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U   N I V E R S I D A D E   L   U S Í A D A   D E   A   N G O L A

               Departamento de Informática

                  Licenciatura em Informática




A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes Sociais:
         O estudo caso do portal e-Lusíada:
                Projecto de estágio.




                     Hercílio Rui Dinis Duarte




                                  Lisboa

                              Março 2011
U   N I V E R S I D A D E   L   U S Í A D A   D E   A   N G O L A

               Departamento de Informática

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         O estudo caso do portal e-Lusíada:
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                     Hercílio Rui Dinis Duarte




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Hercílio Rui Dinis Duarte




A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes sociais:
        O estudo caso do portal e-Lusíada:
               Projecto de estágio.



                            Projecto apresentado no âmbito da componente de Estágio
                            de Licenciatura em Informática da Universidade Lúsiada de
                            Angola

                            Coordenadores de Licenciatua em Informática da ULA:
                            Mestre Paulo Jorge Paiva
                            Mestre Bonina de Fátima de Andrade Leitão

                            Orientador de estágio: Mestre Gilberto Moisés Moma
                            Capeça

                            Orientador de estágio da ULL: Dr. Helder da Rocha
                            Machado




                         Lisboa

                       Março 2011
Ficha Técnica

                                    Autor    Hercílio Rui Dinis Duarte

             Coordenadores de licenciatura   Paulo Jorge Paiva
                           em informática    Bonina de Fátima Leitão
              Orientador de estágio da ULL   Helder da Rocha Machado

                                    Título   A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes Sociais: O Estudo caso do
                                             Portal e-Lusíada
                                    Local    Lisboa
                                      Ano    2011




Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa - Catalogação na Publicação

DUARTE, Hercílio Rui Dinis, 1987-

A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais: O estudo caso de portal e-Lusíada: Projecto de estágio
/ Hercílio Rui Dinis Duarte ; orientado por Gilberto Moisés Moma Capeça, Helder da Rocha Machado. -
Lisboa : [s.n.], 2011. - Projecto apresentado no âmbito da componente de estágio de Licenciatura em
Informática da Universidade Lusíada de Angola.

1. GILBERTO, Moisés Moma Capeça, 1957-
2. PAIVA, Paulo Jorge
3. MACHADO, Helder António da Rocha, 1967-
Não devia existir um dia que justificasse o
que és, pois o que és ultrapassa as barreiras
da imaginação.

Prefiro as vezes calar, sem palavras a
sublinhar, sem grandeza a descrever sem
saber o que dizer.
Não ha palvras que as vezes expressam o
sentimento de seres minha mãe.
Dedico a ti!
“A   coisa   mais    bela   que   podemos
experimentar é o mistério. Essa é a fonte de
toda a arte e ciências verdadeiras. Albert
Einstein
AGRADECIMENTOS

Ao Mestre Gilberto Moma Capeça, meu orientador de estágio da ULA, por me ter
acompanhado durante os últimos anos de formação e ter oferecido muitas ideias para
que a conclusão deste projecto fosse real e com sucesso.

Ao Dr. Helder da Rocha Machado, meu orientador de estágio da ULL, pela grande
disponibilidade e atenção no avanço dos planos de estágio que serviram de grande
experiência para a abertura de novas oportunidades a nível intelectual e social, pelo
encorajamento, pelo grande incentivo para a conclusão dos trabalhos e por ter-me
guiado até ao final do grande objectivo.

À Dra. Anabela Neto, responsável pelo Gabinete de Estágios, Saídas Profissionais e
Empreendedorismo da ULL, pelo profissionalismo, disponibilidade e acompanhamento
em todo percurso no decorrer do meu estágio e pelo incentivo em continuar com muita
força e óptimas propostas de trabalho.

À minha mãe, luz da minha vida, por acreditar que um dia eu conseguiria concretizar
boa parte dos meus projectos, por passar várias noites sentindo a minha falta mas
com força suficiente por acreditar que a cada dia que passa os nossos sonhos iriam
aproximar-se cada vez mais da realidade. Às minhas irmãs, pela força constante e
incentivo.

Ao meu pai, o arquitecto do meu incentivo… que Deus o tenha! Sempre foi a voz mais
alta que me levasse a enfrentar vários tipos de realidades por mais que parecessem
impossíveis. A ti devo muito mais do que um dia irei conseguir pagar, pois nada
justifica a tua bondade. És tudo e muito mais, obrigado meu grande Pai.

Aos meus colegas de Luta, Adjah da Cruz e Helder Francisco, pela forte colaboração e
conclusão de vários projectos académicos, e pelo grande incentivo de jamais desistir
quando tudo é possível de se conquistar.
RESUMO



            A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais:
                       O estudo caso do portal e-Lusíada:


                               Hercílio Rui Dinis Duarte


O Projecto da Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais tem como obejectivo
inserir esta nos melhores sites de redes sociais tornando mais próxima do seu público,
tomando partido das vántagens que irá adequerir ao coletar opiniões relativamente
aos seus serviços. Deste modo a Universidade poderá aproximar várias camadas
sociais, irá fazer com que a troca de experiência destes torne a rede mais interessante
e mais forte para poder enfrentar desafios de conhecer e establecer comunicação em
novas realidades.

O projecto permitirá que vários actores interessados ou aqueles que alguma vez
fizeram parte desta Instituição estejam ligados de uma forma íntima com a
Universidade através da troca de várias experiências, ou seja, sempre a par dos
passos e actividades realizadas podendo contribuir de forma mais activa.

Iremos abordar os Sites de redes sociais como sistemas de informação que integram
vários estratos sociais a fim de se trocar experiências e se tirar partido deles. Saber de
forma mais rápida e precisa aquilo que os actores da rede estarão sempre a procurar
para que a Universidade possa sempre servir de bons serviços satisfazendo as
necessidades destes.

Pretende-se então criar uma interface entre o Portal e-Lúsiada e as redes sociais para
com a função de projectar e gerir de forma eficaz a informação da Universidade
atraindo grandes ideias, colaborações e parcerias a nível cultural e empresarial.

Palavras-chave: Actores, Marketing Digital e Comunicação, Gestão de conectividade,
Performance e crescimento.
ABSTRACT



               Lusíada de Lisboa University and Social networks:
                              Case study: e-Lusíada portal


                                 Hercílio Rui Dinis Duarte


The Project of Lusíada University of Lisbon and social networks has an objective, insert the
University in the best social becoming more near of your public to import experiences and their
contents, taking advantages of the benefits that will acquire collecting opinions about their
services. Thus the University can bring various social strata, will cause the exchange of
experience of the network becomes more interesting and more strong to face challenges to
meet and establish new communication realities.

 The project will allow various actors interested or those who have ever been part of this
institution infrastructure is linked in an intimate way with the University through an exchange of
various experiences, that is always aware of the steps and activities, and can contribute more
actively.

We shall talk the social networking websites such as information systems that integrate various
social strata in order to exchange experiences and take advantage of them. Know more quickly
and precisely what the network actors are always looking for that the University should still
serve as good services meeting their needs.

The aim is then to create an interface between the portal e-Lusiada and social networks, and
his function will project and effectively manage information of University attracting big ideas,
collaborations and partnerships at the business and cultural.


Keywords: Marketing Digital, and communication, Management and connectivity,
performarnce and growth.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 - Esquema de um sistema especialista de análise de dados. .................. 41
Ilustração 2 - Esquema sobre a centralidade dos actores em uma RS ........................ 43
Ilustração 3 - Relação das redes sociais na Web 2.0 e o portal e-Lusíada ................. 58
Ilustração 4 - Página do facebook do projecto Web 2.0 do portal e-Lusíada ............... 59
Ilustração 5 - Página inicial dos eventos no portal e-Lusíada. ..................................... 62
Ilustração 6 - Página de um dia de eventos no portal e-Lusíada. ................................ 62
Ilustração 7 - Página da informação resumida de um evento no portal e-Lusíada. ..... 63
Ilustração 8 - Sítio Web de um evento no portal e-Lusíada.......................................... 63
Ilustração 9 - Página de um evento no facebook da ULL ........................................... 64
Ilustração 10 - Páginas dos esventos no Twitter . ........................................................ 64
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resultado da centralidade dos actores da RS. ........................................... 43
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

     ARS - Análise das Redes Sociais
    IBM - International Business Machine
 MODDLE   Modular Object-Oriented Dynamic Learning Enviroment
    MULL - Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa
     SQL   Strutured Query Language
     PHP   Personal Home Page
     ULL - Universidade Lusíada de Lisboa
 USENET - Unix User Network
      RS - Redes Sociais
SUMÁRIO

1. Introdução .................................................................................................... 13
2. As universidades e as redes sociais ............................................................ 16
   2.1. Conceito geral........................................................................................ 16
   2.2. Elementos de uma rede social............................................................... 16
      2.2.1. Actores de uma rede social ............................................................. 17
      2.2.2. Conexões ........................................................................................ 18
      2.2.3. Laços sociais ................................................................................... 18
   2.3. Relação da universidade com demais agentes da rede social .............. 19
   2.4. As universidades e a atracção das comunidades virtuais ..................... 20
      2.4.1. Vantagem que as universidades podem obter das comunidades
      virtuais ....................................................................................................... 22
      2.4.2. Comunidades em cluster ................................................................. 25
   2.5. Marketing digital e comunicação nas redes sociais das universidades . 26
      2.5.1. Príncípios fundamentais da web 2.0 segundo O’reilly ..................... 28
      2.5.2. O consumidor 2.0 ............................................................................ 28
      2.5.3. Vantagens e desvantagens da web 2.0........................................... 29
      2.5.4. Marketing digital e os relacionamentos na web ............................... 30
      2.5.5. Estratégia para o marketing digital .................................................. 32
      2.5.6. A influência da Web 2.0 e a gestão de conteúdos no contexto das
      universidades ............................................................................................ 34
      2.5.7. Planear as redes sociais num contexto universitário ....................... 35
      2.5.8. Extracção de conhecimento de uma rede social para uma boa
      política de marketing ................................................................................. 40
         2.5.8.1. A base de conhecimento ........................................................... 41
         2.5.8.2. Motor de eferência .................................................................... 41
         2.5.8.3. A visualização dos dados da rede social .................................. 41
      2.5.9. A velocidade da mensagem nas redes sociais ................................ 41
   2.6. Portais universitários e redes sociais ..................................................... 43
      2.6.1. Características do portal de uma organização ................................ 46
      2.6.2. Características de portais como vantagem as redes sociais ........... 46
         2.6.2.1. Portais de universidades e o facebook ..................................... 47
         2.6.2.2. Portais de universidades e o twitter .......................................... 49
         2.6.2.3. Portais de universidades e o Youtube....................................... 50
         2.6.2.4. Portais de universidades e o Flickr ........................................... 51
2.6.2.5. Portais de universidades e o Delicious ..................................... 51
          2.6.2.6. Portais de universidades e os blogues ...................................... 52
   2.7. O futuro da Web e no contexto das universidades e das redes sociais . 53
3. A Mediateca ................................................................................................. 54
4. O portal e-lusíada e as redes sociais ........................................................... 57
   4.1. Redes sociais e Web 2.0 @ ULL ........................................................... 57
      4.1.1. Conceito geral ................................................................................. 57
      4.1.2. Objectivo da criaçao da página Web sobre as redes sociais e Web
      2.0 da ULL................................................................................................. 58
      4.1.3. Envolvimento da ULL nas redes sociais .......................................... 59
      4.1.4. Optimização das redes sociais ........................................................ 60
      4.1.5. Vantagens para as universidades: .................................................. 60
      4.1.6. Vantagens para os utilizadores: ...................................................... 61
   4.2. O módulo eventos do portal e-lusíada e as redes sociais...................... 61
   4.3. As politicas de uso das tecnologías em Web 2.0 da ULL ...................... 65
      4.3.1. A responsabilidade pessoal ............................................................. 65
          4.3.1.1. Segurança ................................................................................. 65
      4.3.2. Etiqueta ........................................................................................... 67
      4.3.3. Uso aceitável ................................................................................... 68
      4.3.4. Comunicação .................................................................................. 68
      4.3.5. Linhas de orientação nas redes sociais da ULL .............................. 69
5. Conclusão .................................................................................................... 71
Referências ...................................................................................................... 72
Bibliografia........................................................................................................ 73
Apêndices......................................................................................................... 75
   Lista de apêndices ........................................................................................ 76
      Apêndice A ................................................................................................ 77
      Apêndice B ................................................................................................ 81
      Apêndice C................................................................................................ 83
      Apêndice D................................................................................................ 85
      Apêndice E ................................................................................................ 87
      Apêndice F ................................................................................................ 89
      Apêndice G ............................................................................................... 91
      Apêndice H................................................................................................ 93
Anexos ............................................................................................................. 95
   Lista de anexos ............................................................................................. 96
Anexo A..................................................................................................... 97
Anexo B..................................................................................................... 99
Anexo C .................................................................................................. 101
Anexo D .................................................................................................. 103
Anexo E................................................................................................... 105
Anexo F ................................................................................................... 107
Anexo G .................................................................................................. 108
Anexo H .................................................................................................. 109
Anexo I .................................................................................................... 110
A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais




1. INTRODUÇÃO

Falar de redes sociais não é falar de Sites de redes sociais. As redes sociais sempre
existiram, o homem sempre foi um ser social pertencente a um grupo com
necessidade de comunicar para ganhar cada vez mais experiência no seu modo de
vida. Em Informática o conceito de sistemas distribuídos nos dá a plena noção do que
é uma sociedade estruturada mediante uma rede social, vários nós estruturados
hierarquicamente colaboram para a realização de um fim, com isso dizer que para a
sobrevivência do próprio homem este está submetido num modo de vida que depende
de tudo que o rodeia seja de positivo como de negativo para a sua sobrevivência, para
tal esse precisa de se relacionar com outro homem para ultrapassar obstáculos e
alcançar o conhecimento. Em filosofia diz-se que para a existência de um elemento na
natureza este depende sempre de um elemento primário, nesse sentido que se
defende a existência de Deus. Na orientação por objecto Deus é a super class de
todas classes existentes no Universo, o Homem é um objecto no Universo que
interage com objectos da mesma classe trocando experiências e aperfeiçoando suas
actividades, com isso dizer que a vida humana é uma rede social.

A ARS (Análise das redes sociais) é uma ciência recente que nos tem ajudado a
observar a sociedade como um conjunto de várias comunidades que no seu todo
formam várias redes sociais. E cada rede social contém elementos que nos ajudam a
interpretar essa rede, permitem-nos fazer estudos que ajudam a extrair conhecimento
de um conjunto de indivíduos. As ferramentas actuais de redes sociais como é o caso
dos sites de rede social estão a revolucionar as tecnologias de informação e
comunicação, no fortalecimento de relação entre indivíduos, e empresas com seus
públicos. A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás,
para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social
a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.

A grande explosão de partilha de formato de dados na Internet tem-se descrevido
mediante as versões existentes de Web. O conceito de Web faz-nos entender a
grande tendência das Tecnologias de Informação e Comunicação e a sustentabilidade
destas pelas organizações actuais.

Os Sites da versão Web 1.0 eram estáticos, apresentavam simples textos e não
passavam por processo de actualização. Estes localizavam-se em mainframes aonde
o cliente fazia simplesmente a requisição de serviços através de uma sequência de


Hercílio Rui Dinis Duarte                                                          13
A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais




códigos e um mainframe central enviava a resposta. Estes Sites tinham uma
característica de que não eram interactivos, os seus visitantes simplesmente
visualizavam mas não poderiam alterar nada ou apresentar alguma sugestão.

O conceito de Web 2.0 é o que se aplica as páginas Web actuais e surgiu em 2004
para explicar as mudanças que estavam a ocorrer na rede mundial de computadores,
este conceito tem uma grande vantagem de além de funcionar com o privilégio de
programação das actuais linguagens de programação, está também a tirar proveito de
vários recursos e serviços já existentes na Internet, as aplicações da Web 2.0
permitem a participação activa dos utilizadores. Os chamados sites dinâmicos
enquadram-se perfeitamente neste conceito, daí que através da grande colaboração
entre grandes empresas como a IBM a Google que desenvolveram-se grandes
arquitecturas de sistemas distribuídos como os Chamados Cluster que sofreram
grande parte de seu desenvolvimento de 1990 até a actualidade em que a Internet é
vista como uma vasta nuvem que cobre várias tecnologias.

Na chamada nuvem tem havido cada vez mais necessidade de simular a realidade
através de sistemas computacionais, não só havendo relações entre os homens como
havendo também destes com empresas e entre estas. Nessa relação entre homens
empresa, foi possível transportar o conceito de Redes Sociais para a Internet.

Com a necessidade do homem comunicar com vista na troca de experiências
independentemente do ponto geográfico começaram a surgir nos finais da década de
90 os sites de redes sociais, embora que só a partir do ano de 2003 com o surgimento
do Linkedin, Myspace e o Hi5 é que estes começaram a ganhar força.

Nas médias tradicionais, como televisão, a rádio, a televisão e a imprensa, embora
haja mínima interacção, o conteúdo é gerado por especialistas. Enquanto que nos
Sites de redes sociais não há controle nem propriedade, o próprio consumidor é quem
produz a informação, com isso dizer que os sites de redes sociais vêm também
promover um ambiente democrático de relações entre as pessoas.

As empresas passaram a encontrar grandes soluções diante dos sites de redes
sociais, formas mais fáceis de aproximação ao público-alvo de uma forma bem mais
intima e optando por interacções bem mais ágeis e dinâmicas.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                         14
A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais




Actualmente para as Universidades os sites de redes sociais estão a oferecer
oportunidades para uma boa prática de gestão de seus conteúdos, contando com
participação de vários internautas independentemente do ponto de situação
geográfica, evidenciando diferentes culturas. Graças a essa prática que as
Universidades estão a apostar, que já não existirá região do globo remotamente
distante.

Neste trabalho irá se tornar claro a forma como a ULL irá tirar partido das grandes
vantagens das redes sociais, e como esta poderá interceptar o seu público criando
condições de obtenção de uma forte base de conhecimento em que vários estratos em
cada Site de rede social irão colaborar e participar de forma mais activa nas
actividades desta Universidade. Irá se fazer um estudo de relacionamento entre o
Portal e-Lusiada e os Sites de redes sociais da ULL. O Site será o núcleo das
informações, e as redes sociais serão interfaces de distribuição de conteúdos
permitindo que seus utilizadores possam postar ideias originando discussões a favor
do desenvolvimento da Universidade.

Uma das grandes importâncias que uma rede social pode oferecer para a ULL é de
permitir que seus utilizadores partilhem dados de vários formatos, desde simples
textos a vídeos de grande qualidade e em tão pouco tempo haver um feedback do
público classificando a qualidade do conteúdo disponível, para tal, será necessário que
a Universidade tenha bastante atenção nos conteúdos a publicar, sendo que estes,
serão avaliados por membros pertencentes a ciclos de redes sociais diferente.

As Universidades têm aproveitado tirar partido do potencial das redes sociais graças
as grandes vantagens que estas têm fornecido no mundo da Comunicação e
Marketing. A transmissão de conteúdos nas redes sociais irá permitir uma melhor
comunicação do público com a Universidade e entre estes na promoção não só da
imagem da Instituição, mas como na valorização dos trabalhos técnicos e científicos
publicados.

As redes sociais também têm ajudado no sentido das organizações estarem a
acompanhar a evolução no mundo da apresentação de formato de dados em Web.
Daqui a mais ou menos 10 anos, estas terão que estar preparadas para enfrentar o
avanço da versão Web 3.0, em que as aplicações irão se basear mais em sistemas de
armazenamento em nuvens.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                           15
A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais




2. AS UNIVERSIDADES E AS REDES SOCIAIS

     2.1. CONCEITO GERAL

Neste capítulo iremos abordar como as universidades relacionam-se nas redes
sociais, saber identificar que elemento será considerado a Universidade dentro desse
vasto sistema e as melhores formas de se relacionar com as demais entidades dentro
da rede. Iremos também fazer um breve resumo sobre as técnicas usadas por grandes
Universidades neste novo modelo de comunicação, principalmente a forma como
estas utilizam as redes sociais como ferramenta de expansão da sua imagem.

Iremos saber como as redes sociais estão estruturadas e qual os melhores métodos
para universidades agirem sobre esta estrutura a fim de conseguirem obter boas
relações com as entidades as estas pertencentes. Pois pode-se obter grandes
conclusões nas vantagens que uma universidade pode obter começando por se
estudar à formação, estrutura e interacção que esta pode estabelecer dentro de uma
rede social (Maria Patrício, 2010). Após ter-se noção geral de como as entidades
dentro de uma rede social relacionam-se, então poderá partir-se para a actualidade,
que é o impacto das redes sociais no marketing digital e as vantagens que este
processamento poderá trazer as instituições.

Actualmente existe uma serie de tecnologias baseadas na chamada Web 2.0 que nos
permitem criar melhores métodos de relacionar-se com públicos estruturados em
redes sociais. Convêm as organizações levarem a sério a questão de arquitectar uma
estrutura de comunicação forte e consistente que permitirá estar a par de tudo que se
passa na sociedade de modos a se progredir e inovar a medida que vão surgindo
comunidades com pontos de vista diferentes.


     2.2. ELEMENTOS DE UMA REDE SOCIAL

Segundo (Raquel Recuero, 2009), existem elementos característicos que servem de
base de estudo das redes sociais na Internet.

Será importante podermos perceber e classificação uma rede social ao pormenor, e
posteriormente poder assim identificar os elementos que se levam em causa para se
analisar uma rede social e dela se retirar vantagens para os diversos ramos de ciência
em que esta pode se relacionar. Para o nosso iremos saber como é considerada e



Hercílio Rui Dinis Duarte                                                          16
A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais




como se relaciona uma Universidade dentro de um sistema de rede social e como
estas poderão relacionar-se com suas comunidades.

A análise de redes estabelece um novo paradigma na pesquisa sobre a estrutura
social. Para estudar como os comportamentos ou as opiniões dos indivíduos
dependem das estruturas nas quais eles se inserem, a unidade de análise não são os
atributos individuais (classe, sexo, idade, género), mas o conjunto de relações que os
indivíduos estabelecem através das suas interacções uns com os outros. A estrutura é
apreendida concretamente como uma rede de relações e de limitações que pesa
sobre as escolhas, as orientações, os comportamentos, as opiniões dos indivíduos.

Raquel Recuero (2009) diz que, as redes sociais na Internet possuem características,
que servem de base para que as redes sejam percebidas e as informações a respeito
dela sejam apreendidas. Esses elementos, no entanto, não são imediatamente
discerníveis. Por exemplo, o que é um autor social na Internet? Como considerar a
conexão entre os actores online? Que tipos de dinâmicas podem influenciar essas
redes? São esses questionamentos que nos interessam neste primeiro capítulo.


            2.2.1. ACTORES DE UMA REDE SOCIAL

De forma geral os actores são as entidades principais de qualquer sistema. Em análise
das redes sociais pela teoria dos grafos, os nós são os actores ou eventos e as linhas
são conjunto de relações.

Uma base de estudo das redes sociais é a teoria dos grafos proposta pelo matemático
Leonard Euler e que segundo Raquel Recuero (2005) é um conjunto de nós
conectados por arestas. Dentro de uma rede distribuída qualquer, um actor é
explicado como sendo representado por um nó, sendo mais explícito a nossa
realidade passaremos então a tomar a página de uma Universidade como uma
entidade principal que irá se relacionar com demais entidades estabelecendo níveis de
relacionamento. Porquê que do nosso ponto de vista esta página será tida como uma
entidade principal? Que vantagem esta poderá obter dentro de uma rede social?

Sendo mais claro os actores são as pessoas envolvidas na rede que se analisa.
Dentro do sistema, os actores moldam as estruturas sociais, através da interacção e
constituição de laços sociais.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                           17
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O essencial para o estudo de um actor dentro de um sistema de rede social é a
percepção dos laços que cada um estabelece. Mais a baixo iremos falar sobre o
estudo dos laços elaborado por Mark Granovetter em 1973 intitulado como A Força
dos Laços.


            2.2.2. CONEXÕES

Enquanto os actores representam os nós da rede, as conexões podem ser percebidas
como sendo as ligações entre os nós, são constituídas dos laços sociais, e os laços
sociais formam-se através da interacção social entre os actores. As conexões são o
objectivo fundamental do estudo das redes sociais, a sua variação acaba sempre por
influenciar toda estrutura.

A conexão é a base para que exista uma relação dentro de uma Rede Social, e
segundo Ana Recuero (2009) a relação é considerada a unidade básica de análise de
uma rede social. Uma relação só passa a existir quando existe pelo menos uma
conexão entre entidades, e mediante este número de conexões poderemos saber os
limites desta relação, ou de uma rede social.


            2.2.3. LAÇOS SOCIAIS

A interacção entre os actores de uma rede social gera os laços sociais: estes podem
ser classificados pela avaliação do peso que representam numa rede social. Os laços
podem classificar-se por fortes ou fracos. Os laços fortes representam os casos em
que dois ou mais actores têm fortes relações de intimidade. Os Laços fracos advêm da
irrelevância de intimidade entre os actores.

Segundo um artigo Publicado pelo famoso Sociólogo Mark Granovetter em 1973
intitulado como a força dos Laços fracos, este mostra a grande importância de se
manter contacto com os nossos conhecidos distantes, os tratados como “laços fracos”,
ou seja, pessoas que a princípio não fazem parte do nosso mundo de ideias. O artigo
de Granovetter comprova cientificamente a existência dos laços fracos nas redes
sociais. Se formos a considerar apenas laços sociais, estes podem nos deixar cair na
fragmentação de uma rede que deixaria de ser social social. Os laços fracos são
indispensáveis para fazer fluir novas oportunidades e ideias.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                         18
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Para Mark Granovetter, a manutenção da rede social baseava-se mais nos laços
fracos do que nos laços fortes, porque permitiriam a conexão de outros vários grupos
sociais diversos, promovendo a criação de vários clusters com características de rede.


     2.3. RELAÇÃO DA UNIVERSIDADE COM DEMAIS AGENTES DA REDE SOCIAL

Uma forma de interpretar o porquê que as Universidades estão a tirar partido das
redes sociais e estabelecendo relações com outros agentes de rede social é olhar
para os laços fracos da rede. Devemos tomar como base de que os nossos contactos
distantes conhecem muitas pessoas que não conhecemos. Alem destes não serem
tão ligados a nós, também relacionam-se com contactos não conhecidos de nossos
contactos mais chegados. É importante prestar atenção aos nossos laços de
contactos fracos porque muitos desses acabam-se a envolver em mundos que
desconhecemos, sendo importante na captação da atenção de várias comunidades à
nossa rede. A nova comunidade Virtual chamada de rede social, poderá nos premiar
com novas informações, novo grupo de amigos que poderão oferecer grandes
oportunidades de crescimento e novas relações empresariais tornando uma
organização mais forte.

Até o surgimento dos sites de redes sociais na Internet muita coisa mudou. A forma
como as pessoas e organizações relacionam-se passou a ter mais sentido, pois foram
se comprovando e desenvolvendo conceitos essenciais que explicam as actuais
comunidades na Internet e como estás complementam-se formando uma estrutura
social. A teoria de Granovetter também pode ser aplicada para se perceber
tecnicamente a razão de uma simples entidade pode ingressar a uma rede social e
como esta poderá contribuir na expansão estrutural da rede como ponto de atracção
de vários tipos de comunidades.

Os sítios Web de redes sociais têm sido uma forma sofisticada de contribuição para a
manutenção dos laços na relação entre vários indivíduos. Como exemplo, estes sítios
têm nos auxiliado a conectar qualquer integrante da rede Social sem importar o seu
ponto de situação espacial, e ter informações sobre a local em que este situa-se e
para que propósito este estabelece as suas relações. As RS ajudam-nos também a
divulgar infomações gerais forma mais distribuído, sendo que contamos com vários
serviços para vários propósitos.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                           19
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As RS interligam entidades que interessam-se em fortalecer seus conhecimentos
através da interacção com várias outras entidades. Implica que as RS têm sido
grandes promotoras na obtenção e gestão de conhecimento para as pessoas e
organizações em volta de sistemas distribuídos de computadores.

Graças a valorização das RS que os laços fracos entre aqueles estudantes ou
entidades que deixaram de ter contactos ou informações a respeito de uma
Universidade tornarão-se mais fortes, isto é, podendo contribuir para um sistema em
que    a    colaboração     será    o   conceito      mais   valorizado   na   continuação   do
desenvolvimento das relações do sistema. Uma Universidade poderá ter uma melhor
estratégia ao gerir, organizar e partilhar conteúdos para a obtenção de resultados de
forma mais eficiente e estruturada.

A maneira como as universidades organizam e disponibilizam a sua informação
permitindo um contributo eficaz nas RS pode ser vista como uma estrutura em Cluster,
que significa que todos nós ligados a este colaboram na produção e melhoria da sua
imagem e tornam o sistema mais eficiente. Neste sentido haverá várias vantagens,
como exemplo podemos dizer que um estudante como entidade do sistema, sairá
totalmente privilegiado, visto que este é a entidade primária na qual a Universidade
centra os seus esforços para satisfazer.


      2.4. AS UNIVERSIDADES E A ATRACÇÃO DAS COMUNIDADES VIRTUAIS

As redes baseadas em computadores surgiram e aplicaram um conceito nas relações
sociais, a transformação de noção de localidade geográfica, mas é sabido que a
Internet não foi a primeira ideia responsável por esta transformação. O surgimento das
cartas, dos telefones e de outros meios de comunicação marcaram as comunicações
independentemente da presença dos indivíduos envolvidos. Há 4 mil anos antes de
cristo Já existiam as cartas no Egipto, havia os sigmanacis, eram mensageiros que
faziam transmitir os recados das cartas através de cavalos ou camelos, já começava
haver a desterritorialização entre laços sociais, ou seja, comunicação entre
comunidades separadas geograficamente. Há vários anos atrás já havia uma prática
que se podia denominar como comunicação em redes sociais, embora pouco prática e
feita mecanicamente, a prática de pen pal 1, várias pessoas de vários lugares do


1
 Prática de comunicação mediante um meio escrito. Geralmete era usa para comunicação de duas ou
mais pessoas em territórios fisicamente separados.



Hercílio Rui Dinis Duarte                                                                    20
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mundo escreviam umas as outras interagindo, conhecendo-se e mantendo a ligação
de laços sociais mesmo que distantes entre elas. Embora que estes escritos não eram
direccionados a grupos mas a simples indivíduos, era possível estabelecer várias
comunicações e garantir vários laços sociais através destas interacções. Os meios de
comunicação representam extensões das capacidades naturais dos seres humanos, a
televisão existe da necessidade de mostrar aquilo que o homem não vê, o rádio da
necessidade de passar as notícias na qual o homem não tinha conhecimento, o
telefone permitiu que a nossa voz viajasse a uma distância não imaginada, a Internet
permitiu a extensão de várias capacidades naturais.

As comunidades virtuais surgiram da necessidade de se poder transmitir vários tipos
de sentimentos em um só meio, através de canais específicos que fazem viajar a
informação a longa distância e em tão pouco tempo. Assim como podemos
simplesmente transmitir texto, podemos também transmitir imagem, som e vídeo, ou
seja, a Internet para as comunidades actualmente é vista como um meio de
comunicação que transmite formatos em multimédia facilitando na transmissão de
sentimentos entre estas. O surgimento da Internet acabou deixando atrás um conceito
de comunidade tradicional e passou a assim a espalhar o conceito de Comunidade
virtual em que os indivíduos da comunidade não precisam estar geograficamente
ligados para exprimirem seus interesses. O Surgimento das comunidades virtuais fez
renascer os terceiros lugares que segundo uma análise feita por Ray Oldenburg
(Sociólogo americano e criador da teoria sobre o desaparecimento dos terceiros
lugares), este dizia que a vida das pessoas tem se tornado cada vez mais corrida e
que o surgimento da violência estariam a fazer desaparecer os lugares mais
importantes para as relações entre os homens. Oldenburg, anunciou que existem
basicamente três categorias de lugares essenciais para o indivíduo: Os primeiros
correspondem seus lares, onde se cria relações com os membros da família; os
segundos, os do trabalho onde se criam as relações profissionais; e os terceiros, os
mais propícios de se criar as relações sociais.

A ausência dos terceiros lugares podem associar-se ao isolamento de um indivíduo,
no entanto o uso das ferramentas de comunicação mediada por computadores tem
sido uma forte solução para se reactivar e reunir várias comunidades e fazer essas
voltarem a comunicar.




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As Universidades como Luz das sociedades têm trabalhado máximo na busca de
métodos para tornar os estudantes e outros indivíduos interessados a estarem mais
próximos dos problemas e avanços sociais, apostando na comunicação como base de
manutenção e gestão de laços sociais partindo para boas práticas de utilização de
ferramentas espalhadas pela Web.

Uma das grandes vantagens que faz as universidades direcionarem seus esforços na
busca de comunidades virtuais é o facto das destas terem como forte característica
areunião de pessoas sob um mesmo tema (Rodrigues Lia; Mustaro Pollyana, 2008).
Se formos a analisar neste ponto de vista podemos então chamar a um Sítio Web de
rede social como um espaço que promove várias comunidades, e faz com que todas
essas comunidades interajam com finalidade de se obter diferentes vantagens a ponto
de vista global.


            2.4.1. VANTAGEM     QUE AS                UNIVERSIDADES   PODEM   OBTER   DAS
                     COMUNIDADES VIRTUAIS


Colaboração/Cooperação

Os Sítios Web colaborativos sempre existiram, mas anteriormente a forma como eram
expostos os dados é que não permitiam os utilizadores trabalhem remotamente e em
tempo real. As ferramentas baseadas em Web 2.0 vieram promover o conceito de
colaboração e deixar claro que a colaboração na internet existe e que precisava de se
apostar em novas práticas de desenvolvemento do conceito. Um exemplo claro e
prático da colaboração na Internet são os Blogues e os sítios Web caracterizados
como Wiks.

Anteriormente antes de se levar tão prático o conceito de colaboração, já existiam
ferramentas colaborativas. Como exemplo, já havia a Usenet era tratado como um
espaço online em que vários utilizadores organizados por comunidades partilhavam
informações. Também já existia a Geocite que permitia um utilizador construísse seu
espaço na Internet e que publicasse suas ideias. A amazon desde sua existência
(1995), já permitia que os seus utilizadores publicassem comentários acerca dos seus
livros expostos virtualmente. Com esses exemplos mostra-se que a colaboração não
surgiu apenas com o surgimento do conceito de Web 2.0, mas este já existia, apenas
passou a ser uma variável central na Internet em que as aplicações desenvolvem-se
ao seu arredor.



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Uma Universidade ao contar com a colaboração de várias comunidades irá fazer-se
desenvolver-se de forma mais eficiente através da análise de opinião de indivíduos
pertencentes em diferentes contextos. Actualmente existem comunidades com
características direccionadas a várias áreas de ensino. Estás comunidades promovem
fóruns e destes se tiram várias conclusões pertinentes ao que muitos indivíduos
procuram, quer dizer, além de se criar simples ligações irá se fortalecer fortes bases
que poderão sustentar muitas boas conclusões académicas e sociais.

                                "A cooperação e, mais particularmente, a troca de
                                idéias, a cooperação intelectual, é algo importante para
                                o desenvolvimento cultural e social. A Internet é uma
                                das ferramentas para esse desenvolvimento e é por
                                isso que ela tem, em todo o mundo, um tal sucesso”
                                Pierry Lévy.

Assim como numa comunidade tradicional, nas comunidades virtuais os indivíduos
interagem nos seus diversos elementos apoiando-se uns aos outros para se poder
alcançar determinados objectivos. Estas comunidades poderão apresentar elementos
correspondentes a várias áreas fazendo com que conclusões mais profundas se
possam obter.

O facto de uma Universidade poder contar com um vasto número de comunidades
virtuais de vários propósitos, fará com que as suas actividades terão mais peso e que
as suas mensagens possam viajar em maior velocidade e propagação.

Aprendizagem

A colaboração de várias entidades de comunidades com propósitos diferentes irá
permitir uma maior mobilidade no processo de captação de conhecimento. As
estruturas irão se tornar mais eficientes e não isoladas, passarão a produzir mais,
graças as experiências que estás passarão a ganhar.

Com o surgimento de várias comunidades interessadas em exporem e a trocarem
seus conhecimentos mais facilmente um indivíduo poderá aprender novos temas, e
assim poderá também participar deles.

Para quem investiga acerca de uma matéria, este poderá obter uma conclusão
analisando matérias derivadas de várias entidades com propósitos diferentes.



Hercílio Rui Dinis Duarte                                                                  23
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Avaliando a cultura de várias entidades dificilmente haverá ensinamento influenciado
pelo local, desta forma o estudo será baseado em vários critérios de análise da
matéria em causa.

Foco diferenciado

As comunidades virtuais têm como forte característica o facto de levarem avante
discussões relativas a um tema específico mesmo que geograficamente separados e
conseguirem grandes conclusões.

Desterritorialização

Hoje em dia para ser considerado uma comunidade, não necessariamente estas
precisam pertencer ao mesmo espaço físico. As comunidades virtuais têm
revolucionado os mundos das telecomunicações de informação e comunicação, ao
terem o forte poder de partilharem cada vez informações mais sofisticadas
independentemente do ponto de acesso de comunicação a uma dada região.

Esse foi um grande avanço que passou a se verificar com o surgimento da Internet e
seus formatos baseados nas versões Web. Actualmente as versões Web estão cada
vez mais a aperfeiçoar o formato de dados a serem partilhados nas redes. As
comunidades estão desfrutando cada vez mais de dados mais sofisticados.

Actualmente a Internet nos passa a noção que existe uma comunidade de internautas
activos de toda parte do Globo terrestre em que cada um é uma entidade na
construção de novos sistemas virtuais e desenvolvimento.

Ser Social

Como já observamos do ponto anterior que as comunidades virtuais não só estão se
tornando próximas regionalmente como globalmente. Antes de surgirem as
comunidades virtuais, os seres humanos estavam dependentes das comunidades
locais onde viviam, os indivíduos estavam isolados, nesse caso haviam dificuldades
em socialização a ponto de vista cultural sendo que as relações eram fechadas.
Actualmente pode-se considerar que as relações entre as comunidades são abertas,
passiveis de novos desafios e novas tendências. Uma das grandes consequências era
a anulação de certos interesses sendo que não havia com quem os partilhar.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                         24
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Com a existência das comunidades virtuais existe a grande vantagem de haver
liberdade da escolha das comunidades onde se pretende estar e partilhar ideias,
potenciando e promovendo vários processos de interesses. Será mais fácil achar em
todo mundo pessoas na qual pretendemos partilhar nossos interesses com alguém
que apresenta interesses de características de interesses equivalentes. O Local já não
é uma limitação mas também um interesse, sendo que existe interesses de conhecer-
se novas culturas.

Para a partilha de conhecimento e a sociabilização de um individuo, não
necessariamente terá que haver presença deste no espaço geográfico, mas
remotamente este pode expor seus interesses e garantir assim reconhecimento social.
Em troca de informação, este facilmente poderá ser correspondido.


            2.4.2. COMUNIDADES EM CLUSTER

A princípio será bom se começarmos por compreender o conceito de cluster. Um
cluster é um conjunto de vários nós inerligados com vista a colaborarem em objectivos
comuns.

As comunidades são vistas como um sistema em que seus nós são mais próximos do
que os demais dentro de uma rede social, neste sentido as comunidades em termos
de gráficos são representados mediante cluster, em que seus actores encontram-se
intimamente ligados através das mensagens. Desta forma podemos classificar como
comunidade em cluster um grafo em que seus laços de ligação são fortes.

Olhar para uma Instituição e suas redes sociais como um cluster, é olhar para este
sistema como um sistema em que cada nó surge com atributos diferentes mas que no
seu todo acabam em formar um trabalho perfeito com a colaboração de todos estes
nós. Para ser mais claro, actualmente as Universidades encontram-se integradas em
várias redes sociais e em cada rede social essas apostam com serviços diferentes,
assim como no Youtube essas trabalham apenas os seus vídeos, LinkedIn propósitos
profissionais, Futuruty valorização de projectos científicos para a sociedade, facebook
para relação e busca de grandes intimidades em várias áreas. Ao integrar todos esses
serviços, e olhando este sistema como um só sistema, teremos assim um cluster de
comunidade universitária em que todos esses motores processam na promoção dos
serviços dessa como uma forte Instituição de ensino superior.




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     2.5. MARKETING DIGITAL E COMUNICAÇÃO NAS REDES SOCIAIS DAS
            UNIVERSIDADES

A utilização do meio digital apresenta uma grande vantagem ao marketing digital que é
a redução dos custos e aumento de qualidade. Um trabalho que necessitaria do
esforço de muitos homens e em maior espaço de tempo, resume-se mediante o
funcionamento e concordância protocolar de vários sistemas informáticos integrados
com vista a um único objectivo, que é a satisfação de clientes distribuídos em
diferentes contextos. O meio digital permite criar um ambiente virtual de interacção
com clientes situados a qualquer ponto do globo, estabelecendo assim uma ligação
compromissada a qualquer instante que estes clientes necessitarem, implicando assim
a transparência de um dos grandes princípios das tecnologías de informação que é a
disponibilidade. Através dos meios digitais, é possível recolher informações de
qualidade em relação as preferências dos clientes que possibilitam criarem produtos e
serviços a medida das suas necessidades.

Anteriormente com a Web 1.0 não havia a Interactividade que tem se observado hoje
na Internet. O marketing na Internet era feito apenas em uma única direcção, do
fornecedor de serviços ao cliente, a Informação era simplesmente apresentada sem
possibilidade do público poder interagir ou dar sua opinião. A princípio este limite era
estabelecido pelo facto das anteriores arquitecturas de rede apresentarem-se em um
modelo centralizado em vez de Cliente-servidor, ainda não havia recurso que
permitisse a criação de interfaces em que o utilizador pudesse conversar com o
sistema. Na arquitectura Cliente-servidor, o cliente através de uma interface requisita
um serviço e através de um processamento ocorrido em computadores que alocam
serviços (servidores) apenas lhe é apresentado o resultado que espera. O facto de um
computador servidor privilegiar vários serviços para um conjunto de computadores
clientes, este sistema será distribuído.

Após a arquitectura Cliente-servidor ter surgido novos conceitos no mundo de
sistemas computacionais distribuídos foram surgindo como é o caso da computação
em cluster e posteriormente a computação em nuvem, pois esses dois conceitos,
deram um grande avanço na permissão de desenvolvimento e aperfeiçoamento de
várias tecnologías derivando assim os actuais browsers que permitem aceder vários
servidores de Internet que muitas das vezes desconhecemos suas localizações. A
tecnologia Web 2.0 é um conceito que serve de explicação as actuais aplicações em




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que o Utilizador cria um perfil e através da disponibilização de ferramentas, este
cumpre com várias tarefas funcionando dentro da lógica Cliente-Servidor.

O termo Web 2.0 foi criado em 2004 pela empresa norte americana O’Relly Media
para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na
plataforma Web como Wikis e aplicações baseadas em redes sociais.

Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se
refere à actualização nas suas especificações técnicas, mas uma mudança na forma
como ela é encarada por utilizadores e criadores. Pois o que distingui a Web 2.0 da
anterior Web 1.0, é o comportamento do internauta. Que deixa de ser uma figura
passiva e receptora de conteúdos, para um agente activo no desenvolvimento da Web.

A Explosão das tecnologias baseadas na Web 2.0 está a permitir que as
Universidades apostem em serviços cada vez mais sofisticados que a Internet tem
oferecido, admitindo várias vantagens na promoção da imagem destas e maior
mobilidade de comunicação entre todas entidades associadas a estas estruturas.
Graças o advento Web 2.0, que se explica a grande interacção e interesses dos
internautas dentro das redes sociais e outros Sitios Web.

                              "Web 2.0 é a mudança para uma internet como
                              plataforma, e um entendimento das regras para obter
                              sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais
                              importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
                              efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais
                              são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência
                              coletiva" (Tim O'Reilly, fundador da O'Reilly

                              Media).

As ferramentas Web 2.0, mais especificamente as redes sociais, permitem a criação
de ambientes de aprendizagem efectiva, eficaz envolvente. Estas ferramentas são
identificadas com características como: Inovação, interacção, partilha, participação,
pensamento reflexivo e crítico, e colaboração. Estas podem ser tidas como algumas
das palavras-chave da utilização da Web 2.0 no contexto das Universidades e outras
organizações.




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            2.5.1. PRÍNCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA WEB 2.0 SEGUNDO O’REILLY

Uso da Web como plataforma

A Web 2.0 caracteriza-se pelo facto de ser vista como uma plataforma, fazendo com
que a Internet além de uma simples rede de computador, possa ser vista como uma
rede em que os utilizadores possam ser livres ao desenvolverem aplicações que
correm nela própria satisfazendo os internautas.

Aproveitamento de inteligência colectiva

A inteligência colectiva é um tipo de inteligência sustentado por conexões sociais.
Trata-se de vários indivíduos reunidos na partilha suas experiências promovendo
desenvolvimento em algum sistema. Esse termo actualmente está associado ao
desenvolvimento da Internet. Um dos grandes exemplos do uso da inteligência
colectiva é o sitio web Wikipédia, em que vários internautas participam para o
desenvolvimento de uma matéria.

Reutilização de conteúdos

A Web 2.0 facilita a integração entre várias plataformas e que estas mediante acordos
possam aproveitar conteúdos construídos em outras. O caso de podermos partilhar
uma matéria em um blogue no facebook é um exemplo claro.


            2.5.2. O CONSUMIDOR 2.0

Actualmente para se estudar o consumidor na Internet, deve-se ter cuidado para se
não cair em erro. Não se deve apenas olhar para este como um elemento que
simplesmente precisa de informação, mas como também este é livre de opinar e que
essa opinião ajuda para o desenvolvimento de uma organização, no entanto é
necessário determinar as suas necessidades.

O actual consumidor além de simples consumidor também é um produtor. Este deve
ter uma ligação directa com o de investigação e desenvolvimento da organização
Filipe Carreira (2009, p.168). Esta ligação representa seguintes:

Para o consumidor:

    •    Um acesso imediato a tecnologia;



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    •    Os produtos derivam do resultado de actuais necessidades;

    •    O consumidor actual tem maiores privilégios de relacionamento com seus
         fornecedores.

As organizações também beneficiam do seguinte:

    •    Um maior Fortalecimento no laço com seus clientes;

    •    Maiores condições de manter seus clientes satisfeitos;

    •    Novos argumentos de na oferta de bens e serviços.


            2.5.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA WEB 2.0

Vantagens

A principal vantagem da Web 2.0 esta directamente ligada a criação e gestão de
conteúdos na Internet. A gestão de conteúdos em Web 2.0 permite uma melhor
organização e categorização dos conteúdos, que facilita nas suas pesquisas
específicas, isso faz com que seja muito mais fácil encontrar informações que
desejamos. Pois esta vantagem anterior permite também demonstrar uma das
grandes características da Web 2.0 que é a partilha de informação entre vários
sistemas. Actualmente a partilha de conteúdos tem sido tão atractiva que as
ferramentas que permitem a sua criação também já permitem a sua partilha imediata.
Deste jeito economiza-se em tempo que desperdiçaríamos ao ter que estar andar de
sistema a sistema. Temos outra grande vantagem que é o facto das ferramentas de
redes sociais serem online, isso permite que os utilizadores possam aceder em
qualquer ponto e sempre que quiserem permitindo evitar que seja carregado algum
computador sem necessidade.

Desvantagens
O facto de muitas dessas ferramentas funcionarem mediante perfis profissionais
implica que muita das vezes um único utilizador tem de criar conta em vários perfis
profissionais para aceder as suas informações. Em alguns casos são criados sítios
Web com intenção de obter informações ilegalmente de determinados utilizadores.




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Mesmo nos Sítios Web confiáveis ainda dá-se o caso de haver a má utilização destes
na publicação de informações:

    •    O facto de uma organização informar mal os seus funcionários no uso dessas
         ferramentas;

    •    O facto de funcionários de uma organização passar muito tempo a essas
         ferramentas em vez de desenvolverem trabalhos;

    •    O facto de um simples utilizador expor suas informações detalhadas de sua
         localização e modo de vida;

    •    O facto de utilizadores acabarem por confundir o real do virtual;

    •    O facto de haver pouca informação sobre a política de uso das ferramentas em
         web 2.0, implicando o mão uso.


            2.5.4. MARKETING DIGITAL E OS RELACIONAMENTOS NA WEB

A princípio o Marketing digital veio promover uma nova forma de relacionamento com
os utilizadores da internet, a relação com utilizadores através da conta de informações
utilizando como base a retenção da informação de seus perfis, garantido maior tráfego
e interactividade em sítios Web. Neste sentido através do Marketing digital passou a
levar-se a sério a relação das organizações com as comunidades Virtuais, quer dizer
que actualmente é virado todo esforço a fim de convencer-se não apenas cliente por
cliente, mas sim várias comunidades espalhadas pela internet.

Com o surgimento dos sítios web de redes sociais e outros da Web 2.0, surgiram
várias oportunidades das empresas construírem relacionamentos mais íntimos com
seus clientes e admiradores. Com a proliferação dos mesmos, boa parte desses
assumiram grandes posições em departamentos de Marketing. O facto desses sítios
Web assumirem actualmente a liderança em número de Utilizadores e na sua maioria
jovens, as Universidades estão apostando nestes meios de comunicação de ultima
geração afim de promover suas actividades e preservando o nome destas.
Actualmente grandes empresas têm apostado nos sítios web de redes sociais para
que duma forma mais estruturada e organizada consigam alcançar seus públicos e
tornar estes mais próximos e fortes críticos das suas actividades. No caso das
Universidades, estas têm como entidade prioritária os seus estudantes, e traçam cada


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vez mais grandes estratégias dentro dessas redes para se estabelecer fortes relações
com grandes empresas e outras Universidades tornando assim o sistema como uma
forte ferramenta de comunicação e de estabelecimento de grandes interesses a nível
organizacional.

Dentro de uma rede social uma Universidade poderá ter um maior controle dos seus
actores, saber se estes contribuem ou não a um sistema denso de Clusterização. A
questão dos relacionamentos em um sítio Web nos permite ter uma visão na forma e
preferência de utilizadores na busca de suas satisfações. Vejamos agora esse rápido
exemplo:

A principio é muito mais fácil ter o controlo de quantos actores encontram-se
envolvidos dentro de uma estrutura de rede e qual o número máximo laços que uma
Universidade poderá conseguir avaliando entre esses os fortes dos fracos, e
trabalhando para se melhorar a estrutura. Para se saber o número máximo de ligações
que uma Universidade pode obter em x actores, podemos considerar o seguinte:

                                                        𝐧𝐧(𝐧𝐧 − 𝟏𝟏)
                                         𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍 =
                                                              𝟐𝟐

Sendo que lmax representa o número máximo que uma rede social poderá suportar, e
n representa o seu número de actores.

Assim podemos então que numa rede em existem 3 actores conectados é possível
obter 3 ligações, em uma de 10 actores é possível, obter no máximo 45 ligações, em
uma rede de 1000 actores é possível obter 499.500 ligações.

Representando para 1000 actores teremos:


                                                𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍 =
                                                               𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗−𝟏𝟏)
                                                                       𝟐𝟐




                                               𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍       = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒. 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝐥𝐥 𝐥𝐥 𝐥𝐥 𝐥𝐥çõ𝐞𝐞𝐞𝐞

Tendo em conta o número máximo que uma rede social poderá suportar,
posteriormente é possível obter uma estatística dos actores fortes e os fracos dentro
da rede social e trabalhar assim na melhoria do sistema.




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                                            31
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Voltando ao estudo de Granovetter sobre os laços fracos, iremos observar que para se
poder alcançar a confiança de um público dentro das redes sociais deve-se olhar para
os laços fracos como sendo sensíveis e as estes se deve procurar compreender e
alcançar então a confiança fazendo com que esses se tornam fortes no sistema e
permitam assim estabelecer fortes relações.


            2.5.5. ESTRATÉGIA PARA O MARKETING DIGITAL

Partimos do princípio que para uma boa estratégia de Marketing nas redes sociais é
necessário que as organizações valorizem mais os seus actores distantes (Os actores
de relações de laços fracos). Uma Universidade para uma boa estratégia de
Marketing, através das redes sociais poderá conseguir uma grande vantagem
podendo ter o controlo de indicadores qualitativos e quantitativos. Estes indicadores
poderão nos dizer como a Universidade estará a ter sucesso dentro das Redes
sociais, e saber se na realidade estará a se aproveitar o tempo da presença desta nas
redes de forma eficaz. Alguns destes indicadores podem ser:

Tráfego no website (indicador quantitativo)

Trata-se do melhor indicativo para se verificar o sucesso nas Redes Sociais. Como
exemplo, através da aplicação Goolgle Analytics, pode-se obter as fontes de tráfego
do Website, saber exactamente como as pessoas chegaram ao seu site em que links
clicaram nas Redes Socias.

Interacção (indicador qualitativo)

A Interacção e participação dos utilizadores é muito importante porque poderá dizer
que tipo de público estará atrair. É importante valorizar as diferentes formas de um
cliente interagir desde comentários aos conteúdos postados, participação em foruns,
as dúvidas que estes pretendem tirar, as ideias deixadas por estes, etc. Na realidades
os estarão a comunicar com a Universidade passando a valorizar mais esta como uma
marca.

Conversões (indicador quantitativo)

As conversões tratam de explicar o facto querer que os Utilizadores façam aquilo que
Universidade quer, ou seja, para se implementar uma estratégia nas redes sócias não
será simplesmente para marcar presença e somar número de Utilizadores, mas deve



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ser parte de uma estratégia e tem de saber quais os objectivos a serem alcançados,
se é aumentar Utilizadores na aquisição de produtos, se é a promoção de eventos,
etc.

Imagine que trata-se de promover um evento. A conversão explica-se pelo facto das
pessoas aderirem a este. O Indicador será visualizado em percentagem (%) de
aderência, e daí poderá se verificar quantas pessoas que aderiram vieram das redes
sociais.

Ranking do site no Google (indicador quantitativo)

Além dos sites de Redes Sociais como o Facebook e o Twitter. Existem sites
dedicados a aquilo que a Universidade Produz, Sites de notícias, Vídeos, bookmarks,
etc. É bastante importante o valor dos Links que o Sites têm nestas redes sociais. Um
artigo num destes links pode aumentar o número de acessos ao seu site, sendo
importante da sua imposição nos Rankings da Google

As Redes Sociais não começam nem acabam no Facebook e no Twitter. Existem sites
dedicados à sua indústria, sites de video, sites de notícias, bookmarking, etc. Não
subestime o valor que os links do seu site têm nestas redes. Um artigo ou video no site
Digg com um efeito viral pode aumentar os backlinks do seu site e ter inúmeras
pessoas a comentarem o mesmo, indo ter um efeito positivo nos rankings do seu site
no Google.

Reputação da sua marca (indicador qualitativo)

As redes sociais têm servido como ferramenta de aperfeiçoamento daquilo que foi o
clássico marketing boca-a-boca, pois a passagem de palavra entre vários utilizadores
sobre a actividade promovida por uma Universidade irá tornar esta melhor vista em
vários pontos de vistas, sendo que várias pessoas distribuídas na rede poderão
contribuir para uma maior divulgação e sucesso desta. Esse indicador permite
visualizar a forma positiva como as pessoas estarão a falar sobre as marcas
divulgadas, e como esta estará a ser falada em vários locais da Web.

Envolvimento dos utilizadores (indicador qualitativo)

Nas Redes Sociais existe uma grande quantidade de escolhas disponíveis e a
facilidade de uma pessoa poder trocar de marca. É importante conseguir envolver os



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utilizadores a ponto de se manterem em questões chaves da Rede Social. Este
envolvimento bem feito poderá sair do virtual para a realidade.

Retenção dos Utilizadores (indicador qualitativo e quantitativo)

Após conseguir envolver os utilizadores da Rede Social é importante haver constante
manutenção na interacção entre estes.

O Capital social como lucro das Redes Sociais (indicador quantitativo)

No marketing digital, como em qualquer tipo de marketing o lucro sendo aqui tratado
como capital social é o ultimo objectivo de qualquer campanha de marketing.
Importante saber dos lucros totais conseguidos pela organização que percentagem
pertence ao lucro derivado das redes sociais.


            2.5.6. A   INFLUÊNCIA DA WEB 2.0 E A GESTÃO DE CONTEÚDOS NO
                     CONTEXTO DAS UNIVERSIDADES


O conceito Web 2.0 demonstra um enorme impacto em relação a participação e
criação de conteúdos para a Internet. Mesmo que o usuário não participar
directamente da criação de conteúdos, este poderá fazer de forma indirecta ao
enriquecer através de comentários, avaliação ou personalização. Os sites da Web 2.0
estão bem mais atractivos e a tornar os utilizadores mais dependentes deles e com
capacidade de poderem criar matérias na Internet de forma totalmente independentes.

Ao fazer-se uma visita pela primeira vez a um site o que a princípio chama atenção é a
sua estética, o seu design. A forma como as cores, o texto estarão apresentados é
que começa por tornar agradável, mas o que nos fará voltar a visitar não é o design
mas sim a informação que estará disponível, a arrumação no interior, os links e
serviços que disponibiliza. Em uma só palavra pode-se dizer que o que irá incentivar
voltar a visitar o site será o conteúdo.

As Universidades têm aproveitado o poder da Web 2.0 para de uma forma mais
organizada fazer chegar suas informações ao seu público. Ao aproveitar o conceito de
softwares livres, actualmente verifica-se que várias Universidades e outras
organizações têm feito trabalhos colaborativos via Internet promovendo maior pratica
de relacionamento entre a entidade Universidade e o seu alvo principal, o estudante.
Actualmente existem várias ferramentas livres que ajudam na interacção entre



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professores de uma instituição e estudantes, permitindo a transmissão de
conhecimento mesmo que a distância. Podemos olhar para estas ferramentas como
ambientas sociais online, seguindo a lógica, poderão ser chamados também de redes
sociais. Entre essas ferramentas podem-se destacar:

Claroline

É uma plataforma open-source desenvolvida em Php/Mysql, serve para professores e
para se desenvolver cursos on-line. É bastante eficiente para se gerir actividades de
aprendizagem em ambiente de colaboração. Actualmente está presente em 101
países e conta com 1707 utilizadores.

Dokeos

É uma plataforma e-learnig que permite criar ambiente de aprendizagem em
colaboração e a interacção entre estudantes. Actualmente conta com 3 milhões de
utilizadores.

Atutor

É uma plataforma e-learnig open-source para a gestão de conteúdos e aprendizagem.
Permite criar um ambiente de ensino totalmente acessível em que os administradores
podem injectar e actualizar conteúdos de modo bem simples.

4learn

É uma plataforma que permite criar um ambiente de aprendizagem em que um
professor responsável

Moodle

É um sistema de gestão de cursos ou tratado também como um sistema de gestão de
aprendizagem. O Moodle é virado para as comunidades académicas online, pois
permite a criação de vários ambientes de educação para qualquer domínio de
aprendizagem.


            2.5.7. PLANEAR AS REDES SOCIAIS NUM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                          35
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Sugiro este capítulo para poder-se saber exactamente o que uma Universidade pode
retirar de uma rede social, a forma como esta pode actuar dependentemente dos seus
objectivos dentro dessas redes sociais. Mais especificamente permite identificar como
e quais as redes sociais em que pode-se actuar. É nesta fase que se obtém dados
consistentes e prever a dimensão do público que irá interessar-se.

Para as Universidades esta fase é muito importante. Por serem consideradas como
grandes centros de pesquisa e produção importa que tenham um plano bem traçado
de uso das redes sociais, sem esquecer que se poderá fazer o uso dos vários tipos de
redes sociais para se expor conteúdos específicos dentro de padrões que se irão
adaptar a realidade de um público diverso. No entanto, é necessário tirar o bom
proveito destas para que se faça o uso dentro do direito de cada utilizador.

Na fase de planeamento deve-se começar por traçar estratégias na forma como os
utilizadores irão parar ao site da Universidade através das redes sociais. Sendo um
dos grandes objectivos deste trabalho, mediante técnicas de marketing na Internet
obter um bom domínio de público em alguma das redes sociais actuais. Resumindo, é
saber para onde vamos e quais as reacções que sofreremos dentro das redes sociais.

É importante saber o real sentido de uma Universidade Utilizar uma rede social.
Nestas ordens que devemos sublinhar que as vantagens não serão apenas em
campos específicos mas como para todas as áreas de uma Universidade, para tal
deve-se saber exactamente o que expor e como expor.

Para toda Universidade podemos ter como linhas de plano para uma boa política o
seguinte:

    •    Apoiar e facilitar o recrutamento, retenção e relação entre os alunos;

    •    Desenvolver comunidades Virtuais;

    •    Promover a interactividade entre estudantes e entre estes com outras
         importantes entidades para o sistema;

    •    Partilhar informações relevantes;

    •    Ajudar nas avaliações;

    •    Para encontrar estágios, oportunidades de trabalho para os recém estudantes.


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Especificamente para o conteúdo a ser exposto é necessário traçar planos
estratégicos como:

Definir o público-alvo

É importante trabalhar a pensar sempre em quem irá interagir com o resultado. Para
este caso é necessário fazer uma recolha sobre as necessidades de modos a se
poder projectar conteúdos que serão valiosos evitando desperdício.

Nesta fase será importante saber que os conteúdos não serão apenas direccionados a
estudantes mas sim para um público em geral já que se trata de uma rede social.

Planear o conteúdo

Após ter definido o público-alvo importa planear o conteúdo que irá intersectar este. È
uma fase muito importante ao estabelecer um posicionamento dentro das rede sociais.

Planear o conteúdo é pensar no que o consumidor possivelmente estará a pensar
encontrar na página de rede social, ou conquistar confiança através de uma
determinada matéria. Sem descartar a possibilidade que o facto de uma Universidade
se expor em uma rede social já tem muitas possibilidades de conquistar um bom
público, mas importa em saber como expor o conteúdo de maneira a que este público
atraia outros actores e que voltem a efectuar várias visitas. Não importa produzir
conteúdo para a organização mas sim para o público.

Para planear o conteúdo para uma rede social e defini-la com clareza, pode-se levar
em conta os seguintes conselhos:

Identificação de Público-alvo

Conceitos de redes sociais que simplesmente partiram da sociologia, actualmente
vêm-se em prática através de softwares modernos, além de que através da forma
como um utilizador comporta-se dentro de um sitio Web de rede social, também já é
possível adicionar dados em softwares e este gerar o seu nível de satisfação.

O Objectivo que se pretende do público

Através do comportamento do Internauta e o tipo de informação que pretendemos
passar é necessário traçar e levar sempre em conta o que queremos obter de



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resultado ao relacionarmos com o público. As organizações através das redes sociais
podem conseguir a garantia de que os seus serviços gerais na Internet consigam
maior número de utilizadores.

O comportamento do público

O comportamento do público na rede social é tida como uma variável de referência em
que as organizações baseiam-se de modos a saber a técnica de marketing a aplicar.

Que informação o público precisa

Após a percepção da forma como os utilizadores comportam-se diante de um sistema
de rede social, será possível saber gerar o tipo de informação de modo a se obter
cada vez mais público.

Que conteúdo produzir

A actual Web já pode ser considerada como uma forte ferramenta de marketing digital
pelo facto de suportar tipos de dados desde simples a inteligentes. Estes dados
ajudam-nos a interagir melhor com o utilizador permitindo uma maior interactividade e
pelo facto de se poder optar por várias formas modernas de apresentação de uma
determinada matéria. Neste caso, o utilizador actual tornou-se mais rigoroso e as
Instituições devem convence-los com conteúdos de qualidade.

O Padrão a seguir para a construção do conteúdo

Após algum tempo de trabalho na disponibilização de conteúdos é necessário que os
dados sejam padronizados de forma a adoptar uma característica própria, de maneiras
que o utilizador identifica-se acostumando com interactividade do sistema.

Alocação de recursos

Importante que a Universidade invista em recursos necessários para a produção de
conteúdos. Estes recursos começam por passar as pelas pessoas (Recursos
humanos)

Não há mágica, você tem que alocar os recursos necessários para produção do
conteúdo da sua empresa. Pense neste investimento como a divulgação do seu
negócio para um público que está realmente buscando por ele na Internet.



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Estes recursos podem ser um estagiário, um funcionário, ou mesmo você. Mas
garanta que sejam reservados um horário e dia da semana fixos para esta actividade.
Aloque os recursos necessários à execução do planeamento e à produção constante
de conteúdo. Uma forma simples de manter a actualização constante de conteúdos
pode ser ao investir em um blogue. Para tal é necessário preservar este através de
passos a seguir:

Crie seu blog

Um blogue é bastante prático, pois este permite criar e gerir conteúdos de uma forma
fácil. Os blogues geralmente têm boas relações com sítios web de redes sociais,
permitindo que uma divulgação recente seja logo partilhada para atrair público.
Actualmente o blogue tem sido uma das ferramentas na Internet que identifica bem o
termo de Web 2.0 em Marketing.

Divulgue

Divulgue constantemente seu blog, ajudando seu conteúdo a ser conhecido nas
mídias sociais, em outros blogs, no Twitter, Facebook e Orkut.

Integre seu Blog ao Twitter, de maneira que toda vez que você colocar conteúdo, ele
aparecerá para seus seguidores no Twitter. Se você utilizar o WordPress ele possui
um plugin (acessório) com esta função.

Conteúdo útil e relevante

Tenha um conteúdo que seja relevante para a comunidade de seus clientes, sempre
se preocupando em manter um conteúdo actualizado e útil para seu público.

O Foco é tudo

Mantenha o foco, resistindo à tentação de misturar propaganda ao conteúdo ou
criando textos sem interesse.

Seus textos têm que atrair consumidores para o seu site. A compra dos seus produtos
ou serviços será uma consequência disso.

Monitore os resultados




Hercílio Rui Dinis Duarte                                                         39
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Este esforço inicial dará resultados. Em pouco tempo os clientes que procuramos na
Internet irão encontrar o conteúdo disponibilizado e contactar a organização.

É muito importante que seu site tenha uma página de contato para facilitar a vida dos
consumidores. Se necessário o WordPress tem plugins com esta função.


            2.5.8. EXTRACÇÃO     DE CONHECIMENTO DE UMA REDE SOCIAL PARA UMA
                     BOA POLÍTICA DE MARKETING


Este capítulo será importante porque oferece-nos a noção de como os dados de uma
rede social podem ser buscados, interpretados e projectados.

Para uma boa política de Marketing é necessário que não só a Organização em causa
esteja onde estiver do seu público-alvo mas como também este deve conhecer muito
ao pormenor as tendências provocadas pelo comportamento destes. Para tal é
necessário que seja constantemente feito estudos estatísticos para se ter noção se o
público está satisfeito com os produtos oferecidos.

Existem softwares modernos que tratam de fazer essa avaliação, classificando entre o
público aqueles que se encontram em pontos centrais estratégicos, e quem são
aqueles que se encontram distantes. Estes softwares acabam em basear numa lógica
algorítmica de Sistema especialista, assim tratado pela área de Inteligência Artificial.
Suponhamos que pretendemos ter uma Aplicação que visualize graficamente grafos
para se saber o comportamento dos actores de uma rede social. A princípio os dados
são originados a bruto a partir da aplicação em estudo, e por se tratar de grandes
volumes então esses dados são armazenados para serem utilizados futuramente.
Uma vez feita uma busca por um utilizador através do motor de inferência é
interpretada a estrutura de dados e estes são visualizados de forma gráfica e
interactiva. Importante frisar que para estes tipos de buscas técnicas de descoberta de
conhecimento e aprendizagem de máquina são utilizadas para inferir conhecimento
implícito dos dados de um grafo e para prever comportamentos futuros. Como
exemplo de buscas poderão obter-se resultados estatísticos de interrogações do tipo:
Se uma pessoa produziu mais do que a boa parte de entidades dentro do sistema de
rede social então está é uma entidade relevante; Quanto poderá uma entidade
produzir mediante seu nível de relacionamentos. Nesta ordem temos a vantagem de
conseguir obter aquelas que são entidades que mais produzem num determinado
espaço de tempo, como saber especificamente se em um ano quem mais produziu.



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Neste caso conseguimos assim obter uma tabela com a estatística de Laços fortes e
fracos da rede social em causa, e a tendência que estes terão para a relevância do
sistema.


                     2.5.8.1. A BASE DE CONHECIMENTO

Os softwares que trabalham no intuito de analisar redes sociais baseiam-se numa
modelagem baseada em inteligência artificial. O sistema que armazena a informação
em um sistema de IA é tratado como base de conhecimento. Isso pelo facto de que os
resultados gerados são mediante associações que simulam o sistema de neurónios de
um humano. As bases de conhecimentos facilitam em casos em que ao efectuar-se
uma busca os resultados são gerados através da forma como um motor de inferência
é instruído para interpretar os dados.


                     2.5.8.2. MOTOR DE EFERÊNCIA

O motor de inferência é responsável pela busca lógica de uma informação a base de
conhecimento e deixa-la disponível para a sua informação.


                     2.5.8.3. A VISUALIZAÇÃO DOS DADOS DA REDE SOCIAL

Após o conhecimento ser devidamente processado e interpretado são apresentados
os resultados na linguagem que o utilizador normal percebe mediante uma interface
gráfica.




                            Ilustração 1 - Esquema de um sistema especialista de análise de dados.




            2.5.9. A VELOCIDADE DA MENSAGEM NAS REDES SOCIAIS




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Através da teoria dos grafos podemos obter uma análise do quanto a mensagem nas
redes sociais expande-se em maior dimensão relativamente a qualquer outro meio de
comunicação.

O facto de estarem vários actores interligados mediante um sistema em Cluster
implica que a qualquer momento por mais que um determinado nó esteja distante, este
possa ser influenciado pelas funções de outros nós. Isto faz com que uma mensagem
propaga-se em uma rede social a uma velocidade de tempo real, Os dados
disponibilizados por um utilizador, poderão ser visto por qualquer outro pertencente a
rede social e este ser mais um responsável pela propagação da mensagem.

O facto de nas redes sociais existirem várias comunidades implica que estás passam
a ser vistas como fortes elementos dentro do sistema, sendo que geralmente estas
comunidades acabam mobilizando mediante suas mensagens actores a aderirem um
determinado serviço.

Como grande exemplo de como uma mensagem corre em uma rede social, tivemos
como grande exemplo nos Estados Unidos da América a campanha do Actual
presidente Barack Obama, está foi feita tendo como grande suporte as redes sociais, e
foi uma das mais notáveis campanhas do Ultimo ano. Recentemente houve também a
passagem de mensagens incentivando a retirada do presidente que há muitos anos
tinha o poder de estado no Egipto, e o impressionante foi a velocidade que os
internautas tomaram conhecimento do então preparo do processo de revolução.

Uma mensagem torna-se mais veloz dentro de uma rede social em quanto maior for o
nível de influência de cada actor dentro desta rede. Essa influência é notada através
da centralidade de cada actor.

Para Maria Regina Martelo (2001), “Quanto mais central é um individuo, mas bem
posicionado ele está em relação as trocas, e à comunicação, o que aumenta seu
poder na rede”

Para termos uma noção da centralidade dentro de uma rede social, iremos considerar
a seguinte estrutura:




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                            Ilustração 2 - Esquema sobre a centralidade dos actores em uma RS


A princípio devemos considerar 100% das relações sendo que cada relação é
bidireccional, assim teremos 7 ligações. Para melhor compreender devemos olhar a
cada ligação como uma estrada de 2 faixas, nesse caso temos consideremos 14
ligações.

Iremos agora classificar os actores quanto a percentagem de número de ligações:

                                          Actor                    %
                                           João                  28,51
                                         Joaquim                  21,4
                                         Manuel                   21,4
                                          Maria                   14,2

                                          Fátima                   7,1
                                         Joaquim                   7,1

                       Tabela 1 - Resultado da centralidade dos actores da RS. (Tabela nossa)




Com este quadro concluímos que o actor João de momento é o que oferece maior
mobilidade de rápida expansão para um segundo actor. Desse jeito temos a
percepção de como são vistos os actores centrais e suas ligações graficamente.


     2.6. PORTAIS UNIVERSITÁRIOS E REDES SOCIAIS

Com o grande desenvolvimento verificado nos sites de redes sociais e pelo facto
destes conterem boa parte dos internautas a usufruírem destes recursos, que as
empresas têm achado melhor tornar os seus sites mais próximos destas redes, isto é,




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expandindo os seus serviços através das redes sociais, e atraindo mais as
informações e objectivos destas. Além desta forte ligação ajudar na divulgação de
conteúdos oficiais as redes sociais, também permitirá estabelecer um maior e melhor
nível de relacionamento com as comunidades académicas e grandes empresas.

Falando especificamente dos portais, o facto destes terem a características de não
apresentarem um público específico e de oferecerem produtos genéricos que em tese
agregam valor para todos os utilizadores, estes poderão através das redes sociais
obter uma maior produtividade ao conquistar público diverso para tais diversos
produtos. Na verdade esta comunicação entre um portal e redes sociais poderá tornar
o portal como centro de controlo dos conteúdos que poderão ser publicados nas
diferentes redes sociais a ele associadas. Haverá maior controlo na publicação dos
conteúdos nas redes sociais sendo que estes poderão estar disponíveis segundo
regras de publicação no próprio portal.

As redes sociais irão oferecer um grande suporte aos portais sendo que estas irão
expandir de uma forma mais distribuída serviços que constam destes, valorizando
assim características importantes de um portal respeitando conceitos importantes que
se devem levar em causa como:

Utilidade: Deve abranger um tema vasto e interessante. Portais sobre áreas temáticas
menores são menos úteis, porque o seu conteúdo é limitado.

Atractividade: Deve exibir o conteúdo em uma forma esteticamente agradável. As
cores devem ser coerentes e complementares, e não pondo em causa o conteúdo.
Portais destacados não devem ter problemas de formatação. De preferência, os links
vermelhos devem aparecer em um número limitado e restrito aos aspectos que
incentivam a participação

Ergonomia: Deve ser construído de forma coerente para exibir o conteúdo     eficaz e
logicamente, de modo a aumentar a utilidade e atractividade. Esta exposição é o
objectivo principal, e encorajar a contribuição é o segundo.

Manutenção constante: O portal deve ser actualizado regularmente, pois deve ser
apresentar-se dinâmico aos olhos do utilizador.

As Universidades têm utilizado com sucesso Portais para melhorar a produtividade de
seus colaboradores e a satisfação de clientes e parceiros, bem como aumentar a



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receita e o lucro. Os Portais são Utilizados para aumentar a agilidade dos processos
de uma organização, melhor a capacidade de se divulgar seus produtos e serviços
captando novos negócios. Os portais tendo já o propósito de aumentarem a
produtividade e agilidade dos processos de uma organização, estes ainda poderão
estar mais próximo do público estabelecendo ligações com os actuais Sítios de Redes
Sociais.

Mourão et. al (2009, p.5) aponta que “além das notícias divulgadas em Sítios Web e
portais    de    informações     oficiais   das       organizações,   é   fundamental   para   o
desenvolvimento e a sobrevivência dessas empresas, que elas mantenham um
relacionamento directo com seu público através das redes sociais”. Importante aqui
destacar que actualmente com o avanço das novas tecnologias o público tem se
tornado mais participativo e crítico, e que no entanto as ferramentas de redes sociais
na Internet têm servido de grandes mediadores entre estes, tornando-os mais
próximos da cultura organizacional avaliando as condições em que os serviços e
produtos oferecidos têm-se originado.

As Universidades como grandes centros de produção através da colaboração de
várias entidades, importa estas aproveitar o forte poder que os sites de redes sociais
têm oferecido para assim enriquecer os seus Sites ajudando estes na caracterização
como Portais corporativos. Um Portal corporativo (portais de informação empresarial)
de uma Universidade poderá ter a vantagem de além de simplesmente apresentar
conteúdos organizados de várias áreas, também poderá padronizar estes de modo a
estarem organizados e facilmente serem publicados nas redes sociais. Importante
dizer que estes conteúdos publicados na Internet, irão transmitir grande confiança aos
utilizadores podendo esses directamente demonstrar os seus níveis de interesse no
assunto.

Quanto aos portais corporativos, segundo José Claudio Cyrineu Terra (2003) trata-se
de aplicações mais complexas que encontram justificativa no apoio à missão, às
estratégias e aos objectivos da organização e colaboram para a criação e a gestão de
um modelo sustentável de negócios.

O Conceito si de portal nos mostra o quanto as Universidades devem tirar partido das
redes sociais, pois estes são vistos como distribuidores de conteúdos em vários sítios
da Internet tanto dentro como fora de uma organização. No entanto as Universidades
assim como outras organizações têm aproveitado fazer interagir os seus sites


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(valorizando estes como portais) com as redes sociais. As redes sociais actualmente
têm sido os Sites que mais têm promovido a imagem de grandes empresas, sendo
que estas são vistas de uma forma íntima entre vários utilizadores construindo fortes
laços de relacionamento. Importante dizer que as redes sociais são grandes
tendências e continuam ainda a expandirem com vantagem dos Utilizadores optarem
pela melhor, entrando em um sistema em desenvolvimento de grandes competições
entre estas.

Uma Universidade terá uma grande vantagem em interligar os serviços de seu portal
nas diferentes redes sociais, sendo que esta poderá passar informações geral desta
instituição destacando tudo aquilo que decorreu, decorre e decorrerá, posteriormente
poderá criar uma divisão específica de notícias académicas para que o Utilizador
esteja sempre próximo da Universidade seja onde este estiver. As Universidades
também Poderão publicar seus eventos extra curriculares, sendo que estes servem de
grande estímulo para ingresso de novos estudantes.


            2.6.1. CARACTERÍSTICAS DO PORTAL DE UMA ORGANIZAÇÃO

    •    Ser ponto de acesso único a todos os colaboradores;

    •    Integrar a informação fornecida pelos diversos canais, como sejam Intranet,
         Internet e Extranet, evitando aquelas situações embaraçosas de um cliente
         saber mais acerca de um produto que o vendedor;

    •    Actualização contínua da informação, pois é o ponto de partida em termos de
         informação da organização para o seu interior e para o meio envolvente;

    •    Centralização da informação para clientes externos e internos internos,
         funcionando como repositório digital da informação produzida;

    •    Actualmente as Universidades e outras organizações têm visto as redes sociais
         como forte ferramenta de apoio para partilha de conteúdos e de incentivo ao
         público para aderir os seus Sítios Web.


            2.6.2. CARACTERÍSTICAS DE PORTAIS COMO VANTAGEM AS REDES SOCIAIS

Para conseguirmos integrar o conceito de redes sociais nos Portais importa referenciar
algumas das características que servem de vantagem:


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Serviços distribuído

O portal deve distribuir seus serviços para conseguir maiores resultados de
processamento. Neste caso as redes sociais irão oferecer um forte suporte sendo que
irão colaborar com o seu forte poder de recolha e partilha de informação. Importante
levar com tanta consideração que o facto de um determinado utilizador estar a
participar da rede social, este poderá ser incentivado de modo a participar e valorizar
conteúdos directamente do portal sendo bastante importante para a qualificação deste
no ranking de motores de busca.

Interface de integração

O Portal irá servir de ponto em que o Utilizador poderá ter acesso a informação
nuclear da Organização em causa. Pois o portal será o meio que irá importar e
exportar de forma padronizada as informações tidas como oficiais por uma
organização

Informações em vários formatos acessíveis por um único sistema

O Portal Corporativo, será um meio capaz de transmitir dados em formato multimédia.
Este deverá ser compatível com os vários tipos de redes sociais existentes.

Informação de vários formatos para distribuição específica

Os portais corporativos deverão ser capaz de dividir a sua informação para a
distribuição em redes sociais específicas.

Agregação de vários objectivos

Um Portal irá aproveitar cada tipo de Site de rede social para envolver o público tendo
em conta os objectivos deste. Desta forma o portal será um ponto de congregação de
vários serviços derivados das diferentes redes sociais, sendo que cada uma existe
com um propósito.


                     2.6.2.1. PORTAIS DE UNIVERSIDADES E O FACEBOOK

O Facebook é uma rede social dotada de recursos suficientes que possam dar suporte
a um portal, pois ajuda na divulgação integração de produtos e de serviços dentro da
lógica do Marketing 2.0.



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  • 2. U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E A N G O L A Departamento de Informática Licenciatura em Informática A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes Sociais: O estudo caso do portal e-Lusíada: Projecto de estágio. Hercílio Rui Dinis Duarte Lisboa Março 2011
  • 3. Hercílio Rui Dinis Duarte A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes sociais: O estudo caso do portal e-Lusíada: Projecto de estágio. Projecto apresentado no âmbito da componente de Estágio de Licenciatura em Informática da Universidade Lúsiada de Angola Coordenadores de Licenciatua em Informática da ULA: Mestre Paulo Jorge Paiva Mestre Bonina de Fátima de Andrade Leitão Orientador de estágio: Mestre Gilberto Moisés Moma Capeça Orientador de estágio da ULL: Dr. Helder da Rocha Machado Lisboa Março 2011
  • 4. Ficha Técnica Autor Hercílio Rui Dinis Duarte Coordenadores de licenciatura Paulo Jorge Paiva em informática Bonina de Fátima Leitão Orientador de estágio da ULL Helder da Rocha Machado Título A Universidade Lusíada de Lisboa e as Redes Sociais: O Estudo caso do Portal e-Lusíada Local Lisboa Ano 2011 Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa - Catalogação na Publicação DUARTE, Hercílio Rui Dinis, 1987- A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais: O estudo caso de portal e-Lusíada: Projecto de estágio / Hercílio Rui Dinis Duarte ; orientado por Gilberto Moisés Moma Capeça, Helder da Rocha Machado. - Lisboa : [s.n.], 2011. - Projecto apresentado no âmbito da componente de estágio de Licenciatura em Informática da Universidade Lusíada de Angola. 1. GILBERTO, Moisés Moma Capeça, 1957- 2. PAIVA, Paulo Jorge 3. MACHADO, Helder António da Rocha, 1967-
  • 5. Não devia existir um dia que justificasse o que és, pois o que és ultrapassa as barreiras da imaginação. Prefiro as vezes calar, sem palavras a sublinhar, sem grandeza a descrever sem saber o que dizer. Não ha palvras que as vezes expressam o sentimento de seres minha mãe. Dedico a ti!
  • 6. “A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras. Albert Einstein
  • 7. AGRADECIMENTOS Ao Mestre Gilberto Moma Capeça, meu orientador de estágio da ULA, por me ter acompanhado durante os últimos anos de formação e ter oferecido muitas ideias para que a conclusão deste projecto fosse real e com sucesso. Ao Dr. Helder da Rocha Machado, meu orientador de estágio da ULL, pela grande disponibilidade e atenção no avanço dos planos de estágio que serviram de grande experiência para a abertura de novas oportunidades a nível intelectual e social, pelo encorajamento, pelo grande incentivo para a conclusão dos trabalhos e por ter-me guiado até ao final do grande objectivo. À Dra. Anabela Neto, responsável pelo Gabinete de Estágios, Saídas Profissionais e Empreendedorismo da ULL, pelo profissionalismo, disponibilidade e acompanhamento em todo percurso no decorrer do meu estágio e pelo incentivo em continuar com muita força e óptimas propostas de trabalho. À minha mãe, luz da minha vida, por acreditar que um dia eu conseguiria concretizar boa parte dos meus projectos, por passar várias noites sentindo a minha falta mas com força suficiente por acreditar que a cada dia que passa os nossos sonhos iriam aproximar-se cada vez mais da realidade. Às minhas irmãs, pela força constante e incentivo. Ao meu pai, o arquitecto do meu incentivo… que Deus o tenha! Sempre foi a voz mais alta que me levasse a enfrentar vários tipos de realidades por mais que parecessem impossíveis. A ti devo muito mais do que um dia irei conseguir pagar, pois nada justifica a tua bondade. És tudo e muito mais, obrigado meu grande Pai. Aos meus colegas de Luta, Adjah da Cruz e Helder Francisco, pela forte colaboração e conclusão de vários projectos académicos, e pelo grande incentivo de jamais desistir quando tudo é possível de se conquistar.
  • 8. RESUMO A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais: O estudo caso do portal e-Lusíada: Hercílio Rui Dinis Duarte O Projecto da Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais tem como obejectivo inserir esta nos melhores sites de redes sociais tornando mais próxima do seu público, tomando partido das vántagens que irá adequerir ao coletar opiniões relativamente aos seus serviços. Deste modo a Universidade poderá aproximar várias camadas sociais, irá fazer com que a troca de experiência destes torne a rede mais interessante e mais forte para poder enfrentar desafios de conhecer e establecer comunicação em novas realidades. O projecto permitirá que vários actores interessados ou aqueles que alguma vez fizeram parte desta Instituição estejam ligados de uma forma íntima com a Universidade através da troca de várias experiências, ou seja, sempre a par dos passos e actividades realizadas podendo contribuir de forma mais activa. Iremos abordar os Sites de redes sociais como sistemas de informação que integram vários estratos sociais a fim de se trocar experiências e se tirar partido deles. Saber de forma mais rápida e precisa aquilo que os actores da rede estarão sempre a procurar para que a Universidade possa sempre servir de bons serviços satisfazendo as necessidades destes. Pretende-se então criar uma interface entre o Portal e-Lúsiada e as redes sociais para com a função de projectar e gerir de forma eficaz a informação da Universidade atraindo grandes ideias, colaborações e parcerias a nível cultural e empresarial. Palavras-chave: Actores, Marketing Digital e Comunicação, Gestão de conectividade, Performance e crescimento.
  • 9. ABSTRACT Lusíada de Lisboa University and Social networks: Case study: e-Lusíada portal Hercílio Rui Dinis Duarte The Project of Lusíada University of Lisbon and social networks has an objective, insert the University in the best social becoming more near of your public to import experiences and their contents, taking advantages of the benefits that will acquire collecting opinions about their services. Thus the University can bring various social strata, will cause the exchange of experience of the network becomes more interesting and more strong to face challenges to meet and establish new communication realities. The project will allow various actors interested or those who have ever been part of this institution infrastructure is linked in an intimate way with the University through an exchange of various experiences, that is always aware of the steps and activities, and can contribute more actively. We shall talk the social networking websites such as information systems that integrate various social strata in order to exchange experiences and take advantage of them. Know more quickly and precisely what the network actors are always looking for that the University should still serve as good services meeting their needs. The aim is then to create an interface between the portal e-Lusiada and social networks, and his function will project and effectively manage information of University attracting big ideas, collaborations and partnerships at the business and cultural. Keywords: Marketing Digital, and communication, Management and connectivity, performarnce and growth.
  • 10. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 - Esquema de um sistema especialista de análise de dados. .................. 41 Ilustração 2 - Esquema sobre a centralidade dos actores em uma RS ........................ 43 Ilustração 3 - Relação das redes sociais na Web 2.0 e o portal e-Lusíada ................. 58 Ilustração 4 - Página do facebook do projecto Web 2.0 do portal e-Lusíada ............... 59 Ilustração 5 - Página inicial dos eventos no portal e-Lusíada. ..................................... 62 Ilustração 6 - Página de um dia de eventos no portal e-Lusíada. ................................ 62 Ilustração 7 - Página da informação resumida de um evento no portal e-Lusíada. ..... 63 Ilustração 8 - Sítio Web de um evento no portal e-Lusíada.......................................... 63 Ilustração 9 - Página de um evento no facebook da ULL ........................................... 64 Ilustração 10 - Páginas dos esventos no Twitter . ........................................................ 64
  • 11. LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultado da centralidade dos actores da RS. ........................................... 43
  • 12. LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS ARS - Análise das Redes Sociais IBM - International Business Machine MODDLE Modular Object-Oriented Dynamic Learning Enviroment MULL - Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa SQL Strutured Query Language PHP Personal Home Page ULL - Universidade Lusíada de Lisboa USENET - Unix User Network RS - Redes Sociais
  • 13. SUMÁRIO 1. Introdução .................................................................................................... 13 2. As universidades e as redes sociais ............................................................ 16 2.1. Conceito geral........................................................................................ 16 2.2. Elementos de uma rede social............................................................... 16 2.2.1. Actores de uma rede social ............................................................. 17 2.2.2. Conexões ........................................................................................ 18 2.2.3. Laços sociais ................................................................................... 18 2.3. Relação da universidade com demais agentes da rede social .............. 19 2.4. As universidades e a atracção das comunidades virtuais ..................... 20 2.4.1. Vantagem que as universidades podem obter das comunidades virtuais ....................................................................................................... 22 2.4.2. Comunidades em cluster ................................................................. 25 2.5. Marketing digital e comunicação nas redes sociais das universidades . 26 2.5.1. Príncípios fundamentais da web 2.0 segundo O’reilly ..................... 28 2.5.2. O consumidor 2.0 ............................................................................ 28 2.5.3. Vantagens e desvantagens da web 2.0........................................... 29 2.5.4. Marketing digital e os relacionamentos na web ............................... 30 2.5.5. Estratégia para o marketing digital .................................................. 32 2.5.6. A influência da Web 2.0 e a gestão de conteúdos no contexto das universidades ............................................................................................ 34 2.5.7. Planear as redes sociais num contexto universitário ....................... 35 2.5.8. Extracção de conhecimento de uma rede social para uma boa política de marketing ................................................................................. 40 2.5.8.1. A base de conhecimento ........................................................... 41 2.5.8.2. Motor de eferência .................................................................... 41 2.5.8.3. A visualização dos dados da rede social .................................. 41 2.5.9. A velocidade da mensagem nas redes sociais ................................ 41 2.6. Portais universitários e redes sociais ..................................................... 43 2.6.1. Características do portal de uma organização ................................ 46 2.6.2. Características de portais como vantagem as redes sociais ........... 46 2.6.2.1. Portais de universidades e o facebook ..................................... 47 2.6.2.2. Portais de universidades e o twitter .......................................... 49 2.6.2.3. Portais de universidades e o Youtube....................................... 50 2.6.2.4. Portais de universidades e o Flickr ........................................... 51
  • 14. 2.6.2.5. Portais de universidades e o Delicious ..................................... 51 2.6.2.6. Portais de universidades e os blogues ...................................... 52 2.7. O futuro da Web e no contexto das universidades e das redes sociais . 53 3. A Mediateca ................................................................................................. 54 4. O portal e-lusíada e as redes sociais ........................................................... 57 4.1. Redes sociais e Web 2.0 @ ULL ........................................................... 57 4.1.1. Conceito geral ................................................................................. 57 4.1.2. Objectivo da criaçao da página Web sobre as redes sociais e Web 2.0 da ULL................................................................................................. 58 4.1.3. Envolvimento da ULL nas redes sociais .......................................... 59 4.1.4. Optimização das redes sociais ........................................................ 60 4.1.5. Vantagens para as universidades: .................................................. 60 4.1.6. Vantagens para os utilizadores: ...................................................... 61 4.2. O módulo eventos do portal e-lusíada e as redes sociais...................... 61 4.3. As politicas de uso das tecnologías em Web 2.0 da ULL ...................... 65 4.3.1. A responsabilidade pessoal ............................................................. 65 4.3.1.1. Segurança ................................................................................. 65 4.3.2. Etiqueta ........................................................................................... 67 4.3.3. Uso aceitável ................................................................................... 68 4.3.4. Comunicação .................................................................................. 68 4.3.5. Linhas de orientação nas redes sociais da ULL .............................. 69 5. Conclusão .................................................................................................... 71 Referências ...................................................................................................... 72 Bibliografia........................................................................................................ 73 Apêndices......................................................................................................... 75 Lista de apêndices ........................................................................................ 76 Apêndice A ................................................................................................ 77 Apêndice B ................................................................................................ 81 Apêndice C................................................................................................ 83 Apêndice D................................................................................................ 85 Apêndice E ................................................................................................ 87 Apêndice F ................................................................................................ 89 Apêndice G ............................................................................................... 91 Apêndice H................................................................................................ 93 Anexos ............................................................................................................. 95 Lista de anexos ............................................................................................. 96
  • 15. Anexo A..................................................................................................... 97 Anexo B..................................................................................................... 99 Anexo C .................................................................................................. 101 Anexo D .................................................................................................. 103 Anexo E................................................................................................... 105 Anexo F ................................................................................................... 107 Anexo G .................................................................................................. 108 Anexo H .................................................................................................. 109 Anexo I .................................................................................................... 110
  • 16. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais 1. INTRODUÇÃO Falar de redes sociais não é falar de Sites de redes sociais. As redes sociais sempre existiram, o homem sempre foi um ser social pertencente a um grupo com necessidade de comunicar para ganhar cada vez mais experiência no seu modo de vida. Em Informática o conceito de sistemas distribuídos nos dá a plena noção do que é uma sociedade estruturada mediante uma rede social, vários nós estruturados hierarquicamente colaboram para a realização de um fim, com isso dizer que para a sobrevivência do próprio homem este está submetido num modo de vida que depende de tudo que o rodeia seja de positivo como de negativo para a sua sobrevivência, para tal esse precisa de se relacionar com outro homem para ultrapassar obstáculos e alcançar o conhecimento. Em filosofia diz-se que para a existência de um elemento na natureza este depende sempre de um elemento primário, nesse sentido que se defende a existência de Deus. Na orientação por objecto Deus é a super class de todas classes existentes no Universo, o Homem é um objecto no Universo que interage com objectos da mesma classe trocando experiências e aperfeiçoando suas actividades, com isso dizer que a vida humana é uma rede social. A ARS (Análise das redes sociais) é uma ciência recente que nos tem ajudado a observar a sociedade como um conjunto de várias comunidades que no seu todo formam várias redes sociais. E cada rede social contém elementos que nos ajudam a interpretar essa rede, permitem-nos fazer estudos que ajudam a extrair conhecimento de um conjunto de indivíduos. As ferramentas actuais de redes sociais como é o caso dos sites de rede social estão a revolucionar as tecnologias de informação e comunicação, no fortalecimento de relação entre indivíduos, e empresas com seus públicos. A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional. A grande explosão de partilha de formato de dados na Internet tem-se descrevido mediante as versões existentes de Web. O conceito de Web faz-nos entender a grande tendência das Tecnologias de Informação e Comunicação e a sustentabilidade destas pelas organizações actuais. Os Sites da versão Web 1.0 eram estáticos, apresentavam simples textos e não passavam por processo de actualização. Estes localizavam-se em mainframes aonde o cliente fazia simplesmente a requisição de serviços através de uma sequência de Hercílio Rui Dinis Duarte 13
  • 17. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais códigos e um mainframe central enviava a resposta. Estes Sites tinham uma característica de que não eram interactivos, os seus visitantes simplesmente visualizavam mas não poderiam alterar nada ou apresentar alguma sugestão. O conceito de Web 2.0 é o que se aplica as páginas Web actuais e surgiu em 2004 para explicar as mudanças que estavam a ocorrer na rede mundial de computadores, este conceito tem uma grande vantagem de além de funcionar com o privilégio de programação das actuais linguagens de programação, está também a tirar proveito de vários recursos e serviços já existentes na Internet, as aplicações da Web 2.0 permitem a participação activa dos utilizadores. Os chamados sites dinâmicos enquadram-se perfeitamente neste conceito, daí que através da grande colaboração entre grandes empresas como a IBM a Google que desenvolveram-se grandes arquitecturas de sistemas distribuídos como os Chamados Cluster que sofreram grande parte de seu desenvolvimento de 1990 até a actualidade em que a Internet é vista como uma vasta nuvem que cobre várias tecnologias. Na chamada nuvem tem havido cada vez mais necessidade de simular a realidade através de sistemas computacionais, não só havendo relações entre os homens como havendo também destes com empresas e entre estas. Nessa relação entre homens empresa, foi possível transportar o conceito de Redes Sociais para a Internet. Com a necessidade do homem comunicar com vista na troca de experiências independentemente do ponto geográfico começaram a surgir nos finais da década de 90 os sites de redes sociais, embora que só a partir do ano de 2003 com o surgimento do Linkedin, Myspace e o Hi5 é que estes começaram a ganhar força. Nas médias tradicionais, como televisão, a rádio, a televisão e a imprensa, embora haja mínima interacção, o conteúdo é gerado por especialistas. Enquanto que nos Sites de redes sociais não há controle nem propriedade, o próprio consumidor é quem produz a informação, com isso dizer que os sites de redes sociais vêm também promover um ambiente democrático de relações entre as pessoas. As empresas passaram a encontrar grandes soluções diante dos sites de redes sociais, formas mais fáceis de aproximação ao público-alvo de uma forma bem mais intima e optando por interacções bem mais ágeis e dinâmicas. Hercílio Rui Dinis Duarte 14
  • 18. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Actualmente para as Universidades os sites de redes sociais estão a oferecer oportunidades para uma boa prática de gestão de seus conteúdos, contando com participação de vários internautas independentemente do ponto de situação geográfica, evidenciando diferentes culturas. Graças a essa prática que as Universidades estão a apostar, que já não existirá região do globo remotamente distante. Neste trabalho irá se tornar claro a forma como a ULL irá tirar partido das grandes vantagens das redes sociais, e como esta poderá interceptar o seu público criando condições de obtenção de uma forte base de conhecimento em que vários estratos em cada Site de rede social irão colaborar e participar de forma mais activa nas actividades desta Universidade. Irá se fazer um estudo de relacionamento entre o Portal e-Lusiada e os Sites de redes sociais da ULL. O Site será o núcleo das informações, e as redes sociais serão interfaces de distribuição de conteúdos permitindo que seus utilizadores possam postar ideias originando discussões a favor do desenvolvimento da Universidade. Uma das grandes importâncias que uma rede social pode oferecer para a ULL é de permitir que seus utilizadores partilhem dados de vários formatos, desde simples textos a vídeos de grande qualidade e em tão pouco tempo haver um feedback do público classificando a qualidade do conteúdo disponível, para tal, será necessário que a Universidade tenha bastante atenção nos conteúdos a publicar, sendo que estes, serão avaliados por membros pertencentes a ciclos de redes sociais diferente. As Universidades têm aproveitado tirar partido do potencial das redes sociais graças as grandes vantagens que estas têm fornecido no mundo da Comunicação e Marketing. A transmissão de conteúdos nas redes sociais irá permitir uma melhor comunicação do público com a Universidade e entre estes na promoção não só da imagem da Instituição, mas como na valorização dos trabalhos técnicos e científicos publicados. As redes sociais também têm ajudado no sentido das organizações estarem a acompanhar a evolução no mundo da apresentação de formato de dados em Web. Daqui a mais ou menos 10 anos, estas terão que estar preparadas para enfrentar o avanço da versão Web 3.0, em que as aplicações irão se basear mais em sistemas de armazenamento em nuvens. Hercílio Rui Dinis Duarte 15
  • 19. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais 2. AS UNIVERSIDADES E AS REDES SOCIAIS 2.1. CONCEITO GERAL Neste capítulo iremos abordar como as universidades relacionam-se nas redes sociais, saber identificar que elemento será considerado a Universidade dentro desse vasto sistema e as melhores formas de se relacionar com as demais entidades dentro da rede. Iremos também fazer um breve resumo sobre as técnicas usadas por grandes Universidades neste novo modelo de comunicação, principalmente a forma como estas utilizam as redes sociais como ferramenta de expansão da sua imagem. Iremos saber como as redes sociais estão estruturadas e qual os melhores métodos para universidades agirem sobre esta estrutura a fim de conseguirem obter boas relações com as entidades as estas pertencentes. Pois pode-se obter grandes conclusões nas vantagens que uma universidade pode obter começando por se estudar à formação, estrutura e interacção que esta pode estabelecer dentro de uma rede social (Maria Patrício, 2010). Após ter-se noção geral de como as entidades dentro de uma rede social relacionam-se, então poderá partir-se para a actualidade, que é o impacto das redes sociais no marketing digital e as vantagens que este processamento poderá trazer as instituições. Actualmente existe uma serie de tecnologias baseadas na chamada Web 2.0 que nos permitem criar melhores métodos de relacionar-se com públicos estruturados em redes sociais. Convêm as organizações levarem a sério a questão de arquitectar uma estrutura de comunicação forte e consistente que permitirá estar a par de tudo que se passa na sociedade de modos a se progredir e inovar a medida que vão surgindo comunidades com pontos de vista diferentes. 2.2. ELEMENTOS DE UMA REDE SOCIAL Segundo (Raquel Recuero, 2009), existem elementos característicos que servem de base de estudo das redes sociais na Internet. Será importante podermos perceber e classificação uma rede social ao pormenor, e posteriormente poder assim identificar os elementos que se levam em causa para se analisar uma rede social e dela se retirar vantagens para os diversos ramos de ciência em que esta pode se relacionar. Para o nosso iremos saber como é considerada e Hercílio Rui Dinis Duarte 16
  • 20. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais como se relaciona uma Universidade dentro de um sistema de rede social e como estas poderão relacionar-se com suas comunidades. A análise de redes estabelece um novo paradigma na pesquisa sobre a estrutura social. Para estudar como os comportamentos ou as opiniões dos indivíduos dependem das estruturas nas quais eles se inserem, a unidade de análise não são os atributos individuais (classe, sexo, idade, género), mas o conjunto de relações que os indivíduos estabelecem através das suas interacções uns com os outros. A estrutura é apreendida concretamente como uma rede de relações e de limitações que pesa sobre as escolhas, as orientações, os comportamentos, as opiniões dos indivíduos. Raquel Recuero (2009) diz que, as redes sociais na Internet possuem características, que servem de base para que as redes sejam percebidas e as informações a respeito dela sejam apreendidas. Esses elementos, no entanto, não são imediatamente discerníveis. Por exemplo, o que é um autor social na Internet? Como considerar a conexão entre os actores online? Que tipos de dinâmicas podem influenciar essas redes? São esses questionamentos que nos interessam neste primeiro capítulo. 2.2.1. ACTORES DE UMA REDE SOCIAL De forma geral os actores são as entidades principais de qualquer sistema. Em análise das redes sociais pela teoria dos grafos, os nós são os actores ou eventos e as linhas são conjunto de relações. Uma base de estudo das redes sociais é a teoria dos grafos proposta pelo matemático Leonard Euler e que segundo Raquel Recuero (2005) é um conjunto de nós conectados por arestas. Dentro de uma rede distribuída qualquer, um actor é explicado como sendo representado por um nó, sendo mais explícito a nossa realidade passaremos então a tomar a página de uma Universidade como uma entidade principal que irá se relacionar com demais entidades estabelecendo níveis de relacionamento. Porquê que do nosso ponto de vista esta página será tida como uma entidade principal? Que vantagem esta poderá obter dentro de uma rede social? Sendo mais claro os actores são as pessoas envolvidas na rede que se analisa. Dentro do sistema, os actores moldam as estruturas sociais, através da interacção e constituição de laços sociais. Hercílio Rui Dinis Duarte 17
  • 21. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais O essencial para o estudo de um actor dentro de um sistema de rede social é a percepção dos laços que cada um estabelece. Mais a baixo iremos falar sobre o estudo dos laços elaborado por Mark Granovetter em 1973 intitulado como A Força dos Laços. 2.2.2. CONEXÕES Enquanto os actores representam os nós da rede, as conexões podem ser percebidas como sendo as ligações entre os nós, são constituídas dos laços sociais, e os laços sociais formam-se através da interacção social entre os actores. As conexões são o objectivo fundamental do estudo das redes sociais, a sua variação acaba sempre por influenciar toda estrutura. A conexão é a base para que exista uma relação dentro de uma Rede Social, e segundo Ana Recuero (2009) a relação é considerada a unidade básica de análise de uma rede social. Uma relação só passa a existir quando existe pelo menos uma conexão entre entidades, e mediante este número de conexões poderemos saber os limites desta relação, ou de uma rede social. 2.2.3. LAÇOS SOCIAIS A interacção entre os actores de uma rede social gera os laços sociais: estes podem ser classificados pela avaliação do peso que representam numa rede social. Os laços podem classificar-se por fortes ou fracos. Os laços fortes representam os casos em que dois ou mais actores têm fortes relações de intimidade. Os Laços fracos advêm da irrelevância de intimidade entre os actores. Segundo um artigo Publicado pelo famoso Sociólogo Mark Granovetter em 1973 intitulado como a força dos Laços fracos, este mostra a grande importância de se manter contacto com os nossos conhecidos distantes, os tratados como “laços fracos”, ou seja, pessoas que a princípio não fazem parte do nosso mundo de ideias. O artigo de Granovetter comprova cientificamente a existência dos laços fracos nas redes sociais. Se formos a considerar apenas laços sociais, estes podem nos deixar cair na fragmentação de uma rede que deixaria de ser social social. Os laços fracos são indispensáveis para fazer fluir novas oportunidades e ideias. Hercílio Rui Dinis Duarte 18
  • 22. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Para Mark Granovetter, a manutenção da rede social baseava-se mais nos laços fracos do que nos laços fortes, porque permitiriam a conexão de outros vários grupos sociais diversos, promovendo a criação de vários clusters com características de rede. 2.3. RELAÇÃO DA UNIVERSIDADE COM DEMAIS AGENTES DA REDE SOCIAL Uma forma de interpretar o porquê que as Universidades estão a tirar partido das redes sociais e estabelecendo relações com outros agentes de rede social é olhar para os laços fracos da rede. Devemos tomar como base de que os nossos contactos distantes conhecem muitas pessoas que não conhecemos. Alem destes não serem tão ligados a nós, também relacionam-se com contactos não conhecidos de nossos contactos mais chegados. É importante prestar atenção aos nossos laços de contactos fracos porque muitos desses acabam-se a envolver em mundos que desconhecemos, sendo importante na captação da atenção de várias comunidades à nossa rede. A nova comunidade Virtual chamada de rede social, poderá nos premiar com novas informações, novo grupo de amigos que poderão oferecer grandes oportunidades de crescimento e novas relações empresariais tornando uma organização mais forte. Até o surgimento dos sites de redes sociais na Internet muita coisa mudou. A forma como as pessoas e organizações relacionam-se passou a ter mais sentido, pois foram se comprovando e desenvolvendo conceitos essenciais que explicam as actuais comunidades na Internet e como estás complementam-se formando uma estrutura social. A teoria de Granovetter também pode ser aplicada para se perceber tecnicamente a razão de uma simples entidade pode ingressar a uma rede social e como esta poderá contribuir na expansão estrutural da rede como ponto de atracção de vários tipos de comunidades. Os sítios Web de redes sociais têm sido uma forma sofisticada de contribuição para a manutenção dos laços na relação entre vários indivíduos. Como exemplo, estes sítios têm nos auxiliado a conectar qualquer integrante da rede Social sem importar o seu ponto de situação espacial, e ter informações sobre a local em que este situa-se e para que propósito este estabelece as suas relações. As RS ajudam-nos também a divulgar infomações gerais forma mais distribuído, sendo que contamos com vários serviços para vários propósitos. Hercílio Rui Dinis Duarte 19
  • 23. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais As RS interligam entidades que interessam-se em fortalecer seus conhecimentos através da interacção com várias outras entidades. Implica que as RS têm sido grandes promotoras na obtenção e gestão de conhecimento para as pessoas e organizações em volta de sistemas distribuídos de computadores. Graças a valorização das RS que os laços fracos entre aqueles estudantes ou entidades que deixaram de ter contactos ou informações a respeito de uma Universidade tornarão-se mais fortes, isto é, podendo contribuir para um sistema em que a colaboração será o conceito mais valorizado na continuação do desenvolvimento das relações do sistema. Uma Universidade poderá ter uma melhor estratégia ao gerir, organizar e partilhar conteúdos para a obtenção de resultados de forma mais eficiente e estruturada. A maneira como as universidades organizam e disponibilizam a sua informação permitindo um contributo eficaz nas RS pode ser vista como uma estrutura em Cluster, que significa que todos nós ligados a este colaboram na produção e melhoria da sua imagem e tornam o sistema mais eficiente. Neste sentido haverá várias vantagens, como exemplo podemos dizer que um estudante como entidade do sistema, sairá totalmente privilegiado, visto que este é a entidade primária na qual a Universidade centra os seus esforços para satisfazer. 2.4. AS UNIVERSIDADES E A ATRACÇÃO DAS COMUNIDADES VIRTUAIS As redes baseadas em computadores surgiram e aplicaram um conceito nas relações sociais, a transformação de noção de localidade geográfica, mas é sabido que a Internet não foi a primeira ideia responsável por esta transformação. O surgimento das cartas, dos telefones e de outros meios de comunicação marcaram as comunicações independentemente da presença dos indivíduos envolvidos. Há 4 mil anos antes de cristo Já existiam as cartas no Egipto, havia os sigmanacis, eram mensageiros que faziam transmitir os recados das cartas através de cavalos ou camelos, já começava haver a desterritorialização entre laços sociais, ou seja, comunicação entre comunidades separadas geograficamente. Há vários anos atrás já havia uma prática que se podia denominar como comunicação em redes sociais, embora pouco prática e feita mecanicamente, a prática de pen pal 1, várias pessoas de vários lugares do 1 Prática de comunicação mediante um meio escrito. Geralmete era usa para comunicação de duas ou mais pessoas em territórios fisicamente separados. Hercílio Rui Dinis Duarte 20
  • 24. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais mundo escreviam umas as outras interagindo, conhecendo-se e mantendo a ligação de laços sociais mesmo que distantes entre elas. Embora que estes escritos não eram direccionados a grupos mas a simples indivíduos, era possível estabelecer várias comunicações e garantir vários laços sociais através destas interacções. Os meios de comunicação representam extensões das capacidades naturais dos seres humanos, a televisão existe da necessidade de mostrar aquilo que o homem não vê, o rádio da necessidade de passar as notícias na qual o homem não tinha conhecimento, o telefone permitiu que a nossa voz viajasse a uma distância não imaginada, a Internet permitiu a extensão de várias capacidades naturais. As comunidades virtuais surgiram da necessidade de se poder transmitir vários tipos de sentimentos em um só meio, através de canais específicos que fazem viajar a informação a longa distância e em tão pouco tempo. Assim como podemos simplesmente transmitir texto, podemos também transmitir imagem, som e vídeo, ou seja, a Internet para as comunidades actualmente é vista como um meio de comunicação que transmite formatos em multimédia facilitando na transmissão de sentimentos entre estas. O surgimento da Internet acabou deixando atrás um conceito de comunidade tradicional e passou a assim a espalhar o conceito de Comunidade virtual em que os indivíduos da comunidade não precisam estar geograficamente ligados para exprimirem seus interesses. O Surgimento das comunidades virtuais fez renascer os terceiros lugares que segundo uma análise feita por Ray Oldenburg (Sociólogo americano e criador da teoria sobre o desaparecimento dos terceiros lugares), este dizia que a vida das pessoas tem se tornado cada vez mais corrida e que o surgimento da violência estariam a fazer desaparecer os lugares mais importantes para as relações entre os homens. Oldenburg, anunciou que existem basicamente três categorias de lugares essenciais para o indivíduo: Os primeiros correspondem seus lares, onde se cria relações com os membros da família; os segundos, os do trabalho onde se criam as relações profissionais; e os terceiros, os mais propícios de se criar as relações sociais. A ausência dos terceiros lugares podem associar-se ao isolamento de um indivíduo, no entanto o uso das ferramentas de comunicação mediada por computadores tem sido uma forte solução para se reactivar e reunir várias comunidades e fazer essas voltarem a comunicar. Hercílio Rui Dinis Duarte 21
  • 25. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais As Universidades como Luz das sociedades têm trabalhado máximo na busca de métodos para tornar os estudantes e outros indivíduos interessados a estarem mais próximos dos problemas e avanços sociais, apostando na comunicação como base de manutenção e gestão de laços sociais partindo para boas práticas de utilização de ferramentas espalhadas pela Web. Uma das grandes vantagens que faz as universidades direcionarem seus esforços na busca de comunidades virtuais é o facto das destas terem como forte característica areunião de pessoas sob um mesmo tema (Rodrigues Lia; Mustaro Pollyana, 2008). Se formos a analisar neste ponto de vista podemos então chamar a um Sítio Web de rede social como um espaço que promove várias comunidades, e faz com que todas essas comunidades interajam com finalidade de se obter diferentes vantagens a ponto de vista global. 2.4.1. VANTAGEM QUE AS UNIVERSIDADES PODEM OBTER DAS COMUNIDADES VIRTUAIS Colaboração/Cooperação Os Sítios Web colaborativos sempre existiram, mas anteriormente a forma como eram expostos os dados é que não permitiam os utilizadores trabalhem remotamente e em tempo real. As ferramentas baseadas em Web 2.0 vieram promover o conceito de colaboração e deixar claro que a colaboração na internet existe e que precisava de se apostar em novas práticas de desenvolvemento do conceito. Um exemplo claro e prático da colaboração na Internet são os Blogues e os sítios Web caracterizados como Wiks. Anteriormente antes de se levar tão prático o conceito de colaboração, já existiam ferramentas colaborativas. Como exemplo, já havia a Usenet era tratado como um espaço online em que vários utilizadores organizados por comunidades partilhavam informações. Também já existia a Geocite que permitia um utilizador construísse seu espaço na Internet e que publicasse suas ideias. A amazon desde sua existência (1995), já permitia que os seus utilizadores publicassem comentários acerca dos seus livros expostos virtualmente. Com esses exemplos mostra-se que a colaboração não surgiu apenas com o surgimento do conceito de Web 2.0, mas este já existia, apenas passou a ser uma variável central na Internet em que as aplicações desenvolvem-se ao seu arredor. Hercílio Rui Dinis Duarte 22
  • 26. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Uma Universidade ao contar com a colaboração de várias comunidades irá fazer-se desenvolver-se de forma mais eficiente através da análise de opinião de indivíduos pertencentes em diferentes contextos. Actualmente existem comunidades com características direccionadas a várias áreas de ensino. Estás comunidades promovem fóruns e destes se tiram várias conclusões pertinentes ao que muitos indivíduos procuram, quer dizer, além de se criar simples ligações irá se fortalecer fortes bases que poderão sustentar muitas boas conclusões académicas e sociais. "A cooperação e, mais particularmente, a troca de idéias, a cooperação intelectual, é algo importante para o desenvolvimento cultural e social. A Internet é uma das ferramentas para esse desenvolvimento e é por isso que ela tem, em todo o mundo, um tal sucesso” Pierry Lévy. Assim como numa comunidade tradicional, nas comunidades virtuais os indivíduos interagem nos seus diversos elementos apoiando-se uns aos outros para se poder alcançar determinados objectivos. Estas comunidades poderão apresentar elementos correspondentes a várias áreas fazendo com que conclusões mais profundas se possam obter. O facto de uma Universidade poder contar com um vasto número de comunidades virtuais de vários propósitos, fará com que as suas actividades terão mais peso e que as suas mensagens possam viajar em maior velocidade e propagação. Aprendizagem A colaboração de várias entidades de comunidades com propósitos diferentes irá permitir uma maior mobilidade no processo de captação de conhecimento. As estruturas irão se tornar mais eficientes e não isoladas, passarão a produzir mais, graças as experiências que estás passarão a ganhar. Com o surgimento de várias comunidades interessadas em exporem e a trocarem seus conhecimentos mais facilmente um indivíduo poderá aprender novos temas, e assim poderá também participar deles. Para quem investiga acerca de uma matéria, este poderá obter uma conclusão analisando matérias derivadas de várias entidades com propósitos diferentes. Hercílio Rui Dinis Duarte 23
  • 27. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Avaliando a cultura de várias entidades dificilmente haverá ensinamento influenciado pelo local, desta forma o estudo será baseado em vários critérios de análise da matéria em causa. Foco diferenciado As comunidades virtuais têm como forte característica o facto de levarem avante discussões relativas a um tema específico mesmo que geograficamente separados e conseguirem grandes conclusões. Desterritorialização Hoje em dia para ser considerado uma comunidade, não necessariamente estas precisam pertencer ao mesmo espaço físico. As comunidades virtuais têm revolucionado os mundos das telecomunicações de informação e comunicação, ao terem o forte poder de partilharem cada vez informações mais sofisticadas independentemente do ponto de acesso de comunicação a uma dada região. Esse foi um grande avanço que passou a se verificar com o surgimento da Internet e seus formatos baseados nas versões Web. Actualmente as versões Web estão cada vez mais a aperfeiçoar o formato de dados a serem partilhados nas redes. As comunidades estão desfrutando cada vez mais de dados mais sofisticados. Actualmente a Internet nos passa a noção que existe uma comunidade de internautas activos de toda parte do Globo terrestre em que cada um é uma entidade na construção de novos sistemas virtuais e desenvolvimento. Ser Social Como já observamos do ponto anterior que as comunidades virtuais não só estão se tornando próximas regionalmente como globalmente. Antes de surgirem as comunidades virtuais, os seres humanos estavam dependentes das comunidades locais onde viviam, os indivíduos estavam isolados, nesse caso haviam dificuldades em socialização a ponto de vista cultural sendo que as relações eram fechadas. Actualmente pode-se considerar que as relações entre as comunidades são abertas, passiveis de novos desafios e novas tendências. Uma das grandes consequências era a anulação de certos interesses sendo que não havia com quem os partilhar. Hercílio Rui Dinis Duarte 24
  • 28. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Com a existência das comunidades virtuais existe a grande vantagem de haver liberdade da escolha das comunidades onde se pretende estar e partilhar ideias, potenciando e promovendo vários processos de interesses. Será mais fácil achar em todo mundo pessoas na qual pretendemos partilhar nossos interesses com alguém que apresenta interesses de características de interesses equivalentes. O Local já não é uma limitação mas também um interesse, sendo que existe interesses de conhecer- se novas culturas. Para a partilha de conhecimento e a sociabilização de um individuo, não necessariamente terá que haver presença deste no espaço geográfico, mas remotamente este pode expor seus interesses e garantir assim reconhecimento social. Em troca de informação, este facilmente poderá ser correspondido. 2.4.2. COMUNIDADES EM CLUSTER A princípio será bom se começarmos por compreender o conceito de cluster. Um cluster é um conjunto de vários nós inerligados com vista a colaborarem em objectivos comuns. As comunidades são vistas como um sistema em que seus nós são mais próximos do que os demais dentro de uma rede social, neste sentido as comunidades em termos de gráficos são representados mediante cluster, em que seus actores encontram-se intimamente ligados através das mensagens. Desta forma podemos classificar como comunidade em cluster um grafo em que seus laços de ligação são fortes. Olhar para uma Instituição e suas redes sociais como um cluster, é olhar para este sistema como um sistema em que cada nó surge com atributos diferentes mas que no seu todo acabam em formar um trabalho perfeito com a colaboração de todos estes nós. Para ser mais claro, actualmente as Universidades encontram-se integradas em várias redes sociais e em cada rede social essas apostam com serviços diferentes, assim como no Youtube essas trabalham apenas os seus vídeos, LinkedIn propósitos profissionais, Futuruty valorização de projectos científicos para a sociedade, facebook para relação e busca de grandes intimidades em várias áreas. Ao integrar todos esses serviços, e olhando este sistema como um só sistema, teremos assim um cluster de comunidade universitária em que todos esses motores processam na promoção dos serviços dessa como uma forte Instituição de ensino superior. Hercílio Rui Dinis Duarte 25
  • 29. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais 2.5. MARKETING DIGITAL E COMUNICAÇÃO NAS REDES SOCIAIS DAS UNIVERSIDADES A utilização do meio digital apresenta uma grande vantagem ao marketing digital que é a redução dos custos e aumento de qualidade. Um trabalho que necessitaria do esforço de muitos homens e em maior espaço de tempo, resume-se mediante o funcionamento e concordância protocolar de vários sistemas informáticos integrados com vista a um único objectivo, que é a satisfação de clientes distribuídos em diferentes contextos. O meio digital permite criar um ambiente virtual de interacção com clientes situados a qualquer ponto do globo, estabelecendo assim uma ligação compromissada a qualquer instante que estes clientes necessitarem, implicando assim a transparência de um dos grandes princípios das tecnologías de informação que é a disponibilidade. Através dos meios digitais, é possível recolher informações de qualidade em relação as preferências dos clientes que possibilitam criarem produtos e serviços a medida das suas necessidades. Anteriormente com a Web 1.0 não havia a Interactividade que tem se observado hoje na Internet. O marketing na Internet era feito apenas em uma única direcção, do fornecedor de serviços ao cliente, a Informação era simplesmente apresentada sem possibilidade do público poder interagir ou dar sua opinião. A princípio este limite era estabelecido pelo facto das anteriores arquitecturas de rede apresentarem-se em um modelo centralizado em vez de Cliente-servidor, ainda não havia recurso que permitisse a criação de interfaces em que o utilizador pudesse conversar com o sistema. Na arquitectura Cliente-servidor, o cliente através de uma interface requisita um serviço e através de um processamento ocorrido em computadores que alocam serviços (servidores) apenas lhe é apresentado o resultado que espera. O facto de um computador servidor privilegiar vários serviços para um conjunto de computadores clientes, este sistema será distribuído. Após a arquitectura Cliente-servidor ter surgido novos conceitos no mundo de sistemas computacionais distribuídos foram surgindo como é o caso da computação em cluster e posteriormente a computação em nuvem, pois esses dois conceitos, deram um grande avanço na permissão de desenvolvimento e aperfeiçoamento de várias tecnologías derivando assim os actuais browsers que permitem aceder vários servidores de Internet que muitas das vezes desconhecemos suas localizações. A tecnologia Web 2.0 é um conceito que serve de explicação as actuais aplicações em Hercílio Rui Dinis Duarte 26
  • 30. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais que o Utilizador cria um perfil e através da disponibilização de ferramentas, este cumpre com várias tarefas funcionando dentro da lógica Cliente-Servidor. O termo Web 2.0 foi criado em 2004 pela empresa norte americana O’Relly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web como Wikis e aplicações baseadas em redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à actualização nas suas especificações técnicas, mas uma mudança na forma como ela é encarada por utilizadores e criadores. Pois o que distingui a Web 2.0 da anterior Web 1.0, é o comportamento do internauta. Que deixa de ser uma figura passiva e receptora de conteúdos, para um agente activo no desenvolvimento da Web. A Explosão das tecnologias baseadas na Web 2.0 está a permitir que as Universidades apostem em serviços cada vez mais sofisticados que a Internet tem oferecido, admitindo várias vantagens na promoção da imagem destas e maior mobilidade de comunicação entre todas entidades associadas a estas estruturas. Graças o advento Web 2.0, que se explica a grande interacção e interesses dos internautas dentro das redes sociais e outros Sitios Web. "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva" (Tim O'Reilly, fundador da O'Reilly Media). As ferramentas Web 2.0, mais especificamente as redes sociais, permitem a criação de ambientes de aprendizagem efectiva, eficaz envolvente. Estas ferramentas são identificadas com características como: Inovação, interacção, partilha, participação, pensamento reflexivo e crítico, e colaboração. Estas podem ser tidas como algumas das palavras-chave da utilização da Web 2.0 no contexto das Universidades e outras organizações. Hercílio Rui Dinis Duarte 27
  • 31. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais 2.5.1. PRÍNCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA WEB 2.0 SEGUNDO O’REILLY Uso da Web como plataforma A Web 2.0 caracteriza-se pelo facto de ser vista como uma plataforma, fazendo com que a Internet além de uma simples rede de computador, possa ser vista como uma rede em que os utilizadores possam ser livres ao desenvolverem aplicações que correm nela própria satisfazendo os internautas. Aproveitamento de inteligência colectiva A inteligência colectiva é um tipo de inteligência sustentado por conexões sociais. Trata-se de vários indivíduos reunidos na partilha suas experiências promovendo desenvolvimento em algum sistema. Esse termo actualmente está associado ao desenvolvimento da Internet. Um dos grandes exemplos do uso da inteligência colectiva é o sitio web Wikipédia, em que vários internautas participam para o desenvolvimento de uma matéria. Reutilização de conteúdos A Web 2.0 facilita a integração entre várias plataformas e que estas mediante acordos possam aproveitar conteúdos construídos em outras. O caso de podermos partilhar uma matéria em um blogue no facebook é um exemplo claro. 2.5.2. O CONSUMIDOR 2.0 Actualmente para se estudar o consumidor na Internet, deve-se ter cuidado para se não cair em erro. Não se deve apenas olhar para este como um elemento que simplesmente precisa de informação, mas como também este é livre de opinar e que essa opinião ajuda para o desenvolvimento de uma organização, no entanto é necessário determinar as suas necessidades. O actual consumidor além de simples consumidor também é um produtor. Este deve ter uma ligação directa com o de investigação e desenvolvimento da organização Filipe Carreira (2009, p.168). Esta ligação representa seguintes: Para o consumidor: • Um acesso imediato a tecnologia; Hercílio Rui Dinis Duarte 28
  • 32. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais • Os produtos derivam do resultado de actuais necessidades; • O consumidor actual tem maiores privilégios de relacionamento com seus fornecedores. As organizações também beneficiam do seguinte: • Um maior Fortalecimento no laço com seus clientes; • Maiores condições de manter seus clientes satisfeitos; • Novos argumentos de na oferta de bens e serviços. 2.5.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA WEB 2.0 Vantagens A principal vantagem da Web 2.0 esta directamente ligada a criação e gestão de conteúdos na Internet. A gestão de conteúdos em Web 2.0 permite uma melhor organização e categorização dos conteúdos, que facilita nas suas pesquisas específicas, isso faz com que seja muito mais fácil encontrar informações que desejamos. Pois esta vantagem anterior permite também demonstrar uma das grandes características da Web 2.0 que é a partilha de informação entre vários sistemas. Actualmente a partilha de conteúdos tem sido tão atractiva que as ferramentas que permitem a sua criação também já permitem a sua partilha imediata. Deste jeito economiza-se em tempo que desperdiçaríamos ao ter que estar andar de sistema a sistema. Temos outra grande vantagem que é o facto das ferramentas de redes sociais serem online, isso permite que os utilizadores possam aceder em qualquer ponto e sempre que quiserem permitindo evitar que seja carregado algum computador sem necessidade. Desvantagens O facto de muitas dessas ferramentas funcionarem mediante perfis profissionais implica que muita das vezes um único utilizador tem de criar conta em vários perfis profissionais para aceder as suas informações. Em alguns casos são criados sítios Web com intenção de obter informações ilegalmente de determinados utilizadores. Hercílio Rui Dinis Duarte 29
  • 33. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Mesmo nos Sítios Web confiáveis ainda dá-se o caso de haver a má utilização destes na publicação de informações: • O facto de uma organização informar mal os seus funcionários no uso dessas ferramentas; • O facto de funcionários de uma organização passar muito tempo a essas ferramentas em vez de desenvolverem trabalhos; • O facto de um simples utilizador expor suas informações detalhadas de sua localização e modo de vida; • O facto de utilizadores acabarem por confundir o real do virtual; • O facto de haver pouca informação sobre a política de uso das ferramentas em web 2.0, implicando o mão uso. 2.5.4. MARKETING DIGITAL E OS RELACIONAMENTOS NA WEB A princípio o Marketing digital veio promover uma nova forma de relacionamento com os utilizadores da internet, a relação com utilizadores através da conta de informações utilizando como base a retenção da informação de seus perfis, garantido maior tráfego e interactividade em sítios Web. Neste sentido através do Marketing digital passou a levar-se a sério a relação das organizações com as comunidades Virtuais, quer dizer que actualmente é virado todo esforço a fim de convencer-se não apenas cliente por cliente, mas sim várias comunidades espalhadas pela internet. Com o surgimento dos sítios web de redes sociais e outros da Web 2.0, surgiram várias oportunidades das empresas construírem relacionamentos mais íntimos com seus clientes e admiradores. Com a proliferação dos mesmos, boa parte desses assumiram grandes posições em departamentos de Marketing. O facto desses sítios Web assumirem actualmente a liderança em número de Utilizadores e na sua maioria jovens, as Universidades estão apostando nestes meios de comunicação de ultima geração afim de promover suas actividades e preservando o nome destas. Actualmente grandes empresas têm apostado nos sítios web de redes sociais para que duma forma mais estruturada e organizada consigam alcançar seus públicos e tornar estes mais próximos e fortes críticos das suas actividades. No caso das Universidades, estas têm como entidade prioritária os seus estudantes, e traçam cada Hercílio Rui Dinis Duarte 30
  • 34. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais vez mais grandes estratégias dentro dessas redes para se estabelecer fortes relações com grandes empresas e outras Universidades tornando assim o sistema como uma forte ferramenta de comunicação e de estabelecimento de grandes interesses a nível organizacional. Dentro de uma rede social uma Universidade poderá ter um maior controle dos seus actores, saber se estes contribuem ou não a um sistema denso de Clusterização. A questão dos relacionamentos em um sítio Web nos permite ter uma visão na forma e preferência de utilizadores na busca de suas satisfações. Vejamos agora esse rápido exemplo: A principio é muito mais fácil ter o controlo de quantos actores encontram-se envolvidos dentro de uma estrutura de rede e qual o número máximo laços que uma Universidade poderá conseguir avaliando entre esses os fortes dos fracos, e trabalhando para se melhorar a estrutura. Para se saber o número máximo de ligações que uma Universidade pode obter em x actores, podemos considerar o seguinte: 𝐧𝐧(𝐧𝐧 − 𝟏𝟏) 𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍 = 𝟐𝟐 Sendo que lmax representa o número máximo que uma rede social poderá suportar, e n representa o seu número de actores. Assim podemos então que numa rede em existem 3 actores conectados é possível obter 3 ligações, em uma de 10 actores é possível, obter no máximo 45 ligações, em uma rede de 1000 actores é possível obter 499.500 ligações. Representando para 1000 actores teremos: 𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏(𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗−𝟏𝟏) 𝟐𝟐 𝒍𝒍 𝒍𝒍 𝒍𝒍𝒍𝒍 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒. 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝐥𝐥 𝐥𝐥 𝐥𝐥 𝐥𝐥çõ𝐞𝐞𝐞𝐞 Tendo em conta o número máximo que uma rede social poderá suportar, posteriormente é possível obter uma estatística dos actores fortes e os fracos dentro da rede social e trabalhar assim na melhoria do sistema. Hercílio Rui Dinis Duarte 31
  • 35. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Voltando ao estudo de Granovetter sobre os laços fracos, iremos observar que para se poder alcançar a confiança de um público dentro das redes sociais deve-se olhar para os laços fracos como sendo sensíveis e as estes se deve procurar compreender e alcançar então a confiança fazendo com que esses se tornam fortes no sistema e permitam assim estabelecer fortes relações. 2.5.5. ESTRATÉGIA PARA O MARKETING DIGITAL Partimos do princípio que para uma boa estratégia de Marketing nas redes sociais é necessário que as organizações valorizem mais os seus actores distantes (Os actores de relações de laços fracos). Uma Universidade para uma boa estratégia de Marketing, através das redes sociais poderá conseguir uma grande vantagem podendo ter o controlo de indicadores qualitativos e quantitativos. Estes indicadores poderão nos dizer como a Universidade estará a ter sucesso dentro das Redes sociais, e saber se na realidade estará a se aproveitar o tempo da presença desta nas redes de forma eficaz. Alguns destes indicadores podem ser: Tráfego no website (indicador quantitativo) Trata-se do melhor indicativo para se verificar o sucesso nas Redes Sociais. Como exemplo, através da aplicação Goolgle Analytics, pode-se obter as fontes de tráfego do Website, saber exactamente como as pessoas chegaram ao seu site em que links clicaram nas Redes Socias. Interacção (indicador qualitativo) A Interacção e participação dos utilizadores é muito importante porque poderá dizer que tipo de público estará atrair. É importante valorizar as diferentes formas de um cliente interagir desde comentários aos conteúdos postados, participação em foruns, as dúvidas que estes pretendem tirar, as ideias deixadas por estes, etc. Na realidades os estarão a comunicar com a Universidade passando a valorizar mais esta como uma marca. Conversões (indicador quantitativo) As conversões tratam de explicar o facto querer que os Utilizadores façam aquilo que Universidade quer, ou seja, para se implementar uma estratégia nas redes sócias não será simplesmente para marcar presença e somar número de Utilizadores, mas deve Hercílio Rui Dinis Duarte 32
  • 36. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais ser parte de uma estratégia e tem de saber quais os objectivos a serem alcançados, se é aumentar Utilizadores na aquisição de produtos, se é a promoção de eventos, etc. Imagine que trata-se de promover um evento. A conversão explica-se pelo facto das pessoas aderirem a este. O Indicador será visualizado em percentagem (%) de aderência, e daí poderá se verificar quantas pessoas que aderiram vieram das redes sociais. Ranking do site no Google (indicador quantitativo) Além dos sites de Redes Sociais como o Facebook e o Twitter. Existem sites dedicados a aquilo que a Universidade Produz, Sites de notícias, Vídeos, bookmarks, etc. É bastante importante o valor dos Links que o Sites têm nestas redes sociais. Um artigo num destes links pode aumentar o número de acessos ao seu site, sendo importante da sua imposição nos Rankings da Google As Redes Sociais não começam nem acabam no Facebook e no Twitter. Existem sites dedicados à sua indústria, sites de video, sites de notícias, bookmarking, etc. Não subestime o valor que os links do seu site têm nestas redes. Um artigo ou video no site Digg com um efeito viral pode aumentar os backlinks do seu site e ter inúmeras pessoas a comentarem o mesmo, indo ter um efeito positivo nos rankings do seu site no Google. Reputação da sua marca (indicador qualitativo) As redes sociais têm servido como ferramenta de aperfeiçoamento daquilo que foi o clássico marketing boca-a-boca, pois a passagem de palavra entre vários utilizadores sobre a actividade promovida por uma Universidade irá tornar esta melhor vista em vários pontos de vistas, sendo que várias pessoas distribuídas na rede poderão contribuir para uma maior divulgação e sucesso desta. Esse indicador permite visualizar a forma positiva como as pessoas estarão a falar sobre as marcas divulgadas, e como esta estará a ser falada em vários locais da Web. Envolvimento dos utilizadores (indicador qualitativo) Nas Redes Sociais existe uma grande quantidade de escolhas disponíveis e a facilidade de uma pessoa poder trocar de marca. É importante conseguir envolver os Hercílio Rui Dinis Duarte 33
  • 37. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais utilizadores a ponto de se manterem em questões chaves da Rede Social. Este envolvimento bem feito poderá sair do virtual para a realidade. Retenção dos Utilizadores (indicador qualitativo e quantitativo) Após conseguir envolver os utilizadores da Rede Social é importante haver constante manutenção na interacção entre estes. O Capital social como lucro das Redes Sociais (indicador quantitativo) No marketing digital, como em qualquer tipo de marketing o lucro sendo aqui tratado como capital social é o ultimo objectivo de qualquer campanha de marketing. Importante saber dos lucros totais conseguidos pela organização que percentagem pertence ao lucro derivado das redes sociais. 2.5.6. A INFLUÊNCIA DA WEB 2.0 E A GESTÃO DE CONTEÚDOS NO CONTEXTO DAS UNIVERSIDADES O conceito Web 2.0 demonstra um enorme impacto em relação a participação e criação de conteúdos para a Internet. Mesmo que o usuário não participar directamente da criação de conteúdos, este poderá fazer de forma indirecta ao enriquecer através de comentários, avaliação ou personalização. Os sites da Web 2.0 estão bem mais atractivos e a tornar os utilizadores mais dependentes deles e com capacidade de poderem criar matérias na Internet de forma totalmente independentes. Ao fazer-se uma visita pela primeira vez a um site o que a princípio chama atenção é a sua estética, o seu design. A forma como as cores, o texto estarão apresentados é que começa por tornar agradável, mas o que nos fará voltar a visitar não é o design mas sim a informação que estará disponível, a arrumação no interior, os links e serviços que disponibiliza. Em uma só palavra pode-se dizer que o que irá incentivar voltar a visitar o site será o conteúdo. As Universidades têm aproveitado o poder da Web 2.0 para de uma forma mais organizada fazer chegar suas informações ao seu público. Ao aproveitar o conceito de softwares livres, actualmente verifica-se que várias Universidades e outras organizações têm feito trabalhos colaborativos via Internet promovendo maior pratica de relacionamento entre a entidade Universidade e o seu alvo principal, o estudante. Actualmente existem várias ferramentas livres que ajudam na interacção entre Hercílio Rui Dinis Duarte 34
  • 38. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais professores de uma instituição e estudantes, permitindo a transmissão de conhecimento mesmo que a distância. Podemos olhar para estas ferramentas como ambientas sociais online, seguindo a lógica, poderão ser chamados também de redes sociais. Entre essas ferramentas podem-se destacar: Claroline É uma plataforma open-source desenvolvida em Php/Mysql, serve para professores e para se desenvolver cursos on-line. É bastante eficiente para se gerir actividades de aprendizagem em ambiente de colaboração. Actualmente está presente em 101 países e conta com 1707 utilizadores. Dokeos É uma plataforma e-learnig que permite criar ambiente de aprendizagem em colaboração e a interacção entre estudantes. Actualmente conta com 3 milhões de utilizadores. Atutor É uma plataforma e-learnig open-source para a gestão de conteúdos e aprendizagem. Permite criar um ambiente de ensino totalmente acessível em que os administradores podem injectar e actualizar conteúdos de modo bem simples. 4learn É uma plataforma que permite criar um ambiente de aprendizagem em que um professor responsável Moodle É um sistema de gestão de cursos ou tratado também como um sistema de gestão de aprendizagem. O Moodle é virado para as comunidades académicas online, pois permite a criação de vários ambientes de educação para qualquer domínio de aprendizagem. 2.5.7. PLANEAR AS REDES SOCIAIS NUM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO Hercílio Rui Dinis Duarte 35
  • 39. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Sugiro este capítulo para poder-se saber exactamente o que uma Universidade pode retirar de uma rede social, a forma como esta pode actuar dependentemente dos seus objectivos dentro dessas redes sociais. Mais especificamente permite identificar como e quais as redes sociais em que pode-se actuar. É nesta fase que se obtém dados consistentes e prever a dimensão do público que irá interessar-se. Para as Universidades esta fase é muito importante. Por serem consideradas como grandes centros de pesquisa e produção importa que tenham um plano bem traçado de uso das redes sociais, sem esquecer que se poderá fazer o uso dos vários tipos de redes sociais para se expor conteúdos específicos dentro de padrões que se irão adaptar a realidade de um público diverso. No entanto, é necessário tirar o bom proveito destas para que se faça o uso dentro do direito de cada utilizador. Na fase de planeamento deve-se começar por traçar estratégias na forma como os utilizadores irão parar ao site da Universidade através das redes sociais. Sendo um dos grandes objectivos deste trabalho, mediante técnicas de marketing na Internet obter um bom domínio de público em alguma das redes sociais actuais. Resumindo, é saber para onde vamos e quais as reacções que sofreremos dentro das redes sociais. É importante saber o real sentido de uma Universidade Utilizar uma rede social. Nestas ordens que devemos sublinhar que as vantagens não serão apenas em campos específicos mas como para todas as áreas de uma Universidade, para tal deve-se saber exactamente o que expor e como expor. Para toda Universidade podemos ter como linhas de plano para uma boa política o seguinte: • Apoiar e facilitar o recrutamento, retenção e relação entre os alunos; • Desenvolver comunidades Virtuais; • Promover a interactividade entre estudantes e entre estes com outras importantes entidades para o sistema; • Partilhar informações relevantes; • Ajudar nas avaliações; • Para encontrar estágios, oportunidades de trabalho para os recém estudantes. Hercílio Rui Dinis Duarte 36
  • 40. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Especificamente para o conteúdo a ser exposto é necessário traçar planos estratégicos como: Definir o público-alvo É importante trabalhar a pensar sempre em quem irá interagir com o resultado. Para este caso é necessário fazer uma recolha sobre as necessidades de modos a se poder projectar conteúdos que serão valiosos evitando desperdício. Nesta fase será importante saber que os conteúdos não serão apenas direccionados a estudantes mas sim para um público em geral já que se trata de uma rede social. Planear o conteúdo Após ter definido o público-alvo importa planear o conteúdo que irá intersectar este. È uma fase muito importante ao estabelecer um posicionamento dentro das rede sociais. Planear o conteúdo é pensar no que o consumidor possivelmente estará a pensar encontrar na página de rede social, ou conquistar confiança através de uma determinada matéria. Sem descartar a possibilidade que o facto de uma Universidade se expor em uma rede social já tem muitas possibilidades de conquistar um bom público, mas importa em saber como expor o conteúdo de maneira a que este público atraia outros actores e que voltem a efectuar várias visitas. Não importa produzir conteúdo para a organização mas sim para o público. Para planear o conteúdo para uma rede social e defini-la com clareza, pode-se levar em conta os seguintes conselhos: Identificação de Público-alvo Conceitos de redes sociais que simplesmente partiram da sociologia, actualmente vêm-se em prática através de softwares modernos, além de que através da forma como um utilizador comporta-se dentro de um sitio Web de rede social, também já é possível adicionar dados em softwares e este gerar o seu nível de satisfação. O Objectivo que se pretende do público Através do comportamento do Internauta e o tipo de informação que pretendemos passar é necessário traçar e levar sempre em conta o que queremos obter de Hercílio Rui Dinis Duarte 37
  • 41. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais resultado ao relacionarmos com o público. As organizações através das redes sociais podem conseguir a garantia de que os seus serviços gerais na Internet consigam maior número de utilizadores. O comportamento do público O comportamento do público na rede social é tida como uma variável de referência em que as organizações baseiam-se de modos a saber a técnica de marketing a aplicar. Que informação o público precisa Após a percepção da forma como os utilizadores comportam-se diante de um sistema de rede social, será possível saber gerar o tipo de informação de modo a se obter cada vez mais público. Que conteúdo produzir A actual Web já pode ser considerada como uma forte ferramenta de marketing digital pelo facto de suportar tipos de dados desde simples a inteligentes. Estes dados ajudam-nos a interagir melhor com o utilizador permitindo uma maior interactividade e pelo facto de se poder optar por várias formas modernas de apresentação de uma determinada matéria. Neste caso, o utilizador actual tornou-se mais rigoroso e as Instituições devem convence-los com conteúdos de qualidade. O Padrão a seguir para a construção do conteúdo Após algum tempo de trabalho na disponibilização de conteúdos é necessário que os dados sejam padronizados de forma a adoptar uma característica própria, de maneiras que o utilizador identifica-se acostumando com interactividade do sistema. Alocação de recursos Importante que a Universidade invista em recursos necessários para a produção de conteúdos. Estes recursos começam por passar as pelas pessoas (Recursos humanos) Não há mágica, você tem que alocar os recursos necessários para produção do conteúdo da sua empresa. Pense neste investimento como a divulgação do seu negócio para um público que está realmente buscando por ele na Internet. Hercílio Rui Dinis Duarte 38
  • 42. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Estes recursos podem ser um estagiário, um funcionário, ou mesmo você. Mas garanta que sejam reservados um horário e dia da semana fixos para esta actividade. Aloque os recursos necessários à execução do planeamento e à produção constante de conteúdo. Uma forma simples de manter a actualização constante de conteúdos pode ser ao investir em um blogue. Para tal é necessário preservar este através de passos a seguir: Crie seu blog Um blogue é bastante prático, pois este permite criar e gerir conteúdos de uma forma fácil. Os blogues geralmente têm boas relações com sítios web de redes sociais, permitindo que uma divulgação recente seja logo partilhada para atrair público. Actualmente o blogue tem sido uma das ferramentas na Internet que identifica bem o termo de Web 2.0 em Marketing. Divulgue Divulgue constantemente seu blog, ajudando seu conteúdo a ser conhecido nas mídias sociais, em outros blogs, no Twitter, Facebook e Orkut. Integre seu Blog ao Twitter, de maneira que toda vez que você colocar conteúdo, ele aparecerá para seus seguidores no Twitter. Se você utilizar o WordPress ele possui um plugin (acessório) com esta função. Conteúdo útil e relevante Tenha um conteúdo que seja relevante para a comunidade de seus clientes, sempre se preocupando em manter um conteúdo actualizado e útil para seu público. O Foco é tudo Mantenha o foco, resistindo à tentação de misturar propaganda ao conteúdo ou criando textos sem interesse. Seus textos têm que atrair consumidores para o seu site. A compra dos seus produtos ou serviços será uma consequência disso. Monitore os resultados Hercílio Rui Dinis Duarte 39
  • 43. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Este esforço inicial dará resultados. Em pouco tempo os clientes que procuramos na Internet irão encontrar o conteúdo disponibilizado e contactar a organização. É muito importante que seu site tenha uma página de contato para facilitar a vida dos consumidores. Se necessário o WordPress tem plugins com esta função. 2.5.8. EXTRACÇÃO DE CONHECIMENTO DE UMA REDE SOCIAL PARA UMA BOA POLÍTICA DE MARKETING Este capítulo será importante porque oferece-nos a noção de como os dados de uma rede social podem ser buscados, interpretados e projectados. Para uma boa política de Marketing é necessário que não só a Organização em causa esteja onde estiver do seu público-alvo mas como também este deve conhecer muito ao pormenor as tendências provocadas pelo comportamento destes. Para tal é necessário que seja constantemente feito estudos estatísticos para se ter noção se o público está satisfeito com os produtos oferecidos. Existem softwares modernos que tratam de fazer essa avaliação, classificando entre o público aqueles que se encontram em pontos centrais estratégicos, e quem são aqueles que se encontram distantes. Estes softwares acabam em basear numa lógica algorítmica de Sistema especialista, assim tratado pela área de Inteligência Artificial. Suponhamos que pretendemos ter uma Aplicação que visualize graficamente grafos para se saber o comportamento dos actores de uma rede social. A princípio os dados são originados a bruto a partir da aplicação em estudo, e por se tratar de grandes volumes então esses dados são armazenados para serem utilizados futuramente. Uma vez feita uma busca por um utilizador através do motor de inferência é interpretada a estrutura de dados e estes são visualizados de forma gráfica e interactiva. Importante frisar que para estes tipos de buscas técnicas de descoberta de conhecimento e aprendizagem de máquina são utilizadas para inferir conhecimento implícito dos dados de um grafo e para prever comportamentos futuros. Como exemplo de buscas poderão obter-se resultados estatísticos de interrogações do tipo: Se uma pessoa produziu mais do que a boa parte de entidades dentro do sistema de rede social então está é uma entidade relevante; Quanto poderá uma entidade produzir mediante seu nível de relacionamentos. Nesta ordem temos a vantagem de conseguir obter aquelas que são entidades que mais produzem num determinado espaço de tempo, como saber especificamente se em um ano quem mais produziu. Hercílio Rui Dinis Duarte 40
  • 44. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Neste caso conseguimos assim obter uma tabela com a estatística de Laços fortes e fracos da rede social em causa, e a tendência que estes terão para a relevância do sistema. 2.5.8.1. A BASE DE CONHECIMENTO Os softwares que trabalham no intuito de analisar redes sociais baseiam-se numa modelagem baseada em inteligência artificial. O sistema que armazena a informação em um sistema de IA é tratado como base de conhecimento. Isso pelo facto de que os resultados gerados são mediante associações que simulam o sistema de neurónios de um humano. As bases de conhecimentos facilitam em casos em que ao efectuar-se uma busca os resultados são gerados através da forma como um motor de inferência é instruído para interpretar os dados. 2.5.8.2. MOTOR DE EFERÊNCIA O motor de inferência é responsável pela busca lógica de uma informação a base de conhecimento e deixa-la disponível para a sua informação. 2.5.8.3. A VISUALIZAÇÃO DOS DADOS DA REDE SOCIAL Após o conhecimento ser devidamente processado e interpretado são apresentados os resultados na linguagem que o utilizador normal percebe mediante uma interface gráfica. Ilustração 1 - Esquema de um sistema especialista de análise de dados. 2.5.9. A VELOCIDADE DA MENSAGEM NAS REDES SOCIAIS Hercílio Rui Dinis Duarte 41
  • 45. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Através da teoria dos grafos podemos obter uma análise do quanto a mensagem nas redes sociais expande-se em maior dimensão relativamente a qualquer outro meio de comunicação. O facto de estarem vários actores interligados mediante um sistema em Cluster implica que a qualquer momento por mais que um determinado nó esteja distante, este possa ser influenciado pelas funções de outros nós. Isto faz com que uma mensagem propaga-se em uma rede social a uma velocidade de tempo real, Os dados disponibilizados por um utilizador, poderão ser visto por qualquer outro pertencente a rede social e este ser mais um responsável pela propagação da mensagem. O facto de nas redes sociais existirem várias comunidades implica que estás passam a ser vistas como fortes elementos dentro do sistema, sendo que geralmente estas comunidades acabam mobilizando mediante suas mensagens actores a aderirem um determinado serviço. Como grande exemplo de como uma mensagem corre em uma rede social, tivemos como grande exemplo nos Estados Unidos da América a campanha do Actual presidente Barack Obama, está foi feita tendo como grande suporte as redes sociais, e foi uma das mais notáveis campanhas do Ultimo ano. Recentemente houve também a passagem de mensagens incentivando a retirada do presidente que há muitos anos tinha o poder de estado no Egipto, e o impressionante foi a velocidade que os internautas tomaram conhecimento do então preparo do processo de revolução. Uma mensagem torna-se mais veloz dentro de uma rede social em quanto maior for o nível de influência de cada actor dentro desta rede. Essa influência é notada através da centralidade de cada actor. Para Maria Regina Martelo (2001), “Quanto mais central é um individuo, mas bem posicionado ele está em relação as trocas, e à comunicação, o que aumenta seu poder na rede” Para termos uma noção da centralidade dentro de uma rede social, iremos considerar a seguinte estrutura: Hercílio Rui Dinis Duarte 42
  • 46. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Ilustração 2 - Esquema sobre a centralidade dos actores em uma RS A princípio devemos considerar 100% das relações sendo que cada relação é bidireccional, assim teremos 7 ligações. Para melhor compreender devemos olhar a cada ligação como uma estrada de 2 faixas, nesse caso temos consideremos 14 ligações. Iremos agora classificar os actores quanto a percentagem de número de ligações: Actor % João 28,51 Joaquim 21,4 Manuel 21,4 Maria 14,2 Fátima 7,1 Joaquim 7,1 Tabela 1 - Resultado da centralidade dos actores da RS. (Tabela nossa) Com este quadro concluímos que o actor João de momento é o que oferece maior mobilidade de rápida expansão para um segundo actor. Desse jeito temos a percepção de como são vistos os actores centrais e suas ligações graficamente. 2.6. PORTAIS UNIVERSITÁRIOS E REDES SOCIAIS Com o grande desenvolvimento verificado nos sites de redes sociais e pelo facto destes conterem boa parte dos internautas a usufruírem destes recursos, que as empresas têm achado melhor tornar os seus sites mais próximos destas redes, isto é, Hercílio Rui Dinis Duarte 43
  • 47. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais expandindo os seus serviços através das redes sociais, e atraindo mais as informações e objectivos destas. Além desta forte ligação ajudar na divulgação de conteúdos oficiais as redes sociais, também permitirá estabelecer um maior e melhor nível de relacionamento com as comunidades académicas e grandes empresas. Falando especificamente dos portais, o facto destes terem a características de não apresentarem um público específico e de oferecerem produtos genéricos que em tese agregam valor para todos os utilizadores, estes poderão através das redes sociais obter uma maior produtividade ao conquistar público diverso para tais diversos produtos. Na verdade esta comunicação entre um portal e redes sociais poderá tornar o portal como centro de controlo dos conteúdos que poderão ser publicados nas diferentes redes sociais a ele associadas. Haverá maior controlo na publicação dos conteúdos nas redes sociais sendo que estes poderão estar disponíveis segundo regras de publicação no próprio portal. As redes sociais irão oferecer um grande suporte aos portais sendo que estas irão expandir de uma forma mais distribuída serviços que constam destes, valorizando assim características importantes de um portal respeitando conceitos importantes que se devem levar em causa como: Utilidade: Deve abranger um tema vasto e interessante. Portais sobre áreas temáticas menores são menos úteis, porque o seu conteúdo é limitado. Atractividade: Deve exibir o conteúdo em uma forma esteticamente agradável. As cores devem ser coerentes e complementares, e não pondo em causa o conteúdo. Portais destacados não devem ter problemas de formatação. De preferência, os links vermelhos devem aparecer em um número limitado e restrito aos aspectos que incentivam a participação Ergonomia: Deve ser construído de forma coerente para exibir o conteúdo eficaz e logicamente, de modo a aumentar a utilidade e atractividade. Esta exposição é o objectivo principal, e encorajar a contribuição é o segundo. Manutenção constante: O portal deve ser actualizado regularmente, pois deve ser apresentar-se dinâmico aos olhos do utilizador. As Universidades têm utilizado com sucesso Portais para melhorar a produtividade de seus colaboradores e a satisfação de clientes e parceiros, bem como aumentar a Hercílio Rui Dinis Duarte 44
  • 48. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais receita e o lucro. Os Portais são Utilizados para aumentar a agilidade dos processos de uma organização, melhor a capacidade de se divulgar seus produtos e serviços captando novos negócios. Os portais tendo já o propósito de aumentarem a produtividade e agilidade dos processos de uma organização, estes ainda poderão estar mais próximo do público estabelecendo ligações com os actuais Sítios de Redes Sociais. Mourão et. al (2009, p.5) aponta que “além das notícias divulgadas em Sítios Web e portais de informações oficiais das organizações, é fundamental para o desenvolvimento e a sobrevivência dessas empresas, que elas mantenham um relacionamento directo com seu público através das redes sociais”. Importante aqui destacar que actualmente com o avanço das novas tecnologias o público tem se tornado mais participativo e crítico, e que no entanto as ferramentas de redes sociais na Internet têm servido de grandes mediadores entre estes, tornando-os mais próximos da cultura organizacional avaliando as condições em que os serviços e produtos oferecidos têm-se originado. As Universidades como grandes centros de produção através da colaboração de várias entidades, importa estas aproveitar o forte poder que os sites de redes sociais têm oferecido para assim enriquecer os seus Sites ajudando estes na caracterização como Portais corporativos. Um Portal corporativo (portais de informação empresarial) de uma Universidade poderá ter a vantagem de além de simplesmente apresentar conteúdos organizados de várias áreas, também poderá padronizar estes de modo a estarem organizados e facilmente serem publicados nas redes sociais. Importante dizer que estes conteúdos publicados na Internet, irão transmitir grande confiança aos utilizadores podendo esses directamente demonstrar os seus níveis de interesse no assunto. Quanto aos portais corporativos, segundo José Claudio Cyrineu Terra (2003) trata-se de aplicações mais complexas que encontram justificativa no apoio à missão, às estratégias e aos objectivos da organização e colaboram para a criação e a gestão de um modelo sustentável de negócios. O Conceito si de portal nos mostra o quanto as Universidades devem tirar partido das redes sociais, pois estes são vistos como distribuidores de conteúdos em vários sítios da Internet tanto dentro como fora de uma organização. No entanto as Universidades assim como outras organizações têm aproveitado fazer interagir os seus sites Hercílio Rui Dinis Duarte 45
  • 49. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais (valorizando estes como portais) com as redes sociais. As redes sociais actualmente têm sido os Sites que mais têm promovido a imagem de grandes empresas, sendo que estas são vistas de uma forma íntima entre vários utilizadores construindo fortes laços de relacionamento. Importante dizer que as redes sociais são grandes tendências e continuam ainda a expandirem com vantagem dos Utilizadores optarem pela melhor, entrando em um sistema em desenvolvimento de grandes competições entre estas. Uma Universidade terá uma grande vantagem em interligar os serviços de seu portal nas diferentes redes sociais, sendo que esta poderá passar informações geral desta instituição destacando tudo aquilo que decorreu, decorre e decorrerá, posteriormente poderá criar uma divisão específica de notícias académicas para que o Utilizador esteja sempre próximo da Universidade seja onde este estiver. As Universidades também Poderão publicar seus eventos extra curriculares, sendo que estes servem de grande estímulo para ingresso de novos estudantes. 2.6.1. CARACTERÍSTICAS DO PORTAL DE UMA ORGANIZAÇÃO • Ser ponto de acesso único a todos os colaboradores; • Integrar a informação fornecida pelos diversos canais, como sejam Intranet, Internet e Extranet, evitando aquelas situações embaraçosas de um cliente saber mais acerca de um produto que o vendedor; • Actualização contínua da informação, pois é o ponto de partida em termos de informação da organização para o seu interior e para o meio envolvente; • Centralização da informação para clientes externos e internos internos, funcionando como repositório digital da informação produzida; • Actualmente as Universidades e outras organizações têm visto as redes sociais como forte ferramenta de apoio para partilha de conteúdos e de incentivo ao público para aderir os seus Sítios Web. 2.6.2. CARACTERÍSTICAS DE PORTAIS COMO VANTAGEM AS REDES SOCIAIS Para conseguirmos integrar o conceito de redes sociais nos Portais importa referenciar algumas das características que servem de vantagem: Hercílio Rui Dinis Duarte 46
  • 50. A Universidade Lusíada de Lisboa e as redes sociais Serviços distribuído O portal deve distribuir seus serviços para conseguir maiores resultados de processamento. Neste caso as redes sociais irão oferecer um forte suporte sendo que irão colaborar com o seu forte poder de recolha e partilha de informação. Importante levar com tanta consideração que o facto de um determinado utilizador estar a participar da rede social, este poderá ser incentivado de modo a participar e valorizar conteúdos directamente do portal sendo bastante importante para a qualificação deste no ranking de motores de busca. Interface de integração O Portal irá servir de ponto em que o Utilizador poderá ter acesso a informação nuclear da Organização em causa. Pois o portal será o meio que irá importar e exportar de forma padronizada as informações tidas como oficiais por uma organização Informações em vários formatos acessíveis por um único sistema O Portal Corporativo, será um meio capaz de transmitir dados em formato multimédia. Este deverá ser compatível com os vários tipos de redes sociais existentes. Informação de vários formatos para distribuição específica Os portais corporativos deverão ser capaz de dividir a sua informação para a distribuição em redes sociais específicas. Agregação de vários objectivos Um Portal irá aproveitar cada tipo de Site de rede social para envolver o público tendo em conta os objectivos deste. Desta forma o portal será um ponto de congregação de vários serviços derivados das diferentes redes sociais, sendo que cada uma existe com um propósito. 2.6.2.1. PORTAIS DE UNIVERSIDADES E O FACEBOOK O Facebook é uma rede social dotada de recursos suficientes que possam dar suporte a um portal, pois ajuda na divulgação integração de produtos e de serviços dentro da lógica do Marketing 2.0. Hercílio Rui Dinis Duarte 47