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Maria Joana Morais




Iluminismo
Índice
   Introdução
   Definição
   Origem do Iluminismo
   Ideologia Iluminista
   Fundadores do Iluminismo
   Pensadores Iluministas
   Exemplo paradigmático
   Conclusão
   Bibliografia e Webgrafia
Introdução
Proponho-me a realizar o presente trabalho, que tem como tema o
Iluminismo, com o objetivo de dar a conhecer a toda a turma aquela
corrente que permitiu lançar as bases para os ideais que hoje
defendemos e que jamais podemos deixar cair: a liberdade, a
igualdade e a tolerância, consubstanciados na Social Democracia e no
Liberalismo Económico.
Definição
O Iluminismo é a corrente de pensamento dominante no século
XVIII, que defende o predomínio da razão sobre a fé e estabelece
o progresso como destino da humanidade.
Ficou conhecido como sendo o Século das Luzes, A Ilustração.
Origem do Iluminismo
O iluminismo tem origem no Renascimento, o primeiro grande
momento de construção de uma cultura burguesa, na qual a
razão e a ciência são as bases para o entendimento do mundo.
A palavra Iluminismo originou-se de luz, referindo-se à razão, que
consegue tudo iluminar. Essa era a principal característica das
ideias iluministas: a explicação racional para todas as questões
que envolviam a sociedade.
Origem do Iluminismo
Por isso, políticos, diplomatas, homens de letras e cientistas
deixaram-se, então, dominar por uma filosofia que exaltava a
razão subjectiva e crítica como expressão de um novo
humanismo. Dá-se, assim, aquilo que alguns autores designam
como «crise de consciência europeia». Deveria, pois, cultivar-se
tudo o que esclarecesse o Homem e lhe desse consciência do seu
mundo.
A razão crítica seria a principal responsável pela orientação do
espírito em direcção às grandes verdades, que fariam do Homem
um ser autónomo e pensante.
Ideologia Iluminista
Os princípios do Iluminismo estavam relacionados com o comércio, uma das
principais atividades económicas da Burguesia.
Assim, o Iluminismo defendia a:
Igualdade – no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais
desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Os
Iluministas defendiam também que todos deveriam ser iguais perante a lei. Por
isso, ninguém teria direito aos privilégios de nascença, como os da Nobreza.
Tolerância religiosa – na realização do ato comercial, não importavam as convicções
religiosas dos participantes do negócio. Do ponto de vista económico, a Burguesia
compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função
das suas crenças pessoais. Fosse muçulmano, judeu e ou cristão, a capacidade
económica das pessoas definia-se pelo “ter” e não pelo “ser”.
Liberdade pessoal e social – a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-
se numa economia de mercado. Por isso, esta opôs se à escravidão humana e passou
a defender uma sociedade livre. Afinal, sem trabalhadores com direito à
liberdade, que recebessem salários, não poderia haver mercado comercial.
Fundadores do Iluminismo
   Jonannes Kepler (1571-1630) contribuíu para que ocorresse a
revolução científica no século XVII-XVIII, demonstrando as três
leis básicas do movimento planetário.
- A primeira lei afirmava que os planetas do sistema solar
  giravam à volta do Sol e descreviam órbitas
  elípticas, aproximadamente circulares. A segunda lei, consistia
  na velocidade do movimento que se adaptava à posição do
  planeta na curva elíptica de modo uniforme, ainda que não
  constante. E, por fim, a terceira lei que estabelecia uma
  proporção fixa entre o raio da órbita e o tempo que o planeta
  leva para descrevê-la.
Fundadores do Iluminismo
Isaac Newton (1642-1727) identificou o princípio da gravidade
universal e fundamentou os seus estudos na ideia de que o
Universo foi criado por Deus e que é governado por leis físicas.
Como também defendeu a experiência como meio de
fundamentação.
Pensadores Iluministas
John Locke era um filósofo inglês, que expôs suas ideias
políticas na sua obra “Tratado do Governo Cívil” onde
defendia principalmente a vida, a liberdade e a propriedade
como direitos humanos naturais. Ensinava que os governos
haviam surgido em função de um contrato estabelecido
entre os homens que visava a preservação desses direitos.
Assim, caso o governante não cumprisse essa sua razão de
ser, a sociedade teria direito à à substituição do Estado
tirânico. Locke negava, desta forma, o absolutismo
monárquico, fundando o liberalismo político.
Pensadores Iluministas
Montesquieu defendia a separação dos poderes.
Charles Louis de Secondat (1689-1755), jurista francês, escreveu
“O Espírito das Leis”. Nesta obra, defendeu a separação dos
poderes do Estado em: legislativo, executivo e judiciário, como
forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as
liberdades individuais.
Pensadores Iluministas
Voltaire crítica a Igreja e a liberdade de pensamento. Um dos
mais famosos pensadores do Iluminismo devido ao seu estilo
literário irónico, destacou-se pelas críticas ao Clero católico, à
intolerância religiosa e à tirania dos poderosos. Em termos
políticos não era propriamente um democrata, mas sim o
defensor de uma monarquia respeitadora das liberdades
individuais, governada por um soberano “esclarecido”. Ficou
marcado por frases de impato tipo: “O povo tolo e bárbaro
precisa de uma canga, de um aguilhão e feno” e,“Posso não
concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas
defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
Exemplo paradigmático
Em Portugal…

Marquês de Pombal nasceu em Lisboa, em 1699. Apesar de
pertencer a uma família Nobre, os seus pais não tinham muito
dinheiro. Mesmo assim, estudou na Universidade de Coimbra.
Entre 1738 e 1749, representou Portugal em Londres
(Inglaterra) e em Viena (Áustria) em missões diplomáticas.
Quando D. José subiu ao trono, depois da morte de D. João
V, Marquês de Pombal foi chamado de volta à corte de Lisboa
para ser ministro deste Rei, dando lhe assim dois títulos que
estavam na sua posse. Primeiro, ganhou o título de Conde de
Oeiras, em 1759, e, depois, o de Marquês de Pombal, em 1769.
Exemplo paradigmático
Defendia o Absolutismo, que é a ideia de que todos os poderes devem
estar nas mãos do rei. Foi por isso que tomou uma série de medidas para
lhe dar mais poder e retirá-lo a classes sociais como o Clero. Com esse
objectivo, protegeu o comércio português, criou companhias
monopolistas, reformou a Universidade de Coimbra e reorganizou o
exército. Tudo isto para dar mais poder ao rei, mas era o Marquês que
tinha tudo nas mãos!
Além das reformas que fez, Marquês de Pombal tornou-se uma figura
muito importante na História de Portugal por causa do terramoto de
Lisboa, que aconteceu em 1755.
Depois do terramoto, este ficou responsável pela reconstrução da cidade.
Reconstruindo assim, a baixa lisboeta com todas as ruas paralelas e
perpendiculares. Para prevenir também a destruição de casas mandou
alterar o modo de construção destas (antiterramotos).
É por isso que a baixa lisboeta é conhecida como “Baixa Pombalina”.
Exemplo paradigmático
Marquês de Pombal era também fortemente influenciado pelo
Iluminismo, pois este insere se no quadro do despotismo
esclarecido, em que monarcas, sem abandonar o poder
absolutista, adotam algumas práticas e princípios liberais.
Daí, uma série de medidas e reformas que acabaram por torná-lo
uma figura polémica na História portuguesa. Tais como, por
exemplo, foi ele o principal responsável pela expulsão dos
Jesuítas (membros de uma ordem religiosa católica).
Tendo, um poeta português chamado Bocage, apresentado o
iluminismo do Marquês de Pombal ao Liberalismo através da
entrada do Neoclasicismo.

“Monstro que em pranto, em sangue a fúria cevas,Que em
mil quadros horríficos te enlevas, Obra da Iniquidade e do
Ateísmo: Assanhas o danado Fanatismo, Porque te escore o trono
onde te enlevas; Por que o sol da Verdade envolva em trevas E
sepulte a Razão num denso abismo. Da sagrada Virtude o colo
pisas, E aos satélites vis da prepotência De crimes infernais o plano
gizas,Mas, apesar da bárbara insolência, Reinas só no ext'rior, não
tiranizas Do livre coração a independência.”
Conclusão:
Vários foram os representantes deste movimento de apelo ao
exercício livre e autónomo da Razão. Atingindo diversos países da
Europa, bem como os EUA, o Iluminismo derrubou, assim, toda a
estrutura socioeconómica e política que marcou o Absolutismo
Régio: a razão oprimida, o Mercantilismo, o Absolutismo davam
assim lugar aos ideais da Razão autónoma, da liberdade, da
igualdade, da democracia, do liberalismo económico…
Era o Século das Luzes...
Bibliografia e Webgrafia
 As Razões Do Iluminismo
   Autor: Sérgio Paulo Rouanet


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo

 http://www.citi.pt/cultura/temas/frameset_iluminismo.html

 http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/iluminismo-a-
  fe-na-razao-e-a-valorizacao-da-ciencia.htm

 http://pt.scribd.com/doc/18672319/14-O-iluminismo-do-
  Marques-de-Pombal-ao-Liberalismo-A-entrada-do-
  neoclasicismo-Bocage

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O Iluminismo: Razão, Progresso e Liberdade

  • 2. Índice  Introdução  Definição  Origem do Iluminismo  Ideologia Iluminista  Fundadores do Iluminismo  Pensadores Iluministas  Exemplo paradigmático  Conclusão  Bibliografia e Webgrafia
  • 3. Introdução Proponho-me a realizar o presente trabalho, que tem como tema o Iluminismo, com o objetivo de dar a conhecer a toda a turma aquela corrente que permitiu lançar as bases para os ideais que hoje defendemos e que jamais podemos deixar cair: a liberdade, a igualdade e a tolerância, consubstanciados na Social Democracia e no Liberalismo Económico.
  • 4. Definição O Iluminismo é a corrente de pensamento dominante no século XVIII, que defende o predomínio da razão sobre a fé e estabelece o progresso como destino da humanidade. Ficou conhecido como sendo o Século das Luzes, A Ilustração.
  • 5. Origem do Iluminismo O iluminismo tem origem no Renascimento, o primeiro grande momento de construção de uma cultura burguesa, na qual a razão e a ciência são as bases para o entendimento do mundo. A palavra Iluminismo originou-se de luz, referindo-se à razão, que consegue tudo iluminar. Essa era a principal característica das ideias iluministas: a explicação racional para todas as questões que envolviam a sociedade.
  • 6. Origem do Iluminismo Por isso, políticos, diplomatas, homens de letras e cientistas deixaram-se, então, dominar por uma filosofia que exaltava a razão subjectiva e crítica como expressão de um novo humanismo. Dá-se, assim, aquilo que alguns autores designam como «crise de consciência europeia». Deveria, pois, cultivar-se tudo o que esclarecesse o Homem e lhe desse consciência do seu mundo. A razão crítica seria a principal responsável pela orientação do espírito em direcção às grandes verdades, que fariam do Homem um ser autónomo e pensante.
  • 7. Ideologia Iluminista Os princípios do Iluminismo estavam relacionados com o comércio, uma das principais atividades económicas da Burguesia. Assim, o Iluminismo defendia a: Igualdade – no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Os Iluministas defendiam também que todos deveriam ser iguais perante a lei. Por isso, ninguém teria direito aos privilégios de nascença, como os da Nobreza. Tolerância religiosa – na realização do ato comercial, não importavam as convicções religiosas dos participantes do negócio. Do ponto de vista económico, a Burguesia compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função das suas crenças pessoais. Fosse muçulmano, judeu e ou cristão, a capacidade económica das pessoas definia-se pelo “ter” e não pelo “ser”. Liberdade pessoal e social – a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver- se numa economia de mercado. Por isso, esta opôs se à escravidão humana e passou a defender uma sociedade livre. Afinal, sem trabalhadores com direito à liberdade, que recebessem salários, não poderia haver mercado comercial.
  • 8. Fundadores do Iluminismo Jonannes Kepler (1571-1630) contribuíu para que ocorresse a revolução científica no século XVII-XVIII, demonstrando as três leis básicas do movimento planetário. - A primeira lei afirmava que os planetas do sistema solar giravam à volta do Sol e descreviam órbitas elípticas, aproximadamente circulares. A segunda lei, consistia na velocidade do movimento que se adaptava à posição do planeta na curva elíptica de modo uniforme, ainda que não constante. E, por fim, a terceira lei que estabelecia uma proporção fixa entre o raio da órbita e o tempo que o planeta leva para descrevê-la.
  • 9. Fundadores do Iluminismo Isaac Newton (1642-1727) identificou o princípio da gravidade universal e fundamentou os seus estudos na ideia de que o Universo foi criado por Deus e que é governado por leis físicas. Como também defendeu a experiência como meio de fundamentação.
  • 10. Pensadores Iluministas John Locke era um filósofo inglês, que expôs suas ideias políticas na sua obra “Tratado do Governo Cívil” onde defendia principalmente a vida, a liberdade e a propriedade como direitos humanos naturais. Ensinava que os governos haviam surgido em função de um contrato estabelecido entre os homens que visava a preservação desses direitos. Assim, caso o governante não cumprisse essa sua razão de ser, a sociedade teria direito à à substituição do Estado tirânico. Locke negava, desta forma, o absolutismo monárquico, fundando o liberalismo político.
  • 11. Pensadores Iluministas Montesquieu defendia a separação dos poderes. Charles Louis de Secondat (1689-1755), jurista francês, escreveu “O Espírito das Leis”. Nesta obra, defendeu a separação dos poderes do Estado em: legislativo, executivo e judiciário, como forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as liberdades individuais.
  • 12. Pensadores Iluministas Voltaire crítica a Igreja e a liberdade de pensamento. Um dos mais famosos pensadores do Iluminismo devido ao seu estilo literário irónico, destacou-se pelas críticas ao Clero católico, à intolerância religiosa e à tirania dos poderosos. Em termos políticos não era propriamente um democrata, mas sim o defensor de uma monarquia respeitadora das liberdades individuais, governada por um soberano “esclarecido”. Ficou marcado por frases de impato tipo: “O povo tolo e bárbaro precisa de uma canga, de um aguilhão e feno” e,“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
  • 13. Exemplo paradigmático Em Portugal… Marquês de Pombal nasceu em Lisboa, em 1699. Apesar de pertencer a uma família Nobre, os seus pais não tinham muito dinheiro. Mesmo assim, estudou na Universidade de Coimbra. Entre 1738 e 1749, representou Portugal em Londres (Inglaterra) e em Viena (Áustria) em missões diplomáticas. Quando D. José subiu ao trono, depois da morte de D. João V, Marquês de Pombal foi chamado de volta à corte de Lisboa para ser ministro deste Rei, dando lhe assim dois títulos que estavam na sua posse. Primeiro, ganhou o título de Conde de Oeiras, em 1759, e, depois, o de Marquês de Pombal, em 1769.
  • 14. Exemplo paradigmático Defendia o Absolutismo, que é a ideia de que todos os poderes devem estar nas mãos do rei. Foi por isso que tomou uma série de medidas para lhe dar mais poder e retirá-lo a classes sociais como o Clero. Com esse objectivo, protegeu o comércio português, criou companhias monopolistas, reformou a Universidade de Coimbra e reorganizou o exército. Tudo isto para dar mais poder ao rei, mas era o Marquês que tinha tudo nas mãos! Além das reformas que fez, Marquês de Pombal tornou-se uma figura muito importante na História de Portugal por causa do terramoto de Lisboa, que aconteceu em 1755. Depois do terramoto, este ficou responsável pela reconstrução da cidade. Reconstruindo assim, a baixa lisboeta com todas as ruas paralelas e perpendiculares. Para prevenir também a destruição de casas mandou alterar o modo de construção destas (antiterramotos). É por isso que a baixa lisboeta é conhecida como “Baixa Pombalina”.
  • 15. Exemplo paradigmático Marquês de Pombal era também fortemente influenciado pelo Iluminismo, pois este insere se no quadro do despotismo esclarecido, em que monarcas, sem abandonar o poder absolutista, adotam algumas práticas e princípios liberais. Daí, uma série de medidas e reformas que acabaram por torná-lo uma figura polémica na História portuguesa. Tais como, por exemplo, foi ele o principal responsável pela expulsão dos Jesuítas (membros de uma ordem religiosa católica).
  • 16. Tendo, um poeta português chamado Bocage, apresentado o iluminismo do Marquês de Pombal ao Liberalismo através da entrada do Neoclasicismo. “Monstro que em pranto, em sangue a fúria cevas,Que em mil quadros horríficos te enlevas, Obra da Iniquidade e do Ateísmo: Assanhas o danado Fanatismo, Porque te escore o trono onde te enlevas; Por que o sol da Verdade envolva em trevas E sepulte a Razão num denso abismo. Da sagrada Virtude o colo pisas, E aos satélites vis da prepotência De crimes infernais o plano gizas,Mas, apesar da bárbara insolência, Reinas só no ext'rior, não tiranizas Do livre coração a independência.”
  • 17. Conclusão: Vários foram os representantes deste movimento de apelo ao exercício livre e autónomo da Razão. Atingindo diversos países da Europa, bem como os EUA, o Iluminismo derrubou, assim, toda a estrutura socioeconómica e política que marcou o Absolutismo Régio: a razão oprimida, o Mercantilismo, o Absolutismo davam assim lugar aos ideais da Razão autónoma, da liberdade, da igualdade, da democracia, do liberalismo económico… Era o Século das Luzes...
  • 18. Bibliografia e Webgrafia  As Razões Do Iluminismo Autor: Sérgio Paulo Rouanet  http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo  http://www.citi.pt/cultura/temas/frameset_iluminismo.html  http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/iluminismo-a- fe-na-razao-e-a-valorizacao-da-ciencia.htm  http://pt.scribd.com/doc/18672319/14-O-iluminismo-do- Marques-de-Pombal-ao-Liberalismo-A-entrada-do- neoclasicismo-Bocage