1. A água no planeta não vai acabar, mas está em risco devido à interferência humana no ciclo hidrológico.
2. O ciclo hidrológico envolve a evaporação, condensação, precipitação, infiltração e escoamento superficial da água.
3. Os aquíferos subterrâneos, como o Aquífero Guarani, são importantes reservatórios de água doce, mas também estão sob ameaça da poluição.
2. A água no mundo vai acabar?
Não vai acabar!
Há água, e ela vai continuar existindo!
A grande questão é que, a água como recurso natural
está em risco.
3. • A água é um recurso potencialmente renovável;
• Ciclo da água – potencialmente renovável
• A interferência humana neste ciclo pode tornar a
água potável mais escassa.
4. • 71% da superfície é composta por água;
• Dessalinização??2,5% doce:
0,51% subterrânea
1,97% glaciares
0,0006% rios e lagos (nosso uso)
0,0001% atmosfera
5. Ciclo hidrológico
O ciclo hidrológico ou ciclo da água é o movimento que a água faz na natureza.
Este movimento é infinito e circular, pois ocorre através do processo de
evaporação das águas da superfície (rios, lagos, oceanos, etc.) do planeta Terra e
também pela transpiração dos seres vivos.
Imagem: Ciclo hidrológico em Português, traduzido por Maria Helena Alves /
John M. Evans/USGS-USA Gov / Public Domain.
• Evaporação;
• Condensação;
• Precipitação;
• Escoamento
superficial;
• Infiltração (aquífero
ou lençol freático); -
afloramento-
7. • Água líquida ou partícula de gelo grande o suficiente para
cair sobre o solo;
• O vapor d’água contido na atmosfera constitui um
reservatório potencial de água para precipitação;
• As partículas argilosas, orgânicas (pólen), químicas e sais
marinhos funcionam como núcleos de condensação
• Os núcleos mais ativos são partículas de sais marinhos
PRECIPITAÇÃO
10. Frontais ou ciclônicas
São chuvas de grande duração, atingindo grandes áreas com intensidade
média. Essas precipitações podem vir acompanhadas por ventos fortes com
circulação ciclônica. Podem produzir cheias em grandes bacias .
11. Convectivas
São, geralmente, chuvas de grande intensidade e
de pequena duração, restritas a áreas pequenas.
São precipitações que podem provocar
importantes inundações em pequenas bacias.
12. • PRECIPITAÇÃO
• Formas de precipitação:
• Chuva: umidade que cai na direção da terra no estado
líquido
• Neve: cristalização do vapor d’água à temperatura abaixo
de 0 °C
• Granizo: pelotas arredondadas de gelo, ou de gelo e neve,
formada de camadas concêntricas de densidade e
transparência diferentes
• Orvalho: condensação da umidade do ar sobre
superfícies sólidas frias (abaixo do ponto de orvalho)
• Geada: semelhante ao orvalho, mas com ponto de
orvalho abaixo de 0 °C. O vapor d’água passa direto do
estado gasoso para o sólido
• A geada não é o orvalho congelado!
13. •PRECIPITAÇÃO
• Medição: pluviômetros e pluviógrafos
• Grandezas que caracterizam a precipitação:
• Altura pluviométrica (mm)
• Totais diários, mensais e anuais
• Duração (minutos, hora)
• Intensidade (mm/hora ...)
• Tempo de recorrência (anos)
14. Obtenção de dados de chuva
Estações pluviométricas
ou pluviográficas (PLU)
15. Altura pluviométrica (h)
É a altura média da lamina d’água que recobriria, horizontalmente
toda a área da bacia hidrográfica (uniformemente distribuída).
Unidades: mm, m.
Duração (t)
É o tempo decorrido desde o início até o fim da precipitação.
Unidade: hora , min.
Intensidade (i)
É a velocidade com que se dá a precipitação. Unidade: mm/hora
Freqüência (F)
É o número de vezes que uma certa precipitação ocorre em
relação a um intervalo de tempo fixo.
Precipitação Grandezas
16. Aquíferos
Aquífero é uma formação
geológica subterrânea que
funciona como reservatório
de água. As águas das chuvas
infiltram no solo, vão para o
subsolo e abastecem esse
reservatório. Suas rochas
têm características porosas e
permeáveis, com capacidade
de reter e ceder água. Os
aquíferos abastecem poços e
nascentes e são responsáveis
por sua manutenção.
Imagem: Hans Hillewaert / United States Geological Survey,United States
Department of Interior / Public Domain. (Tradução Nossa).
Transpiração
da Vegetação
Mesa d´agua
Riacho
Água não confinada
Água confinada
Mesa d´agua
Zona Insaturada
Aquífero de alta condutividade hidráulica
Unidade confinada de baixa condutividade
hidráulica
Direção do fluxo de água
Leito de pedra com baixíssima
condutividade hidráulica
17. Tipos de Aquíferos
Porosos - a água circula através de poros. As formações
geológicas podem ser detríticas (Ex.: Areias limpas), por
vezes consolidadas por um cimento (Ex.: Arenitos,
conglomerados, etc.);
Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de
fracturas ou pequenas fissuras. As formações podem
ser granitos, gabros, filões de quartzo;
Cársticos - a água circula em condutos que resultaram
do alargamento de diáclases por dissolução;
Fraturas entre os blocos de rochas
18. Aquíferos Aquífero no Brasil
O aquífero Guarani é o principal
manancial de água doce da América do
Sul, formado entre 200 milhões e 132
milhões de anos atrás, nos períodos
Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior .
É o maior manancial de água doce
subterrânea transfronteiriço do mundo.
Sua maior ocorrência se dá em território
brasileiro (2/3 da área total), abrangendo
os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, com 1,2
milhões de Km²
Imagem: Nathan Sodré Salvatierra / Aquífero Guaraní / Public Domain.
Brasil 70%
Argentina 19%
Paraguai 6%
Uruguai 5%
19. 1- Aqüífero Bauru;
2- A água escorre devagar pelos poros do arenito, enquanto desce é
Filtrada;
3- Afloramentos por onde a água entra e reabastece o aquífero;
4- A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus
Celsius. Neste ponto a água está a 50 graus
20. Uma reserva para o futuro.
Afloramentos: áreas de
infiltração de agrotóxicos e
pesticidas.
Aquecimento nas áreas onde
o aquífero é profundo é
possível aproveitar a água
quente (termalismo)
Irrigação: solução para as
lavouras em áreas sujeitas a
desertificação.
21. Interferência humana:
Agentes contaminantes;
Chuva ácida (gases na atmosfera em reação
com as moléculas de água)
Resolução dos problema:
Gestão mais adequada dos recursos hídricos.
IDA (Índice de dependência de água)
O quanto as reservas de água são do próprio país.
Nascentes fora do território Problemas geopolíticos
ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3)
óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e
de nitrogênio (N2O, NO e NO2)
22. Conceitos importantes
• Divisores de água: são elementos geográficos que
distinguem duas ou mais bacias hidrográficas.
• Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras (área) drenadas
por um rio principal e seus afluentes.
• Regime: equivale às variações verificadas entre as
cheias e vazantes. Diversos elementos influem sobre
essas variações: clima, relevo, natureza do solo.
• Rede hidrográfica: é o padrão inter-relacionado de
drenagem formado por um conjunto de rios.
• Foz: é a desembocadura ou “final” do rio, que pode ser
no oceano, outro rio ou em um lago. A foz pode ser do
tipo delta e estuário.
23.
24. TALVEGUE
LEITO
MARGEM DIREITA
MARGEM ESQUERDA
RIO OU
CANAL DE
DRENAGEM
VERTENTE
VERTENTE
CRISTA OU INTERFLÚVIO OU
DIVISOR DE ÁGUAS
PERFIL LONGITUDINAL DE UM VALE FLUVIAL
CRISTA OU INTERFLÚVIO OU
DIVISOR DE ÁGUAS
25. Hidrografia - Rios
• Rio é um curso de
água que corre
naturalmente de uma
área mais alta para
uma mais baixa do
relevo, geralmente
deságua em outro rio,
lago ou no mar.
• Esses cursos de água se formam a partir
da chuva, que é absorvida pelo solo até
atingir áreas impermeáveis no subsolo
onde se acumula, constituindo o que
chamamos de lençol freático.
• Quando o lençol freático aflora na
superfície, dá origem à nascente de um
rio. Apesar dessa definição, há rios que
se formam de outras maneiras, como
por exemplo, a partir do degelo em picos
montanhosos, além de alguns
originarem de águas de lagos.
27. Tipos de Foz
Delta/Estuário do Rio do Amazonas
Delta do Rio Ganges
Estuário do Rio Paraíba
Imagens:(a)TerraBrasilis/CreativeCommons-Atribuição-PartilhanosMesmosTermos3.0
NãoAdaptada,(b)(b)NASA/PublicDomaine(c)NASA/PublicDomain.
30. Rios de clima árido e semiáridos
• Em função da ausência de chuvas nas áreas
áridas e semiáridas a maioria dos rios são
intermitentes, ou seja, secam na estiagem;
• Existem rios que mesmo atravessando áreas
áridas se mantêm perenes em função das
áreas onde a pluviosidade é suficiente para
abastecê-los. Como os rios São Francisco no
Brasil e Nilo na África.
34. Rios em áreas tropicais
São rios perenes por se localizarem em áreas onde as chuvas são
abundantes. Nas áreas equatoriais encontramos os rios com os
maiores volumes de água do planeta como o rio Amazonas e o rio
Congo.
Nas áreas tropicais onde há alternância entre estações chuvosa e seca
os rios apresentam menor volume de água durante uma época do ano.
Essa dinâmica também ocorre em rios de regime nival como por
exemplo. Hoang Ho (Amarelo) Yang Tsé-Kiang (Azul) e Si-Kiang
(Vermelho) na China.
Estes rios favorecem a prática da agricultura (irrigação e regime de
cheias com a fertilização natural);
Rios sagrados
Rios Ganges (Índia); Tigres e Eufrates (Oriente Médio)
Jordão (Israel)
Rios de áreas frias: Congelam durante o inverno.