O documento discute a tendência crescente do cabelo molhado nas passarelas e nas ruas como um estilo mais natural e descontraído. Marcas também estão buscando campanhas que engajem os consumidores em valores compartilhados e movimentos sociais em vez de apenas vender produtos. Receitas gráficas e criativas que combinam comida e design estão se tornando populares.
2. Direto do chuveiro
Não é de hoje a busca por uma estética mais
natural nas imagens de moda. Nas passarelas,
maquiadores esforçam-se para criar uma
imagem que disfarce a presença de qualquer
maquiagem. Os cabelos são milimetricamente
arrumados para parecerem naturais ou
desarrumados. Mas nenhuma naturalidade é
tão desafiadora quanto aquela que é a maior
ideia para o verão 2011: o cabelo molhado,
como se tivesse saído do chuveiro, ou do mar,
da piscina. O look foi visto em desfiles, como
Colcci e Bottega Veneta, campanhas, como a de
Andrea Degreas e Lanvin, e nas ruas, nos looks
de Mary Kate Olsen, Heidi Klum e Julia Petit.
Muito mais do que uma tendência de beleza, o
cabelo molhado é uma quebra de paradigmas,
um grito por mais informalidade, por mais
naturalidade, um grande desafio. Um
atrevimento ao que sempre foi símbolo do
desleixo. E talvez seja disso mesmo que a moda
precisa.
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3. Publimovimento
Que a publicidade vem mudando já não é mais
novidade. Mas a transformação do que poderia
ser uma propaganda tradicional em um
movimento para engajar consumidores nunca
esteve tão em alta no Brasil. Levar os
consumidores através da publicidade a tomar
uma atitude provocada pela marca pode ser
observado em vários exemplos atualmente. A
tese é reforçada pela publicitária Suzana
Apelbaum, que declarou recentemente: “o
objetivo é fazer com que as pessoas sintam que
não estão apenas comprando uma marca, mas
se "juntem" à!ela à medida que!compartilha
seus valores pessoais”. Uma das campanhas
pioneiras foi a campanha Real Beleza da marca
Dove, que promove a auto-estima e auto-
aceitação de suas consumidoras. No início deste
ano, “A Hora do Planeta” da WWF incentivou
vários países a apagarem as luzes para combater
as causas do aquecimento global. A marca Tang
recentemente envolveu várias comunidades em
uma “Brigada da Reciclagem”, e a Brastemp, em
uma campanha que explora a atitude coletiva
vem declarando que “a inspiração muda tudo”
para estimular as pessoas a enxergarem a vida
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fora do óbvio. Nós concordamos. E adoramos!
4. Receitas gráficas
Que gastronomia e arte sempre caminharam de
mãos dadas, nós já sabíamos. Mas em um mundo
onde a quebra de padrões acontece o tempo todo
e a busca da diferenciação é constante, a nova
aliança de sucesso é cozinha e design gráfico, onde
a criatividade é estimulada desde a receita até a
hora de servir o prato. Os novos modelos podem
até não ser os mais simples de entender o passo a
passo mas certamente são a forma mais lúdica e
divertida para colocar a mão na massa e enfrentar
a cozinha de forma mais artística. Temos três
ótimos exemplos: A IKEA lançou um livro esse mês
chamado “Homemade is best” (“Caseiro é melhor”)
onde ao invés de listinhas convencionais, os
ingredientes são expostos e belíssimas fotos
minimalistas. Outro livro que vale a pena ser
destacado é o “The Geometry of Pasta” (Geometria
da massa). Feito em parceria com o chef Jacob
Kenedy e o ilustrador Caz Hildebran, as receitas são
todas em preto e branco com ilustrações
tipográficas sem nenhuma foto. Para finalizar o site
They draw and cook, feito por receitas ilustradas
por internautas, irá publicar um livro devido ao
grande sucesso.
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5. Coletivando
Se você tem usado a internet atualmente, com
certeza já leu sobre, visitou ou utilizou um dos
muitos sites de compras coletivas que surgiram
recentemente. Esta tendência deslanchou não faz
muito tempo, mas os primeiros sites que
propuseram esta modalidade surgiram há uma
década no Brasil, mas pela falta de segurança em
realizar compras on line, não prosperaram. Hoje o
cenário é outro: os ambientes de compra são
seguros na web, houve uma explosão na
quantidade de usuários em dez anos, e estes
novos usuários tem o perfil da Geração Y. Alguns
dos mais famosos e bem sucedidos são o Peixe
Urbano, Clube Urbano e Zipme, mas há pelo
menos outros vinte na mesma categoria, ou seja:
comprar coletivamente virou moda. Mas a
surpresa do método aplicado de um jeito um
pouco diferente veio de uma turma de amigos
do Rio de janeiro. Eles decidiram “coletivar” o
show de uma banda internacional. Fizeram a
cotação e as contas, chamaram 100 amigos para
pagar R$ 200 cada, contrataram a banda sueca
Miike Snow para um show na cidade e dividiram
a renda da bilheteria. E aí? Ainda tem dúvidas de
que não há nada melhor do que fazer juntos?
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6. Febre Stand Up
A febre de Stand-Up comedy está chegando no
Brasil agora, mas esse formato de apresentação
começou no século XIX. Ele se popularizou nos
EUA com a chegada de programas como
Saturday Night Live e The Tonight show. No
Brasil não foi diferente, quem ainda não
conhecia esse tipo de apresentação, com a
popularidade de programas como Pânico na TV
e CQC, agora conhece. Com o programa CQC
no spotlight, artistas stand-up aproveitam essa
tendência para fazer negócios. Marco Luque
protagoniza campanhas publicitárias como a da
CET e Transito Gentil da Porto Seguro com o seu
personagem mais célebre. Diogo Portugal criou
o Risorama, um evento conhecido
mundialmente onde reúne os melhores
comediantes stand-up do Brasil,que chega a ter
um público de 15 mil pessoas por festival. Já
Rafinha Bastos e Danilo Gentili estão abrindo
seu próprio espaço em São Paulo, o Comedians,
na rua Augusta, a mais badalada da cidade.
Parece que fazer rir ao vivo virou mesmo um
grande negócio.
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