interpretar signos, temos um sistema de
significação.
• Em um processo de significação, conteúdos são
associados sistematicamente a
expressões, estabelecendo sistemas de signos com base
em convenções sociais e culturais adotadas pelas
pessoas que interpretam e produzem signos.
• Em um processo de comunicação, produtores de
signos utilizam sistemas de significação para escolher
formas de representar (expressão) seus significados
pretendidos (conteúdo) de modo a alcançar uma
variedade de objetivos (intenção)
Semiótica
• Um signo de interface é então codificado pelo designer
visando comunicar sua intenção de design aos usuários.
Semiótica
• O interpretante de um signo é, ele próprio, outro signo.
Sendo assim, é passível de ser, ele
próprio, interpretado, gerando outro interpretante.
• Esse processo interpretativo que nos leva a associar
cadeias de significados (interpretante) a um signo é
denominado semiose.
• Na prática, a semiose é interrompida quando o intérprete
fica satisfeito com o interpretante gerado ou não tem mais
tempo ou outro recurso necessário para continuar
gerando novos significados.
Semiótica
Semiótica
Na comunicação usuário-sistema.
• Se cada signo significa alguma coisa para os
designers, possivelmente alguma outra coisa para os
usuários, e esses significados podem mudar a qualquer
momento, como conseguimos nos comunicar (interagir)
com sistemas computacionais interativos?
• Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo
conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do
intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo
contexto em que o signo é interpretado.
Semiótica
Na comunicação usuário-sistema.
• Se cada signo significa alguma coisa para os
designers, possivelmente alguma outra coisa para os
usuários, e esses significados podem mudar a qualquer
momento, como conseguimos nos comunicar (interagir)
com sistemas computacionais interativos?
• Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo
conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do
intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo
contexto em que o signo é interpretado.
Referências bibliográficas
• BARBOSA, S.D.J.; SILVA, B.S. Interacao Humano-
Computador. Editora Campus - Elsevier, 2010.
• CYBIS, W. A.; BETIOL, A. H.; FAUST, R . Ergonomia e
Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2. ed.
São Paulo: Novatec Editora, 2010. 422p.

Contenu connexe

Tendances

O que é comunicação?
O que é comunicação?O que é comunicação?
O que é comunicação?comunicacaonee
 
Elementos da comunicação pronto
Elementos da comunicação prontoElementos da comunicação pronto
Elementos da comunicação prontoDali Sá
 
Ana Bessa2010
Ana Bessa2010Ana Bessa2010
Ana Bessa2010escola
 
Resumo-A comunicação humana josé carlos fiorin
Resumo-A comunicação humana  josé carlos fiorinResumo-A comunicação humana  josé carlos fiorin
Resumo-A comunicação humana josé carlos fiorinClaudionor Alcantara
 
Exercício de revisão comunicação empresarial
Exercício de revisão comunicação empresarialExercício de revisão comunicação empresarial
Exercício de revisão comunicação empresarialMarcelo Lieuthier
 
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Daniela Ribeiro
 
Comunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoComunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoAdm Pub
 
Noções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoNoções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoFilipa Torres
 

Tendances (11)

O que é comunicação?
O que é comunicação?O que é comunicação?
O que é comunicação?
 
Elementos da comunicação pronto
Elementos da comunicação prontoElementos da comunicação pronto
Elementos da comunicação pronto
 
O que é comunicar
O que é comunicarO que é comunicar
O que é comunicar
 
ComunicaçãO
ComunicaçãOComunicaçãO
ComunicaçãO
 
Ana Bessa2010
Ana Bessa2010Ana Bessa2010
Ana Bessa2010
 
Resumo-A comunicação humana josé carlos fiorin
Resumo-A comunicação humana  josé carlos fiorinResumo-A comunicação humana  josé carlos fiorin
Resumo-A comunicação humana josé carlos fiorin
 
Exercício de revisão comunicação empresarial
Exercício de revisão comunicação empresarialExercício de revisão comunicação empresarial
Exercício de revisão comunicação empresarial
 
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional Conceitos iniciais em comunicação organizacional
Conceitos iniciais em comunicação organizacional
 
Comunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De ComunicaçãoComunicação: O Processo De Comunicação
Comunicação: O Processo De Comunicação
 
Comunicacãƒo
ComunicacãƒoComunicacãƒo
Comunicacãƒo
 
Noções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoNoções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicação
 

En vedette

Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnB
Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnBAnálise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnB
Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnBSergio Luis dos Santos Lima
 
Seus textos com legibilidade
Seus textos com legibilidadeSeus textos com legibilidade
Seus textos com legibilidadeAriana Baumart
 
Apresentação criterios ergonômicos
Apresentação criterios ergonômicosApresentação criterios ergonômicos
Apresentação criterios ergonômicosirlss
 
Heurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webHeurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webDaniel Brandão
 
Regras do power point
Regras do power pointRegras do power point
Regras do power point010693
 
Algumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointAlgumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointJosé Alemão
 

En vedette (13)

Corta-mato CAE Porto 2008 (Santo Tirso) - Escola Secundária da Trofa
Corta-mato CAE Porto 2008 (Santo Tirso) - Escola Secundária da TrofaCorta-mato CAE Porto 2008 (Santo Tirso) - Escola Secundária da Trofa
Corta-mato CAE Porto 2008 (Santo Tirso) - Escola Secundária da Trofa
 
Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnB
Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnBAnálise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnB
Análise Ergonômica da Atividade no Ensino a Distância UAB-UnB
 
Seus textos com legibilidade
Seus textos com legibilidadeSeus textos com legibilidade
Seus textos com legibilidade
 
Cor
CorCor
Cor
 
Apresentação criterios ergonômicos
Apresentação criterios ergonômicosApresentação criterios ergonômicos
Apresentação criterios ergonômicos
 
Avaliação de Interface
Avaliação de InterfaceAvaliação de Interface
Avaliação de Interface
 
Heurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webHeurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na web
 
Regras do power point
Regras do power pointRegras do power point
Regras do power point
 
IHC - Slide 2 - Usabilidade e Princípios de Design
IHC - Slide 2 - Usabilidade e Princípios de DesignIHC - Slide 2 - Usabilidade e Princípios de Design
IHC - Slide 2 - Usabilidade e Princípios de Design
 
Tipografia
Tipografia Tipografia
Tipografia
 
Tipografia - Noções Básicas
Tipografia - Noções BásicasTipografia - Noções Básicas
Tipografia - Noções Básicas
 
Tipografia
TipografiaTipografia
Tipografia
 
Algumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPointAlgumas normas para realização de um PowerPoint
Algumas normas para realização de um PowerPoint
 

Similaire à Ergonomia e IHC: recomendações para legibilidade de textos

comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.ppt
comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.pptcomunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.ppt
comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.pptJULIANEDANCZUK
 
Ferramentas digitais para tradução
Ferramentas digitais para traduçãoFerramentas digitais para tradução
Ferramentas digitais para traduçãoLuciana Viter
 
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o Usuário
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o UsuárioAulas 7. IHC – Projeto de Interface com o Usuário
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o UsuárioSilvia Dotta
 
Comunicação suplementar e alternativa
Comunicação suplementar e  alternativaComunicação suplementar e  alternativa
Comunicação suplementar e alternativaAdaptar e Incluir
 
Design na mídia impressa e digital
Design na mídia impressa e digitalDesign na mídia impressa e digital
Design na mídia impressa e digitalOdair Cavichioli
 
Linguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoLinguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoPré Master
 
Como se constroi um logotipo/
Como se constroi um logotipo/Como se constroi um logotipo/
Como se constroi um logotipo/Luedy Costa
 
Introdução à educação digital editir de texto
Introdução à educação digital editir de textoIntrodução à educação digital editir de texto
Introdução à educação digital editir de textojerisonllopes
 
Aula8. Projeto de Interface com o usuário
Aula8. Projeto de Interface com o usuárioAula8. Projeto de Interface com o usuário
Aula8. Projeto de Interface com o usuárioSilvia Dotta
 
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...Alanna Gianin
 
Apresentação final v7
Apresentação final v7Apresentação final v7
Apresentação final v7João Soeiro
 
Apresentação final v7
Apresentação final v7Apresentação final v7
Apresentação final v7João Soeiro
 

Similaire à Ergonomia e IHC: recomendações para legibilidade de textos (20)

Sinalética
SinaléticaSinalética
Sinalética
 
Patterns, Padrões e Use Qualities
Patterns, Padrões e Use QualitiesPatterns, Padrões e Use Qualities
Patterns, Padrões e Use Qualities
 
Semiótica
SemióticaSemiótica
Semiótica
 
comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.ppt
comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.pptcomunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.ppt
comunicaoeredaoorganizacional-parte1-120501131104-phpapp02.ppt
 
Sm C1
Sm C1Sm C1
Sm C1
 
Ferramentas digitais para tradução
Ferramentas digitais para traduçãoFerramentas digitais para tradução
Ferramentas digitais para tradução
 
Oralidade_e_escrita
Oralidade_e_escritaOralidade_e_escrita
Oralidade_e_escrita
 
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o Usuário
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o UsuárioAulas 7. IHC – Projeto de Interface com o Usuário
Aulas 7. IHC – Projeto de Interface com o Usuário
 
Comunicação suplementar e alternativa
Comunicação suplementar e  alternativaComunicação suplementar e  alternativa
Comunicação suplementar e alternativa
 
Design na mídia impressa e digital
Design na mídia impressa e digitalDesign na mídia impressa e digital
Design na mídia impressa e digital
 
Linguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoLinguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E Texto
 
Engenharia semiotica
Engenharia semioticaEngenharia semiotica
Engenharia semiotica
 
Como se constroi um logotipo/
Como se constroi um logotipo/Como se constroi um logotipo/
Como se constroi um logotipo/
 
Tipografia
TipografiaTipografia
Tipografia
 
Introdução à educação digital editir de texto
Introdução à educação digital editir de textoIntrodução à educação digital editir de texto
Introdução à educação digital editir de texto
 
Aula8. Projeto de Interface com o usuário
Aula8. Projeto de Interface com o usuárioAula8. Projeto de Interface com o usuário
Aula8. Projeto de Interface com o usuário
 
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...
Fundamentos Semânticos e Pragmáticos da Construção de Instrumentos de Represe...
 
Apresentação final v7
Apresentação final v7Apresentação final v7
Apresentação final v7
 
Apresentação final v7
Apresentação final v7Apresentação final v7
Apresentação final v7
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 

Plus de Ros Galabo, PhD

Usabilidade na TV digital interativa
Usabilidade na TV digital interativaUsabilidade na TV digital interativa
Usabilidade na TV digital interativaRos Galabo, PhD
 
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...Ros Galabo, PhD
 
Mapas de site, Fluxos de Tarefa, Wireframe e Prototipagem
Mapas de site,  Fluxos de Tarefa,  Wireframe e PrototipagemMapas de site,  Fluxos de Tarefa,  Wireframe e Prototipagem
Mapas de site, Fluxos de Tarefa, Wireframe e PrototipagemRos Galabo, PhD
 
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHC
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHCPerfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHC
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHCRos Galabo, PhD
 
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaIHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaRos Galabo, PhD
 
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de Nielsen
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de NielsenInteração Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de Nielsen
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de NielsenRos Galabo, PhD
 
Áreas compactas no cinema
Áreas compactas no cinemaÁreas compactas no cinema
Áreas compactas no cinemaRos Galabo, PhD
 

Plus de Ros Galabo, PhD (8)

Usabilidade na TV digital interativa
Usabilidade na TV digital interativaUsabilidade na TV digital interativa
Usabilidade na TV digital interativa
 
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...
Padrões de design de interação para aplicativos de comércio televisivo com fo...
 
Mapas de site, Fluxos de Tarefa, Wireframe e Prototipagem
Mapas de site,  Fluxos de Tarefa,  Wireframe e PrototipagemMapas de site,  Fluxos de Tarefa,  Wireframe e Prototipagem
Mapas de site, Fluxos de Tarefa, Wireframe e Prototipagem
 
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHC
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHCPerfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHC
Perfil do usuário, Personas, Cenários, Storyboard em IHC
 
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaIHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
 
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de Nielsen
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de NielsenInteração Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de Nielsen
Interação Humano-Computador - História, Conceitos e Heurísticas de Nielsen
 
Áreas compactas no cinema
Áreas compactas no cinemaÁreas compactas no cinema
Áreas compactas no cinema
 
Mobiliário gótico
Mobiliário góticoMobiliário gótico
Mobiliário gótico
 

Ergonomia e IHC: recomendações para legibilidade de textos

  • 1. ERGONOMIA INFORMACIONAL E IHC Interação Humano-Computador Rosendy Jess Fernandez Galabo rj@fgalabo.com @zndgalabo
  • 2. RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS PARA IHC Legibilidade de textos eletrônicos Por Cybis, Betiol e Faust (2010)
  • 3. Fontes • As recomendações sobre emprego de fontes se referem ao uso da serifa e ao espaçamento entre os caracteres.
  • 4. Fontes • A serifa é caracterizada por uma terminação saliente nos caracteres. • As fontes sem serifa são de percepção leve, mas de difícil leitura. • As fontes com serifa são de percepção leve, mas de difícil leitura.
  • 5. Fontes • Não utilizem serifa para vídeos de baixa resolução. • Não usar fontes menores que 12 pontos para telas. • Limite o uso de fontes diferentes para textos.
  • 6. Textos • Os textos devem ser configurados para facilitar a leitura, de modo que entre as primeiras recomendações estão as que se referem ao formato normal ou em colunas.
  • 7. Textos: Formato normal • Em formato normal o alinhamento deve ser definido pela margem esquerda, e o comprimento das linhas não podem exceder 50 ou 60 caracteres. • Em consequência, as palavras devem ser espaçadas naturalmente e não devem ser hifenizadas no final das linhas
  • 8. Textos: Formato em colunas • O texto pode ser tanto alinhado pela esquerda como justificado, mas as linhas não devem exceder 35 caracteres. • O espaçamento entre colunas pode ser de três caracteres se elas forem alinhadas pela direita. • Caso o texto seja justificado, recomenda-se distância maior entre as colunas, de oito caracteres. • Em todos os casos e formatos, os parágrafos devem ser espaçados por aproximadamente uma linha em branco. Em hipótese alguma um texto pode aparecer piscando para o usuário.
  • 10. Introdução • Existem embasamentos teóricos por trás de todos os processos, métodos, técnicas, modelos e representações. • As primeiras abordagens teóricas utilizadas para investigar fenômenos da interação humano-computador nasceram da psicologia. • A mais recente, é com base na semiótica, a engenharia semiótica firmou-se como uma teoria de IHC centrada nos processos de significação e comunicação que envolvem designers, usuários e sistemas interativos
  • 11. Engenharia Semiótica A engenharia semiótica compreende: • Processos de significação, que envolvem signos e semiose • Processos de comunicação, que envolvem intenção, conteúdo e expressão nos níveis de comunicação • Os interlocutores envolvidos nos processos de significação e comunicação: designers, sistemas e usuários • O espaço de design de IHC, baseado no modelo de espaço de comunicação de Jakobson que caracteriza a comunicação em termos de emissores receptores, contextos, códigos, canais e mensagens.
  • 12. Semiótica • A semiótica estuda signos, processos de significação e processos de comunicação. • Pierce define signo como “uma coisa que serve para veicular conhecimento de uma outra coisa que ele representa.” • A ideia na mente que o signo motiva, e que é um signo mental do mesmo objeto, é chamada de interpretante do signo. Em outras palavras, o signo é algo que representa algo para alguém. • Nem toda representação é um signo. Para ser um signo, uma representação deve possuir uma relação triádica com seu objeto e com seu interpretante.
  • 14. Semiótica • Existem convenções sociais ou culturais que nos permitem interpretar signos, temos um sistema de significação. • Em um processo de significação, conteúdos são associados sistematicamente a expressões, estabelecendo sistemas de signos com base em convenções sociais e culturais adotadas pelas pessoas que interpretam e produzem signos. • Em um processo de comunicação, produtores de signos utilizam sistemas de significação para escolher formas de representar (expressão) seus significados pretendidos (conteúdo) de modo a alcançar uma variedade de objetivos (intenção)
  • 15. Semiótica • Um signo de interface é então codificado pelo designer visando comunicar sua intenção de design aos usuários.
  • 16. Semiótica • O interpretante de um signo é, ele próprio, outro signo. Sendo assim, é passível de ser, ele próprio, interpretado, gerando outro interpretante. • Esse processo interpretativo que nos leva a associar cadeias de significados (interpretante) a um signo é denominado semiose. • Na prática, a semiose é interrompida quando o intérprete fica satisfeito com o interpretante gerado ou não tem mais tempo ou outro recurso necessário para continuar gerando novos significados.
  • 18. Semiótica Na comunicação usuário-sistema. • Se cada signo significa alguma coisa para os designers, possivelmente alguma outra coisa para os usuários, e esses significados podem mudar a qualquer momento, como conseguimos nos comunicar (interagir) com sistemas computacionais interativos? • Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo contexto em que o signo é interpretado.
  • 19. Semiótica Na comunicação usuário-sistema. • Se cada signo significa alguma coisa para os designers, possivelmente alguma outra coisa para os usuários, e esses significados podem mudar a qualquer momento, como conseguimos nos comunicar (interagir) com sistemas computacionais interativos? • Todo processo de semiose é fortemente influenciado pelo conhecimento prévio, hábitos e experiência pessoal do intérprete, pela cultura em que ele se insere e pelo contexto em que o signo é interpretado.
  • 20. Referências bibliográficas • BARBOSA, S.D.J.; SILVA, B.S. Interacao Humano- Computador. Editora Campus - Elsevier, 2010. • CYBIS, W. A.; BETIOL, A. H.; FAUST, R . Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2010. 422p.