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PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
2
Autores: Alunos e alunas do 4º C
Ilustrações: Alunos e alunas do 4º C
Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri
Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile
As fantásticas fábulas do 4º C – 2022
3
ÍNDICE
ANTONIO DALCANALE FERNANDES 4
ARTHUR YUJI KAMITSUJI ITO 5
AVA RIFKA CARVALHO 6
BIANCA DANTAS ARRAES 7
CLAUDIO SAMPAIO SIMÕES DE LIMA 8
DANTE GALLO 9
DIEGO ASSUMPÇÃO GHIZZI 10
FELIPE ESPER PICCINNO 11
FREDERICO DUARTE FERNANDES 12
GABRIEL ANDRADE ROMANO 13
GABRIELA MARIA ANTUNES BLANCO 14
GABRIELA SAAD MONTENEGRO 15
HELENA HONDA INO 16
ISABEL BOABAID JANSEN 17
JOÃO PEDRO SCAVONE CARNEIRO 18
JOAQUIM GOMIDE DE MORAES 19
JULIANA MANSOUR NABHAN 20
LEONARDO MURATORI CALFAT 21
LUCA HEIMPEL GIUNTA 22
LUCCA ESBERARD PARACCHINI 23
MANOELA VIDUTTO BERMAN 24
MANUELA ROSALEM VICENTE 25
MARIA ISABEL SAYÃO BOCCIA 26
MIGUEL CASELLI MARQUESI 27
OLIVIA NAOMI MORIZONO YAMANISHI 28
OTTO CAVALHEIRO BUENO 29
RAFAEL GALLUCCI LOURENÇO 30
SOFIA FERNANDES GONZÁLEZ 31
VICTORIA MASFERRER 32
VICTÓRIO DE MARCHI STEFANI 33
VINICIUS TANINAGA PEDRO 34
4
Fabulista: ANTONIO DALCANALE FERNANDES
A águia e a tartaruga
Um dia, uma tartaruga andava à beira de um lago quando uma águia a viu e
decidiu convidá-la para um jantar. Quando a tartaruga viu a águia, disse:
— Olá, senhora águia. Está bem?
A águia respondeu:
— Ah, sim, estou muito bem.
A tartaruga falou:
— Tá bom. Sendo assim, tchau.
A águia, como queria convidá-la para o jantar, disse:
— Ah, dona tartaruga, quer jantar na minha casa hoje?
A tartaruga, sem nada para fazer, falou:
— Tá, vou sim.
A tartaruga voltou para sua casa, se arrumou e foi para a casa da águia. Quando
chegou, a águia a esperava na porta. Elas entraram, comeram e, quando a tartaruga ia
sair, a águia pegou a tartaruga pelo casco, mordeu sua cabeça e comeu a tartaruga. A
águia teria uma boa quantia para comer.
Moral da história: A maldade normalmente se veste de belas roupas e fala belas
palavras.
5
Fabulista: ARTHUR YUJI KAMITSUJI ITO
O tucano e o rato
Em uma tarde ensolarada, um tucano descansava em uma árvore. Porém, um rato
aparece e pergunta:
— Olá, você poderia pegar uma fruta, por favor?
E o tucano, grosseiro e irritado, responde:
— Não! Pegue você mesmo!
E o rato retruca:
— Eu não sei subir em árvores!
O tucano diz:
— Bem, isso é um problema seu.
E saiu voando. O rato ficou passando fome por muito tempo.
De repente, a árvore de frutos caiu e o rato encheu sua barriga.
Depois de dias, o tucano apareceu e perguntou:
— Olá, você poderia me arranjar um pouco de comida? Espere… Você não é aquele
rato daquele dia?
Então, o rato retruca:
— Sim, sou eu, e não, igual àquele dia.
O rato foi embora, e o tucano passou fome por um bom tempo.
Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
6
Fabulista: AVA RIFKA CARVALHO
O leãozinho, a leoa e o búfalo
O leãozinho, muito travesso, queria explorar sem sua mãe leoa e foi andando pela
savana. Logo, um búfalo que passava por lá viu o leãozinho e sabia que aquele pequeno
filhote se tornaria um majestoso leão, que poderia matar o pobre búfalo. Ele disse:
— Vou estraçalhar esse bebê!
Então, correu para atacar o filhote, que percebeu e gritou:
— Mamãe!
Logo, a leoa, furiosa, atacou:
— Solte meu filho, seu monstro!
Rapidamente, a leoa pulou nas costas do búfalo e disse:
— Mexa com meu filho de novo e você vai ver!
O búfalo, já pedindo desculpas, falou:
— Me desculpe, dona leoa.
A leoa rugiu e soltou o búfalo, que fugiu correndo de medo. O leãozinho,
agradecido, disse:
— Me desculpe, mamãe. Não deveria ter saído sem te avisar.
A mãe, já experiente, sabia que o filhote gostava do mundo fora da toca, então
disse:
— Tudo bem, meu pequeno aventureiro.
Moral da história: Nunca se afaste da sua mãe.
7
Fabulista: BIANCA DANTAS ARRAES
O corvo e a raposa
Em uma tarde nublada, não havia nenhuma criança na rua, apenas um corvo e
uma raposa. O corvo era curioso e percebeu que a raposa estava segurando uma
moeda. Então, ele foi, roubou a moeda da raposa, voou até uma árvore e começou a
rir da cara da raposa.
No dia seguinte, a raposa pegou as coisas do corvo e entrou em um buraco. O
corvo pediu as coisas de volta, mas a raposa não deu e disse:
— Se não quer que façam com você, não faça com os outros!
Moral da história: Não faça com os outros aquilo que você não gostaria que
fizessem com você.
8
Fabulista: CLAUDIO SAMPAIO SIMÕES DE LIMA
O leão, o búfalo e o chimpanzé
Em uma savana, um leão, com a barriga cheia por causa de suas armadilhas,
avistou um búfalo magro de dar dó caminhando. O leão, cheio de gula e sabendo que
a pouca carne naquele corpo não seria nada, resolveu enganá-lo, falando:
— Ora, meu caro amigo, venha jantar comigo e se empanturrará de carne, frutas
e frutas.
Mas o búfalo era esperto e sabia dos boatos de suas armadilhas, então falou:
— Está bem, mas só amanhã.
O leão, sem se importar, foi caminhando feliz, já o búfalo foi consultar o sábio
chimpanzé, que lhe disse:
— Hum… sua vida está condenada, mas pode se honrar e se vingar comendo essas
frutas.
O chimpanzé, então, lhe deu grandes frutas amarelas e partiu.
No dia seguinte, o búfalo foi para a caverna escura, comeu as frutas, ficou muito
gordo e disse:
— Olá.
No mesmo instante, foi devorado pelo leão que, quando o comeu, vomitou tanto
que acabou ficando tão magro que morreu de fome.
Moral da história: Não queira mais se já tem tudo.
9
Fabulista: DANTE GALLO
O dragão e a fênix
Um dia, Kaido, o dragão, estava voando quando encontrou seu amigo Shin, a fênix.
Kaido o convidou para a aldeia em que ele morava. A fênix era muito brincalhona e
decidiu fazer uma manobra no ar. Sem querer, a fênix bateu no dragão voando e ele
caiu no chão. Então, começaram a brigar muito.
Os dois decidiram voltar para a aldeia. Chegando lá, o dragão estava muito
nervoso e destruiu a aldeia por vingança. Então, a fênix, muito esperta, atacou o Kaido
quando ele estava dormindo e o venceu, se vingando também.
Quando Shin venceu, roubou as pessoas da vila de Kaido e se vingou de uma vez
por todas.
Moral da história: Tudo que vai, volta.
10
Fabulista: DIEGO ASSUMPÇÃO GHIZZI
O elefante e o papa-léguas
Em um dia de sol, um elefante grande e forte estava bebendo água quando
apareceu um papa-léguas rápido e pequeno. Ele começou a provocar o elefante, que
disse:
— Se você não parar, eu vou te dar um pisão bem forte!
— Eu não vou parar! – disse o papa-léguas.
E o elefante disse:
— Você que pediu!
Então, o elefante deu um pisão no papa-léguas, mas o papa-léguas desviou do
pisão e bateu no elefante. Então o papa-léguas foi para casa.
Moral da história: O mais forte nem sempre é o melhor.
11
Fabulista: FELIPE ESPER PICCINNO
O lobo e a raposa
Um dia, um lobo e uma raposa se encontraram. O lobo começou a elogiar a linda
raposa e ela sempre agradecia. O lobo esperou, mas não foi feito nenhum elogio a ele.
Depois, ele perguntou:
— Por que você não me elogia?
A raposa rapidamente retrucou:
— Porque eu sou linda e popular e você não é nada!
Depois disso, o lobo bateu nela e saiu. Ele achou que a violência resolvia os
problemas e começou a fazer isso com seus amigos. Ficou sem amigos. Quando virou
adulto, bateu em alguém e foi preso.
Moral da história: A violência não resolve seus problemas.
12
Fabulista: FREDERICO DUARTE FERNANDES
A zebra e a girafa
Em um dia de sol, havia uma girafa que não tinha dinheiro. Então, ela sempre
pedia almoço para os animais que passavam por ela. Mas um dia apareceu uma zebra
muito irritante. Então, a girafa falou:
— Com licença, senhora, por acaso você poderia me comprar um pão?
Então, a zebra disse:
— Ok, vou te dar seu pão. Mas hoje não.
Então, no próximo dia, a zebra passou lá de novo e a girafa falou:
— Oi, hoje você vai comprar meu almoço?
E a zebra repetiu:
— Amanhã eu compro.
No próximo dia, a zebra passou lá de novo e a girafa exclamou:
— Quando você vai comprar meu pão, poxa?
E a zebra se assustou e disse:
— Ok, vamos lá, então.
Elas chegaram na padaria e o dono da padaria disse:
— Me desculpe, acabou o pão e não sabemos onde tem outra padaria.
No final, nem a zebra nem a girafa ficaram com o pão. Acontece que a girafa já
tinha sua salada para comer em casa. Já a zebra ia fazer um hambúrguer em casa e,
então, ficou com fome.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
13
Fabulista: GABRIEL ANDRADE ROMANO
O cachorro e a raposa
Um dia, uma raposa viu um cachorro que pediu o colar dela emprestado. Como a
raposa era muito boazinha, ela emprestou. Mas ela não sabia que o cachorro era muito
traiçoeiro. Ele falou:
— Roubei! Há, há, há!
A raposa ficou muito triste, mas foi atrás do cachorro e pegou o colar de volta.
Então, disse:
— Há, há, há! Peguei!
O cachorro saiu correndo e nunca mais voltou.
Moral da história: Nunca roube, porque sempre vai haver uma reviravolta.
14
Fabulista: GABRIELA MARIA ANTUNES BLANCO
O lobo e a capivara
Um dia, uma capivara estava tomando água em um rio quando um lobo muito
esperto chegou e disse:
— Bom dia, capivara! Você gostaria de ir até a minha casa comer uma grama?
E a capivara, em tom desconfiado, respondeu:
— Não, muito obrigada, senhor lobo. Minha mãe sempre me diz para não confiar
em estranhos e, que eu saiba, lobo não come grama.
O lobo então falou:
— Não, eu sou um lobo vegetariano e lá na minha casa tem muitos tipos de
grama… Você vai amar!
Então, já que a capivara era muito boba e adorava comer, aceitou a oferta.
Quando eles estavam chegando em casa, a capivara disse:
— Ué, cadê a grama?
E, feliz, o lobo disse:
— Não tem grama.
E comeu a capivara.
Moral da história: Nunca confie em estranhos.
15
Fabulista: GABRIELA SAAD MONTENEGRO
O sapo e o pinguim
Em uma linda escola, os animais estavam fazendo um texto até que o sapo falou
para o pinguim:
— Você tem um lápis para me emprestar?
O pinguim respondeu:
— Sim, você pode usar, contanto que você me devolva.
O sapo falou:
— Ok, obrigada.
Depois de duas aulas, o sapo não devolveu o lápis, mesmo com o pinguim
pedindo. Então, o pinguim roubou uma coisa do sapo. O sapo e o pinguim foram falar
para a professora ao mesmo tempo. Até que a professora falou:
— Pinguim! Devolve o que é do sapo para o sapo! E você, sapo, devolve pro
pinguim o que é dele!
E, então, eles nunca mais brigaram.
Moral da história: Não faça com o outro o que você não gostaria que fizessem com
você.
16
Fabulista: HELENA HONDA INO
A raposa e o urso
Em algum lugar na floresta, vivia uma raposa muito preguiçosa. A poucos metros
dali, vivia também um urso muito forte.
Um dia, a raposa queria comida, mas era muito preguiçosa. Então, pediu para o
urso emprestar um pouco de sua comida.
O urso, muito inteligente, decidiu enganar a raposa fingindo dar comida para ela.
Na verdade, ele queria que ela aprendesse uma lição, então colocou uma colmeia para
cair na cabeça dela quando ela fosse pegar a comida.
A raposa percebeu o plano do urso, pegou a comida rapidamente e a colmeia caiu
na cabeça do urso.
Moral da história: Não engane os outros, pois você poderá ser enganado também.
17
Fabulista: ISABEL BOABAID JANSEN
A pata, o patinho e o leão
Em uma lagoa bem distante havia a mãe pata e seu filho. A mãe pata era grande,
branquinha e fofinha. O filhinho, no caso, o patinho, era parecido com a mãe, mas era
pequeno. Lá do outro lado da lagoa, na grama, havia um leão muito grande e velho.
O patinho, que era muito guloso, saiu da lagoa e foi para a grama passear. A mãe
pata ficou na lagoa. O patinho encontrou o leão, que disse:
— Ora, ora… E você, patinho? Você é fofo, bonito, legal, esperto. E você é tão
magrinho… Gosta de doces???
O patinho estranhou, mas fez “sim” com a cabeça e pegou aquela caixa cheia de
doces. Ele voltou para a lagoa e gritou:
— Mãe, cheguei e trouxe sobremesa!
A mãe estranhou e disse:
— Como assim, filho? Deixa eu ver isso.
A mãe viu todos os doces e perguntou:
— Filho, como você conseguiu isso tudo de doce?
— Do leão da praça, que eu nem sabia que existia – disse o filho.
Mas a mãe não queria que ele comesse, pois sabia dos perigos de se confiar em
estranhos.
— Podem estar envenenados! – disse a mãe.
— Mas eu quero! – gritou o patinho.
A mãe pata, que era muito esperta, decidiu trocar os doces. Fez novos para o filho
e os envenenados ela jogou fora. E essa foi a sobremesa deles, em uma noite de
sábado.
Moral da história: Não confie em estranhos.
18
Fabulista: JOÃO PEDRO SCAVONE CARNEIRO
O crocodilo e o macaco
Em um dia nublado e escuro, um crocodilo estava bebendo água na beira do rio.
Ele estava muito faminto e fazia dias que não encontrava uma boa presa. Até que ele
viu um macaco em cima de uma bananeira, na outra beira do rio. Então, ele disse:
— Ei, sabia que aqui deste lado do rio tem uma bananeira muito grande e com
bananas de até 1 metro e 25 centímetros de comprimento?
— Que delícia! Mas como eu vou chegar aí? Este lago está cheio de piranhas! –
perguntou o macaco.
O crocodilo respondeu:
— Sem problemas! Deixa que eu te levo até o outro lado do rio.
Então o macaco desceu de sua bananeira e montou nas costas do crocodilo para
atravessar o rio. No meio do caminho, o crocodilo mordeu o macaco e o afogou. Ele
levou, então, o corpo do macaco até um lugar sem piranhas.
Moral da história: Nunca acredite em estranhos.
19
Fabulista: JOAQUIM GOMIDE DE MORAES
O gato e o cachorro
Em uma casa, moravam um gato e um cachorro. O cachorro era muito bonzinho,
marrom e branco e gostava de correr atrás dos seus brinquedos. Já o gato era traiçoeiro
e malvado e gostava de arranhar os móveis da casa.
Um dia, o gato inventou um plano para pregar uma peça no cachorro, pois tinha
raiva dele. O cachorro estava com sono, querendo ficar em paz e dormir.
O plano era fingir que o cachorro o tinha machucado para que ele fosse castigado,
tendo que dormir no jardim. Assim, o gato teria o território da casa só para ele. O
cachorro era muito rápido, conseguiu voltar para casa e planejou dar o troco no gato.
No dia seguinte, o cachorro começou a planejar algo: ele ia fingir que o gato o
empurraria em cima das flores do jardim. O gato já estava preparado para essa
reviravolta e começou a fazer planos para o cachorro falhar. Mas as tentativas do gato
não deram certo. Em vez de castigar o cachorro, os donos castigaram o gato e o
mandaram para fora.
Aí o cachorro ensinou ao gato a virar bonzinho que nem ele.
Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com
você.
20
Fabulista: JULIANA MANSOUR NABHAN
O pato e o ornitorrinco
Era uma vez um pato e um ornitorrinco que moravam perto de uma lagoa e eram
muito amigos.
Em um dia frio, o ornitorrinco e o pato estavam nadando na lagoa. O ornitorrinco
disse:
— Vamos nos secar!
— Não precisa, vou me secar amanhã – respondeu o pato.
No dia seguinte, o pato estava doente e com muita dor e demorou muito para ele
melhorar.
Moral da história: Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
21
Fabulista: LEONARDO MURATORI CALFAT
O leão e a raposa
Um dia, um leão muito bravo e raivoso estava passeando com muita fome. Ele
queria comer alguma coisa. Viu uma raposa e foi atrás dela. A raposa nem percebeu,
mas saiu correndo por aí, como de costume.
O leão começou a procurar a raposa, mas ela tinha sumido. Bem nessa hora,
apareceu um coelho. O leão disse:
— Ei, coelho. Você viu a raposa? Estou com fome e quero comê-la.
— Eu não vi. Não conheço nenhuma raposa.
Mas, na verdade, o coelho era muito amigo da raposa. Decidiu sair correndo para
avisá-la que o leão queria comê-la e ficou com medo de ser comido também.
Então, o coelho viu a raposa e perguntou:
— Você viu que o leão estava te perseguindo?
— Um leão? Sério? Que perigo! Não vi nada – respondeu a raposa.
Mas a raposa sabia que o coelho era muito seu amigo e não mentiria para ela. Por
isso, acreditou nele e se safou do leão que estava querendo comê-la.
Moral da história: Quem avisa, amigo é.
22
Fabulista: LUCA HEIMPEL GIUNTA
O cachorro e a zebra
Em um dia ensolarado em um campo, um cachorro preguiçoso estava deitado,
prestes a dormir. Uma zebra esperta chegou e perguntou:
— Olá, meu amigo cachorro! Você poderia comprar pão para o jantar? É que você
vai jantar comigo na próxima semana.
Então, o cachorro respondeu:
— Ok, mas eu vou só depois.
Então, a zebra saiu correndo e o cachorro ficou. Enrolou, enrolou… Enfim, o
cachorro decidiu ir e chamou a zebra.
Quando eles chegaram, o pão tinha acabado e eles ficaram passando fome.
Moral da história: Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
23
Fabulista: LUCCA ESBERARD PARACCHINI
O sapo e o cavalo
Um dia, um sapo estava andando e encontrou um cavalo. O sapo perguntou:
— O que você anda fazendo nesses últimos dias?
— Eu estou procurando dinheiro – respondeu o ganancioso cavalo.
Então, o sapo disse:
— Eu conheço um lago em que aparecem algumas moedas de vez em quando…
O cavalo então perguntou:
— Onde é esse lago?
— Na esquina da padaria – respondeu o sapo.
No dia seguinte, o cavalo foi para o lago e viu uma moeda. Ele pensou: “Que
sorte!!”. Então, o cavalo pulou para pegar a moeda. De repente, ele começou a se
afogar.
— Socorro, socorro!!! – exclamou o cavalo.
O sapo ouviu e foi correndo ajudá-lo. Mas, como não sabia nadar, ele jogou uma
boia. Mas o cavalo já estava nas profundezas do lago e, por isso, não alcançou a boia.
O cavalo morreu afogado e o sapo arranjou um trabalho.
Moral da história: Quem é ganancioso se dá mal no final.
24
Fabulista: MANOELA VIDUTTO BERMAN
O cavalo pink e o pato
Era uma vez um pato que se chamava Poliana. Ele estava nadando na lagoa e, de
repente, ouviu um barulho de passos e tomou um susto. Então, com o grande susto,
ele começou a se afogar! E desmaiou!
Quando ele acordou, tinha perdido a memória. O pato disse:
— Nossa! Que estranho! Eu esqueci quem eu sou!
Chegou um cavalo pink e disse ao pato:
— Olá, querido pato, há quanto tempo eu não te vejo!
O pato não lembrava de conhecer um cavalo pink e falou:
— Eu não te conheço, cavalo. E como eu me chamo? Você sabe?
Como o cavalo queria enganar Poliana, ele respondeu:
— Você se chama Rodriga. Não se lembra?
Poliana disse:
— Obrigado por me lembrar! Mas quem é você?
— Eu sou seu tio Roberto. Quer ir à minha casa? Lá tem muita comida – respondeu
o cavalo.
— Sim! Quero muito ir! Vamos lá! – disse Poliana.
Quando eles chegaram lá, Poliana viu um livro escrito Estratégias: como comer um
pato. Então, de repente, a sua memória voltou e ele disse:
— Ei, cavalo! Meu nome é Poliana e não Rodriga! E você nem é meu tio! Adiós, querido!
Moral da história: Nunca confie em um cavalo com cor esquisita.
25
Fabulista: MANUELA ROSALEM VICENTE
O gato e o panda
Em um dia ensolarado, estava um gato procurando sua mãe. Até que chegou um
panda, que estava com muita fome. O panda, depois de ver o gato, disse:
— Nossa, seria muito bom comer um gato hoje… Estou com tanta fome!
O gato, depois de ouvir essa frase, pulou da árvore para fugir e o panda correu
atrás do gato. Quando o gato parou de correr, viu o panda atrás dele, dizendo:
— Você é pequeno, não vai conseguir escapar. Você tem patas pequenas, dentes
pequenos, não vai me vencer!
Então, ao escutar isso, o gato disse:
— Ah, então vai ser assim? Você vai ver!
O gato deu uma mordida na perna do panda e saiu correndo tão rápido que,
quando o panda piscou, o gato já tinha sumido. O panda saiu triste e machucado, com
medo de voltar ali. O gato, então, encontrou sua mãe.
Moral da história: Não julgue ninguém pela sua aparência.
26
Fabulista: MARIA ISABEL SAYÃO BOCCIA
O ornitorrinco e a capivara
Em um dia de aula, o ornitorrinco deixou seu lápis cair e a capivara viu. Então,
rapidamente ela correu e pegou o lápis. Em seguida, ela ouviu uma voz:
— Ei, me devolve! – gritou o ornitorrinco.
Ela olhou para a cara dele e disse:
— Não! Há, há, há!
E, com isso, jogou o lápis pela janela.
No dia seguinte, a capivara deixou o lápis cair no chão. Então, o ornitorrinco pegou
rapidamente o lápis e jogou pela janela.
Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com
você.
27
Fabulista: MIGUEL CASELLI MARQUESI
A raposa e o jacaré
Uma raposa estava dormindo. Ela ouviu um barulho estrondoso e foi ver o que
era. Era um jacaré que estava muito bravo, porque ele não achou nenhum peixe. O
jacaré viu a raposa e disse:
— Ei, suba nas minhas costas! Vamos passear!
O jacaré achou que podia enganar a raposa. Mas ela era esperta demais. E a
raposa disse:
— Tá bom!
E eles foram. No meio do caminho, o jacaré afundou para comer a raposa, mas a
raposa sabia nadar. Ela foi para a margem do rio. Quando o jacaré ia comer a raposa,
apareceu um hipopótamo e atacou o jacaré.
Moral da história: Não confie em estranhos.
28
Fabulista: OLIVIA NAOMI MORIZONO YAMANISHI
O leão e o burro
Em um dia de verão, um leão conhecido pela sua riqueza e força pede para os
outros animais acharem algo para o alimentar, enquanto ele dorme.
Nesse mesmo dia, o burro acorda cedinho para alimentar sua família, sempre
vendo o lado bom de ajudar quem já o ajudou. Nesse mesmo instante, o leão está
brigando porque achou muito pequeno seu café da manhã:
— Vocês são incompetentes! Que pingo de café! Querem me matar de fome!
Depois disso, o tempo foi passando e o leão gastando cada vez mais seu dinheiro,
só para que sua vida perfeita fosse cada vez mais bela. Já o burro continuava se
matando para garantir a saúde de sua família e dele mesmo.
Um mês se passou, o burro conseguiu juntar um bom dinheiro, uma boa comida
e um lugar bem melhor para morar. Já o leão foi conferir sua riqueza e reparou que
não havia mais dinheiro. Ficou tão bravo que foi falar com alguém de seu castelo, mas
não havia ninguém.
Desde então, o leão vive em um lugar horrível e, sempre que está com fome, vai
caçar. O burro vive espalhando felicidade para todos e explicando o que ele já passou.
Moral da história: Economize e não gaste toda a sua riqueza sabendo que um dia
pode precisar dela.
29
Fabulista: OTTO CAVALHEIRO BUENO
O rato e o baiacu
O rato e o baiacu estavam em Nova Iorque, porque queriam assaltar um banco. O
rato podia hackear computadores e o baiacu podia respirar em cima d’água, como um
humano. Além disso, ele era muito forte.
O plano para assaltar o banco era que o rato iria hackear o sistema de segurança
a distância, para que o baiacu entrasse e pegasse o dinheiro no cofre.
No dia do roubo, tudo estava dando certo, até que…
— Corre, corre! – disse o rato para o baiacu. — Os policiais estão atrás de você!
Mas o rato não conseguiu fazer nada e somente o baiacu foi preso. Em vez de
fugir, o rato foi todos os dias visitar seu amigo baiacu na prisão. No final, ele contratou
um advogado para o amigo e conseguiu soltá-lo.
Então, o baiacu pensou na amizade e viu como era sortudo em ter o rato do seu
lado.
Moral da história: É nos piores momentos que percebemos quem está do nosso lado
de verdade.
30
Fabulista: RAFAEL GALLUCCI LOURENÇO
O pato e o guepardo
Em um lago que ficava numa região distante, tinha um pato brincando. De
repente, apareceu um guepardo confuso. Ele perguntou:
— Você sabe para que lado fica a floresta?
O pato respondeu:
— Não, não sei. Sabe por quê? – interrogou o pato.
Curioso, o guepardo quis saber. Depois, o pato respondeu gargalhando:
— Porque eu não sou um animal terrestre. Há, há, há!
O guepardo, ofendido, comeu o pato.
Moral da história: Não seja abusado, porque você sempre vai se dar mal no final.
31
Fabulista: SOFIA FERNANDES GONZÁLEZ
O gato e o rato
Um dia, um gato estava procurando alguma coisa para comer, quando viu um rato
correr para sua toca com um queijo em sua boca. Então, ele gritou:
— Volte aqui, rato!
Mas quando o rato ouviu o gato gritar, correu mais ainda, conseguindo chegar à
sua toca sem nenhum ferimento. O gato saiu andando sem comida, pensando: “Eu
acho uma presa mais fácil…”.
Depois de pouco tempo procurando, ele disse:
— Cansei de procurar. Vou esperar aqui e ver se alguma presa aparece.
Só que nada apareceu. Então o gato foi para casa sem alimento.
Moral da história: Sem a perseverança e o trabalho duro, você não vai conseguir o que
deseja.
32
Fabulista: VICTORIA MASFERRER
O tatu e o bicho-preguiça
Em uma floresta na Amazônia, viviam um bicho-preguiça e um tatu. Quando o tatu
estava andando na floresta, o bicho-preguiça pisou sem querer na pata do tatu. O tatu
disse:
— Seu maluco! Você pisou na minha pata! Também, um bicho preguiçoso como
você.
O bicho-preguiça exclamou:
— Desculpe, não fiz por querer.
O tatu olhou com uma cara brava e foi embora. Mais tarde, o tatu viu o bicho-
preguiça e disse, em voz alta:
— Olha, o bicho que me chutou, galera!
O bicho-preguiça disse:
— Já disse que foi sem querer!
Todos foram muito maldosos com o bicho-preguiça. Ele saiu sem falar com os
outros animais, que deram as costas para ele. O tatu viu aquela cena e voltou para casa
pensando que não gostaria que fizessem aquilo com ele.
Mais tarde, o tatu disse para si mesmo: “O bicho-preguiça não fez nada, eu fui
injusto com ele”. Depois, ele resolveu dizer ao bicho-preguiça:
— Desculpe.
O bicho-preguiça respondeu:
— Tudo bem.
E eles se abraçaram.
Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com
você.
33
Fabulista: VICTÓRIO DE MARCHI STEFANI
O lobo e o macaco
Era uma vez um lobo que vivia numa caverna. Um dia, o lobo viu um macaco
comendo banana. Como o lobo estava com muita fome, o lobo foi até lá. Quando
chegou, o macaco disse:
— Olá, meu amigo. Entre!
“Não é à toa que ele era meio burro”, pensou o lobo.
E o macaco disse:
— Entre, vamos brincar.
E o lobo, esperto, respondeu:
— É claro que sim!
E o macaco falou:
— Ahhh!
E o lobo disse:
— Posso pegar a última banana?
E o macaco, com medo, respondeu:
— É…. É…. Cla-cla-claro que sim… Mas eu já comi todas…
E o lobo disse:
— Ok!
Quando chegou na cozinha, viu que ainda tinha uma última banana. Sem dizer
nada, pegou e foi embora correndo muito rápido.
Quando chegou em casa, o lobo foi preso, porque o macaco ligou para a polícia e
o denunciou.
Moral da história: Nunca roube nada.
34
Fabulista: VINICIUS TANINAGA PEDRO
O coelho, o leão e o guepardo
Um dia, um guepardo estava correndo quando um leão o viu e tentou pegá-lo.
Quando o leão estava pronto para comer o guepardo, o guepardo disse:
— Por favor! Não me coma! Vou te trazer um animal mais gostoso.
O leão perguntou:
— Tipo qual?
O guepardo respondeu:
— Tipo um coelho.
O guepardo viu um coelho e pulou para pegá-lo, mas o coelho escapou. O
guepardo o perseguiu.
O coelho invadiu uma fábrica e pegou um propulsor para correr mais rápido.
Quando o coelho estava correndo com o propulsor, as suas patas começaram a ficar
cansadas…
Ele decidiu invadir outra fábrica para pegar patins. O coelho ficou super-rápido.
Então, o guepardo não conseguia pegar o coelho. Foi então que o coelho decidiu fazer
uma proposta para o guepardo:
— Que tal nos juntarmos para fazer uma armadilha contra o leão?
— Eu topo – respondeu o guepardo.
Decidiram pregar uma peça no leão usando o coelho como uma isca.
Quando o leão viu o guepardo novamente, o leão perguntou:
— Cadê meu coelho?!
O guepardo respondeu:
— Está bem aqui.
Quando o leão viu o coelho, ficou distraído o bastante para que o guepardo
conseguisse dar o bote. E, assim, o coelho e o guepardo se deram bem. Os dois ficaram
felizes e se juntaram para observar o lindo tsuru que sobrevoava o céu.
Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
35
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As fantásticas fábulas do 4o C

  • 1. PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
  • 2. 2 Autores: Alunos e alunas do 4º C Ilustrações: Alunos e alunas do 4º C Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile As fantásticas fábulas do 4º C – 2022
  • 3. 3 ÍNDICE ANTONIO DALCANALE FERNANDES 4 ARTHUR YUJI KAMITSUJI ITO 5 AVA RIFKA CARVALHO 6 BIANCA DANTAS ARRAES 7 CLAUDIO SAMPAIO SIMÕES DE LIMA 8 DANTE GALLO 9 DIEGO ASSUMPÇÃO GHIZZI 10 FELIPE ESPER PICCINNO 11 FREDERICO DUARTE FERNANDES 12 GABRIEL ANDRADE ROMANO 13 GABRIELA MARIA ANTUNES BLANCO 14 GABRIELA SAAD MONTENEGRO 15 HELENA HONDA INO 16 ISABEL BOABAID JANSEN 17 JOÃO PEDRO SCAVONE CARNEIRO 18 JOAQUIM GOMIDE DE MORAES 19 JULIANA MANSOUR NABHAN 20 LEONARDO MURATORI CALFAT 21 LUCA HEIMPEL GIUNTA 22 LUCCA ESBERARD PARACCHINI 23 MANOELA VIDUTTO BERMAN 24 MANUELA ROSALEM VICENTE 25 MARIA ISABEL SAYÃO BOCCIA 26 MIGUEL CASELLI MARQUESI 27 OLIVIA NAOMI MORIZONO YAMANISHI 28 OTTO CAVALHEIRO BUENO 29 RAFAEL GALLUCCI LOURENÇO 30 SOFIA FERNANDES GONZÁLEZ 31 VICTORIA MASFERRER 32 VICTÓRIO DE MARCHI STEFANI 33 VINICIUS TANINAGA PEDRO 34
  • 4. 4 Fabulista: ANTONIO DALCANALE FERNANDES A águia e a tartaruga Um dia, uma tartaruga andava à beira de um lago quando uma águia a viu e decidiu convidá-la para um jantar. Quando a tartaruga viu a águia, disse: — Olá, senhora águia. Está bem? A águia respondeu: — Ah, sim, estou muito bem. A tartaruga falou: — Tá bom. Sendo assim, tchau. A águia, como queria convidá-la para o jantar, disse: — Ah, dona tartaruga, quer jantar na minha casa hoje? A tartaruga, sem nada para fazer, falou: — Tá, vou sim. A tartaruga voltou para sua casa, se arrumou e foi para a casa da águia. Quando chegou, a águia a esperava na porta. Elas entraram, comeram e, quando a tartaruga ia sair, a águia pegou a tartaruga pelo casco, mordeu sua cabeça e comeu a tartaruga. A águia teria uma boa quantia para comer. Moral da história: A maldade normalmente se veste de belas roupas e fala belas palavras.
  • 5. 5 Fabulista: ARTHUR YUJI KAMITSUJI ITO O tucano e o rato Em uma tarde ensolarada, um tucano descansava em uma árvore. Porém, um rato aparece e pergunta: — Olá, você poderia pegar uma fruta, por favor? E o tucano, grosseiro e irritado, responde: — Não! Pegue você mesmo! E o rato retruca: — Eu não sei subir em árvores! O tucano diz: — Bem, isso é um problema seu. E saiu voando. O rato ficou passando fome por muito tempo. De repente, a árvore de frutos caiu e o rato encheu sua barriga. Depois de dias, o tucano apareceu e perguntou: — Olá, você poderia me arranjar um pouco de comida? Espere… Você não é aquele rato daquele dia? Então, o rato retruca: — Sim, sou eu, e não, igual àquele dia. O rato foi embora, e o tucano passou fome por um bom tempo. Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
  • 6. 6 Fabulista: AVA RIFKA CARVALHO O leãozinho, a leoa e o búfalo O leãozinho, muito travesso, queria explorar sem sua mãe leoa e foi andando pela savana. Logo, um búfalo que passava por lá viu o leãozinho e sabia que aquele pequeno filhote se tornaria um majestoso leão, que poderia matar o pobre búfalo. Ele disse: — Vou estraçalhar esse bebê! Então, correu para atacar o filhote, que percebeu e gritou: — Mamãe! Logo, a leoa, furiosa, atacou: — Solte meu filho, seu monstro! Rapidamente, a leoa pulou nas costas do búfalo e disse: — Mexa com meu filho de novo e você vai ver! O búfalo, já pedindo desculpas, falou: — Me desculpe, dona leoa. A leoa rugiu e soltou o búfalo, que fugiu correndo de medo. O leãozinho, agradecido, disse: — Me desculpe, mamãe. Não deveria ter saído sem te avisar. A mãe, já experiente, sabia que o filhote gostava do mundo fora da toca, então disse: — Tudo bem, meu pequeno aventureiro. Moral da história: Nunca se afaste da sua mãe.
  • 7. 7 Fabulista: BIANCA DANTAS ARRAES O corvo e a raposa Em uma tarde nublada, não havia nenhuma criança na rua, apenas um corvo e uma raposa. O corvo era curioso e percebeu que a raposa estava segurando uma moeda. Então, ele foi, roubou a moeda da raposa, voou até uma árvore e começou a rir da cara da raposa. No dia seguinte, a raposa pegou as coisas do corvo e entrou em um buraco. O corvo pediu as coisas de volta, mas a raposa não deu e disse: — Se não quer que façam com você, não faça com os outros! Moral da história: Não faça com os outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você.
  • 8. 8 Fabulista: CLAUDIO SAMPAIO SIMÕES DE LIMA O leão, o búfalo e o chimpanzé Em uma savana, um leão, com a barriga cheia por causa de suas armadilhas, avistou um búfalo magro de dar dó caminhando. O leão, cheio de gula e sabendo que a pouca carne naquele corpo não seria nada, resolveu enganá-lo, falando: — Ora, meu caro amigo, venha jantar comigo e se empanturrará de carne, frutas e frutas. Mas o búfalo era esperto e sabia dos boatos de suas armadilhas, então falou: — Está bem, mas só amanhã. O leão, sem se importar, foi caminhando feliz, já o búfalo foi consultar o sábio chimpanzé, que lhe disse: — Hum… sua vida está condenada, mas pode se honrar e se vingar comendo essas frutas. O chimpanzé, então, lhe deu grandes frutas amarelas e partiu. No dia seguinte, o búfalo foi para a caverna escura, comeu as frutas, ficou muito gordo e disse: — Olá. No mesmo instante, foi devorado pelo leão que, quando o comeu, vomitou tanto que acabou ficando tão magro que morreu de fome. Moral da história: Não queira mais se já tem tudo.
  • 9. 9 Fabulista: DANTE GALLO O dragão e a fênix Um dia, Kaido, o dragão, estava voando quando encontrou seu amigo Shin, a fênix. Kaido o convidou para a aldeia em que ele morava. A fênix era muito brincalhona e decidiu fazer uma manobra no ar. Sem querer, a fênix bateu no dragão voando e ele caiu no chão. Então, começaram a brigar muito. Os dois decidiram voltar para a aldeia. Chegando lá, o dragão estava muito nervoso e destruiu a aldeia por vingança. Então, a fênix, muito esperta, atacou o Kaido quando ele estava dormindo e o venceu, se vingando também. Quando Shin venceu, roubou as pessoas da vila de Kaido e se vingou de uma vez por todas. Moral da história: Tudo que vai, volta.
  • 10. 10 Fabulista: DIEGO ASSUMPÇÃO GHIZZI O elefante e o papa-léguas Em um dia de sol, um elefante grande e forte estava bebendo água quando apareceu um papa-léguas rápido e pequeno. Ele começou a provocar o elefante, que disse: — Se você não parar, eu vou te dar um pisão bem forte! — Eu não vou parar! – disse o papa-léguas. E o elefante disse: — Você que pediu! Então, o elefante deu um pisão no papa-léguas, mas o papa-léguas desviou do pisão e bateu no elefante. Então o papa-léguas foi para casa. Moral da história: O mais forte nem sempre é o melhor.
  • 11. 11 Fabulista: FELIPE ESPER PICCINNO O lobo e a raposa Um dia, um lobo e uma raposa se encontraram. O lobo começou a elogiar a linda raposa e ela sempre agradecia. O lobo esperou, mas não foi feito nenhum elogio a ele. Depois, ele perguntou: — Por que você não me elogia? A raposa rapidamente retrucou: — Porque eu sou linda e popular e você não é nada! Depois disso, o lobo bateu nela e saiu. Ele achou que a violência resolvia os problemas e começou a fazer isso com seus amigos. Ficou sem amigos. Quando virou adulto, bateu em alguém e foi preso. Moral da história: A violência não resolve seus problemas.
  • 12. 12 Fabulista: FREDERICO DUARTE FERNANDES A zebra e a girafa Em um dia de sol, havia uma girafa que não tinha dinheiro. Então, ela sempre pedia almoço para os animais que passavam por ela. Mas um dia apareceu uma zebra muito irritante. Então, a girafa falou: — Com licença, senhora, por acaso você poderia me comprar um pão? Então, a zebra disse: — Ok, vou te dar seu pão. Mas hoje não. Então, no próximo dia, a zebra passou lá de novo e a girafa falou: — Oi, hoje você vai comprar meu almoço? E a zebra repetiu: — Amanhã eu compro. No próximo dia, a zebra passou lá de novo e a girafa exclamou: — Quando você vai comprar meu pão, poxa? E a zebra se assustou e disse: — Ok, vamos lá, então. Elas chegaram na padaria e o dono da padaria disse: — Me desculpe, acabou o pão e não sabemos onde tem outra padaria. No final, nem a zebra nem a girafa ficaram com o pão. Acontece que a girafa já tinha sua salada para comer em casa. Já a zebra ia fazer um hambúrguer em casa e, então, ficou com fome. Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 13. 13 Fabulista: GABRIEL ANDRADE ROMANO O cachorro e a raposa Um dia, uma raposa viu um cachorro que pediu o colar dela emprestado. Como a raposa era muito boazinha, ela emprestou. Mas ela não sabia que o cachorro era muito traiçoeiro. Ele falou: — Roubei! Há, há, há! A raposa ficou muito triste, mas foi atrás do cachorro e pegou o colar de volta. Então, disse: — Há, há, há! Peguei! O cachorro saiu correndo e nunca mais voltou. Moral da história: Nunca roube, porque sempre vai haver uma reviravolta.
  • 14. 14 Fabulista: GABRIELA MARIA ANTUNES BLANCO O lobo e a capivara Um dia, uma capivara estava tomando água em um rio quando um lobo muito esperto chegou e disse: — Bom dia, capivara! Você gostaria de ir até a minha casa comer uma grama? E a capivara, em tom desconfiado, respondeu: — Não, muito obrigada, senhor lobo. Minha mãe sempre me diz para não confiar em estranhos e, que eu saiba, lobo não come grama. O lobo então falou: — Não, eu sou um lobo vegetariano e lá na minha casa tem muitos tipos de grama… Você vai amar! Então, já que a capivara era muito boba e adorava comer, aceitou a oferta. Quando eles estavam chegando em casa, a capivara disse: — Ué, cadê a grama? E, feliz, o lobo disse: — Não tem grama. E comeu a capivara. Moral da história: Nunca confie em estranhos.
  • 15. 15 Fabulista: GABRIELA SAAD MONTENEGRO O sapo e o pinguim Em uma linda escola, os animais estavam fazendo um texto até que o sapo falou para o pinguim: — Você tem um lápis para me emprestar? O pinguim respondeu: — Sim, você pode usar, contanto que você me devolva. O sapo falou: — Ok, obrigada. Depois de duas aulas, o sapo não devolveu o lápis, mesmo com o pinguim pedindo. Então, o pinguim roubou uma coisa do sapo. O sapo e o pinguim foram falar para a professora ao mesmo tempo. Até que a professora falou: — Pinguim! Devolve o que é do sapo para o sapo! E você, sapo, devolve pro pinguim o que é dele! E, então, eles nunca mais brigaram. Moral da história: Não faça com o outro o que você não gostaria que fizessem com você.
  • 16. 16 Fabulista: HELENA HONDA INO A raposa e o urso Em algum lugar na floresta, vivia uma raposa muito preguiçosa. A poucos metros dali, vivia também um urso muito forte. Um dia, a raposa queria comida, mas era muito preguiçosa. Então, pediu para o urso emprestar um pouco de sua comida. O urso, muito inteligente, decidiu enganar a raposa fingindo dar comida para ela. Na verdade, ele queria que ela aprendesse uma lição, então colocou uma colmeia para cair na cabeça dela quando ela fosse pegar a comida. A raposa percebeu o plano do urso, pegou a comida rapidamente e a colmeia caiu na cabeça do urso. Moral da história: Não engane os outros, pois você poderá ser enganado também.
  • 17. 17 Fabulista: ISABEL BOABAID JANSEN A pata, o patinho e o leão Em uma lagoa bem distante havia a mãe pata e seu filho. A mãe pata era grande, branquinha e fofinha. O filhinho, no caso, o patinho, era parecido com a mãe, mas era pequeno. Lá do outro lado da lagoa, na grama, havia um leão muito grande e velho. O patinho, que era muito guloso, saiu da lagoa e foi para a grama passear. A mãe pata ficou na lagoa. O patinho encontrou o leão, que disse: — Ora, ora… E você, patinho? Você é fofo, bonito, legal, esperto. E você é tão magrinho… Gosta de doces??? O patinho estranhou, mas fez “sim” com a cabeça e pegou aquela caixa cheia de doces. Ele voltou para a lagoa e gritou: — Mãe, cheguei e trouxe sobremesa! A mãe estranhou e disse: — Como assim, filho? Deixa eu ver isso. A mãe viu todos os doces e perguntou: — Filho, como você conseguiu isso tudo de doce? — Do leão da praça, que eu nem sabia que existia – disse o filho. Mas a mãe não queria que ele comesse, pois sabia dos perigos de se confiar em estranhos. — Podem estar envenenados! – disse a mãe. — Mas eu quero! – gritou o patinho. A mãe pata, que era muito esperta, decidiu trocar os doces. Fez novos para o filho e os envenenados ela jogou fora. E essa foi a sobremesa deles, em uma noite de sábado. Moral da história: Não confie em estranhos.
  • 18. 18 Fabulista: JOÃO PEDRO SCAVONE CARNEIRO O crocodilo e o macaco Em um dia nublado e escuro, um crocodilo estava bebendo água na beira do rio. Ele estava muito faminto e fazia dias que não encontrava uma boa presa. Até que ele viu um macaco em cima de uma bananeira, na outra beira do rio. Então, ele disse: — Ei, sabia que aqui deste lado do rio tem uma bananeira muito grande e com bananas de até 1 metro e 25 centímetros de comprimento? — Que delícia! Mas como eu vou chegar aí? Este lago está cheio de piranhas! – perguntou o macaco. O crocodilo respondeu: — Sem problemas! Deixa que eu te levo até o outro lado do rio. Então o macaco desceu de sua bananeira e montou nas costas do crocodilo para atravessar o rio. No meio do caminho, o crocodilo mordeu o macaco e o afogou. Ele levou, então, o corpo do macaco até um lugar sem piranhas. Moral da história: Nunca acredite em estranhos.
  • 19. 19 Fabulista: JOAQUIM GOMIDE DE MORAES O gato e o cachorro Em uma casa, moravam um gato e um cachorro. O cachorro era muito bonzinho, marrom e branco e gostava de correr atrás dos seus brinquedos. Já o gato era traiçoeiro e malvado e gostava de arranhar os móveis da casa. Um dia, o gato inventou um plano para pregar uma peça no cachorro, pois tinha raiva dele. O cachorro estava com sono, querendo ficar em paz e dormir. O plano era fingir que o cachorro o tinha machucado para que ele fosse castigado, tendo que dormir no jardim. Assim, o gato teria o território da casa só para ele. O cachorro era muito rápido, conseguiu voltar para casa e planejou dar o troco no gato. No dia seguinte, o cachorro começou a planejar algo: ele ia fingir que o gato o empurraria em cima das flores do jardim. O gato já estava preparado para essa reviravolta e começou a fazer planos para o cachorro falhar. Mas as tentativas do gato não deram certo. Em vez de castigar o cachorro, os donos castigaram o gato e o mandaram para fora. Aí o cachorro ensinou ao gato a virar bonzinho que nem ele. Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.
  • 20. 20 Fabulista: JULIANA MANSOUR NABHAN O pato e o ornitorrinco Era uma vez um pato e um ornitorrinco que moravam perto de uma lagoa e eram muito amigos. Em um dia frio, o ornitorrinco e o pato estavam nadando na lagoa. O ornitorrinco disse: — Vamos nos secar! — Não precisa, vou me secar amanhã – respondeu o pato. No dia seguinte, o pato estava doente e com muita dor e demorou muito para ele melhorar. Moral da história: Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
  • 21. 21 Fabulista: LEONARDO MURATORI CALFAT O leão e a raposa Um dia, um leão muito bravo e raivoso estava passeando com muita fome. Ele queria comer alguma coisa. Viu uma raposa e foi atrás dela. A raposa nem percebeu, mas saiu correndo por aí, como de costume. O leão começou a procurar a raposa, mas ela tinha sumido. Bem nessa hora, apareceu um coelho. O leão disse: — Ei, coelho. Você viu a raposa? Estou com fome e quero comê-la. — Eu não vi. Não conheço nenhuma raposa. Mas, na verdade, o coelho era muito amigo da raposa. Decidiu sair correndo para avisá-la que o leão queria comê-la e ficou com medo de ser comido também. Então, o coelho viu a raposa e perguntou: — Você viu que o leão estava te perseguindo? — Um leão? Sério? Que perigo! Não vi nada – respondeu a raposa. Mas a raposa sabia que o coelho era muito seu amigo e não mentiria para ela. Por isso, acreditou nele e se safou do leão que estava querendo comê-la. Moral da história: Quem avisa, amigo é.
  • 22. 22 Fabulista: LUCA HEIMPEL GIUNTA O cachorro e a zebra Em um dia ensolarado em um campo, um cachorro preguiçoso estava deitado, prestes a dormir. Uma zebra esperta chegou e perguntou: — Olá, meu amigo cachorro! Você poderia comprar pão para o jantar? É que você vai jantar comigo na próxima semana. Então, o cachorro respondeu: — Ok, mas eu vou só depois. Então, a zebra saiu correndo e o cachorro ficou. Enrolou, enrolou… Enfim, o cachorro decidiu ir e chamou a zebra. Quando eles chegaram, o pão tinha acabado e eles ficaram passando fome. Moral da história: Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 23. 23 Fabulista: LUCCA ESBERARD PARACCHINI O sapo e o cavalo Um dia, um sapo estava andando e encontrou um cavalo. O sapo perguntou: — O que você anda fazendo nesses últimos dias? — Eu estou procurando dinheiro – respondeu o ganancioso cavalo. Então, o sapo disse: — Eu conheço um lago em que aparecem algumas moedas de vez em quando… O cavalo então perguntou: — Onde é esse lago? — Na esquina da padaria – respondeu o sapo. No dia seguinte, o cavalo foi para o lago e viu uma moeda. Ele pensou: “Que sorte!!”. Então, o cavalo pulou para pegar a moeda. De repente, ele começou a se afogar. — Socorro, socorro!!! – exclamou o cavalo. O sapo ouviu e foi correndo ajudá-lo. Mas, como não sabia nadar, ele jogou uma boia. Mas o cavalo já estava nas profundezas do lago e, por isso, não alcançou a boia. O cavalo morreu afogado e o sapo arranjou um trabalho. Moral da história: Quem é ganancioso se dá mal no final.
  • 24. 24 Fabulista: MANOELA VIDUTTO BERMAN O cavalo pink e o pato Era uma vez um pato que se chamava Poliana. Ele estava nadando na lagoa e, de repente, ouviu um barulho de passos e tomou um susto. Então, com o grande susto, ele começou a se afogar! E desmaiou! Quando ele acordou, tinha perdido a memória. O pato disse: — Nossa! Que estranho! Eu esqueci quem eu sou! Chegou um cavalo pink e disse ao pato: — Olá, querido pato, há quanto tempo eu não te vejo! O pato não lembrava de conhecer um cavalo pink e falou: — Eu não te conheço, cavalo. E como eu me chamo? Você sabe? Como o cavalo queria enganar Poliana, ele respondeu: — Você se chama Rodriga. Não se lembra? Poliana disse: — Obrigado por me lembrar! Mas quem é você? — Eu sou seu tio Roberto. Quer ir à minha casa? Lá tem muita comida – respondeu o cavalo. — Sim! Quero muito ir! Vamos lá! – disse Poliana. Quando eles chegaram lá, Poliana viu um livro escrito Estratégias: como comer um pato. Então, de repente, a sua memória voltou e ele disse: — Ei, cavalo! Meu nome é Poliana e não Rodriga! E você nem é meu tio! Adiós, querido! Moral da história: Nunca confie em um cavalo com cor esquisita.
  • 25. 25 Fabulista: MANUELA ROSALEM VICENTE O gato e o panda Em um dia ensolarado, estava um gato procurando sua mãe. Até que chegou um panda, que estava com muita fome. O panda, depois de ver o gato, disse: — Nossa, seria muito bom comer um gato hoje… Estou com tanta fome! O gato, depois de ouvir essa frase, pulou da árvore para fugir e o panda correu atrás do gato. Quando o gato parou de correr, viu o panda atrás dele, dizendo: — Você é pequeno, não vai conseguir escapar. Você tem patas pequenas, dentes pequenos, não vai me vencer! Então, ao escutar isso, o gato disse: — Ah, então vai ser assim? Você vai ver! O gato deu uma mordida na perna do panda e saiu correndo tão rápido que, quando o panda piscou, o gato já tinha sumido. O panda saiu triste e machucado, com medo de voltar ali. O gato, então, encontrou sua mãe. Moral da história: Não julgue ninguém pela sua aparência.
  • 26. 26 Fabulista: MARIA ISABEL SAYÃO BOCCIA O ornitorrinco e a capivara Em um dia de aula, o ornitorrinco deixou seu lápis cair e a capivara viu. Então, rapidamente ela correu e pegou o lápis. Em seguida, ela ouviu uma voz: — Ei, me devolve! – gritou o ornitorrinco. Ela olhou para a cara dele e disse: — Não! Há, há, há! E, com isso, jogou o lápis pela janela. No dia seguinte, a capivara deixou o lápis cair no chão. Então, o ornitorrinco pegou rapidamente o lápis e jogou pela janela. Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.
  • 27. 27 Fabulista: MIGUEL CASELLI MARQUESI A raposa e o jacaré Uma raposa estava dormindo. Ela ouviu um barulho estrondoso e foi ver o que era. Era um jacaré que estava muito bravo, porque ele não achou nenhum peixe. O jacaré viu a raposa e disse: — Ei, suba nas minhas costas! Vamos passear! O jacaré achou que podia enganar a raposa. Mas ela era esperta demais. E a raposa disse: — Tá bom! E eles foram. No meio do caminho, o jacaré afundou para comer a raposa, mas a raposa sabia nadar. Ela foi para a margem do rio. Quando o jacaré ia comer a raposa, apareceu um hipopótamo e atacou o jacaré. Moral da história: Não confie em estranhos.
  • 28. 28 Fabulista: OLIVIA NAOMI MORIZONO YAMANISHI O leão e o burro Em um dia de verão, um leão conhecido pela sua riqueza e força pede para os outros animais acharem algo para o alimentar, enquanto ele dorme. Nesse mesmo dia, o burro acorda cedinho para alimentar sua família, sempre vendo o lado bom de ajudar quem já o ajudou. Nesse mesmo instante, o leão está brigando porque achou muito pequeno seu café da manhã: — Vocês são incompetentes! Que pingo de café! Querem me matar de fome! Depois disso, o tempo foi passando e o leão gastando cada vez mais seu dinheiro, só para que sua vida perfeita fosse cada vez mais bela. Já o burro continuava se matando para garantir a saúde de sua família e dele mesmo. Um mês se passou, o burro conseguiu juntar um bom dinheiro, uma boa comida e um lugar bem melhor para morar. Já o leão foi conferir sua riqueza e reparou que não havia mais dinheiro. Ficou tão bravo que foi falar com alguém de seu castelo, mas não havia ninguém. Desde então, o leão vive em um lugar horrível e, sempre que está com fome, vai caçar. O burro vive espalhando felicidade para todos e explicando o que ele já passou. Moral da história: Economize e não gaste toda a sua riqueza sabendo que um dia pode precisar dela.
  • 29. 29 Fabulista: OTTO CAVALHEIRO BUENO O rato e o baiacu O rato e o baiacu estavam em Nova Iorque, porque queriam assaltar um banco. O rato podia hackear computadores e o baiacu podia respirar em cima d’água, como um humano. Além disso, ele era muito forte. O plano para assaltar o banco era que o rato iria hackear o sistema de segurança a distância, para que o baiacu entrasse e pegasse o dinheiro no cofre. No dia do roubo, tudo estava dando certo, até que… — Corre, corre! – disse o rato para o baiacu. — Os policiais estão atrás de você! Mas o rato não conseguiu fazer nada e somente o baiacu foi preso. Em vez de fugir, o rato foi todos os dias visitar seu amigo baiacu na prisão. No final, ele contratou um advogado para o amigo e conseguiu soltá-lo. Então, o baiacu pensou na amizade e viu como era sortudo em ter o rato do seu lado. Moral da história: É nos piores momentos que percebemos quem está do nosso lado de verdade.
  • 30. 30 Fabulista: RAFAEL GALLUCCI LOURENÇO O pato e o guepardo Em um lago que ficava numa região distante, tinha um pato brincando. De repente, apareceu um guepardo confuso. Ele perguntou: — Você sabe para que lado fica a floresta? O pato respondeu: — Não, não sei. Sabe por quê? – interrogou o pato. Curioso, o guepardo quis saber. Depois, o pato respondeu gargalhando: — Porque eu não sou um animal terrestre. Há, há, há! O guepardo, ofendido, comeu o pato. Moral da história: Não seja abusado, porque você sempre vai se dar mal no final.
  • 31. 31 Fabulista: SOFIA FERNANDES GONZÁLEZ O gato e o rato Um dia, um gato estava procurando alguma coisa para comer, quando viu um rato correr para sua toca com um queijo em sua boca. Então, ele gritou: — Volte aqui, rato! Mas quando o rato ouviu o gato gritar, correu mais ainda, conseguindo chegar à sua toca sem nenhum ferimento. O gato saiu andando sem comida, pensando: “Eu acho uma presa mais fácil…”. Depois de pouco tempo procurando, ele disse: — Cansei de procurar. Vou esperar aqui e ver se alguma presa aparece. Só que nada apareceu. Então o gato foi para casa sem alimento. Moral da história: Sem a perseverança e o trabalho duro, você não vai conseguir o que deseja.
  • 32. 32 Fabulista: VICTORIA MASFERRER O tatu e o bicho-preguiça Em uma floresta na Amazônia, viviam um bicho-preguiça e um tatu. Quando o tatu estava andando na floresta, o bicho-preguiça pisou sem querer na pata do tatu. O tatu disse: — Seu maluco! Você pisou na minha pata! Também, um bicho preguiçoso como você. O bicho-preguiça exclamou: — Desculpe, não fiz por querer. O tatu olhou com uma cara brava e foi embora. Mais tarde, o tatu viu o bicho- preguiça e disse, em voz alta: — Olha, o bicho que me chutou, galera! O bicho-preguiça disse: — Já disse que foi sem querer! Todos foram muito maldosos com o bicho-preguiça. Ele saiu sem falar com os outros animais, que deram as costas para ele. O tatu viu aquela cena e voltou para casa pensando que não gostaria que fizessem aquilo com ele. Mais tarde, o tatu disse para si mesmo: “O bicho-preguiça não fez nada, eu fui injusto com ele”. Depois, ele resolveu dizer ao bicho-preguiça: — Desculpe. O bicho-preguiça respondeu: — Tudo bem. E eles se abraçaram. Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.
  • 33. 33 Fabulista: VICTÓRIO DE MARCHI STEFANI O lobo e o macaco Era uma vez um lobo que vivia numa caverna. Um dia, o lobo viu um macaco comendo banana. Como o lobo estava com muita fome, o lobo foi até lá. Quando chegou, o macaco disse: — Olá, meu amigo. Entre! “Não é à toa que ele era meio burro”, pensou o lobo. E o macaco disse: — Entre, vamos brincar. E o lobo, esperto, respondeu: — É claro que sim! E o macaco falou: — Ahhh! E o lobo disse: — Posso pegar a última banana? E o macaco, com medo, respondeu: — É…. É…. Cla-cla-claro que sim… Mas eu já comi todas… E o lobo disse: — Ok! Quando chegou na cozinha, viu que ainda tinha uma última banana. Sem dizer nada, pegou e foi embora correndo muito rápido. Quando chegou em casa, o lobo foi preso, porque o macaco ligou para a polícia e o denunciou. Moral da história: Nunca roube nada.
  • 34. 34 Fabulista: VINICIUS TANINAGA PEDRO O coelho, o leão e o guepardo Um dia, um guepardo estava correndo quando um leão o viu e tentou pegá-lo. Quando o leão estava pronto para comer o guepardo, o guepardo disse: — Por favor! Não me coma! Vou te trazer um animal mais gostoso. O leão perguntou: — Tipo qual? O guepardo respondeu: — Tipo um coelho. O guepardo viu um coelho e pulou para pegá-lo, mas o coelho escapou. O guepardo o perseguiu. O coelho invadiu uma fábrica e pegou um propulsor para correr mais rápido. Quando o coelho estava correndo com o propulsor, as suas patas começaram a ficar cansadas… Ele decidiu invadir outra fábrica para pegar patins. O coelho ficou super-rápido. Então, o guepardo não conseguia pegar o coelho. Foi então que o coelho decidiu fazer uma proposta para o guepardo: — Que tal nos juntarmos para fazer uma armadilha contra o leão? — Eu topo – respondeu o guepardo. Decidiram pregar uma peça no leão usando o coelho como uma isca. Quando o leão viu o guepardo novamente, o leão perguntou: — Cadê meu coelho?! O guepardo respondeu: — Está bem aqui. Quando o leão viu o coelho, ficou distraído o bastante para que o guepardo conseguisse dar o bote. E, assim, o coelho e o guepardo se deram bem. Os dois ficaram felizes e se juntaram para observar o lindo tsuru que sobrevoava o céu. Moral da história: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.