A Sociologia surge
no contexto de duas
grandes
transformações:
01: Campo da ideias
02: Campo das Realidades Concretas.
Indivíduo e sociedade
“Indivíduo” e “sociedade” são
diretamente associados. A sociedade é
justamente o fruto da relação entre os
indivíduos que a formam.”
@professor_bidu
AS RELAÇÕES DESTE TIPO PODEM SER:
CULTURAIS
ECONÔMICAS
RELIGIOSAS
POLÍTICAS
PEDAGÓGICAS
FAMILIARES
A Sociologia tem
como objetos de
estudo a sociedade, a
sua organização
social e os processos
que interligam os
indivíduos em grupos,
instituições e
associações.
O termo Sociologia foi criado
em 1838 (séc. XIX) por Auguste
Comte, que pretendia unificar
todos os estudos relativos ao
homem — como a História, a
Psicologia e a Economia.
Lei dos Três Estados
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• Émile Durkheim: para este a
sociedade prevalece sobre o
indivíduo através de suas
instituições e os valores
determinados por ela. Para ele o
conflito só existe quando há algum
problema nas normas e valores
sociais.
Para Durkheim toda sociedade havia evoluído de uma forma social mais
simples para uma mais complexa. Baseando –se nessa idéia diz que o “motor”
da evolução das sociedades era a passagem da solidariedade mecânica para
a solidariedade orgânica.
Solidariedade Mecânica: Solidariedade orgânica:
Predominava em sociedades pré-
capitalistas, onde os indivíduos se
identificavam por meio da família, da
religião, da tradição e dos costumes,
permanecendo em geral independentes e
autônomos em relação à divisão social do
trabalho. A consciência coletiva exerce
aqui todo seu poder de coerção sobre os
indivíduos.
É típico da sociedade capitalista, em que,
pela acelerada divisão do trabalho social,
os indivíduos se tornavam inter-
dependentes. Essa inter-dependência
garante a união social, em lugar dos
costumes e das tradições ou das relações
sociais estreitas, como ocorre nas
sociedades contemporâneas. Nas
sociedades capitalistas, a consciência
coletiva se afrouxa, ao mesmo tempo em
que os indivíduos tornam-se mutuamente
dependentes, cada qual se especializa
numa atividade e tende a desenvolver
maior autonomia pessoal.
A Consciência coletiva:
Para Durkheim os fatos sociais independem daquilo que indivíduo
pensa e faz em particular;
“consciência individual” X “consciência coletiva”
Consciência Coletiva:
“ conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à medida dos
membros de uma mesma sociedade” que “ forma um sistema
determinado com a vida própria”
Obs.: A consciência coletiva não se baseia na consciência de
indivíduos singulares ou de grupos específicos, mas está espalhada
por toda sociedade. A consciência coletiva define o que é “imoral” ou
“ criminoso”.
“A sociedade é o mais poderoso feixe de forças físicas e
morais cujo resultado a natureza nos oferece. Em nenhuma
parte encontra-se tal riqueza de materiais diversos levado a tal
grau de concentração. (Durkheim)
Isso significa que cada sociedade é particular, mesmo que
haja afinidades como a economia de mercado, no caso
das sociedades capitalistas. Para compreender as
sociedades, deve-se compreender aquilo que é valioso
para seus integrantes, sua cultura.
@professor_bidu
Status é um fator de fácil compreensão na
sociedade atual, uma vez que todo indivíduo busca
uma condição, uma posição privilegiada e um
reconhecimento legítimo da parte dos demais
membros participantes da sociedade, já que todos
os indivíduos ocupam um nível na estrutura social,
seja privilegiada ou não.
Tipos de Sociedade Características Exemplos
Tradicional Patriarcal e
patrimonialista.
Conservantismo
Clã, tribo, família,
sociedade medieval
Carismática Personalista, mística
e arbitrária.
Revolucionária
Grupos
revolucionários,
partidos políticos,
nações em
revolução
Legal, racional ou
burocrática
Racionalidade dos
meios e dos
objetivos
Estados modernos,
grandes empresas,
exércitos
•Karl Marx: analisa os indivíduos de
acordo com seu contexto histórico-
social, as classes a que pertencem. Há
uma constante luta de classes entre a
“burguesia” (donos dos meios de
produção) e o “proletariado”
(trabalhadores que vendem sua força
de trabalho).
O principal objeto de estudo de Marx era a
sociedade capitalista europeia do século
XIX.
O trabalho realizado pelo operário garante-lhe uma
remuneração, o salário, que possibilita a satisfação de suas
necessidades materiais por um certo período de tempo. Isso
exige que ele continue a trabalhar para que possa permanecer
existindo. Como o salário sustenta sua existência, o operário
tem a impressão de que foi corretamente remunerado pelo
burguês, mas isso, de acordo com Marx, é um equívoco.
A remuneração paga corresponderia apenas a uma pequena
parte do valor do trabalho. A maior parte ficaria com o burguês.
É a partir disso que o empresário extrairia seu lucro.
> “MAIS-VALIA”
Por fim, temos o modo de produção
capitalista representado pela luta de classes
entre a burguesia, que detém a propriedade
privada dos meios de produção, e o
proletariado, classe de trabalhadores livres
diretamente explorados pela burguesia.
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