1) A matéria da revista Veja sobre dívidas de Margareth Menezes não é verdadeira e ela não acumula R$1 milhão em dívidas públicas.
2) Margareth Menezes não foi condenada pelo TCU e não é responsável por um processo relacionado a um convênio de 2010.
3) As dívidas tributárias de uma empresa da qual Margareth Menezes é sócia estão sendo parceladas regularmente conforme a lei.
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Margareth Menezes esclarece matéria da Veja
1. NOTA À IMPRENSA
A matéria da revista Veja reforça o que foi vivido nos últimos anos no Brasil, período marcado
por um ataque permanente e criminalização do setor cultural. Por meio desta, a assessoria de
imprensa da futura Ministra da Cultura, Margareth Menezes, traz aqui esclarecimentos
importantes em relação à matéria publicada nesta sexta-feira, 16 de dezembro de 2022, a
começar pelo fato de que não é verdadeira a firmação que Margareth Menezes acumule
dívidas de mais de R$ 1 mi com os cofres públicos, manchete da referida publicação.
E ainda, no que se refere à suposto processo no TCU:
1. Margareth Menezes jamais sofreu qualquer condenação do TCU;
2. A artista não é parte no processo, não foi indicada como responsável
pelo TCU e não há qualquer condenação contra a sua pessoa. O processo
se refere a um convênio firmado entre o Ministério da Cultura e a
Associação Fábrica Cultural para implementação do projeto “I Encontro
com as Culturas Identitárias/BA”, que ocorreu no período de 22 a 30 de
outubro de 2010;
3. No julgamento, o TCU entendeu que restou comprovada a execução
integral do evento e a aplicação dos recursos repassados pela União, e a
responsabilização da Fábrica Cultural se deu, apenas, pela constatação
de impropriedades na documentação apresentada como prestação de
contas, sendo que os débitos, inicialmente, imputados vêm sendo,
formalmente, negociados, com a AGU para regular pagamento pela
Associação;
4. A defesa da Fábrica Cultural trabalha na elaboração de um Recurso de
Revisão para apresentação ao TCU, onde será requerida a reanálise da
prescrição alegada sob o enfoque da nova Resolução TCU nº 344/2022,
e juntada de documentos novos, a fim de comprovar a regularidade da
prestação de contas, requerendo ao TCU a revisão do julgamento
proferido para julgar regulares as contas apresentadas, extinguindo o
débito.
No que se refere aos débitos junto à Receita Federal:
5. A artista possui cotas em empresas, que, como qualquer outra pequena
empresa no Brasil, passou e passa por momentos de dificuldades;
6. A referida empresa possuía uma dívida tributária que foi acentuada por
um longo período de pandemia, que resultou em impossibilidades
gritantes na área cultural, dificultando a manutenção dos pagamentos
regulares. Neste ano de 2022, com a retomada gradativa das atividades,
os processos de regularização foram sendo retomados e neste momento,
as dívidas estão regularizadas, em processo de pagamento, por meio dos
processos de regularização Fiscal, que legalmente são normatizados pela
Receita Federal e colocados à disposição para todos.
7. Portanto, inexiste dívida Tributária nos valores citados pela publicação e
o passivo atualmente existente vem sendo parcelado e com pagamento
de parcela em dia, seguindo o seu curso regular.
Ainda, sobre a Fábrica Cultural, reforça-se que trata de uma organização social fundada no ano
2. de 2004, que há 18 anos trabalha com os eixos estratégicos de Cultura, Educação e
Sustentabilidade. Atualmente, a Fábrica Cultural engloba os projetos Mercado Iaô, Acelera Iaô
e Artesanato da Bahia, trabalhos fortalecidos pelo incentivo ao empreendedorismo e pelo
resgate da identidade cultural da Bahia.
Ao aceitar o desafio de ser Ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes reafirma a missão
de reerguer a cultura do país, hoje profundamente devastada por quatro anos de desmonte.
Como mulher preta nordestina e artista que faz a gestão da própria carreira, com pulso e
coragem há 35 anos, faz aqui um convite à sociedade brasileira e a todo setor da produção
cultural e artístico do país para que a cultura brasileira seja tratada com o respeito e a verdade
que são necessárias, reforçando que um setor que movimenta um volume de 5% dos
trabalhadores e trabalhadoras do país, deve ser reconhecido pela sua grandeza e pelo poder de
desenvolvimento social e econômico.
Assessoria de Imprensa Margareth Menezes
Cris Felix
(71) 99969-9423