O documento discute o sentido do sofrimento a partir da história de Jó e do evangelho de Marcos. Apresenta Jó como um homem justo que sofre injustamente e questiona a visão de que Deus sempre recompensa os bons e castiga os maus. No evangelho, Jesus cura uma mulher doente e expulsa demônios, mostrando que veio trazer a vida nova. Conclui que Deus nos ama e quer conduzir-nos à felicidade, apesar dos sofrimentos da vida.
1. Nº 1.898 (Ano B/Verde) 5° Domingo do Tempo Comum 5 de fevereiro de 2012
DEUS É BOM E CONFORTA OS CORAÇÕES
cantando:
02. CANTO
Cantai ao Senhor... nº 55
03. ACOLHIDA E SAUDAÇÃO
D. Saudemos a Trindade Santa: Em nome
do Pai...
D. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai, e a força do Espírito Santo
estejam convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reu-
niu no amor de Cristo.
04. DEUS NOS PERDOA
D. Muitas vezes não sabemos lidar com
nossos sofrimentos. Quando a dor se apro-
(No dia 11 comemoramos o Dia Mundial do En- xima, corremos o risco de nos desesperar
fermo, fazer uma lista com o nome dos enfermos e, até mesmo, de nos revoltarmos contra
da comunidade e apresentá-la nas intenções) Deus. Peçamos perdão pelas vezes que
não fomos capazes de entender seus ca-
01. MOTIVAÇÃO minhos e a sua lógica; por acusar a Deus
C.1 Irmãos e irmãs, sejam bem vindos! Aos de causador de nossos sofrimentos, não
Domingos nos reunimos para glorificar o nos- reconhecendo assim seu infinito amor.
so Deus. É Ele o esposo que está conosco Canto: Eu confesso a Deus... nº 184.
na alegria e na tristeza todos os dias. A liturgia D. Deus todo-poderoso, tenha compaixão
de hoje nos questiona sobre o sentido do de nós, perdoe os nossos pecados e nos
sofrimento que acompanha toda nossa vida. conduza à vida eterna. Amém.
Na certeza que Deus nos ama com amor de
pai e de mãe e quer conduzir-nos ao encon- 05. HINO DE LOUVOR
tro da vida verdadeira e definitiva, iniciemos D. Glorifiquemos a Deus por seu amor infi-
2. nito, que nos conduz à felicidade sem fim. Jó é apresentado como um homem piedo-
Canto: Glória a Deus, glória... n° 244 so, bom, generoso e cheio de "temor de
Deus". Possuía muitos bens e uma família
06. ORAÇÃO numerosa… Mas, repentinamente, viu-se
D. Velai, ó Deus, sobre a vossa família, privado de todos os seus bens, perdeu a
com incansável amor; e, como só confi- família e foi atingido por uma grave doença.
amos na vossa graça, guardai-nos sob A história dos dramas de Jó serve para in-
a vossa proteção, dando-nos força fren- troduzir uma reflexão sobre um dogma
te aos sofrimentos da vida. Por nosso intocável da fé israelita: o dogma da retri-
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na buição. Para a catequese tradicional de Is-
unidade do Espírito Santo. Amém. rael, a atitude de Deus em relação aos ho-
mens estava perfeitamente definida: Deus
07. DEUS NOS FALA recompensava os bons pelas suas boas
obras e os maus recebiam sempre um cas-
PRIMEIRA LEITURA: Jó 7, 1-4.6-7 tigo exemplar pelas injustiças e arbitrarie-
dades praticadas. No entanto, a vida pu-
L.1 Leitura do Livro de Jó. nha em causa esta visão "oficial" de Deus e
da sua ação na vida do homem. Constata-
SALMO RESPONSORIAL – 146(147) va-se, com alguma frequência, que os maus
Refrão: Louvai a Deus, porque Ele é possuíam bens em abundância e viviam vi-
bom e conforta os corações. das longas e felizes, enquanto que os justos
eram pobres e sofriam por causa da injusti-
SEGUNDA LEITURA: ça e da violência dos poderosos. Jó dis-
1Cor 9, 16-19.22-23 corda da teologia tradicional e, a partir da
sua própria experiência, denuncia uma fé
L.2 Leitura da Primeira Carta de São instalada em preconceitos e em teorias abs-
Paulo aos Coríntios. tratas que não tem nada a ver com a vida.
O texto hoje proposto apresenta-se como
EVANGELHO: Mc 1, 29-39 uma reflexão do próprio Jó sobre o sentido
da sua vida. Jó considera terrível sua situa-
CANTO DE ACLAMAÇÃO ção pessoal. A dor que enche a sua exis-
Aleluia... Graças eu te dou... nº 316 tência fatiga mais do que o trabalho do as-
salariado; a sua infelicidade é mais doloro-
Evangelho de Jesus Cristo segundo sa do que a vida de luta e de risco do sol-
Marcos. dado; o seu desespero é mais pesado do
que a sujeição do escravo. O sofrimento
08. PARTILHANDO A PALAVRA não lhe dá descanso, nem de noite nem de
O Livro de Jó apresenta uma bem elabora- dia, e a sua desilusão não é atenuada com a
da reflexão sobre algumas das grandes esperança de uma recompensa. Não temos
questões que o homem de todos os tempos uma resposta clara e definitiva para a ques-
coloca a si próprio: qual o sentido da vida? tão do sofrimento. O "sábio" autor do livro
Qual a situação do homem diante de Deus? de Jó lembra-nos, contudo, a nossa peque-
Qual o papel de Deus na vida e nos dramas nez, os nossos limites. De uma coisa pode-
do homem? Qual o sentido do sofrimento? mos estar certos: Deus nos ama com amor
3. de pai e de mãe e quer conduzir-nos ao privados de vida, que estão prisioneiros do
encontro da vida verdadeira e definitiva, da sofrimento, da injustiça, do egoísmo, do
felicidade sem fim. pecado. O evangelista convida-nos a ver
No Evangelho de Marcos, a atuação de em Jesus Aquele que tem poder para liber-
Jesus no sentido de fazer aparecer o "Rei- tar o homem das suas misérias mais pro-
no" é uma atuação que não se limita ao es- fundas e para lhe oferecer uma vida nova,
paço da sinagoga; estende-se, também, a uma vida livre e feliz. A "casa de Simão
outros ambientes, porque o "Reino de Deus" Pedro" pode ser uma representação da
que Jesus veio propor dirige-se ao homem Igreja. É aí que Jesus está oferecendo à sua
em todas as suas dimensões e situações. comunidade vida em abundância.
O texto de hoje nos situa na "casa de Marcos também nos apresenta Jesus reti-
Pedro". Na narração de Marcos o objetivo rado num lugar solitário, em oração. A ora-
fundamental é sugerir que a missão de Je- ção faz parte do ministério de Jesus. Está
sus consiste em oferecer aos homens a vida na agenda da sua atividade e dos seus com-
nova, a vida definitiva. O episódio é descri- promissos. A oração é, para Jesus, o cume
to com simplicidade e sobriedade, sem ges- e a fonte da ação.
tos teatrais desnecessários. Três pormeno- O texto termina com uma espécie de resu-
res sobressaem na descrição. O primeiro mo. Aí se explicita o sentido do ministério
é a indicação de que Jesus "aproximou-se" de Jesus. Do seu encontro com o Pai, bro-
da sogra de Pedro. Naturalmente, a inicia- ta uma vontade renovada de concretizar o
tiva de se aproximar de quem está prisio- projeto de Deus e de atuar no meio dos
neiro do sofrimento, da doença, da opres- homens a fim de lhes oferecer a libertação
são, é sempre de Jesus. Jesus toma a inici- e a vida definitiva. Por isso, quando Jesus
ativa, pois a missão que recebeu do Pai reencontra os discípulos, dispõe-se a
consiste em realizar a libertação do homem palmilhar "toda a Galileia, pregando nas si-
de tudo aquilo que o faz sofrer e lhe rouba nagogas e expulsando os demônios".
a vida. O segundo pormenor importante A segunda leitura sublinha a obrigação que
aparece na indicação de que Jesus tomou a os discípulos de Jesus assumiram no senti-
doente pela mão e "levantou-a". A mulher do de testemunhar diante de todos os ho-
está prostrada pelo sofrimento que lhe rou- mens a proposta libertadora de Jesus. Na
ba a vida; mas o contato com Jesus devol- sua ação e no seu testemunho, os discípu-
ve-lhe a vida e equivale a uma ressurreição. los de Jesus não podem ser guiados por in-
O terceiro é a indicação de que a mulher teresses pessoais, mas sim pelo amor a
"começou a servi-los". O efeito imediato do Deus, ao Evangelho e aos irmãos.
contato com Jesus e da experiência da vida
que brota d'Ele é a atividade que se con- 09. PROFISSÃO DE FÉ
cretiza no serviço dos irmãos. D. Proclamemos a nossa fé, Creio...
Num segundo momento, o texto apresen-
ta-nos "a cidade inteira" reunida diante da 10. PRECES DA COMUNIDADE
porta da casa de Pedro. Jesus curou muitas D. Deus está presente em nossas casas e
pessoas que eram atormentadas por várias em nossas Igrejas. Por isso, como filhos
doenças e expulsou muitos demônios. Os amados, elevemos a Ele as nossas súplicas:
enfermos e os possessos do demônio re- L.1 Que assumamos o compromisso de vi-
presentam, aqui, todos aqueles que estão ver os valores do Evangelho, no amor, no
4. perdão, na tolerância, no serviço aos ir- a força do corpo e a firmeza do espírito,
mãos, rezemos ao Senhor. para que nos empenhemos totalmente na
L.2 Pelos doentes e sem esperança, que o nossa missão de batizados. Vós que sois
Senhor, cheio de compaixão, alivie seus Deus com o Pai, na unidade do Espírito
sofrimentos, rezemos ao Senhor. Santo. Amém.
L.1 Como curou a sogra de Pedro, que
Jesus cure também nossos doentes, reze- 15. AVISOS
mos ao Senhor. D. Estão abertas as inscrições para o Retiro
L.2 Para que Deus assista a todos aqueles de Carnaval que acontecerá em São Mateus.
que estão a serviço dos enfermos, reze- Será orientado pelas Irmãs do Cenáculo, no
mos ao Senhor. Centro Diocesano. Mais informações pelo
L.1 No próximo dia 16 nossa Diocese telefone: (27) 3763.1177
completará 54 anos de fundação, para que
coloquemos em prática as decisões toma-
16. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
das na 19ª Assembleia Geral Diocesana,
D. O Senhor esteja convosco!
rezemos ao Senhor.
T: Ele está no meio de nós!
D. Atendei, ó Pai, esses pedidos que hu-
D. Abençoe-nos Deus Todo-Poderoso: Pai
mildemente vos dirigimos. Por Cristo, nos-
e Filho e Espírito Santo.
so Senhor. Amém.
T: Amém!
D. Vamos em paz e que o Senhor nos acom-
11. APRESENTAÇÃO DOS DONS
panhe! T: Graças a Deus!
D. Somos frutos do amor gratuito de Deus.
Manifestemos nosso amor por Deus e pe-
17. CANTO
los irmãos contribuindo com nossa oferta
A ti, meu Deus... nº 728
e nosso dízimo, para ajudar na implanta-
ção do Reino dos Céus na terra.
Canto: O nosso Deus com amor... n° 446
11. PAI NOSSO
D. Rezemos a oração de filhos e filhas ama-
dos de Deus: Pai nosso...
13. ABRAÇO DA PAZ Leituras para a Semana
A equipe prepara.
2ª 1Rs 8, 1-7.9-13 / Sl 131 / Mc 6, 53-56
14. ORAÇÃO 3ª 1Rs 8, 22-23.27-30 / Sl 83 / Mc 7, 1-13
D. Senhor de infinita bondade e mise- 4ª 1Rs 10, 1-10 / Sl 36 / Mc 7, 14-23
ricórdia, que passastes pelo mundo fa- 5ª 1Rs 11, 4-13 / Sl 105 / Mc 7, 24-30
6ª 1Rs 11, 29-32; 12, 19 / Sl 80 / Mc 7, 31-37
zendo o bem e curando a todos, dai-nos Sáb.: Is 66, 10-14c / Sl Jt 13, 18-19 / Jo 2, 1-11
Secretariado Diocesano de Pastoral Av. João XXIII, 410-Centro 29930-420-S. Mateus/ES - Tel: (27) 3763.1177
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