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Organizações Mecanicistas x Organizações flexíveis:
OS MODELOS MECANICISTAS - O exemplo típico desses modelos seriam
aquelas fábricas do começo do século, muito semelhantes a uma complexa e
única máquina, onde a ordem é eficiência, produtividade, ritmo de trabalho
controlado por mecanismos. Etc., tal como se pode imaginar a partir do
clássico "Tempos Modernos" de Chaplin. Chama-se a tudo isso um sistema
técnico, porque a visão é apenas a de coordenar ações humanas para produzir
e distribuir uma série de objetos e/ou serviços. Com relação às pessoas, uma
organização desse tipo preocupa-se apenas com o que dar e quanto dar para
elas para que façam aquilo que se quer que façam. Não se fala em motivos que
levam as pessoas a querer participar da organização, nem de suas necessidades
e nem daquelas interações entre as pessoas que não são previstas para o
funcionamento da organização, mas que sempre existem de modo espontâneo
em qualquer agrupamento de pessoas.
As organizações mecanicistas apresentam as seguintes características:
Estrutura burocrática organizada a partir de uma minuciosa divisão de
trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades rotineiras que
se repetem indefinidamente; Cargos ocupados por especialistas nas
respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um
executa sua tarefa como se fosse distinta e separada das demais; Centralização
das decisões: tomadas somente pela cúpula da organização; Hierarquia de
autoridade rígida: com pouca permeabilidade entre os níveis hierárquicos,
autoridade baseada na posição; Sistemas rígido de controle: com estreita
amplitude administrativa pela qual cada supervisor tem um numero
determinado de subordinados; Sistema simples de comunicação: o fluxo de
informação quase sempre conduz mais ordens de cima para baixo do que
dados e retorno de baixo para cima; Predomínio da interação vertical: entre
superior e subordinado; Ênfase nas regras e nos procedimentos: formalizados
por escrito e que servem para definir os comportamentos das pessoas; Ênfase
nos princípios universais da gestão: princípios funcionam como norma sobre
como a empresa deve ser organizada e dirigida; Na realidade, a organização
mecanicista funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo,
determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que
ocorre no ambiente externo que o envolver.
Organizações Flexíveis:
É a capacidade de adaptação constante e criar um ambiente estável para
mudanças continua, desenvolvendo novas estratégias e adaptando-se as novas
realidades do mercado, exigindo criatividade e habilidade. Flexibilidade =
Mudanças, as empresas deverão ser ávidas por mudanças capazes de adaptar
rapidamente e com sucesso, devendo ser mais inovadoras do que a imaginação
dos clientes superando suas expectativas.
Características das organizações flexíveis: A capacidade de adaptarem-se as
necessidades: do cliente; do mercado; de um crescimento com
sustentabilidade; da evolução tecnológica; e das constantes mudanças na
economia.
Ênfase da Tecnologia.
É o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da
aplicação bem sucedida da tecnologia na atividade organizacional.
Isso significa lidar com a tecnologia e dela extrair a máxima eficiência. Com a
evolução na mecanização, computação, automação, e tecnologia informática a
empresa passou a moldar as estruturas e condicionar o funcionamento. Porém
a administração cientifica de Taylor se preocupava com a tecnologia que
limitava a tarefa individual de cada operário.
Sendo assim a tecnologia tomada como variável independente. Dentro da
linguagem inglesa a empresa concebia um sistema sociotécnico, no qual
interagem três subsistemas: O social ou humano: (composto de pessoas, com
seus valores, conhecimento); O tecnológico: (composto de equipamentos,
instalações e tarefas); O administrativo: (composto por nível estratégico, tático
e operacional).
Teoria de sistemas:
A teoria de sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma
abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que
são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes. O conceito
de sistema refere-se que: sistema é um grupo de elementos combinados, que
formando um todo organizado pode obter uma maior resultado ou
aproveitamento do que se estes elementos integrantes estivessem a sós.
Seriam exemplos os mecânicos de um carro, uma linha de montagem, corpo
humano e outros.
Pode-se classificá-los ainda em sistemas fechados e abertos. O sistema
fechado seria um sistema que não é influenciado ou não apresenta relações
com meio ambiente, tendo poucas trocas de energia e matéria com o meio,
não recebendo desta forma qualquer influência ambiental, exemplo: as
máquinas. O sistema aberto já seria o contrário do fechado, ele apresenta
relações de intercâmbio com o ambiente, ele recebe muitas influências e troca
energia e matéria com o meio, e está sempre se adaptando a ele. Como
exemplo o nível dos indivíduos, o nível dos grupos, a sociedade e outros.
Teoria Matemática:
A matemática contribuiu para a TGA na forma de modelos matemáticos para
soluções de problemas empresariais. Muitas decisões administrativas são
tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas, simulando
situações reais.
A teoria matemática é conhecida como Pesquisa Operacional (PO). A
aplicação da Teoria da Matemática reside na chamada Administração das
Operações, aplicadas em organizações de manufatura e de serviços.
Administração das Operações são: a) Operações: Focalizando o processo
produtivo e a globalização dos produtos; b) Serviços: Sistemas de operações
de serviços; c) Qualidade: Estatística da qualidade, programas de qualidade e
certificação da ISO; d) Estratégia de operação: Define o alinhamento
estratégico e a natureza estratégica da administração e; e) Tecnologia: O
computador nas operações administrativas.
Teoria da tecnologia da informação:
A tecnologia da informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas
as atividades e soluções providas por recursos de computação de computação.
Na verdade, as aplicações para TI são tantas que existem várias definições e
nenhuma consegue determiná-la por completo.
Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um
indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou
seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das
informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar
soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível.
A TI é algo cada vez mais comum no dia a dia das pessoas e das empresas.
Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber reconhecer a
importância disso, certamente se tornará um profissional qualificado para as
necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir
lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação
aos concorrentes.
Teoria Contingencial:
A Abordagem Contingencial é eminentemente eclética e integrativa,
manifestando uma tendência a absorver os conceitos das diversas teorias
administrativas - cada qual criticando as demais - no sentido de alargar os
horizontes e mostrar que nada é absoluto. A tese central da abordagem
contingencial é de que não há um método ou técnica geralmente válidos,
ótimos ou ideais para todas as situações: o que existe é uma variedade de
alternativas de métodos ou técnicas proporcionados pelas diversas teorias
administrativas, um dos quais poderá ser apropriado para uma situação
determinada.
Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios
de administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar
as organizações. A Estrutura e o comportamento organizacional são variáveis
dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a
tecnologia. O ambiente impõe desafios externos á organização, enquanto a
tecnologia impõe desafios internos. Para se defrontar com os desafios externos
e internos, as organizações diferenciam-se em 3 níveis organizacionais como:
Nível Institucional ou Estratégico, Nível Intermediário e Nível Operacional.
A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações
devido à influência da abordagem de sistemas abertos, pois o desenho da
estrutura deve ser função de um ambiente complexo e mutável e requer a
identificação das seguintes variáveis como: Entradas, Tecnologias, Tarefas,
Estruturas e Saídas ou resultados. Como as organizações vivem em um mundo
de mudança a sua estrutura deve-se caracterizar pela flexibilidade e
adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia. A Teoria da Contingência ajudou
na concepção de novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos.
O Pensamento Sistêmico
O pensamento sistêmico é uma nova forma de abordagem que compreende o
desenvolvimento humano sobre a perspectiva da complexidade, para percebê-
lo, a abordagem sistêmica lança seu olhar não somente para o indivíduo
isoladamente, considera também seu contexto e as relações aí estabelecidas.
Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e
consequentemente, exige também uma mudança de postura por parte do
cientista, postura esta que propicia ampliar o foco e entender que o indivíduo
não é o único responsável por ser portador de um sintoma, mas sim que
existem relações que mantém este sintoma.
O pensamento sistêmico se caracteriza hoje por considerar as organizações
como sistemas vivos. E como são sistemas vivos, sobre elas se aplica o
pensamento sistêmico vivo. Em qualquer organização é preciso levar em
conta as pessoas. Não somente as pessoas que integram a organização, mas
todas as pessoas que fazem parte do sistema. E outro é a visão do planeta. Não
se trata apenas do sistema vivo: é também sistema social, sistema
interpretativo, sistema político, sistema cultural. O objetivo da organização
não é “maximizar”, mas sim, “otimizar”, obter equilíbrio entre o econômico, o
social e o ambiental, gerando melhores resultados em termos sistêmicos.
Pensamento sistêmico é o entendimento das relações de interdependência dos
diversos componentes de uma organização, bem como entre uma organização
e o ambiente externo.
Liderança
Líder é aquele que sabe servir, que sabe fazer funcionar a harmonia das
relações entre os operadores de um contexto (empresarial ou outro), para que
exista o máximo de produção específica ou resultado integral. A melhor forma
de definir o líder é como um hierarca de funções: as constrói, as controla, as
desenvolve, as dirige, sempre com referência a um escopo definido
Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas
tarefas.
Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva.
O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O
líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de
modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o
líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é
dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou
consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação
dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e
decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo
esboça as providências para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico
ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas
para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A
divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo e cada membro pode
escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um
membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas
e elogios.
A liderança situacional mostra uma relação entre liderança, motivação e
poder, em que o líder estará frequentemente avaliando seus colaboradores e
alterando seu estilo de liderança, sendo ela dinâmica e flexível. A liderança
situacional busca utilizar modelos diferentes de atuação conforme a situação.
Este modo de liderança pode ser dividido em quatro estilos:
1. Direção: a liderança ocorre quando o colaborador necessita aprender a
tarefa a ser executada, sendo o líder supervisor da tarefa até seu fim,
direcionando o colaborador para elaborá-la até conquistar confiança.
2. Orientação: este estilo de liderança ocorre quando o colaborador necessita
conhecer a tarefa e conquistar um estímulo para execução dela. O líder
contribui apoiando a obtenção de novas ideias e disseminando conhecimento
quando o colaborador necessite de ajuda.
3. Apoio: o líder se encarrega de estimular o colaborador para adquirir
segurança e buscar o aprendizado, aumentando suas habilidades e
conhecimento, dando mais respaldo para o colaborador executar suas tarefas.
O líder presta apoio, porém supervisiona pouco.
4. Delegação: ela ocorre quando os colaboradores possuem maior autonomia e
liberdade, tendo conhecimento e segurança com as tarefas. O líder mantém
um contato com pouca supervisão e pouco apoio. Muitas vezes o colaborador
inclusive tem autoridade para decisões de mudanças ambientais conforme o
nível hierárquico.
Conforme o perfil do colaborador, o líder deve lidar com cada situação
encontrada na organização. A maturidade do colaborador faz o líder agir de
modos diferentes conforme a necessidade.
QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS
DIAS ATUAIS
Teoria Principais estudiosos Principaisidéias Como o homem (trabalhador) era
considerado Exemplo de utilização nos dias atuais
Administração Cientifica Frederick Taylor Organização e divisão de tarefas
dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e
eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Máquina. Linha de montagem
de veículos.
Teoria Clássica Henri Fayol Aumentar a eficiência da empresa por meio da
forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-
relações estruturais. Homo Economicus (a parte do ser humano que apenas
produz e consome). Qualquer empresa que possuem hierarquia em sua
organização.
Teoria das Relações Humanas Elton Mayo, e Kurt Lewin. Necessidade de se
humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das Ciências
Humanas. Ser humano com dificuldades e necessidades sociais e psicológicas.
Turnover dentro das empresas.
Teoria Neoclássica Peter Drucker. Ênfase na prática da administração, nos
princípios gerais de administração e nos objetivos e resultados, além da
reafirmação dos postulados clássicos e do ecletismo nos conceitos. Ser
humano cada vez mais necessita cooperar com outras pessoas para alcançar
seus próprios objetivos. O trabalho em equipe em uma empresa, para concluir
um objetivo em comum.
Modelo Burocrático Max Weber e Robert K. Merton Organização eficiente
por excelência, onde os mínimos detalhes são explicados de como as coisas
devem ser realizadas para assim conseguir a eficiência. O comportamento
humano afeta na eficiência da empresa. A padronização dos serviços na
empresa através de manuais de procedimentos.
Teoria Estruturalista Roland Barthes, Fedinand de Saissure. Baseia-se no
conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-
relacionam. O homem faz parte de uma estrutura onde os sistemas
organizacionais não são mera justaposição das partes. A empresa com
ambiente organizado
Teoria Comportamental Hebert Alexander Simon, Decorrente da Teoria das
Rel. Humanas, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, mas
leva em consideração o contexto organizacional mais amplo. Um animal
complexo, dotados de necessidades complexas e diferenciados. O tratamento
entre os pares dentro de uma empresa.
Teoria do Desenvolvimento Organizacional Leland Bradford Desenvolve
novos conceitos de organização, de cultura e de mudança dentro do
pressuposto. O homem é considerado certo para função certa, idéias e
inovação. Revolução no clima organizacional de uma empresa. Assim como
novos métodos de incentivo profissional.
Tecnologia da Informação Claude Shannon, Warren Weaver Desenvolve a
informação e o conhecimento tornando-se moeda de valor nas organizações e
sociedades contemporâneas. Criar banco de dados, programas de softwares
Teoria Matemática Carl Friedrich gauss Tem a capacidade de proporcionar
soluções de problemas nas empresas, produções, comercializações, finanças e
na área da administração.
Teoria de Sistemas Ludwig Von Bertalanffy Criar teorias e conceitos
baseados na experiência. Homem funcional, para uma organização com
sistemas abertos
Teoria da Contingência Victor H. Vroom A organização é um sistema aberto e
suas características organizacionais apresentam interação entre si e com o
ambiente
Estratégia Organizacional Militarismo Definido pela aplicação passa pela
mobilização de recursos para atingir objetivos, definindo um plano para o
futuro
Nova proposta: Teoria do Caos Edward Lorenz Explicar como as diversas
categorias e seus componentes mudam ao longo do tempo e, em compreender
os fenômenos turbulentos dos sistemas
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª
Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto; Administração: teoria, processo e prática. 4ª
Edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011 PLT, 302.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/organizacoes-
mecanicistas-x-organizacoes-flexiveis-existiria-um-meio-termo/35537/ -
Acessado em 28/08/2012
http://www.mundoeducacao.com.br/psicologia/pensamento-sistemico.htm -
Acessado em 03/09/2012
http://pt.wikipedia.org - Acessado entre 15/08/2012 à 12/09/2012

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Organizações mecanicistas x organizações flexíveis

  • 1. Organizações Mecanicistas x Organizações flexíveis: OS MODELOS MECANICISTAS - O exemplo típico desses modelos seriam aquelas fábricas do começo do século, muito semelhantes a uma complexa e única máquina, onde a ordem é eficiência, produtividade, ritmo de trabalho controlado por mecanismos. Etc., tal como se pode imaginar a partir do clássico "Tempos Modernos" de Chaplin. Chama-se a tudo isso um sistema técnico, porque a visão é apenas a de coordenar ações humanas para produzir e distribuir uma série de objetos e/ou serviços. Com relação às pessoas, uma organização desse tipo preocupa-se apenas com o que dar e quanto dar para elas para que façam aquilo que se quer que façam. Não se fala em motivos que levam as pessoas a querer participar da organização, nem de suas necessidades e nem daquelas interações entre as pessoas que não são previstas para o funcionamento da organização, mas que sempre existem de modo espontâneo em qualquer agrupamento de pessoas. As organizações mecanicistas apresentam as seguintes características: Estrutura burocrática organizada a partir de uma minuciosa divisão de trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades rotineiras que se repetem indefinidamente; Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um executa sua tarefa como se fosse distinta e separada das demais; Centralização das decisões: tomadas somente pela cúpula da organização; Hierarquia de autoridade rígida: com pouca permeabilidade entre os níveis hierárquicos, autoridade baseada na posição; Sistemas rígido de controle: com estreita amplitude administrativa pela qual cada supervisor tem um numero determinado de subordinados; Sistema simples de comunicação: o fluxo de informação quase sempre conduz mais ordens de cima para baixo do que dados e retorno de baixo para cima; Predomínio da interação vertical: entre superior e subordinado; Ênfase nas regras e nos procedimentos: formalizados por escrito e que servem para definir os comportamentos das pessoas; Ênfase nos princípios universais da gestão: princípios funcionam como norma sobre como a empresa deve ser organizada e dirigida; Na realidade, a organização mecanicista funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolver. Organizações Flexíveis: É a capacidade de adaptação constante e criar um ambiente estável para mudanças continua, desenvolvendo novas estratégias e adaptando-se as novas realidades do mercado, exigindo criatividade e habilidade. Flexibilidade = Mudanças, as empresas deverão ser ávidas por mudanças capazes de adaptar rapidamente e com sucesso, devendo ser mais inovadoras do que a imaginação dos clientes superando suas expectativas.
  • 2. Características das organizações flexíveis: A capacidade de adaptarem-se as necessidades: do cliente; do mercado; de um crescimento com sustentabilidade; da evolução tecnológica; e das constantes mudanças na economia. Ênfase da Tecnologia. É o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da aplicação bem sucedida da tecnologia na atividade organizacional. Isso significa lidar com a tecnologia e dela extrair a máxima eficiência. Com a evolução na mecanização, computação, automação, e tecnologia informática a empresa passou a moldar as estruturas e condicionar o funcionamento. Porém a administração cientifica de Taylor se preocupava com a tecnologia que limitava a tarefa individual de cada operário. Sendo assim a tecnologia tomada como variável independente. Dentro da linguagem inglesa a empresa concebia um sistema sociotécnico, no qual interagem três subsistemas: O social ou humano: (composto de pessoas, com seus valores, conhecimento); O tecnológico: (composto de equipamentos, instalações e tarefas); O administrativo: (composto por nível estratégico, tático e operacional). Teoria de sistemas: A teoria de sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes. O conceito de sistema refere-se que: sistema é um grupo de elementos combinados, que formando um todo organizado pode obter uma maior resultado ou aproveitamento do que se estes elementos integrantes estivessem a sós. Seriam exemplos os mecânicos de um carro, uma linha de montagem, corpo humano e outros. Pode-se classificá-los ainda em sistemas fechados e abertos. O sistema fechado seria um sistema que não é influenciado ou não apresenta relações com meio ambiente, tendo poucas trocas de energia e matéria com o meio, não recebendo desta forma qualquer influência ambiental, exemplo: as máquinas. O sistema aberto já seria o contrário do fechado, ele apresenta relações de intercâmbio com o ambiente, ele recebe muitas influências e troca energia e matéria com o meio, e está sempre se adaptando a ele. Como exemplo o nível dos indivíduos, o nível dos grupos, a sociedade e outros. Teoria Matemática: A matemática contribuiu para a TGA na forma de modelos matemáticos para soluções de problemas empresariais. Muitas decisões administrativas são
  • 3. tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas, simulando situações reais. A teoria matemática é conhecida como Pesquisa Operacional (PO). A aplicação da Teoria da Matemática reside na chamada Administração das Operações, aplicadas em organizações de manufatura e de serviços. Administração das Operações são: a) Operações: Focalizando o processo produtivo e a globalização dos produtos; b) Serviços: Sistemas de operações de serviços; c) Qualidade: Estatística da qualidade, programas de qualidade e certificação da ISO; d) Estratégia de operação: Define o alinhamento estratégico e a natureza estratégica da administração e; e) Tecnologia: O computador nas operações administrativas. Teoria da tecnologia da informação: A tecnologia da informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo. Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível. A TI é algo cada vez mais comum no dia a dia das pessoas e das empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará um profissional qualificado para as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação aos concorrentes. Teoria Contingencial: A Abordagem Contingencial é eminentemente eclética e integrativa, manifestando uma tendência a absorver os conceitos das diversas teorias administrativas - cada qual criticando as demais - no sentido de alargar os horizontes e mostrar que nada é absoluto. A tese central da abordagem contingencial é de que não há um método ou técnica geralmente válidos, ótimos ou ideais para todas as situações: o que existe é uma variedade de alternativas de métodos ou técnicas proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um dos quais poderá ser apropriado para uma situação determinada. Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios de administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar
  • 4. as organizações. A Estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. O ambiente impõe desafios externos á organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos. Para se defrontar com os desafios externos e internos, as organizações diferenciam-se em 3 níveis organizacionais como: Nível Institucional ou Estratégico, Nível Intermediário e Nível Operacional. A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações devido à influência da abordagem de sistemas abertos, pois o desenho da estrutura deve ser função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação das seguintes variáveis como: Entradas, Tecnologias, Tarefas, Estruturas e Saídas ou resultados. Como as organizações vivem em um mundo de mudança a sua estrutura deve-se caracterizar pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia. A Teoria da Contingência ajudou na concepção de novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos. O Pensamento Sistêmico O pensamento sistêmico é uma nova forma de abordagem que compreende o desenvolvimento humano sobre a perspectiva da complexidade, para percebê- lo, a abordagem sistêmica lança seu olhar não somente para o indivíduo isoladamente, considera também seu contexto e as relações aí estabelecidas. Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e consequentemente, exige também uma mudança de postura por parte do cientista, postura esta que propicia ampliar o foco e entender que o indivíduo não é o único responsável por ser portador de um sintoma, mas sim que existem relações que mantém este sintoma. O pensamento sistêmico se caracteriza hoje por considerar as organizações como sistemas vivos. E como são sistemas vivos, sobre elas se aplica o pensamento sistêmico vivo. Em qualquer organização é preciso levar em conta as pessoas. Não somente as pessoas que integram a organização, mas todas as pessoas que fazem parte do sistema. E outro é a visão do planeta. Não se trata apenas do sistema vivo: é também sistema social, sistema interpretativo, sistema político, sistema cultural. O objetivo da organização não é “maximizar”, mas sim, “otimizar”, obter equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental, gerando melhores resultados em termos sistêmicos. Pensamento sistêmico é o entendimento das relações de interdependência dos diversos componentes de uma organização, bem como entre uma organização e o ambiente externo. Liderança Líder é aquele que sabe servir, que sabe fazer funcionar a harmonia das relações entre os operadores de um contexto (empresarial ou outro), para que exista o máximo de produção específica ou resultado integral. A melhor forma
  • 5. de definir o líder é como um hierarca de funções: as constrói, as controla, as desenvolve, as dirige, sempre com referência a um escopo definido Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo e cada membro pode escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios. A liderança situacional mostra uma relação entre liderança, motivação e poder, em que o líder estará frequentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo de liderança, sendo ela dinâmica e flexível. A liderança situacional busca utilizar modelos diferentes de atuação conforme a situação. Este modo de liderança pode ser dividido em quatro estilos: 1. Direção: a liderança ocorre quando o colaborador necessita aprender a tarefa a ser executada, sendo o líder supervisor da tarefa até seu fim, direcionando o colaborador para elaborá-la até conquistar confiança. 2. Orientação: este estilo de liderança ocorre quando o colaborador necessita conhecer a tarefa e conquistar um estímulo para execução dela. O líder contribui apoiando a obtenção de novas ideias e disseminando conhecimento quando o colaborador necessite de ajuda. 3. Apoio: o líder se encarrega de estimular o colaborador para adquirir segurança e buscar o aprendizado, aumentando suas habilidades e conhecimento, dando mais respaldo para o colaborador executar suas tarefas. O líder presta apoio, porém supervisiona pouco. 4. Delegação: ela ocorre quando os colaboradores possuem maior autonomia e liberdade, tendo conhecimento e segurança com as tarefas. O líder mantém
  • 6. um contato com pouca supervisão e pouco apoio. Muitas vezes o colaborador inclusive tem autoridade para decisões de mudanças ambientais conforme o nível hierárquico. Conforme o perfil do colaborador, o líder deve lidar com cada situação encontrada na organização. A maturidade do colaborador faz o líder agir de modos diferentes conforme a necessidade. QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS DIAS ATUAIS Teoria Principais estudiosos Principaisidéias Como o homem (trabalhador) era considerado Exemplo de utilização nos dias atuais Administração Cientifica Frederick Taylor Organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade. Máquina. Linha de montagem de veículos. Teoria Clássica Henri Fayol Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter- relações estruturais. Homo Economicus (a parte do ser humano que apenas produz e consome). Qualquer empresa que possuem hierarquia em sua organização. Teoria das Relações Humanas Elton Mayo, e Kurt Lewin. Necessidade de se humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das Ciências Humanas. Ser humano com dificuldades e necessidades sociais e psicológicas. Turnover dentro das empresas. Teoria Neoclássica Peter Drucker. Ênfase na prática da administração, nos princípios gerais de administração e nos objetivos e resultados, além da reafirmação dos postulados clássicos e do ecletismo nos conceitos. Ser humano cada vez mais necessita cooperar com outras pessoas para alcançar seus próprios objetivos. O trabalho em equipe em uma empresa, para concluir um objetivo em comum. Modelo Burocrático Max Weber e Robert K. Merton Organização eficiente por excelência, onde os mínimos detalhes são explicados de como as coisas devem ser realizadas para assim conseguir a eficiência. O comportamento humano afeta na eficiência da empresa. A padronização dos serviços na empresa através de manuais de procedimentos. Teoria Estruturalista Roland Barthes, Fedinand de Saissure. Baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter- relacionam. O homem faz parte de uma estrutura onde os sistemas
  • 7. organizacionais não são mera justaposição das partes. A empresa com ambiente organizado Teoria Comportamental Hebert Alexander Simon, Decorrente da Teoria das Rel. Humanas, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, mas leva em consideração o contexto organizacional mais amplo. Um animal complexo, dotados de necessidades complexas e diferenciados. O tratamento entre os pares dentro de uma empresa. Teoria do Desenvolvimento Organizacional Leland Bradford Desenvolve novos conceitos de organização, de cultura e de mudança dentro do pressuposto. O homem é considerado certo para função certa, idéias e inovação. Revolução no clima organizacional de uma empresa. Assim como novos métodos de incentivo profissional. Tecnologia da Informação Claude Shannon, Warren Weaver Desenvolve a informação e o conhecimento tornando-se moeda de valor nas organizações e sociedades contemporâneas. Criar banco de dados, programas de softwares Teoria Matemática Carl Friedrich gauss Tem a capacidade de proporcionar soluções de problemas nas empresas, produções, comercializações, finanças e na área da administração. Teoria de Sistemas Ludwig Von Bertalanffy Criar teorias e conceitos baseados na experiência. Homem funcional, para uma organização com sistemas abertos Teoria da Contingência Victor H. Vroom A organização é um sistema aberto e suas características organizacionais apresentam interação entre si e com o ambiente Estratégia Organizacional Militarismo Definido pela aplicação passa pela mobilização de recursos para atingir objetivos, definindo um plano para o futuro Nova proposta: Teoria do Caos Edward Lorenz Explicar como as diversas categorias e seus componentes mudam ao longo do tempo e, em compreender os fenômenos turbulentos dos sistemas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CHIAVENATO, Idalberto; Administração: teoria, processo e prática. 4ª Edição. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011 PLT, 302.
  • 8. http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/organizacoes- mecanicistas-x-organizacoes-flexiveis-existiria-um-meio-termo/35537/ - Acessado em 28/08/2012 http://www.mundoeducacao.com.br/psicologia/pensamento-sistemico.htm - Acessado em 03/09/2012 http://pt.wikipedia.org - Acessado entre 15/08/2012 à 12/09/2012