Região Centro-Oeste do Brasil
A Região Centro-Oeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1969.
Área: 1.612.000 km²
População: 13,04 milhões (2005)
2. REGIÃO CENTRO-OESTE
CARACTERISTICAS
A Região Centro-Oeste brasileira é a
segunda maior em extensão territorial
do país, a menos populosa entre as
cinco, com pouco mais de 14 milhões
de habitantes, e uma densidade entre
os menores do Brasil, de 8,97
hab./km². Composta pelos estados de
Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul
(MS) e Goiás (GO), além do Distrito
Federal (DF).
A capital do Brasil é localizada nesta
região, Brasília tem cerca de 2,5
milhões de habitantes, sendo a cidade
mais populosa do centro-oeste,
seguida por Goiânia, Campo Grande e
Cuiabá.
3. CLIMA
O clima desta região caracteriza-se
pela pluviosidade mal distribuída, já
que a maior parte das chuvas
acontece no verão, fazendo os
invernos serem muito seca. O clima
tropical domina a maior parte do
território, com exceção ao norte do
estado do Mato Grosso que tem o
clima equatorial da Amazônia.
Cidades como Brasília, por exemplo,
sofrem com a baixa umidade e
secura durante boa parte do ano. As
temperaturas no geral variam
bastante, nas épocas mais quentes
passa dos 30ºC, já nas estações
frias giras entorno de 15ºC e 20ºC.
4. RELEVO
Basicamente o relevo do centro-oeste
divide-se em Planalto Central,
Meridional e Planície do Pantanal. O
primeiro é uma elevação composta por
misturas sedimentares e rochosas,
onde é muito comum encontrarmos
chapadas, como a de Parecis e
Veadeiros.
O Planalto Meridional localiza-se nos
estados de Mato Grosso do Sul e
Goiás, caracterizando-se pela Terra
Roxa, formado por restos de rochas
basálticas, onde se encontra um solo
muito fértil. A Planície do Pantanal, na
verdade, é uma depressão entre os
dois planaltos acima citados,
facilmente inundável.
5. VEGETAÇÃO
O cerrado, com árvores e arbustos retorcidos e geralmente distantes
uma das outras, domina a maior parte da região. O extremo norte
mato-grossense é caracterizado pela Floresta Amazônica. Ainda no
estado, encontramos isoladamente a Vacaria, pequenos "pingos" de
campos abertos, parecido com o Pampa do sul brasileiro.
6. HIDROGRAFIA
As principais bacias hidrográficas
da região centro-oeste são a
Amazônica, Tocantins/Araguaia e
Platina. A primeira é uma "parte"
da Bacia dominante na região
norte, encontrado no norte do Mato
Grosso.
A Bacia Tocantins/Araguaia é
formada pelos rios homônimos e
seus afluentes, nos estados de
Goiás e Mato Grosso do Sul. A
Bacia Platina tem o rio Paraná e o
Paraguai como principais,
estendendo-se a oeste da região. O
Rio Paraguai, inclusive, é
responsável pelas inundações das
planícies pantaneiras
7. POPULAÇÃO
A região, de acordo com dados
divulgados no ano de 2013
pelo IBGE, tem uma população
de aproximadamente 14,95
milhões de habitantes, sendo
que a densidade demográfica
é de aproximadamente 9,4
habitantes a cada km².
Considerada como pouco
habitada, a maior parte da
população está localizada em
Goiás – com mais de seis
milhões de habitantes – e no
Distrito Federal, que tem
aproximadamente 2,7 milhões
de pessoas – chegando a uma
densidade demográfica de 444
habitantes por quilômetro
quadrado.
8. ECONOMIA
A concentração da população em
duas regiões principais – Brasília e
Goiânia, sendo que aquela é
classificada como metrópole nacional
e esta metrópole regional – acaba
afetando diretamente a economia. O
Distrito Federal conta com o maior
PIB per capita do Brasil, seguido de
Goiás.
A economia da região está baseada
de uma forma geral na agricultura e
na pecuária de bovinos, equinos e
bufalinos. Existem na região ainda
grandes indústrias de alimentos,
mecânica, química e têxtil,
principalmente em Campo Grande,
Goiânia e Cuiabá.
9. URBANIZAÇÃO
A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na
década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total
de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até
atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa
progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do
fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros
urbanos do Centro-Oeste.
Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura,
a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região.
A nova configuração exige dos estados, investimentos em
infraestrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é
insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de
qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o
Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da
mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e
telefones por habitante, de todo o país.