SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
Télécharger pour lire hors ligne
HIDROGRAFIA
PROFº. GILIANDER
GEOGRAFIA
PRÉ-ENEM
A água no mundo vai acabar?
Não vai acabar!
Há água, e ela vai continuar existindo!
A grande questão é que, a água como recurso natural
está em risco.
• A água é um recurso potencialmente renovável;
• Ciclo da água – potencialmente renovável
• A interferência humana neste ciclo pode tornar a
água potável mais escassa.
• 71% da superfície é composta por água;
• Dessalinização??2,5% doce:
0,51% subterrânea
1,97% glaciares
0,0006% rios e lagos (nosso uso)
0,0001% atmosfera
Ciclo hidrológico
O ciclo hidrológico ou ciclo da água é o movimento que a água faz na natureza.
Este movimento é infinito e circular, pois ocorre através do processo de
evaporação das águas da superfície (rios, lagos, oceanos, etc.) do planeta Terra e
também pela transpiração dos seres vivos.
Imagem: Ciclo hidrológico em Português, traduzido por Maria Helena Alves /
John M. Evans/USGS-USA Gov / Public Domain.
• Evaporação;
• Condensação;
• Precipitação;
• Escoamento
superficial;
• Infiltração (aquífero
ou lençol freático); -
afloramento-
PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
• Água líquida ou partícula de gelo grande o suficiente para
cair sobre o solo;
• O vapor d’água contido na atmosfera constitui um
reservatório potencial de água para precipitação;
• As partículas argilosas, orgânicas (pólen), químicas e sais
marinhos funcionam como núcleos de condensação
• Os núcleos mais ativos são partículas de sais marinhos
PRECIPITAÇÃO
Tipos de chuvas
Orográficas
São chuvas de grande a média intensidade e de
grande duração, que cobrem pequenas áreas.
Frontais ou ciclônicas
São chuvas de grande duração, atingindo grandes áreas com intensidade
média. Essas precipitações podem vir acompanhadas por ventos fortes com
circulação ciclônica. Podem produzir cheias em grandes bacias .
Convectivas
São, geralmente, chuvas de grande intensidade e
de pequena duração, restritas a áreas pequenas.
São precipitações que podem provocar
importantes inundações em pequenas bacias.
• PRECIPITAÇÃO
• Formas de precipitação:
• Chuva: umidade que cai na direção da terra no estado
líquido
• Neve: cristalização do vapor d’água à temperatura abaixo
de 0 °C
• Granizo: pelotas arredondadas de gelo, ou de gelo e neve,
formada de camadas concêntricas de densidade e
transparência diferentes
• Orvalho: condensação da umidade do ar sobre
superfícies sólidas frias (abaixo do ponto de orvalho)
• Geada: semelhante ao orvalho, mas com ponto de
orvalho abaixo de 0 °C. O vapor d’água passa direto do
estado gasoso para o sólido
• A geada não é o orvalho congelado!
•PRECIPITAÇÃO
• Medição: pluviômetros e pluviógrafos
• Grandezas que caracterizam a precipitação:
• Altura pluviométrica (mm)
• Totais diários, mensais e anuais
• Duração (minutos, hora)
• Intensidade (mm/hora ...)
• Tempo de recorrência (anos)
Obtenção de dados de chuva
Estações pluviométricas
ou pluviográficas (PLU)
Altura pluviométrica (h)
É a altura média da lamina d’água que recobriria, horizontalmente
toda a área da bacia hidrográfica (uniformemente distribuída).
Unidades: mm, m.
Duração (t)
É o tempo decorrido desde o início até o fim da precipitação.
Unidade: hora , min.
Intensidade (i)
É a velocidade com que se dá a precipitação. Unidade: mm/hora
Freqüência (F)
É o número de vezes que uma certa precipitação ocorre em
relação a um intervalo de tempo fixo.
Precipitação Grandezas
Aquíferos
Aquífero é uma formação
geológica subterrânea que
funciona como reservatório
de água. As águas das chuvas
infiltram no solo, vão para o
subsolo e abastecem esse
reservatório. Suas rochas
têm características porosas e
permeáveis, com capacidade
de reter e ceder água. Os
aquíferos abastecem poços e
nascentes e são responsáveis
por sua manutenção.
Imagem: Hans Hillewaert / United States Geological Survey,United States
Department of Interior / Public Domain. (Tradução Nossa).
Transpiração
da Vegetação
Mesa d´agua
Riacho
Água não confinada
Água confinada
Mesa d´agua
Zona Insaturada
Aquífero de alta condutividade hidráulica
Unidade confinada de baixa condutividade
hidráulica
Direção do fluxo de água
Leito de pedra com baixíssima
condutividade hidráulica
Tipos de Aquíferos
Porosos - a água circula através de poros. As formações
geológicas podem ser detríticas (Ex.: Areias limpas), por
vezes consolidadas por um cimento (Ex.: Arenitos,
conglomerados, etc.);
Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de
fracturas ou pequenas fissuras. As formações podem
ser granitos, gabros, filões de quartzo;
Cársticos - a água circula em condutos que resultaram
do alargamento de diáclases por dissolução;
Fraturas entre os blocos de rochas
Aquíferos Aquífero no Brasil
O aquífero Guarani é o principal
manancial de água doce da América do
Sul, formado entre 200 milhões e 132
milhões de anos atrás, nos períodos
Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior .
É o maior manancial de água doce
subterrânea transfronteiriço do mundo.
Sua maior ocorrência se dá em território
brasileiro (2/3 da área total), abrangendo
os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, com 1,2
milhões de Km²
Imagem: Nathan Sodré Salvatierra / Aquífero Guaraní / Public Domain.
Brasil 70%
Argentina 19%
Paraguai 6%
Uruguai 5%
1- Aqüífero Bauru;
2- A água escorre devagar pelos poros do arenito, enquanto desce é
Filtrada;
3- Afloramentos por onde a água entra e reabastece o aquífero;
4- A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus
Celsius. Neste ponto a água está a 50 graus
Uma reserva para o futuro.
Afloramentos: áreas de
infiltração de agrotóxicos e
pesticidas.
Aquecimento nas áreas onde
o aquífero é profundo é
possível aproveitar a água
quente (termalismo)
Irrigação: solução para as
lavouras em áreas sujeitas a
desertificação.
Interferência humana:
Agentes contaminantes;
Chuva ácida (gases na atmosfera em reação
com as moléculas de água)
Resolução dos problema:
Gestão mais adequada dos recursos hídricos.
IDA (Índice de dependência de água)
O quanto as reservas de água são do próprio país.
Nascentes fora do território Problemas geopolíticos
ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3)
óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e
de nitrogênio (N2O, NO e NO2)
Conceitos importantes
• Divisores de água: são elementos geográficos que
distinguem duas ou mais bacias hidrográficas.
• Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras (área) drenadas
por um rio principal e seus afluentes.
• Regime: equivale às variações verificadas entre as
cheias e vazantes. Diversos elementos influem sobre
essas variações: clima, relevo, natureza do solo.
• Rede hidrográfica: é o padrão inter-relacionado de
drenagem formado por um conjunto de rios.
• Foz: é a desembocadura ou “final” do rio, que pode ser
no oceano, outro rio ou em um lago. A foz pode ser do
tipo delta e estuário.
TALVEGUE
LEITO
MARGEM DIREITA
MARGEM ESQUERDA
RIO OU
CANAL DE
DRENAGEM
VERTENTE
VERTENTE
CRISTA OU INTERFLÚVIO OU
DIVISOR DE ÁGUAS
PERFIL LONGITUDINAL DE UM VALE FLUVIAL
CRISTA OU INTERFLÚVIO OU
DIVISOR DE ÁGUAS
Hidrografia - Rios
• Rio é um curso de
água que corre
naturalmente de uma
área mais alta para
uma mais baixa do
relevo, geralmente
deságua em outro rio,
lago ou no mar.
• Esses cursos de água se formam a partir
da chuva, que é absorvida pelo solo até
atingir áreas impermeáveis no subsolo
onde se acumula, constituindo o que
chamamos de lençol freático.
• Quando o lençol freático aflora na
superfície, dá origem à nascente de um
rio. Apesar dessa definição, há rios que
se formam de outras maneiras, como
por exemplo, a partir do degelo em picos
montanhosos, além de alguns
originarem de águas de lagos.
Características dos Rios
Tipos de
Foz
Delta Estuário Mista
Tipos de Foz
Delta/Estuário do Rio do Amazonas
Delta do Rio Ganges
Estuário do Rio Paraíba
Imagens:(a)TerraBrasilis/CreativeCommons-Atribuição-PartilhanosMesmosTermos3.0
NãoAdaptada,(b)(b)NASA/PublicDomaine(c)NASA/PublicDomain.
DELTA DO PARAÍBA DO SUL
Rios de clima árido e semiáridos
• Em função da ausência de chuvas nas áreas
áridas e semiáridas a maioria dos rios são
intermitentes, ou seja, secam na estiagem;
• Existem rios que mesmo atravessando áreas
áridas se mantêm perenes em função das
áreas onde a pluviosidade é suficiente para
abastecê-los. Como os rios São Francisco no
Brasil e Nilo na África.
Região de Guanambi (BA)
NILO
Rios em áreas tropicais
São rios perenes por se localizarem em áreas onde as chuvas são
abundantes. Nas áreas equatoriais encontramos os rios com os
maiores volumes de água do planeta como o rio Amazonas e o rio
Congo.
Nas áreas tropicais onde há alternância entre estações chuvosa e seca
os rios apresentam menor volume de água durante uma época do ano.
Essa dinâmica também ocorre em rios de regime nival como por
exemplo. Hoang Ho (Amarelo) Yang Tsé-Kiang (Azul) e Si-Kiang
(Vermelho) na China.
Estes rios favorecem a prática da agricultura (irrigação e regime de
cheias com a fertilização natural);
Rios sagrados
Rios Ganges (Índia); Tigres e Eufrates (Oriente Médio)
Jordão (Israel)
Rios de áreas frias: Congelam durante o inverno.

Contenu connexe

Tendances

Hidrologia - Água Subterrânea 1
Hidrologia -  Água Subterrânea 1Hidrologia -  Água Subterrânea 1
Hidrologia - Água Subterrânea 1marciotecsoma
 
Aula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosAula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosLucas Soares
 
13aula agua subterranea
13aula agua subterranea13aula agua subterranea
13aula agua subterraneaUFRN
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneamarciotecsoma
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferosmarciotecsoma
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialjrcruzoficial
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoDaniela França
 
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicar
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicarGeografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicar
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicarEloy Souza
 
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte IBacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte ILCGRH UFC
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosRita Rainho
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)superkhada
 
Hidrologia aquíferos
Hidrologia   aquíferosHidrologia   aquíferos
Hidrologia aquíferosmarciotecsoma
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialPedro Wallace
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Impactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferosImpactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferosmarciotecsoma
 

Tendances (20)

Hidrologia - Água Subterrânea 1
Hidrologia -  Água Subterrânea 1Hidrologia -  Água Subterrânea 1
Hidrologia - Água Subterrânea 1
 
Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02
 
Aula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos HídricosAula 02: Recursos Hídricos
Aula 02: Recursos Hídricos
 
Ciclo Hidrologico
Ciclo HidrologicoCiclo Hidrologico
Ciclo Hidrologico
 
13aula agua subterranea
13aula agua subterranea13aula agua subterranea
13aula agua subterranea
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrânea
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoOcupação antrópica e problemas de ordenamento
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
 
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicar
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicarGeografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicar
Geografia6 litosfera atmosfera_hidrosfera- 6ºs - publicar
 
Bacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte IBacias Hidrográficas - Parte I
Bacias Hidrográficas - Parte I
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferos
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)
 
Hidrologia aquíferos
Hidrologia   aquíferosHidrologia   aquíferos
Hidrologia aquíferos
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Impactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferosImpactos sobre os aquiferos
Impactos sobre os aquiferos
 
Bacias
BaciasBacias
Bacias
 

Similaire à Hidrografia - Ciclo da água e riscos à disponibilidade hídrica

Hidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º anoHidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º anoJosecler Rocha
 
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptx
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptxhidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptx
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptxalessandraoliveira324
 
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptx
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptxhidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptx
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptxalessandraoliveira324
 
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdf
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdfhidrosfera-140825140645-phpapp02.pdf
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdfROSANGELABAHLS
 
Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRicardoNeto60
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialAchansen
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaRosária Zamith
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêtoambev
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2manjosp
 
Geografia a hidrosfera e sua dinamica
Geografia   a hidrosfera e sua dinamicaGeografia   a hidrosfera e sua dinamica
Geografia a hidrosfera e sua dinamicaGustavo Soares
 
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Bernardete Guimaraes
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasPaula Tomaz
 

Similaire à Hidrografia - Ciclo da água e riscos à disponibilidade hídrica (20)

Hidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º anoHidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º ano
 
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º anoHidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
 
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptx
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptxhidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptx
hidrosfera-140825140645-phpapp02 (1).pptx
 
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptx
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptxhidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptx
hidrosfera-140825140645-phpapphidrosfera02.pptx
 
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdf
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdfhidrosfera-140825140645-phpapp02.pdf
hidrosfera-140825140645-phpapp02.pdf
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.ppt
 
Fluvial.ppt
Fluvial.pptFluvial.ppt
Fluvial.ppt
 
REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêto
 
Recursos hídricos2
Recursos hídricos2Recursos hídricos2
Recursos hídricos2
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Geografia a hidrosfera e sua dinamica
Geografia   a hidrosfera e sua dinamicaGeografia   a hidrosfera e sua dinamica
Geografia a hidrosfera e sua dinamica
 
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
Cfakepathmicrosoftword propostawwf-ambevnascentesdobrasildfsite1-100311080249...
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
 

Hidrografia - Ciclo da água e riscos à disponibilidade hídrica

  • 2. A água no mundo vai acabar? Não vai acabar! Há água, e ela vai continuar existindo! A grande questão é que, a água como recurso natural está em risco.
  • 3. • A água é um recurso potencialmente renovável; • Ciclo da água – potencialmente renovável • A interferência humana neste ciclo pode tornar a água potável mais escassa.
  • 4. • 71% da superfície é composta por água; • Dessalinização??2,5% doce: 0,51% subterrânea 1,97% glaciares 0,0006% rios e lagos (nosso uso) 0,0001% atmosfera
  • 5. Ciclo hidrológico O ciclo hidrológico ou ciclo da água é o movimento que a água faz na natureza. Este movimento é infinito e circular, pois ocorre através do processo de evaporação das águas da superfície (rios, lagos, oceanos, etc.) do planeta Terra e também pela transpiração dos seres vivos. Imagem: Ciclo hidrológico em Português, traduzido por Maria Helena Alves / John M. Evans/USGS-USA Gov / Public Domain. • Evaporação; • Condensação; • Precipitação; • Escoamento superficial; • Infiltração (aquífero ou lençol freático); - afloramento-
  • 6. PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
  • 7. • Água líquida ou partícula de gelo grande o suficiente para cair sobre o solo; • O vapor d’água contido na atmosfera constitui um reservatório potencial de água para precipitação; • As partículas argilosas, orgânicas (pólen), químicas e sais marinhos funcionam como núcleos de condensação • Os núcleos mais ativos são partículas de sais marinhos PRECIPITAÇÃO
  • 9. Orográficas São chuvas de grande a média intensidade e de grande duração, que cobrem pequenas áreas.
  • 10. Frontais ou ciclônicas São chuvas de grande duração, atingindo grandes áreas com intensidade média. Essas precipitações podem vir acompanhadas por ventos fortes com circulação ciclônica. Podem produzir cheias em grandes bacias .
  • 11. Convectivas São, geralmente, chuvas de grande intensidade e de pequena duração, restritas a áreas pequenas. São precipitações que podem provocar importantes inundações em pequenas bacias.
  • 12. • PRECIPITAÇÃO • Formas de precipitação: • Chuva: umidade que cai na direção da terra no estado líquido • Neve: cristalização do vapor d’água à temperatura abaixo de 0 °C • Granizo: pelotas arredondadas de gelo, ou de gelo e neve, formada de camadas concêntricas de densidade e transparência diferentes • Orvalho: condensação da umidade do ar sobre superfícies sólidas frias (abaixo do ponto de orvalho) • Geada: semelhante ao orvalho, mas com ponto de orvalho abaixo de 0 °C. O vapor d’água passa direto do estado gasoso para o sólido • A geada não é o orvalho congelado!
  • 13. •PRECIPITAÇÃO • Medição: pluviômetros e pluviógrafos • Grandezas que caracterizam a precipitação: • Altura pluviométrica (mm) • Totais diários, mensais e anuais • Duração (minutos, hora) • Intensidade (mm/hora ...) • Tempo de recorrência (anos)
  • 14. Obtenção de dados de chuva Estações pluviométricas ou pluviográficas (PLU)
  • 15. Altura pluviométrica (h) É a altura média da lamina d’água que recobriria, horizontalmente toda a área da bacia hidrográfica (uniformemente distribuída). Unidades: mm, m. Duração (t) É o tempo decorrido desde o início até o fim da precipitação. Unidade: hora , min. Intensidade (i) É a velocidade com que se dá a precipitação. Unidade: mm/hora Freqüência (F) É o número de vezes que uma certa precipitação ocorre em relação a um intervalo de tempo fixo. Precipitação Grandezas
  • 16. Aquíferos Aquífero é uma formação geológica subterrânea que funciona como reservatório de água. As águas das chuvas infiltram no solo, vão para o subsolo e abastecem esse reservatório. Suas rochas têm características porosas e permeáveis, com capacidade de reter e ceder água. Os aquíferos abastecem poços e nascentes e são responsáveis por sua manutenção. Imagem: Hans Hillewaert / United States Geological Survey,United States Department of Interior / Public Domain. (Tradução Nossa). Transpiração da Vegetação Mesa d´agua Riacho Água não confinada Água confinada Mesa d´agua Zona Insaturada Aquífero de alta condutividade hidráulica Unidade confinada de baixa condutividade hidráulica Direção do fluxo de água Leito de pedra com baixíssima condutividade hidráulica
  • 17. Tipos de Aquíferos Porosos - a água circula através de poros. As formações geológicas podem ser detríticas (Ex.: Areias limpas), por vezes consolidadas por um cimento (Ex.: Arenitos, conglomerados, etc.); Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de fracturas ou pequenas fissuras. As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo; Cársticos - a água circula em condutos que resultaram do alargamento de diáclases por dissolução; Fraturas entre os blocos de rochas
  • 18. Aquíferos Aquífero no Brasil O aquífero Guarani é o principal manancial de água doce da América do Sul, formado entre 200 milhões e 132 milhões de anos atrás, nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior . É o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com 1,2 milhões de Km² Imagem: Nathan Sodré Salvatierra / Aquífero Guaraní / Public Domain. Brasil 70% Argentina 19% Paraguai 6% Uruguai 5%
  • 19. 1- Aqüífero Bauru; 2- A água escorre devagar pelos poros do arenito, enquanto desce é Filtrada; 3- Afloramentos por onde a água entra e reabastece o aquífero; 4- A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Neste ponto a água está a 50 graus
  • 20. Uma reserva para o futuro. Afloramentos: áreas de infiltração de agrotóxicos e pesticidas. Aquecimento nas áreas onde o aquífero é profundo é possível aproveitar a água quente (termalismo) Irrigação: solução para as lavouras em áreas sujeitas a desertificação.
  • 21. Interferência humana: Agentes contaminantes; Chuva ácida (gases na atmosfera em reação com as moléculas de água) Resolução dos problema: Gestão mais adequada dos recursos hídricos. IDA (Índice de dependência de água) O quanto as reservas de água são do próprio país. Nascentes fora do território Problemas geopolíticos ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3) óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e de nitrogênio (N2O, NO e NO2)
  • 22. Conceitos importantes • Divisores de água: são elementos geográficos que distinguem duas ou mais bacias hidrográficas. • Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras (área) drenadas por um rio principal e seus afluentes. • Regime: equivale às variações verificadas entre as cheias e vazantes. Diversos elementos influem sobre essas variações: clima, relevo, natureza do solo. • Rede hidrográfica: é o padrão inter-relacionado de drenagem formado por um conjunto de rios. • Foz: é a desembocadura ou “final” do rio, que pode ser no oceano, outro rio ou em um lago. A foz pode ser do tipo delta e estuário.
  • 23.
  • 24. TALVEGUE LEITO MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA RIO OU CANAL DE DRENAGEM VERTENTE VERTENTE CRISTA OU INTERFLÚVIO OU DIVISOR DE ÁGUAS PERFIL LONGITUDINAL DE UM VALE FLUVIAL CRISTA OU INTERFLÚVIO OU DIVISOR DE ÁGUAS
  • 25. Hidrografia - Rios • Rio é um curso de água que corre naturalmente de uma área mais alta para uma mais baixa do relevo, geralmente deságua em outro rio, lago ou no mar. • Esses cursos de água se formam a partir da chuva, que é absorvida pelo solo até atingir áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula, constituindo o que chamamos de lençol freático. • Quando o lençol freático aflora na superfície, dá origem à nascente de um rio. Apesar dessa definição, há rios que se formam de outras maneiras, como por exemplo, a partir do degelo em picos montanhosos, além de alguns originarem de águas de lagos.
  • 26. Características dos Rios Tipos de Foz Delta Estuário Mista
  • 27. Tipos de Foz Delta/Estuário do Rio do Amazonas Delta do Rio Ganges Estuário do Rio Paraíba Imagens:(a)TerraBrasilis/CreativeCommons-Atribuição-PartilhanosMesmosTermos3.0 NãoAdaptada,(b)(b)NASA/PublicDomaine(c)NASA/PublicDomain.
  • 28.
  • 30. Rios de clima árido e semiáridos • Em função da ausência de chuvas nas áreas áridas e semiáridas a maioria dos rios são intermitentes, ou seja, secam na estiagem; • Existem rios que mesmo atravessando áreas áridas se mantêm perenes em função das áreas onde a pluviosidade é suficiente para abastecê-los. Como os rios São Francisco no Brasil e Nilo na África.
  • 32. NILO
  • 33.
  • 34. Rios em áreas tropicais São rios perenes por se localizarem em áreas onde as chuvas são abundantes. Nas áreas equatoriais encontramos os rios com os maiores volumes de água do planeta como o rio Amazonas e o rio Congo. Nas áreas tropicais onde há alternância entre estações chuvosa e seca os rios apresentam menor volume de água durante uma época do ano. Essa dinâmica também ocorre em rios de regime nival como por exemplo. Hoang Ho (Amarelo) Yang Tsé-Kiang (Azul) e Si-Kiang (Vermelho) na China. Estes rios favorecem a prática da agricultura (irrigação e regime de cheias com a fertilização natural); Rios sagrados Rios Ganges (Índia); Tigres e Eufrates (Oriente Médio) Jordão (Israel) Rios de áreas frias: Congelam durante o inverno.