1. 22 a 25 de março, 2010 Iranduba-AM
ESTUDO DE CASO DO
PROJETO CARBONO
(REDD) SURUÍGabriel Cardoso Carrero
gabriel carrero@idesam org brgabriel.carrero@idesam.org.br
Gabriel Cardoso Carrero
gabriel.carrero@idesam.org.br
3. Instituições Envolvidas no Projeto e
• Proponente:
Suas Respectivas Funções
• Apóia, fiscaliza as atividades e viabilizará o repasse de recursos
ao Povo Paiter Suruíao Povo Paiter‐Suruí
Parceiros:
Apoio técnico de formulação e implementação do projeto,
assessoria jurídica, capacitação em PSA, contato com
Construção participativa de conhecimento prévio informado
sobre o projeto, assessoria jurídica à Metareilá e assessoria
ló i j i á i bi ló i j d
Elaboração de Etnozoneamento e de Plano de Reflorestamento e
assistência técnica (sem gerar créditos de carbono).
Coordenação técnica da estratégia de REDD: Construção da
linha de base e estoques de carbono, validação dos drivers de
d l b ã lid ã d PDD
Construir e gerenciar o fundo do projeto
investidoresantropológica ao projeto, inventários biológicos e ajuda no
desenvolvimento de banco de dados de SIG
desmatamento, elaboração e validação do PDD
4. Zonas de exclusão na geração de créditos
Descrição Hectares
Área total 247 938 84Área total 247.938,84
Área de floresta 243.415,17
Áreas não calculadas 4.523,67
Veg. Área do Projeto Área Zonas Excluídas
207 370 75 ha 36 044 42 ha207.370,75 ha 36.044,42 ha
5. Linha de base e adicionalidadeLinha de base e adicionalidade
Linha de Base 1 ‐ PRELIMINAR
Soares‐Filho et. al. 2006
8. Validação do SimamazoniaValidação do Simamazonia
Ano
Taxa de desmatamento (%)
PRODES SIMAMAZONIA
2003 1.46% 2.41%2003 1.46% 2.41%
2004 1.58% 2.51%
2005 1.25% 2.43%
2006 0.29% 2.28%
2007 0.39% 2.35%
2008 0.30% 2.45%
Média 0 88% 2 41%Média 0.88% 2.41%
PRODES/Simamazonia 36.55%
9. Linha de base e adicionalidadeLinha de base e adicionalidade
Estoques de Carbono ‐ PRELIMINAR
10. Estoque de carbono na floresta não
perturbada
Linha de Base 1 ‐ PRELIMINAR
Tipo Florestal
Biomassa Acima do Solo
Biomassa Abaixo
do Solo
Total (Acima e Abaixo
do Solo) Tons de
i
Biomassa Biomassa
p
Tons de C.ha‐1
Biomassa
C.ha‐1*
Acima do Solo
Tons de C.ha‐1
Madeira Morta
Tons de C.ha‐1
Floresta AbertaFloresta Aberta
Submontana
113.27 7.18 24.22 144.68
Floresta Densa
Submontana
130.24 8.47 28.80 167.50
Mas, a exploração madeireira retira as toras, e junto, parte do carbono
Fonte
• Tipos florestais: RADAMBRASIL (1978)
• Carbono: MCT (2006); Nogueira et al (2008)
11. Estoque de carbono na floresta
degradada
Linha de Base 1 ‐ PRELIMINAR
Tipo Florestal
Biomassa Acima do Solo
Biomassa
Abaixo do Solo
Total Biomassa
(Acima e Abaixo
Biomassa Acima do
BiomassaTipo Florestal Abaixo do Solo
Tons de C.ha‐1
do solo) Tons de
C.ha‐1*
Biomassa Acima do
Solo Tons de C.ha‐1
Madeira Morta
Tons de C.ha‐1
Floresta Aberta
Submontana Degradada 93.27 7.18 24.22 124.68
Floresta Densa
110.24 8.47 28.80 147.50
Submontana Degradada
110.24 8.47 28.80 147.50
* Foi utilizado redução de 20 tC por hectare (adaptado de Putz et al, 2008)
12. Estimativa das mudanças nos
Estoque de Carbono na Linha deEstoque de Carbono na Linha de
Base
D id d
Linha de Base 1 ‐ PRELIMINAR
Da Para
Densidade Média de Carbono
Densidade
Média de
Carbono
FATOR DE
EMISSÃO
da Classe
Identificação da Categoria Classe Classe da Classe “Da" “Para" “Da"‐“Para"
ID Nome ID ID CDAB CDBB CDDB CDt CDAB EFAB
t CO2e
ha‐1
t CO2e
ha‐1 t CO2e ha‐1
t CO2e
ha‐1 t CO2e ha‐1 t CO2e ha‐1
2 2 2
FAEq
Floresta Aberta
Degrad. para Veg.
Equilíbrio FAD Eq 342.00 26.34 88.81 457.15 47.03 410.13
Floresta Densa
FDEq
Degrad. para Veg.
Equilíbrio FDD Eq 404.21 31.04 105.59 540.84 47.03 493.81
13. Reduções líquidas de Emissões de GEEs
antrópicas Ex ante (CREDD)
Ano do Projeto CLINHADEBASE CREAL CREDD
Estoque
Carbono
Gases não
CO2
Estoque
Carbono Gases não CO2
Estoque
Carbono
Gases não
CO2
antrópicas Ex ante (CREDD)
Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado
Nr yr tCO2e tCO2e tCO2e tCO2e tCO2e tCO2e
1 2009 90,394 5,966 9,039 597 81,354 5,369
2 2010 247,711 16,349 24,771 1,635 222,940 14,714
3 2011 482,849 31,868 48,285 3,187 434,564 28,681
4 2012 605,779 39,981 60,578 3,998 545,201 35,983
5 2013 697,369 46,026 69,737 4,603 627,632 41,424
6 2014 981,573 64,784 98,157 6,478 883,416 58,305
7 2015 1,603,153 105,808 160,315 10,581 1,442,838 95,227
12 2020 3,842,337 253,594 384,234 25,359 3,458,103 228,235
17 2025 6,968,323 459,909 696,832 45,991 6,271,491 413,918
22 2030 8,171,744 539,335 817,174 53,934 7,354,569 485,402
27 2035 8,632,050 569,715 863,205 56,972 7,768,845 512,744
32 2040 9,147,092 603,708 914,709 60,371 8,232,382 543,337
37 2045 9,339,440 616,403 933,944 61,640 8,405,496 554,763
42 2050 9,625,046 635,253 962,505 63,525 8,662,542 571,728
TOTAL 10,260,300 1,026,030 9,234,270
10%= emissões do projeto
23. Pecuária na T.I.
35
40
asto
20
25
30
35
milias tendo pa
5
10
15
20
encia das fam
0
5
0‐10 10‐20 20‐40 40‐50 >50
Frequ
Classes de áreas de pasto em hectares
Famílias (n=157) Número %
Possuem pasto 71 45%
Dividem pasto 44 62%Dividem pasto 44 62%
Possuem Cercas 55 77%
Possuem Curral 26 36%
Arrendamento 3 2%
Número de cabeças arrendadas 250
Nú d b 2009 534Número de cabeças em 2009 534
Média cabeças gado 7,63
Média cabeças vendidas em 2009 3,5
Média do valor ganho com a venda em 2009 1391
24. Estratégia de Implementação
1‐ MEIO AMBIENTE E FISCALIZAÇÃO
• 1.1.Sistema de vigilância e monitoramento permanente do território contra invasores
• 1.2: Proteger e recuperar os recursos naturais da Terra Indígena Sete de Setembro1.2: Proteger e recuperar os recursos naturais da Terra Indígena Sete de Setembro
2 – ECONOMIA E SEGURANÇA ALIMENTAR
• Substituir formas ilegais e predatórias de economia por outras atividades que atendamSubstituir formas ilegais e predatórias de economia, por outras atividades que atendam
as demandas da comunidade e preservem o meio ambiente.
3 – CULTURAL
• Desenvolver atividades que resgatem, revitalizem e divulguem os conhecimentos
tradicionais e assim incentivar o respeito e a valorização pelos diversos elementos que
compões o rico universo Indígena.
4 – CAPACITAÇÃO
• Instrumentalizar a comunidade e especialmente seus jovens para o desenvolvimento de
várias ações previstas no Plano de Ação participativo.
25. Estratégia de Implementação
5‐ SAÚDE
• Solucionar os problemas advindos da morosidade, burocracia e ineficiência da
FUNASDA no trato das questões que envolvem a saúde Indígena .
6– EDUCAÇÃO
• Associações clânicas, lideranças e professores se unirão para busca de soluções junto a
Secretaria de Estado da Educação.
7 FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL7‐ FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
• Construir e reformar as sedes das associações clânicas e provisioná‐las com os recursos
materiais e humanos necessários ao exercício de suas funções institucionais.
8 ‐ HABITAÇÃO
• Transformar as aldeias Surui em lugares agradáveis para se viver e projetados com
observância às regras arquitetônicas tradicionais e às condições climáticas da regiãoobservância às regras arquitetônicas tradicionais e às condições climáticas da região.
26. Estrutura básica:
F d S i P j t REDDFundo Surui e Projeto REDD
Investidores CarbonoInvestidores Carbono
FUNBIO $
$ Fundo Surui $
Comitê Consultivo
Surui, + investidores + outros (e.g.
Kanindé, Forest Trends, ACT)
Verificação C Monitoramento
e medição
Metareila
lâ i lVigilância Territorial
Atividades produtivas
Fortalecimento institucional, etc
27. Fontes/Estratégias de financiamentoFontes/Estratégias de financiamento
D d á d i õ i tidDependerá das negociações com os investidores
O importante é uma estratégia clara de açãoO importante é uma estratégia clara de ação,
financiamento, e geração de créditos a longo
prazo.
• Explorar possibilidades de combinar a captação
d f d (i tid t f dde fundos (investidores com outros fundos,
filantrópicos ou doações)
29. Articulação com sistemas
governamentais
Governo Federal
•Articulação feita com a FUNAI
G E d i ( d l id )Governos Estaduais (a ser desenvolvida…)
•Mato Grosso
•Processo de estruturação de um programa estadual•Processo de estruturação de um programa estadual
•Projeto de REDD do Noroeste do Mato Grosso.
•GCF
30. Plano de MonitoramentoPlano de Monitoramento
• Monitoramento permanente do territórioMonitoramento permanente do território
– 1.1. Atualmente existem 2 postos de vigilância
– 1.2. Construir e equipar mais 3 postos de vigilância
– 1 3 Construir equipar e garantir o funcionamento de um laboratório de– 1.3. Construir, equipar e garantir o funcionamento de um laboratório de
geoprocessamento.
– 1.3. Monitoramento da área via satélite (PRODES, CLASlite, etc...) e sobrevôos
• Inventário de Carbono
1.1. Inventário inicial de 43 parcelas de 1 hectare a cada 5 anos
31. M it Ob i d !Muito Obrigado!
gabriel.carrero@idesam.org.br