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7ºA 2013/2014
Página 2
Esta história surgiu na sequência do trabalho que realizámos na
disciplina de Português.
Após termos lido e analisado em aula o conto de Mário Carvalho,
O Tombo da Lua , partimos à aventura e entrámos no mundo do Fan-
tástico!
O Tobias, personagem principal da nossa história, vai viver, num só
dia - o dia das bruxas-, várias aventuras inesperadas.
Em trabalho de grupo, “arregaçámos as mangas” e aqui estão as
aventuras que inventámos.
Os alunos do 7ºA
Página 3
Era uma vez um menino muito pobre chamado Tobias.
O sonho dele sempre foi ser um fantasma porque, dessa forma, e
roubando sem que ninguém o visse, poderia ter tudo o que queria.
A meio da noite, Tobias acorda com remorsos, pois tinha roubado um
fato de fantasma para a festa do dia das bruxas da escola. Reflete um
pouco e volta a adormecer, pouco preocupado.
De manhã acordou, vestiu o fato de fantasma roubado e, automatica-
mente, transformou-se em fantasma.
Já na rua, sentiu fome. Dirigiu-se a uma pastelaria e roubou um bolo. Começou a pensar
que fez uma má ação e ficou triste, pois nunca tinha roubado comida e podia ser apanhado.
Mas logo de seguida, lembrou-se que era um fantasma e que, por isso, nunca seria descober-
to.
Continuou a praticar más ações, roubando tudo o que podia. Quando roubou um fato de
vampiro, ouviu a conversa dos donos da loja:
- Estamos falidos! Vamos ter que fechar.
- Tens razão! Com tantas crianças a roubar fatos, ficamos sem nada para vender!
Tobias sentiu-se culpado, pois já tinha roubado dois fatos.
De regresso a casa, tentou falar com os pais, mas estes não o ouviram, pois ele estava ain-
da invisível. Para além disso, eles sabiam que ele roubava e tinham vergonha das suas atitu-
des.
Como não se sentia bem em casa, Tobias foi ter com os seus amigos para brincar com
eles, mas estes, como sabiam das suas más ações, desprezaram-no.
Depois de tudo o que lhe tinha acontecido, ele parou um pouco, sentou-se ao lado de uma
árvore e começou a chorar.
Foi neste momento que ele acordou sobressaltado… tinha sido apenas um sonho, mas para
ele fora um enorme pesadelo.
Depois da grande lição que aprendera naquele sonho, Tobias entristeceu-se ao olhar para
o fato e decidiu ir devolvê-lo.
Apesar de serem apenas seis da manhã, ele levantou-se, vestiu-se e foi até à loja. Ao che-
gar lá pousou o fato no seu sítio inicial com uma mensagem:
“Aqui está um fato que vos pode fazer a diferença. Eu roubei-o, pois sou muito pobre, não
tenho dinheiro para o comprar e o meu sonho sempre foi ser fantasma, porque só dessa for-
ma poderia ter tudo o que queria. Mas esqueci-me que ao ser outra pessoa perdia o que é
mais importante para mim. Peço imensa desculpa e podem crer que nunca mais volto a rou-
bar!”
Quando regressou a casa, os pais receberam-no contentes e orgulhosos do filho que tinham.
Autores: Francisco Costa, Luísa Maruny, Mariana Santos,
Gabriela Pereira e Gonçalo Ribeiro
Página 4
Durante a manhã...
Após aquele terrível sonho, todos os dias, Tobias tentava arranjar,
de alguma forma, algum dinheiro para se sustentar a si e à sua famí-
lia. Os seus pais estavam desempregados e a casa onde viviam tinha
poucas condições.
Naquela manhã de Halloween, já refeito do susto e depois de fazer
as atividades domésticas, foi dar uma volta pelo bairro para se distrair.
No caminho, encontrou, caído no chão, um papel que dizia:
“Neste dia de Halloween, terás de tentar vender o máximo de peru-
cas em Neptuno”. Sentiu-se intrigado com uma situação: Como ir até
Neptuno? Tinha a solução ideal! Deslocar-se-ia de triciclo vermelho às
bolinhas amarelas.
A viagem foi a mais espetacular de todas: viu de tudo, desde as
mais brilhantes estrelas, passando pelos mais bonitos planetas. Ele
não queria que aquilo acabasse, pois estava entusiasmado. A viagem
foi rápida, uma vez que as coisas boas passam depressa. Viu logo qual
seria a sua banca, pois estava repleta das mais diferentes e assustado-
ras perucas. O seu primeiro cliente chegara, finalmente.
- Queria levar cerca de 200 perucas, se possível.- pediu-lhe
- Si… si… sim!- respondeu nervoso, o Tobias.
Começou logo por vender as perucas mais brilhantes, espectacula-
res e encantadoras que tinha na sua banca.
Depois do primeiro cliente, Tobias teve muitos outros e, a partir
daí, foi muito mais fácil controlar o seu nervosismo.
Chegou ao final da manhã e a sua banca já se
encontrava vazia. De repente, avistou ao longe uma
pessoa que carregava algo às costas. Tobias ficou com
um sorriso de orelha a orelha e voltou para casa com
um enorme saco de dinheiro, bem preso na traseira do
triciclo.
Quando chegou a casa os pais ficaram surpreendidos e maravilha-
dos. Juntos, foram festejar o Halloween.
Autores: Filipa Rocha, Francisco Silva, Luísa Legoinha e Sofia Garcez
Página 5
Chegada a hora do almoço ...
Tobias, depois de já ter feito grandes festejos com a sua famí-
lia, encontrou-se com o Tó Zé, para almoçarem numa casa abando-
nada. Esta vivenda tinha três andares e situava-se na esquina da
rua.
Quando lá chegaram, e enquanto preparavam
o almoço, os dois jovens ouviram ruídos vindos
do primeiro andar.
Já no primeiro andar, os rapazes repararam
que estava uma rapariga amarrada ao fundo do corredor. Tobias e
Tó Zé foram logo socorrê-la. Mal a desamarraram, a rapariga disse-
lhes que se chamava Mariana e que todos eles estavam em perigo.
De seguida, e já todos assustados, desceram para o andar de baixo
para saírem de casa. Foi neste momento que se aperceberam que a
porta estava trancada.
Regressaram ao primeiro andar, para encontrarem uma saída,
mas tudo em vão. Procuraram por todo o lado, mas não encontra-
ram nenhuma saída. Quando chegaram ao terceiro, e último, andar
viram ao longe um homem velho com uma foice ensanguentada. O
homem cada vez se aproximava mais deles até que… sem saber
como, Tobias acordou em sua casa, ao lado do Tó Zé.
Nenhum deles sabia como fora lá parar. Entretanto, a hora do
almoço já tinha passado, mas os dois jovens nem se lembravam se
já tinham comido. Fome, não tinham...
Autores:Isabel Ferreira, Mariana Rodrigues, Rodrigo Beires,
Tomás Rocha e Marco Silva
Página 6
Ao início da tarde...
Já meio refeito do susto, mas continuando sem qualquer justificação para o que lhe acontecera, Tobias pen-
sou para os seus botões «Finalmente, já cheguei a meio deste dia horrível! Quem me dera que ele nunca tivesse
existido! Também, já aturei os inúmeros comentários da minha mãe e as constantes perguntas do Tó Zé! Agora,
só me apetece ver televisão o resto do dia e não sair mais de casa!».
Lavou os dentes e instalou-se no sofá, pronto para começar a sessão de cinema dessa tarde.
Ligou a televisão e, para sua sorte, estava a dar o seu filme favorito «007» com James
Bond. Chegou a parte do filme que ele mais gostava e imitou o herói com muito êxtase:
- Sou o Bond; James Bond – citou ele.
Estranhou ouvir uma voz de fundo que dizia exatamente a mesma coisa. Espreitou por
uma porta e avistou o seu ídolo, era realidade, ele estava a ver a cena ao vivo!
Ajoelhado, Tobias foi surpreendido pelo próprio James Bond que, admirado, disse:
-O que é que fazes aqui, rapaz?
-Senhor Bond?!- perguntou Tobias, assustado.
-Sim, o próprio. Mas afinal ... o que é que fazes aqui?
Tobias explicou a situação em que se encontrava. James Bond, pensando que não podia ficar mais admirado,
acrescentou:
- Bem rapaz, tu és um aventureiro, tal como eu. Para te ajudar dou-te um amuleto que uso em todas as minhas
aventuras e que te vai dar muita sorte, de certeza!
Tobias agradeceu, abriu a porta para se despedir daquele mundo e, para seu enorme espanto, deparou-se com
imensos lémures a dançar ao som da música «I like to move, it move it». Um leão chamado Alex, seguido de uma
girafa, uma zebra e de um hipopótamo disseram-lhe:
-Então, o que fazes aí parado? Junta-te à festa!
Tobias dançou, cantou e divertiu-se até adormecer. Acordou, mas deitado em material desconfortável. Abriu os
olhos e encontrou-se numa loja de ferramentas.
- Onde é que eu estou?- interrogou ele assustado.
Deparou-se com um boneco de madeira com um grande nariz, que lhe disse:
-Olá, eu sou o Pinóquio. E tu quem és?
-Eu sou o Tobias e estou assustado, porque nunca mais vou conseguir chegar a casa!
- Não desistas, porque eu também nunca desisti de ser um rapaz normal.
Tobias, com este incentivo, preparou-se para superar tudo. E, mais à tardinha, iria pôr o plano «Voltar para
casa» em prática.
Autores: Camila, Leonor, Pedro e Rodrigo Duarte
Página 7
Já a tarde ia avançada ...
Por ter seguido o conselho do Pinóquio, Tobias conseguiu regressar a casa.
Tinha acabado de lanchar, já fora do horário habitual, quando a mãe o chamou:
-Tobias, anda cá que preciso da tua ajuda!
-Já vou, mãe! – Exclamou Tobias.
Passado algum tempo, Tobias foi ter com a sua mãe:
-Tobias, vai ao sótão buscar a caixa com as receitas da tua avó.
O rapaz dirigiu-se ao sótão. Era escuro, com montes de caixas a cobrir as paredes. Ao
fundo, via-se um feixe de luz que parecia de uma pequena estrela. Tobias andava de um
lado para o outro, à procura da caixa, quando encontrou uma que estava aberta e onde
estava uma pequena caixa de música que se abriu, quando ele olhou para ela. Tocava uma
música suave e lá dentro girava uma figura de um lobo que o fez cair e adormecer.
Enquanto dormia, lembrou-se de vários episódios que o fizeram recuar à infância, na
presença do seu pai (de quem se lembrava pouco, porque morrera muito cedo).
Quando acordou, levou consigo a caixa com receitas, a caixa de música e um livro
que encontrara no sonho.
Depois de entregar a caixa à mãe, dirigiu-se ao seu quarto.
Já no quarto, começou a folhear o livro e descobriu que aquele era o diário do seu pai onde ele relatou a sua vida e
as suas aventuras. Ao ver as páginas do livro, descobriu que o seu pai era um lobisomem e, vieram-lhe, de repente, à
memória, aguns acontecimentos: aquele dia em que ele chegara a casa com a roupa toda rasgada depois de uma noite
de lua cheia; ou aquele em que sentira uma atração súbita pelo luar…
Assim, Tobias chegou à conclusão que era um lobisomem ... tal como o seu pai.
Autores: Alexandre Brás, Margarida Neves, Manuel Baldaque, Rita Nunes e Vicente Poças.
Página 8
À noite...
Após o jantar daquele dia, Tobias pediu aos pais para ir à rua. Como não lhes queria o
que realmente ia fazer, mentiu-lhes, referindo que ia pedir doces.
Saiu de casa e encontrou-se com os amigos, para irem, todos juntos, a uma festa.
Quando lá chegaram, foram muito bem recebidos.
A meio da festa, Tobias tomou uma bebida, sem saber que era uma poção que lhe dava
poderes.
Durante essa noite, e coincidindo com o final da festa, a casa de Tobias foi assaltada. No
momento em que regressava a casa com os amigos, Tobias ainda conse-
guiu ver os assaltantes a fugir. Perseguiu-os, de imediato, sem reparar
que os amigos seguiam o seu exemplo, e só parou quando se apercebeu
que à sua frente estava uma casa antiga, escura, com o telhado quase a
cair e com várias teias de aranha.
Um dos seus amigos disse ao grupo:
- Eles entraram por aqui, temos de ser rápidos!
Enquanto não conseguiam abrir a porta, um outro gritou:
-Vamos pela janela!
-Não! É má ideia!- respondeu o Rui.
Passado algum tempo, os amigos de Tobias ouviram um barulho e fugiram, deixando-o ali,
sozinho. E foi nesse momento que a situação mais incrível daquele dia aconteceu: inexplica-
velmente, ele conseguiu passar por uma parede, pois estava encostado a ela. Um dos assal-
tantes viu-o e fugiu. Mais tarde, outro assaltante apanhou-o e fechou-o na cave. Mas os seus
novos poderes permitiram-lhe libertar-se. Soltou-se e encontrou tudo o que fora roubado de
sua casa.
Entretanto, ao sair da cave, deparou-se com polícias a prender os assaltantes e viu que os
seus pais também ali estavam, aflitos e preocupados. Quando se estava a aproximar deles,
tropeçou e caiu no chão. Tentou levantar-se, mas em vão. Apercebeu-se que tudo não passara
de um sonho e que ele estava ali, preso à sua cama, de onde não tinha forças para sair.
De repente, ouviu, ao longe, um relógio a dar horas. Eram as doze badaladas da meia-
noite.
Pensou para si «Finalmente, este dia acabou! Acho que foi o dia mais inacreditável da
minha vida! Apesar de ter sido herói por várias vezes, nada é melhor do que voltar ao «Tobias
normal». Agora sim, vou descansar. »
Autores: Afonso Torres, Rita Pinho e Raquel Barbosa
Página 9
No dia seguinte ...
o Tobias viveu muitas mais aventuras, com todos os seus amigos, só que desta vez,...
todas elas bem reais!
FIM
Página 16

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DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
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Livro final

  • 2. Página 2 Esta história surgiu na sequência do trabalho que realizámos na disciplina de Português. Após termos lido e analisado em aula o conto de Mário Carvalho, O Tombo da Lua , partimos à aventura e entrámos no mundo do Fan- tástico! O Tobias, personagem principal da nossa história, vai viver, num só dia - o dia das bruxas-, várias aventuras inesperadas. Em trabalho de grupo, “arregaçámos as mangas” e aqui estão as aventuras que inventámos. Os alunos do 7ºA
  • 3. Página 3 Era uma vez um menino muito pobre chamado Tobias. O sonho dele sempre foi ser um fantasma porque, dessa forma, e roubando sem que ninguém o visse, poderia ter tudo o que queria. A meio da noite, Tobias acorda com remorsos, pois tinha roubado um fato de fantasma para a festa do dia das bruxas da escola. Reflete um pouco e volta a adormecer, pouco preocupado. De manhã acordou, vestiu o fato de fantasma roubado e, automatica- mente, transformou-se em fantasma. Já na rua, sentiu fome. Dirigiu-se a uma pastelaria e roubou um bolo. Começou a pensar que fez uma má ação e ficou triste, pois nunca tinha roubado comida e podia ser apanhado. Mas logo de seguida, lembrou-se que era um fantasma e que, por isso, nunca seria descober- to. Continuou a praticar más ações, roubando tudo o que podia. Quando roubou um fato de vampiro, ouviu a conversa dos donos da loja: - Estamos falidos! Vamos ter que fechar. - Tens razão! Com tantas crianças a roubar fatos, ficamos sem nada para vender! Tobias sentiu-se culpado, pois já tinha roubado dois fatos. De regresso a casa, tentou falar com os pais, mas estes não o ouviram, pois ele estava ain- da invisível. Para além disso, eles sabiam que ele roubava e tinham vergonha das suas atitu- des. Como não se sentia bem em casa, Tobias foi ter com os seus amigos para brincar com eles, mas estes, como sabiam das suas más ações, desprezaram-no. Depois de tudo o que lhe tinha acontecido, ele parou um pouco, sentou-se ao lado de uma árvore e começou a chorar. Foi neste momento que ele acordou sobressaltado… tinha sido apenas um sonho, mas para ele fora um enorme pesadelo. Depois da grande lição que aprendera naquele sonho, Tobias entristeceu-se ao olhar para o fato e decidiu ir devolvê-lo. Apesar de serem apenas seis da manhã, ele levantou-se, vestiu-se e foi até à loja. Ao che- gar lá pousou o fato no seu sítio inicial com uma mensagem: “Aqui está um fato que vos pode fazer a diferença. Eu roubei-o, pois sou muito pobre, não tenho dinheiro para o comprar e o meu sonho sempre foi ser fantasma, porque só dessa for- ma poderia ter tudo o que queria. Mas esqueci-me que ao ser outra pessoa perdia o que é mais importante para mim. Peço imensa desculpa e podem crer que nunca mais volto a rou- bar!” Quando regressou a casa, os pais receberam-no contentes e orgulhosos do filho que tinham. Autores: Francisco Costa, Luísa Maruny, Mariana Santos, Gabriela Pereira e Gonçalo Ribeiro
  • 4. Página 4 Durante a manhã... Após aquele terrível sonho, todos os dias, Tobias tentava arranjar, de alguma forma, algum dinheiro para se sustentar a si e à sua famí- lia. Os seus pais estavam desempregados e a casa onde viviam tinha poucas condições. Naquela manhã de Halloween, já refeito do susto e depois de fazer as atividades domésticas, foi dar uma volta pelo bairro para se distrair. No caminho, encontrou, caído no chão, um papel que dizia: “Neste dia de Halloween, terás de tentar vender o máximo de peru- cas em Neptuno”. Sentiu-se intrigado com uma situação: Como ir até Neptuno? Tinha a solução ideal! Deslocar-se-ia de triciclo vermelho às bolinhas amarelas. A viagem foi a mais espetacular de todas: viu de tudo, desde as mais brilhantes estrelas, passando pelos mais bonitos planetas. Ele não queria que aquilo acabasse, pois estava entusiasmado. A viagem foi rápida, uma vez que as coisas boas passam depressa. Viu logo qual seria a sua banca, pois estava repleta das mais diferentes e assustado- ras perucas. O seu primeiro cliente chegara, finalmente. - Queria levar cerca de 200 perucas, se possível.- pediu-lhe - Si… si… sim!- respondeu nervoso, o Tobias. Começou logo por vender as perucas mais brilhantes, espectacula- res e encantadoras que tinha na sua banca. Depois do primeiro cliente, Tobias teve muitos outros e, a partir daí, foi muito mais fácil controlar o seu nervosismo. Chegou ao final da manhã e a sua banca já se encontrava vazia. De repente, avistou ao longe uma pessoa que carregava algo às costas. Tobias ficou com um sorriso de orelha a orelha e voltou para casa com um enorme saco de dinheiro, bem preso na traseira do triciclo. Quando chegou a casa os pais ficaram surpreendidos e maravilha- dos. Juntos, foram festejar o Halloween. Autores: Filipa Rocha, Francisco Silva, Luísa Legoinha e Sofia Garcez
  • 5. Página 5 Chegada a hora do almoço ... Tobias, depois de já ter feito grandes festejos com a sua famí- lia, encontrou-se com o Tó Zé, para almoçarem numa casa abando- nada. Esta vivenda tinha três andares e situava-se na esquina da rua. Quando lá chegaram, e enquanto preparavam o almoço, os dois jovens ouviram ruídos vindos do primeiro andar. Já no primeiro andar, os rapazes repararam que estava uma rapariga amarrada ao fundo do corredor. Tobias e Tó Zé foram logo socorrê-la. Mal a desamarraram, a rapariga disse- lhes que se chamava Mariana e que todos eles estavam em perigo. De seguida, e já todos assustados, desceram para o andar de baixo para saírem de casa. Foi neste momento que se aperceberam que a porta estava trancada. Regressaram ao primeiro andar, para encontrarem uma saída, mas tudo em vão. Procuraram por todo o lado, mas não encontra- ram nenhuma saída. Quando chegaram ao terceiro, e último, andar viram ao longe um homem velho com uma foice ensanguentada. O homem cada vez se aproximava mais deles até que… sem saber como, Tobias acordou em sua casa, ao lado do Tó Zé. Nenhum deles sabia como fora lá parar. Entretanto, a hora do almoço já tinha passado, mas os dois jovens nem se lembravam se já tinham comido. Fome, não tinham... Autores:Isabel Ferreira, Mariana Rodrigues, Rodrigo Beires, Tomás Rocha e Marco Silva
  • 6. Página 6 Ao início da tarde... Já meio refeito do susto, mas continuando sem qualquer justificação para o que lhe acontecera, Tobias pen- sou para os seus botões «Finalmente, já cheguei a meio deste dia horrível! Quem me dera que ele nunca tivesse existido! Também, já aturei os inúmeros comentários da minha mãe e as constantes perguntas do Tó Zé! Agora, só me apetece ver televisão o resto do dia e não sair mais de casa!». Lavou os dentes e instalou-se no sofá, pronto para começar a sessão de cinema dessa tarde. Ligou a televisão e, para sua sorte, estava a dar o seu filme favorito «007» com James Bond. Chegou a parte do filme que ele mais gostava e imitou o herói com muito êxtase: - Sou o Bond; James Bond – citou ele. Estranhou ouvir uma voz de fundo que dizia exatamente a mesma coisa. Espreitou por uma porta e avistou o seu ídolo, era realidade, ele estava a ver a cena ao vivo! Ajoelhado, Tobias foi surpreendido pelo próprio James Bond que, admirado, disse: -O que é que fazes aqui, rapaz? -Senhor Bond?!- perguntou Tobias, assustado. -Sim, o próprio. Mas afinal ... o que é que fazes aqui? Tobias explicou a situação em que se encontrava. James Bond, pensando que não podia ficar mais admirado, acrescentou: - Bem rapaz, tu és um aventureiro, tal como eu. Para te ajudar dou-te um amuleto que uso em todas as minhas aventuras e que te vai dar muita sorte, de certeza! Tobias agradeceu, abriu a porta para se despedir daquele mundo e, para seu enorme espanto, deparou-se com imensos lémures a dançar ao som da música «I like to move, it move it». Um leão chamado Alex, seguido de uma girafa, uma zebra e de um hipopótamo disseram-lhe: -Então, o que fazes aí parado? Junta-te à festa! Tobias dançou, cantou e divertiu-se até adormecer. Acordou, mas deitado em material desconfortável. Abriu os olhos e encontrou-se numa loja de ferramentas. - Onde é que eu estou?- interrogou ele assustado. Deparou-se com um boneco de madeira com um grande nariz, que lhe disse: -Olá, eu sou o Pinóquio. E tu quem és? -Eu sou o Tobias e estou assustado, porque nunca mais vou conseguir chegar a casa! - Não desistas, porque eu também nunca desisti de ser um rapaz normal. Tobias, com este incentivo, preparou-se para superar tudo. E, mais à tardinha, iria pôr o plano «Voltar para casa» em prática. Autores: Camila, Leonor, Pedro e Rodrigo Duarte
  • 7. Página 7 Já a tarde ia avançada ... Por ter seguido o conselho do Pinóquio, Tobias conseguiu regressar a casa. Tinha acabado de lanchar, já fora do horário habitual, quando a mãe o chamou: -Tobias, anda cá que preciso da tua ajuda! -Já vou, mãe! – Exclamou Tobias. Passado algum tempo, Tobias foi ter com a sua mãe: -Tobias, vai ao sótão buscar a caixa com as receitas da tua avó. O rapaz dirigiu-se ao sótão. Era escuro, com montes de caixas a cobrir as paredes. Ao fundo, via-se um feixe de luz que parecia de uma pequena estrela. Tobias andava de um lado para o outro, à procura da caixa, quando encontrou uma que estava aberta e onde estava uma pequena caixa de música que se abriu, quando ele olhou para ela. Tocava uma música suave e lá dentro girava uma figura de um lobo que o fez cair e adormecer. Enquanto dormia, lembrou-se de vários episódios que o fizeram recuar à infância, na presença do seu pai (de quem se lembrava pouco, porque morrera muito cedo). Quando acordou, levou consigo a caixa com receitas, a caixa de música e um livro que encontrara no sonho. Depois de entregar a caixa à mãe, dirigiu-se ao seu quarto. Já no quarto, começou a folhear o livro e descobriu que aquele era o diário do seu pai onde ele relatou a sua vida e as suas aventuras. Ao ver as páginas do livro, descobriu que o seu pai era um lobisomem e, vieram-lhe, de repente, à memória, aguns acontecimentos: aquele dia em que ele chegara a casa com a roupa toda rasgada depois de uma noite de lua cheia; ou aquele em que sentira uma atração súbita pelo luar… Assim, Tobias chegou à conclusão que era um lobisomem ... tal como o seu pai. Autores: Alexandre Brás, Margarida Neves, Manuel Baldaque, Rita Nunes e Vicente Poças.
  • 8. Página 8 À noite... Após o jantar daquele dia, Tobias pediu aos pais para ir à rua. Como não lhes queria o que realmente ia fazer, mentiu-lhes, referindo que ia pedir doces. Saiu de casa e encontrou-se com os amigos, para irem, todos juntos, a uma festa. Quando lá chegaram, foram muito bem recebidos. A meio da festa, Tobias tomou uma bebida, sem saber que era uma poção que lhe dava poderes. Durante essa noite, e coincidindo com o final da festa, a casa de Tobias foi assaltada. No momento em que regressava a casa com os amigos, Tobias ainda conse- guiu ver os assaltantes a fugir. Perseguiu-os, de imediato, sem reparar que os amigos seguiam o seu exemplo, e só parou quando se apercebeu que à sua frente estava uma casa antiga, escura, com o telhado quase a cair e com várias teias de aranha. Um dos seus amigos disse ao grupo: - Eles entraram por aqui, temos de ser rápidos! Enquanto não conseguiam abrir a porta, um outro gritou: -Vamos pela janela! -Não! É má ideia!- respondeu o Rui. Passado algum tempo, os amigos de Tobias ouviram um barulho e fugiram, deixando-o ali, sozinho. E foi nesse momento que a situação mais incrível daquele dia aconteceu: inexplica- velmente, ele conseguiu passar por uma parede, pois estava encostado a ela. Um dos assal- tantes viu-o e fugiu. Mais tarde, outro assaltante apanhou-o e fechou-o na cave. Mas os seus novos poderes permitiram-lhe libertar-se. Soltou-se e encontrou tudo o que fora roubado de sua casa. Entretanto, ao sair da cave, deparou-se com polícias a prender os assaltantes e viu que os seus pais também ali estavam, aflitos e preocupados. Quando se estava a aproximar deles, tropeçou e caiu no chão. Tentou levantar-se, mas em vão. Apercebeu-se que tudo não passara de um sonho e que ele estava ali, preso à sua cama, de onde não tinha forças para sair. De repente, ouviu, ao longe, um relógio a dar horas. Eram as doze badaladas da meia- noite. Pensou para si «Finalmente, este dia acabou! Acho que foi o dia mais inacreditável da minha vida! Apesar de ter sido herói por várias vezes, nada é melhor do que voltar ao «Tobias normal». Agora sim, vou descansar. » Autores: Afonso Torres, Rita Pinho e Raquel Barbosa
  • 9. Página 9 No dia seguinte ... o Tobias viveu muitas mais aventuras, com todos os seus amigos, só que desta vez,... todas elas bem reais! FIM