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Discipulado

Lição 2 - Discipulado por meio de metáforas

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ap 18, 19

VERSO PARA MEMORIZAR: "Todas

estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada
lhes dizia; para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a Minha
boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mt 13:34, 35.

Leituras da Semana: 2Sm 12:1-7; Is 28:24-28; Mt 7:24-27; 13:1-30; Lc 20:9-19
O cristianismo é razoável e tem lógica. O intelecto deve ser cultivado. No entanto, o intelecto sozinho
expressa de modo insuficiente toda a personalidade humana. Ao contrário dos robôs, que são programados
para processar a razão e a lógica, os seres humanos são capazes de amar, sentir, sofrer, chorar, preocupar-se, rir e imaginar. Por isso, Jesus ajustou as verdades eternas de uma forma que ia além do mero intelecto.
Ele falou por intermédio de figuras concretas extraídas da vida cotidiana, a fim de alcançar as pessoas onde
elas estavam. Crianças e adultos podiam entender verdades profundas transmitidas por meio de parábolas
envoltas em imagens e metáforas.
Enquanto isso, conceitos complexos como justificação, justiça e santificação eram facilmente compreendidos
mediante a arte do Mestre contador de histórias. Em outras palavras, conceitos que muitas vezes são
difíceis de entender na linguagem comum podem ser ensinados com o auxílio de símbolos e metáforas.
Domingo - Exemplos do Antigo Testamento

Ano Bíblico: Gn 16–19

1. Leia 2 Samuel 12:1-7; Isaías 28:24-28; Jeremias 13:12-14 e Ezequiel 15:1-7. Como essas parábolas e
alegorias ampliam nossa compreensão do relacionamento entre Deus e a humanidade? Quais objetos ou
cenários utilizados por esses profetas aparecem depois nas parábolas de Cristo?
“O SENHOR enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um
rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número; mas o pobre não tinha coisa nenhuma,
senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do
seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha. Vindo um viajante ao homem
rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas
tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado. Então, o furor de
Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o
homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque
não se compadeceu. Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te
ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;” 2 Samuel 12:1-7 RA
“Porventura, lavra todo dia o lavrador, para semear? Ou todo dia sulca a sua terra e a esterroa? Porventura,
quando já tem nivelado a superfície, não lhe espalha o endro, não semeia o cominho, não lança nela o trigo
em leiras, ou cevada, no devido lugar, ou a espelta, na margem? Pois o seu Deus assim o instrui
devidamente e o ensina. Porque o endro não se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre o cominho se
passa roda de carro; mas com vara se sacode o endro, e o cominho, com pau. Acaso, é esmiuçado o
cereal? Não; o lavrador nem sempre o está debulhando, nem sempre está fazendo passar por cima dele a
Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
roda do seu carro e os seus cavalos.” Isaías 28:24-28 RA
“Pelo que dize-lhes esta palavra: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Todo jarro se encherá de vinho; e
dir-te-ão: Não sabemos nós muito bem que todo jarro se encherá de vinho? Mas tu dize-lhes: Assim diz o
SENHOR: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, e aos reis que se assentam
no trono de Davi, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de Jerusalém. Fá-los-ei em
pedaços, atirando uns contra os outros, tanto os pais como os filhos, diz o SENHOR; não pouparei, não terei
pena, nem terei deles compaixão, para que os não destrua.” Jeremias 13:12-14 RA
“Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, por que mais é o sarmento de videira que
qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque? Toma-se dele madeira para fazer alguma
obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para que se lhe pendure algum objeto? Eis que é lançado no fogo,
para ser consumido; se ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dele fica também queimado,
serviria, acaso, para alguma obra? Ora, se, estando inteiro, não servia para obra alguma, quanto menos
sendo consumido pelo fogo ou sendo queimado, se faria dele qualquer obra? Portanto, assim diz o
SENHOR Deus: Como o sarmento da videira entre as árvores do bosque, que dei ao fogo para que seja
consumido, assim entregarei os habitantes de Jerusalém. Voltarei o rosto contra eles; ainda que saiam do
fogo, o fogo os consumirá; e sabereis que eu sou o SENHOR, quando tiver voltado o rosto contra eles.”
Ezequiel 15:1-7 RA
Natã contou uma parábola a fim de disfarçar o verdadeiro propósito de sua visita. Ao condenar o homem rico
da parábola, Davi implicou a si mesmo na transgressão, pronunciando assim a própria sentença. Usando um
artifício literário (uma parábola), Natã alcançou algo que de outra forma poderia ter produzido confronto e,
talvez, até mesmo sua execução!
A história poética de Isaías provém do ambiente agrícola familiar aos seus ouvintes. Séculos mais tarde,
Jesus empregaria esses mesmos cenários. A parábola de Isaías ensina sobre a misericórdia ilimitada de
Deus nos tempos de punição. O capítulo 12 de Hebreus também apresenta o castigo de Deus como
instrumento para a correção e não como arma para vingança. Castigos divinos refletiam Seus propósitos
redentores. Eles eram suficientes para encorajar o arrependimento, reavivamento e reforma. No entanto,
quando ocorria teimosia e rebelião mais amplas, havia punições maiores.
A parábola de Jeremias é uma terrível ilustração do julgamento. Sempre que os seres humanos frustram o
propósito redentor de Deus, Ele finalmente os entrega às consequências de suas escolhas. Cristo também
compartilhou com Seus ouvintes parábolas sobre o julgamento. Ezequiel usou um símbolo diferente para
transmitir uma mensagem similar.
Por que contar histórias é uma forma tão poderosa de expressar a verdade? Quais são suas histórias
favoritas, e por que você gosta delas? Comente com a classe.
Segunda - Sabedoria arquitetônica

Ano Bíblico: Gn 20–22

2. Leia Mateus 7:24-27. Qual é a contribuição desses versos para nossa compreensão do discipulado
cristão? Por que Jesus usou esse exemplo da natureza para ensinar uma verdade tão importante?
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que
edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com
ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas
minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a
areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e
ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Mateus 7:24-27 RA
As modernas sociedades alfabetizadas consideram a alfabetização algo garantido. No entanto, ainda hoje,
existem muitas sociedades não alfabetizadas. Ao longo da história antiga, a alfabetização foi exceção e não
regra. As classes dominantes, os especialistas literários (escribas), obtinham poder por meio da habilidade
de leitura. Por isso, Jesus adaptou Suas mensagens dentro de formas que as pessoas comuns e iletradas
conseguissem entender (obviamente, os ouvintes alfabetizados também poderiam compreendê-las).
Antes da invenção da imprensa por Gutenberg, os escritos eram feitos à mão, um processo demorado.
Relativamente poucos podiam adquirir esses materiais valiosos. Portanto, a comunicação oral, mediante
Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
lendas, parábolas e recursos semelhantes tornou-se o padrão para a transmissão de informações.
Deus oferece salvação a toda a humanidade. Seria surpreendente que Cristo usasse formas de
comunicação que alcançassem o maior número de pessoas? A tradição oral, transmitida de geração em
geração mediante histórias simples, tornou-se o meio de propagação do pensamento redentor.
3. Leia Lucas 14:27-33. Que lições podemos aprender com essas histórias? Como essas metáforas ajudam
na compreensão do discipulado?
“E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós,
pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os
meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os
que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei
que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá
enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma
embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto
tem não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27-33 RA
Edificação envolve preparação. As estimativas de custo são elaboradas muito antes do começo da efetiva
construção. O discipulado também requer preparação. Milagres de multiplicação de alimentos, curas
espetaculares e o aparente sucesso poderiam levar os discípulos em potencial a supor que seguir a Jesus
fosse fácil. Entretanto, Jesus incentivou Seus ouvintes a estudar o quadro completo. Sacrifício pessoal,
sofrimento, humilhação e rejeição constituíam custos consideráveis. Observe mais uma vez que Jesus
escolheu transmitir essa mensagem usando a linguagem metafórica, embora pudesse ter oferecido uma lista
de desvantagens específicas que os discípulos poderiam encontrar.
Terça - Analogias agrícolas

Ano Bíblico: Gn 23–25

4. Leia Mateus 13:1-30. O que Jesus estava ensinando aos Seus ouvintes sobre o discipulado? Que lições
os cristãos podem obter dessas metáforas?
“Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; e grandes multidões se reuniram
perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E de
muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte
caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era
pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha
raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em
boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos [para ouvir] , ouça. Então, se
aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque
a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois
ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso,
lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que
neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com
os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado
ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os
ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os
vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos
profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós,
pois, à parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o
maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que
foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz
em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da
palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os
cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mas o que foi semeado
em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por
um. Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa
semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do
trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos
do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?
Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e
Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo.
Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio,
atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” Mateus 13:1-30 RA
A parábola do semeador é familiar a muitos leitores. O cenário da história era comum para uma sociedade
agrária. Os ouvintes de Jesus poderiam facilmente se relacionar com esse ambiente. A conexão com o
discipulado é óbvia. Essencialmente, Jesus estava desafiando Seus ouvintes a avaliar sua posição como
discípulos. Em lugar de confrontar cada indivíduo especificamente, Ele falava por parábolas, convidando os
discípulos a confrontar a si mesmos. Olhando no espelho de seu coração, eles podiam avaliar suas
tendências materialistas, rever seu nível de perseverança, analisar seu envolvimento com o mundo e
escolher o estilo de vida do resoluto discipulado.
Ao mesmo tempo, o verdadeiro discipulado deixa o julgamento (condenação) nas mãos do Mestre, em lugar
de deixá-lo nas mãos dos discípulos. O discernimento humano é incompleto e seu conhecimento é parcial.
Só Deus possui entendimento impecável. Jesus adverte igualmente sobre a infiltração satânica. Os
discípulos não podem entregar seu julgamento (discernimento) a outros professos cristãos porque estes
podem ser ervas daninhas, não trigo. Ambos crescem juntos até a época da colheita.
"No ensino de Cristo por parábolas, é manifesto o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para
que pudéssemos familiarizar-nos com Sua vida e caráter divinos, Cristo tomou nossa natureza e habitou
entre nós. A divindade foi revelada na humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens
podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas" (Ellen
G. White, Parábolas de Jesus, p. 17).
Na parábola do semeador, Jesus falou sobre a "fascinação da riqueza". Como as "riquezas" podem enganar
até mesmo os que não as possuem?
Quarta - A guerra do Revolucionário

Ano Bíblico: Gn 26, 27

O ministério de Cristo foi revolucionário, mas sem as armas comuns. Seus instrumentos eram infinitamente
mais poderosos do que espadas ou facas. Palavras que transformavam a vida, muitas vezes expressas por
meio de parábolas e metáforas, eram Suas armas "não tão secretas" na luta contra o mal.
As táticas e estratégias de Cristo surpreenderam muitos dirigentes. Eles não estavam preparados para
enfrentar o poder de Sua influência sobre as multidões. Muitas de Suas parábolas continham mensagens
que trabalhavam contra os líderes. Com razão, os líderes religiosos viram que sua influência seria em
grande parte reduzida sempre que a mensagem de Cristo entrasse no coração das pessoas.
5. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 14:16-24; 20:9-19. Quais são as lições dessas parábolas? Embora as
parábolas fossem frequentemente dirigidas a pessoas específicas, que princípios se aplicam a nós?
“E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na
vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas
este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O
segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de
Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que
publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para
acreditardes nele.” Mateus 21:28-32 RA
“Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu
servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma,
começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por
escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por
escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor.
Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para
aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como
mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a
entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram
convidados provará a minha ceia.” Lucas 14:16-24 RA
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“A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a
lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos
lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o
despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois
de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem,
expulsaram. Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem.
Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a
herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?
Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não
aconteça! Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores
rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e
aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Naquela mesma hora, os escribas e os principais
sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta
parábola; mas temiam o povo.” Lucas 20:9-19 RA
"A parábola da vinha não se aplica somente à nação judaica. Ela tem uma lição para nós. À igreja desta
geração Deus concedeu grandes privilégios e bênçãos, e espera os frutos correspondentes" (Ellen G. White,
Parábolas de Jesus, p. 296).
Sem dúvida, temos sido muito abençoados pelo Senhor: Ele nos redimiu pelo sangue de Cristo, prometeu
salvação com base em Sua justiça, deu-nos a certeza da vida eterna e nos concedeu o Espírito Santo. Deus
nos deu muitas bênçãos. No entanto, é fácil esquecer as coisas que temos, considerá-las algo garantido ou
até mesmo ridicularizá-las. Como os lavradores da parábola, podemos até não perceber as implicações do
que estamos fazendo. No fim, a ignorância deles não os desculpou no dia do julgamento. Da mesma forma,
a ignorância não nos servirá como desculpa.
Quantas vezes você já se enganou a respeito de sua situação espiritual? O que você aprendeu com essas
experiências, que pode ajudá-lo a evitar os mesmos erros novamente?
Quinta - A herança criativa de Cristo

Ano Bíblico: Gn 28–30

Após a conclusão do registro do ministério de Cristo, a narração de parábolas parece ter desaparecido das
Escrituras. O que explica esse fenômeno? Certamente, o maior segmento do restante do Novo Testamento
está centralizado em Paulo. Quatorze livros do Novo Testamento foram atribuídos a Paulo, e quase a
metade da narrativa histórica de Lucas no livro de Atos também está voltada quase que exclusivamente para
Paulo. Embora ele não use histórias da mesma forma que Jesus usou, Paulo ainda fez considerável uso de
metáforas, comparações e outros recursos criativos (Rm 7:1-6; 1Co 3:10-15; 2Co 5:1-10). Embora Paulo não
fosse um contador de histórias, suas apresentações não eram tediosas nem insípidas. Obviamente, existiam
diferenças de estilo entre o discurso público de Cristo e o de Paulo, mas ambos revelaram considerável
criatividade de expressão.
Não sabeis vós, irmãos ( pois que falo aos que sabem a lei ), que a lei tem domínio sobre o homem por todo
o tempo que vive? 2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei;
mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera
se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro,
daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. 5 Porque, quando
estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem
fruto para a morte. 6 Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos
retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. Rm 7:1-6 RC
Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica
sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do
que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro,
prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a
declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que
alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 Se a obra de alguém se queimar,
sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. 1Co 3:10-15 RC
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício,
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uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos
da nossa habitação, que é do céu; 3 se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4 Porque
também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos,
mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi
Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. 6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo
que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 ( Porque andamos por fé e não por vista. ).
8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9 Pelo que muito
desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10 Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo,
ou bem ou mal. 2Co 5:1-10 RC
Outros escritores do Novo Testamento demonstram até certo ponto maior afinidade com o uso das
parábolas. Tiago, irmão de Jesus, escreveu: "Suponham que na reunião de vocês entre um homem com
anel de ouro" (Tg 2:2, NVI), para começar uma lição narrativa. No entanto, nem o irmão de Cristo nem
qualquer outro discípulo utilizaram histórias de maneira tão extensiva quanto Cristo. Todavia, comparação e
simbolismo são comuns. "O rico passará como a flor do campo" (Tg 1:10, NVI). "Tomem também como
exemplo os navios" (Tg 3:4, NVI). A visão de Pedro (At 10) assumiu a forma simbólica. Narrativas simbólicas
formam porções significativas do livro do Apocalipse. "Quando o dragão foi lançado à Terra, começou a
perseguir a mulher" (Ap 12:13, NVI).
6. Escolha duas passagens entre os textos a seguir e identifique as metáforas em cada um deles. Quais são
as mensagens contidas nesses versos? Que figuras são utilizadas para transmitir a mensagem? At 10:9-16;
Tg 3:3-12; Ap 12:7-17; 18:9-20; 19:11-16
“No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da
hora sexta, a fim de orar. Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida,
sobreveio-lhe um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o
qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do
céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro replicou: De modo
nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que
Deus purificou não consideres comum. Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao
céu.” Atos 10:9-16 RA
“Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.
Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo
leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se
gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é
mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e
não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas
pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido
domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido,
carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os
homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é
conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que
é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de
água salgada pode dar água doce.” Tiago 3:3-12 RA
“Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e
seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande
dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a
terra, e, com ele, os seus anjos. Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o
poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o
mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue
do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu
até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. Quando, pois, o dragão se viu atirado
para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da
grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo,
tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da
mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a
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mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão
contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de
Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.” Apocalipse 12:7-17 RA
“Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria,
quando virem a fumaceira do seu incêndio, e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem:
Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo. E, sobre
ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, mercadoria
de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e
toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira
preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento,
bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até
almas humanas. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu
tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados. Os mercadores destas coisas, que, por
meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando,
dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada
de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E
todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se
de longe. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade?
Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se
enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi
devastada! Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a
vossa causa.” Apocalipse 18:9-20 RA
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com
justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que
ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o
Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de
linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele
mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus TodoPoderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS
SENHORES.” Apocalipse 19:11-16 RA
Seja qual for a forma de expressão, o princípio permanece o mesmo: metáforas, símiles, parábolas,
alegorias e outros exemplos de linguagem criativa nos permitem a comunicação de modo compreensível.
Com base nas experiências do ouvinte, Cristo e Seus discípulos usaram comparações e ilustrações que
estimulavam a compreensão da verdade. Quando for apropriado, não devemos ter medo de fazer o mesmo.
Sexta - Estudo adicional

Ano Bíblico: Gn 31–33

Leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 17-27: "O Ensino Mais Eficaz".
"Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o coração
com a verdade. O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos judeus, mas
também dos de outras nações. […]
"Cristo tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar nem
compreender. Por esse motivo também, Ele lhes ensinava por parábolas. […] Posteriormente, ao olharem os
objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, as pessoas se lembrariam das palavras do divino Mestre. […]
"Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando uma variedade de ilustrações, não só expunha a
verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes" (Ellen G.
White,Parábolas de Jesus, p. 20, 21).
Perguntas para reflexão
1. Peça que alguns alunos mencionem sua história bíblica favorita. Que lições eles aprenderam com essas
histórias?
2. Jesus usou figuras de coisas com as quais Seus ouvintes estavam familiarizados. Que exemplos da
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cultura atual ajudam a transmitir verdades espirituais?
3. Embora Jesus usasse metáforas principalmente do ambiente agrícola, grande parte do cristianismo
primitivo era urbano. Que imagens "urbanas" podem ser encontradas no Novo Testamento?
4. Quais são os elementos de uma boa história? Como eles funcionam? Como podemos aprender a usar
esses elementos em nosso testemunho?
5. Leia Lucas 16:19-31. Que tipo de história Jesus usou ali? Que lições podemos tirar dela sobre o uso da
ficção na transmissão de mensagens espirituais?
Respostas sugestivas: 1. Deus usou a parábola de Natã para inspirar o arrependimento no coração de Davi;
Isaías mostrou que Deus usa o castigo necessário para cultivar o coração de Seu povo, com o propósito de
salvar; Jeremias mostrou que todos beberão do cálice da ira divina; Ezequiel mostrou que a madeira da
videira (Israel) não era melhor do que nenhuma outra árvore. O amor de Deus era o que a tornava especial,
mas ela seria destruída por causa do pecado. 2. Mostram que o discipulado é um processo contínuo que
une teoria e prática. Jesus usou uma ilustração prática que todos poderiam compreender e experimentar na
prática. 3. Precisamos calcular o custo do discipulado, carregar a cruz, renunciar ao próprio egoísmo e servir
a Jesus; se não renunciarmos a todas as coisas do mundo, nossa vida será como uma torre inacabada ou
como um exército derrotado. 4. A beira do caminho representa o coração insensível, que ouve, mas não
compreende nem persevera; as rochas são os problemas que destroem o discípulo superficial; os espinhos
são os prazeres do pecado, que sufocam o crescimento espiritual; a boa terra é o discípulo que ouve,
compreende e frutifica. O joio é semeado por Satanás. Para vencer é preciso ter ouvidos para ouvir o
Espírito Santo. 5. É mais fácil haver arrependimento no pecador declarado do que nos religiosos hipócritas;
o dinheiro e os relacionamentos impedem muitos de aceitar o convite do evangelho; os pobres e
necessitados aceitam com mais facilidade a salvação porque essa é sua única esperança; alguns indecisos
precisam ser arrastados para não perder a oportunidade; os profetas e Jesus foram rejeitados pelos líderes
judeus, simbolizados pelos lavradores. 6. Atos 10:9-16: Deus mandou que Pedro comesse carnes imundas,
que representavam os gentios, que deviam ser aceitos na igreja. Tiago 3:3-12: O freio controla o cavalo, o
leme conduz o navio, a centelha incendeia a floresta: todos simbolizam o poder que a língua tem para
arruinar a vida humana; a única esperança é submetê-la ao domínio do Espírito Santo. Sugestão: divida a
classe em duplas e indique a cada dupla duas passagens, incluindo os textos do Apocalipse.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Mateus 13:34, 35
O aluno deverá...
Saber: Que as histórias e ilustrações não servem apenas para preencher um sermão ou palestra, mas são
muitas vezes o meio pelo qual a verdade é comunicada.
Sentir: Inspiração pelo fato de que Jesus foi popular entre Seus ouvintes porque Ele sabia como contar uma
boa história.
Fazer: Completar esta frase: "O reino dos Céus é semelhante [...]" e encontrar metáforas modernas que
comunicam os valores do evangelho.
Esboço
I. Saber: Histórias são mais facilmente lembradas do que fatos.
A. Considere as histórias que Jesus contou aos Seus seguidores. Em quais atividades muitas delas foram
baseadas?
B. Se você estivesse reunindo histórias para um público moderno, que assuntos provavelmente tocariam o
coração das pessoas?
II. Sentir: As histórias contadas por Jesus, especialmente sobre a interação humana, são tão relevantes hoje
como foram há dois mil anos.
A. Por que histórias como a do "Bom Samaritano" e a do "Filho Pródigo" ainda tocam nosso coração?
Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
B. Por que Jesus muitas vezes deixava Suas histórias em aberto?
C. Que vantagem Jesus tinha tornando Suas histórias deliberadamente ambíguas? Que lição aprendemos
com isso?
III. Fazer: Deseja audiência? Conte uma história.
A. Em uma sociedade inundada com palavras, impressas ou transmitidas por outros meios de comunicação,
como podemos obter uma audiência, e por quê?
B. Qual é a mais poderosa história que você pode contar?
Resumo: Apesar dos nossos muitos avanços tecnológicos, histórias pessoais (na forma de filmes,
programas de TV, livros e revistas) ainda são a principal forma de comunicar valores. Estamos tirando
vantagem disso?
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 13:34, 35
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Jesus nos mostrou o poder das histórias e parábolas em
comunicar aos outros a verdade sobre Sua graça e amor.
Somente para o professor: Nossa sociedade não tem falta de influências da mídia. Mas em meio à confusão
de sons e imagens comunicados de forma impressa, auditiva, visual e pela internet, as pessoas ainda param
para ouvir uma boa história. Na sua essência, a Bíblia é uma coleção de histórias sobre a interação de Deus
com Seu povo, sobre a interação de uns com os outros no meio do Seu povo, e acerca da interação deles
com os "estrangeiros". Jesus comunicava de forma eficaz porque contava histórias muito bem. De fato,
algumas de Suas histórias, "O Bom Samaritano", "O Filho Pródigo", "O Bom Pastor", têm apelo universal e
são conhecidas por pessoas religiosas e não religiosas. Nosso desafio é alcançar nossa sociedade e fazer
discípulos. Mesmo depois de mais de dois mil anos, isso ainda é feito com muita eficácia por meio de
histórias e parábolas.
Compreensão
Jesus foi um exímio contador de histórias, porque Ele Se identificava com Seus ouvintes. Ele sabia o que os
motivava. As histórias que Ele contou sobre lavradores, pescadores, donas de casa, pais e filhos eram
histórias com as quais a maioria das pessoas poderia facilmente se identificar.
Comentário Bíblico
As histórias são meios eficazes para comunicação.
I. Transmitindo uma mensagem sem perder a vida! (Recapitule com a classe 2Sm 12:1-14.)
Como você poderia corrigir um rei (ou seu chefe, ou cônjuge), e ao mesmo tempo proteger seu
relacionamento (e sua vida)? Resposta: Com muito cuidado.
Davi pensou que ficaria impune depois de adulterar com Bate-Seba, mandar matar Urias, o marido dela, e
acabar se casando com ela. Mas, embora o segredo de Davi e Bate-Seba fosse desconhecido para a
maioria das pessoas, não era desconhecido para Deus. O profeta Natã foi enviado pelo Senhor para
confrontar Davi.
Pense nisto: Como rei, Davi não respondia a ninguém; seu poder era absoluto. Natã poderia anunciar tudo o
que quisesse dos juízos de Deus, mas do ponto de vista humano, Davi não era obrigado a ouvir Natã nem a
permitir que ele vivesse.
Mas Natã contou a história de Davi, alterando alguns fatos e personagens envolvidos. Ainda era uma história
de ganância e crueldade, mas em vez de um rei, envolvia um homem rico; em vez de uma esposa, uma
ovelha.
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Certamente o senso de ultraje e a indignação moral obrigaram Davi a declarar: "Tão certo como vive o
Senhor, o homem que fez isso deve ser morto" (2Sm 12:5).
Em seguida, ainda sentindo a justiça de sua declaração, Davi ouviu Natã dizer: "Tu és o homem!" (v. 7).
Antes que Davi soubesse o que lhe havia atingido, se viu preso em uma armadilha da qual ele era incapaz
de se livrar.
Pense nisto: Nem todas as histórias são preparadas de forma tão poderosa. Mas todas as histórias são
eficazes na medida em que tocam nossos sentimentos naturais de empatia para com a justiça, a
misericórdia, o amor e a honestidade. Que histórias, reais ou imaginárias, influenciaram sua vida? Quais
foram essas influências?
II. O semeador, a semente e o solo (Recapitule com a classe Mt 13:1-23.)
Esta é uma narração de história na sua melhor forma. Em um cenário simples, bem conhecido de todos os
seus ouvintes, Jesus contou uma história que os envolveu em pelo menos três níveis:
Primeiramente, o lavrador. Em uma economia fundamentada na agricultura, é muito provável que a maioria
dos ouvintes de Jesus conhecesse um lavrador, se eles próprios não fossem lavradores. Eles sabiam o que
significava colocar uma semente na terra e esperar o melhor resultado. Afinal, não há garantias na
agricultura. Um lavrador coloca a semente na terra e tudo o que acontece depois disso está além de seu
controle: clima, pragas, insetos, etc.
Em segundo lugar, a semente. Ela não tem controle sobre o lugar em que cairá. Seu sucesso está
inteiramente à mercê do semeador e da terra em que ela se encontra.
Finalmente, o solo. Alguns solos são duros, batidos pelas pisadas dos pedestres; alguns solos são
superficiais e pedregosos; alguns são propensos a ervas daninhas; outros são bons e férteis.
Uma boa história envolve as pessoas em mais de um nível. Identificar-se com o lavrador pode significar, por
exemplo, tirar o máximo proveito de recursos limitados, ser criteriosos em nossa maneira de espalhar a
semente. Identificar-se com a semente significa estar consciente do contexto em que estamos plantados;
conhecer os desafios de estar "plantados" onde as condições são perigosas para nossa vida espiritual.
Identificar-se com o solo significa entender nossa condição espiritual e tentar, com a ajuda de Deus,
melhorar as condições naturais do nosso coração – pedregoso, cheio de ervas daninhas, muito percorrido e
batido – para torná-las mais apropriadas para ser um terreno fértil, que dê frutos para o reino de Deus.
Pense nisto: Qual é o assunto dessa parábola? Ela é sobre o lavrador, a semente ou o solo? Quais os
diferentes níveis nos quais as pessoas que a ouviram pela primeira vez foram envolvidas?
III. Abertas à interpretação (Recapitule com a classe Mt 21:28-32; Lc 14:16-24; Lc 20:9-19.)
Uma boa história, parábola ou analogia nem sempre resolve perfeitamente a situação apresentada.
Jesus quase sempre deixou em aberto o fim das histórias que Ele contava. A parábola do "Filho Pródigo",
por exemplo, termina com as palavras: "Era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque
esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado" (Lc 15:32). Será que o pai convenceu
seu filho mais velho a entrar e participar da festa? Ou será que o filho decidiu que ele não podia mais viver
sob o mesmo teto com seu irmão mais novo, uma pessoa libertina? Jesus permitiu que cada ouvinte
preenchesse os espaços em branco. Ele não disse como a história acaba ou o que as pessoas deviam
pensar sobre isso.
As histórias registradas em Mateus 21:28-32, Lucas 14:16-24 e Lucas 20:9-19, evidentemente foram
contadas por Jesus para descrever o relacionamento que Deus tinha com Seu povo, os judeus. Ele não
disse isso explicitamente, mas a intenção era clara: "Os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam
lançar mão dEle naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera
esta parábola" (Lc 20:19, RC).

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Pense nisto: Histórias, parábolas e comparações não são simplesmente ilustrações da mensagem principal.
Muitas vezes, elas são a mensagem principal. Qual é a mensagem principal da história de Jesus em Mateus
21:28-32, e como ela descreve o relacionamento entre Deus e as pessoas? Por que Jesus revestia a
verdade por meio de histórias em vez de apresentá-la de forma clara e sem disfarces?
Aplicação
Somente para o professor: Lições de vida podem ser encontradas ao nosso redor. Enquanto algumas
pessoas têm habilidade para identificar aplicações espirituais em diversas situações da vida, para outros é
preciso um pouco mais de prática.
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Embora a sociedade ainda valorize as boas histórias, ela é infinitamente mais
complexa do que a sociedade com a qual Jesus Se comunicou. Por exemplo, as pessoas hoje em dia têm
uma capacidade de atenção muito menor do que as pessoas nos dias de Jesus, e do que as pessoas de
uma década atrás.

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Lições sobre Discípulo através de Metáforas e Parábolas

  • 1. Lições Adultos Discipulado Lição 2 - Discipulado por meio de metáforas Sábado à tarde Ano Bíblico: Ap 18, 19 VERSO PARA MEMORIZAR: "Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia; para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a Minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mt 13:34, 35. Leituras da Semana: 2Sm 12:1-7; Is 28:24-28; Mt 7:24-27; 13:1-30; Lc 20:9-19 O cristianismo é razoável e tem lógica. O intelecto deve ser cultivado. No entanto, o intelecto sozinho expressa de modo insuficiente toda a personalidade humana. Ao contrário dos robôs, que são programados para processar a razão e a lógica, os seres humanos são capazes de amar, sentir, sofrer, chorar, preocupar-se, rir e imaginar. Por isso, Jesus ajustou as verdades eternas de uma forma que ia além do mero intelecto. Ele falou por intermédio de figuras concretas extraídas da vida cotidiana, a fim de alcançar as pessoas onde elas estavam. Crianças e adultos podiam entender verdades profundas transmitidas por meio de parábolas envoltas em imagens e metáforas. Enquanto isso, conceitos complexos como justificação, justiça e santificação eram facilmente compreendidos mediante a arte do Mestre contador de histórias. Em outras palavras, conceitos que muitas vezes são difíceis de entender na linguagem comum podem ser ensinados com o auxílio de símbolos e metáforas. Domingo - Exemplos do Antigo Testamento Ano Bíblico: Gn 16–19 1. Leia 2 Samuel 12:1-7; Isaías 28:24-28; Jeremias 13:12-14 e Ezequiel 15:1-7. Como essas parábolas e alegorias ampliam nossa compreensão do relacionamento entre Deus e a humanidade? Quais objetos ou cenários utilizados por esses profetas aparecem depois nas parábolas de Cristo? “O SENHOR enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número; mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha. Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado. Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;” 2 Samuel 12:1-7 RA “Porventura, lavra todo dia o lavrador, para semear? Ou todo dia sulca a sua terra e a esterroa? Porventura, quando já tem nivelado a superfície, não lhe espalha o endro, não semeia o cominho, não lança nela o trigo em leiras, ou cevada, no devido lugar, ou a espelta, na margem? Pois o seu Deus assim o instrui devidamente e o ensina. Porque o endro não se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre o cominho se passa roda de carro; mas com vara se sacode o endro, e o cominho, com pau. Acaso, é esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem sempre o está debulhando, nem sempre está fazendo passar por cima dele a Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 2. roda do seu carro e os seus cavalos.” Isaías 28:24-28 RA “Pelo que dize-lhes esta palavra: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Todo jarro se encherá de vinho; e dir-te-ão: Não sabemos nós muito bem que todo jarro se encherá de vinho? Mas tu dize-lhes: Assim diz o SENHOR: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, e aos reis que se assentam no trono de Davi, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de Jerusalém. Fá-los-ei em pedaços, atirando uns contra os outros, tanto os pais como os filhos, diz o SENHOR; não pouparei, não terei pena, nem terei deles compaixão, para que os não destrua.” Jeremias 13:12-14 RA “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, por que mais é o sarmento de videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque? Toma-se dele madeira para fazer alguma obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para que se lhe pendure algum objeto? Eis que é lançado no fogo, para ser consumido; se ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dele fica também queimado, serviria, acaso, para alguma obra? Ora, se, estando inteiro, não servia para obra alguma, quanto menos sendo consumido pelo fogo ou sendo queimado, se faria dele qualquer obra? Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Como o sarmento da videira entre as árvores do bosque, que dei ao fogo para que seja consumido, assim entregarei os habitantes de Jerusalém. Voltarei o rosto contra eles; ainda que saiam do fogo, o fogo os consumirá; e sabereis que eu sou o SENHOR, quando tiver voltado o rosto contra eles.” Ezequiel 15:1-7 RA Natã contou uma parábola a fim de disfarçar o verdadeiro propósito de sua visita. Ao condenar o homem rico da parábola, Davi implicou a si mesmo na transgressão, pronunciando assim a própria sentença. Usando um artifício literário (uma parábola), Natã alcançou algo que de outra forma poderia ter produzido confronto e, talvez, até mesmo sua execução! A história poética de Isaías provém do ambiente agrícola familiar aos seus ouvintes. Séculos mais tarde, Jesus empregaria esses mesmos cenários. A parábola de Isaías ensina sobre a misericórdia ilimitada de Deus nos tempos de punição. O capítulo 12 de Hebreus também apresenta o castigo de Deus como instrumento para a correção e não como arma para vingança. Castigos divinos refletiam Seus propósitos redentores. Eles eram suficientes para encorajar o arrependimento, reavivamento e reforma. No entanto, quando ocorria teimosia e rebelião mais amplas, havia punições maiores. A parábola de Jeremias é uma terrível ilustração do julgamento. Sempre que os seres humanos frustram o propósito redentor de Deus, Ele finalmente os entrega às consequências de suas escolhas. Cristo também compartilhou com Seus ouvintes parábolas sobre o julgamento. Ezequiel usou um símbolo diferente para transmitir uma mensagem similar. Por que contar histórias é uma forma tão poderosa de expressar a verdade? Quais são suas histórias favoritas, e por que você gosta delas? Comente com a classe. Segunda - Sabedoria arquitetônica Ano Bíblico: Gn 20–22 2. Leia Mateus 7:24-27. Qual é a contribuição desses versos para nossa compreensão do discipulado cristão? Por que Jesus usou esse exemplo da natureza para ensinar uma verdade tão importante? “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Mateus 7:24-27 RA As modernas sociedades alfabetizadas consideram a alfabetização algo garantido. No entanto, ainda hoje, existem muitas sociedades não alfabetizadas. Ao longo da história antiga, a alfabetização foi exceção e não regra. As classes dominantes, os especialistas literários (escribas), obtinham poder por meio da habilidade de leitura. Por isso, Jesus adaptou Suas mensagens dentro de formas que as pessoas comuns e iletradas conseguissem entender (obviamente, os ouvintes alfabetizados também poderiam compreendê-las). Antes da invenção da imprensa por Gutenberg, os escritos eram feitos à mão, um processo demorado. Relativamente poucos podiam adquirir esses materiais valiosos. Portanto, a comunicação oral, mediante Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 3. lendas, parábolas e recursos semelhantes tornou-se o padrão para a transmissão de informações. Deus oferece salvação a toda a humanidade. Seria surpreendente que Cristo usasse formas de comunicação que alcançassem o maior número de pessoas? A tradição oral, transmitida de geração em geração mediante histórias simples, tornou-se o meio de propagação do pensamento redentor. 3. Leia Lucas 14:27-33. Que lições podemos aprender com essas histórias? Como essas metáforas ajudam na compreensão do discipulado? “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27-33 RA Edificação envolve preparação. As estimativas de custo são elaboradas muito antes do começo da efetiva construção. O discipulado também requer preparação. Milagres de multiplicação de alimentos, curas espetaculares e o aparente sucesso poderiam levar os discípulos em potencial a supor que seguir a Jesus fosse fácil. Entretanto, Jesus incentivou Seus ouvintes a estudar o quadro completo. Sacrifício pessoal, sofrimento, humilhação e rejeição constituíam custos consideráveis. Observe mais uma vez que Jesus escolheu transmitir essa mensagem usando a linguagem metafórica, embora pudesse ter oferecido uma lista de desvantagens específicas que os discípulos poderiam encontrar. Terça - Analogias agrícolas Ano Bíblico: Gn 23–25 4. Leia Mateus 13:1-30. O que Jesus estava ensinando aos Seus ouvintes sobre o discipulado? Que lições os cristãos podem obter dessas metáforas? “Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos [para ouvir] , ouça. Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 4. arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” Mateus 13:1-30 RA A parábola do semeador é familiar a muitos leitores. O cenário da história era comum para uma sociedade agrária. Os ouvintes de Jesus poderiam facilmente se relacionar com esse ambiente. A conexão com o discipulado é óbvia. Essencialmente, Jesus estava desafiando Seus ouvintes a avaliar sua posição como discípulos. Em lugar de confrontar cada indivíduo especificamente, Ele falava por parábolas, convidando os discípulos a confrontar a si mesmos. Olhando no espelho de seu coração, eles podiam avaliar suas tendências materialistas, rever seu nível de perseverança, analisar seu envolvimento com o mundo e escolher o estilo de vida do resoluto discipulado. Ao mesmo tempo, o verdadeiro discipulado deixa o julgamento (condenação) nas mãos do Mestre, em lugar de deixá-lo nas mãos dos discípulos. O discernimento humano é incompleto e seu conhecimento é parcial. Só Deus possui entendimento impecável. Jesus adverte igualmente sobre a infiltração satânica. Os discípulos não podem entregar seu julgamento (discernimento) a outros professos cristãos porque estes podem ser ervas daninhas, não trigo. Ambos crescem juntos até a época da colheita. "No ensino de Cristo por parábolas, é manifesto o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para que pudéssemos familiarizar-nos com Sua vida e caráter divinos, Cristo tomou nossa natureza e habitou entre nós. A divindade foi revelada na humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas" (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 17). Na parábola do semeador, Jesus falou sobre a "fascinação da riqueza". Como as "riquezas" podem enganar até mesmo os que não as possuem? Quarta - A guerra do Revolucionário Ano Bíblico: Gn 26, 27 O ministério de Cristo foi revolucionário, mas sem as armas comuns. Seus instrumentos eram infinitamente mais poderosos do que espadas ou facas. Palavras que transformavam a vida, muitas vezes expressas por meio de parábolas e metáforas, eram Suas armas "não tão secretas" na luta contra o mal. As táticas e estratégias de Cristo surpreenderam muitos dirigentes. Eles não estavam preparados para enfrentar o poder de Sua influência sobre as multidões. Muitas de Suas parábolas continham mensagens que trabalhavam contra os líderes. Com razão, os líderes religiosos viram que sua influência seria em grande parte reduzida sempre que a mensagem de Cristo entrasse no coração das pessoas. 5. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 14:16-24; 20:9-19. Quais são as lições dessas parábolas? Embora as parábolas fossem frequentemente dirigidas a pessoas específicas, que princípios se aplicam a nós? “E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.” Mateus 21:28-32 RA “Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” Lucas 14:16-24 RA Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 5. “A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram. Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça! Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo.” Lucas 20:9-19 RA "A parábola da vinha não se aplica somente à nação judaica. Ela tem uma lição para nós. À igreja desta geração Deus concedeu grandes privilégios e bênçãos, e espera os frutos correspondentes" (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 296). Sem dúvida, temos sido muito abençoados pelo Senhor: Ele nos redimiu pelo sangue de Cristo, prometeu salvação com base em Sua justiça, deu-nos a certeza da vida eterna e nos concedeu o Espírito Santo. Deus nos deu muitas bênçãos. No entanto, é fácil esquecer as coisas que temos, considerá-las algo garantido ou até mesmo ridicularizá-las. Como os lavradores da parábola, podemos até não perceber as implicações do que estamos fazendo. No fim, a ignorância deles não os desculpou no dia do julgamento. Da mesma forma, a ignorância não nos servirá como desculpa. Quantas vezes você já se enganou a respeito de sua situação espiritual? O que você aprendeu com essas experiências, que pode ajudá-lo a evitar os mesmos erros novamente? Quinta - A herança criativa de Cristo Ano Bíblico: Gn 28–30 Após a conclusão do registro do ministério de Cristo, a narração de parábolas parece ter desaparecido das Escrituras. O que explica esse fenômeno? Certamente, o maior segmento do restante do Novo Testamento está centralizado em Paulo. Quatorze livros do Novo Testamento foram atribuídos a Paulo, e quase a metade da narrativa histórica de Lucas no livro de Atos também está voltada quase que exclusivamente para Paulo. Embora ele não use histórias da mesma forma que Jesus usou, Paulo ainda fez considerável uso de metáforas, comparações e outros recursos criativos (Rm 7:1-6; 1Co 3:10-15; 2Co 5:1-10). Embora Paulo não fosse um contador de histórias, suas apresentações não eram tediosas nem insípidas. Obviamente, existiam diferenças de estilo entre o discurso público de Cristo e o de Paulo, mas ambos revelaram considerável criatividade de expressão. Não sabeis vós, irmãos ( pois que falo aos que sabem a lei ), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? 2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido. 4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. 5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 6 Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. Rm 7:1-6 RC Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. 1Co 3:10-15 RC Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 6. uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3 se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4 Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. 6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 ( Porque andamos por fé e não por vista. ). 8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9 Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. 2Co 5:1-10 RC Outros escritores do Novo Testamento demonstram até certo ponto maior afinidade com o uso das parábolas. Tiago, irmão de Jesus, escreveu: "Suponham que na reunião de vocês entre um homem com anel de ouro" (Tg 2:2, NVI), para começar uma lição narrativa. No entanto, nem o irmão de Cristo nem qualquer outro discípulo utilizaram histórias de maneira tão extensiva quanto Cristo. Todavia, comparação e simbolismo são comuns. "O rico passará como a flor do campo" (Tg 1:10, NVI). "Tomem também como exemplo os navios" (Tg 3:4, NVI). A visão de Pedro (At 10) assumiu a forma simbólica. Narrativas simbólicas formam porções significativas do livro do Apocalipse. "Quando o dragão foi lançado à Terra, começou a perseguir a mulher" (Ap 12:13, NVI). 6. Escolha duas passagens entre os textos a seguir e identifique as metáforas em cada um deles. Quais são as mensagens contidas nesses versos? Que figuras são utilizadas para transmitir a mensagem? At 10:9-16; Tg 3:3-12; Ap 12:7-17; 18:9-20; 19:11-16 “No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar. Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum. Sucedeu isto por três vezes, e, logo, aquele objeto foi recolhido ao céu.” Atos 10:9-16 RA “Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.” Tiago 3:3-12 RA “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 7. mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.” Apocalipse 12:7-17 RA “Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio, e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo. E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados. Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando, dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade? Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada! Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa.” Apocalipse 18:9-20 RA “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus TodoPoderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” Apocalipse 19:11-16 RA Seja qual for a forma de expressão, o princípio permanece o mesmo: metáforas, símiles, parábolas, alegorias e outros exemplos de linguagem criativa nos permitem a comunicação de modo compreensível. Com base nas experiências do ouvinte, Cristo e Seus discípulos usaram comparações e ilustrações que estimulavam a compreensão da verdade. Quando for apropriado, não devemos ter medo de fazer o mesmo. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Gn 31–33 Leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 17-27: "O Ensino Mais Eficaz". "Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos judeus, mas também dos de outras nações. […] "Cristo tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar nem compreender. Por esse motivo também, Ele lhes ensinava por parábolas. […] Posteriormente, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, as pessoas se lembrariam das palavras do divino Mestre. […] "Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando uma variedade de ilustrações, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes" (Ellen G. White,Parábolas de Jesus, p. 20, 21). Perguntas para reflexão 1. Peça que alguns alunos mencionem sua história bíblica favorita. Que lições eles aprenderam com essas histórias? 2. Jesus usou figuras de coisas com as quais Seus ouvintes estavam familiarizados. Que exemplos da Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 8. cultura atual ajudam a transmitir verdades espirituais? 3. Embora Jesus usasse metáforas principalmente do ambiente agrícola, grande parte do cristianismo primitivo era urbano. Que imagens "urbanas" podem ser encontradas no Novo Testamento? 4. Quais são os elementos de uma boa história? Como eles funcionam? Como podemos aprender a usar esses elementos em nosso testemunho? 5. Leia Lucas 16:19-31. Que tipo de história Jesus usou ali? Que lições podemos tirar dela sobre o uso da ficção na transmissão de mensagens espirituais? Respostas sugestivas: 1. Deus usou a parábola de Natã para inspirar o arrependimento no coração de Davi; Isaías mostrou que Deus usa o castigo necessário para cultivar o coração de Seu povo, com o propósito de salvar; Jeremias mostrou que todos beberão do cálice da ira divina; Ezequiel mostrou que a madeira da videira (Israel) não era melhor do que nenhuma outra árvore. O amor de Deus era o que a tornava especial, mas ela seria destruída por causa do pecado. 2. Mostram que o discipulado é um processo contínuo que une teoria e prática. Jesus usou uma ilustração prática que todos poderiam compreender e experimentar na prática. 3. Precisamos calcular o custo do discipulado, carregar a cruz, renunciar ao próprio egoísmo e servir a Jesus; se não renunciarmos a todas as coisas do mundo, nossa vida será como uma torre inacabada ou como um exército derrotado. 4. A beira do caminho representa o coração insensível, que ouve, mas não compreende nem persevera; as rochas são os problemas que destroem o discípulo superficial; os espinhos são os prazeres do pecado, que sufocam o crescimento espiritual; a boa terra é o discípulo que ouve, compreende e frutifica. O joio é semeado por Satanás. Para vencer é preciso ter ouvidos para ouvir o Espírito Santo. 5. É mais fácil haver arrependimento no pecador declarado do que nos religiosos hipócritas; o dinheiro e os relacionamentos impedem muitos de aceitar o convite do evangelho; os pobres e necessitados aceitam com mais facilidade a salvação porque essa é sua única esperança; alguns indecisos precisam ser arrastados para não perder a oportunidade; os profetas e Jesus foram rejeitados pelos líderes judeus, simbolizados pelos lavradores. 6. Atos 10:9-16: Deus mandou que Pedro comesse carnes imundas, que representavam os gentios, que deviam ser aceitos na igreja. Tiago 3:3-12: O freio controla o cavalo, o leme conduz o navio, a centelha incendeia a floresta: todos simbolizam o poder que a língua tem para arruinar a vida humana; a única esperança é submetê-la ao domínio do Espírito Santo. Sugestão: divida a classe em duplas e indique a cada dupla duas passagens, incluindo os textos do Apocalipse. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Mateus 13:34, 35 O aluno deverá... Saber: Que as histórias e ilustrações não servem apenas para preencher um sermão ou palestra, mas são muitas vezes o meio pelo qual a verdade é comunicada. Sentir: Inspiração pelo fato de que Jesus foi popular entre Seus ouvintes porque Ele sabia como contar uma boa história. Fazer: Completar esta frase: "O reino dos Céus é semelhante [...]" e encontrar metáforas modernas que comunicam os valores do evangelho. Esboço I. Saber: Histórias são mais facilmente lembradas do que fatos. A. Considere as histórias que Jesus contou aos Seus seguidores. Em quais atividades muitas delas foram baseadas? B. Se você estivesse reunindo histórias para um público moderno, que assuntos provavelmente tocariam o coração das pessoas? II. Sentir: As histórias contadas por Jesus, especialmente sobre a interação humana, são tão relevantes hoje como foram há dois mil anos. A. Por que histórias como a do "Bom Samaritano" e a do "Filho Pródigo" ainda tocam nosso coração? Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 9. B. Por que Jesus muitas vezes deixava Suas histórias em aberto? C. Que vantagem Jesus tinha tornando Suas histórias deliberadamente ambíguas? Que lição aprendemos com isso? III. Fazer: Deseja audiência? Conte uma história. A. Em uma sociedade inundada com palavras, impressas ou transmitidas por outros meios de comunicação, como podemos obter uma audiência, e por quê? B. Qual é a mais poderosa história que você pode contar? Resumo: Apesar dos nossos muitos avanços tecnológicos, histórias pessoais (na forma de filmes, programas de TV, livros e revistas) ainda são a principal forma de comunicar valores. Estamos tirando vantagem disso? Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Mateus 13:34, 35 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Jesus nos mostrou o poder das histórias e parábolas em comunicar aos outros a verdade sobre Sua graça e amor. Somente para o professor: Nossa sociedade não tem falta de influências da mídia. Mas em meio à confusão de sons e imagens comunicados de forma impressa, auditiva, visual e pela internet, as pessoas ainda param para ouvir uma boa história. Na sua essência, a Bíblia é uma coleção de histórias sobre a interação de Deus com Seu povo, sobre a interação de uns com os outros no meio do Seu povo, e acerca da interação deles com os "estrangeiros". Jesus comunicava de forma eficaz porque contava histórias muito bem. De fato, algumas de Suas histórias, "O Bom Samaritano", "O Filho Pródigo", "O Bom Pastor", têm apelo universal e são conhecidas por pessoas religiosas e não religiosas. Nosso desafio é alcançar nossa sociedade e fazer discípulos. Mesmo depois de mais de dois mil anos, isso ainda é feito com muita eficácia por meio de histórias e parábolas. Compreensão Jesus foi um exímio contador de histórias, porque Ele Se identificava com Seus ouvintes. Ele sabia o que os motivava. As histórias que Ele contou sobre lavradores, pescadores, donas de casa, pais e filhos eram histórias com as quais a maioria das pessoas poderia facilmente se identificar. Comentário Bíblico As histórias são meios eficazes para comunicação. I. Transmitindo uma mensagem sem perder a vida! (Recapitule com a classe 2Sm 12:1-14.) Como você poderia corrigir um rei (ou seu chefe, ou cônjuge), e ao mesmo tempo proteger seu relacionamento (e sua vida)? Resposta: Com muito cuidado. Davi pensou que ficaria impune depois de adulterar com Bate-Seba, mandar matar Urias, o marido dela, e acabar se casando com ela. Mas, embora o segredo de Davi e Bate-Seba fosse desconhecido para a maioria das pessoas, não era desconhecido para Deus. O profeta Natã foi enviado pelo Senhor para confrontar Davi. Pense nisto: Como rei, Davi não respondia a ninguém; seu poder era absoluto. Natã poderia anunciar tudo o que quisesse dos juízos de Deus, mas do ponto de vista humano, Davi não era obrigado a ouvir Natã nem a permitir que ele vivesse. Mas Natã contou a história de Davi, alterando alguns fatos e personagens envolvidos. Ainda era uma história de ganância e crueldade, mas em vez de um rei, envolvia um homem rico; em vez de uma esposa, uma ovelha. Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 10. Certamente o senso de ultraje e a indignação moral obrigaram Davi a declarar: "Tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto" (2Sm 12:5). Em seguida, ainda sentindo a justiça de sua declaração, Davi ouviu Natã dizer: "Tu és o homem!" (v. 7). Antes que Davi soubesse o que lhe havia atingido, se viu preso em uma armadilha da qual ele era incapaz de se livrar. Pense nisto: Nem todas as histórias são preparadas de forma tão poderosa. Mas todas as histórias são eficazes na medida em que tocam nossos sentimentos naturais de empatia para com a justiça, a misericórdia, o amor e a honestidade. Que histórias, reais ou imaginárias, influenciaram sua vida? Quais foram essas influências? II. O semeador, a semente e o solo (Recapitule com a classe Mt 13:1-23.) Esta é uma narração de história na sua melhor forma. Em um cenário simples, bem conhecido de todos os seus ouvintes, Jesus contou uma história que os envolveu em pelo menos três níveis: Primeiramente, o lavrador. Em uma economia fundamentada na agricultura, é muito provável que a maioria dos ouvintes de Jesus conhecesse um lavrador, se eles próprios não fossem lavradores. Eles sabiam o que significava colocar uma semente na terra e esperar o melhor resultado. Afinal, não há garantias na agricultura. Um lavrador coloca a semente na terra e tudo o que acontece depois disso está além de seu controle: clima, pragas, insetos, etc. Em segundo lugar, a semente. Ela não tem controle sobre o lugar em que cairá. Seu sucesso está inteiramente à mercê do semeador e da terra em que ela se encontra. Finalmente, o solo. Alguns solos são duros, batidos pelas pisadas dos pedestres; alguns solos são superficiais e pedregosos; alguns são propensos a ervas daninhas; outros são bons e férteis. Uma boa história envolve as pessoas em mais de um nível. Identificar-se com o lavrador pode significar, por exemplo, tirar o máximo proveito de recursos limitados, ser criteriosos em nossa maneira de espalhar a semente. Identificar-se com a semente significa estar consciente do contexto em que estamos plantados; conhecer os desafios de estar "plantados" onde as condições são perigosas para nossa vida espiritual. Identificar-se com o solo significa entender nossa condição espiritual e tentar, com a ajuda de Deus, melhorar as condições naturais do nosso coração – pedregoso, cheio de ervas daninhas, muito percorrido e batido – para torná-las mais apropriadas para ser um terreno fértil, que dê frutos para o reino de Deus. Pense nisto: Qual é o assunto dessa parábola? Ela é sobre o lavrador, a semente ou o solo? Quais os diferentes níveis nos quais as pessoas que a ouviram pela primeira vez foram envolvidas? III. Abertas à interpretação (Recapitule com a classe Mt 21:28-32; Lc 14:16-24; Lc 20:9-19.) Uma boa história, parábola ou analogia nem sempre resolve perfeitamente a situação apresentada. Jesus quase sempre deixou em aberto o fim das histórias que Ele contava. A parábola do "Filho Pródigo", por exemplo, termina com as palavras: "Era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado" (Lc 15:32). Será que o pai convenceu seu filho mais velho a entrar e participar da festa? Ou será que o filho decidiu que ele não podia mais viver sob o mesmo teto com seu irmão mais novo, uma pessoa libertina? Jesus permitiu que cada ouvinte preenchesse os espaços em branco. Ele não disse como a história acaba ou o que as pessoas deviam pensar sobre isso. As histórias registradas em Mateus 21:28-32, Lucas 14:16-24 e Lucas 20:9-19, evidentemente foram contadas por Jesus para descrever o relacionamento que Deus tinha com Seu povo, os judeus. Ele não disse isso explicitamente, mas a intenção era clara: "Os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dEle naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola" (Lc 20:19, RC). Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html
  • 11. Pense nisto: Histórias, parábolas e comparações não são simplesmente ilustrações da mensagem principal. Muitas vezes, elas são a mensagem principal. Qual é a mensagem principal da história de Jesus em Mateus 21:28-32, e como ela descreve o relacionamento entre Deus e as pessoas? Por que Jesus revestia a verdade por meio de histórias em vez de apresentá-la de forma clara e sem disfarces? Aplicação Somente para o professor: Lições de vida podem ser encontradas ao nosso redor. Enquanto algumas pessoas têm habilidade para identificar aplicações espirituais em diversas situações da vida, para outros é preciso um pouco mais de prática. Criatividade e atividades práticas Somente para o professor: Embora a sociedade ainda valorize as boas histórias, ela é infinitamente mais complexa do que a sociedade com a qual Jesus Se comunicou. Por exemplo, as pessoas hoje em dia têm uma capacidade de atenção muito menor do que as pessoas nos dias de Jesus, e do que as pessoas de uma década atrás. Veja esta e outras lições sobre o santuário em: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2013.html