2. Índice
Introdução
Definição
Origem do Iluminismo
Ideologia Iluminista
Fundadores do Iluminismo
Pensadores Iluministas
Exemplo paradigmático
Conclusão
Bibliografia e Webgrafia
3. Introdução
Proponho-me a realizar o presente trabalho, que tem como tema o
Iluminismo, com o objetivo de dar a conhecer a toda a turma aquela
corrente que permitiu lançar as bases para os ideais que hoje
defendemos e que jamais podemos deixar cair: a liberdade, a
igualdade e a tolerância, consubstanciados na Social Democracia e no
Liberalismo Económico.
4. Definição
O Iluminismo é a corrente de pensamento dominante no século
XVIII, que defende o predomínio da razão sobre a fé e estabelece
o progresso como destino da humanidade.
Ficou conhecido como sendo o Século das Luzes, A Ilustração.
5. Origem do Iluminismo
O iluminismo tem origem no Renascimento, o primeiro grande
momento de construção de uma cultura burguesa, na qual a
razão e a ciência são as bases para o entendimento do mundo.
A palavra Iluminismo originou-se de luz, referindo-se à razão, que
consegue tudo iluminar. Essa era a principal característica das
ideias iluministas: a explicação racional para todas as questões
que envolviam a sociedade.
6. Origem do Iluminismo
Por isso, políticos, diplomatas, homens de letras e cientistas
deixaram-se, então, dominar por uma filosofia que exaltava a
razão subjectiva e crítica como expressão de um novo
humanismo. Dá-se, assim, aquilo que alguns autores designam
como «crise de consciência europeia». Deveria, pois, cultivar-se
tudo o que esclarecesse o Homem e lhe desse consciência do seu
mundo.
A razão crítica seria a principal responsável pela orientação do
espírito em direcção às grandes verdades, que fariam do Homem
um ser autónomo e pensante.
7. Ideologia Iluminista
Os princípios do Iluminismo estavam relacionados com o comércio, uma das
principais atividades económicas da Burguesia.
Assim, o Iluminismo defendia a:
Igualdade – no comércio, isto é, no ato de compra e venda, todas as eventuais
desigualdades sociais entre compradores e vendedores não tinham importância. Os
Iluministas defendiam também que todos deveriam ser iguais perante a lei. Por
isso, ninguém teria direito aos privilégios de nascença, como os da Nobreza.
Tolerância religiosa – na realização do ato comercial, não importavam as convicções
religiosas dos participantes do negócio. Do ponto de vista económico, a Burguesia
compreendeu que seria irracional excluir compradores ou vendedores em função
das suas crenças pessoais. Fosse muçulmano, judeu e ou cristão, a capacidade
económica das pessoas definia-se pelo “ter” e não pelo “ser”.
Liberdade pessoal e social – a atividade comercial burguesa só poderia desenvolver-
se numa economia de mercado. Por isso, esta opôs se à escravidão humana e passou
a defender uma sociedade livre. Afinal, sem trabalhadores com direito à
liberdade, que recebessem salários, não poderia haver mercado comercial.
8. Fundadores do Iluminismo
Jonannes Kepler (1571-1630) contribuíu para que ocorresse a
revolução científica no século XVII-XVIII, demonstrando as três
leis básicas do movimento planetário.
- A primeira lei afirmava que os planetas do sistema solar
giravam à volta do Sol e descreviam órbitas
elípticas, aproximadamente circulares. A segunda lei, consistia
na velocidade do movimento que se adaptava à posição do
planeta na curva elíptica de modo uniforme, ainda que não
constante. E, por fim, a terceira lei que estabelecia uma
proporção fixa entre o raio da órbita e o tempo que o planeta
leva para descrevê-la.
9. Fundadores do Iluminismo
Isaac Newton (1642-1727) identificou o princípio da gravidade
universal e fundamentou os seus estudos na ideia de que o
Universo foi criado por Deus e que é governado por leis físicas.
Como também defendeu a experiência como meio de
fundamentação.
10. Pensadores Iluministas
John Locke era um filósofo inglês, que expôs suas ideias
políticas na sua obra “Tratado do Governo Cívil” onde
defendia principalmente a vida, a liberdade e a propriedade
como direitos humanos naturais. Ensinava que os governos
haviam surgido em função de um contrato estabelecido
entre os homens que visava a preservação desses direitos.
Assim, caso o governante não cumprisse essa sua razão de
ser, a sociedade teria direito à à substituição do Estado
tirânico. Locke negava, desta forma, o absolutismo
monárquico, fundando o liberalismo político.
11. Pensadores Iluministas
Montesquieu defendia a separação dos poderes.
Charles Louis de Secondat (1689-1755), jurista francês, escreveu
“O Espírito das Leis”. Nesta obra, defendeu a separação dos
poderes do Estado em: legislativo, executivo e judiciário, como
forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as
liberdades individuais.
12. Pensadores Iluministas
Voltaire crítica a Igreja e a liberdade de pensamento. Um dos
mais famosos pensadores do Iluminismo devido ao seu estilo
literário irónico, destacou-se pelas críticas ao Clero católico, à
intolerância religiosa e à tirania dos poderosos. Em termos
políticos não era propriamente um democrata, mas sim o
defensor de uma monarquia respeitadora das liberdades
individuais, governada por um soberano “esclarecido”. Ficou
marcado por frases de impato tipo: “O povo tolo e bárbaro
precisa de uma canga, de um aguilhão e feno” e,“Posso não
concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas
defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
13. Exemplo paradigmático
Em Portugal…
Marquês de Pombal nasceu em Lisboa, em 1699. Apesar de
pertencer a uma família Nobre, os seus pais não tinham muito
dinheiro. Mesmo assim, estudou na Universidade de Coimbra.
Entre 1738 e 1749, representou Portugal em Londres
(Inglaterra) e em Viena (Áustria) em missões diplomáticas.
Quando D. José subiu ao trono, depois da morte de D. João
V, Marquês de Pombal foi chamado de volta à corte de Lisboa
para ser ministro deste Rei, dando lhe assim dois títulos que
estavam na sua posse. Primeiro, ganhou o título de Conde de
Oeiras, em 1759, e, depois, o de Marquês de Pombal, em 1769.
14. Exemplo paradigmático
Defendia o Absolutismo, que é a ideia de que todos os poderes devem
estar nas mãos do rei. Foi por isso que tomou uma série de medidas para
lhe dar mais poder e retirá-lo a classes sociais como o Clero. Com esse
objectivo, protegeu o comércio português, criou companhias
monopolistas, reformou a Universidade de Coimbra e reorganizou o
exército. Tudo isto para dar mais poder ao rei, mas era o Marquês que
tinha tudo nas mãos!
Além das reformas que fez, Marquês de Pombal tornou-se uma figura
muito importante na História de Portugal por causa do terramoto de
Lisboa, que aconteceu em 1755.
Depois do terramoto, este ficou responsável pela reconstrução da cidade.
Reconstruindo assim, a baixa lisboeta com todas as ruas paralelas e
perpendiculares. Para prevenir também a destruição de casas mandou
alterar o modo de construção destas (antiterramotos).
É por isso que a baixa lisboeta é conhecida como “Baixa Pombalina”.
15. Exemplo paradigmático
Marquês de Pombal era também fortemente influenciado pelo
Iluminismo, pois este insere se no quadro do despotismo
esclarecido, em que monarcas, sem abandonar o poder
absolutista, adotam algumas práticas e princípios liberais.
Daí, uma série de medidas e reformas que acabaram por torná-lo
uma figura polémica na História portuguesa. Tais como, por
exemplo, foi ele o principal responsável pela expulsão dos
Jesuítas (membros de uma ordem religiosa católica).
16. Tendo, um poeta português chamado Bocage, apresentado o
iluminismo do Marquês de Pombal ao Liberalismo através da
entrada do Neoclasicismo.
“Monstro que em pranto, em sangue a fúria cevas,Que em
mil quadros horríficos te enlevas, Obra da Iniquidade e do
Ateísmo: Assanhas o danado Fanatismo, Porque te escore o trono
onde te enlevas; Por que o sol da Verdade envolva em trevas E
sepulte a Razão num denso abismo. Da sagrada Virtude o colo
pisas, E aos satélites vis da prepotência De crimes infernais o plano
gizas,Mas, apesar da bárbara insolência, Reinas só no ext'rior, não
tiranizas Do livre coração a independência.”
17. Conclusão:
Vários foram os representantes deste movimento de apelo ao
exercício livre e autónomo da Razão. Atingindo diversos países da
Europa, bem como os EUA, o Iluminismo derrubou, assim, toda a
estrutura socioeconómica e política que marcou o Absolutismo
Régio: a razão oprimida, o Mercantilismo, o Absolutismo davam
assim lugar aos ideais da Razão autónoma, da liberdade, da
igualdade, da democracia, do liberalismo económico…
Era o Século das Luzes...
18. Bibliografia e Webgrafia
As Razões Do Iluminismo
Autor: Sérgio Paulo Rouanet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo
http://www.citi.pt/cultura/temas/frameset_iluminismo.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/iluminismo-a-
fe-na-razao-e-a-valorizacao-da-ciencia.htm
http://pt.scribd.com/doc/18672319/14-O-iluminismo-do-
Marques-de-Pombal-ao-Liberalismo-A-entrada-do-
neoclasicismo-Bocage