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Lições Adultos O Santuário
Lição 2 - “Céu” na Terra 5 a 12 de outubro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 1–4
VERSO PARA MEMORIZAR:
“Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava
para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no
monte” (Hb 8:5).
Leituras da Semana: Gn 1:31-2:3; Êx 39:32, 43; 25:9; Hb 8:5; Jo 2:19-21; 1Co 3:16, 17; Ap 21:1-22
Embora o santuário celestial seja o original, no qual Deus está ministrando “por nós” (Hb 9:24), o Senhor revelou, na Terra,
de diferentes formas, verdades sobre esse santuário.
Deus criou o Jardim do Éden como símbolo do santuário. O santuário celestial e sua função na salvação foram
representados no tabernáculo terrestre e na estrutura maior dos templos israelitas.
Em Jesus, o templo foi manifestado em um ser humano. E, finalmente, o templo celestial descerá à Nova Terra.
Como veremos, Deus usou conceitos relacionados ao santuário celestial para revelar a verdade. Nesta semana,
estudaremos alguns desses conceitos.
Domingo - O primeiro “santuário” na Terra Ano Bíblico: Mt 5–7
Estudiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do Éden correspondem aos santuários posteriores
de Israel, indicando que o Éden foi o primeiro “templo” simbólico na Terra.
1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas informações:
Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes:
1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo no deserto, os mesmos três elementos –
aprovação, conclusão e bênção – são expressos com as mesmas palavras-chave (compare as palavras “tudo/todo”,
“terminar/concluir” e “abençoar”, em Gênesis 1:31–2:3 com essas mesmas palavras em Êxodo 39:32, 43; 40:33).
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. 1 Assim, os céus, e a terra,
e todo o seu exército foram acabados. 2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no
sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de
toda a sua obra, que Deus criara e fizera. Gn 1:31-2:3
Assim, se acabou toda a obra do tabernáculo da tenda da congregação; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o
SENHOR ordenara a Moisés; assim o fizeram. … Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito; como o SENHOR
ordenara, assim a fizeram; então, Moisés os abençoou. … Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e
pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Ex. 39:32, 43; 40:33
2. Assim como Deus “andava no jardim” (Gn 3:8), também estava no meio de Seu povo no santuário (2Sm 7:6, 7).
E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da
presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. Gn 3:8
Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até ao dia de hoje; mas andei em
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tenda e em tabernáculo. 7 E, em todo lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei porventura alguma palavra com
qualquer das tribos de Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que me não edificais uma casa
de cedros? 2 Sam. 7:6, 7
3. Adão devia “cultivar” e “guardar” o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos dois verbos são usados em relação ao
serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7, 8).
E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. Gn. 2:15.
Faze chegar a tribo de Levi e põe-na diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam, 7 e tenham cuidado da sua guarda e
da guarda de toda a congregação, diante da tenda da congregação, para administrar o ministério do tabernáculo, 8 e
tenham cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o
ministério do tabernáculo. Nm. 3:6-8
4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Êx 25:31-36, 1Rs 6:18).
Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as
suas maçãs e as suas flores serão do mesmo. 32 E dos seus lados sairão seis canas: três canas do castiçal de um lado dele
e três canas do castiçal do outro lado dele. 33 Numa cana haverá três copos a modo de amêndoas, uma maçã e uma flor; e
três copos a modo de amêndoas na outra cana, uma maçã e uma flor; assim serão as seis canas que saem do castiçal. 34
Mas no castiçal mesmo haverá quatro copos a modo de amêndoas, com suas maçãs e com suas flores; 35 e uma maçã
debaixo de duas canas que saem dele; e ainda uma maçã debaixo de duas outras canas que saem dele; e ainda mais uma
maçã debaixo de duas outras canas que saem dele: assim se fará com as seis canas que saem do castiçal. 36 As suas
maçãs e as suas canas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Ex 25:31-36
E o cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via. 1 Rey. 6:18
5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo (Êx 25:18-22).
E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao
redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gn 3:24
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. 19 Farás um
querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o
propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo
com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o
propiciatório. 21 E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei.
22 E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins ( que estão sobre a arca do
Testemunho ), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. Ex 25:18-22
6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão “Disse Deus” (ou “Disse também Deus”), e os seis
dias foram sucedidos pelo sábado. Assim também existem seis seções introduzidas com as palavras “Disse o Senhor a
Moisés” (“Disse mais o Senhor a Moisés”), relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1; 30:11, 17, 22, 34; 31:1), seguidas por uma
sétima seção sobre o sábado (Êx 31:12-17).
Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Ex 25:1. (cf. Éxo. 30:11, 17, 22, 34; 31:1)
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 13 Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus
sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que
vos santifica. 14 Portanto, guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque
qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do seu povo. 15 Seis dias se fará obra, porém o
sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá. 16
Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. 17 Entre mim
e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia,
descansou, e restaurou-se. Ex 31:12-17
7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia do Ano Novo hebraico, que recorda o fim da
criação do mundo.
E aconteceu no mês primeiro, no ano segundo, ao primeiro do mês, que o tabernáculo foi levantado Ex 40:17
Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os entendiam. Por exemplo, um escrito judaico
do segundo século a.C. afirma que “o Jardim do Éden era o Santo dos Santos e a habitação do Senhor”.
O Jardim do Éden é chamado de “jardim de Deus” (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a morada de Deus na Terra, o lugar em que
nossos primeiros pais deviam adorar e ter comunhão com Ele. Portanto, a maior perda na queda não foi a expulsão de
Adão e Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de estar na presença imediata de Deus.
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Porque o SENHOR consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden e a
sua solidão, como o jardim do SENHOR; gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e voz de melodia. Is 51:3
Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o
ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia
em que foste criado, foram preparados. Eze. 28:13
Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja
dele. Eze. 31:9
Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um “santuário” para você agora? A
compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o que o santuário celestial oferece a você?
Segunda - Cópia do modelo Ano Bíblico: Mt 8–10
2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 9:23, 24
Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o
fareis. Ex 25:9. RC.
Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte. Ex 25:40. RC.
os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar
o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5. RC.
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas
celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. 24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus. Hb 9:23-24. RC
As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução
divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o “modelo”
(Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo” (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés
viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário
terrestre.
Então, levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte. Ex 26:30. RC
Oco, de tábuas, o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão. Ex 27:8. RC
E era esta obra do candeeiro de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era batido; conforme o modelo que o
SENHOR mostrara a Moisés, assim ele fez o candeeiro. Nm 8:4. RC
Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar
o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os
dois não são sinônimos.
E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e
trovões, e terremotos, e grande saraiva. Ap 11:19. RC
E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. Ap 14:17. RC
E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. Ap 15:5. RC
O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de “verdadeiro
tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma “figura e
sombra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma
representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o
santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes.
ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hb 8:2. RC
os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar
o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5.
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é,
não desta criação. Heb. 9:11. RC
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A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas
realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do
tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado
como “tipo” ou “modelo” (Hb 8:5) e o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais
evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido
fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial.
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora
comparecer, por nós, perante a face de Deus. Hb 9:24. RC
Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como a revelação do amor de
Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus nos ama, apesar das nossas falhas? De que maneira
essa compreensão deve nos encorajar a vencer o próprio eu?
Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como “antítipo” e ao modelo mostrado a Moisés
no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição
teológica, normalmente usa-se o termo “tipo” para as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar
alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos.
Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia” (Pr. Elias Brasil, Instituto de
Pesquisa Bíblica da Associação Geral).
Terça - Jesus como Santuário Ano Bíblico: Mt 11–13
3. Por que o corpo de Jesus é comparado ao templo? Jo 2:19-21; Jo 1:14
Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. 20 Disseram, pois, os judeus: Em quarenta
e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? 21 Mas ele falava do templo do seu corpo. 22 Quando,
pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra
que Jesus tinha dito. Jo 2:19-21.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade. Jo 1:14.
Um dos temas do evangelho de João é que, com Jesus, o melhor “templo” havia chegado. A imagem do tabernáculo já é
usada em João 1:14. Jesus é o Verbo que “habitou” entre os homens, e eles viram a Sua glória. A palavra grega usada para
“habitar” (skenoo) é a forma verbal do substantivo grego para “tabernáculo” (skene). Por isso, o verso 14 poderia ser
traduzido como “o Verbo Se fez carne e ‘tabernaculou’ entre nós”. Nesse contexto, a palavra glória relembra a glória divina,
que encheu tanto o tabernáculo no deserto (Êx 40:34, 35) quanto o templo de Salomão em sua inauguração (2Cr 7:1-3).
Assim como Deus prometeu, quando Cristo veio à Terra como ser humano, cumpriu a divina promessa relacionada ao
templo, de habitar entre Seu povo.
De acordo com os textos acima, Jesus declarou que Ele mesmo era o templo, indicando o fim do significado do templo
terreno depois de Sua morte (Jo 2:19-21; Mt 27:51). Além disso, quando Jesus disse que Ele é o Pão da vida (Jo 6:35) e a
Luz do mundo (Jo 8:12), Ele poderia estar apontando para além do maná sobre a mesa, para os pães da proposição e o
candelabro, objetos do santuário terrestre. Uma referência exata para o santuário é a descrição de Jesus como “Cordeiro de
Deus”, que leva sobre Si o pecado do mundo (Jo 1:29).
E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado. Mat.
27:51. [Jo 19:17]
Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o
verdadeiro pão do céu. Jo 6:35. RC
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz
da vida. Jo 8:12. RC
No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Jo
1:29. RC
“Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário eram constantemente educados acerca da intervenção de
Cristo em favor da raça humana. Esse serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei de Deus, que é a
lei de Seu reino. O ato de oferecer sacrifícios devia ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo – a Vítima
sofredora e agonizante, que tomou sobre Si o pecado do qual o homem era culpado – o Inocente que foi feito pecado por
nós” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 233).
Uma eternidade em relacionamento íntimo com Deus? Por que é tão importante andar, agora, como Ellen G. White diz
repetidas vezes, em “íntima comunhão com Deus”?
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Quarta - A igreja como santuário Ano Bíblico: Mt 14–16
Depois da ascensão de Cristo ao Céu e do início de Suas atividades como Sumo Sacerdote no santuário celestial, o templo
terrestre já não tinha propósito real no plano da salvação (Mt 27:50, 51). No entanto, Deus ainda procura habitar entre Seu
povo na Terra, o que se tornou possível por intermédio do Espírito Santo. Os apóstolos usam imagens do templo para
transmitir essa verdade.
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. 51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a
baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. Mat. 27:50-51.
4. Leia 1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20; 2 Coríntios 6:16; Efésios 2:19-22. Observe o simbolismo do santuário nesses textos.
Que verdade é neles ensinada?
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o templo de
Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. 1 Co 3:16-17
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de
vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os
quais pertencem a Deus. 1 Co 6:15-20. RA
E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles
habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 2 Corintios 6:16. RC
Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de
Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da
esquina; 21 no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, 22 no qual também vós juntamente
sois edificados para morada de Deus no Espírito. Ef 2:19-22. RC
Paulo falou em 1 Coríntios 3:16, 17 para a igreja como unidade corporativa, e apresentou dois temas relacionados ao
templo: propriedade (1Co 3:16) e santidade (1Co 3:17). Em 1 Coríntios 6:19, 20, ele aplicou os mesmos princípios ao
cristão individual. Como templo, o cristão é terra santa e, como tal, está sob divina obrigação de viver em santidade. Paulo
usou o simbolismo do templo para enfatizar seu chamado a uma vida pura e santa que, nesse contexto, ele identificou
como pureza sexual (1Co 6:15-18). A última referência de Paulo à igreja como divino santuário se encaixa nesse padrão.
Não há harmonia entre cristãos e não crentes (2Co 6:14–7:1), pois a igreja está em um relacionamento de aliança com
Deus e, portanto, é exclusivamente Sua (2Co 6:18).
Associações com incrédulos
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão
tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? 16 E que
consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles
habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos,
diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; 18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor Todo-poderoso. 1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. 2 Cor. 6:14-7:1
Ao mesmo tempo, a igreja é não apenas o templo de Deus, mas também um sacerdócio santo (1Pe 2:5, 9). Sem dúvida,
com um privilégio como esse, vêm importantes responsabilidades. É muito importante que entreguemos nossa vida em fé e
obediência ao Senhor que nos deu tanto e que, em resposta, pede muito de nós.
vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 1 Ped. 2:5. … Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 1 Ped. 2:5, 9.
Quinta - Nova criação Ano Bíblico: Mt 17–20
5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata?
Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o
trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. 16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o
sol, nem calor algum; 17 porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das
águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. Ap 7:15-17. RA
Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10;
20:6). A promessa de que “Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15) refere-se à
presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais
uma vez se tornará o perfeito lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo,
proteção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14), então estende o
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tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam “habitar” com Ele.
e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! Ap 1:6. RC
e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. Ap 5:10. RC
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas
serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos. Ap 20:6. RC
E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e
as branquearam no sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu
templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Ap 7:14-15. RC
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade. Jo 1:14. RC
6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que paralelos você encontra entre a cidade
santa e o santuário?
A nova Jerusalém
E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu,
João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu
marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. 4 E Deus limpará de seus olhos
toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E
o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas
palavras são verdadeiras e fiéis. 6 E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem
quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. 7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu
Deus, e ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos
fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e
enxofre, o que é a segunda morte. 9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e
falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. 10 E levou-me em espírito a um grande e alto
monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. 11 E tinha a glória de Deus. A sua luz
era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e
alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de
Israel. 13 Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do
poente, três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15
E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade
estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil
estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados,
conforme a medida de homem, que é a de um anjo. 18 E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro,
semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro
fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; 20 o quinto, sardônica; o sexto, sárdio;
o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. 21 E
as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro
transparente. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.
João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em vez disso, a Nova
Jerusalém é o próprio templo e o “tabernáculo de Deus” (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova
Jerusalém: ela é “santa” e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16;
1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, “coisa alguma contaminada” será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de
tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais íntimo possível (Ap 21:3,
7). Esse é o objetivo da salvação.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Mt 21–23
Leia de Ellen G. White: Educação, p. 301-309, “A Escola do Futuro”; O Grande Conflito, p. 673-678: “O Final e Glorioso
Triunfo”.
“Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiadamente material tem levado muitos a espiritualizar as
mesmas verdades que nos levam a considerá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus discípulos que iria preparar moradas para
eles na casa de Seu Pai. Os que aceitam os ensinos da Palavra de Deus não serão totalmente ignorantes com respeito à
morada celestial. E, contudo, “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são
as que Deus preparou para os que O amam” (1Co 2:9, RC). A linguagem humana não é adequada para descrever a
recompensa dos justos. Esta será conhecida apenas dos que a contemplarem. Mente finita nenhuma pode compreender a
glória do paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 674, 675).
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Perguntas para reflexão
1. Por que é importante entender que o santuário celestial é um lugar real? Por que devemos ser cuidadosos para não fazer
uma comparação muito detalhada entre o templo terrestre e o celestial?
2. Pense mais sobre a ideia da igreja como “santuário”. Como você entende essa verdade? Como a igreja pode cumprir
melhor esse ensino fundamental?
3. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de
Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16, 17). O que esse texto nos ensina,
e como podemos aplicar seus ensinamentos à nossa maneira de viver?
4. Reflita sobre o conceito de que somos “sacerdotes” agora e de que atuaremos como sacerdotes após a segunda vinda
de Cristo. O que significa essa função agora, e o que ela representará depois da volta de Jesus? Por que o próprio uso da
palavra “sacerdotes” nos mostra a importância do conceito de santuário para o plano da salvação?
Respostas sugestivas: 1. Faça o diagrama e leve para comentar com a classe. 2. O santuário terrestre foi construído de
acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus. 3. Deus prometeu que habitaria com os seres humanos. A vinda de
Cristo representou a presença divina com o povo. O santuário simbolizava o corpo de Cristo. 4. O nosso corpo, bem como a
igreja, são santuários habitados pelo Espírito Santo, dedicados ao Senhor. 5. Os redimidos estão no templo de Deus,
servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus. 6. O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá templo,
pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro.
Auxiliar – Resumo
Texto-chave: Hebreus 8:5
os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar
o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5. RC.
O aluno deverá...
Conhecer: Os fundamentos da tipologia do santuário.
Sentir: A beleza da vida de Cristo e o poder de Suas promessas reveladas na tipologia do santuário.
Fazer: Contemplar a vida de Cristo e clamar Suas promessas prefiguradas na tipologia do santuário.
Esboço
I. Conhecer: Os fundamentos e o cumprimento da tipologia do santuário
A. O Jardim do Éden foi o primeiro santuário da Terra. Por que havia necessidade de um santuário na Terra antes que os
seres humanos pecassem?
B. O santuário terrestre era uma cópia do celestial. Como a tipologia do santuário nos ajuda a compreender o ministério
contínuo de Cristo no santuário celestial?
C. Os principais contornos do santuário terrestre e seus serviços encontram cumprimento na vida terrena de Cristo, na
igreja e no fim da história da Terra. Como esse cumprimento da tipologia do santuário expande sua compreensão do
evangelho?
II. Sentir: O santuário, Jesus e a igreja
A. Entre os tipos do santuário que apontam para Cristo, quais são os mais significativos para você?
B. Clamar as promessas bíblicas implícitas na tipologia do santuário nos ajuda a ter uma vida mais semelhante à de Cristo?
III. Fazer: Contemplar Cristo e clamar as promessas do santuário
A. Na próxima semana, torne o caráter de Cristo mais vívido em sua mente por meio da tipologia do santuário.
B. Qual das promessas implícitas na tipologia do santuário você clamará?
Resumo: A tipologia do santuário é um poderoso auxílio na compreensão dos principais aspectos do evangelho.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Hebreus 8:5
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O santuário terrestre, cópia do santuário celestial original, apontava para as
três fases da obra realizada em seu correspondente celestial, vistas (1) na primeira vinda de Cristo; (2) em Seu corpo, a
igreja; e (3) nos eventos finais da história da Terra.
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Somente para o professor: A palavra grega typos (da qual obtemos a palavra tipo) tem o significado básico de uma “fôrma
oca ou molde” (pense em um molde de geleia/gelatina, de escultura de gelo, ou em uma fôrma de pão ou empada). Quando
entendemos as funções básicas do molde oco, podemos compreender os conceitos básicos da tipologia do santuário: (1) o
molde oco e o produto final formado por ele são ambos realidades espaciais e temporais. Por isso, os santuários terrestre e
celestial são realidades históricas; (2) o molde oco não é o original, mas é produzido de um protótipo já existente. Por isso,
o santuário terrestre é uma cópia do santuário celestial; (3) o molde oco mostra antecipadamente os contornos básicos do
produto final que será formado a partir dele. De igual modo, os santuários do Antigo Testamento revelam os contornos
básicos dos cumprimentos dos tipos do santuário no Novo Testamento; e (4) o produto final é maior do que o molde oco e
cumpre a função para a qual este foi concebido. De modo semelhante, os cumprimentos do Novo Testamento são maiores
do que os tipos do santuário do Antigo Testamento. Eles cumprem a função para a qual foram idealizados.
Comentário Bíblico
I. O santuário do Éden (Recapitule com a classe Gn 3:24.)
Além daqueles mencionados na lição do aluno, observe outros paralelos entre o Éden e os santuários bíblicos posteriores:
(1) Estavam orientados para o leste (Gn 2:8; compare com Êx 27:13-16; 1Rs 7:21; Ez 47:1);
(2) Um rio fluía do Éden e dos santuários mostrados a Ezequiel e João (Gn 2:10; Ez 47:1-12; Ap 22:1);
(3) Em ambos havia metais preciosos, especialmente bdélio e ônix (Gn 2:12; Êx 25:7; 28:9, 20; Nm 11:7);
(4) A palavra para “luz” ou “lâmpada” (hebraico ma’or), usada para descrever o sol e a lua em Gênesis 1:14-16, é usada em
outras partes do Pentateuco apenas para a luz emitida no santuário, produzida pelo óleo das lâmpadas do candelabro (Êx
25:6);
(5) Após a queda, no portão oriental do Éden, foram colocados ou postos dois querubins (hebraico shakan, Gn 3:24), o
mesmo verbo hebraico para a intenção de Deus de “habitar” (shakan) entre Seu povo no santuário (mishkan; Êx 25:8, 9).
Pense nisto: Qual foi o propósito de um santuário na Terra, mesmo antes da entrada do pecado?
II. O santuário terrestre: uma cópia do santuário celestial (Recapitule com a classe Êx 25:9, 40.)
Deus disse a Moisés que construísse o tabernáculo de acordo com o “modelo” (em hebraico, tabnit) que seria mostrado no
monte. Tabnit significa “uma cópia de um original que serve como modelo [em miniatura] para outra cópia”. Moisés recebeu
primeiramente uma visão do santuário celestial original em toda a sua vastidão e glória (Êx 24:10; leia de Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 343). Em seguida, foi mostrado a ele “um modelo em miniatura do santuário celestial” (Ellen G.
White, The Spirit of Prophecy, v. 1, p. 269) para servir como padrão a fim de construir o santuário terrestre. Assim, o
santuário terrestre era, basicamente, uma cópia do santuário/templo celestial original.
O templo de Salomão também foi feito de acordo com o “modelo” divino (tabnit) do templo celestial original (1Cr 28:11, 12,
18, 19). Embora a tenda do tabernáculo de Moisés e a estrutura sólida do templo de Salomão fossem arquitetonicamente
muito diferentes, os contornos básicos eram os mesmos: divisão tripartite do espaço, proporções espaciais, tipos de
móveis, um véu ou cortina entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, e o sistema de sacrifícios, sacerdócio e rituais
diários/anuais. Esses são os mesmos contornos descritos em Hebreus 9:1-7. Devemos concentrar nossa atenção nos
contornos essenciais da tipologia que permanecem constantes nos vários santuários do Antigo Testamento.
Pense nisto: Reconhecer os contornos básicos da tipologia do santuário nos ajuda a evitar os extremos, de modo que não
nos fixemos em pequenos detalhes (pinos, estacas, colunas, etc.) que diferem entre os vários santuários terrestres?
III. As três fases da tipologia do santuário no Novo Testamento
A. Inaugurada: vida terrena e morte de Cristo (Recapitule com a classe Jo 2:19-21.)
Todos os contornos básicos da tipologia do santuário encontraram seu cumprimento básico em Cristo, quando Ele
inaugurou os “últimos dias” (Hb 1:1, 2) em Seu primeiro advento. Além do que foi mencionado na lição de aluno, note, por
exemplo, que Cristo é o Sumo Sacerdote (Hb 7–10), a bacia de lavar (lutron, em grego; Tt 3:5), o propiciatório (em grego,
hilasterion; Rm 3:25); Seus méritos são o incenso (Ap 8:3), e Sua justiça são as vestes de linho (Is 61:10; Ap 19:8). Ele é
tudo para o que o santuário aponta. Em nosso estudo do santuário, precisamos manter esse foco fundamental centralizado
em Cristo.
B. Cumprida na igreja (individual e coletivamente) (Recapitule com a classe 1Co 3:16, 17; 6:19.)
Quando a igreja, como um todo, está incorporada no corpo de Cristo, torna-se também um templo ou santuário. Assim, a
tipologia do santuário que apontava para Jesus pode ser cumprida na igreja coletiva e individualmente. Além dos exemplos
dados na lição do aluno, as Escrituras nos asseguram que podemos nos tornar, pelo prometido poder de Cristo, um
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“sacrifício vivo” (Rm 12:1) e luz do candelabro (Ap 1:20; Mt 5:14). Também temos a garantia de que nossas orações podem
se tornar como incenso (Ap 5:8; 8:3), e as nossas obras de justiça, como linho fino (Ap 19:8).
C. Consumada: A Nova Jerusalém como Tabernáculo Eterno (Recapitule com a classe Ap 21:2, 3, 15, 16, 21, 22.)
O santuário também se cumpre no fim do grande conflito. Apocalipse 21 deixa claro que a Nova Jerusalém é o “tabernáculo
[skene] de Deus”, empregando o mesmo termo usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para o
santuário. Assim, João não viu um templo na cidade, porque toda a cidade agora era o santuário de Deus (na verdade, o
equivalente ao Lugar Santíssimo, em forma cúbica).
Pense nisto: Que outros aspectos do santuário são cumpridos em Cristo, na igreja e no clímax final da história da salvação?
Qual é o significado da forma cúbica do “tabernáculo” da Nova Jerusalém?
Perguntas para reflexão
1. Como a compreensão da tipologia do santuário reafirma que o santuário celestial é um lugar físico real no Céu, e não
apenas uma metáfora para a salvação?
2. Você passou a confiar mais na solidez bíblica da teologia do santuário e acredita que os tipos do santuário do Antigo
Testamento revelam as características básicas do ministério contínuo de Cristo no santuário celestial?
3. Nossa compreensão da tipologia do santuário é empobrecida se nos concentramos apenas na fase do cumprimento no
Céu, a partir de 1844, e não reconhecemos a fase do cumprimento histórico em Cristo e na igreja?
Aplicação
Somente para o professor: Os escritores cristãos costumam aplicar a tipologia do santuário a Cristo. Alguns veem suas
implicações para a igreja, mas a contribuição exclusiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia é apontar também a fase final do
cumprimento da tipologia do santuário no santuário celestial, no fim do grande conflito.
Atividades práticas
Somente para o professor: Enfatize para a classe a riqueza de ver Jesus como o cumprimento da tipologia do santuário do
Antigo Testamento, e o poder que recebemos quando nos apropriamos das promessas dos tipos do santuário.
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  • 1. Lições Adultos O Santuário Lição 2 - “Céu” na Terra 5 a 12 de outubro Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 1–4 VERSO PARA MEMORIZAR: “Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8:5). Leituras da Semana: Gn 1:31-2:3; Êx 39:32, 43; 25:9; Hb 8:5; Jo 2:19-21; 1Co 3:16, 17; Ap 21:1-22 Embora o santuário celestial seja o original, no qual Deus está ministrando “por nós” (Hb 9:24), o Senhor revelou, na Terra, de diferentes formas, verdades sobre esse santuário. Deus criou o Jardim do Éden como símbolo do santuário. O santuário celestial e sua função na salvação foram representados no tabernáculo terrestre e na estrutura maior dos templos israelitas. Em Jesus, o templo foi manifestado em um ser humano. E, finalmente, o templo celestial descerá à Nova Terra. Como veremos, Deus usou conceitos relacionados ao santuário celestial para revelar a verdade. Nesta semana, estudaremos alguns desses conceitos. Domingo - O primeiro “santuário” na Terra Ano Bíblico: Mt 5–7 Estudiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do Éden correspondem aos santuários posteriores de Israel, indicando que o Éden foi o primeiro “templo” simbólico na Terra. 1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas informações: Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes: 1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo no deserto, os mesmos três elementos – aprovação, conclusão e bênção – são expressos com as mesmas palavras-chave (compare as palavras “tudo/todo”, “terminar/concluir” e “abençoar”, em Gênesis 1:31–2:3 com essas mesmas palavras em Êxodo 39:32, 43; 40:33). E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. 1 Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. 2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. Gn 1:31-2:3 Assim, se acabou toda a obra do tabernáculo da tenda da congregação; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés; assim o fizeram. … Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito; como o SENHOR ordenara, assim a fizeram; então, Moisés os abençoou. … Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Ex. 39:32, 43; 40:33 2. Assim como Deus “andava no jardim” (Gn 3:8), também estava no meio de Seu povo no santuário (2Sm 7:6, 7). E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. Gn 3:8 Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até ao dia de hoje; mas andei em ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. tenda e em tabernáculo. 7 E, em todo lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei porventura alguma palavra com qualquer das tribos de Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que me não edificais uma casa de cedros? 2 Sam. 7:6, 7 3. Adão devia “cultivar” e “guardar” o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos dois verbos são usados em relação ao serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7, 8). E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. Gn. 2:15. Faze chegar a tribo de Levi e põe-na diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam, 7 e tenham cuidado da sua guarda e da guarda de toda a congregação, diante da tenda da congregação, para administrar o ministério do tabernáculo, 8 e tenham cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o ministério do tabernáculo. Nm. 3:6-8 4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Êx 25:31-36, 1Rs 6:18). Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as suas flores serão do mesmo. 32 E dos seus lados sairão seis canas: três canas do castiçal de um lado dele e três canas do castiçal do outro lado dele. 33 Numa cana haverá três copos a modo de amêndoas, uma maçã e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra cana, uma maçã e uma flor; assim serão as seis canas que saem do castiçal. 34 Mas no castiçal mesmo haverá quatro copos a modo de amêndoas, com suas maçãs e com suas flores; 35 e uma maçã debaixo de duas canas que saem dele; e ainda uma maçã debaixo de duas outras canas que saem dele; e ainda mais uma maçã debaixo de duas outras canas que saem dele: assim se fará com as seis canas que saem do castiçal. 36 As suas maçãs e as suas canas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Ex 25:31-36 E o cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via. 1 Rey. 6:18 5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo (Êx 25:18-22). E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gn 3:24 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. 19 Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. 21 E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei. 22 E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins ( que estão sobre a arca do Testemunho ), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. Ex 25:18-22 6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão “Disse Deus” (ou “Disse também Deus”), e os seis dias foram sucedidos pelo sábado. Assim também existem seis seções introduzidas com as palavras “Disse o Senhor a Moisés” (“Disse mais o Senhor a Moisés”), relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1; 30:11, 17, 22, 34; 31:1), seguidas por uma sétima seção sobre o sábado (Êx 31:12-17). Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Ex 25:1. (cf. Éxo. 30:11, 17, 22, 34; 31:1) Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 13 Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. 14 Portanto, guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do seu povo. 15 Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá. 16 Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. 17 Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e restaurou-se. Ex 31:12-17 7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia do Ano Novo hebraico, que recorda o fim da criação do mundo. E aconteceu no mês primeiro, no ano segundo, ao primeiro do mês, que o tabernáculo foi levantado Ex 40:17 Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os entendiam. Por exemplo, um escrito judaico do segundo século a.C. afirma que “o Jardim do Éden era o Santo dos Santos e a habitação do Senhor”. O Jardim do Éden é chamado de “jardim de Deus” (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a morada de Deus na Terra, o lugar em que nossos primeiros pais deviam adorar e ter comunhão com Ele. Portanto, a maior perda na queda não foi a expulsão de Adão e Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de estar na presença imediata de Deus. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Porque o SENHOR consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e voz de melodia. Is 51:3 Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados. Eze. 28:13 Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele. Eze. 31:9 Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um “santuário” para você agora? A compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o que o santuário celestial oferece a você? Segunda - Cópia do modelo Ano Bíblico: Mt 8–10 2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 9:23, 24 Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. Ex 25:9. RC. Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte. Ex 25:40. RC. os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5. RC. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. 24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus. Hb 9:23-24. RC As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o “modelo” (Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo” (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário terrestre. Então, levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte. Ex 26:30. RC Oco, de tábuas, o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão. Ex 27:8. RC E era esta obra do candeeiro de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era batido; conforme o modelo que o SENHOR mostrara a Moisés, assim ele fez o candeeiro. Nm 8:4. RC Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos. E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva. Ap 11:19. RC E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. Ap 14:17. RC E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. Ap 15:5. RC O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de “verdadeiro tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma “figura e sombra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes. ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Hb 8:2. RC os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação. Heb. 9:11. RC ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como “tipo” ou “modelo” (Hb 8:5) e o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus. Hb 9:24. RC Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como a revelação do amor de Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus nos ama, apesar das nossas falhas? De que maneira essa compreensão deve nos encorajar a vencer o próprio eu? Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como “antítipo” e ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo “tipo” para as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia” (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral). Terça - Jesus como Santuário Ano Bíblico: Mt 11–13 3. Por que o corpo de Jesus é comparado ao templo? Jo 2:19-21; Jo 1:14 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. 20 Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? 21 Mas ele falava do templo do seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. Jo 2:19-21. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Jo 1:14. Um dos temas do evangelho de João é que, com Jesus, o melhor “templo” havia chegado. A imagem do tabernáculo já é usada em João 1:14. Jesus é o Verbo que “habitou” entre os homens, e eles viram a Sua glória. A palavra grega usada para “habitar” (skenoo) é a forma verbal do substantivo grego para “tabernáculo” (skene). Por isso, o verso 14 poderia ser traduzido como “o Verbo Se fez carne e ‘tabernaculou’ entre nós”. Nesse contexto, a palavra glória relembra a glória divina, que encheu tanto o tabernáculo no deserto (Êx 40:34, 35) quanto o templo de Salomão em sua inauguração (2Cr 7:1-3). Assim como Deus prometeu, quando Cristo veio à Terra como ser humano, cumpriu a divina promessa relacionada ao templo, de habitar entre Seu povo. De acordo com os textos acima, Jesus declarou que Ele mesmo era o templo, indicando o fim do significado do templo terreno depois de Sua morte (Jo 2:19-21; Mt 27:51). Além disso, quando Jesus disse que Ele é o Pão da vida (Jo 6:35) e a Luz do mundo (Jo 8:12), Ele poderia estar apontando para além do maná sobre a mesa, para os pães da proposição e o candelabro, objetos do santuário terrestre. Uma referência exata para o santuário é a descrição de Jesus como “Cordeiro de Deus”, que leva sobre Si o pecado do mundo (Jo 1:29). E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado. Mat. 27:51. [Jo 19:17] Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Jo 6:35. RC Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Jo 8:12. RC No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Jo 1:29. RC “Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário eram constantemente educados acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei de Deus, que é a lei de Seu reino. O ato de oferecer sacrifícios devia ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo – a Vítima sofredora e agonizante, que tomou sobre Si o pecado do qual o homem era culpado – o Inocente que foi feito pecado por nós” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 233). Uma eternidade em relacionamento íntimo com Deus? Por que é tão importante andar, agora, como Ellen G. White diz repetidas vezes, em “íntima comunhão com Deus”? ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Quarta - A igreja como santuário Ano Bíblico: Mt 14–16 Depois da ascensão de Cristo ao Céu e do início de Suas atividades como Sumo Sacerdote no santuário celestial, o templo terrestre já não tinha propósito real no plano da salvação (Mt 27:50, 51). No entanto, Deus ainda procura habitar entre Seu povo na Terra, o que se tornou possível por intermédio do Espírito Santo. Os apóstolos usam imagens do templo para transmitir essa verdade. E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. 51 E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. Mat. 27:50-51. 4. Leia 1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20; 2 Coríntios 6:16; Efésios 2:19-22. Observe o simbolismo do santuário nesses textos. Que verdade é neles ensinada? Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. 1 Co 3:16-17 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. 1 Co 6:15-20. RA E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 2 Corintios 6:16. RC Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; 21 no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, 22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito. Ef 2:19-22. RC Paulo falou em 1 Coríntios 3:16, 17 para a igreja como unidade corporativa, e apresentou dois temas relacionados ao templo: propriedade (1Co 3:16) e santidade (1Co 3:17). Em 1 Coríntios 6:19, 20, ele aplicou os mesmos princípios ao cristão individual. Como templo, o cristão é terra santa e, como tal, está sob divina obrigação de viver em santidade. Paulo usou o simbolismo do templo para enfatizar seu chamado a uma vida pura e santa que, nesse contexto, ele identificou como pureza sexual (1Co 6:15-18). A última referência de Paulo à igreja como divino santuário se encaixa nesse padrão. Não há harmonia entre cristãos e não crentes (2Co 6:14–7:1), pois a igreja está em um relacionamento de aliança com Deus e, portanto, é exclusivamente Sua (2Co 6:18). Associações com incrédulos Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? 16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; 18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso. 1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. 2 Cor. 6:14-7:1 Ao mesmo tempo, a igreja é não apenas o templo de Deus, mas também um sacerdócio santo (1Pe 2:5, 9). Sem dúvida, com um privilégio como esse, vêm importantes responsabilidades. É muito importante que entreguemos nossa vida em fé e obediência ao Senhor que nos deu tanto e que, em resposta, pede muito de nós. vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 1 Ped. 2:5. … Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 1 Ped. 2:5, 9. Quinta - Nova criação Ano Bíblico: Mt 17–20 5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata? Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. 16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; 17 porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. Ap 7:15-17. RA Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que “Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15) refere-se à presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, proteção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14), então estende o ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam “habitar” com Ele. e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! Ap 1:6. RC e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. Ap 5:10. RC Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos. Ap 20:6. RC E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Ap 7:14-15. RC E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Jo 1:14. RC 6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário? A nova Jerusalém E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. 4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. 6 E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. 7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. 9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. 10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. 11 E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. 13 Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. 18 E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro. 19 E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; 20 o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. 21 E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. 22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o “tabernáculo de Deus” (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova Jerusalém: ela é “santa” e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, “coisa alguma contaminada” será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Mt 21–23 Leia de Ellen G. White: Educação, p. 301-309, “A Escola do Futuro”; O Grande Conflito, p. 673-678: “O Final e Glorioso Triunfo”. “Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiadamente material tem levado muitos a espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a considerá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus discípulos que iria preparar moradas para eles na casa de Seu Pai. Os que aceitam os ensinos da Palavra de Deus não serão totalmente ignorantes com respeito à morada celestial. E, contudo, “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam” (1Co 2:9, RC). A linguagem humana não é adequada para descrever a recompensa dos justos. Esta será conhecida apenas dos que a contemplarem. Mente finita nenhuma pode compreender a glória do paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 674, 675). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Perguntas para reflexão 1. Por que é importante entender que o santuário celestial é um lugar real? Por que devemos ser cuidadosos para não fazer uma comparação muito detalhada entre o templo terrestre e o celestial? 2. Pense mais sobre a ideia da igreja como “santuário”. Como você entende essa verdade? Como a igreja pode cumprir melhor esse ensino fundamental? 3. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16, 17). O que esse texto nos ensina, e como podemos aplicar seus ensinamentos à nossa maneira de viver? 4. Reflita sobre o conceito de que somos “sacerdotes” agora e de que atuaremos como sacerdotes após a segunda vinda de Cristo. O que significa essa função agora, e o que ela representará depois da volta de Jesus? Por que o próprio uso da palavra “sacerdotes” nos mostra a importância do conceito de santuário para o plano da salvação? Respostas sugestivas: 1. Faça o diagrama e leve para comentar com a classe. 2. O santuário terrestre foi construído de acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus. 3. Deus prometeu que habitaria com os seres humanos. A vinda de Cristo representou a presença divina com o povo. O santuário simbolizava o corpo de Cristo. 4. O nosso corpo, bem como a igreja, são santuários habitados pelo Espírito Santo, dedicados ao Senhor. 5. Os redimidos estão no templo de Deus, servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus. 6. O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro. Auxiliar – Resumo Texto-chave: Hebreus 8:5 os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Hb 8:5. RC. O aluno deverá... Conhecer: Os fundamentos da tipologia do santuário. Sentir: A beleza da vida de Cristo e o poder de Suas promessas reveladas na tipologia do santuário. Fazer: Contemplar a vida de Cristo e clamar Suas promessas prefiguradas na tipologia do santuário. Esboço I. Conhecer: Os fundamentos e o cumprimento da tipologia do santuário A. O Jardim do Éden foi o primeiro santuário da Terra. Por que havia necessidade de um santuário na Terra antes que os seres humanos pecassem? B. O santuário terrestre era uma cópia do celestial. Como a tipologia do santuário nos ajuda a compreender o ministério contínuo de Cristo no santuário celestial? C. Os principais contornos do santuário terrestre e seus serviços encontram cumprimento na vida terrena de Cristo, na igreja e no fim da história da Terra. Como esse cumprimento da tipologia do santuário expande sua compreensão do evangelho? II. Sentir: O santuário, Jesus e a igreja A. Entre os tipos do santuário que apontam para Cristo, quais são os mais significativos para você? B. Clamar as promessas bíblicas implícitas na tipologia do santuário nos ajuda a ter uma vida mais semelhante à de Cristo? III. Fazer: Contemplar Cristo e clamar as promessas do santuário A. Na próxima semana, torne o caráter de Cristo mais vívido em sua mente por meio da tipologia do santuário. B. Qual das promessas implícitas na tipologia do santuário você clamará? Resumo: A tipologia do santuário é um poderoso auxílio na compreensão dos principais aspectos do evangelho. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Hebreus 8:5 Conceito-chave para o crescimento espiritual: O santuário terrestre, cópia do santuário celestial original, apontava para as três fases da obra realizada em seu correspondente celestial, vistas (1) na primeira vinda de Cristo; (2) em Seu corpo, a igreja; e (3) nos eventos finais da história da Terra. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Somente para o professor: A palavra grega typos (da qual obtemos a palavra tipo) tem o significado básico de uma “fôrma oca ou molde” (pense em um molde de geleia/gelatina, de escultura de gelo, ou em uma fôrma de pão ou empada). Quando entendemos as funções básicas do molde oco, podemos compreender os conceitos básicos da tipologia do santuário: (1) o molde oco e o produto final formado por ele são ambos realidades espaciais e temporais. Por isso, os santuários terrestre e celestial são realidades históricas; (2) o molde oco não é o original, mas é produzido de um protótipo já existente. Por isso, o santuário terrestre é uma cópia do santuário celestial; (3) o molde oco mostra antecipadamente os contornos básicos do produto final que será formado a partir dele. De igual modo, os santuários do Antigo Testamento revelam os contornos básicos dos cumprimentos dos tipos do santuário no Novo Testamento; e (4) o produto final é maior do que o molde oco e cumpre a função para a qual este foi concebido. De modo semelhante, os cumprimentos do Novo Testamento são maiores do que os tipos do santuário do Antigo Testamento. Eles cumprem a função para a qual foram idealizados. Comentário Bíblico I. O santuário do Éden (Recapitule com a classe Gn 3:24.) Além daqueles mencionados na lição do aluno, observe outros paralelos entre o Éden e os santuários bíblicos posteriores: (1) Estavam orientados para o leste (Gn 2:8; compare com Êx 27:13-16; 1Rs 7:21; Ez 47:1); (2) Um rio fluía do Éden e dos santuários mostrados a Ezequiel e João (Gn 2:10; Ez 47:1-12; Ap 22:1); (3) Em ambos havia metais preciosos, especialmente bdélio e ônix (Gn 2:12; Êx 25:7; 28:9, 20; Nm 11:7); (4) A palavra para “luz” ou “lâmpada” (hebraico ma’or), usada para descrever o sol e a lua em Gênesis 1:14-16, é usada em outras partes do Pentateuco apenas para a luz emitida no santuário, produzida pelo óleo das lâmpadas do candelabro (Êx 25:6); (5) Após a queda, no portão oriental do Éden, foram colocados ou postos dois querubins (hebraico shakan, Gn 3:24), o mesmo verbo hebraico para a intenção de Deus de “habitar” (shakan) entre Seu povo no santuário (mishkan; Êx 25:8, 9). Pense nisto: Qual foi o propósito de um santuário na Terra, mesmo antes da entrada do pecado? II. O santuário terrestre: uma cópia do santuário celestial (Recapitule com a classe Êx 25:9, 40.) Deus disse a Moisés que construísse o tabernáculo de acordo com o “modelo” (em hebraico, tabnit) que seria mostrado no monte. Tabnit significa “uma cópia de um original que serve como modelo [em miniatura] para outra cópia”. Moisés recebeu primeiramente uma visão do santuário celestial original em toda a sua vastidão e glória (Êx 24:10; leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 343). Em seguida, foi mostrado a ele “um modelo em miniatura do santuário celestial” (Ellen G. White, The Spirit of Prophecy, v. 1, p. 269) para servir como padrão a fim de construir o santuário terrestre. Assim, o santuário terrestre era, basicamente, uma cópia do santuário/templo celestial original. O templo de Salomão também foi feito de acordo com o “modelo” divino (tabnit) do templo celestial original (1Cr 28:11, 12, 18, 19). Embora a tenda do tabernáculo de Moisés e a estrutura sólida do templo de Salomão fossem arquitetonicamente muito diferentes, os contornos básicos eram os mesmos: divisão tripartite do espaço, proporções espaciais, tipos de móveis, um véu ou cortina entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, e o sistema de sacrifícios, sacerdócio e rituais diários/anuais. Esses são os mesmos contornos descritos em Hebreus 9:1-7. Devemos concentrar nossa atenção nos contornos essenciais da tipologia que permanecem constantes nos vários santuários do Antigo Testamento. Pense nisto: Reconhecer os contornos básicos da tipologia do santuário nos ajuda a evitar os extremos, de modo que não nos fixemos em pequenos detalhes (pinos, estacas, colunas, etc.) que diferem entre os vários santuários terrestres? III. As três fases da tipologia do santuário no Novo Testamento A. Inaugurada: vida terrena e morte de Cristo (Recapitule com a classe Jo 2:19-21.) Todos os contornos básicos da tipologia do santuário encontraram seu cumprimento básico em Cristo, quando Ele inaugurou os “últimos dias” (Hb 1:1, 2) em Seu primeiro advento. Além do que foi mencionado na lição de aluno, note, por exemplo, que Cristo é o Sumo Sacerdote (Hb 7–10), a bacia de lavar (lutron, em grego; Tt 3:5), o propiciatório (em grego, hilasterion; Rm 3:25); Seus méritos são o incenso (Ap 8:3), e Sua justiça são as vestes de linho (Is 61:10; Ap 19:8). Ele é tudo para o que o santuário aponta. Em nosso estudo do santuário, precisamos manter esse foco fundamental centralizado em Cristo. B. Cumprida na igreja (individual e coletivamente) (Recapitule com a classe 1Co 3:16, 17; 6:19.) Quando a igreja, como um todo, está incorporada no corpo de Cristo, torna-se também um templo ou santuário. Assim, a tipologia do santuário que apontava para Jesus pode ser cumprida na igreja coletiva e individualmente. Além dos exemplos dados na lição do aluno, as Escrituras nos asseguram que podemos nos tornar, pelo prometido poder de Cristo, um ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. “sacrifício vivo” (Rm 12:1) e luz do candelabro (Ap 1:20; Mt 5:14). Também temos a garantia de que nossas orações podem se tornar como incenso (Ap 5:8; 8:3), e as nossas obras de justiça, como linho fino (Ap 19:8). C. Consumada: A Nova Jerusalém como Tabernáculo Eterno (Recapitule com a classe Ap 21:2, 3, 15, 16, 21, 22.) O santuário também se cumpre no fim do grande conflito. Apocalipse 21 deixa claro que a Nova Jerusalém é o “tabernáculo [skene] de Deus”, empregando o mesmo termo usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para o santuário. Assim, João não viu um templo na cidade, porque toda a cidade agora era o santuário de Deus (na verdade, o equivalente ao Lugar Santíssimo, em forma cúbica). Pense nisto: Que outros aspectos do santuário são cumpridos em Cristo, na igreja e no clímax final da história da salvação? Qual é o significado da forma cúbica do “tabernáculo” da Nova Jerusalém? Perguntas para reflexão 1. Como a compreensão da tipologia do santuário reafirma que o santuário celestial é um lugar físico real no Céu, e não apenas uma metáfora para a salvação? 2. Você passou a confiar mais na solidez bíblica da teologia do santuário e acredita que os tipos do santuário do Antigo Testamento revelam as características básicas do ministério contínuo de Cristo no santuário celestial? 3. Nossa compreensão da tipologia do santuário é empobrecida se nos concentramos apenas na fase do cumprimento no Céu, a partir de 1844, e não reconhecemos a fase do cumprimento histórico em Cristo e na igreja? Aplicação Somente para o professor: Os escritores cristãos costumam aplicar a tipologia do santuário a Cristo. Alguns veem suas implicações para a igreja, mas a contribuição exclusiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia é apontar também a fase final do cumprimento da tipologia do santuário no santuário celestial, no fim do grande conflito. Atividades práticas Somente para o professor: Enfatize para a classe a riqueza de ver Jesus como o cumprimento da tipologia do santuário do Antigo Testamento, e o poder que recebemos quando nos apropriamos das promessas dos tipos do santuário. ramos@advir.comramos@advir.com