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Panorama atual do ONR
Operador Nacional do Sistema
Registro de Imóveis Eletrônico
______________________________
Flauzilino Araújo dos Santos
1º oficial do registro de imóveis de São Paulo (SP)
Diretor de Tecnologia da Informação do IRIB
Antônio Carlos Carvalhaes
Oficial do Registro de Imóveis de São Carlos (SP)
"A Informática no Registro Público“
Trabalho foi apresentado no X Encontro de Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil,
realizado de 8 a 15 de outubro de 1983, em Serra Negra (SP).
“A informatização não pode ser o fruto de experiências isoladas, ainda que bem
sucedidas. Deve ser o fruto de uma deliberada opção da classe pelo
aprofundamento das questões técnicas e jurídicas relacionadas com a integridade
dos dados, validade, autenticidade, segurança e eficácia dos negócios jurídicos.”
Sérgio Jacomino, 1996, in “A Informática e os Serviços Notariais e Registrais
Brasileiros”. Disponível em https://goo.gl/PFy1Ue. Acesso em 17/10/2018.
2005
Ofício Eletrônico
Banco de Dados Light – BDL
Certidão Digital
Assinador Digital Registral
Certidão Express*
*Aplicativo de suporte para digitalização e indexação de matrículas, e emissão de certidão digital, com
conversão de qualquer arquivo em PDF/A, inclusão de metadados e de Assinatura Digital no padrão
ICP-Brasil.
2007
Sistema de Penhora Eletrônica de Imóveis
(Penhora Online)
2011
Serviço de Visualização Eletrônica de Matrícula
(Matrícula Online)
2012
Protocolo Eletrônico de Títulos (e-Protocolo);
Repositório Confiável de Documento Eletrônico (RCDE);
Acompanhamento Registral Online;
Monitor Registral;
Correição Online;
2012
2012 – Central de Indisponibilidades (SP)
2014 – Central Nacional de Indisponibilidades
2015 – ACT Registradores – Autoridade de
Carimbo do Tempo Registradores*
2015 – EEA Registradores – Entidade Emissora de
Atributo Registradores
2015 – CNDE – Central Nacional do Documento
Eletrônico
*ACT REGISTRADORES: Data de Credenciamento no ITI: 20/11/2015. Nº do
Processo: 00100.000204/2014-26
• EVOLUÇÃO LEGAL E NORMATIVA DE SUPORTE PARA IMPLANTAÇÃO DO
REGISTRO ELETRÔNICO SUFICIENTE:
✓ Base: Lei nº 6.015, de 31/12/1973;
✓ Medida Provisória nº 2.200-2, de 24/8/2001 (perenizada pela EC nº
32/2001);
✓ Lei nº 11.419, de 19/12/2006 (art. 18);
✓ Lei nº 11.977, de 7/7/2009 (arts. 37/41);
✓ Recomendação nº 14/2014, de 2/7/2014, da Corregedoria Nacional de
Justiça;
✓ Provimento nº 47, de 18/6/2015, da Corregedoria Nacional de Justiça;
✓ Lei nº 13.465, de 11/7/2017; e,
✓ Provimento nº 74, de 31/7/2018, da Corregedoria Nacional de Justiça.
Resolução CNJ 110/2010: FÓRUM DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS
Art. 2º Caberá ao Fórum:
..........
IV - o estudo, a regulação, a organização, a modernização e o
monitoramento da atividade dos cartórios de registro de imóveis de
questões relacionadas à ocupação do solo rural e urbano, inclusive a
proposição de medidas e de normatização da atividade de registro
sujeita à fiscalização do Poder Judiciário, sempre que isso se fizer
necessário ao aprimoramento dos serviços para assegurar a segurança
jurídica;
Os estudos para implantação do Registro de Imóveis Eletrônico
foram desenvolvidos pelo CNJ no Projeto SREI.
O PROJETO SREI
SISTEMA DE REGISTRO DE IMÓVEIS ELETRÔNICO
Recomendação CNJ Nº 14/2014
Estrutura para o desenvolvimento do Projeto SREI:
1. Criação pelo CNJ do Grupo de Trabalho (Portaria CNJ 19, de 23/2/1010.
Disponível em https://goo.gl/kGGesS);
2. Criação pelo Conselho Nacional de Arquivos (órgão vinculado ao Arquivo
Nacional) da Comissão Especial para Gestão Documental do Foro Extrajudicial,
constituída pela Portaria CONArq nº 94, de 21/12/2010 (Disponível em
https://goo.gl/QWbn2y). (Em decorrência de Acordo de Cooperação Técnica
firmado com o CNJ); e,
3. Contratação pelo CNJ do LSITEC – Laboratório de Sistemas Integráveis
Tecnológico (Instituição de renome internacional vinculada a Escola Politécnica
da USP) – Contrato CNJ nº 01/2011);
A Comissão Especial para Gestão Documental do Extrajudicial se debruçou
sobre a necessidade da adoção de uma política de preservação da
informação digital, ante a fragilidade dos elementos que compõem os
acervos das serventias, agravada pela obsolescência de hardwares e de
softwares, e o aumento do poder computacional, que facilita a quebra de
algoritmos criptográficos, outrora considerados seguros.
O Grupo de Trabalho do CNJ levou em consideração para especificação do
registro eletrônico serventias de pequeno, médio e grande portes, bem
como as questões relativas a infraestrutura e, principalmente, a inclusão
das pequenas serventias.
Os trabalhos foram enriquecidos com o conhecimento de sistemas de
registros eletrônicos de Portugal, Espanha, Chile, Alemanha e Inglaterra.
Os estudos resultaram no desenvolvimento das especificações
técnicas para [1º] a informatização dos cartórios de Registro de
Imóveis do País e [2º] a prestação de serviços eletrônicos pela
Internet, por meio do Serviço de Atendimento Eletrônico
Compartilhado (SAEC), atendendo ao padrão ICP-Brasil e a
arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico).
Esses estudos foram recebidos e assimilados pela Corregedoria
Nacional de Justiça que por meio da Recomendação CNJ nº 14/2014,
de 2/7/2014 (DJ 7/7/2014) os definiu como padrão para aplicação
pelas Corregedorias de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.
Recomendação CNJ Nº 14/2014, de 2/7/2014:
“Dispõe sobre a divulgação do resultado de estudos realizados para a
especificação do modelo de sistema digital para implantação de Sistema
de Registro de Imóveis Eletrônico – SREI”.
Nessa altura, o Projeto SREI já não se limitava única e
exclusivamente à Amazônia Legal, mas irradiava-se e
alcançava todo o sistema de registro de imóveis
brasileiro, como expresso no art. 1º, da Recomendação
CNJ nº 14/2014.
Recomendação CNJ nº 14/2014:
Art. 1° - Recomendar às Corregedorias Gerais da Justiça que na
regulamentação ou na autorização de adoção de sistema de
registro eletrônico por responsável por delegação de Registro de
Imóveis, inclusive quando prestados com uso de centrais
eletrônicas, sejam adotados os parâmetros e requisitos
constantes do modelo de sistema digital para implantação de
Sistemas de Registro de Imóveis Eletrônico – SREI elaborado pela
Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológicos –
LSI-TEC em cumprimento ao contrato CNJ n° 01/2011.
O Sistema de Registro de Imóveis Eletrônico (SREI) pode ser
entendido como um sistema distribuído, sendo estruturado em
duas camadas principais:
1. Camada dos Sistemas dos Cartórios (SC);
2. Camada do Sistema de Atendimento Eletrônico
Compartilhado (SAEC).
*Conforme Recomendação 14/2014 da Corregedoria Nacional de Justiça (SREI Parte
1 - Introdução ao Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário v1.0.r.7 ,3.4., p.18.)
Camada dos Sistemas dos Cartórios (SC)
O Sistema do Cartório (SC) corresponde ao sistema existente em
cada cartório de registro de imóveis. É responsável por
automatizar as atividades internas dos cartórios, manter o
registro eletrônico, auxiliar no atendimento de solicitações de
usuários presenciais, realizar o atendimento de solicitações
eletrônicas encaminhadas através da SAEC e interagir com outras
entidades.
Cerca de 90% das especificações técnicas do SREI constantes da
Recomendação CNJ 14/2014 dizem respeito apenas aos Sistemas
dos Cartórios (SC). Isso significa que a camada “Sistemas dos
Cartórios (SC)” é a de maior importância na implementação do
SREI.
1. Sistema totalmente local: solução para cartórios com condições de
implantar e manter uma infraestrutura adequada de segurança, energia
e comunicação, além de pessoal capacitado para operação diária do
sistema;
2. Sistema hospedado em um provedor: solução para os cartórios que
desejam utilizar uma infraestrutura externa, seja por razões de ordem
econômica, ou por razões de ordem de infraestrutura, por não
possuírem localmente infraestrutura adequada ao suporte das
operações (instalações físicas, equipe, facilidade de comunicação de
dados, fornecimento contínuo de energia e segurança).
(Conforme Recomendação 14/2014 da Corregedoria Nacional de Justiça (SREI Parte 1 - Introdução ao
Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário v1.0.r.7 ,3.4.2, p.18/19.)
Acesso ao Projeto SREI (Recomendação
Corregedoria Nº 14/2014):
Site do CNJ: http://goo.gl/JhVFzW
Site Folivm: https://folivm.wordpress.com/documentos/
A Medida Provisória nº 759, de 19/7/2016 (Lei nº 13.465/2017)
Reunião do Grupo de Trabalho Rumos da Política Nacional de Regularização Fundiária –
GTRPNRF, constituído pela Portaria nº 326, de 18/7/2016, do Ministério das Cidades,
que apresentou o texto que deu origem a Medida Provisória Nº 759, de 22/12/2016,
convertida na Lei Nº 13.465, de 11/7/2017. Participou do GT pelo IRIB o registrador José
Arimateia Barbosa, de Campo Novo de Parecis, MT (Vice-Presidente do IRIB/MT).
Registro Eletrônico & Regularização Fundiária:
Para o GTRPNRF havia a expectativa da abertura de 1 milhão de novas matrículas
em 2017 [1º] por efeito dos novos instrumentos jurídicos que foram propostos
para efetividade da Regularização Fundiária Urbana e [2º] pela possibilidade de
ressarcimento dos atos registrais gratuitos realizados no âmbito da Reurb-S.
Somente com procedimentos inteligentes de Registro Eletrônico
seria viável a abertura de matrículas e a prática dos atos registrais
em semelhante proporção. Assim, buscou-se aplicar o Projeto SREI
que fora desenvolvido pelo CNJ (2009/2012) e publicado como
Recomendação Corregedoria Nº 14/2014.
Lei nº 13.465/2017, Art. 76. O Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (SREI) será
implementado e operado, em âmbito nacional, pelo Operador Nacional do Sistema
de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR).
§ 1º. O procedimento administrativo e os atos de registro decorrentes da Reurb
serão feitos preferencialmente por meio eletrônico, na forma dos arts. 37 a 41 da Lei
nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
§ 2º. O ONR será organizado como pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos.
§ 3º. (VETADO).
Lei nº 13.465, Art. 76, § 4º - Caberá à Corregedoria
Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça
exercer a função de agente regulador do ONR e zelar
pelo cumprimento de seu estatuto
A Lei nº 13.465/2017 disciplinou a forma como os oficiais de
registro de imóveis do país se organizarão para prestar serviços
eletrônicos, já que a Lei nº 11.977/2009 não cuidou desse
detalhe, senão que, genericamente, dispôs em seu art. 37 que
“os serviços de registros públicos de que trata a Lei nº 6.015,
de 31 de dezembro de 1973, observados os prazos e condições
previstas em regulamento, instituirão sistema de registro
eletrônico.”
Ações Diretas de Inconstitucionalidade. Lei 13.465/2017:
ADI 5.771, protocolada em 1/9/2017, pelo então procurador-
geral da República Rodrigo Janot;
ADI 5.787, protocolada em 29/9/2017, pelo Partido dos
Trabalhadores (PT);
ADI 5.883, protocolada em 23/1/2017, pelo Instituto de
Arquitetos do Brasil.
*As três ações têm como relator o ministro Luiz Fux (por prevenção nas duas
últimas).
FINALIDADE E ATRIBUIÇÕES
Minuta do Estatuto, Art. 4º ...
§ 1º. Para os fins previstos no caput o ONR poderá
executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de
caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento
de novos produtos, serviços ou processos, aplicados ao
SREI, inclusive mediante seu credenciamento como
Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), na
forma da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004.
Instituição Científica, Tecnológica
e de Inovação (ICT):
As ICTs são órgãos ou entidades da administração pública
ou entidades privadas sem fins lucrativos que tenham
como missão institucional, dentre outras, executar
atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter
científico ou tecnológico.
A natureza jurídica e as atividades desempenhadas pela
ICT possibilitam-na usufruir uma série de benefícios
fiscais e oportunidades de fomento à inovação, não
apenas no âmbito do Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação (SNCTI), mas também em editais e
programas internacionais.
O ONR tem como finalidade ser
unicamente uma instituição de
tecnologia voltada para a Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (P,D&I)
de tecnologias aplicadas ao Registro
de Imóveis Eletrônico.
O ONR não tem e nunca teve a pretensão de normatizar o Registro
de Imóveis. Esse papel, constitucionalmente, é assegurado e
realizado pelo Poder Executivo Federal e Congresso Nacional, na
edição de leis, e pelo Poder Judiciário (Conselho Nacional de Justiça
e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal), na edição
de atos regulamentares e normativos.
Reflexão Final:
Computadores e softwares não fazem funcionar ou
fracassar o Registro de Imóveis. O elemento chave é o
resultado da equação “pessoas + princípios jurídicos”.
(Flauzilino Araújo dos Santos)
Muito Obrigado!
Flauzilino Araújo dos Santos
flauzilino@gmail.com
Documentos disponíveis em:
https://folivm.wordpress.com/
https://cartorios.org/

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Panorama atual do ONR – Operador Nacional do Registro de Imóveis Eletrônico

  • 1. Panorama atual do ONR Operador Nacional do Sistema Registro de Imóveis Eletrônico ______________________________ Flauzilino Araújo dos Santos 1º oficial do registro de imóveis de São Paulo (SP) Diretor de Tecnologia da Informação do IRIB
  • 2. Antônio Carlos Carvalhaes Oficial do Registro de Imóveis de São Carlos (SP) "A Informática no Registro Público“ Trabalho foi apresentado no X Encontro de Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil, realizado de 8 a 15 de outubro de 1983, em Serra Negra (SP).
  • 3. “A informatização não pode ser o fruto de experiências isoladas, ainda que bem sucedidas. Deve ser o fruto de uma deliberada opção da classe pelo aprofundamento das questões técnicas e jurídicas relacionadas com a integridade dos dados, validade, autenticidade, segurança e eficácia dos negócios jurídicos.” Sérgio Jacomino, 1996, in “A Informática e os Serviços Notariais e Registrais Brasileiros”. Disponível em https://goo.gl/PFy1Ue. Acesso em 17/10/2018.
  • 4.
  • 5.
  • 6. 2005 Ofício Eletrônico Banco de Dados Light – BDL Certidão Digital Assinador Digital Registral Certidão Express* *Aplicativo de suporte para digitalização e indexação de matrículas, e emissão de certidão digital, com conversão de qualquer arquivo em PDF/A, inclusão de metadados e de Assinatura Digital no padrão ICP-Brasil.
  • 7.
  • 8. 2007 Sistema de Penhora Eletrônica de Imóveis (Penhora Online)
  • 9.
  • 10. 2011 Serviço de Visualização Eletrônica de Matrícula (Matrícula Online)
  • 11. 2012 Protocolo Eletrônico de Títulos (e-Protocolo); Repositório Confiável de Documento Eletrônico (RCDE); Acompanhamento Registral Online; Monitor Registral; Correição Online;
  • 12. 2012
  • 13.
  • 14.
  • 15. 2012 – Central de Indisponibilidades (SP) 2014 – Central Nacional de Indisponibilidades
  • 16. 2015 – ACT Registradores – Autoridade de Carimbo do Tempo Registradores* 2015 – EEA Registradores – Entidade Emissora de Atributo Registradores 2015 – CNDE – Central Nacional do Documento Eletrônico *ACT REGISTRADORES: Data de Credenciamento no ITI: 20/11/2015. Nº do Processo: 00100.000204/2014-26
  • 17. • EVOLUÇÃO LEGAL E NORMATIVA DE SUPORTE PARA IMPLANTAÇÃO DO REGISTRO ELETRÔNICO SUFICIENTE: ✓ Base: Lei nº 6.015, de 31/12/1973; ✓ Medida Provisória nº 2.200-2, de 24/8/2001 (perenizada pela EC nº 32/2001); ✓ Lei nº 11.419, de 19/12/2006 (art. 18); ✓ Lei nº 11.977, de 7/7/2009 (arts. 37/41); ✓ Recomendação nº 14/2014, de 2/7/2014, da Corregedoria Nacional de Justiça; ✓ Provimento nº 47, de 18/6/2015, da Corregedoria Nacional de Justiça; ✓ Lei nº 13.465, de 11/7/2017; e, ✓ Provimento nº 74, de 31/7/2018, da Corregedoria Nacional de Justiça.
  • 18. Resolução CNJ 110/2010: FÓRUM DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS Art. 2º Caberá ao Fórum: .......... IV - o estudo, a regulação, a organização, a modernização e o monitoramento da atividade dos cartórios de registro de imóveis de questões relacionadas à ocupação do solo rural e urbano, inclusive a proposição de medidas e de normatização da atividade de registro sujeita à fiscalização do Poder Judiciário, sempre que isso se fizer necessário ao aprimoramento dos serviços para assegurar a segurança jurídica;
  • 19. Os estudos para implantação do Registro de Imóveis Eletrônico foram desenvolvidos pelo CNJ no Projeto SREI.
  • 20. O PROJETO SREI SISTEMA DE REGISTRO DE IMÓVEIS ELETRÔNICO Recomendação CNJ Nº 14/2014
  • 21. Estrutura para o desenvolvimento do Projeto SREI: 1. Criação pelo CNJ do Grupo de Trabalho (Portaria CNJ 19, de 23/2/1010. Disponível em https://goo.gl/kGGesS); 2. Criação pelo Conselho Nacional de Arquivos (órgão vinculado ao Arquivo Nacional) da Comissão Especial para Gestão Documental do Foro Extrajudicial, constituída pela Portaria CONArq nº 94, de 21/12/2010 (Disponível em https://goo.gl/QWbn2y). (Em decorrência de Acordo de Cooperação Técnica firmado com o CNJ); e, 3. Contratação pelo CNJ do LSITEC – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (Instituição de renome internacional vinculada a Escola Politécnica da USP) – Contrato CNJ nº 01/2011);
  • 22. A Comissão Especial para Gestão Documental do Extrajudicial se debruçou sobre a necessidade da adoção de uma política de preservação da informação digital, ante a fragilidade dos elementos que compõem os acervos das serventias, agravada pela obsolescência de hardwares e de softwares, e o aumento do poder computacional, que facilita a quebra de algoritmos criptográficos, outrora considerados seguros. O Grupo de Trabalho do CNJ levou em consideração para especificação do registro eletrônico serventias de pequeno, médio e grande portes, bem como as questões relativas a infraestrutura e, principalmente, a inclusão das pequenas serventias. Os trabalhos foram enriquecidos com o conhecimento de sistemas de registros eletrônicos de Portugal, Espanha, Chile, Alemanha e Inglaterra.
  • 23. Os estudos resultaram no desenvolvimento das especificações técnicas para [1º] a informatização dos cartórios de Registro de Imóveis do País e [2º] a prestação de serviços eletrônicos pela Internet, por meio do Serviço de Atendimento Eletrônico Compartilhado (SAEC), atendendo ao padrão ICP-Brasil e a arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico). Esses estudos foram recebidos e assimilados pela Corregedoria Nacional de Justiça que por meio da Recomendação CNJ nº 14/2014, de 2/7/2014 (DJ 7/7/2014) os definiu como padrão para aplicação pelas Corregedorias de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.
  • 24. Recomendação CNJ Nº 14/2014, de 2/7/2014: “Dispõe sobre a divulgação do resultado de estudos realizados para a especificação do modelo de sistema digital para implantação de Sistema de Registro de Imóveis Eletrônico – SREI”.
  • 25. Nessa altura, o Projeto SREI já não se limitava única e exclusivamente à Amazônia Legal, mas irradiava-se e alcançava todo o sistema de registro de imóveis brasileiro, como expresso no art. 1º, da Recomendação CNJ nº 14/2014.
  • 26. Recomendação CNJ nº 14/2014: Art. 1° - Recomendar às Corregedorias Gerais da Justiça que na regulamentação ou na autorização de adoção de sistema de registro eletrônico por responsável por delegação de Registro de Imóveis, inclusive quando prestados com uso de centrais eletrônicas, sejam adotados os parâmetros e requisitos constantes do modelo de sistema digital para implantação de Sistemas de Registro de Imóveis Eletrônico – SREI elaborado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológicos – LSI-TEC em cumprimento ao contrato CNJ n° 01/2011.
  • 27. O Sistema de Registro de Imóveis Eletrônico (SREI) pode ser entendido como um sistema distribuído, sendo estruturado em duas camadas principais: 1. Camada dos Sistemas dos Cartórios (SC); 2. Camada do Sistema de Atendimento Eletrônico Compartilhado (SAEC). *Conforme Recomendação 14/2014 da Corregedoria Nacional de Justiça (SREI Parte 1 - Introdução ao Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário v1.0.r.7 ,3.4., p.18.)
  • 28. Camada dos Sistemas dos Cartórios (SC) O Sistema do Cartório (SC) corresponde ao sistema existente em cada cartório de registro de imóveis. É responsável por automatizar as atividades internas dos cartórios, manter o registro eletrônico, auxiliar no atendimento de solicitações de usuários presenciais, realizar o atendimento de solicitações eletrônicas encaminhadas através da SAEC e interagir com outras entidades. Cerca de 90% das especificações técnicas do SREI constantes da Recomendação CNJ 14/2014 dizem respeito apenas aos Sistemas dos Cartórios (SC). Isso significa que a camada “Sistemas dos Cartórios (SC)” é a de maior importância na implementação do SREI.
  • 29. 1. Sistema totalmente local: solução para cartórios com condições de implantar e manter uma infraestrutura adequada de segurança, energia e comunicação, além de pessoal capacitado para operação diária do sistema; 2. Sistema hospedado em um provedor: solução para os cartórios que desejam utilizar uma infraestrutura externa, seja por razões de ordem econômica, ou por razões de ordem de infraestrutura, por não possuírem localmente infraestrutura adequada ao suporte das operações (instalações físicas, equipe, facilidade de comunicação de dados, fornecimento contínuo de energia e segurança). (Conforme Recomendação 14/2014 da Corregedoria Nacional de Justiça (SREI Parte 1 - Introdução ao Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário v1.0.r.7 ,3.4.2, p.18/19.)
  • 30. Acesso ao Projeto SREI (Recomendação Corregedoria Nº 14/2014): Site do CNJ: http://goo.gl/JhVFzW Site Folivm: https://folivm.wordpress.com/documentos/
  • 31. A Medida Provisória nº 759, de 19/7/2016 (Lei nº 13.465/2017) Reunião do Grupo de Trabalho Rumos da Política Nacional de Regularização Fundiária – GTRPNRF, constituído pela Portaria nº 326, de 18/7/2016, do Ministério das Cidades, que apresentou o texto que deu origem a Medida Provisória Nº 759, de 22/12/2016, convertida na Lei Nº 13.465, de 11/7/2017. Participou do GT pelo IRIB o registrador José Arimateia Barbosa, de Campo Novo de Parecis, MT (Vice-Presidente do IRIB/MT).
  • 32. Registro Eletrônico & Regularização Fundiária: Para o GTRPNRF havia a expectativa da abertura de 1 milhão de novas matrículas em 2017 [1º] por efeito dos novos instrumentos jurídicos que foram propostos para efetividade da Regularização Fundiária Urbana e [2º] pela possibilidade de ressarcimento dos atos registrais gratuitos realizados no âmbito da Reurb-S. Somente com procedimentos inteligentes de Registro Eletrônico seria viável a abertura de matrículas e a prática dos atos registrais em semelhante proporção. Assim, buscou-se aplicar o Projeto SREI que fora desenvolvido pelo CNJ (2009/2012) e publicado como Recomendação Corregedoria Nº 14/2014.
  • 33. Lei nº 13.465/2017, Art. 76. O Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (SREI) será implementado e operado, em âmbito nacional, pelo Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR). § 1º. O procedimento administrativo e os atos de registro decorrentes da Reurb serão feitos preferencialmente por meio eletrônico, na forma dos arts. 37 a 41 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. § 2º. O ONR será organizado como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. § 3º. (VETADO).
  • 34. Lei nº 13.465, Art. 76, § 4º - Caberá à Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça exercer a função de agente regulador do ONR e zelar pelo cumprimento de seu estatuto
  • 35. A Lei nº 13.465/2017 disciplinou a forma como os oficiais de registro de imóveis do país se organizarão para prestar serviços eletrônicos, já que a Lei nº 11.977/2009 não cuidou desse detalhe, senão que, genericamente, dispôs em seu art. 37 que “os serviços de registros públicos de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, observados os prazos e condições previstas em regulamento, instituirão sistema de registro eletrônico.”
  • 36.
  • 37.
  • 38. Ações Diretas de Inconstitucionalidade. Lei 13.465/2017: ADI 5.771, protocolada em 1/9/2017, pelo então procurador- geral da República Rodrigo Janot; ADI 5.787, protocolada em 29/9/2017, pelo Partido dos Trabalhadores (PT); ADI 5.883, protocolada em 23/1/2017, pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. *As três ações têm como relator o ministro Luiz Fux (por prevenção nas duas últimas).
  • 39. FINALIDADE E ATRIBUIÇÕES Minuta do Estatuto, Art. 4º ... § 1º. Para os fins previstos no caput o ONR poderá executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos, aplicados ao SREI, inclusive mediante seu credenciamento como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), na forma da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004.
  • 40. Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT): As ICTs são órgãos ou entidades da administração pública ou entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. A natureza jurídica e as atividades desempenhadas pela ICT possibilitam-na usufruir uma série de benefícios fiscais e oportunidades de fomento à inovação, não apenas no âmbito do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), mas também em editais e programas internacionais.
  • 41.
  • 42. O ONR tem como finalidade ser unicamente uma instituição de tecnologia voltada para a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) de tecnologias aplicadas ao Registro de Imóveis Eletrônico. O ONR não tem e nunca teve a pretensão de normatizar o Registro de Imóveis. Esse papel, constitucionalmente, é assegurado e realizado pelo Poder Executivo Federal e Congresso Nacional, na edição de leis, e pelo Poder Judiciário (Conselho Nacional de Justiça e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal), na edição de atos regulamentares e normativos.
  • 43. Reflexão Final: Computadores e softwares não fazem funcionar ou fracassar o Registro de Imóveis. O elemento chave é o resultado da equação “pessoas + princípios jurídicos”. (Flauzilino Araújo dos Santos)
  • 44. Muito Obrigado! Flauzilino Araújo dos Santos flauzilino@gmail.com Documentos disponíveis em: https://folivm.wordpress.com/ https://cartorios.org/