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Imersão
Raciocínio clínico e pensamento
crítico
Diagnóstico de enfermagem da
NANDA - I
Taxonomia da NANDA-I
• 1982 - Fundação da NANDA
• 1987 - Taxonomia I
• 2002 - Taxonomia II (Marjory Gordon)
Os DE são divididos em 3 níveis:
• Domínios
• Classes
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Vamos analisar o caso clínico?
T.R.M, 67 anos, tabagista, servidor aposentado, IMC = 32 kg/mm². Apresentou sinais e
sintomas de gripe, no entanto incialmente negou a situação. Contudo, rapidamente
progrediu para um cansaço desproporcional e mialgia, o que o prejudicava nas
atividades do dia. 7 dias após esses primeiros sintomas observou progressão para
dispneia, e como é asmático notou o seu padrão respiratório diferente de tudo que já
havia vivenciado. No dia seguinte D8 (8 dias após o inicio dos sintomas) já acordou
com desconforto respiratório, e refere que apresentou a sensação de que o ar
respirado não era o suficiente, estava eupneico , mas hipoxêmico, embora com a
saturação ainda em níveis aceitáveis. Buscou a emergência e no atendimento, realizou
exames de sangue que vieram aparentemente normais, exceto pela gasometria que já
apontava hipoxemia considerável.
• No D9 a dispneia piorou, e juntamente a esse processo evoluiu com
ansiedade e angústia. Foi encaminhado para leito de isolamento
respiratório, o RX tórax revelou infiltrado típico, em vidro fosco (entre 25
e 50% da área pulmonar). Seguia com dispneia aos mínimos esforços,
durante a mobilização no leito já apresentava dessaturação. T.R.M refere
que nessa etapa do processo apresentou imenso medo de ser intubado
de morrer, na sua descrição relata que se aproximou de Deus, o que
nunca havia feito em sua vida. No D10 da doença, veio a dispneia
incontrolável, mesmo em suplementação de O2 nasal, e taquicardia.
Apresentou febre persistente ≥ 39 ºC. Evoluiu com frequência
respiratória de 32 irpm e dessaturação (88-90%), com necessidade
ascendente de oxigênio suplementar, sendo indicada intubação
orotraqueal e ventilação mecânica.
• Exames laboratoriais:
RT-PCR positivo para SARS-CoV-2.
• Leucograma: Leucócitos: 13.500/mm³ / Neutrófilos:
8.200/mm³.
• PCR: 1,2 mg/dL.
• Gasometria arterial: pH 7,45; pO2: 78; pCO2: 32; HCO3:
24; SatO2: 89%
RX Covid-19
Evolução do quadro clínico
Etapas do Processo de Enfermagem
→ C – D – P – I - A
• Coleta de Dados (Anamnese + Exame Físico)
• Diagnóstico de Enfermagem
TÍTULO DO DIAGNÓSTICO + FATOR OU CONDIÇÃO
RELACIONADA + CARACTERÍSTICA DEFINIDORA OU
EVIDENCIA CLÍNICA
• Planejamento
• Intervenção
• Avaliação
Problema 1
“Inicialmente negou a situação”
ENFRENTAMENTO INEFICAZ relacionada a estratégias
ineficazes para alívio de tensão caracterizado por
comportamento outros de assumir riscos, comportamento
destrutivo em relação a si mesmo e em relação aos outros.
Problema 2
“Progrediu para um cansaço desproporcional e mialgia, o
que o prejudicava nas atividades do dia”
• Problemas: Cansaço, mialgia e capacidade prejudicada
para manter as rotinas habituais.
Problema 3
Problema 4
“Ansiedade e angustia”
Problema 5
“ relata que se aproximou de Deus, o que nunca havia
feito em sua vida”
Problema 6
“febre persistente ≥ 39 o C”
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ineficaz
Principais DE da NANDA / COVID-19
Complicações
• Em estudo realizado em Wuhan a complicação mais comum decorrente da
covid-19 foi a sepse (detectada em 100% dos pacientes mortos e 42% dos
sobreviventes), seguida de insuficiência respiratória (98% versus 36%). →
Risco de choque
• "Casos de sepse e choque séptico normalmente vêm associados à
chamada coagulação intravascular disseminada e que, por si só, eleva o
dímero D“ → Risco de tromboembolismo venoso
• Aumento de AST e ALT → Risco de função hepática prejudicada
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-51810488
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•Avaliação (5ª e última etapa do
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Caso Clínico - SAE

  • 4. Raciocínio clínico e pensamento crítico
  • 5.
  • 7. Taxonomia da NANDA-I • 1982 - Fundação da NANDA • 1987 - Taxonomia I • 2002 - Taxonomia II (Marjory Gordon) Os DE são divididos em 3 níveis: • Domínios • Classes • Diagnósticos
  • 8.
  • 9.
  • 10. Vamos analisar o caso clínico? T.R.M, 67 anos, tabagista, servidor aposentado, IMC = 32 kg/mm². Apresentou sinais e sintomas de gripe, no entanto incialmente negou a situação. Contudo, rapidamente progrediu para um cansaço desproporcional e mialgia, o que o prejudicava nas atividades do dia. 7 dias após esses primeiros sintomas observou progressão para dispneia, e como é asmático notou o seu padrão respiratório diferente de tudo que já havia vivenciado. No dia seguinte D8 (8 dias após o inicio dos sintomas) já acordou com desconforto respiratório, e refere que apresentou a sensação de que o ar respirado não era o suficiente, estava eupneico , mas hipoxêmico, embora com a saturação ainda em níveis aceitáveis. Buscou a emergência e no atendimento, realizou exames de sangue que vieram aparentemente normais, exceto pela gasometria que já apontava hipoxemia considerável.
  • 11. • No D9 a dispneia piorou, e juntamente a esse processo evoluiu com ansiedade e angústia. Foi encaminhado para leito de isolamento respiratório, o RX tórax revelou infiltrado típico, em vidro fosco (entre 25 e 50% da área pulmonar). Seguia com dispneia aos mínimos esforços, durante a mobilização no leito já apresentava dessaturação. T.R.M refere que nessa etapa do processo apresentou imenso medo de ser intubado de morrer, na sua descrição relata que se aproximou de Deus, o que nunca havia feito em sua vida. No D10 da doença, veio a dispneia incontrolável, mesmo em suplementação de O2 nasal, e taquicardia. Apresentou febre persistente ≥ 39 ºC. Evoluiu com frequência respiratória de 32 irpm e dessaturação (88-90%), com necessidade ascendente de oxigênio suplementar, sendo indicada intubação orotraqueal e ventilação mecânica.
  • 12. • Exames laboratoriais: RT-PCR positivo para SARS-CoV-2. • Leucograma: Leucócitos: 13.500/mm³ / Neutrófilos: 8.200/mm³. • PCR: 1,2 mg/dL. • Gasometria arterial: pH 7,45; pO2: 78; pCO2: 32; HCO3: 24; SatO2: 89%
  • 15. Etapas do Processo de Enfermagem → C – D – P – I - A • Coleta de Dados (Anamnese + Exame Físico) • Diagnóstico de Enfermagem TÍTULO DO DIAGNÓSTICO + FATOR OU CONDIÇÃO RELACIONADA + CARACTERÍSTICA DEFINIDORA OU EVIDENCIA CLÍNICA • Planejamento • Intervenção • Avaliação
  • 17.
  • 18.
  • 19. ENFRENTAMENTO INEFICAZ relacionada a estratégias ineficazes para alívio de tensão caracterizado por comportamento outros de assumir riscos, comportamento destrutivo em relação a si mesmo e em relação aos outros.
  • 20. Problema 2 “Progrediu para um cansaço desproporcional e mialgia, o que o prejudicava nas atividades do dia”
  • 21. • Problemas: Cansaço, mialgia e capacidade prejudicada para manter as rotinas habituais.
  • 22.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 30.
  • 31. Problema 5 “ relata que se aproximou de Deus, o que nunca havia feito em sua vida”
  • 32.
  • 34.
  • 36. Principais DE da NANDA / COVID-19
  • 37. Complicações • Em estudo realizado em Wuhan a complicação mais comum decorrente da covid-19 foi a sepse (detectada em 100% dos pacientes mortos e 42% dos sobreviventes), seguida de insuficiência respiratória (98% versus 36%). → Risco de choque • "Casos de sepse e choque séptico normalmente vêm associados à chamada coagulação intravascular disseminada e que, por si só, eleva o dímero D“ → Risco de tromboembolismo venoso • Aumento de AST e ALT → Risco de função hepática prejudicada Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-51810488
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
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  • 44.
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  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70. Fechamos as intervenções, e agora? Qual o próximo passo??? •Avaliação (5ª e última etapa do processo de enfermagem) Reavaliação