1. Inglaterra, na 2ª metade do século XVIII, e posterior
expansão para a Europa e América do Norte, a no século XIX.
Prof. Gilmar Rodrigues
2. Unidade de produção artesanal: produtor “independente”
que controlava todas as etapas do processo de produção.
O artesão exercia o controle de todos os meios de produção
necessários para a fabricação de seus produtos.
A produção era realizada em pequena quantidade, e o preço
final do produto era alto.
Corporações de Ofício: associações destinadas à regular a
quantidade da produção, controlar a qualidade da
mercadoria, evitar a concorrência entre os seus membros e
regulamentar o regime de trabalho. Eram formadas pela
hierarquia: mestres, oficiais e aprendizes.
3. Com a expansão marítima e o surgimento de novos
mercados, a produção das oficinas tornou-se
insuficiente.
Sistema manufatureiro: o trabalho passou a ser feito
por produtores agrupados em um mesmo local de
trabalho, promovendo o início da divisão social do
trabalho.
Os antigos produtores independentes não
conseguiram concorrer com o novo sistema e acabaram
se tornando mão de obra para os donos das
manufaturas.
4. Avanços tecnológicos e mecanização do processo
produtivo.
Desenvolvimento de máquinas a vapor
Aumento da capacidade produtiva e estabelecimento
de preços mais competitivos.
Processo de alienação do trabalhador: distanciamento
dos meios de produção e do controle das etapas do
processo de produção.
6. Acumulação de capitais promovida a partir das estratégias
mercantilistas.
Modernização das estruturas rurais que ampliaram o
fornecimento de matérias-primas – sistema de
cercamentos: terras comunais foram transformadas em
áreas de pastagens destinadas à criação de ovelhas para a
produção de lã (a partir do século XVI).
Os cercamentos também possibilitaram o aumento na
disponibilidade de mão-de-obra com a expropriação dos
servos e o seu deslocamento para as áreas urbanas.
Presença de ricas jazidas de carvão e minério de ferro, que
garantiram o desenvolvimento industrial da Inglaterra.
7. Situação de estabilidade inglesa, possibilitada pelo
isolamento natural da ilha, afastada dos conflitos europeus.
A ascensão da burguesia ao poder após a Revolução
Gloriosa garantiu as condições políticas e recursos
econômicos necessários ao desenvolvimento industrial.
Utilização das áreas coloniais inglesas para o fornecimento
de matérias-primas. Ex.: Treze Colônias: fornecimento de
algodão.
Ampliação do mercado consumidor inglês com a ampliação
de seu domínio colonial e acordos com outras potências
(Tratado de Methuen firmado com Portugal em 1702).
Principais investimentos: indústrias metalúrgicas, têxteis e
setor agrícola.
19. Ludismo: movimento dos operários que invadiam
fábricas e quebravam máquinas, por considerá-las
responsáveis pelas suas péssimas condições de vida
(desemprego e baixos salários).
Cartismo: movimento dos trabalhadores, por melhores
condições de vida e trabalho, simbolizado pela “Carta
do Povo”, documento endereçado ao Parlamento inglês
que continha uma série de reivindicações como: a
criação do voto secreto, igualdade de direitos
eleitorais, abolição do voto censitário e remuneração
dos parlamentares.
20.
21. Concentrou-se nos limites do território inglês.
Predomínio da energia a vapor com o carvão como
combustível.
O ferro como elemento básico da indústria
metalúrgica.
Emergência do capitalismo industrial e concorrencial.
Exploração excessiva da classe operária.
22. Expansão industrial pela Europa, Estados Unidos e
Japão.
Substituição da energia a vapor pela energia elétrica.
Substituição do carvão pelo petróleo como
combustível.
Desenvolvimento da siderurgia e substituição do ferro
pelo aço.
Emergência do capitalismo financeiro e monopolista
(trustes, cartéis e holdings).
23. Divisão Internacional do Trabalho: entre os países
fornecedores de matérias-primas e os fornecedores de
produtos industrializados.
Taylorismo: racionalização e controle dos movimentos
do operário e da máquina, suprimindo ações
desnecessárias, para a redução de custos e ampliação
de lucros.
Fordismo: sistema de linha de montagem com a
especialização de tarefas e uma rígida disciplina sobre
o operário.
24. Fontes alternativas de energia: eólica, atômica e solar.
Novos sistemas de produção: robótica e informática.
Nova Divisão Internacional do Trabalho: instalação de
empresas estrangeiras nos antigos países fornecedores
apenas de matéria-prima em busca de mão-de-obra
barata.
Produto globalizado: caracterizado pela fabricação de
seus componentes em diversas partes do mundo.
25. Fábrica Legião Urbana
Nosso dia vai chegar, De onde vem a indiferença
Teremos nossa vez. Temperada a ferro e fogo?
Não é pedir demais: Quem guarda os portões da fábrica?
Quero justiça, O céu já foi azul, mas agora é cinza
Quero trabalhar em paz. O que era verde aqui já não existe mais.
Não é muito o que lhe peço - Quem me dera acreditar
Eu quero um trabalho honesto Que não acontece nada
Em vez de escravidão. de tanto brincar com fogo,
Deve haver algum lugar Que venha o fogo então.
Onde o mais forte Esse ar deixou minha vista cansada,
Não consegue escravizar Nada demais.
Quem não tem chance.